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https://novaescola.org.br/plano-de-aula/3283/os-mecanismos-de-modalizacao-presentes-no-estatuto-da-crianca-e-do-adolescente
Código: LPO9_01ATS01
Sobre o Plano
Este plano de aula foi produzido pelo Time de Autores NOVA ESCOLA
Professor-autor: Angeline Pacheco
Mentor: Danielly Ribeiro
Especialista: Isabel Fernandes
Título da aula: Os mecanismos de modalização presentes no Estatuto da Criança e do Adolescente
Finalidade da aula: Conhecer os mecanismos de modalização deôntica e compreendê-los para estabelecer relações associativas
e conceituais em relação aos direitos fundamentais da criança e do adolescente, refletindo sobre situações de proibição, obrigatoriedade e possibilidade.
Ano: 9º ano do Ensino Fundamental
Objeto(s) do conhecimento: Modalização
Prática de linguagem: Análise linguística e semiótica
Habilidade(s) da BNCC: EF69LP28
Esta é a primeira aula de um conjunto de três planos de aula com foco em análise linguística e semiótica. Recomendamos o uso deste plano em sequência.
Materiais complementares
Documento
Atividade para impressão
https://nova-escola-producao.s3.amazonaws.com/CTxGRpEp8ABqvXduRYAgD7zbWuqSkrUPHupadrA52ubfKD8T5BB56S3UWmRd/atividade-para-impressao-lpo9-01ats01.pdf
Slide 3 Introdução
Tempo sugerido : 8 minutos.
Orientações: A atividade será introduzida com um
momento de exploração do conhecimento prévio
dos alunos em relação ao Estatuto da Criança e do
Adolescente.
Pergunte aos alunos o que eles sabem sobre o
Estatuto da Criança e do Adolescente .
O que é o ECA?
Para que serve?
A quem se destina?
Alguém já leu o Estatuto ou teve acesso ao
documento?
Após breve exposição das ideias, informe que você
exibirá um vídeo para a melhor compreensão do
assunto. Acesse o vídeo aqui:
https://www.youtube.com/watch?v=kIFT2T6jbec
Relacione, de forma sucinta, as ideias
apresentadas pelos alunos com o conteúdo do
vídeo.
Caso você não tenha como exibir o vídeo, introduza
os conceitos com base nas respostas dos alunos,
incentivando-os a refletir sobre a função social do
Estatuto.
Slide 4 Desenvolvimento
Tempo sugerido : 30 minutos.
Orientações:
Apresente aos alunos os Direitos Fundamentais da
Criança e do Adolescente e proponha a leitura de
alguns artigos sobre cada direito fundamental.
Slide 5 Desenvolvimento
Continuação
Orientações:
Peça que os alunos analisem o conteúdo dos
artigos selecionados e identifiquem situações de
proibição, obrigatoriedade e possibilidade. Durante
este processo, estimule a reflexão fazendo estas
perguntas:
Como vocês conseguem reconhecer as situações?
Quais palavras indicam os tipos de situação?
Quais palavras deixaram dúvidas em relação aos
tipos de situação?
O que pensam sobre o texto? Concordam ou
discordam? Por quê?
2. Explique aos alunos quais unidades linguísticas
no texto são marcas de modalização deôntica, por
exemplo: poder, dever, ter, assegurar.
Slide 6 Desenvolvimento
Continuação
Orientações:
Peça que os alunos analisem o conteúdo dos
artigos selecionados e identifiquem situações de
proibição, obrigatoriedade e possibilidade. Durante
este processo, estimule a reflexão fazendo estas
perguntas:
Como vocês conseguem reconhecer as situações?
Quais palavras indicam os tipos de situação?
Quais palavras deixaram dúvidas em relação aos
tipos de situação?
O que pensam sobre o texto? Concordam ou
discordam? Por quê?
2. Explique aos alunos quais unidades linguísticas
no texto são marcas de modalização deôntica, por
exemplo: poder, dever, ter, assegurar.
Slide 7 Desenvolvimento
Continuação
Orientações:
Peça que os alunos analisem o conteúdo dos
artigos selecionados e identifiquem situações de
proibição, obrigatoriedade e possibilidade. Durante
este processo, estimule a reflexão fazendo estas
perguntas:
Como vocês conseguem reconhecer as situações?
Quais palavras indicam os tipos de situação?
Quais palavras deixaram dúvidas em relação aos
tipos de situação?
O que pensam sobre o texto? Concordam ou
discordam? Por quê?
2. Explique aos alunos quais unidades linguísticas
no texto são marcas de modalização deôntica, por
exemplo: poder, dever, ter, assegurar.
Slide 8 Desenvolvimento
Continuação
Orientações:
Peça que os alunos analisem o conteúdo dos
artigos selecionados e identifiquem situações de
proibição, obrigatoriedade e possibilidade. Durante
este processo, estimule a reflexão fazendo estas
perguntas:
Como vocês conseguem reconhecer as situações?
Quais palavras indicam os tipos de situação?
Quais palavras deixaram dúvidas em relação aos
tipos de situação?
O que pensam sobre o texto? Concordam ou
discordam? Por quê?
2. Explique aos alunos quais unidades linguísticas
no texto são marcas de modalização deôntica, por
exemplo: poder, dever, ter, assegurar.
Slide 9 Desenvolvimento
Continuação
Orientações:
Peça que os alunos analisem o conteúdo dos
artigos selecionados e identifiquem situações de
proibição, obrigatoriedade e possibilidade. Durante
este processo, estimule a reflexão fazendo estas
perguntas:
Como vocês conseguem reconhecer as situações?
Quais palavras indicam os tipos de situação?
Quais palavras deixaram dúvidas em relação aos
tipos de situação?
O que pensam sobre o texto? Concordam ou
discordam? Por quê?
2. Explique aos alunos quais unidades linguísticas
no texto são marcas de modalização deôntica, por
exemplo: poder, dever, ter, assegurar.
Slide 10 Desenvolvimento
Continuação
Orientações:
Proponha aos alunos a divisão da turma em cinco
grupos. Cada grupo ficará responsável pela análise
de trechos dos cinco capítulos sobre os direitos
fundamentais da criança e do adolescente no ECA.
Não esqueça que o uso do dicionário é essencial
para facilitar o entendimento dos alunos. Abaixo
estão as respostas referentes aos artigos.
Cap. I:
Art. 7 - obrigatoriedade
Art. 9 - obrigatoriedade
Art. 13 - obrigatoriedade
Cap. II:
Art. 15 - obrigatoriedade
Art. 18A - obrigatoriedade
Art. 18B - possibilidade
Cap. III:
Art. 19 - obrigatoriedade
Art. 22 - obrigatoriedade
Art. 26 - possibilidade
Art. 30 - proibição
Art. 42 - possibilidade
§ 1° - possibilidade
§ 2° - obrigatoriedade
§ 3° - obrigatoriedade
§ 4° - possibilidade/obrigatoriedade
§ 5° - possibilidade
§ 6° - possibilidade
Cap. IV:
Art. 53 - obrigatoriedade
Art. 54 - obrigatoriedade
Art. 55 - obrigatoriedade
I - obrigatoriedade
II - possibilidade
III - obrigatoriedade/possibilidade
IV - obrigatoriedade
V - possibilidade
VI - obrigatoriedade
VII - obrigatoriedade
Cap. V:
Art. 60 - proibição
Art. 64 - obrigatoriedade
Art. 66 - obrigatoriedade
Professor, você pode utilizar a quantidade de
artigos que achar mais adequada ao tempo e às
necessidades dos alunos.
Cole as tarjetas “Possibilidade”,
“Obrigatoriedade” e “Proibição” no quadro e Associação Nova Escola © - Todos os direitos reservados.
Plano de aula
Slide 11 Fechamento
BRASIL. Estatuto da Criança e do Adolescente. Câmara dos Deputados, Lei no 8.069, de
13 de julho de 1990. DOU de 16/07/1990 – ECA. Brasília, DF.
CAPÍTULO II
Do direito à liberdade, ao respeito e à dignidade
ART. 15. A criança e o adolescente têm direito à liberdade, ao respeito e à
dignidade como pessoas humanas em processo de desenvolvimento e
como sujeitos de direitos civis, humanos e sociais garantidos na
Constituição e nas leis.
ART. 18-A. A criança e o adolescente têm o direito de ser educados e
cuidados sem o uso de castigo físico ou de tratamento cruel ou degradante,
como formas de correção, disciplina, educação ou qualquer outro pretexto,
pelos pais, pelos integrantes da família ampliada, pelos responsáveis, pelos
agentes públicos executores de medidas socioeducativas ou por qualquer
pessoa encarregada de cuidar deles, tratá-los, educá-los ou protegê-los.
ART. 18-B. Os pais, os integrantes da família ampliada, os responsáveis, os
agentes públicos executores de medidas socioeducativas ou qualquer
pessoa encarregada de cuidar de crianças e de adolescentes, tratá-los,
educá-los ou protegê-los que utilizarem castigo físico ou tratamento cruel
ou degradante como formas de correção, disciplina, educação ou qualquer
outro pretexto estarão sujeitos, sem prejuízo de outras sanções cabíveis, às
seguintes medidas, que serão aplicadas de acordo com a gravidade do
caso:
I – Encaminhamento a programa oficial ou comunitário de proteção à
família.
II – Encaminhamento a tratamento psicológico ou psiquiátrico.
III – Encaminhamento a cursos ou programas de orientação.
IV – Obrigação de encaminhar a criança a tratamento especializado.
V – Advertência.
BRASIL. Estatuto da Criança e do Adolescente. Câmara dos Deputados, Lei no 8.069, de
13 de julho de 1990. DOU de 16/07/1990 – ECA. Brasília, DF.
CAPÍTULO III
Do direito à convivência familiar e comunitária
ART. 19. É direito da criança e do adolescente ser criado e educado no seio
de sua família e, excepcionalmente, em família substituta, assegurada a
convivência familiar e comunitária, em ambiente que garanta seu
desenvolvimento integral.
ART. 22. Aos pais incumbe o dever de sustento, guarda e educação dos
filhos menores, cabendo-lhes ainda, no interesse destes, a obrigação de
cumprir e fazer cumprir as determinações judiciais.
ART. 26. Os filhos havidos fora do casamento poderão ser reconhecidos
pelos pais, conjunta ou separadamente, no próprio termo de nascimento,
por testamento, mediante escritura ou outro documento público, qualquer
que seja a origem da filiação. Parágrafo único. O reconhecimento pode
preceder o nascimento do filho ou suceder-lhe ao falecimento, se deixar
descendentes.
ART. 30. A colocação em família substituta não admitirá transferência da
criança ou adolescente a terceiros ou a entidades governamentais ou não
governamentais, sem autorização judicial.
ART. 42. Podem adotar os maiores de 18 (dezoito) anos,
independentemente do estado civil.
§ 1º Não podem adotar os ascendentes e os irmãos do adotando.
§ 2º Para adoção conjunta, é indispensável que os adotantes sejam casados
civilmente ou mantenham união estável, comprovada a estabilidade da
família.
§ 3º O adotante há de ser, pelo menos, 16 anos mais velho do que o
adotando.
§ 4º Os divorciados, os judicialmente separados e os ex-companheiros
podem adotar conjuntamente, contanto que acordem sobre a guarda e o
regime de visitas e desde que o estágio de convivência tenha sido iniciado
na constância do período de convivência e que seja comprovada a
existência de vínculos de afinidade e afetividade com aquele não detentor
da guarda, que justifiquem a excepcionalidade da concessão.
BRASIL. Estatuto da Criança e do Adolescente. Câmara dos Deputados, Lei no 8.069, de
13 de julho de 1990. DOU de 16/07/1990 – ECA. Brasília, DF.
§ 5º Nos casos do § 4º deste artigo, desde que demonstrado efetivo
benefício ao adotando, será assegurada a guarda compartilhada, conforme
previsto no art. 1.584 da Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002 – Código
Civil.
§ 6º A adoção poderá ser deferida ao adotante que, após inequívoca
manifestação de vontade, vier a falecer no curso do procedimento, antes de
prolatada a sentença.
BRASIL. Estatuto da Criança e do Adolescente. Câmara dos Deputados, Lei no 8.069, de
13 de julho de 1990. DOU de 16/07/1990 – ECA. Brasília, DF.
CAPÍTULO IV
Do direito a educação, cultura, esporte e Lazer
ART. 53. A criança e o adolescente têm direito à educação, visando ao pleno
desenvolvimento de sua pessoa, preparo para o exercício da cidadania e
qualificação para o trabalho, assegurando-se-lhes:
I – Igualdade de condições para o acesso e permanência na escola.
II – Direito de ser respeitado por seus educadores.
III – Direito de contestar critérios avaliativos, podendo recorrer às instâncias
escolares superiores.
IV – Direito de organização e participação em entidades estudantis.
V – Acesso à escola pública e gratuita próxima de sua residência.
ART. 54. É dever do Estado assegurar à criança e ao adolescente: I – ensino
fundamental, obrigatório e gratuito, inclusive para os que a ele não tiveram
acesso na idade própria.
II – Progressiva extensão da obrigatoriedade e gratuidade ao ensino médio.
III – Atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência,
preferencialmente na rede regular de ensino.
IV – Atendimento em creche e pré-escola às crianças de zero a 5 anos de
idade.
V – Acesso aos níveis mais elevados do ensino, da pesquisa e da criação
artística, segundo a capacidade de cada um.
VI – Oferta de ensino noturno regular, adequado às condições do
adolescente trabalhador.
VII – Atendimento no ensino fundamental, por meio de programas
suplementares de material didático-escolar, transporte, alimentação e
assistência à saúde.
ART. 55. Os pais ou responsável têm a obrigação de matricular seus filhos
ou pupilos na rede regular de ensino.
BRASIL. Estatuto da Criança e do Adolescente. Câmara dos Deputados, Lei no 8.069, de
13 de julho de 1990. DOU de 16/07/1990 – ECA. Brasília, DF.
CAPÍTULO V
Do direito à profissionalização e à proteção no trabalho
ART. 60. É proibido qualquer trabalho a menores de 14 anos de idade, salvo
na condição de aprendiz. (Vide Constituição Federal).
ART. 64. Ao adolescente até 14 anos de idade é assegurada bolsa de
aprendizagem.
ART. 66. Ao adolescente portador de deficiência é assegurado trabalho
protegido.
ART. 67. Ao adolescente empregado, aprendiz, em regime familiar de
trabalho, aluno de escola técnica, assistido em entidade governamental ou
não governamental, é vedado trabalho:
I – Noturno, realizado entre as 22 horas de um dia e as 5 horas do dia
seguinte.
II – Perigoso, insalubre ou penoso.
III – Realizado em locais prejudiciais à sua formação e ao seu
desenvolvimento físico, psíquico, moral e social.
IV – Realizado em horários e locais que não permitam a frequência à escola.
BRASIL. Estatuto da Criança e do Adolescente. Câmara dos Deputados, Lei no 8.069, de
13 de julho de 1990. DOU de 16/07/1990 – ECA. Brasília, DF.