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Planos de aula / Língua Portuguesa / 9º ano / Análise linguística/Semiótica

Os mecanismos de modalização presentes no Estatuto da Criança e do Adolescente


Por: Angeline Suellen Pacheco / 29 de Novembro de 2018

Código: LPO9_01ATS01

Sobre o Plano

Este plano de aula foi produzido pelo Time de Autores NOVA ESCOLA
Professor-autor: Angeline Pacheco
Mentor: Danielly Ribeiro
Especialista: Isabel Fernandes
Título da aula: Os mecanismos de modalização presentes no Estatuto da Criança e do Adolescente
Finalidade da aula: Conhecer os mecanismos de modalização deôntica e compreendê-los para estabelecer relações associativas
e conceituais em relação aos direitos fundamentais da criança e do adolescente, refletindo sobre situações de proibição, obrigatoriedade e possibilidade.
Ano: 9º ano do Ensino Fundamental
Objeto(s) do conhecimento: Modalização
Prática de linguagem: Análise linguística e semiótica
Habilidade(s) da BNCC: EF69LP28
Esta é a primeira aula de um conjunto de três planos de aula com foco em análise linguística e semiótica. Recomendamos o uso deste plano em sequência.

Materiais complementares

Documento
Atividade para impressão
https://nova-escola-producao.s3.amazonaws.com/CTxGRpEp8ABqvXduRYAgD7zbWuqSkrUPHupadrA52ubfKD8T5BB56S3UWmRd/atividade-para-impressao-lpo9-01ats01.pdf

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Plano de aula

Os mecanismos de modalização presentes no Estatuto da Criança e do Adolescente

Slide 1 Sobre este plano

Este slide não deve ser apresentado para os alunos,


ele apenas resume o conteúdo da aula para que
você, professor, possa se planejar.
Sobre esta aula: Esta é a primeira aula de um
conjunto de três planos de aula com foco em
análise linguística e semiótica. A finalidade deste
conjunto de planos é trabalhar os mecanismos de
modalização de textos políticos, abordando
modalidades apreciativas e deônticas.
Materiais necessários: Trechos do Estatuto da
Criança e do Adolescente; aparelho multimídia para
exibição de vídeo, Dicionário de Língua
Portuguesa, tarjetas “Possibilidade”, “Proibição”
e “Obrigatoriedade” para colar no quadro.
Dificuldades antecipadas : Dificuldades de
interpretação em relação aos termos técnicos e
jurídicos presentes no texto.
Referências sobre o assunto:
BRASIL. Estatuto da Criança e do Adolescente .
Câmara dos Deputados, Lei nº 8.069, de 13 de julho
de 1990. DOU de 16/7/1990 – ECA. Brasília, DF.
Vídeo: Quer saber! Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?
v=kIFT2T6jbec&authuser=0
MELCHIOR, J. P. O ensino do uso da modalização
para alunos do Fundamental II: uma prática
possível. In: E-revista Unioeste Travessias.
Cascavel, v. 09, n - 01, 23 Ed. 2015. Disponível em:
http://e-
revista.unioeste.br/index.php/travessias/issue/view/736

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Plano de aula

Os mecanismos de modalização presentes no Estatuto da Criança e do Adolescente

Slide 2 Título da aula


Tempo sugerido : 2 minutos.
Orientações: Conte para os alunos qual é a
proposta da aula: conhecer e compreender os
mecanismos de modalização presentes no Estatuto
da Criança e do Adolescente.

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Os mecanismos de modalização presentes no Estatuto da Criança e do Adolescente

Slide 3 Introdução
Tempo sugerido : 8 minutos.
Orientações: A atividade será introduzida com um
momento de exploração do conhecimento prévio
dos alunos em relação ao Estatuto da Criança e do
Adolescente.
Pergunte aos alunos o que eles sabem sobre o
Estatuto da Criança e do Adolescente .
O que é o ECA?
Para que serve?
A quem se destina?
Alguém já leu o Estatuto ou teve acesso ao
documento?
Após breve exposição das ideias, informe que você
exibirá um vídeo para a melhor compreensão do
assunto. Acesse o vídeo aqui:
https://www.youtube.com/watch?v=kIFT2T6jbec
Relacione, de forma sucinta, as ideias
apresentadas pelos alunos com o conteúdo do
vídeo.
Caso você não tenha como exibir o vídeo, introduza
os conceitos com base nas respostas dos alunos,
incentivando-os a refletir sobre a função social do
Estatuto.

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Os mecanismos de modalização presentes no Estatuto da Criança e do Adolescente

Slide 4 Desenvolvimento
Tempo sugerido : 30 minutos.
Orientações:
Apresente aos alunos os Direitos Fundamentais da
Criança e do Adolescente e proponha a leitura de
alguns artigos sobre cada direito fundamental.

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Os mecanismos de modalização presentes no Estatuto da Criança e do Adolescente

Slide 5 Desenvolvimento
Continuação
Orientações:
Peça que os alunos analisem o conteúdo dos
artigos selecionados e identifiquem situações de
proibição, obrigatoriedade e possibilidade. Durante
este processo, estimule a reflexão fazendo estas
perguntas:
Como vocês conseguem reconhecer as situações?
Quais palavras indicam os tipos de situação?
Quais palavras deixaram dúvidas em relação aos
tipos de situação?
O que pensam sobre o texto? Concordam ou
discordam? Por quê?
2. Explique aos alunos quais unidades linguísticas
no texto são marcas de modalização deôntica, por
exemplo: poder, dever, ter, assegurar.

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Slide 6 Desenvolvimento

Continuação
Orientações:
Peça que os alunos analisem o conteúdo dos
artigos selecionados e identifiquem situações de
proibição, obrigatoriedade e possibilidade. Durante
este processo, estimule a reflexão fazendo estas
perguntas:
Como vocês conseguem reconhecer as situações?
Quais palavras indicam os tipos de situação?
Quais palavras deixaram dúvidas em relação aos
tipos de situação?
O que pensam sobre o texto? Concordam ou
discordam? Por quê?
2. Explique aos alunos quais unidades linguísticas
no texto são marcas de modalização deôntica, por
exemplo: poder, dever, ter, assegurar.

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Slide 7 Desenvolvimento

Continuação
Orientações:
Peça que os alunos analisem o conteúdo dos
artigos selecionados e identifiquem situações de
proibição, obrigatoriedade e possibilidade. Durante
este processo, estimule a reflexão fazendo estas
perguntas:
Como vocês conseguem reconhecer as situações?
Quais palavras indicam os tipos de situação?
Quais palavras deixaram dúvidas em relação aos
tipos de situação?
O que pensam sobre o texto? Concordam ou
discordam? Por quê?
2. Explique aos alunos quais unidades linguísticas
no texto são marcas de modalização deôntica, por
exemplo: poder, dever, ter, assegurar.

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Slide 8 Desenvolvimento

Continuação
Orientações:
Peça que os alunos analisem o conteúdo dos
artigos selecionados e identifiquem situações de
proibição, obrigatoriedade e possibilidade. Durante
este processo, estimule a reflexão fazendo estas
perguntas:
Como vocês conseguem reconhecer as situações?
Quais palavras indicam os tipos de situação?
Quais palavras deixaram dúvidas em relação aos
tipos de situação?
O que pensam sobre o texto? Concordam ou
discordam? Por quê?
2. Explique aos alunos quais unidades linguísticas
no texto são marcas de modalização deôntica, por
exemplo: poder, dever, ter, assegurar.

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Os mecanismos de modalização presentes no Estatuto da Criança e do Adolescente

Slide 9 Desenvolvimento
Continuação
Orientações:
Peça que os alunos analisem o conteúdo dos
artigos selecionados e identifiquem situações de
proibição, obrigatoriedade e possibilidade. Durante
este processo, estimule a reflexão fazendo estas
perguntas:
Como vocês conseguem reconhecer as situações?
Quais palavras indicam os tipos de situação?
Quais palavras deixaram dúvidas em relação aos
tipos de situação?
O que pensam sobre o texto? Concordam ou
discordam? Por quê?
2. Explique aos alunos quais unidades linguísticas
no texto são marcas de modalização deôntica, por
exemplo: poder, dever, ter, assegurar.

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Slide 10 Desenvolvimento

Continuação
Orientações:
Proponha aos alunos a divisão da turma em cinco
grupos. Cada grupo ficará responsável pela análise
de trechos dos cinco capítulos sobre os direitos
fundamentais da criança e do adolescente no ECA.
Não esqueça que o uso do dicionário é essencial
para facilitar o entendimento dos alunos. Abaixo
estão as respostas referentes aos artigos.
Cap. I:
Art. 7 - obrigatoriedade
Art. 9 - obrigatoriedade
Art. 13 - obrigatoriedade
Cap. II:
Art. 15 - obrigatoriedade
Art. 18A - obrigatoriedade
Art. 18B - possibilidade
Cap. III:
Art. 19 - obrigatoriedade
Art. 22 - obrigatoriedade
Art. 26 - possibilidade
Art. 30 - proibição
Art. 42 - possibilidade
§ 1° - possibilidade
§ 2° - obrigatoriedade
§ 3° - obrigatoriedade
§ 4° - possibilidade/obrigatoriedade
§ 5° - possibilidade
§ 6° - possibilidade
Cap. IV:
Art. 53 - obrigatoriedade
Art. 54 - obrigatoriedade
Art. 55 - obrigatoriedade
I - obrigatoriedade
II - possibilidade
III - obrigatoriedade/possibilidade
IV - obrigatoriedade
V - possibilidade
VI - obrigatoriedade
VII - obrigatoriedade
Cap. V:
Art. 60 - proibição
Art. 64 - obrigatoriedade
Art. 66 - obrigatoriedade
Professor, você pode utilizar a quantidade de
artigos que achar mais adequada ao tempo e às
necessidades dos alunos.
Cole as tarjetas “Possibilidade”,
“Obrigatoriedade” e “Proibição” no quadro e Associação Nova Escola © - Todos os direitos reservados.
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Os mecanismos de modalização presentes no Estatuto da Criança e do Adolescente

“Obrigatoriedade” e “Proibição” no quadro e


solicite que os alunos colem os trechos do texto de
acordo com a avaliação do grupo sobre o tipo de
situação exposto.
Peça que expliquem a escolha dos trechos nas
categorias e reforce a identificação das palavras de
referência.
Materiais complementares: Para acessar o
material para impressão, clique aqui

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Os mecanismos de modalização presentes no Estatuto da Criança e do Adolescente

Slide 11 Fechamento

Tempo sugerido : 10 minutos.


Orientações:
Para finalizar, pergunte aos alunos em que outros
tipos de texto e contexto é possível encontrar
modalizações de obrigatoriedade, proibição e
possibilidade.
Explique brevemente o conceito das modalidades
deônticas estudadas na aula.
Sintetize a importância da reflexão e
conhecimento sobre o ECA.
Materiais complementares: Para pesquisar outros
artigos do Estatuto, acesse
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8069.htm
Acesso em: 26/7/2018.

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Dos Direitos Fundamentais 
CAPÍTULO I  
Do direito à vida e à saúde  
 
ART.  7º  A  criança  e  o  adolescente  têm  direito  à  proteção,  à  vida  e  à  saúde, 
mediante  a  efetivação  de  políticas  sociais  públicas  que  permitam  o 
nascimento  e  o  desenvolvimento  sadio e harmonioso, em condições dignas 
de existência.  
 
ART.  9º  O  poder  público,  as  instituições  e  os  empregadores  propiciarão 
condições  adequadas  ao  aleitamento  materno,  inclusive aos filhos de mães 
submetidas a medida privativa de liberdade.  
 
ART. 11. É assegurado acesso integral às linhas de cuidado voltadas à saúde 
da  criança  e  do  adolescente,  por  intermédio  do  Sistema  Único  de  Saúde, 
observado  o  princípio  da  equidade  no  acesso  a  ações  e  serviços  para 
promoção, proteção e recuperação da saúde.  
 
ART.  13.  Os  casos  de  suspeita  ou  confirmação  de  castigo  físico,  de 
tratamento  cruel  ou  degradante  e  de  maus-tratos  contra  criança  ou 
adolescente  serão  obrigatoriamente  comunicados  ao  Conselho  Tutelar  da 
respectiva localidade, sem prejuízo de outras providências legais.  

 
 
 
 
 
 
 
 
 

BRASIL.  ​Estatuto  da  Criança  e  do  Adolescente.  Câmara  dos  Deputados,  Lei  no  8.069, de 
13 de julho de 1990. DOU de 16/07/1990 – ECA. Brasília, DF.
CAPÍTULO II  
Do direito à liberdade, ao respeito e à dignidade  
 
ART.  15.  A  criança  e  o  adolescente  têm  direito  à  liberdade,  ao  respeito  e  à 
dignidade  como  pessoas  humanas  em  processo  de  desenvolvimento  e 
como  sujeitos  de  direitos  civis,  humanos  e  sociais  garantidos  na 
Constituição e nas leis.  
 
ART.  18-A.  A  criança  e  o  adolescente  têm  o  direito  de  ser  educados  e 
cuidados  sem  o uso de castigo físico ou de tratamento cruel ou degradante, 
como  formas  de  correção,  disciplina,  educação ou qualquer outro pretexto, 
pelos  pais,  pelos  integrantes  da  família  ampliada, pelos responsáveis, pelos 
agentes  públicos  executores  de  medidas  socioeducativas  ou  por  qualquer 
pessoa encarregada de cuidar deles, tratá-los, educá-los ou protegê-los. 
 
ART.  18-B.  Os  pais,  os  integrantes  da  família  ampliada,  os  responsáveis,  os 
agentes  públicos  executores  de  medidas  socioeducativas  ou  qualquer 
pessoa  encarregada  de  cuidar  de  crianças  e  de  adolescentes,  tratá-los, 
educá-los  ou  protegê-los  que  utilizarem  castigo  físico  ou  tratamento  cruel 
ou  degradante  como  formas  de  correção,  disciplina,  educação  ou qualquer 
outro  pretexto  estarão  sujeitos,  sem prejuízo de outras sanções cabíveis, às 
seguintes  medidas,  que  serão  aplicadas  de  acordo  com  a  gravidade  do 
caso:  
I  –  Encaminhamento  a  programa  oficial  ou  comunitário  de  proteção  à 
família.  
II – Encaminhamento a tratamento psicológico ou psiquiátrico.  
III – Encaminhamento a cursos ou programas de orientação.  
IV – Obrigação de encaminhar a criança a tratamento especializado. 
V – Advertência.  

 
 
 
 

BRASIL.  ​Estatuto  da  Criança  e  do  Adolescente.  Câmara  dos  Deputados,  Lei  no  8.069, de 
13 de julho de 1990. DOU de 16/07/1990 – ECA. Brasília, DF.
CAPÍTULO III  
Do direito à convivência familiar e comunitária  
 
ART.  19.  ​É  direito  da  criança  e  do  adolescente  ser criado e educado no seio 
de  sua  família  e,  excepcionalmente,  em  família  substituta,  assegurada  a 
convivência  familiar  e  comunitária,  em  ambiente  que  garanta  seu 
desenvolvimento integral.  
 
ART.  22.  Aos  pais  incumbe  o  dever  de  sustento,  guarda  e  educação  dos 
filhos  menores,  cabendo-lhes  ainda,  no  interesse  destes,  a  obrigação  de 
cumprir e fazer cumprir as determinações judiciais.  
 
ART.  26.  Os  filhos  havidos  fora  do  casamento  poderão  ser  reconhecidos 
pelos  pais,  conjunta  ou  separadamente,  no  próprio  termo  de  nascimento, 
por  testamento,  mediante  escritura  ou  outro  documento  público,  qualquer 
que  seja  a  origem  da  filiação.  Parágrafo  único.  O  reconhecimento  pode 
preceder  o  nascimento  do  filho  ou  suceder-lhe  ao  falecimento,  se  deixar 
descendentes.  
 
ART.  30.  ​A  colocação  em  família  substituta  não  admitirá  transferência  da 
criança  ou  adolescente  a  terceiros  ou  a  entidades  governamentais  ou  não 
governamentais, sem autorização judicial.  
 
ART.  42.  ​Podem  adotar  os  maiores  de  18  (dezoito)  anos, 
independentemente do estado civil.  
§ 1º​ Não podem adotar os ascendentes e os irmãos do adotando.  
§  2º  ​Para  adoção  conjunta, é indispensável que os adotantes sejam casados 
civilmente  ou  mantenham  união  estável,  comprovada  a  estabilidade  da 
família.  
§  3º  O  adotante  há  de  ser,  pelo  menos,  16  anos  mais  velho  do  que  o 
adotando.  
§  4º  Os  divorciados,  os  judicialmente  separados  e  os  ex-companheiros 
podem  adotar  conjuntamente,  contanto  que  acordem  sobre  a  guarda  e  o 
regime  de  visitas  e  desde  que  o  estágio  de  convivência  tenha  sido  iniciado 
na  constância  do  período  de  convivência  e  que  seja  comprovada  a 
existência  de  vínculos  de  afinidade  e  afetividade  com  aquele  não  detentor 
da guarda, que justifiquem a excepcionalidade da concessão.  

BRASIL.  ​Estatuto  da  Criança  e  do  Adolescente.  Câmara  dos  Deputados,  Lei  no  8.069, de 
13 de julho de 1990. DOU de 16/07/1990 – ECA. Brasília, DF.
§  5º  Nos  casos  do  §  4º  deste  artigo,  desde  que  demonstrado  efetivo 
benefício  ao  adotando,  será  assegurada  a  guarda compartilhada, conforme 
previsto  no  art.  1.584  da  Lei  nº  10.406,  de  10  de  janeiro  de  2002  –  Código 
Civil.  
§  6º  A  adoção  poderá  ser  deferida  ao  adotante  que,  após  inequívoca 
manifestação  de vontade, vier a falecer no curso do procedimento, antes de 
prolatada a sentença.  
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

BRASIL.  ​Estatuto  da  Criança  e  do  Adolescente.  Câmara  dos  Deputados,  Lei  no  8.069, de 
13 de julho de 1990. DOU de 16/07/1990 – ECA. Brasília, DF.
CAPÍTULO IV 
Do direito a educação, cultura, esporte e Lazer 
 
ART.  53. ​A criança e o adolescente têm direito à educação, visando ao pleno 
desenvolvimento  de  sua  pessoa,  preparo  para  o  exercício  da  cidadania  e 
qualificação para o trabalho, assegurando-se-lhes: 
I – Igualdade de condições para o acesso e permanência na escola.  
II – Direito de ser respeitado por seus educadores.  
III  –  Direito de contestar critérios avaliativos, podendo recorrer às instâncias 
escolares superiores. 
IV – Direito de organização e participação em entidades estudantis.  
V – Acesso à escola pública e gratuita próxima de sua residência.  
 
ART.  54.  ​É  dever  do  Estado  assegurar  à  criança  e ao adolescente: I – ensino 
fundamental,  obrigatório  e  gratuito,  inclusive  para os que a ele não tiveram 
acesso na idade própria.  
II – Progressiva extensão da obrigatoriedade e gratuidade ao ensino médio.  
III  –  Atendimento  educacional  especializado  aos  portadores  de  deficiência, 
preferencialmente na rede regular de ensino.  
IV  –  Atendimento  em  creche  e  pré-escola  às  crianças  de  zero  a  5  anos  de 
idade. 
V  –  Acesso  aos  níveis  mais  elevados  do  ensino,  da  pesquisa  e  da  criação 
artística, segundo a capacidade de cada um.  
VI  –  Oferta  de  ensino  noturno  regular,  adequado  às  condições  do 
adolescente trabalhador.  
VII  –  Atendimento  no  ensino  fundamental,  por  meio  de  programas 
suplementares  de  material  didático-escolar,  transporte,  alimentação  e 
assistência à saúde.  
ART.  55.  Os  pais  ou  responsável  têm  a  obrigação  de  matricular  seus  filhos 
ou pupilos na rede regular de ensino.  
 
 

BRASIL.  ​Estatuto  da  Criança  e  do  Adolescente.  Câmara  dos  Deputados,  Lei  no  8.069, de 
13 de julho de 1990. DOU de 16/07/1990 – ECA. Brasília, DF.
CAPÍTULO V  
Do direito à profissionalização e à proteção no trabalho  
 
ART. 60. É proibido qualquer trabalho a menores de 14 anos de idade, salvo 
na condição de aprendiz. (Vide Constituição Federal).  
 
ART.  64.  Ao  adolescente  até  14  anos  de  idade  é  assegurada  bolsa  de 
aprendizagem.  
 
ART.  66.  Ao  adolescente  portador  de  deficiência  é  assegurado  trabalho 
protegido.  
 
ART.  67.  Ao  adolescente  empregado,  aprendiz,  em  regime  familiar  de 
trabalho,  aluno  de  escola  técnica,  assistido  em  entidade  governamental  ou 
não governamental, é vedado trabalho:  
I  –  Noturno,  realizado  entre  as  22  horas  de  um  dia  e  as  5  horas  do  dia 
seguinte.  
II – Perigoso, insalubre ou penoso. 
III  –  Realizado  em  locais  prejudiciais  à  sua  formação  e  ao  seu 
desenvolvimento físico, psíquico, moral e social.  
IV – Realizado em horários e locais que não permitam a frequência à escola.  

BRASIL.  ​Estatuto  da  Criança  e  do  Adolescente.  Câmara  dos  Deputados,  Lei  no  8.069, de 
13 de julho de 1990. DOU de 16/07/1990 – ECA. Brasília, DF.

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