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Há ar em meus pulmões!
Meus pés estão sobre a terra!
Ha luz em meus olhos!
Louvado seja! Agradeço Olodumare!
Dentro da barriga da minha mãe eu fui feito, Olodumare me deu a chance de viver
neste mundo!
Louvado seja! Agradeço Olodumare!
Fui criança, hoje sou o que sou e cada dia que vivi até hoje foram presentes de
Olodumare!
Louvado seja! Agradeço Olodumare!
Eu sorri, eu chorei, meu coração cheio de sentimentos está e eu posso sentir a cada
dia mais!
Louvado seja! Agradeço Olodumare!
Todos os Orisa também bendizem, sem Olodumare nenhum deles existiria!
Fogo, terra, água, ar, o sangue correndo nas veias e todas as formas de vida!
Louvado seja! Agradeço Olodumare!
Eu nasci e sei que um dia vou morrer! Vou morrer em carne mas meu ser voltará para
Olodumare!
Louvado seja! Agradeço Olodumare!
Em todas as terras se reconhece Deus em muitos nomes! Uma fonte que nunca se
esgota é Olodumare!
Louvado seja! Agradeço Olodumare!
Tudo neste mundo foi feito por Olodumare!
Louvado seja! Louvado seja!
Agradeço Olodumare!
Me perdoe se eu algum dia reclamei ou me queixei de minha existência, sou grato por
essa chance e todo meu espírito agradece!
Louvado seja! Louvado seja!
Agradeço Olodumare!
Louvado seja! Louvado seja!
Agradeço Olodumare!
Louvado seja! Louvado seja!
Agradeço Olodumare!
Eu jamais teria como retribuir a graça de ter EXISTIDO!
Louvado seja! Louvado seja!
Agradeço Olodumare
Ori
Eshu é de extrema importância, alem de ter seu próprio culto ele também esta
presente no culto dos demais orishas.
Como Obatalá nao sabia o caráter de Esú, ele pediu que Orunmilá voltasse em um
mês, pois tudo ali estava ainda em fase experimental.
fizesse sexo com sua mulher. Tudo foi feito de acordo com a orientação de
Obatalá e, doze meses depois, Yebìirú, mulher de Orunmilá, deu à luz um filho do
sexo masculino e porque Obatalá dissera que a criança seria Elegbára (Senhor do
Poder), Orunmilá resolveu chamá-lo de Elégbára. Logo que seu pai pronunciou
seu nome, a criança começou a chorar e a dizer:
(Filho, come, come! Um filho é como contas de coral vermelho! Um filho é como
cobre! Um filho é como uma alegria inextinguível! Uma honra apresentável, que
nos nos representará depois da morte!
Porem o preá nao foi o suficiente, Esu comeu tudo, devorou todos os quadrúpedes,
aves e peixes e, não tendo mais nenhum animal sobre a face da terra, comeu a
própria mãe.
em duzentas partes e cada uma delas se transformava num novo Esu. No último
orun, depois de ser novamente retalhado, Esu propôs um pacto a Orunmilá: Cada
Yanguí
Orunmilá, então, perguntou-lhe por tudo o que havia devorado, inclusive sua mãe,
e Seu respondeu:
"Òrúnmìlá kí o maa kési oun bí ó bá féé gba gbogbo àwon nkan bi eran ati eye tí
òun ó máà ràn án lówó láti gbà padà fún láti owo àwon Omo aràyé”.
(Orunmilá deveria chamá-lo se ele queria recuperar a todos e cada um dos animais
e das aves que ele tinha comido sobre a terra; Esu os assistiria para reavê-los nas
mãos dos seres humanos).
E então tudo que Esu comeu foi reavido. Mas Esú ainda tem fome, por isso ele
come de tudo.
Laroye!!!
Eshu, o primeiro em tudo
Sua celebração se chama Ypadê. Nao se despacha eshu, pq ele nao é lixo
ou cachorro pra ser enxotado.
Se louva a se agrada eshu no inicio de qualquer atividade pq ele é o dono
de todo caminho. Ele que fará com que os demais Orishas saibam que
estao sendo louvados. NÃO EXISTE CULTO ALGUM SEM ESHÚ.
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ORUMILÁ .
Obs : Dentro da cultura do Candomblé ..... Seja qualquer nação !!!! Exú é
agradado primeiro ; Seja qual for o ritual .
filho de Orunmilá
O velho rei afirmou-lhe que ainda não era tempo da chegada de um filho.
Osalá garantiu-lhe que não era o filho ideal de se ter, ao que Orunmilá
insistiu tanto em seu pedido que obteve a graça de Osalá.
Tempos depois nasceu Esú,
filho de Orunmilá.
Para espanto dos pais, nasceu falando e comendo tudo que estava a sua
volta, acabando por devorar a própria mãe.
Assim terminaram por atingir o último espaço sagrado e, como não tinham
mais saída, resolveram entrar num acordo.
Esú devolveu tudo o que havia comido, inclusive sua mãe, em troca seria
sempre saudado primeiro em todos os rituais.
OLODUMARE ( OLORUM )
Contando pelos antigos que ele foi expulso da mesa dos Orixás, por tentar,
ou estuprar sua mãe Iyemanja .
Foi assim que Exu passou a ser representado para o ocidente como o
demônio.
Traçar e abrir caminhos é uma das suas principais atividades, pois ele
circula livremente entre todos os elementos do sistema.
É o princípio da comunicação.
Todos os Orixás necessitam de suas forças, pois ele está ligado à evolução
e ao destino de cada um.
QUALIDADES DE OGUN
* OGUN ALABEDÉ
Se veste de azul e vermelho. Come com Yemoja e Esu, é o grande Ferreiro
e por isso sua roupa e composta de grandes peitaças de metal e grandes
braceletes alem de carregar duas espadas.
*OGUN WARI
Come com Osun, manipulador do metais preciosos. Se veste de azul céu e
dourado. Carrega abebe e peitaça bem detalhada. É o mais belo Ogun.
* OGUN ELEMONÁ
Anda com Obaluaye e Esu, usa Ofá pois é caçador. Se veste de verde e
metais Prateados.
* OGUN MENÊ
OMINÍ
Usa verde é jovem, suas paramentas são douradas, é cultuado junto a
Logun e Osun em Ijesá.
* OGUN IKOLÁ
Ogun da montanha, come com Esu Soroké, é arisco, se veste de Branco e
seus metais são prateados.
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OGUN tem laços de amizade fortíssimos com Oxoguian, Oxóssi, Osayn e
Oxum.
O grande amor de sua vida foi sem dúvida Oya.
Ogun e Sango são da mesma Raiz, descendentes de Oduduwá.
Ogun Yê!
Ogun Pata K'Orí!
O Nome de Ogun
Meus queridos hoje eu estou muito feliz!
OGUN não se esqueceu de mim
Ele me salvou! Hoje era pra ter sido
Um dia terrível, mas Ogun me deu
Uma boa resposta. Eu sou pequeno, e mesmo sendo pequeno e não merecedor, Ogun
não se esqueceu de mim.
Eu estou aqui hoje para agradecer
Pois eu tenho hoje a dignidade
Preservada graças a Ogun
Pois o grande Orisa não se esqueceu
De mim.
Por isso quero falar do nome de
Meu pai Ogun, em gratidão.
Eu não tenho nada a pedir, só a agradecer.
Vejam sobre Ogun:
Ogun!
Vocês sabem como este Orisa
Ganhou o título de Ogun?
Ora vamos lembrar do passado
La na África o berço do mundo
Havia um reino Nagô
Era IRÊ, a cidade majestosa!
ABALAJÚ era um homem
O general!
Foi ABALAJÚ quem conquistou Irê
E ele lutava com virilidade
Era invencível!
ABALAJÚ se tornou um Orisa
E esse Orisa foi chamado Ogun!
Ogun significa GUERRA! GUERREIRO!
Mas Ogun é título de ABALAJÚ!
OGUN ONIRE é a honraria dada a Abalajú!
OGUN ONIRE pai de OGUNDAUNSI!
O NOME DE OGUN É ABALAJÚ!
Ogun filho de Oduduwa
Ogun que venceu os
Jejes em suas batalhas!
OGUN YE! OGUN YE!
Cultuo com honra essa
Majestade Africana!
Muita gratidão a Ogun!
Ogun é Orisa!
Ogun é forte!
Ogun é milenar!
Não existe segredo que Ogun não saiba
Deus da evolução, da revolução e da
RENOVAÇÃO!
OGUN YE!
Ogun é Vivo!
OLOGUN WARÍ É UM FEITICEIRO
Esse é um Ogun que causa muita polêmica, pois é confundido com Onire e Alagbedé que são
caminhos de Ogun agitados, brutos e violêntos, mas Warí é o oposto.
Muita gente acha que qualidade de orisa não significa muito, que no fim é tudo a mesma coisa.
Mas não é não, cada um é cada um e qual é cada qual, de tanto misturar o culto a Warí esta
totalmente descaracterizado.
Ogun Wari nasce pelos caminhos dos Odu's Ose e Irosun e come com Esú, Yemoja e Osun.
Ogun era filho de Yemoja e Obatalá. Com sua mãe aprendeu os segredos das Agbá e com seu
pai os segredo do Orun. Ele se tornou um poderoso feiticeiro. Por ter sido criado no palácio de
Olofin ele adquiriu nobreza, bons modos e disciplina. Warí era um homem belo e bem
conservado, e mesmo sendo da realeza ele tinha sede de aventura, de emoção, por isso um dia
ele abandona o palácio e vai viver como um simples caçador nas matas.
No tempo em que wari morava no palácio, ele com suas bruxarias matava a todos que se
opunham a ele e a sua família, e isso lhe o none de "Ologun" (senhor da guerra) pois ele vencia
a todos com sua magia negra, mais isso também lhe deu muitos desafetos que tinham rancor
dele e desejavam vingança e ao saber que Wari agora estava sozinho nas matas os inimigos se
uniram para ataca-lo.
Wari então se viu sozinho na floresta cercado de inimigos sedentos de seu sangue, e ele tentou
enfrentar o bando mas eram homens demais, era impossível um único homem derrotar tantos, e
com essa desvantagem ele foi ferido e teve de fugir.
Na floresta ele então ele encontra Osun, que o vê sangrando e percebe que ele esta sendo
seguido, o leva para sua casa e cura as seus ferimentos.
Osun se encantou com a beleza dele e ele ficou fascinado por ela, decidiram se casar.
Warí sabia forjar metais, e então fez as ferramentas de Osun e cobre dourado e ouro e as sua
mãe Yemoja em prata e aço. Os preciosos Idés de Osun foi quem fez e ela ostenta até hoje essas
jóias que fazem parte de seu fundamento.
Warí foi o ultimo marido de Osun, deste ela não se separou, graças a paciência de Ologun Warí
eles estão juntos até hoje.
Asé
Warí se veste de verde claro, azul claro e vermelho, todos seus metais são dourados. Usa Abebê,
Espada e escudo. Nunca se vestiu de Mariwo, ele sempre usou as roupas finas da realeza. Dança
Batá, Adabi e Ijesá, come os mesmos pratos que Osun, mas também os tradicionais de Ogun.
Haviam sete ricas aldeias todas próximas umas das outras, Ogun as conquistou e as transformou
em uma única cidade, ai nasce o Ilê Irê, o reino de Ogun.
Ogun era Rei, e por protocolo ele tinha que usar a Adê, a coroa com filá de franjas para cobrir
seu rosto, e alem disso havia diplomacia com os demais reinos e muitos protocolos a seguir, e
Ogun não gostava de Nada disso e principalmente ele se recusava em usar a coroa.
Enjoado de tantas regras e "frescuras" que sobrecarregavam os reis, Ogun vai embora, ele volta
a usar seu Akorô, o elmo de guerra e deixa o reino nas mãos de Ogundaunsí que era seu filho
primogênito.
Mesmo longe do Reino Ogun era chamado de Onire. Por anos e anos ele ficou longe do reino,
se ocupava nas batalhas onde levantava os estandartes de seu pai e de o de seus filhos.
Um dia Ogun resolveu voltar para Irê, porem ele não se lembrava que havia um dia de silencio
em honra aos ancestrais e escolheu justo esse dia para chegar a cidade.
Ogun se sentiu muito ofendido, ele não foi comprimentado e não festejaram sua chegada.
Ogun se enfureceu, ele pensava que o povo havia se esquecido dele, e então tomou sua espada
nas mãos e foi matando a todos que encontrava, decepava as suas cabeças espalhando cadáveres
por todos os lados, até que as sacerdotisas gritaram avisando a Ogun que era o dia do silêncio
em honra aos ancestrais.
Ogun então percebeu o que havia feito e se arrependeu, Ogun se enojou de sua própria
violência.
Ele então pediu que seus filhos continuassem a prosperar e conquistar, e no centro da cidade ele
bateu sua espada no chão e abriu um grande buraco onde Ogun entrou e sumiu, e logo em
seguida a terra se fechou e nunca mais se abriu.
OGUN YÊ!
Ogun Méje
"A l'ògún méje Iré, aláàda méji, méji"
Se conta que Ogun conquistou Irê, e que colocou seu filho Ogundaunsí no comando
da cidade e então ele voltou para sua vida de Guerreiro conquistador e desbravador.
Porem ele sempre estava rondando as sete entradas de Ire, protegendo a cidade dos
inimigos e por haver sete entradas em Ire ele recebeu o título de Ogun Meje, que
significa "Sete Ogun" e da referência a Ogun estar simultaneamente nos sete portões
de Irê.
Passamos então a cultuar Ogun Meje como guardião dos Ilê Asé, Ogun Meje esta
sempre guardando as portas dos terreiros onde Ogun é cultuado.
Existe muitas maneiras de cultuar Ogun Meje, e vou citar aqui um assentamento
básico desse Orisa:
Ha outras maneiras de assentar esse Orisa, algumas casas o colocam sobre um pilão
ou quartilhão, outras utilizam argila e fixam esse assentamento direto no solo, e
também acrescentam ferro de linha de trem, correntes e chifres de animais e muitas
outras coisas pois cada casa aprendeu de uma maneira.
Este é Ogun Meje, e ele estará sempre ao lado de Esu.
Ogun Ye!
Ogum, o segundo Orisha
Se conta que quando Oyá estava por volta dos doze anos de idade Odulecê
tentou violentala, mas Oyá recorreu a seus poderes de Orisha e enfrentou
Odulecê se transformando em um elefante branco, fazendo seu pai fugir
aterrorizado. Este triste episódio não abalou a relação de Oyá e Odulecê.
Se conta que quando ele ficou velho e faleceu Oyá ficou muito triste. Foi
então que ela inventou uma série de rituais para homenagear
postumamente seu pai. Esse ritual dedicado a Odulecê se chamou de
Axexê.
Aganjú não é qualidade de Sango, ele tem um culto a parte e tem suas próprias
Qualidades
Caminhos.
QUALIDADES DE AGANJU:
Dizem que cada um destes foi uma encarnação do Orisa, e que Sango pode ter
sido um destas reencarnações:
AGANJÚ KINIGÜA: Foi ele quem criou as estrelas, é fundador da familia dos
orisa do fogo. Filho de Yemú e Oduduwa é o mais saudado na Nigéria.
AGANJÚ SOLÁ: É filho de Ayaba Ibain, ela o pariu dentro de uma fogueira. É
um Orisa vaidoso e festeiro, habita Savé e as terras de culto a Nanã.
AGANJÚ ALAFIN: O mais novo, que nasceu filho de Ajaka apos a morte de
Sango. Foi o Sexto Alafin de Oyó e dizem ser a reencarnação de Sango Barú,
chamado tambem de Sango Aganju ou Obaganjú.
Não importa a qualidade, Aganju so come com as Ayabas : Y'Obba Annaní, Oya
Akará, Osun Ipondá, Yemoja Asesun, Naná Ibain.
Itan:
Oduduwa é Yemú deram origem ha muitos deuses antes de Yemu gerar os Sete
príncipes das capitais da Nigéria antiga. Antes disso de Yemú nasceram Ogun e
Aganjú, isso ainda no tempo em que a terra não girava, era parada sob o sol.
Um dia Yemú pediu que Aganjú viajasse até as terras de sua irmã para ver como
ela estava.
Aganjú ao ficar cara a cara com sua tia Yemoja ficou extasiado com a beleza dela,
e ela tambem sentiu um forte sentimento por ele, foi amor a primeira vista.
Aganjú pegou a mão dela e quis levá-la para longe, ele a levou para o Ile Orenya
(Centro da terra) e ela aceitou ir, eles então estavam casados. Nesse momento o
Ase quente de Aganju e o Frio de Yemoja geram o Ibu Aganá (eixo sobre que a
Terra gira) e então o mundo começou a girar. Ao perceberem a grandesa do que
tinham gerado eles agradeceram a Olodumaré pelo seu dom de ter mudado o
mundo.
havia tido uma relação sexual antes, era virgem e sentiu-se surpreendido com a
experiência do amor. Yemoja foi capaz de ensiná-lo o sentido pleno da palavra
IFÉ (Amor ).
Ao mesmo tempo Yemoja foi surpreendido por sua vitalidade e virilidade, como
ele foi um bom aluno ele aprendeu rapidamente!
A relação desses dois Orisa trouxe movimento da terra e com isso as quatro
estações climáticas.
Um dia Yemoja quis voltar para o seu rio, mas ela não poderia se separar de
Aganjú. O jeito foi carrega-lo para o fundo do Rio Yemoja.
Quando Alafin Sango passava pelo rio Yemoja ele dançava sobre as águas sem
afundar, dizem que ele dançava em honra a Aganjú, que é ancestral de sua família,
e ao dançar ele Cantava:
(O Rei está dançando sobre as águas do rio, diante de seus filhos, essa é a vontade
do rei que não morreu)
O símbolo de Aganjú é seu machado de cobre, e esse símbolo ele compartilha com
Sango.
Kabiecile!
Aganju Sola
Aganju é um Orisa da família de Sango, filho de Dadá Ajaká, foi Aganju
que herdou o trono da cidade de Oyó.
Se conta que Dadá amava muito Aganju, que o mimava muito e por isso
Aganju era muito vaidoso.
Quando Aganju era um bebê, Dadá o por um momento se distraiu e
Aganju desapareceu. Quando Dadá o achou ele estava dentro da fornalha
da cozinha brincando com as brasas.
Naquele momento o Rei Dadá soube que seu filho era um Orisa.
Aganju é senhor do fogo.
Oba Aganju foi um rei muito bom, amado pelo povo.
Usa um Ose e uma lança.
Aganju se casou com Osun Ajagura e Yemoja Asesun.
Kabiecile!
SANGO AGODÔ
Infelizmente não achei informações sobre Sango Agodo em meus
estudos, e não ser uma breve citação de Sango "OGODO", vejam:
É um Sango mais velho, mas ainda viril, tras sempre consigo suas
esposas e sua sagrada conselheira Yemoja.
Kabiecile!
Ogodô
Boca do Trovão!
Ogodô é o Bocejo das Nuvens.
A terra treme na voz de Ogodô.
Orisa que se veste de marrom e de vermelho escuro.
Grande Rei!
Unica vez que Sango usou dois Ose.
Corpo grande, forte.
Ogodô é muito grande.
Orisa justiceiro.
Pesa, julga, condena e absolve.
Sentado sobre a pedra viva.
A pedra viva é Ajapá.
Orisa do Raio.
Orisa do Fogo.
No casco do Ajapá se serve quiabo e Dendê.
Ogodô tem um Ori bom.
Pensa e repensa, é um Orisa certo em tudo.
Kawo Kabiecile!!!
Sango Baba wa!
Sango é o Nosso Pai!
Todos falam de Sango, mas quem é esse homem?
Sango é um Homem honrado.
Sango foi aquele que não nasceu para ser rei, e então mudou o próprio destino.
Sango que tem os cabelos trançados.
Sango que foi rei contra a vontade de seu pai.
Sango que é irmão de Dadá e de Eweka, tio de Aganju, Sobrinho de Asabó, filho de
Torosi e neto de Elempé.
Sango neto também de Oduduwa e bisneto de Lamurududu.
Sango que nasceu de Oramnian quando seu irmão ja o ocupava o lugar de Omo
Alade.
O trono de Oyó foi negado a Sango mas Sango tomou a força!
Sango marido de Oba Nani!
Sango marido de Osun!
Sango marido de Oya!
Sango que mediou paz com os Malês.
Sango que cospe fogo como os Baribas.
Sango que é vermelho como sangue.
Sango que os olhos fumegantes.
Sango que desafiou Ogun e escapou ileso.
Sango que foi o mais suntuoso Alafin.
A culpa não foi de Sango, foi Ayra que o traiu! Foi culpa de Ayra!
Sango que ao ver Dadá retornar para o palácio foge e decide encerrar sua passagem
na terra.
Sango que se pendurou no pé de Obi e ali se enforcou.
Todo o povo ouviu Oya gritar: Oba Ko So! O Rei não morreu!
Mas Sango havia se suicidado.
Foi Ayra quem viu o corpo balançar sem vida.
Sango so, Sango morreu.
Todos disseram que Sango não era digno de ser rei, mas Olorum reconheceu a honra
de Sango, alem de Rei ele se tornou Orisa.
Sango se tornou maior que todos os Reis.
Sango então se tornou marido somente de Oya.
Oya fez sacrifícios por Sango e o amou até após a morte.
Sango é Orisa dos raios.
Oya é Orisa que ama Sango.
Sango que vem da raiz de Jakutá.
Sango que dança sobre as águas do rio.
Sango que nasceu em Obará e por Orunmila foi Eleito "Obará sobre a terra".
Orunmila deu a Sango a sabedoria de Ifá.
Muito rico é Sango.
Sango que preferiu a morte a humilhação.
Muito Digno é Sango!
Sango é Orisa que sabe de todas as coisas.
A casa de Sango é quente como a fornalha.
Sango é Orisa altivo.
Sango que come quiabos com azeite de dendê.
Sango que tem um cavalo branco.
Sango foi Alafin de Oyó.
Sango foi Olukoso.
Sango e respeitado em todos os reinos.
Oloja gira o Sere e Sango se faz presente.
Sango que tem Elegun nos quatro cantos do mundo.
Kabiecile Oba Sango!
Que tem doze ministros em sua casa.
Sango que se enamorou de Yewa.
Sango que é protegido de Yemoja.
Sango e um Orisa muito grande.
Sango que carrega um machado.
Sango que é amparado por muitos Orisa.
Sango é forte como o rinoceronte.
A voz de Sango é como o som de um trovão.
Kabiecile Sango!
Kabiecile Oba!
Do outro lado do oceano eu lhe saúdo!
Kawo Kabiecile!
DADÁ CRIA SANGO COMO SEU FILHO
Dadá é o irmão mais velho de Sango.
Dizem que foi Dadá Ajaká que criou Sango. Dadá era o primogênito, o
herdeiro de Oyó e amava muito o pequeno Sango, mandou buscar ele
no reino de Tapá e o criou como seu filho.
Um dia Dadá se distraiu e Sango acabou por cair dentro das brasas do
fogão de lenha. Dadá se desesperou, mas quando ele parou para
observar, Sango não se queimou, ele brincava com as brasas.
Dada deu todo seu carinho a Sango, mas quando Dada herdou o trono
Sango traiu ele, o baniu do reino e usurpou o título de Rei.
Mas Dadá perdoou Sango e por isso Sango pede que sempre que
louvarem ele, louvem tambem a Dadá.
O GBE L'ORUN
caminhos.)
Kabiesi!
Orisha Ajaká
O verdadeiro REI DE OYÓ
O reino de Oyó foi fundado por Oranian, ele teve muitos filhos, dentre eles
tres filhos notórios: Ajaká, Shangô e Eweká
Oraniam da a seu filho Primogênito o reino de Oyó e o poder de dominar
os reinos servos a Oyó.
Da tambem o grande reino do Benin e seu filho Eweká.
Para Shango resta governar a pequena cidadela de Kossô.
Ajaká foi o segundo alafin de Oyó, mas ele não era guerreiro, era na
verdade apenas um bom político.
Shango se aproveitou disso e tomou a coroa de Ajaká, a coroa de Oyó era
feita de franjas de pedras preciosas, e Ajaka foi exilado para o Reino de
Igboho onde foi Rei. Em Igboho Ajaká usava uma coroa de buzios que
escondia totalmente seu rosto, o nome desta coroa é Adê Bayani. Ajaka so
iria retirar esta coroa quando voltasse a ser rei de Oyó.
Reza a lenda que o poder sobre Oyó estava na coroa, porem Shango havia
pedido a Oyá que escondesse a Coroa no mundo dos mortos. Ajaká nao
podia entrar lá, entao ele convoca Ayrá. Ayra acende um agerê tal como o
de Oyá e entra no mundo dos Eguns vestido de Branco com muitos saiotes
e com a panela de fogo na cabeça. Os eguns creram ser Oyá e lhe
entregaram a Coroa de Oyó. Ayrá vai para Igboho e dá para Ajaká a sua
coroa de direito.
Shango sabendo disso se desespera, mas o povo de Oyó era contra Shango,
ele havia feito muitas guerras, e muitos homens morreram por conta disso.
Então antes que Ajaka volte, Shango foge com Oyá para Tapa. Tapa era o
Reino de Torossi (Ya Masse) mãe de Shango.
A volta se Ajaká é triunfal! Mas quando ele sabe do paradeiro de Shango
ele se enche de coragem e vai atraz dele para se vingar.
Vendo sua humilhação na derrota, Shango entra na Floresta de Tapa,
amarra uma corda na maior arvore, a árvore àyòn, e se Enforca. O povo de
Tapa Grita: Obá sô! (O rei se enforcou)
Um tempo depois Oyá clama a Olorum e Shango se torna Orisha.
Ajaká conquistou os Tapas e se manteve como Alafin do Oyo por mais
alguns anos.
Ajaká é chamado de Dadá devido e seus cabelos encaracolados.
Existe no Gantois uma festa Anual para Ajaká, o Ashé Gantois é a unica
nação que reverência Dadá Ajaká fora algumas casas de Ketu que o trazem
na festa "Amalá de Shango", onde Ajaká dança com o Adê Bayani na
cabeça e Ayrá dança com sua panela de Fogo.
Mesmo com esta história, após Ajaká se tornar Orisha nao existiu mais
conflitos entre ele e Shango, eles agora vivem em paz.
No Ilê Omorodé Orixa N´la na Bahia ainda se inicia Yawos para Ajaká.
Cantigas de Ajaká:
Òní Dàda, àgò lá rí
Senhor Dadá permita-nos vê-lo !!
Òní Dàda, àgò lá rí
Senhor Dadá, permita-nos vê-lo !!
Dàda má sokun mò, Dàda má sokun mò Dadá não chore mais.
Ò feere ó ní feere
É franco tolerante,
Ó bgé l`orun
ele vive no orun,
Bàbá kíní lonòn da rí
é o pai que olha por nós nos caminhos.
Báyànni gìdigìdi, Báyànni olà
Báyànni gidigidi, Báyànni olà
Baiani ( Ajaká ) é forte como um animal e muito, muito rico.
Báyànni adé, Báyànni òwò
A coroa de Baiani é honrosa e muito rica.
Àjàká máa bè ká wòóo
Ajaká não implora nem mesmo ao poderoso Xangô.
Àjàká òké Òrìsá Àjàká òké Òrìsá
O orixá do monte Ájàká.
Ò be ri ó, ní Dàda sókun,
Ele existe, eu vi, e é Dada quem chora
Àwa ri ó ó ní Dada sókun.
Ele existe, eu vi, e é Dada quem chora
Oranyan (Oranmyan) O pai de Xango
Muitas casas de candomblé insistem em dizer que Sango é filho de
Osalufon e isso não é verdade.
Oduduwa é pai de Ogun, que vem a ser seu filho mais famoso, Rei de
Irê.Fora Ogun se conta que Oduduwa era pai de outros Sete Príncipes:
Ajaká (que era herdeiro do torno de Oyó, Sango (que foi o usurpador da
coroa) e Eweká (que saiu de Oyó e se tornou substituto de Ooní no
governo de Ifé).
Se conta que Ogun servia a seu pai Oduduwa, e então por ordem de seu
pai Ogun declarou guerra as terras de Ogotún, e como espojo trouxe
prisioneira uma moça chamada Lakanjê. Ogun desejou a moça e se
deitou com ela, porem Oduduwa quando a viu a achou tão bela que se
casou com ela. Para não levantar a Ira de seu pai Ogun omitiu a relação
que teve com Lakanjê. Meses depois ela pariu um bebê de duas cores.
De um lado do corpo ele era negro como Ogun, e do outro lado albino
como Oduduwa, sendo filho dos dois então.
Oranian era muito guerreiro e logo fundou seu próprio reino e o batizou
de Oyó, porem seu irmão Okambi governou Oyó antes de Oranian
mesmo ele tendo fundado a cidade.
Apos uma vida muito intensa, Oranian se tornou como seu pai, ou seja:
uma Deidade do panteão Yoruba!
Em sua subida para o Orum seu corpo foi lançado para o céu com tanto
furça que no local de sua subida ficou um poste de ledra apontando para
o céu, e este poste se chama o Sagrado Opá Oranian e é um monolito de
rocha maciça onde se gravaram símbolos hebraicos que se referem ao
poder de Oranian. Agora este grande Rei esta no Orum.
Antes de morrer Oranian colocou seu filho Eweka como Ooní de Ifé, e
seu filho Ajaka como segundo Alafin de Oyó.
Sango invejou Ajaka, e lhe roubou a coroa, exilando Ajaka nas terras de
Igboho. Assim Sango foi Alafin de Oyó, mas por um curto período, ja
que Ayra e Ajaka conseguem durrubar Sango e remove-lo do império, e
Sango se suicída se enforcando em uma árvore.
Por descenderem dos Malês (muçulmanos) Sango e todos os
descendentes de Oduduwa e Lamurudu não comem carne de porco e
alguns outros Tabús dos Malês.
Muitas casas tem o hábito de tratar Ayrá como se ele fosse um caminho
de Sango, mas isso é um equívoco.
Ayra era leal a Dadá Ajaká, o verdadeiro Alafin de Oyó. Quando Sango
toma a força o trono, Ayrá se poe contra ele, peleja e consegue
destronar Sango devolvendo o trono a Dadá.
Ayrá é o protetor de Osalá, ja Sango prendeu Osala por sete anos nas
masmorras de Oyo, então somente Ayra pode carregar Osala, Sango não
é bem vindo.
Ayra tem cantigas específicas, um culto específico.
Asé
Airá é um Orixá
relacionado a família do raio mas pode ser relacionado ao vento, seu nome pode ser
traduzido como redemoinho, redemoinho é o fenômeno que mais se assemelha a um
furacão em território Africano.
Airá então pode ser louvado como a divindade que rege o encontro dos ventos.
Pouco se sabe sobre o nascimento ou surgimento de Airá e por esta razão muitos
atribuem sua filiação à Iemanjá e a Oraniã, assim como Xangô e Aganjú.
Hoje, com a falta de conhecimento, muitos zeladores preferem iniciar uma pessoas de
Airá do que de Xangô, na realidade está cada vez mais difícil encontrarmos filhos de
Xangô, em sua grande maioria, os filhos de Xangô estão sendo iniciados em outros
Orixás.
Ao contrário de Xangô, Airá não é um Orixá rei nem possui o carácter, punitivo
como Xangô.
Este fato, pode ser evidenciado em uma de suas cantigas que diz:
Airá zela pela paz e pela justiça de forma incondicional, ao contrário de Oxalá que
representa a paz
Airá estabelece a paz e possui uma ação mais imediata em suas funções.
Airá pode ser qualificado como um sentinela de Oxalá, ou melhor, de Oxalufã é seria
ele quem estabelece sua vontade.
QUALIDADES DO ORISÁ AYRÁ
AYRÁ NAO É QUALIDADE DE XANGÔ!
*Nas águas quentes vive "Ayrá Modé", que come junto as Ayabás e é dono do
Machado de uma só lâmina.
Na companhia de Osala vive "Ayrá Intile", que carregou o rei de Ifon nas costas e
dele ganhou a chave de prata.
Na violentas batalhas está "Ayrá Etinja" que serviu Oranian em Oyó e ajudou
Ajaká a reaver seu trono.
Na casa de Ogyon vive "Ayrá Adjaoci", e lutam lado a lado e por isso foi
colocado sobre a boca do pilão.
Dançando sobre as águas do rio está "Bomim", que é quem faz os redemoinhos na
água.
Sempre está empurrando a chuva com seu vento "Ayrá Lojó", que trás as
tempestades avassaladoras.
Ayrá não se divide em Qualidades, todos os atos foram feitos por um único ayra,
os titulos acima são dados em relação mesmo a quem o acompanha. Estas são as
nove honrarias do Orisa Ayrá, sendo que ele tambem recebe títulos como Ajosin,
Epomin, Omonijí, Osoburú, mas esses são homônimos aos nove títulos citados.
Ayra não é Orisa Funfun, ele come DENDÊ! Quando proximo a Osala ele se veste
de branco mas os outros títulos de Ayra pegam diversas cores.
Ayra lê!
Qualidades de Ayrá:
AYRÁ LOJÓ
Ayrá nos caminhos de Yemoja.
Lojó é senhor da chuva, e quem trás a água para o povo. O Sere de sua mãe Oloja
imita o som da chuva e com isso invoca Ayrá.
Ayrá Lê!
Qualidades de Ayrá:
AYRÁ ADJAOSÍ
O que acompanha Ogyan e Ajagunã.
É jovem e guerreiro.
Ele é que esta no pilão junto com o rei de Ejigbo.
Ayrá Lê!
Qualidades de Ayrá:
AYRÁ ETINJÁ
Ayrá nos caminhos de Ogun.
Orisa Guerreiro!
Etinjá se veste de tons de azul, e é conhecido por ser severo.
Ayrá Lê!
Qualidades de Ayrá:
AYRÁ OSOBURÚ/SAVÉ
Se veste de cores escuras, anda com Esú.
É violento, a energia de Osoburú é a ausência da paz.
Ayrá do Deserto.
Ayrá Lê!
Qualidades de Ayrá:
AYRÁ MODÉ
Ayra na casa de Osun e Ogyan.
Modé ou Alamodé é acompanhado pelas Ayabas, é mais jovem caminho dos nove. E
de caráter emotivo e passional.
Este caminho de Ayrá e que se manifesta nas águas quentes.
É o Orisa protetor das crianças de sua aldeia.
Já há 38 anos o Babalorisá Alessandro de Ayrá do Ilê Omi Alaketu Ase Modé foi
iniciado a esse Orisá, é magnífico Ayrá Modé!
Ayrá Lê!
Qualidades de Ayrá:
AYRÁ IGBONA
A Ayrá VERMELHO! Foi este Ayrá quem destronou Sango!
Aliado de Dadá, Igbona é o único alem dele que pode tocar o Adé Abayani.
Se veste de vermelho vivo e carrega o Ajêre.
Igbona tambem e chamado Ayrá Olúkoso ou Ayrá Omonijí.
É em nome de Igbona que o candomblé criou o ritual "fogueira de Ayra" onde o
Orisa vem em seu Elegun pisando no chão com força e movendo os braços com
agilidade revelando seu caráter quente.
Igbona exala dendê, entre os dentes ele trás o "Agùnsó" que são pequenas bolas de
fogo que nada mais eram do que a planta Luffa acutangula (similar a esponja vegetal)
embebida em epò pupá (Azeite de Dendê) aceso, eram então bolas de fogo dentro da
boca. Igbona é um Orisa admirável.
Ayrá Lê!
Qualidades de Ayrá:
AYRÁ AJEBORÁ
A Ayrá FEITICEIRO!
Orisa que vem nos caminhos tanto de Ogun quanto nos de Sango.
É de caráter reservado e áspero.
Orisa muito velho.
Ayrá Lê!
AYRÁ MODÉ
Quando o reinado de Sango acabou, Ayra teve de deixar Ilê Oyó.
Conta o mito que Ayrá Modé se vestiu de de Osun para ser confundido
durante uma busca para prende-lo.
Osun então o ajuda a fugir e o presenteia com o poder sobre as águas
quentes, as águas nas termais vulcânicas e as águas ferventes.
Modé é cultuado em águas doces e tem uma profunda rejeição por sal.
Este Ayra também come com Osalufon e Ogyan, tendo sido aceito nas
terras dos Orisa Funfun como porta voz e guardião de Osala.
Ayrá Modé é o mais belo entre os caminhos de Ayrá, é bem vestido e
bem ornado, jovem e ágil.
Tem profundas relações com Osun Ipondá, Osalufon, Osogyan e
Yemoja.
Modé carrega um machado de uma única lamina, um Xére e uma chave,
podendo também usar um Iruke e um Abebe revelando ser um homem
de alta posição, é um orisa altivo.
Saudações a Babalorisa Alessandro Ty Ayra Modé
Ayra Lê!
AYRÁ IGBONÃ
IGBONÃ É um título de Airá que significa "febre", faz referência a esse Orisá ser
ligado ao Fogo.
Se conta que Ayra Igbonã servia Ilê Oyó, era o protetor dos Alafin.
O Alafin de Oyó era o primogênito de Oranian, Dadá Ajaká.
Sango então em um golpe de Estado destrona Dadá e o exila nas terras de Igboho.
O controle de Oyó pertencia a quem possuía a coroa da cidade, e então Sango
pede a Oyá que esconda a coroa de Oyó no mundo dos Egun.
Ayrá tinha ciência que Sango nao era o Rei, era um usurpador, e por isso manteve
sua lealdade a Dadá.
Dadá solicita a Ayra Igbònà que adentre o Mundo dos Egun e resgate a Coroa de
que Sango havia roubado.
Ayrá Igbònà então consulta Orunmilá que o orienta a encontrar um Èdún Ará
(Pedra de Raio) e leva-la sob a sua lingua, e sobre uma folha chamada Ewè Inòn
acomodar uma panela de Fogo também conhecida como Ajèrè Inòn, onde deveria
conter a palha do ikín embebida de epó pupá e lascas de Mogno Africano também
embebidos do mesmo azeite de dendê, no momento em que adentrasse o Reino
dos Mortos Ayrá deveria sacar do seus bolsos o àsé chamado "Agùnsó" que são
pequenas bolas de fogo que nada mais eram do que a planta Luffa acutangula
(similar a esponja vegetal) embebidas de epò pupá (Azeite de Dendê) neste
processo Ayrá as engolia, o que lhe facultava o poder de visão e o fez enxergar e
encontrar a coroa de Oyó, o Adè Baiyaní !
Na festividade "Fogueira de Ayrá" ele então coloca o Ade Baiyaní em seu ori e
leva até Dadá Ajáká, entregando-o ele põe na cabeça e não suporta tamanho peso,
que sub entendemos seria o peso da responsabilidade simbolicamente falando, e
de pronto devolve a Ayrá Igbònà, que imediatamente coloca em seu Ori de volta,
passando a partir daquele momento ser aclamado Rei de Kòsò pelos súditos de
Dadá que o nomeiam AYRÁ IGBONÃ OLUKOSO!
Ayra Igbonã também é conhecido por provocar incêndios nas matas fechadas,
todo fogo sem causa revela a presença deste Orisa.
Este Ayra se veste de múltiplas cores (o unico Ayra branco é Intile pois os demais
usam cores), usa a machado de uma so lâmina, o Sere e principalmente o Ajere de
Fogo!
Ayra Lê!
Ayra Intilé
Desde a separação ela havia perdido a paz, as marés eram imprevisiveis, as ondas
começaram a engolir a terra, o mar estava enlouquecido, a fúria de Yemoja ia em
direção a montanha de Oke. Yemoja estavano fundo dos mares e finalmente tinha
tempo para fazer o que quisesse, ela agora vivia em paz, algo que há muito tempo
não vivia, pois na terra ela tinha crianças correndo pelo reino e seus deveres de
Rainha e exigências do marido.
Yemaya tinha amadurecido mas ela ainda era bonita e sensual, apesar dos anos
que se passaram ninguém poderia competir com a beleza dela, nem mesmo Osun.
Certa manhã enquanto nadava no mar, ela teve um vislumbre de movimento que
chamou sua atenção. Ele era um homem bonito, e não era outro senão Erinlé da
cidade de Ilobú, tambem chamado de Odé Inle. Inle estava fazendo sua pesca
normal. Inle tinha toda a sua atenção de sua pesca quando de repente, ele foi
surpreendido por uma bela mulher, e foi amor a primeira vista. Ele não conseguia
explicar, e pensou até estar sonhando até que a voz da linda sereia falou com ele
dizendo:
"Eu sou Yemoja, dona deste reino no qual você é pesca. Eu é que forneço os
peixes que vem para o seu gancho. Todo esse reino de água que você pode ver é
imensamente grande e é meu."
Yemoja confessou a Inle que, embora ela comandasse o vasto reino dos mares, ela
se sentia solitária.
Sem hesitar Inle ofereceu para lhe fazer companhia em seus tempos de solidão.
Yemoja podia ver que Inle estava apaixonado por ela, e então explicou que estava
à procura de um marido e Inle aceitou imediatamente ser o par de Yemoja.
Ele não se importava com dinheiro ou riquezas, ele havia sido encantado pela
beleza dela a partir do momento que ele a viu.
Esta foi a primeira vez Yemoja permitiu alguém saber seus segredos escondidos
nas águas.
Eles chegaram a uma grande caverna onde muitas espécies da vida marinha
guardavam a porta como guardas de um palácio, e esta caverna foi o "Ilê" de
Yemoja e Inle.
Inle ficou maravilhado ao ver que quando os peixes notavam a presença da Rainha
eles se movimentavam como se estivessem em "Moforibale" (batendo cabeça)
para grande Yemoja que era a sua mãe e criadora.
em toda parte.
Eles se amaram, mas não por muito tempo. Um caso de amor tórrido tende a se
desgastar rápido.
A situação tornou-se intolerável para Inle. Ele só queria atenção de Yemoja. mas
ela não quis ouvir suas queixas e não se importou com o coração dele.
Ela não sabia o que fazer. Ela tinha medo que ele contasse seus segredos e
mistérios para os outros Orisá.
A única opção era matar Inle. Mas ela não queria matar ele.
Ela então decide por cortar a cortar a língua dele. Ela esperou que ele estivesse
adormecido, o enfeitiçou e sem pensar duas vezes ela corta sua língua de Ode Inle.
Desta forma, ele continuaria vivo e nao seria capaz de dizer a seus segredos para
ninguém.
Até hoje Inle não fala, e é Yemoja que fala por ela.
ERUYA YEMOJA!
ODÉ LABURÉ LEVA O PRESENTES PARA
OSUN
Uma vez na festa de Osun foram dados muitos presentes a ela.
cesto).
Levaram então esse cesto até as margens do rio Osun e clamaram que a
Ayaba viesse até eles buscar o presente.
Porém Osun não apareceu, ela é" Iya Ominibi" (mãe do fundo das
águas) e não subia a superfície de maneira alguma.
Osun havia invocado seu filho Odé que surgiu da mata em sua veste
dourada, apanhou o presente e mergulhou nas águas do rio para entregar
a sua mãe.
Odé Laburê é um caçador que acompanha Osun, é seu filho e protetor.
Seu assentamento fica fora do quarto de Santo, ele traz fartura e por isso
é colocado na cozinha ou na plantação do Ilê Asé.
Asé
ODÉ ÍGBO
ESTE ORIXÁ FOI MISTURADO AOS CULTOS DE OXÓSSI E DE
ERINLÉ, MAS ELE NÃO É NENHUM DOS DOIS. IGBO NÃO É
IBUALAMA
Odé Igbo significa "caçador da Floresta".
Esta é a lenda de Igbo:
Ayabá Ogunté vivia na terra Sutiro Inlé casada com Ogun Alabedé e com
ele teve três filhos: ESÚ, AKOKÓ e IGBO.
Igbo tinha um cabelo comprido e encaracolado como a lã de um carneiro.
Esu era mágico e Akoko trabalhava no campo. Igbo era caçador.
Ogunté ao ver o mal comportamento de seus filhos, pôs Esu de castigo
atrás da porta e seguiu vivendo com Akokó e Igbo.
Então Esu começou a fazer a vida ficar impossível para Ogunté e para seus
filhos e por isso ela decidiu ir ver o Babalawo daquela terra. Este lhe fez
uma consulta com IFÁ e lhe disse que tinha um filho caçador e se ele fosse
caçar na mata naquela lua nova e não fizesse Ebó, Osayn o encontraria e o
juraria em seu segredo e não o deixaria voltar para casa.
Ogunté voltou para sua casa assustada e disse a Igbo que IFÁ dizia que ele
não poderia ir caçar por esses dias. Igbo não obedeceu e saiu a caçar em
companhia de vários caçadores.
Quando adentraram na mata e viram uma grande árvore Iroko,
combinaram de estipular que ali seria um ponto de referência de encontro e
cada qual ia caçar em seu lugar e voltariam ao ponto de referência.
Já dentro da mata Igbo se encontrou com Osayn.
Quando Osayn o viu disse: Venha comigo aonde está o meu segredo, e lhe
darei três APARÓ (codornas).
Osayn levou Igbo diante a seu segredo e preparou o necessário para
enfeitiça-lo, buscou os Ewés (ervas) apropriados e Igbo começou a dormir.
Durante o tempo em que durou a caça, não se sabia onde Igbo estava e
com o feitiço Igbo se tornou Orisá e nunca mais soube o que se passava no
mundo dos vivos.
Quando a caça terminou, todos os caçadores se reuniram aos pés de
IROKO e ao ver que Igbo não vinha, o chamaram com batendo um par de
chifres, mas foi em vão, porque ele não veio.
Então batendo os chifres eles cantaram: começaram a cantar:
"FARÁ ARERÉ AFIN'IGBÓ FARÁ ARERÉ KEKÉ OMO R'ODÉ"
E cantando eles regressaram à terra de Sutiro-inlé, onde vivia a família de
Igbo, mas em sua casa ele também não estava.
Então Ogun foi procurar seu filho na mata e o encontrou na companhia de
Osayn. Ogun não conseguiu separar Igbo de Osayn.
Ogunté de tantas tristezas partiu, se foi para longe.
Odé Igbo nunca mais voltou, para sempre está sob a proteção de Osayn.
Osayn e Odé são "OKANANI", os que compartilham do mesmo coração.
Asé
NASCE ODÉ DANA DANA
Na África a semana possuía apenas quatro dias, o último dia era o "Ojo-
Obatala" dia de Obatalá e por isso era dia de render graças ao grande
Funfun, dedicavam o dia a ele.
Ode era marido da Ayaba Osun, e ela temerosa por Ode ignorar as
tradições dos Orisa foi embora com medo que algum castigo também
caísse sobre ela.
Ode foi para a mata de Ifé caçar, e então quando estava se aprofundando
na floresta ele ouviu uma voz suave cantarolar:
Ode exclamou:
Ode morreu.
No dia seguinte Osun foi a casa de Odé ver como ele estava, e então se
depara com o cadáver jogado sobre a esteira com um buraco no
abdômen.
Orunmilá diz:
Ifá orientou Osun a fazer Ebós para pedir o perdão de Olorum e então
Ode reviveu, mas como castigo ele deve zelar pela paz na floresta, pelo
bem dos caçadores, pelo respeito as tradições e para sempre sera
próximo a Serpente Osumare e a protegerá de que façam mal a ela
como ele um dia fez.
Oke!
Oke!
Odé e Oya
E Arawe
Ode Arere Oke
E Orisa Ero
E Un Ofa Akuerã
Existe um rio que deságua no rio Oshun, rio esse que corta a cidade de
Ìlobùú na Nigéria se chama "Rio Erinlé" e lá este orisha é cultuado. Na
parte funda e escura do rio esse orisha é adorado sob o nome de Ibúalama.
Erinlé tem dois filhos, ele gerou Logun Edé com Oshun no dia em que as
águas dos dois rios de uniram. Ele gerou
Junto com sua esposa Abátàn (orisha do pantano) o sua filha mais nova
Otin (Yabá de quatro seios).
*IBÚ ALÂMA
*IBÚ OJOTÚ
*IBÚ OWALÁ
*IBÚ ABATAN
*IBÚ MOKÍN
*IBÚ ONDÚN
*IBÚ ANÚ
*IBÚ ABADI
*IBÚ IJESÁ
*IBÚ PAKOLO
*IBÚ IBUSAYN
*IBÚ AGBANDADÁ
*IBÚ ELEYÉ
*IBÚ APANLÁ
*IBÚ OTIN
Se conta que Erinle sofreu uma injustiça em vida e então por sofrer uma
grande desilusão ele se transforma em rio, no fundo do rio voltar a ser
humano e então se flagela com seu chicote para a afastam a amargura
de ter sido injustiçado. Ibualama vive na parte funda e escura do rio
onde os homens nao mergulham pois sabem que Ibualama puxa e afoga
quem invade suas águas.
Asé
IROKO SOBREVIVE A GUERRA ENTRE
ORUN E AYÊ ONILÉ
Antes de existirem as grandes aldeias, a árvore Iroko já existia.
No início dos tempos, o Orun (céu) e o Aye (terra) tiveram uma discussão. Ayê
argumentou que ela era mais
"Eu sou a base de tudo. Sem mim, o céu de Orun seria esmagado porque não teria
apoio. Eu construí todos os seres vivos. Eu sou a mãe que os alimenta e sustenta.
Eu sou a dona de tudo. Tudo o que tem vida vem de mim e volta para mim. Meu
poder não tem limites. "
Olodumaré, o grande Deus ouviu aquelas palavras mas não respondeu. Fez então
um sinal para o Orun o liberando para demonstrar um sinal grave de sua força.
"Ayê Onilé Aprenderá uma lição, seu castigo será tão forte quanto sua arrogancia
e seu orgulho.
Iroko tinha suas raízes profundamente enterradas em Aye Onilé, mas seus longos
galhos se estendiam para abraçar o céu. Iroko havia entendido que a harmonia
tinha desaparecido, e mundo sofreria as dores do desaparecimento da paz.
Orun sempre protegeu Ayê, ele moderava o calor dividindo o tempo em dia e
noite, ele secava a terra com o sol, depois a molhava como a chuva e a repousava
com a lua, sempre dosando o frio e o calor, o vento e a brisa. Tudo que Orun fazia
trazia benefícios para Ayê Onilé.
Antes dessa guerra a vida era feliz e a morte vinha sem dor. Tudo pertencia a
todos e ninguém queria governar ou dividir, conquistar ou reivindicar quaisquer
posições.
dado graças ao céu. Iroko deu instruções para aqueles que querem descobrir os
segredos e os Arayê (humanos) se reuniram em suas raízes, em seguida, eles
reconheceram a magnitude das suas ofensas e se sentiram humilhados, e se
purificaram no pé da árvore Sagrada.
Muitos mensageiros foram enviados para o céu, mas ninguém jamais poderia
alcançá-lo, apenas os galhos de Iroko tocavam Orun e ele então poderia transmitir
as orações das pessoas para o céu.
Vendo a contrição dos homens e mulheres em reconhecer o seu valor, Orun estava
emocionado e agradeçido e então chuva voltou a cair sobre a terra.
O que quer que permaneceu vivo sobre a terra foi salvo graças ao abrigo oferecido
por Iroko. E então tudo ficou verde novamente.
No entanto, não havia mais paz e felicidade plena como no início do mundo.
Iroko salvou a terra, mas a vida não é mais plenamente feliz por causa da culpa de
orgulho de Ayê Onilé.
Eró Iroko!
Toda a memória e sabedoria do mundo esta em Iroko, ele tudo viu, ele tudo ouviu
e de tudo ele é testemunha.
Yroko Ajuda Ya Mi Oshorongá a Vingar O
Filho Morto
Irôco era um homem bonito e forte e tinha duas irmãs. Uma delas era Ajé,
a feiticeira (Ya Mi Oshorongá) a outra era Ogboí, que era uma mulher
normal.
Irôco e suas irmãs vieram juntos do Orun para habitar no Aiê. Irôco foi
morar numa frondosa árvore e suas irmãs em casas comuns. Ogboí teve
dez filhos e Ajé teve só um, um passarinho (Eyé). Um dia, quando Ogboí
teve que se ausentar, deixou os dez filhos sob a guarda de Ajé. Ela cuidou
bem das crianças até a volta da irmã. Mais tarde, quando Ajé teve também
que viajar, deixou o filho pássaro com Ogboí. Foi então que os filhos de
Ogbói pediram à mãe que queriam comer um passarinho. Ela lhes ofereceu
uma galinha, mas eles, de olhos no primo, recusaram. Gritavam de fome,
queriam comer, mas tinha que ser um pássaro. A mãe foi então foi a
floresta caçar passarinhos, que seus filhos insistiam em comer. Na
ausência da mãe, os filhos de Ogboí mataram, cozinharam e comeram o
filho de Ajé. Quando Ajé voltou e se deu por conta da tragédia, partiu
desesperada a procura de Irôco. Irôco a recebeu em sua árvore, onde mora
até hoje. E de lá, Irôco vingou Ajé, lançando golpes sobre os filhos de
Ogboí. Desesperada com a perda de metade de seus filhos e para evitar a
morte dos demais, Ogoí ofereceu sacrifícios para o irmão Irôco. Deu-lhe
um cabrito e outras coisas e mais um cabrito para Eshú. Irôco aceitou o
sacrifício e poupou os demais filhos.
O Rei tinha muitos desafetos, pessoas invejosas. Estes inimigos colocaram Afosé
(pó vermelho) no interior do pilão para sujar o pássaro e destruir a sorte do Rei.
Quando o papagaio se sentou no pilão suas penas de sua cauda ficaram vermelhas.
O Papagaio ficou muito triste pois nao era mais plenamente branco.
O Rei então disse o papagaio que ele era mais bonito agora, e que não devia se
sentir mal.
"Obá (rei) Venda as penas vermelhas do papagaio Odidé e você será muito rico."
O Papagaio Odidé é presente nos cultos de diversos Orisa, sendo então sagrado
para os Candomblés Nagô.
Asé
OLOGUN EDÉ GANHA OS PEIXES DE
YEMOJA
Osun criava seu filho Ologun na parte raza do rio. Ologun dizia a sua mãe
que não havia o que temer, ja que ele respirava em baixo d'água e jamais
se afogaria. Mas Osun não temia que logun se afogasse, ela temia que
algum desafeto seu ferisse o menino.
Um dia Osun se pôs a polir seu Adê de ouro, ela sempre o polia
pessoalmente, por isso era chamada de Osun Aladê, Senhora da Coroa, e
não percebeu que Logun havia entrado na parte funda do Rio. Logun
nadou até o fim da corrente, e quando chegou na parte em que o rio
desagua no mar ele começou a se afogar. Logun respirava como um peixe,
mas a água da Pororoca estava sob o dominio de Obá, a inimiga de Oshun,
que reconhecendo o menino atentou mata-lo. A água pesava e pressionava
o corpo de Logun com a força de uma Sucuri. O menino arfava e chorava
vendo que ia morrer.
Do outro lado, Yemoja Asesun estava na praia contando as penas de sua
pata Branca, e ouviu o choro de Ologun. Yemoja cortou as águas e
quebrou o feitiço de Obá, pegou Ologun e o levou para o Fundo do mar em
segurança.
Yemoja amou logun, e deu a ele o poder sobre os peixes e lhe deu tambem
o seus preciosos cavalos marinhos.
Para sempre são amigos Yemoja Asesun e Ologun Edé.
Ologun é seletivo, come com quatro Orisa apenas, ele vem com Esú,
Obatalá, Yemoja e Oya.
Asé
OKÔ E YEMOJA ANUNCIAM O FIM DA ERA
DOS DEUSES
Osayn e Yemoja eram Amigos e um dia ela quis percorrer o campo com ele.
O tempo passou muito lentamente nessa viagem, Yemoja via tanta beleza que se
sentirá como se estivesse em sua própria casa.
Portanto ela estava distraída pela vegetação, ela não percebeu que alguém estava
olhando para ela através dos arbustos. Os olhos espiões pertenciam a Orisa Oko,
que era o Orisa das colheitas fartas na terra.
trás dela, e ele viu nela toda a beleza que estava na terra, ela era maravilhosa!
Yemoja tinha sido distraída pelo cenário que Osayn lhe apresentara na cidade de
Yraô. Ela não tinha notado a presença ficando mais perto dela. Quando ela
finalmente sentiu a presença de alguém ao lado e sentiu alguém a olhando ela se
surpreendeu, mas ao invés de rejeitar o estranho ela abriu um sorriso de uma
maneira amorosa.
Ele olhou para ela e sentiu um grande amor pela Rainha dos Orisa e um grande
paixão ao vê-la sorrir.
A partir desse momento, as palavras não eram necessárias entre estes dois Orisa.
Eles entenderam que foram feitos um para o outro.
Se casaram então.
Todos os Orisa entraram em um tempo de paz, até mesmo Ogun tinha encontrado
a sua paz nas montanhas de Efon. Sim, a paz tinha vindo a para todos os reinos,
até Ilê Ife estava em paz.
Olodumare havia anunciado a Orisa Oko e a Yemoja que o tempo dos Orisa no
Aye ja havia chegado ao fim, que era tempo de retornar ao Orum.
Yemoja e Orisa Oko visitaram a cada Orisa, os avisando que ja era hora de se
preparar para deixar a terra.
O espírito dos Orisas vieram de Olodumare e era natural que voltassem para o
entorno dele, porem os Orisa nasceram em corpo humano na terra e tinham filhos
e filhas humanos, e tambem cônjuges e amigos humanos, a despedida seria muito
dolorosa.
Os Orisa tinham que abandonar o seus reinos, também deviam abandonar a carne
do seus corpos para que seu espírito voltasse para o Céu.
Yemoja e Orisa Oko finalmente voltaram para suas casas para se preparar para os
últimos dias.
O tempo de guerra acabou e os Orisa dedicaram o resto de suas vidas terrenas para
amar uns aos outros e para se prepararem para sua longa viagem de volta para o
céu.
Ele começou a falar ... "Mesmo depois de deixarem este mundo, todos ainda serão
Reis e Rainhas."
Quando os Orisa ouviram estas palavras sentiram uma grande emoção, e pela
última vez eles derramaram lágrimas dos olhos.
Era lágrimas de felicidade, porque Olodumare disse palavras que tinham trazido
de volta a memória tudo o que ela tinha sido no Ayê.
E assim os Orisa partiram para o Céu, mas sempre voltam a nós através de seus
descendentes.
Ase
ORUNMILÁ E SANGO TEM INVEJA DE
OSAYN
Sango foi o primeiro discípulo de Orunmilá. Foi ele o primeiro a saber
adivinhar Ifá.
Osayn era mais sábio e mais poderoso de Orunmilá, ele era chamado
"Oní Isegùn" o grande médico, sabia de todo o poder da floresta e sabia
ler as estrelas e as nuvens, era um grande feiticeiro que era reverenciado
por reis e rainhas.
Orunmilá não aceitava isso, que Osayn fosse mais sábio que ele, e então
pediu a Sango que destruísse Osayn.
Osayn sentiu que estava em perigo, mas saber quem o ameaçava ele
estava indefeso.
Ao olhar para o céu ele viu Sango, e então descobriu em fim quem são
seus inimigos.
Ewe!
OSANYIN
Osanyin é um Ebora e tem uma relação estreita com Òrúnmìlà. Aparentemente, ele
emigrou junto com outras divindades durante a grande migração do Céu para a Terra
e de acordo com alguns versos de Ifa, especialmente Ogbè ODI foi gitted realidade
clarividência desde o início. Sua missão na Terra era ajudar Òrúnmìlà em seu
trabalho de cura. Ifa revela que Osanyin era adepto de identificar folhas e
combinação de encantos ou medicamentos para a cura. No entanto, Osanyin podem
não ter tido muito conhecimento, quer no tratamento de pessoas ou de clarividência
não para a parceria que teve com Òrúnmìlà. Osanyin foi um lanoso e recebeu seu
treinamento Òrúnmìlà.
No início da Terra, Òrúnmìlà estava sendo elogiado por toda as obras feitas pelo
homem, eles foram fixação suas economias de vida, e cura de doenças.
As pessoas, portanto, deu o nome de louvor "Asèkan mó Ku", que realiza todo
deixando nada incompleto. Òrúnmìlà tinha respondido a este nome por um longo
tempo antes de perceber que não era uma verdadeira representação do evento em
torno dele. Havia ainda algumas pessoas que não podia curar completamente. Ele
decidiu ir com Olodumare para perguntar o que poderia ser feito para melhorar a
situação. Como Osanyin foi sua mão direita também foi envolvido na cura, então ele
pediu a ela para fora.
No entanto, como é típico de Orunmila, Ifa consultado antes de fazer a viagem. Ogbè
ODI para fora. A Òrúnmìlà foi dito que ofereceu o sacrifício, não para onde estava
indo, mas porque a casa estava deixando para trás. A Osanyin também será solicitado
a fazer sacrifícios. Ambos oferecem um sacrifício em sua totalidade.
Quando Òrúnmìlà queria ir com Olodumare, entra em sua "Apere ayórunbò" o que é
verdade navio rápido. Isso em um piscar de olhos, levá-lo para a cidade de Paraíso.
No entanto, no caminho para o céu, há muitas guardiões de portas com diferentes
funções. Ninguém pode acontecer se não está autorizado.
Com Òrúnmìlà e próximo OSANYIN não foi difícil para ambos passar por todos os
porteiros até chegarem Ede, que é o último guardião antes de entrar nas instalações
principais de Olodumare. Ifa diz que vendo Òrúnmìlà Ede cumprimentou-o sabendo
muito bem que Olodumare ORUNMILA as coisas não sobre triviais. Mas não
importa, o que importa é que EDE deve ouvir sobre isso, porque em última análise,
era quem lidou com a situação. Òrúnmìlà explicou sua missão no céu com ele. "Se
esse é o caso, você não precisa ir com ele, porque é aqui que ele ainda vai ser para
aprender todas as técnicas de cura tal. Òrúnmìlà e Osanyin, portanto, começou a
receber lições de Ede sobre como tratar doenças . de longa duração para cada doença,
Ede ensinou 256 maneiras diferentes de diagnóstico e tratamento de fisiologia
humana Ele dividiu em diferentes segmentos patológicas ;. Òrúnmìlà ensinou a
identificar cada.
De acordo com as palavras de Ifa da mesma ODI Ogbè. Osanyin e Òrúnmìlà foram
Ede por cerca de dezesseis anos, comprometendo-se a memória, tudo o que foi
ensinado.
No entanto, a longa ausência de Òrúnmìlà da Terra já estava sentindo na saúde
humana. Osanyin detectado neste momento e pediu Òrúnmìlà para desculpá-lo para
que ele pudesse voltar a atender a quem podia dentro de sua capacidade. "Eles não
têm que estar à mercê da morte, quando o trabalho envolve apenas Agbonniregun",
disse Osanyin. Òrúnmìlà concordou, e disse que iria ficar para completar a sua
formação em Ede. Òrúnmìlà notificado a sua novidade host para Ede poderia passar a
mensagem aos porteiros para que garantiu um cofre rota Osanyin em seu em seu
caminho para a Terra. Logo depois, Osanyin voltou, cheio de confiança por causa de
seu conhecimento recém-adquirido. Ifa no entanto, diz que assim que Osanyin atingiu
o ponto no meio do caminho, comecei a pensar sobre a implicação de retorno sozinho
para a mesma casa Òrúnmìlà, quando havia dois que foi para o céu. "Você não quer
saber por que eu fui sozinho contra os dois que ir?" Osanyin pensava. "Seus filhos
vão pensar que não importa o que eu digo. Eles podem até dizer Òrúnmìlà vendido à
escravidão e decidiu retomar sua posição." Osanyin seguida, elaborou um plano para
resolver em outro lugar em vez de voltar para a casa de Òrúnmìlà.
No novo local de Osanyin, foi um oásis de paz e tem capacitado os seus novos céus
Encantos conhecimento para fazer árvores de florestas tornam-se seres humanos e da
floresta está se tornando um terreno amplo. Ele comandou as pedras se transformem
em tubérculos de inhame e fogo veio do nada. Em um piscar de olhos, seres humanos
cresceu em todos os lugares, o terreno foi limpo e tornou-se totalmente organizada.
Osanyin ficou lá e tornou-se seu rei.
Depois de mais 16 anos, Òrúnmìlà completou todo o treinamento em Ede. Ele tinha
se formado na encantos comuns e deixar a implantação de cura onde Osanyin havia
se especializado.
Ele acrescentou versos e marcas Ifa emprego complementar. Ede disse Òrúnmìlà é
certa para encantar pode fazer as coisas funcionarem ou situações são reparados, mas
os versos de Ifa fazer cura permamente. Ede também ensinou muitas coisas a
Orunmilá que Osanyin não teve oportunidade de aprender.
E Òrúnmìlà deixou o céu em sua viagem de volta à Terra. Obviamente, depois de 32
anos, houve novas formações que não estavam no lugar quando ele saiu.
Mas ele foi surpreendido por esta cidade recém-formado que não estava lá quando ele
e Osanyin foi para o céu e agora floresce com as pessoas, fazendeiros, mercados e
todos os tipos de atividades. "Quando esta cidade foi fundada?" Ele estava tentando
perguntar uma das pessoas quando Osanyin apareceu do nada. "O que aconteceu?"
Òrúnmìlà perguntou: "por cerca de dezesseis anos, ele me deixou no céu com a
desculpa de vir a ajudar aqueles que deixaram de ir, por que você ainda está aqui?
"OSANYIN meticulosamente explicou o motivo de sua ação e que foi ele que formou
a nova cidade.
Imediatamente, Òrúnmìlà pediu para deixar a cidade e segui-lo até Ile Ife.
Tradicionalmente quem viaja para um lugar distante, e retornar com segurança
(especialmente se a pessoa tinha viajado para o desenvolvimento da cidade) deve
primeiro pagar homenagem ao rei antes de sair de casa. Nesta linha, Òrúnmìlà e
Osanyin eles foram para o palácio para dar relatório Olofín oduduwa de sua missão
no céu. "Voltamos com muitas coisas para usar na redenção da vida dos seres
humanos", disse ele.
Olofín deu o aval para sair para suas casas, mas ambos devem voltar na manhã
seguinte para testar o poder de sua alegação de ter retornado com novos encantos e
versos de Ifa *.
* Algumas pessoas se inferir que no verso, Osanyin se gabava de saber mais do que
Òrúnmìlà que o levou para o céu.
* Ilare é o lar de Osanyin como Oke Igeti é ORUNMILA
Quando Òrúnmìlà chegou em casa, ele ficou surpreso de que, apesar de ter passado
32 anos, o resgate da vida dos seres humanos não sofreu nada. Seus três filhos:
Iboru, Ìboyè, Ìbosíse; segurar o forte para ele e foram crescendo e fazendo. O mesmo
aconteceu na casa de Osanyin em ilare *, ele também se reuniu com seus três filhos:
Sisa ou jé Moo, moo Ai SA ou da jé, SAASA Labee Rari. Eles também foram
crescendo e fazendo a continuação do trabalho que seu pai deixou quando se viaja
com Òrúnmìlà. Òrúnmìlà ficou tão impressionado que ele convocou uma reunião
com todos os Babalawos redor e pediu-lhes para dar um monte de parabéns para os
filhos. . "A partir de hoje, todos nós devemos começar a louvar estas crianças em
todos os seus empreendimentos" Desde então, tem sido habitual para sempre elogiar
os três filhos Iboru, Ìboyè, Ìbosíse, desde que Babalawos para ver uns aos outros ou
para a adivinhação. Vendo a honra concedida Òrúnmìlà seus filhos, Osanyin também
atribuiu a mesma honra ao seu, dando diretrizes para todos os que pretendem ser seus
seguidores para homenagear essas crianças sempre que eles vêm juntos.
E assim, no dia seguinte, e Osanyin Òrúnmìlà foi ao palácio oduduwa para testar a
eficácia das coisas trazidas do céu. Olofín mostrou-lhes duas árvores enormes, todos,
"não queremos que essas árvores aqui novamente, e nós quer se livrar deles", disse
oduduwa.
Òrúnmìlà perguntou OSANYIN ser inferior a ele em idade e condições de executar a
façanha, agir primeiro. Osanyin avançado, recitou alguns feitiços, abaixou-se e
depois ficar no processo. Com uma virada violenta e um vento forte como um
furacão, a árvore foi arrancada e foi jogado a uma certa distância. Todos elogiaram
Osanyin. "Isso é maravilhoso!" "Eu nunca fui uma pessoa que tem demonstrado esse
tipo de poder." "Isso é inacreditável", maravilhou-se. Oduduwa Òrúnmìlà perguntou
em vez de mostrar o seu poder. Òrúnmìlà, sem perder tempo, tirou a iyèrôsùn em em
pó, que marcou um Odù e recitou um verso de Ifa nele, ele começou a tocar a árvore
e virou-se para o rei, "isso é meu", disse. O povo esperou para ver se haveria um
turbilhão torcer a árvore e tirar a localização, como fez Osanyin, mas nada aconteceu.
Eles passaram os minutos, a árvore ainda estava lá. "Quando ele vai ser removido?"
Eles perguntaram Òrúnmìlà. "Em 28 dias", disse ele. A platéia caiu na gargalhada.
"Esse homem, agora não sei o que você está dizendo." "Ele não viu seu aluno que
tinha realizado o feito em um piscar de olhos? "Eles disseram.
Depois de esperar por horas sem que nada aconteça, alguns voltaram para casa,
jurando nunca mais ver a árvore até o prazo estabelecido. Ao término de 20 dias a
alguns que se preocupou em voltar para a árvore Osanyin mudou-se de sua
localização. Se foi com novos surtos e estabelecer suas raízes. "Ah este tornar-se
novamente uma outra árvore enorme no futuro", disseram os telespectadores mesmos
no outro dia. "Em pouco tempo, isso vai ficar de pé novamente", outros observam.
No entanto, para chegar a esse Òrúnmìlà foi pulverizada com iyèrôsùn, a árvore tinha
se tornado tão seco foi quase impossível para o uso comum da casca para lenha.
Atordoado, as mesmas pessoas começaram a elogiar Òrúnmìlà, pedindo desculpas
por sua falta de visão. "Ah! Isso é mais do que a eliminação, quem saberia que esta
árvore tornou-se lenha?" Além de ser removido da posição, e alguns de seus ramos
são cair por si mesmos, e acabam como a história na cozinha .
Ninguém tem notícias dele, mas foi eliminado embora Osanyin ainda voltar. Eyi jé ju
oogun ele ("é mais poderoso do que o encanto"), em coro daqueles que
testemunharam voltaram para a cidade em busca de outros ;. A notícia espalhou-se
para a casa de Orunmila, uma vez que eles estavam lá para se desculpar.
Em resposta, Òrúnmìlà disse que, se toda a gente acredita, de agora em diante, você
deve me chamar por esse nome. Foi a partir desse momento que Ifa é conhecido
como Ebo jé ju oogun até hoje. OSANYIN em seu abrigo tem o poder do Céu;
solicitou e obteve a sua liberdade de Òrúnmìlà para ser seu próprio mestre. Ele não
quer viver sob a sombra da pessoa poderia ser chamado de seu pai e mentor. Ele
acreditava que a eficácia de feitiços, era contra o uso de versos de Ifá na luta contra
problemas físicos ou espirituais dos homens. E, obviamente, porque muitos não têm
paciência suficiente, consultar com Osanyin sem adicionar o verso de Ifa.
Ifa descreve todas as pessoas, neste contexto, como "Abojú ma ti", aqueles que têm
olhos mas não tímido. Isto pode ser encontrado bem descrito em muitos versos Obara
Òfún * seção. Embora Òrúnmìlà não dizer os seres humanos não devem consultar
Osanyin, ao contrário, deve fazê-lo na recomendação de Ifa.
Osayn
Osayn é um Orisa Magnífico!
Osayn é filho da escrava de Orunmilá.
Osayn foi o escravo invejado pelo patrão.
Como pode o escravo saber mais que dono?
Isto foi o suficiente para deixar de ser um escravo.
Sábio é Osayn.
Arony é um tronco de árvore.
Tum! Tum! Tum!
Arony vem pulando.
Um tronco não possui duas pernas, um tronco é um.
Osayn é quem herdou a sabedoria de Arony.
Osayn é quem ama Odé Igbo.
Os homens fizeram mal juízo de Osayn e Igbo, eles se amam muito mas isso não
significa que deitem juntos na mesma esteira.
Osayn foi ofendido pelos humanos, eles disseram que Osayn era amante de Odé Igbo.
Como são perversos os humanos...
Osayn é Orisa.
Osayn é das terras de Irawo.
Osayn é quem guerreia com Ataojá.
As lamparinas de Osun se atribuem a Osayn.
Iroko! Iroko!
Osayn mora na copa de Iroko, e em seus galhos pendura cabaças.
Osayn é quem é responsável pelas folhas.
Sango teve inveja de Osayn.
Sango tentou roubar Osayn, mas o feiticeiro recuperou o que era seu.
Sango tentou matar Osayn mas o feiticeiro não morreu.
Sango deixe Osayn em paz!
Ajaó, Arony, Okô, Iroko.
Osayn é aquele senta sobre a cabeça do leão e o animal não o fere.
Os animais sabem que a vida da floresta esta nas mãos de Osayn.
Osayn tem bons amigos.
Como são perversos os humanos...
Derrubando a floresta do Orisa.
Os humanos ateiam fogo na casa de Osayn.
Osayn é Orisa da natureza.
Atacar a natureza é atacar Osayn.
Osayn chora e chora.
Suas folhas estão se acabando.
Todo o lugar que os humanos estão há Concreto e plástico, isso é veneno para Osayn.
Osayn chora e chora.
Osayn observa os filhos da terra matarem a propria mãe.
Orisa, Nao nos negue suas folhas!
Osayn é cheio de dignidade.
Ewe! Ewe!
As folhas são suas Osayn!
As folhas funcionam.
Ase
Orisha Osayn
Ele anda com Arony, seu melhor amigo, se diz que Osayn nutre uma
paixão pelo.Orisha Oshóci, porem como não se sabe a natureza desta
relação nao se deve dizer que ele é homossexual, pois nao ha provas disso.
Osayn é muito arredio, vive isolado, dizem que mora dentro do tronco de
Yroko, junto as Oshorongas, pois ele mesmo é irmão de uma das mais
velhas Yami.
Shirê Osayn:
Abebe Ni Bo Wa
Abebe Ni Bo
E Abebe
Abebe Ni Bo Wa
Abebe Ni Bo
Sawo Orepepe
Ope Li Ope Lepe
Sawo Orepepe
Ope Li Ope Sango
"Tani o bi Ibeji ko n'owo?"
(Não é maravilhoso dar a luz a Gêmeos?)
Antes de começarem a ler tenham em mente que IBEJI NÃO É ERÊ, vejam ibeji
somente como ORISA.
É muito difícil se relatar a raiz do culto de Ibeji exatamente porque o culto é
espalhado em regiões diversas e por isso tomou varios sentidos.
Mas os Ibeji são filhos de Quem?
Não se sabe. Em uma versão se diz que são filhos de Oya e Odé criados por Osun,
mas em outra versão se diz que são filhos de Sango e Osun criados por Oya. Outra
versão falam que são Abikus que vieram a terra e acabam por serem adotados por
Yemoja. Ou seja, cada raiz apresenta seu mito, mas o que importa é que os Ibeji são
independentes.
Na maioria das tradições não se inicia Ibeji, mas ha sim nações que cultuam como
Olori e raspam Yawos a Ibeji e eles recebem em seus Ori os Orisa Gemeos Tayó
(Tayewo) e Kayandê (Kehindê).
Há muito a se falar sobre Ibeji, mas eu aqui vou relatar a maneira como eu cultuo
esses Orisa, porem de forma alguma inválidem outras culturas, pois o culto de Ibeji
abre margem para muitas versões.
Eu cultuo Ibeji como Orisa independente, veja o Itan:
"OS IBEJIS NASCEM COMO ÀBÍKÚS MANDADOS PELOS MACACOS
KOLOBO"
Era uma vez um fazendeiro que vivia caçando macacos, pois os macacos eram uma
praga para o fazendeiro, devorando toda a sua lavoura.
O fazendeiro e seus filhos vigiavam a plantação e mesmo com uso de lanças, pedras e
flechas não continham o ataque dos macacos. O fazendeiro perseguia os macacos por
toda parte, mas eles continuavam sua investida às safras. Eles criaram mil artimanhas
para enganar o fazendeiro. Nessa disputa, muitos macacos foram mortos, os
sobreviventes persistiam.
Uma das esposas do fazendeiro ficou grávida. Um Babalawo então veio para avisar,
ele disse que aquela matança de macacos era perigosa, pois os macacos Kolobo eram
sábios e tinham poderes. Disse que a esposa do fazendeiro gerariam uma criança
ÀBÍKÚ, aquela que nasce para morrer cedo.
Assim, logo depois do nascimento a criança morreria e isso tornaria a acontecer de
novo, num nascer para morrer sem fim, atormentando o fazendeiro até o último de
seus dias.
O Babalawo aconselhou o fazendeiro a deixar os macacos comerem em paz.
O fazendeiro ouviu, mas não se convenceu e continuou vigiando seus campos e
caçando macacos na mata. Os macacos decidiram mandar dois ÀBÍKÚS para o
fazendeiro.
Dois macacos transformaram-se então em ÀBÍKÚ e entraram no ventre da esposa
grávida do fazendeiro. Lá eles ficaram até a hora de nascer como gêmeos. Eles foram
os primeiros Ibejis a nascer entre os iorubás. Foram os primeiros gêmeos.
Os Ibejis chamaram muito a atenção de todos.
Uns diziam que eram uma graça, outros, mau presságio.
Mas os Ibejis não permaneceram muito tempo vivos, logo voltando para junto dos
que ainda não nasceram, pois eles eram ÀBÍKÚ.
O tempo passou e eles voltaram a nascer e morrer sucessivamente.
O fazendeiro estava desesperado com tamanha desgraça e foi consultar um Babalawo
de um lugar distante para saber a razão daquelas mortes. No jogo os búzios disseram
o que estava acontecendo e advertiram o fazendeiro que parasse de perseguir os
macacos, deixando-os comer em seus campos. O fazendeiro voltou para casa e não
mais perseguiu os macacos.
Sua esposa deu à luz outros Ibejis e eles não morreram. Mas o fazendeiro não tinha
certeza ainda se as coisas tinham mudado mesmo e então voltou ao Babalawo, que
jogou os búzios e disse que dessa vez as crianças não morreriam e tornariam a nascer
como ocorreria antes.
Disse ainda que os Ibejis não são pessoas normais. Eles têm grandes poderes para
gratificar e punir os humanos. Que recebessem tudo o que pedissem para que seus
familiares tivessem vida boa. Quando o fazendeiro voltou para casa contou para sua
esposa tudo o que tinha aprendido. E assim aconteceu e a família do fazendeiro
prosperou.
Na aldeia tudo transcorria normalmente, todos faziam seu trabalho, as lavouras
davam seus bons frutos, os animais procriavam, crianças nasciam fortes e saudáveis.
Mas um dia a Morte resolveu concentrar ali sua colheita. Aí tudo começou a dar
errado. As lavouras ficaram inférteis, as fontes e correntes de água secaram, o gado e
tudo o que era bicho de criação definharam. Já não havia o que comer e beber. No
desespero da difícil sobrevivência, as pessoas se agrediam umas às outras, ninguém
se entendia, tudo virava uma guerra. As pessoas começaram a morrer aos montes.
Instalada ali no povoado estava Iku, a Morte, que vivia rondando todos,
especialmente as pessoas fracas, velhas e doentes. A Morte tirava a vida delas. Na
aldeia morria-se de todas as causas possíveis: de doença, de velhice, e até mesmo ao
nascer. Morria-se afogado, envenenado, enfeitiçado. Morria-se por causa de
acidentes, maus- tratos e violência. Morria-se de fome, principalmente de fome. Mas
também de tristeza, de saudade até de amor. A Morte estava fazendo o seu grande
banquete. Todas as famílias choravam seus mortos.
O rei mandou muitos emissários falarem com Iku, mas a ela sempre respondia que
não fazia acordos e que não tinha piedade. Se alguém fosse forte o suficiente para
enfrentá-la, que tentasse, mas seu fim seria ainda muito mais sofrido e penoso. Ela
mandou dizer ao rei, por fim:"Darei uma chance à esta aldeia, basta que uma pessoa
me obrigue a fazer o que não quero. Se alguém aqui me fizer agir contra a minha
vontade, eu irei embora, mas só vou dar essa oportunidade a uma única pessoa. Não
vou dar nem a duas, nem a três.”
Mas quem se atreveria a enfrentar Iku? Foi então que os Ibeji filhos do fazendeiro
resolveram enfrentar a Morte.
Decidiram os Ibejis Tayewo e Kehinde derrotar Ikú.
Os gêmeos pegaram o tambor mágico, que tocavam como ninguém, e saíram à
procura da Morte. Não foi difícil achá-la numa estrada próxima, por onde ela
perambulava em busca de mais vítimas. Os meninos se esconderam numa moita e
esperaram que ela se aproximasse. Não tardou e a Morte foi chegando. Os irmãos
tremeram da cabeça aos pés. Ainda escondidos na moita, só de olhar para ela
sentiram como os pêlos dos seus braços se arrepiavam. Mas podia-se dizer que a
Morte estava feliz e contente. Ela estava até cantando! Pudera, tendo ceifado tantas
vida e tendo tantas outras para extinguir.
Nesse momento, numa curva do caminho, enquanto um dos gêmeos ficava
escondido, o outro saltou do mato para a estrada, a poucos passos da Morte. Saltou
com o seu tambor mágico, que tocava sem cessar, com muito ritmo. Tocava com toda
a sua arte, todo o seu vigor. Tocava com determinação e alegria. Tocava bem como
nunca tinha tocado antes. A Morte se encantou com o ritmo do menino. Com seu
passo trôpego, ensaiou um dança sem graça. E lá foi ela, alegre como ninguém,
dançando atrás do menino e de seu tambor. Ia o menino tocador e atrás ia a Morte.
Passou-se uma hora, passou-se outra e mais outra. O menino não fazia nenhuma
pausa e a Morte começou a se cansar. O sol já ia alto, os dois seguiam pela estrada
afora, e o tambor sem parar.
O dia deu lugar à noite e o tambor sem parar.
E assim ia a coisa, madrugada adentro. O menino tocava, a Morte dançava. O menino
ia na frente, sempre ligeiro e a Morte seguia atrás, exausta, não agüentando mais.
“Pára de tocar, menino, vamos descansar um pouco”, ela disse mais de uma vez. Ele
não parava.
A Morte implorava que o menino parasse de Tocar mas ele não parava.
Tayewo e Kehinde eram gêmeos idênticos. Ninguém sabia diferenciar um do outro,
muito menos a Morte, que sempre foi cega.
Pois bem, ibeji que a Morte via tocando na estrada sem parar não era sempre o
mesmo menino. Uma hora tocava Tayewo enquanto Kehinde seguia por dentro do
mato. Outra hora, quando Tayewo estava cansado, Kehinde, aproveitando um curva
da estrada, substituía o irmão no tambor. Os gêmeos se revezavam e a música não
parava nunca, não parava nem por um minuto sequer e a magia do tambor obrigava a
Morte a dançar, e não podia parar, nem descansar, nem um minutinho só. E o tambor
sem cessar. A Morte pedia para descansar, mas o menino não parava. E assim foi, por
dias e dias, o tambor tocava sem parar, uma hora Tayewo, outra hora Kehinde.
Por fim, não aguentando mais, e Morte disse que se parasse o tambor ela faria tudo
que o menino pedisse.
O menino virou-se para trás e disse: “Pois então vá embora e deixe a minha aldeia em
paz!"
A Morte aceitou.
O menino parou de tocar e a Morte se lamentou, virou-se e foi embora. Foi para
longe do povoado, mas foi se lastimado pela derrota.
Tocando e dançando, os gêmeos voltaram para a aldeia para dar a boa notícia. Foram
recebidos de braços abertos. Todos queriam abraçá-los e beijá-los muito gratos.
Os Ibeji foram os únicos a vencer a morte e por isso são os mais poderosos entre os
Orisa.
Existem muitas maneiras de assentar Ibeji, pode ser em gamela, em barro, em louça,
mas sempre se usam as favas e folhas de todos os Orisa e duas imagens de madeira
simbolizando Orisa Ibeji Tayewo Kehindê.
Salve Ibeji!
Ibeji Eró!!!
Orishas Ibeji
Os ibejis nasceram sem futuro, Os abikus sao feitos para morrer. Um dia
os gêmeos encontraram Ikú, e o Ikú queria levalos embora. Eles entao
tocaram seus tambores mágicos, com muito ashé, e enfeitiçaram Ikú. Ikú
nao podia parar de dançar, e por muitas horas foi obrigada a dançar pelo
Feitiço dos ibejis, entao entraram em acordo, Iku prometeu mudar o
destino dos ibejis, fazendo eles deixarem de ser abikus. Os ibejis aceitaram
e libertaram Iku, que fugiu aterrorizada pelo ashé dos Ibejis.
Olodumare os tornou Orishas, pois nenhum Orisha venceu a morte. Mas os
Ibejis venceram.
Deve se oferecer Ebós a Ibeji quando a morte esta Próxima. Os ibejis sao
feiticeiros, mas gostam muito de brincar.
Se conta que Ologun não queria viver a sombra de sua mãe, por isso foi embora da
cidade de Ipondá para conquistar seus objetivos pessoais, nisto ele conquistou
Ijesá e Edé e foi nomeado OLOGUNEDÉ!
Mas após muito tempo no trono Ologun decidiu partir e ir morar na casa de
Obatalá como seu aprendiz.
Nesse periodo onde Ologunedé esteve ausente suas cidades foram governadas por
Osun, que recebeu o Título de "Osún Ayê Edé".
Havia um rapaz cego na cidade de Edé que desejava ser um caçador, e por isso
todos zombavam dele, dizendo que "se lhe pedissem um papagaio Branco ele
caçaria uma codorna vermelha sem saber a diferença". O rapaz queria muito ser
um "Odé" e no auge de sua tristeza ele pediu ajuda a seus pais para dar uma
grande Oferenda a Ologunedé, o rei ausente. O cego era pobre e não tinha muito
dinheiro, mas tinha um Ofá velho que herdou de seu avô. O cego então apanhou o
Ofá e um pote com mel e foi para a floresta sozinho. Ele ali ofereceu a Ologun o
bem mais precioso que tinha, o Ofá de madeira. Ele rezava e chorava pedindo que
Ologunedé tirasse a tristesa de seu coração, e então ele sentiu a presença de
alguém. Ao levantar sua cabeça ele viu Ologunedé em suas roupas douradas
reluzentes. SIM O CEGO VIU, ENXERGOU, fora um prodígio de Ologunedé o
Feiticeiro.
"Continue a agir como um cego, haverá daqui a dois dias o festival dos caçadores
e você deve participar".
No dia do Festival todos zombavam ao ver o pobre rapaz que acreditavam estar
cego com aquele Ofá velho nas mãos. Mas durante todo o festival eles ficaram
pasmos, o tal cego era o mais habil entre todos caçadores e em apenas um dia
caçou animais o suficiente para alimentar a cidade inteira. No momento em que o
rapaz foi eleito vencedor do festival lhe perguntaram como ele havia recuperado a
visão, e ele disse:
"MILAGRE DE OLOGUNEDÉ".
O ex cego ficou rico vendendo suas caças para o povo, e quando o Rei retornou ao
trono ele o serviu com muita alegria até a o fim de sua vida.
Ase
NIBAÍN-OLOKÔ-ALAPANÃ
Títulos de Logun:
EDÉ L'OKÔ - leva o nome de seu avô Okô, quando se referimos a esse título
significa que Logun está
proximo a Esú.
Eruwaô Ologunedé!!!
OLOGUNEDÉ ROUBA OS SEGREDOS DE
OBATALÁ
Osun tinha três filhos, princesas Iya Olosé, Iya Paroye e Odé Ologunedé
Ologun era um caçador solitário e infeliz, mas orgulhoso. Era um caçador pretensioso
e ganancioso, e muitos os bajulavam pela sua formosura. Ologun sabia caçar e sabia
guerrear, ma nao sabia fazer feitiços.
Um dia Obatala conheceu Ologun e o levou para viver em sua casa sob sua proteção.
Deu a ele companhia, sabedoria e compreensão.
Mas Ologun queria mais, queria muito mais... E roubou alguns segredos de Obatala.
Segredos que Obatala deixara à mostra confiando na honestidade de Ologunedé.
O caçador guardou seu furto num embornal a tiracolo, seu adô. Deu as costas a
Obatalá e fugiu. Não tardou para Obatala dar-se conta da traição do caçador que
levara seus segredos.
Obatala fez todos os sacrifícios que cabia oferecer e muito calmamente sentenciou
que toda a vez que Ologunedé usasse um dos seus segredos todos haveriam de dizer
sobre o prodígio:
"Ase de Obatalá"
Toda a vez que usasse seus segredos alguma arte não roubada ia faltar. Obatala
imaginou o caçador sendo castigado e compreendeu que era pequena a pena imposta.
O caçador era presumido e ganancioso, acostumado a angariar bajulação. Obatalá
determinou que Ologun fosse dividido em dois, metade do ano passaria com seu pai e
habitaria a floresta vivendo de caça, e na outra metade do ano viveria no rio,
comendo peixe com sua mãe, ele Nao seria uma uma coisa so, seria meio terra e meio
água.
Ologunedé é filho de Erinle e de Ipondá.
Com os segredos de Obatala ele se tornou um Feiticeiro!
Eruawô!
Odé Oxóssi
Três eram as feiticeiras
Bruxas muito velhas
Vindas de um lugar
Muito longe da terra
Uma era Bokoló
A outra era Mepére
E a mais revolta era Bambá
As três eram bruxas
Chamadas Ajé Osorongá
As três fizeram o pacto
De jamais engravidar
Elas não gostavam de gente
Elas não gostavam de humanos
E não queriam gerar
Dentro de si aquilo que repudiavam
Mepére se manteve só
Bokoló se manteve só
Bambá tentou ser só
mas Bambá não conseguiu
E dois filhos ela pariu
Primeiro ela conheceu Oko
E com Oko ela teve Erinlé, ínle
O Ode de Ilobú
E Oko levou seu filho com ele
Depois Bambá conheceu Oloburú
O Ode do poço sem fim
E com Oloburú ela teve
Osotokansoso, Oxóssi
Bambá traiu as irmãs
Ela se retirou na solidão
E sozinha ela viveu
Na copa da árvore Apaóka
Mas ela não dormiu
Bambá fez de Oxóssi Rei de Ifé
Osun fez de Oxóssi Rei de Ketu
Oxóssi é filho de Iyami
É um poderoso Orisa
É ancestral de todo um povo
é o maior dos Odé
Ele sempre está com as Ayabas
Marido de Otin
Amante de Osun
Amigo de Oya
Companheiro de Obá
Protetor de Yewá
Pupilo de Nanã
Afeto de Yemoja
Fruto de Iyami Osorongá
Ele sempre está com elas
E em sua festa se soltam pássaros
Afinal ele é filho de Eleyé
Em sua festa vem tambem Yemoja Asesun, Yewa e Oba,
As três com Ofá nas mãos
E logo chega Oya Bagan com irusin,
Foi ela que deu o Irukere para Oxóssi
E chega Naná com suas cantigas que
Dizem que ela protege os filhos de Oxóssi
E isso realmente ela faz
E por último estao Osun e Otin
Que sempre vão amar o caçador
E ele as ama e as tem como Rainhas
Oxóssi é aquele que
Trouxe fartura para a nossa casa
Ode K'Oke Mao!
OBALUAYÊ AFOMAN
No culto de Osayn se cita este orisa na seguinte Orin Sasayn:
AWA KA AS KO L'OMO
AFOMAN TI BÍ KAN
AWA KA AS KO L'OMO EGÉ
tradução:
Em todo lugar louvamos as ervas que nos dão filhos.
Afoman permitiu os nascimentos.
Em todo lugar louvamos as ervas que nos dão filhos.
AFOMAN é um caminho de Obaluaye um tanto sombrio e obscuro.
É um Orisa a ser apaziguado.
É valente, um grande guerreiro e exímio feiticeiro.
Ele é sim senhor das Doenças e Pestilencias, porem ele nao é deformado nem
possui aparência desagradável, na verdade é um homem altivo, forte e belo.
É habitual ver Afoman com as palhas avermelhadas, a cor Vermelha é um símbolo
dos feiticeiros.
Afoman veste amarelo e vermelho, algumas casas o vestem de preto, porem pela
tradição brasileira. muitos Ilê Ase nao vestem Orisa com tecidos pretos, e o
substituem pelo amarelo estampado.
Este Orisa carrega duas bolsas de couro de onde tira as doenças que castigam o
seus inimigos, também usa o Sasara e a sua Lança.
Todas as plantas trepadeiras pertencem-lhe. Tem caminhos com Ogun de quem é
companheiro e Osayn.
Afoman dança cavando a terra com Intoto para depositar os corpos que lhe
pertencem.
Afoman é um Orisa muito quente.
Atoto!
OMOLÚ (OBALUAYIÊ) AJUNSUN (O
DOENÇA) .
OMOLÚ, NÃO ERA POBRE !!! OMOLÚ NÃO ERA MENDIGO !!!
OMOLÚ !!!! ERA RICO !!!!!!!
Certos Zeladores (as), agindo de má fé !!! Colocava os filhos de Omolú
para esmolar .... Pedindo dinheiro, com um tacho de pipocas pelas ruas e
praças . Diziam que era para sua iniciação (feitura).
O pilantra (a), que muitas vezes nem era da religião também se
caracterizava de macumbeiro .... Saia também com tacho de pipoca pelas
ruas .
Omolú !!! Foi criado por Iyemanja !!! Iyemanja torna Omolú rico lhe
dando suas perolas !!!!!
O dinheiro na época era cauris (búzios)!!! Xangô quando fica doente ....
Por praga de Omolú !!!!! Da todo o cauris a Omolú, para que fique curado
OMOLÚ É O DONO DO CAURIS (BÚZIOS) !!!!!! (dinheiro) .
Omolú !! Era enfermo !!! doente !!!
Sua roupa chama-se : AZÊ !!!!! Roupa de palha para cobrir as chagas do
seu corpo, e rosto .
Carrega na mão um : XAXARÁ !!! Com o xaxará ele invoca os eguns
!!!!!!!
Obs : A doença EBOLA !!! Está instalada ao norte da Africa !!! As terras
de Origem de Omolú ( Obaluaiye ) .
LEIAM !!!!!!!!!
Diz a lenda que no princípio do mundo houve uma grandiosa festa em que
todos os Orixás se fizeram representar com toda a sua corte, tudo
engalanado muita alegria e muita gente presente ao evento.
O candomblé prosseguia com muita empolgação e quando chegou dentro
do XIRE a hora de louvar a grande Yaba Nana Buruque do meio do povo
saiu um Orixá, um Vodu que caminhava todo tortinho e com dificuldade,
entrou no barracão e com aquele jeito todo esquisito e foi dançar para sua
Mãe Nana, acontece que por ser alejado, deformado seus passos eram
trôpegos.
Originando daí por parte dos outros Orixás uma verdadeira Xoxação
criando o ridículo para aquele Orixá que acabara de chegar.
Triste ele acabou de dançar para sua mãe e magoado com aquela falta de
respeito e ele, antes de se retirar passou a mão em todas as suas chagas,
soprou para cima de todos eles a varíola contagiante que deixou os Orixás
naquele instante doentes e o candomblé acabou, e uma verdadeira praga
foi disseminada e em todo o mundo principalmente em cima de quem
compartilhou daquelas ofensas.
Os Orixás em desespero foram procurar YFÁ o Deus da adivinhação para
que os orientassem sobre o que fazer para acabar com aquela epidemia,
Yfá jogou o seu Opele Yfá e respondeu a eles que eles tinham agravado
seriamente XAPANÃ, aquele velhinho que tinha sido Xoxado naquele
candomblé, quando resolveu dançar para sua Mãe Nana, e por isso eles
estavam sendo seriamente castigados.
E disse mais que eles deveriam fazer uma romaria à casa de Xapanã com
todas as suas comidas votivas em suas cabeças e em círculo em volta de
sua casa fossem depositando e entre cânticos e rezas, pedissem perdão a
Xapanã.
Xangô não levou Amalá, porém como era o dono de todos os Cauris
(búzios) deu-os de presente a Xapanã tornando-o rico muito rico e assim
ele pedira também perdão a Xapanã.
Os Orixás à medida que iam arriando as comidas votivas cantavam
“OlUBAJE AJE- UMBO AYE AJEUMBO” todos em fila e Xapanã
emocionado pegou suas flores o “deburu” e jogou em cima deles cantando
a seguinte cantiga :
XAXARÁ BALEFUN AWO BALE BALE e na medida em que iam
caindo as flores D’Omolu em seus corpos as suas chagas e varíolas iam
sumindo ficando bons totalmente.
Essa e a história da festa linda D’obaluaê que traz em seu bojo o
ensinamento de que não devemos debochar de ninguém.
ORISÁ IKÚ
Ikú é um Orisa de extrema importância, IKÚ é a MORTE.
Quando Odu Oyekú Mejí chegou à Terra, a morte ainda não existia. Orisá Ikú (morte) nasce nesse
caminho para cumprir sua função no Aye, ele vem para por o fim na vida, o Opirá é momento
derradeiro.
Mas Ikú antigamente so levava a morte os que Olodumare ordenava, mas depois de um fato em sua
existência, Iku se tornou Cruel e odioso.
O Odú Oyekú Méji conta porque a morte passou a ser cruel como os humanos:
Ikú era o Orisa do Fim, e so fazia o que Olodumare ordenava.
Por um engano, uma injustiça a mãe de Ikú foi espancada e morta na praça do mercado de
Ejìgbòmekùn.
Ikú ouviu e gritou alto, enfurecido! Assassinaram a mãe de Ikú!
Iku fez do elefante a esposa de seu cavalo. Iku fez do búfalo sua corda.
Ikú fez do escorpião o seu esporão bem firme pronto para a luta.
Ikú batalhou contra os humanos e matava quantos podia e matava sem piedade, mas uma vez
perdeu a luta.
Ikú foi subjulgado, e seus inimigos o obrigaram a comer tudo o que era proibido comer, segundo o
conceito do èwò.
Os inimigos de Ikú foram a sua casa e chamaram Olójòngbòdú, a mulher de Ikú.
Olójòngbòdú foi chamada cedo, pela manhã e os inimigos perguntaram o que seu marido não podia
comer, o que ele tinha como èwò.
Ela disse que Ikú, seu marido, não podia comer ratos.
Eles perguntaram o que aconteceria se ele comesse ratos?
Ela disse que as mãos de Ikú tremeriam sem parar.
Ela disse que Ikú, seu marido, não podia comer peixe.
Eles perguntaram o que aconteceria se ele comesse o peixe?
Ela disse que os pés de Ikú tremeriam sem parar.
Ela disse que Ikú, seu marido, não podia comer ovo de pata.
Eles perguntaram o que aconteceria se ele comesse ovo de pata?
Ela disse que Ikú vomitaria sem parar.
Os inimigos de Ikú o obrigaram a comer todos os alimentos proibidos, isso o enfraqueceu e o
impediu de matar sem qualquer critério, ou seja, a Morte foi subjulgada apenas depois que seus
inimigos conseguiram que ele comesse o que era proibido comer.
Ikú nao deixou de ter Ódio pelos humanos, e passou a comandar aos Ajogún ou guerreiros do mal:
Aro, Ofo, Ejó, Egba, Fifitiwó, Akobá, entre outros.
Ikú passou por grandes tristezas.
Ikú e apaziguado mas nao é iniciado.
Ikú é intimamente ligado a Nanã, Obaluaye, Ogun e Oya, também a Egun e a Iyamí.
Ikú se veste de preto.
Ikú é um Orisa que deve ser respeitado pois todos o encontraremos um dia.
Asé
Orisha Logun
Não existe Orisha que seja contra logun. Ele possui boa relação com todos.
Existe um caminho de Oya chamado Loguneré, que se traduz no grande
sentimento maternal que ela sente por Este Orisha.
Logun foi criado junto aos filhos de Osun e Oyá e aos Ibejis, porem dentre
os Orishas jovens ele é o mais famoso.
Na africa existe lendas de que logun seria velho, e seria o pai e Oshoci e
Erinle, mas no Brasil é cultuado como o mais novo dos caçadores.
Oríkí
Orisa di anu a ti bitibi ilebe
Orixá misericordioso, que usa roupas finas
A l(i) oju tiri tiri
Ele tem o olhar muito sagaz
O dara d(e) eyin oju
Ele é belo até nos olhos
Jojo bi agbo
Altivo como o carneiro
Ala apa fari
Ele agita os braços com imaginação
O bá enyia já o rerin sún
Ele briga rindo estranhamente
O p(á) oruru si (i)le odikeji
Ele mata o malfeitor na casa de um outro
Soso l(i) oworo o ji gini m(u) òrún
Àgil ele acorda com seu arco e flechas no pescoço
O gbon iyanu l(í) are eni (í)ya ti nje
Ele expulsa os males do corpo de alguém que os
tem
O wi be se be
Ele assim diz e assim faz
Sakoto abi ara fini
Orgulhoso que tem um corpo muito belo
Shirê:
E Akofa E Akofa
Logun O E Akofa
Ijo Ijo Logun O
E Akofa
E Akofa E Akofa
Logun Akofa A Ijo E Koke
Logun Akofa A Ijo E Koke
E Akofa Ijo
Akofa Ibayn
E Akofa Ijo Akofa Lapana
E Akofa Ijo A Kofa
Fara Ni Lewa
Nita Ewe Se
Fara Logun
Nita Ewe Se
LOGUM !!! ORIXÁ OBÓRÓ ( HOMEM ).
_ Todo Zelador (a) cultua Orixá Logun como criança, ou adolescente ....
Logum cresceu !!!! Virou um Homem !!! Teve 4 esposas !!! Os nomes
delas são :
-*Esposas: AHOTOMI, FEGBEJOLORO, ONIKUNORO e ADAPATILA
NÃO EXISTE 6 MESES HOMEM, E MESES MULHER .
Logun ô akofá!!!
Oloroke é sim o Rei de Efon e sua filha é a Rainha Osun, Deusa das
águas doces .
Uma Lenda:
A yi(a)ra oke
Oloroke Oloroke
(Nosso povo esta na montanha
Epi Imole!
Mãe Milu
Paulo de Sango
Celina de Iemonjá
Crispina de Ogun
Noélia de Osun
Paulo do Efon ( Asé Oloroke Oba Orun Olosunta, Bauru - São Paulo)
OLOROKE É IMENSO
AWURE!
OSUMARÉ É O PREFERIDO DE DEUS
Osumaré não gostava da chuva.
Toda vez que a chuva escurecia as nuvens e molhava a terra por muito tempo, Osumaré apontava
para o céu ameaçadoramente com sua faca de bronze e fazia a chuva cessar a fechando no Orum
com o seu arco-iris.
Olodumare sempre olhava para a terra e via todas as coisas que os homens faziam. De tanto ver a
maldade humana, Olodumare adoeceu de tristeza e nisso ele perdeu a visão.
Chamou então Osumaré, e o dono do arco-íris levou suas cores e sua beleza ao Orum e com isso
Olodumare da cegueira se curou.
Mas Olodumare tinha receio de perder a visão novamente e não permitiu que Osumaré saísse do
Orum, Osumare nunca mais pisou na terra.
Para ter sempre Osumaré por perto, foi ordenado que ele viveria junto a Olodumare, morasse com
ele e que só de vez em quando viesse à Terra em visita, mas só em visita, ele vem em seus Elegun
mas não demora a voltar para Olodumare.
Osumaré vive no céu e todos podem ver suas cores quando ele empunha sua faca de bronze para
estancar a chuva e revelar seu Arco-íris.
De todos os Orisá, Osumare é o mais próximo de Deus, dizem que ele mora dentro dos olhos de
Deus.
Asé
Resolvi resgatar este itan para mostrar que Osumare é um Orisá e não um Vodun.
O culto de Osumare se da tambem em terras Jejes (Yewe), mas é um culto Yoruba.
Um exemplo:
Nem todo mundo que é latino-americano fala espanhol
castelhano, nos somos Latinos mas falamos português.
Assim tambem se da com Osumare que tem culto em terra Jeje mas não é Jeje, é Yoruba.
Se faz reverência a Osumare com a seguinte expressão:
"Osumare ego.Ti i somo Olo’ja Oruru."
( Osumare é o sábio, é o filho de Oloja. O dono do cinturão escarlate.)
As cantigas de Osumare são em Yoruba, e suas ferramentas são seu bracelete (Kerewu
Egba) e sua Espada (Idá) de bronze.
Não há Draka, não há lança, muito menos relação com Dan ou Bessem.,
Osumare é Orixá relacionado a outros Orixás tais como Olokun, Yemoja. Sango, Oyá, Oloja,
Oduduwa, Obatalá e muitos outros.
Prezo pelo resgate ao culto do Orisá, pois estas divindades são de culto milenar e merecem todo o
respeito.
Epa Imolé!
Orishá Oshumarê
Oshumare era Yorubá, e sua mãe Nanã era rainha dos povos Jêje, mas com
o auxílio de Eshú ele tomou o trono de sua mãe e a partir dai se tornou o
Rei Jêje e cultuado também como Vodun, sendo assim o povo Yorubá
utiliza palavras do vocabulário Fon
Fanty
Ashanti para Louvar este Orisha.
Oshumare tem uma íntima relação com Yewá, os itans se referem a eles
ora como irmãos, ora como casal, ora como caminhos do mesmo ser.
Shirê Oshumare:
Kobe Jiro
Araka Kobe Jiro
Osumare Kobe Jiro
Araka Kobe Jiro
Lese Orisa
Lese Komafo
Sa Hoho
Lese Orisa
Lese Komafo
Sa Hoho
Oni se wa
Oni se wa vodun kue
O dabo
Agelolo un meto
Vodun da deho o dabo
Vodun dan ta hunde
Osumare Lokuere
Olokuere Olokuere
Osumare Se Lunbó
Se Lunbó
O Se Lunbó
Mawa mawa
Vodun si le mawa
Alakoro Le In Ni
Wala Koro Le In O
Oxaguiã é um orixá guerreiro. Sua maior luta é pela perfeição: de si mesmo, dos
outros e das coisas. Odeia a preguiça, que ele considera o inimigo número um da
perfeição. Da união de Oxaguiã com Iyemanjá, nasceu Ogum, orixá guerreiro como o
pai. Ogum guerreia para destruir o que precisa ser renovado, enquanto Oxaguiã luta
para construir o que foi destruído. Neste vai e vem de batalhas, Oxaguiã foi um dia à
cidade de Ogum para buscar munição e encontrou o povo em festa. A comemoração
era pelo término da construção do novo palácio do rei Ogum. Tudo parecia perfeito.
Não para Oxaguiã! Ele bateu sua poderosa espada no palácio, que ruiu
imediatamente. O povo ficou irado! “Tanto trabalho jogado fora, por um capricho de
Oxaguiã”.
O pai de Ogum então falou: “O rei de vocês está em guerra e não voltará tão cedo.
Por que entregar este palácio para ele, quando um muito melhor pode ser
construído?”. Passado um tempo, Oxaguiã retornou à cidade e encontrou o palácio
reconstruído. Entretanto, tudo se repetiu: O pai de Ogum destruiu o novo palácio e
ordenou que o povo construísse outro, ainda mais perfeito.
Esse itan (estória narrada de geração para geração) fala sobre a importância da busca
pela perfeição. Outro dia ouvi o seguinte comunicado: “Não basta fazer, é preciso
fazer com amor”. Eu completo esse lindo comunicado, dizendo: Não basta fazer, é
preciso fazer com amor, mas fazer bem feito. E ninguém faz nada bem feito se não
tiver tempo. Se a preguiça é o inimigo número um da perfeição, a falta de eficiência
para lidar com o tempo é o número dois. É por isso que se diz: “Quem tem tempo faz
a colher e borda o cabo”.
Quem tem tempo faz arte. E a arte é uma das importantes formas de aproximação
com o sagrado. Não é preciso ser artista para se fazer arte, é preciso apenas se tentar
fazer as coisas da melhor maneira possível. Tanto nas coisas mais simples, como nas
mais complexas; tanto nos assuntos sociais, quanto nos assuntos religiosos.
Lavar os pratos e estar atento para não deixar na pia nem um grão de arroz, de modo
que a harmonia e pureza externas ajudem a harmonizar o interior de quem penetre
naquele recinto, é arte. Quem me ouve ou lê o que escrevo está acostumado a ouvir a
frase “estou sempre correndo atrás da perfeição”. Acontece que quanto mais eu corro
atrás da perfeição, mais parece que a perfeição corre de mim. É como um gostoso
jogo de “picula”, onde não tem vencido nem vencedor. E a graça consiste exatamente
nisso: tentar, incansavelmente, domar essa virgem rebelde. Sim, acredito ser
realmente virgem, a perfeição.
Não conheci ninguém que conseguiu casar-se com ela, apesar de não lhe faltar
pretendentes. Entretanto, todos nós gostamos de crer que existem pessoas perfeitas.
Gostamos de criar ídolos. Um grande risco, tanto para quem idolatra, quanto para
quem é idolatrado. Parece que precisamos de ídolos para seguirmos, como se a
“perfeição” (ou o axé) do outro pudesse ser por nós absorvida.
*Irmaos: YÁ OTIN
*Madrasta: ABATAN
*Padrasto: SANGO
Logun não é um "garotinho", é um rei tão velho quanto Oxóssi ou os demais Oboró's.
Logun não possui qualidades, e sim títulos. Mas se o omo orisa crer que esse título se
trata de uma qualidade, não ha problema se ver dessa forma.
Títulos de Logun:
EDÉ L'OKÔ - leva o nome de seu avô Okô, quando se referimos a esse título
significa que Logun está proximo a Esú.
Ologunedé é adorado em Ijesa, Osogbo, Edé e Iwo. É chamado de o mais belo entre
todos os Deuses.
Ferramentas de Logun:
ABEBÊ
BALANÇA
ALFANGE
OFÁ
LANÇA
VARA DE PESCAR
BILALA
ERUKERE
Cores de Logun:
Eruwa ô Logun!!!
Ya Massê
Ya Massê, mãe de shangô. Mulher que deu a luz a muitos Reis. Única
Yaba que roda o shére, chamando o rei de Oyó para a guerra. As esposas
de shangô estão a esquerda de seu trono, pois a direita está Yemonja. Ayra
pede conselhos a Ya Massê. Mãe que enxuga as lágrimas de dada com a
barra de sua saia. Ya masse que se orgulha de seus filhos fortes.
Oshun Opara
Yeyê Okê
Oníra
Oshun Karê
Quem nunca viu uma bela mulher ou rapaz balançar os ombros, segurar
seus panos e dar dois pulinhos pra traz? Quem viu soube que aquela é Karé
que desce para saudar seu povo.
Orisha de caça, companheira de Yeye Oke. Muitos filhos tem Karê. Esta
Yabá é da casa dos Odés, feroz como uma onça!
Omolu
Obaluayê
Shirê Omolú:
Omolu A Fara E E
Fara Fara Faroji
Jan Pepe
E Lobi Ware
Tori Bomi
Jan Pepe
Existe muita contradição nas informações sobre este Orisha, uns dizem
que ele é um velho feiticeiro, outros dizem que ele ele é um anão escravo
de osayn, e outros ainda dizem que ele nao é um ser humano e sim um um
espírito de uma arvore tal como Yroko, e ele teria sido o Professor de
Osayn.
Dentre esses espiritos existem os Egungun e os Babá Egun ou Egun Agbá, que sao os
espíritos de homens que foram sacerdotes do candomblé ou do culto a egun, e apos o
ritual do axexê voltam para terra vestindo as suas roupas cerimoniais. Reza a lenda
que foi o Orishas Oyá que costurou a mão a primeira roupa de Egun, a chamada
vestimenta Ekú, pois este culto vem do reino de Oyó, e Shangô seria o Patrono desse
culto ancestral.
Aparaká: São espírito jovens e confusos. São mudos e desregrados. podem ser
maléficos, nao usam Ekú.
Egun Agbá: O Egun ancestral, que veste Ekú e dançam em homenagens a seus
parentes e seus Orishas. Fala com voz Grossa e rouca. Somente um Ojé pode
compreender as mensagens de Egun Agbá. Este deve ter tido uma morte pacífica, tem
que ter deixado este mundo na hora certa para poder voltar em paz.
Egun Ará Ayê: é extremamente perigoso. É alguém que teve a vida interrompida
antes da hora ou sofreu morte violenta ou sofrida. Volta com grande ira e causa
muitos problemas. Seria comparado a um "demônio" do cristianismo.
Egun de Zangbeto: são muito velhos, na cidade de Zangbeto sao feitas pequenas
tendas de palha da Costa, onde sao colocados objetos sagrados do egun. Essa tenda
de palha tem uma aparência semelhante ao Orisha Omulu, porém nao existe ligação
entre eles. Esta roupa tem a mesma função do Ekú, os Eguns se manifestam e as
movimentam miraculosamente.
O fim esta chegando.
É uma contagem regressiva.
Não é o fim da história.
É o virar de uma página.
Não ha medo comparado a este.
Não ha certezas, somente esperanças.
O que estará escrito na página seguinte?
O medo não é por esperar algo ruim.
Temor por não saber o que esperar.
O outro lado não é uma coisa só.
O outro lado são muitas coisas.
Como será a face de Deus?
Se me perguntarem eu não falarei.
Não poderei contar o que vi.
A areia do tempo está escorrendo.
A terra faz um emprestimo.
A terra é automática.
A terra exige o pagamento.
Deus lhe da a chance de provar seu valor.
A balança de Deus pesa coisas que não compreendemos.
Há palavras escritas mas não conseguimos ler.
Então os homens falarão.
Abrirão as bocas e dirão.
Tentativas de convencer os outros de que sabem o que esta atrás dos véus da
vida.
Ha algo sobre a sua cabeça.
Porém se tocar a cabeça não sentirá.
Se olhar o seu reflexo não verá.
Mas eu digo, está lá.
Eles não sabem de nada.
Eles só falam, mas não se lembram.
Toda alma que vem a terra não se lembra.
Deus não cre ser justo entregar o final da história para quem ainda esta na
primeira página.
Não lembram de nada.
Mas eu sei de tudo.
O teu filho, o teu Marido, o teu olhar.
Tudo eu sei de onde vem e para onde vai.
Eu ouvi os estrondos das grandes nuvens.
O fim esta chegando.
Mas criança, veja que quando o cabelo é cortado ele cresce novamente.
O tempo vai cortar cada um de vocês.
Ele me cortou.
Mas o cabelo tem raiz.
Ele volta mais forte.
Mas mesmo forte é temivel o tilintar da tesoura.
É terrível saber que após o fim ha uma recomeço.
É terrivel por que se sabe que não se sabe nada.
O cabelo cresce na cabeça, mas quem guia os pés?
Este e o medo.
Os vivos temem tudo que esta no escuro.
Mas talvez não seja escuro para quem tem olhos grandes.
Eu sou.
Eu sou pacífico como um cordeiro.
Eu sou sanguinário como um leão.
Eu sou da natureza, na natureza eu estou.
Ora a natureza não mesmo assim?
Com a mão direta acarinha e com a esquerda espanca.
Todos os que tem vida são assim.
Mas a os que tem a cabeça modelada em barro tem a chance de escolher a qual
mão da natureza se apegar.
Ora como eu não poderia saber?
Os vivos andam com os pés sobre a terra.
Mas eu sou um vento.
Eu vim aqui e aqui estou.
O tempo de Deus não é o tempo dos homens.
Do outro lado um segundo é muito e mil anos pouco.
Eu sou um homem morto.
ODÉ KARÊ !!!
OXUM KARÊ !!!
Odé Karê
Filho de YEMANJÁ
Irmão Gêmeo de Oshun Karê.
Se conta que é relacionado a Logunedé e a Ya Otin.
Esta Sempre Com Osun.
ITAN:
Oshun Kare quando onça tambem foi manchada, Oshun Ypondá lhe
manchou toda, mas está história conto outro dia...
"Osayn aquele que me acolheu com tanto amor, hoje não sei o que seria sem ele.
Osayn se tornou o amor da minha vida sempre me ouve me da soluções para as coisas
mais complicadas, me da paz e alegria. Por que Osayn me escolheu?
Não faço a mínima ideia mas sei q ele esta na minha vida e não troco jamais. Antes
de ele vir ao meu corpo sinto alegria me arrepio então sei que ele esta perto, e mesmo
quando não vou entrar em transe quando sinto isso sei que Baba Osayn está perto de
mim me acolhendo. Quando volto do transe e como eu estivesse dormindo e
acordando de tao leve que estou. Osayn sabe quando estou triste e me alegra e a
alegria que sinto e de dentro e quando Osayn esta me trazendo a felicidade dizendo
que eu não fique triste com qualquer coisa e me mostrando que esta sempre cuidando
de mim.
Somente Osayn sabe das minhas tristezas, das minhas alegrias, so ele me conhece de
verdade. Ossayn me traz felicidade e não a algo melhor que ele poderia fazer por
mim, o amor que sinto por ele não tem tamanho e nem dimensão, sera sempre eterno:
Ewé Ó!
Eu sou Larissa ramos sou Dofona Ty Osayn sou da casa "Ilê Asé Yewá mí Ode", São
Paulo Capital.
Asé
UM ITAN DO ODU IROSUN MÉJÌ
Este é o 5º Odu na ordem de chegada ao Àiyé e no Meridilogun responde com 4 búzios abertos.
Um homem chamado Lepe, ficou rico roubando amendoim ao seu vizinho. O proprietário do
terreno foi e consultou Esú e ele disse que o proprietário deveria fazer um ebó para descobrir quem
era o ladrão.
O homem fez o ebó e quando voltou para casa ele surpreendeu Lepe roubando um saco de
amendoins do seu celeiro.
Odú Irosun não gosta de traição e enganação, através dele tudo vem a luz.
Asé
Orixá Aglutinado
O que isso?
O termo Aglutinar significado "Misturar". O que correu é que o candomblé Ketu chegou no Brasil
com o culto de somente dezesseis Orixás, e então não sabiam cultuar os os outros mais de
quatrocentos Deuses. Quando o Jogo apontava um Orisa fora da tradição os sacerdotes perguntavam
ao Orisa que folhas substituam as dele que eram desconhecidas, e quando esse Orisa usava as folhas
de outro ele imediatamente era aglutinado ao culto desse outro Deus.
Essa Aglutinação começo a ser desfeita a pouco tempo com as idas de Sacerdotes para a África em
busca de Conhecimento e com uma vertente do Candomble chamada Asé EFON que cultua no
mínimo o triplo dos Orixás de Ketu.
Fiz uma lista de alguns Orixás aglutinados:
*Ayabá Oníra foi aglutinada ao culto de Oyá.
*Ayaba Ogunté foi aglutinado ao culto de Yemoja.
*Orisa Jagun foi aglutinado ao culto de Obaluayê.
*Orisa Ajaguná foi aglutinado ao culto de Oxaguian.
*Orisa Já foi aglutinado ao culto de Ogun.
*Orisa Warí foi aglutinado ao culto de Ogun.
*Orisa Ayrá foi aglutinado ao culto de Xango.
Orisa Erinle foi aglutinado ao culto de Oxóssi.
*Ayaba Otin foi aglutinada ao culto de Oxum.
*Ayaba Ibain foi aglutinada ao culto de Nanã.
*Orisa Aganjú foi aglutinado ao culto de Xango.
*Orisa Olorokê foi aglutinado ao culto de Xango.
* Ayaba Olosá foi aglutinada ao culto de Yemoja.
*Ayaba Yemowô foi aglutinada ao culto de Yemoja.
*Ayaba Yemú foi aglutinada ao culto de Yemoja.
*Orisa Okô foi aglutinado ao culto de Oxalufan.
*Orisa Dankô foi aglutinado ao culto de Oxoguian.
*Orisa Oduduwa foi aglutinado ao culto de Osalufon.
*As Deidades Olujá e Iya Masemalê foram aglutinadas ao culto de Yemoja, porem na África elas
nao pegam Orí (então Yemoja as representa no Orí).
*Orisá Awaní foi aglutinado ao culto de Exú.
Ha tambem os que cultuam Voduns como orisa, como o caso de Vodun Navezuarina que foi
aglutinada em Oxum e os Voduns Dan e Bessem aglutinados em Oxumare.
Há muito mais Orixás aglutinados e as misturas são justificadas com aquela velha frase: "NÃO
EXISTE FOLHA PARA ESSE ORIXÁ"
Mas se o Orixá se apresentou, é por que ha sim folhas e então e só procurar. Com o tempo os nós
estão sendo desfeitos.
Asé
BEM VINDOS AO BLOG PODEROSOS
ORISHAS
Sou Felipe Caprini, Artistas Plástico e pesquisador de "Cultura Afro Religiosa".
As imagens do blog são todas minhas, agradeço a todos que acessarem as postagens.
As lendas são dos Deuses Africanos, os Orisas cultuados na raiz da fé NIGÉRIA! E também em Cuba, Brasil,
Trindad Tobago e muitos mais países espalhados no mundo.
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Em Cuba, o mesmo Xangô dança de maneira extremamente sensual, evidencia força, dá até cambalhota. Entra
no meio dos presentes, saúda alguns, abraça outros. Se um fizer isso aqui, já vai ter gente descendo a
lenha...Orixá aqui parece robô, de tão duro que alguns são quando dançam. E se algum n dança daquele jeito, já
é taxado de "egun".
Fora as divindades que a galera insiste em por qualidade de outra divindade...isso é descaso e desrespeito. "A, m
ais n tem o fundamento da feitura" simples, NÃO FAÇA. Ou então viaja pra Cuba ou pra África, e aprende a
fazer, depois faz aqui, ao invés de inventar moda e aparecer com umas costurar que n tem nada a ver tipo Oxum
Opará(sendo que as duas não se dão), ou Oxalá Olokun(seno que Oxalá tem kizila com sal e Olokun e a senhora
do oceano, onde tem mais sal nessa terra).
Do jeito que as coisas vão, daqui a pouco vai ter "Oxum Obà", "Oxum Ewá" e quem discordar vai ser
apedrejado até a morte. "Ah, mas esse é o fundamento da nossa terra". Então por que discordar de quem faz
diferente, já que vocês mesmo já fazem diferente?
Outra coisa é essa história de homem de Obà, Nanã e Ewá n poderem se fazer em homem. Mas então pq pode
mulher de Ogum, sendo que, no fundamento da África esse Orixá n pega cabeça de mulher? Quando falo que
sou de Obà(é sou, de Obà, foda-se oq pensarem, confio na min ha mãe, não nos mortais), gritam aos quatro
ventos esse tal fundamento, mas quando eu questiono quanto as mulheres de Ogum, e quanto ao fato de
haverem homens de Nanã na África, todo mundo fica com cara de pato e desconversa.
E tem o maldito e velho hábito de cristianizar os orixás. DEUSES PAGÃOS TEM TRAÇOS
COMPORTAMENTAIS HUMANOS e os orixás são deuses pagãos. Tem Candomblescista por aí, com tanta
síndrome de preto colonizado, q torcem o nariz até pra matança pro orixá e só fazem pq tem q fazer. Eles são
bons sim, mas eles são maus também, assim como nós,e isso gera o equilíbrio da natureza e do mundo.
Enfim, tem mais coisa, mas vou parar por aqui. Boa noite
Diego Constancio
iyalorisás que se acham maiores que o próprio Orisá e começaram a iniciar os seus yawo's em estado de
ditadura, aonde quem manda é o pai
mãe de santo, e com isso o "santo" tem que vir da maneiradeles, assim "fazendo" um Orisá catatônico, e
que serve somente como bailarinas(o) para seus salões, e que o Orisá que fala, manda, desmanda e tem
atitude, são os seus(baba
iya). O candomblé começou a perder o sentido no momento que um simples ser humano começou a se achar
superior ao próprio ser divino que é cultuado, a ser achar dono, pai
mãe de Orisá.
Lázaro Anthony
Os Orisàs foram calados e tiveram os olhos fechados por contada da vaidade humana... Os Orisàs dançam
conforme oque lhes ensinam... Orisà é uma força tão pura que aceitou ser moldada pela mão do homem...
Eu discordo de tudo que fizeram e fazem com os nossos Orisàs...
Lorrana Xavier
Acho q esse tal comportamento " vazio " depende mt do orixá em si. E também se ele realmente está la. Pq
passei por coisas assim no meu barracão, vejo mts sem reação então lidar com o meu foi mt complicado. Sou
de Osossi e ele e bastante "genioso". Então oq ele faz n vejo ngm fazer, então pra mim foi difícil entender.
Mas graças a deus tenho um zelador maravilhoso que compreende bem ele e me tranquilizou quanto a isso,
pois quando destoamos do padrão começamos a achar que o problema está em nós ne.
Lázaro Anthony
O engraçado é que a um tempo atraz,tempo esse que não vivi. Os Orisàs abria os olhos e falava... E pq hj em
dia isso não pode? Queria saber isso...
Carolina Viegas
Ah menino.... Já ouvi tudo! Santo falando português eh ekê, santo interagindo demais é ekê... Povo acha
normal santo q fica sentado e fim. Ai dança e fim. AFF.
Adriano Prieto
vaidade de " babá e Iya " onde somente seu " Orixa " tem o direito de tudo.... Infelizmente eu vivi isto em
nossa religião e tb o sistema Matriarcal, um absurdo de IGNORÂNCIA onde o HOMEM é reduzido a
nada....
Nossos Orishas
Sim eu ja presenciei a cerimônia do axé de fala no Nagô do nordeste onde o Orisa canta a cantiga que o
representa. Mas eu nunca entendi porque isso foi esquecido nas outras nações
, eis a pergunta: "Cadê a naturalidade e a vida dos orixás?" Na era em que tudo tem receita certa, tudo tem
modo certo de fazer, tudo tem receita tabelada, jeito tabelado, é difícil cobrar naturalidade. Na era em que
os orixás são ensinados a dançar e que mais parecem um robôs imitando o que as ekedjis dançam, é
complicado esperar naturalidade, infelizmente. Hoje em dia nada mais é natural, nada pode ser natural
porque os homens impuseram o que é correto e o que não é. Qualquer coisa diferente do padrão é
considerado como errado.
David Passos
Orixá fala sim, mas nos dias de hoje a maioria sem falar já "pintam" imagina se falasse ?!
Os únicos que creio a acho normal de olhos abertos e falando é Esú e Ògún o outros só o essencial no ouvido
das Ekedes, Egbomys e Ogans...
Mesmo pq se Orixá é energia da cabeça, qual a melhor maneira de se encontrar a não ser calados de olhos
fechados ?
Quando oramos ao Orixá nos concentramos fechando os olhos...acho que seja por ae....
Fui criado e acostumados assim se orixá fosse falante não necessitaria do jogo de búzios...
Luklis Santos Araujo A essência não mudou quem mudou foi as pessoas, que não respeita mais as
tradições,candomblé hoje é luxo.
Gabriel Light Bom, no batuque do RS os orixás falam. Inclusive é um axé muito especial de ver o dia em
que o orixá passa pelo axé da fala
Vinicius Costa
Me pergunto isso todos os dias !!! Minha zeladora tem 40 anos de santo e se vi mãe oxum falando 2 vezes foi
muito,hoje em dia os orixas dos yawo estão tudo saindo de olho aberto e falando assim fica difícil !
Pedro Guimarães
Tenho uma visão bem particular sobre essa questão, visto que trata-se de energia emanada da natureza, é
necessário que se entenda também o mecanismo real atuante no nosso corpo físico pra que isso aconteça
tentar entender um lado ignorando o outro é o primeiro paço para a ignorante resposta sem fundamento,
pois bem, acredito que nada tem um modelo padronizado e que sim os orixás ao meu olhar simplório
deveriam ter uma " manifestação" mais livre de moldes e padrões humanos, não é desfazer da normalidade
e sim dar a liberdade da natureza responder e da forma mais simplória e expressiva possível! levando em
consideração a personalidade e comportamento de cada manifestação se não cairemos sim em um
modelismo absoluto onde na minha casa é certo e na sua é errado! desde que se começou essa ditadura de
erros e acertos perdeu-se um puco do sentido do puro do espontâneo, saibamos que o CORRETO não existe
se assim o fosse ainda o seria ÁFRICA ou somente ORUN a individualidade existirá e as casas levarão
refletidas em seu comportamento o espelhar da personalidade desse ou aquele dirigente, mas temos que
entender acredito que seremos perante a Orixá sempre filhos deste modo se há alguém a nos ensinar que
sejam nossos pais, ou seja, Eles!
Fernando Sziedat
Orixa em si eh um mistério. Do mesmo jeito que os Egunguns não podem ser vistos sem as roupas
ritualisticas, hoje em dia, tbm eh normal o Orixa vir assim.
Antigamente, na Bahia, os Orixas eram um pouco mais vivos: brincavam e até ia trabalhar quando seu
médium não podia (vide livro Gayaku Luiza: A trajetória do Jeje Mahi na Bahia).
Gutemberg Oliveira
Ah minha ou opinião é simples o orisà vim de olho aberto tudo bem o santo é vivo ele abre os olhos pra
encherga, mas fala não aceito pq tem ere pra fala pq afinal ere é mensageiro do orisà concordan??
Jonas KB
Na nação dos orixás do Rio Grande do Sul, os orixás falam(depois de certo tempo de chegada e quando
solicitada por eles nos jogos de búzios, é feito um ritual para dar a fala ao orixá...) e dançam com os olhos
abertos...raramente os orixás daqui dançam de olhos fechados e calados...
Benicio Andyy A vaidade tem pessoas que se dizem cultuadores de oriśa que acha que tem mais pode do que
os propio orisà em terra...por isso o fechar dos olhos e nao falar a nao ser quando vai dar o nome e seu ilá.....
Marcelo Brandão
Existe um itan q conta sobre o fechamento dos olhos e o silêncio dos orixás:
Conta o itan q Oxum foi escolhida por Olodumarè a ensinar os homens de como fazer para q os orixás
pudessem retornar ao Aiyê por meio da iniciação ao orixá!
Depois de ter ensinado todos segredos e rituais de todos os orixás, Oxum retornou ao Orum!
Com o passar dos tempos, os homens novamente se esqueceram da simplicidade, da humildade dos orixás e
normas impostas a eles e mais uma vez a ganância e a vaidade tomaram conta do homem, fazendo com que
muitos finginssem e enganassem outros!
Como castigo Olodumarè fez com que todos os orixás a partir daquele momento fechassem seus olhos e
ficassem em silêncio, sendo permitido ainda q os mesmos dancem e so quebrem o silêncio com o orumkò e
seus ilás! Caso contrário se saberia q o homem estaria novamente fingindo e enganando outros!
Este é um itan q conheci a 12 anos atrás qnd comecei a pesquisar sobre mistério do orixá! Espero
ter.contribuído!