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FICHA PARA CATÁLOGO

PRODUÇÃO DIDÁTICO PEDAGÓGICA

Título: O lúdico como instrumento para despertar o gosto pela Física

Autor Ivone Welfer

Escola de Atuação Colégio Estadual Pres. Costa e Silva

Município da escola Cascavel

Núcleo Regional de Educação Cascavel

Orientador Dr. Bartolomeu Tavares

Instituição de Ensino Superior Unioeste

Disciplina/Área (entrada no PDE) Ciências

Produção Didático-pedagógica Oficinas de Física – Energia Elétrica

Relação Interdisciplinar História e Química

Público Alvo Alunos de 8ª série

Localização Colégio Estadual Pres. Costa e Silva – Ensino


Fundamental e Médio

Rua José Caldart, nº1181, Jd. Maria Luiza,


Cascavel.

Apresentação: Após análise do Exame Nacional do Ensino


Médio (Enem) de 2009 das escolas estaduais do
município de Cascavel, estado do Paraná, nota-se
que apenas dez obtiveram média acima de 500 em
Ciências da Natureza, observando-se
especificamente o Colégio Estadual Pres. Costa e
Silva, verifica-se que as médias mais baixas deste
estabelecimento são nas disciplinas de Ciências da
Natureza e Matemática. Após análise desses
resultados, pensando-se em estratégias para
melhorar a qualidade do ensino das Ciências da
Natureza deste colégio, optou-se na realização
deste trabalho.
Das disciplinas de Ciências da Natureza, a
disciplina de Física é a que gera maior temor no
Ensino Médio. Esse temor atinge também os alunos
das séries finais do Ensino Fundamental.
Pensando em como despertar o interesse do
aluno pelo ensino de Física, foi feita a escolha pelo
lúdico como tema para este trabalho, que tem como
intenção apresentar para os alunos de oitava série,
iniciantes no estudo da Física, que esta é uma
disciplina prazerosa. Para realização de tal intenção
propõe-se a criação de oficinas de Física, onde o
aluno participa da construção de protótipos e na
realização de experimentos de forma lúdica.

Palavras-chave Lúdico, oficinas de física e experimentação


SEED – PDE
UNIVERSIDADE ESTADUAL DO OESTE DO PARANÁ
UNIOESTE

IVONE WELFER

OFICINAS DE FÍSICA: ENERGIA ELÉTRICA

Produção Didático Pedagógica


referente a implementação do
projeto “O lúdico como instrumento
para despertar o gosto pela Física”.
Apresentado à Secretaria de Estado
da Educação do Paraná – Programa
de Desenvolvimento Educacional –
PDE. Sob a orientação do Professor
Doutor Bartolomeu Tavares

CASCAVEL – PR

2011

3
Sumário
FICHA PARA CATÁLOGO ................................................................................................................1
Apresentação........................................................................................................................................5
Procedimentos......................................................................................................................................6
Estrutura da Produção didático Pedagógica.........................................................................................6
Avaliação..............................................................................................................................................7
Sugestões de sites para consulta...........................................................................................................7
PRODUCÃO DIDÁTICO PEDAGÓGICA – MATERIAL DO ALUNO...........................................9
Um dia sem energia elétrica:..............................................................................................................11
MÓDULO I........................................................................................................................................12
ENERGIA, ENERGIA ELÉTRICA E ELETRICIDADE ESTÁTICA.............................................12
ENERGIA .....................................................................................................................................12
ENERGIA ELÉTRICA..................................................................................................................14
ATRAÇÃO E REPULSÃO ENTRE CARGAS ELÉTRICAS......................................................19
MÁGICAS COM ELETRICIDADE ESTÁTICA.........................................................................21
MÓDULO II.......................................................................................................................................26
ELETRODINÂMICA........................................................................................................................26
CONDUTORES E ISOLANTES..................................................................................................27
CORRENTE ELÉTRICA..............................................................................................................28
MEDIDA DA CORRENTE ELÉTRICA.......................................................................................31
RESISTÊNCIA ELÉTRICA..........................................................................................................33
POTÊNCIA ELÉTRICA................................................................................................................34
GERADORES ELÉTRICOS.........................................................................................................35
GERADORES QUÍMICOS...........................................................................................................36
ALGUNS CUIDADOS COM A ELETRICIDADE......................................................................43
Módulo III..........................................................................................................................................46
ELETROMAGNETISMO..................................................................................................................46
MAGNETISMO............................................................................................................................48
PÓLOS DE UM ÍMÃ....................................................................................................................48
CAMPO MAGNÉTICO................................................................................................................49
MAGNETISMO E ELETRICIDADE...........................................................................................49
ATIVIDADE FINAL..........................................................................................................................55
Referências:........................................................................................................................................56
ANEXOS............................................................................................................................................57
ANEXO I AUTORIZAÇÃO DE PARTICIPAÇÃO NAS OFICINAS DE FÍSICA......................57
ANEXO II AUTORIZAÇÃO PARA USO DE IMAGEM............................................................58

4
PRODUÇÃO DIDÁTICO PEDAGÓGICA

Apresentação

Caro(a) professor(a), esta produção destina-se à alunos de 8ª série, que são


iniciantes no ensino da Física. Pois de um modo geral em nosso país, podemos notar
uma grande rejeição por parte dos estudantes pela Física.
Pensando nesta situação é que se desenvolveu esse material com a intenção de
despertar o interesse dos estudantes pelo ensino de Física.
O lúdico foi excolhido como estratégia para este material, destacando para o aluno
que esta é uma disciplina prazerosa e que existe um ensino mais atraente que o ensino
tradicional e livresco. Este material dá ênfase na compreensão dos conceitos físicos e a
relação destes com coisas e fatos do dia a dia e propõem a criação de oficinas de Física,
onde o aluno participa na construção de modelos, no manuseio destes e na realização de
experimentos de forma lúdica proporcionando uma melhor compreensão dos conceitos
abordados.
Segundo Luckesi (2005), atividades lúdicas propiciam ao ser humano uma
experiência de plenitude, em que nos envolvemos por inteiro, de modo flexível, alegre,
sendo práticas educativas adequadas à formação de um ser humano saudável.
Espera-se que o uso desse material nas oficinas de Física seja uma alternativa
para desmistificar o ensino de Física e apontar para um caminho lúdico e de realização.
A elaboração deste material foi com o objetivo de tornar o processo de ensino e
aprendizagem da disciplina de Ciências da oitava série, mais atrativo e prazeroso com a
intenção de despertar o interesse e a motivação dos estudantes pela Física, quebrando
velhos tabus interiorizados pelos alunos, causando assim uma boa impressão desta
disciplina.
Além disso, este trabalho tem como objetivos específicos:
 Superar dificuldades dos alunos com problemas de aprendizagem na
disciplina de Ciências;
 Despertar a curiosidade dos alunos pela disciplina de Física e a sua relação
com o dia-a-dia;
 Explorar situações, reais ou imaginárias a fim de conduzir o aluno a

5
compreensão e a assimilação do conteúdo.
Acredita-se que o uso de experimentos em sala de aula, torna a aula muito mais
interessante, não só para os alunos mas também para o professor que percebe o
envolvimento dos alunos na realização das atividades.

Procedimentos

Para o desenvolvimento das oficinas apresentam-se alguns procedimentos para


garantir a divulgação, segurança e a participação dos alunos.
Num primeiro momento faz-se a apresentação do projeto para os alunos das
oitavas séries, comunidade escolar e também faz-se a seleção de alunos participantes.
Cada aluno participante do projeto deve apresentar declaração de autorização dos
pais para participar do projeto (Anexo I) e declaração de autorização para divulgação de
suas imagens nos trabalhos finais do Programa de desenvolvimento Educacional/2010 e
no blog deste projeto (AnexoII).
O planejamento de desenvolvimento destas oficinas de Física considera a
realização no período de contra-turno, com alunos que apresentam dificuldades de
aprendizagem na disciplina de Ciências e com alunos interessados no projeto. Com
número máximo de vinte participantes por oficina.
Os materiais utilizados na realização das oficinas são do cotidiano dos
participantes, de baixo custo e de fácil aquisição.

Estrutura da Produção didático Pedagógica

O conteúdo apresentado nesta Produção Didático Pedagógica é “Energia Elétrica”


e está de acordo com as Diretrizes Curriculares do Estado do Paraná.
O conteúdo desta produção, está dividido em três módulos, cada módulo trata de
fundamentar os conceitos explorados, apresenta atividades e construção de
equipamentos.
O módulo I apresenta os assuntos referentes a energia, tipos de energia, energia
elétrica e eletricidade estática.
O módulo II explora conceitos e experimentos referentes a eletrodinâmica.
O módulo III estuda o eletromagnetismo.

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O professor poderá desenvolver as aulas e atividades propostas neste material em
um período de seis oficinas de quatro aulas, incluindo a apresentação dos trabalhos.

Avaliação

A avaliação do trabalho desenvolvido pode ser observada na realização do trabalho


final desta produção.
Neste momento o professor poderá avaliar o conhecimento adquirido por cada
aluno. Consequentemente o professor poderá avaliar seu trabalho.

Sugestões de sites para consulta

Site da Universidade Federal Fluminense (http:/www.ensinodefisica.net).


Site da revista brasileira de ensino de Física (http://www.sbfisica.org.br).
Ciências para professores do Ensino Fundamental
(http://educar.sc.usp.br/ciencias).
Por que sentimos choque? Disponível em: http://cienciahoje.uol.com.br.
O que é energia? Disponível em: http://www.geocitus.com.
Tipos de energia. Disponível em: http://latinevent.com.br/energias/tipos.htm.
Fontes de energia. Disponível em:
http://www.suapesquisa.com/cienciastecnologia/fontes_energia.htm.
Fontes alternativas de energia. Disponível em:
http://www.colegiosaofrancisco.com.br/alfa/meio-ambiente-fontes-alternativas-de-energia/.
Uso seguro da energia da energia elétrica. Disponível em:http://www.aneel.gov.br.
Pilha de limão. Disponível em: http://www.jorgeneto.eprofes.net/pilhas.htm.
Ludoteca – Desenvolvimento de brinquedos com fundamentos em princípios de
física. Disponível em: http://web.if.usp.br/ifusp/pt.
Vídeos sobre experimentos com energia elétrica, Cambalhota Ciência. Disponível
em: www.youtube.com
www.fisica.net/feiradeciencias.
http://www.clubequark.org.br/experiencias/foguetes_de_agua.htm.
http://oscientistas.wordpress.com.
http://www.ifi.unicamp.br/~lunazzi/experimenteafisica.htm.

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OFICINAS DE FÍSICA

ENERGIA ELÉTRICA

TEXTO: IVONE WELFER

IMAGENS: IVONE WELFER

ORIENTADOR: PROF. E DR.


BARTOLOMEU TAVARES

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PRODUCÃO DIDÁTICO PEDAGÓGICA – MATERIAL DO ALUNO

Ivone Welfer

Projeto
O lúdico como instrumento para despertar o gosto pela Física

Estratégia
Oficinas de Física

Título

Energia Elétrica

Material apresentado à Secretaria de


Estado da Educação do Paraná –
Programa de Desenvolvimento
Educacional – PDE. Sob a orientação do
Professor Doutor Bartolomeu Tavares

CASCAVEL – PR
2011

9
Apresentação

Caro aluno!

Esse material foi elaborado com muito carinho e


dedicação à alunos de 8ª série na disciplina de Ciências,
como uma das tarefas do Programa de Desenvolvimento
Educacional – PDE -oferecido pela Secretaria de estado da
Educação do Paraná.
É de conhecimento da maioria que a Física é uma das
disciplinas menos apreciadas pelos estudantes. Esse material
tem como objetivo mudar esta situação. Para tanto foi
elaborado essa Produção Didática Pedagógica que apresenta
o conteúdo “Energia Elétrica” sob a forma de oficinas.
Com esse material você poderá aprender Física de um
modo divertido, pois os conceitos são apresentados de uma
forma lúdica e além disso você participará na construção de
experimentos que lhe proporcionarão uma melhor
compreensão dos conteúdos abordados e da sua relação com
com fatos do nosso cotidiano.

Aproveite bem!

Uma braço!

Professora Ivone Welfer

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ENERGIA ELÉTRICA
Um dia sem energia elétrica:

CALMA FILHO! DROGA!!!


MÃE!!! SÓ ESTAMOS SEM
ESTÁ NA HORA DO MEU O QUE FAREI SEM
PROGRAMA DE TELEVISÃO A TV PIFOU!!! ENERGIA ELÉTRICA!
ENERGIA ELÉTRICA?
PREFERIDO!!! AMANHÃ ELA
VOLTARÁ!

Ilustração 1: Autora

Você já deve ter passado por situação


parecida, louco para chegar em
casa e assistir aquele seu programa
na telinha ou acessar aquele site
que você está louco para ver!
E tem o trabalho da Professora de Ciências
que é para próxima aula!
Mas você chega em casa e nada de
energia elétrica.
É nessa hora que nos damos conta
de quantos benefícios e conforto ela
nos proporciona e o quanto somos
dependentes da dela!
Neste material iremos realizar
várias oficinas experimentais relacionadas
a energia elétrica, estudar seus conceitos
e suas aplicações.
Aproveite bem!

Ilustração 2: Autora

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OFICINAS DE FÍSICA

MÓDULO I

ENERGIA, ENERGIA ELÉTRICA E ELETRICIDADE ESTÁTICA

ENERGIA

Vamos iniciar nosso estudo sobre


energia elétrica conceituando
energia! Você já deve ter ouvido,
ou mesmo falado várias vezes
a palavra energia para definir
muitas coisas.
A palavra energia é utilizada em
contextos diferentes e com significados
distintos. Não é fácil definir energia.
Entretanto, em Física pode-se afirmar
que energia é acapacidade de
realizar trabalho.
Este conceito é um dos essênciais da
Física e pode ser encontrado em
todas as áreas da Física como na
mecânica, na termodinâmica, no
Ilustração 3: Autora magnetismo
e entre outras na eletricidade.

Energia é a capacidade de realizar trabalho.

Para realização de qualquer


trabalho, é necessária a
transferência de energia de um
corpo para outro, com isso
podemos observar que a energia
não se acaba, é apenas transformada
de uma forma para outra pois
não pode ser criada nem destruída.
Este é o princípio da conservação
de energia que é uma das
leis básicas da Física.

Ilustração 4: autora

12
São muitas as fontes de energia, como exemplo o Sol, os alimentos, a água, os
ventos, o petróleo, o carvão, as marés e etc...
A energia pode se apresentar de muitas formas diferentes, como exemplo citamos
a energia luminosa, mecânica, química, elétrica, térmica, sonora, solar, magnética,
nuclear e outras.
A energia mecânica é energia que um corpo tem devido à sua posição ou
velocidade e se divide em “Energia Potencial” e “Energia Cinética”.

Energia potencial é a energia


armazenada por um corpo ou
é a capacidade que o mesmo
tem de produzir trabalho devido à
sua posição.
Energia cinética é a energia
devida ao movimento ou seja
é a capacidade que um corpo
possui de produzir trabalho,
quando em movimento.
Observe as ilustrações seguintes.
Ilustração 5: Autora

Olá! Me observe, estou


prestes a rolar morro
abaixo!
Isso quer dizer que possuo
Energia Potencial para
realizar este movimento!

Ilustração 6: Autora

Ai! Ai! Já estou rolando!


Isso quer dizer que já possuo
Energia Cinética!
A energia potencial se
transformou em energia
cinética! Ilustração 7: Autora

13
Até aqui relembramos
o conceito de energia e os
tipos de energia, a partir de
agora o nosso estudo será
sobre energia elétrica!
Bom estudo!
Ilustração 8: Autora

ENERGIA ELÉTRICA

Você sabe definir o que é


energia elétrica?
Podemos falar muito sobre os seus
efeitos e sua utilização. É muito
comum associarmos a eletricidade
com equipamentos e inventos
criados pelo homem como
televisão, chuveiro, aparelho de
som, computador e outros tantos
que utilizam energia
elétrica para o seu
funcionamento.
Ilustração 9: Autora

Podemos dizer que energia elétrica é um fenômeno natural que está associado a
cargas elétricas estáticas ou em movimento. Um dos seus efeitos naturais existe desde os
primórdios da Terra são os relâmpagos, que são faíscas elétricas geradas pelo encontro
de nuvens com cargas elétricas opostas.
A energia elétrica existe desde a formação do Universo. Na era primitiva já
despertava muito interesse, curiosidade e medo nos homens das cavernas.
Segundo Djalma Numes Paraná, os povos primitivos consideravam os relâmpagos
e raios como manifestação dos deuses.
E na antiguidade os “magos” sem saber que já estavam utilizando energia elétrica,
assustavam as pessoas. Eles eletrizavam o âmbar e diziam que era magia, tinham a

14
intenção de provocar medo e poder. Os “magos” esfregavam um pedaço de tecido ou pele
de animais em um pedaço de âmbar, este atraía coisas leves como folhas, penas e
palhas.

Ilustração 10: Autora

O âmbar é uma resina de árvores


que através de milhões de anos se
fossilizou. Se parece com pedra
transparente ou plástico. Desde a
antiguidade é considerada como uma
jóia.
Em Grego, o âmbar é chamado
pela palavra elektron, de onde veio
o nome eletricidade.
Se um pedaço de âmbar for
esfregado com um tecido,
ele fica eletrizado, isto é
capaz de atrair corpos
leves como folhas secas, pedaços
de papel, palhas, penas e outras
Ilustração 11: Autora coisas.

Djalma Nunes Paraná escreveu em seu livro “Física”, que provavelmente o sábio
grego Tales de Mileto no período de 640 – 548 a.c., foi o primeiro a verificar que o âmbar
15
quando atritado atraía algumas coisas.
Tales não tinha explicação para o fato, mas deixou registros de seus experimentos
para o futuro.

Não entendo por que


quando esfrego um tecido
no âmbar, as coisas
começam a grudar
nele!

I
lustração 12: Autora

Segundo Djalma Nunes Paraná,


provavelmente Tales de Mileto foi o
primeiro a observar a eletrização
do âmbar. Depois dele se passaram mais de dois
mil anos sem algum progresso no campo
da eletricidade. Em 1600, William Gilberto,
médico da família real inglesa, publicou
um livro chamado De Magnete, nele descreveu o
comportamento da bússola e do íma e também
sobre a eletrização de objetos depois de serem
friccionados. Foi Gilbert quem usou pela
primeira vez a palavra eletricidade, derivando-a
de “Elektron”.
Por volta de 1660, o alemão Otto Von
Guericke inventou uma máquina para
eletrizar corpos. Era uma bola de enxofre
presa a uma manivela. O cientista encostava
uma mão usando luvade tecido na bola e
com a outra mão girava a manivela.
O atrito do tecido fazia o enxofre adquirir
propriedades elétricas que passava a
atrair objetos e até produzir faíscas.
Em 1729, Stephen Gray foi o primeiro cientista Ilustração 13: Autora
a conseguir que a eletricidade fosse
conduzida através de um fio de mais ou menos
290m de comprimento.

16
Sobre energia elétrica, estudamos
seu conceito e um pouco de
sua história. Falando em história,
achei legal os Magos assustarem
as pessoas usando a eletrização
do âmbar! Que tal a gente
imitar os magos?
Rasgue pedacinhos de papel e
coloque sobre a mesa em seguida
esfregue sua caneta em um tecido
ou no cabelo. Aproxime a caneta
dos pedacinhos de papel e observe
o que acontece!
Ilustração 14: Autora O resultado desta mágica é o
assunto que iremos estudar
agora que é chamado de Eletrostática
ou Eletricidade Estática.

ELETRICIDADE ESTÁTICA OU ELETROSTÁTICA

Há mais de dois mil anos, quando Tales de Mileto friccionou o âmbar com um
pedaço de lã e este adquiriu capacidade de atrair objetos leves, já estava utilizando a
eletrostática.
Quando cargas elétricas se acumulam em um corpo e não se movimentam,
podemos dizer que é eletricidade estática. Este tipo de eletricidade pode realizar
pequenos trabalhos, como atrair corpos leves.

Mas por que um objeto


que possui eletricidade
estática atraí coisas leves?

Ilustração 15: Autora

17
Porque os objetos são formados por
matéria, e a matéria é formada por
unidades bem pequenas chamadas
de átomos. Cada átomo é formado por três
tipos de partículas ainda menores,
que são chamadas de prótons, elétrons e
nêutrons. Os prótons e os elétrons
possuem cargas elétricas.
Os prótons possuem carga elétrica
positiva, os elétrons possuem carga
elétrica negativa e os nêutrons não possuem
carga elétrica.
Quando o número de elétrons for
igual ao número de prótons podemos dizer
que os átomos estão eletricamente neutros,
ou seja o objeto é eletricamente neutro, não
possui eletricidade estática portanto não
atraí outros objetos.
Ilustração 16: Autora

Mas um átomo pode ceder ou recebe


Elétrons, deixando de ser eletricamente
Neutro. Quando ele recebe elétrons
torna-se eletricamente negativo e
quando cede, eletricamente positivo.
Quando atritamos dois objetos, os
elétrons de um passam para o outro.
Daí temos eletricidade positiva no objeto que
perdeu elétrons e negativa no que
ganhou. Quando isso ocorre, dizemos que
os objetos estão eletrizados, pois
um ficará com excesso de elétrons
e o outro com falta. O objeto que
apresenta essa diferença de
elétrons e prótons, atraí outros
objetos leves para adquirir
ou ceder elétrons com a
intenção de equilibrar o
número de elétrons
com o número de prótons.

Ilustração 17: Autora


18
A eletricidade estática está presente em diversas situações do nosso dia-a-dia,
nem percebemos mas eletrizamos muitos objetos como por exemplo: Penteando os
cabelos, lustrando objetos com tecidos, limpando lentes de óculos com tecido, arrastando
os pés sobre um carpete e até a própria roupa que usamos pode gerar eletricidade
estática devido os movimentos que realizamos. É muito comum no inverno,
principalmente em tempo seco, ouvirmos estalos de energia elétrica, quando tiramos
blusas de lã. Quando isso acontecer procure tirar a blusa em um ambiente escuro, para
poder enxergar as faíscas elétricas que estalam.
Muitas vezes tomamos choque ao tocar em um veículo. Isso acontece porque o
veículo esta eletrizado, devido o atrito do ar com a lataria do veículo em movimento. A
eletricidade estática fica acumulada no veículo porque os pneus são isolantes e não há
um ponto para se descarregar a eletricidade. Quando uma pessoa toca no veículo serve
como um fio-terra que condutos a eletricidade acumulada para o terra.

Lá vem o
ônibus! Quando foi que
ETA!!! esses ônibus elétricos
QUE CHOQUE!!! começaram
a circular?

Ilustração 18: Autora

ATRAÇÃO E REPULSÃO ENTRE CARGAS ELÉTRICAS

Os objetos quando eletrizados interagem, atraindo-se ou repelindo-se dependendo


da distância e do tipo de eletrização.
A eletrização pode acontecer por atrito, por contato ou por indução.
Para que ocorra a eletrização por atrito é necessário que haja atrito entre diferentes
materiais. É o que acontece, por exemplo, quando esfregamos um tecido em uma caneta.
A eletrização por contato ocorre quando um objeto eletrizado é colocado em

19
contato com um objeto neutro. Após o contato, os dois ficam eletrizados positivamente ou
negativamente.
A eletrização por indução ocorre pela aproximação de um objeto eletrizado com
outro objeto neutro, sem haver contato entre ambos. O objeto eletrizado provoca uma
separação nas cargas elétricas do objeto neutro, de um lado do objeto neutro ficam as
cargas opostas ao objeto eletrizado e no outro lado ficam as cargas iguais ou objeto
eletrizado. Um contato de um condutor com o lado que possui cargas elétricas iguais ao
objeto eletrizado fará com que o objeto neutro fique eletrizado com cargas elétricas
opostas ao objeto eletrizado inicialmente.
A eletrização funciona bem com os materiais chamados isolantes elétricos, como
borracha, plástico, vidro, ar seco e o isopor. Isso ocorre porque nesses materiais os
elétrons não se movem bem entre seus próprios átomos e isso os torna maus condutores
de eletricidade.
Num átomo os prótons e os nêutrons situam-se no núcleo, que é a parte central e
os elétrons movem-se ao redor do núcleo.
Quando atritamos a caneta com um tecido, a caneta adquiriu a propriedade de
atrair os pequenos pedaços de papel. A essa propriedade denominamos de carga elétrica
e ocorre devido a atração existente entre prótons e elétrons.
Os prótons e os elétrons apresentam efeitos elétricos opostos.
Mas na eletrostática não existe apenas atração entre objetos, existe também a
repulsão.
Quando dois objetos estiverem eletrizados com cargas elétricas opostas, eles irão
se atrair.
Mas,quando dois objetos estiverem eletrizados com cargas elétricas de mesmo
sinal, eles irão se afastar.

Relembrando:
Quando eletrizamos um objeto ele
passa a possuir excesso ou falta
de elétrons. Assim, ele poderá
estar com carga elétrica positiva
ou negativa.
Quando um objeto perde elétrons,
ele fica eletrizado positivamente e
quando ganha, fica eletrizado
negativamente.
Ilustração 19: Autora

20
Cuidado pobres mortais!
Sou capaz de fazer uma
mágica com este
pedaço de âmbar e
transformá-los em uma
pedra capaz de atrair
muitas coisas!

Realizem com atenção


as próximas atividades!
Quem sabe vocês
Aprendem alguma
mágica.

Ilustração 20: Autora

MÁGICAS COM ELETRICIDADE ESTÁTICA


BALÕES MALUCOS

Atividade 1- Atraindo coisa leves com um balão

Foto da autora

21
Material necessário:
 1 Balão de nº 6,5 ou 7;
 1 guardanapo de papel ou pedaço de tecido;
 pedaços de papel, pó de giz e outros objetos leves.
Desenvolvimento da atividade
Espalhe sobre a mesa coisa leves como pedaços de papel, penas e folhas secas,
em seguida esfregue o guardanapo no balão já cheio de ar. Agora aproxime o balão
eletrizado dos pedaços de papel e observe o que acontece.
 Escreva o resultado do experimento e explique-o.
________________________________________________________________________
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Atividade 2- Atração ou repulsão de balões?

Foto da autora

Material necessário:

 3 balões nº 0;
 3 pedaços de linha fina;
 guardanapo de papel ou pedaço de tecido;

 fita adesiva.

Desenvolvimento da atividade
22
Encha os balões e os amarre com as linhas em um único nó, pendure os balões no
teto, em seguida esfregue os balões com o guardanapo de papel ou com o tecido seco.
Tenha o cuidado de esfregar todos os balões com o mesmo guardanapo. Agora observe o
resultado.
 Escreva o resultado e explique por que aconteceu?
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________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
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Atividade 3- Balões grudentos

Foto da autora Foto da autora

Material necessário:
 balões nº0;
 tecido de lã.
Desenvolvimento da atividade
Eletrize os balões com o tecido, em seguida os aproxime de outros objetos como
paredes, quadros e pessoas. Por que os balões ficam grudados em superfícies neutras?
 Explique o experimento.
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________

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Atividade 4- Arrepiando os cabelos

Foto da autora

Material necessário:
 1 balão de nº 9;
 cabelos não muito compridos.
Desenvolvimento da atividade
Esfregue o balão cheio nos cabelos de um colega de sala de aula, em seguida
levante lentamente o balão e observe o que acontece com os cabelos da região atritada.
 Escreva o que observou:
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________

Atividade 5- Jogo - Cabo de guerra

Foto da autora

24
Participantes: 2 alunos
Material necessário
 2 balões de nº 6,5 ou 7;
 1 lata de refrigerante;
 tecido de lã;
 1 mesa ou carteira escolar;
 fita adesiva.
Desenvolvimento da atividade
Divida a mesa em duas partes com a fita adesiva criando um campo para cada
participante, coloque a latinha sobre a tira de fita adesiva. Cada participante deverá atritar
seu balão e em seguida aproximar o balão da latinha. Vence o jogo quem consegue atrair
a latinha para mais longe da fita adesiva.
Pode-se tentar fazer com que as forças dos balões fiquem em equilíbrio.
Boa sorte!

25
MÓDULO II

ELETRODINÂMICA

Estudamos até agora sobre


Eletricidade Estática, que é quando
ela fica acumulada em um corpo.
Passaremos agora ao estudo da
Eletrodinâmica, que é a parte
da física que estuda as cargas elétricas
em movimento,responsáveis pela corrente
elétrica. Ou seja,estudaremos a energia
elétrica que chega em nossas casas,
aquela que faz os eletro-domésticos
funcionarem e, é conduzida
através de fios.
Isso que dizer que existem dois tipos
de energia elétrica?
Será?
Não!
A eletricidade tanto pode ser estática
ou dinâmica, a diferença está
no material que ela se encontra.
Se estiver em um material mau condutor
terá características de estática.
Se estiver em um material
bom condutor terá características
dinâmicas, ou seja irá se mover!
Por isso iniciaremos o nosso
estudo sobre eletrodinâmica,
estudando materiais condutores
e isolantes elétricos.

Ilustração 21: Autora

26
CONDUTORES E ISOLANTES

Condutividade é a característica da matéria de permitir que as cargas elétricas


fluam em seu interior. Quanto a essa característica os materiais podem ser classificados
em condutores e isolantes.
Bons condutores são materiais que oferecem facilidade de movimento de cargas
elétricas.
Os metais são bons condutores de eletricidade porque os elétrons se libertam
facilmente das últimas camadas dos átomos. Por isso, o cobre, o alumínio e o estanho
costumam ser usados na fabricação de fios elétricos.
Não são só os metais que são bons condutores, existem outros materiais, como a
água, o solo, o corpo humano, ar úmido e outros.
Os maus condutores de eletricidade são materiais que não oferecem facilidade de
movimentação de cargas elétricas. São exemplos desses materiais, a borracha, o
plástico, a cerâmica, a mica, a cortiça, vidro, o ar seco e outros.
Nos materiais que são maus condutores ou isolantes, as cargas elétricas mantêm-
se nas regiões onde surgem. Por isso são empregados para revestir os condutores como
em fios elétricos e em soquetes de lâmpadas.
Existem alguns materiais que possuem propriedades intermediárias entre os
condutores e os isolantes, são chamados de semicondutores. Neste material há uma
pequena movimentação de elétrons. Segundo Carlos Barros e Wilson Roberto Paulino,
neste material a condutividade pode ser manipulada, variando-se artificialmente a
composição do material, podendo-se controlar diferentes passagens de cargas elétricas.
Por diversos pontos de um mesmo material. Esse tipo de material é a base da indústria
microeletrônica.
São exemplos de semicondutores o silício, o germânio e o selênio.

Que estranho!
Acabei de consertar
o fio da batedeira e
ele não conduz
eletricidade!

Ilustração 22: Autora

27
CORRENTE ELÉTRICA

Ilustração 23: Autora

A origem da palavra corrente


elétrica está ligada a uma
analogia que os primeiros
físicos faziam entre eletricidade
e a água. Eles imaginavam que
a eletricidade era como a água,
isto é, um fluido que escoava
como água correte.
Os fios seriam os encanamentos
por onde passaria
essa corrente de eletricidade.
Fonte: Eletrodinâmica e corrente
Elétrica, disponível em:
http:/www.colegioweb.com.br

Ilustração 24: Autora

28
Corrente elétrica é o fluxo de elétrons que circulam por um condutor,geralmente
ocorre de forma orientada, isto quer dizer que tem um caminho com direção e sentido,
este caminho chama-se circuito elétrico.
Essa movimentação de elétrons ocorre devido a diferença de potencial entre dois
pontos do circuito.

Mas o que é circuito elétrico


e diferença de potencial?

Ilustração 25: Autora

Circuito elétrico é o caminho que a corrente elétrica percorre, é formado geralmente


por material condutor, por exemplo fios de instalações elétricas.
Para entendermos o que é diferença de potencial, imagine dois objetos
semelhantes e eletrizados. Um deles possui carga elétrica maior que o outro. Se
conectarmos os dois objetos por meio de um fio condutor, teremos uma corrente elétrica,
e os dois objetos ficarão em equilíbrio elétrico.

Ilustração 26: Autora

29
Com união das duas esferas por um fio condutor, houve uma corrente elétrica até
as duas esferas atingirem cargas elétricas iguais.

Ilustração 27: Autora

Sem diferença de potencial, não há corrente elétrica. A diferença de potencial é


também chamada de tensão elétrica ou voltagem. É representada simbolicamente pela
letra U.
A facilidade ou dificuldade com que a corrente elétrica atravessa um condutor é
conhecida como resistência.
Os aparelhos que medem a diferença de potencial chama-se voltímetro e a
unidade de medida da diferença de potencial é chamada volt.
Podemos exemplificar corrente elétrica através de um circuito elétrico simples.
Se conectarmos uma lâmpada a uma pilha comum através de fios, a lâmpada
acenderá. Isso ocorre, porque existe uma diferença de potencial entre os pólos positivo e
negativo da pilha, constituindo a corrente elétrica, que ao passar pelo filamento da
lâmpada faz com que esta acenda.

Ilustração 28: Autora

30
Relembrando:
Corrente elétrica é fluxo de energia
que circula em um condutor ou
circuito elétrico.
Circuito elétrico é o caminho que
a corrente elétrica percorre.
Diferença de potencial é a diferença
de carga elétrica entre dois corpos.
A diferença de potencial é também
chamada de tensão elétrica ou
volt. Simbolicamente
representada pela letra U.

Ilustração 29: Autora

MEDIDA DA CORRENTE ELÉTRICA

Num circuito elétrico há movimentação de elétrons que chamamos de corrente


elétrica, para sabermos a quantidade de carga elétrica que atravessa esse fio condutor, é
preciso fazer uma divisão entre quantidade de carga elétrica e um intervalo de tempo. O
resultado dessa divisão é chamado de intensidade de corrente elétrica.
Podemos representar esta divisão, matematicamente assim:
i = Δq/ Δt

Sendo:
i → intensidade de corrente elétrica
Δq → quantidade de carga elétrica
Δt → intervalo de tempo

31
Então, intensidade de corrente
elétrica é a quantidade de
carga elétrica por um
determinado tempo!

Ilustração 30: Autora

Mas é preciso saber que:


No Sistema internacional de Unidades (SI) a unidade de carga elétrica é o Coulomb
(C). O nome Coulomb foi dado em homenagem ao físico francês Charles Augustin de
Coulomb (1736 – 1806) devido suas pesquisas científicas e pela criação do medidor de
força entre cargas elétricas, denominado balança de torção.
Se um corpo possui uma carga de 1C, significa que possui 6,25 X 10 18 elétrons.
No Sistema Internacional de Unidades (SI), a unidade de corrente elétrica é o
ampère (A). O nome ampère, é em homenagem ao físico e matemático francês André
Marie Ampère (1775 – 1836). Foi ele que estabeleceu as bases científicas do
electromagnetismo, a lei de Ampère.
Então:
A unidade de intensidade da corrente é o ampère (A). E a unidade de carga elétrica
é o coulomb (C).
A expressão matemática vista anteriormente, i = Δq/ Δt, pode ser também
representada assim:
A = C/Δt
Exemplo:
Por um circuito elétrico passam 10 coulombs por segundo. Qual a intensidade da
corrente elétrica? (Fonte: Carlos Barros, Física e Química, 35ª edição, 1994)
i = Δq/ Δt
i = 10C/1s
i = 10 ampères

Resposta: A intensidade da corrente elétrica é 10 A.

32
Na prática, usa-se um aparelho para medir a intensidade da corrente que é
chamado de amperímetro.

RESISTÊNCIA ELÉTRICA

Entraram no fio
errado!
Nós aqui temos
muita resistência a
vocês elétrons
livres!

Elétrons
companheiros!
Vamos aquecer e
Enfrentar
A resistência desses
átomos.
Ilustração 31: Autora

A facilidade ou dificuldade com que a corrente elétrica atravessa um condutor é


conhecida como resistência.
“Os bons condutores elétricos permitem um fluxo rápido dos elétrons livres.
No entanto, às vezes os elétrons chocam-se com os átomos no interior do
condutor e passam a fluir lentamente. Esse efeito é denominado
resistência elétrica (R).

Um pedaço de fio maior oferece maior resistência do que um pedaço


menor de fio do mesmo material e da mesma grossura. Um fio grosso
oferece menor resistência do que um fio fino, pois apresenta uma área
maior, o que facilita o fluxo dos elétrons. É como um trecho largo e
pavimentado de uma rodovia, por onde os carros fluem livremente, e um
trecho de estrada estreita, por onde os carros fluem devagar.” (Lopes;
Machado, 1996)

A resistência elétrica do condutor depende da natureza, de suas dimensões e de


sua temperatura.
Chama-se resistor todo condutor cuja função é converter energia elétrica em
energia térmica. São exemplos de resistor o filamento das lâmpadas incandescentes, a
“resistência” dos chuveiros, dos ferros de passar e das torneiras elétricas.
33
A resistência é medida por uma unidade chamada ohm (). O nome ohm foi dado
em homenagem ao alemão George Simon Ohm (1787 – 1854) que realizou várias
experiências e verificou que a resistência de um condutor depende da temperatura desse
condutor, do material de que ele é constituído e de suas dimensões.
Vimos os três elementos de uma corrente elétrica: Tensão ou voltagem (V),
intensidade (i) e resistência elétrica (R).
Para se calcular a resistência elétrica de um condutor faz-se a divisão entre a
tensão ou voltagem pela intensidade da corrente elétrica.
R = U/i
Quando R é constante, a relação entre tensão e a corrente elétrica pode ser
representada da seguinte maneira:
U=R.i
Essa expressão é conhecida como lei de Ohm.
Exemplo:
Um chuveiro elétrico ligado a uma tensão de 220 volts é percorrido por uma
corrente de 22 ampères. Qual é o valor da resistência do chuveiro? (Fonte: Carlos Barros e
Wilson Paulino, Física e Química, 45ª edição,1998.)
Temos a expressão R = U/i, onde U = 220V e i = 22A
então R = 220V/22A
R = 10 

Resposta: A resistência do chuveiro é de 10 

POTÊNCIA ELÉTRICA

Podemos definir como a quantidade de energia liberada em certo intervalo de


tempo. Podemos entender que quanto maior a quantidade de energia liberada em um
menor intervalo de tempo maior será a potência.
A potência elétrica (P) depende da tensão ou voltagem e da intensidade da
corrente elétrica. Ela serve para realização de um trabalho, ou seja para fazer funcionar
uma máquina, um motor, um ventilador, ferro de passar e tantas outras coisas.
No Sistema Internacional de Unidades (SI), a unidade de potência é o Watt (W). O
nome Watt foi colocado em homenagem a James Watt, por suas contribuições para o

34
desenvolvimento do motor a vapor.
Um Watt é o produto de 1 volt por 1 ampère. 1W = 1V . 1A
O cálculo da potência é feito pela fórmula:
P=U.i
Sendo:
P → potência elétrica
U → tensão, voltagem ou diferença de potencial
i → intensidade da corrente elétrica
O múltiplo mais usado do Watt é o quilowatt (KW).
1 KW = 1000 W
Exemplo:
Um ferro de passar roupas está ligado a uma tensão de 110 V. Pelo seu circuito
passa uma corrente de 5 ampères. Qual é a potência elétrica desse aparelho? (Fonte:
Carlos barros e wilson Paulino, Física e Química, 45ª edição,1998.)
Temos a fórmula: P = U . i e os seguintes dados U = 110V, i = 5A, então:
P = 110V . 5A
P = 550W

Resposta: A potência do ferro elétrico é de 550W.

GERADORES ELÉTRICOS

O gerador elétrico é um dispositivos que pelo qual a energia mecânica, química,


térmica, solar ou outra forma de energia é transformada em energia elétrica.
No Brasil e no mundo há uma grande necessidade de energia elétrica, para suprir
essa carência foram construídas as usinas elétricas.
Os tipos de usinas elétricas depende da forma de energia utilizada para obter
energia elétrica. Assim temos, as hidrelétricas que transformam a energia mecânica das
águas em energia elétrica, as eólicas que utilizam a energia mecânica dos ventos, as
nucleares que utilizam a energia atômica e outras formas.
No Brasil devido ao grande potencial hídrico, predomina o número de usinas
hidrelétricas.

35
GERADORES QUÍMICOS

As pilhas e as baterias são geradores eletroquímicos, pois transformam energia


química em energia elétrica, ou seja são mini usinas portáteis.
O primeiro gerador, foi a pilha do italiano Alessandro Volta, criada por volta de
1800.
Olá, sou a Dona Pilha!
Você sabe por que me chamam de
Pilha?
É uma velha História, e bota velha
nisso!
Lá por 1800 Alessandro Volta
construiu um equipamento
que produzia eletricidade dinâmica,
até esse momento a única eletricidade
que conheciam era a estática, produzida
por fricção. Esse equipamento
era a pilha de Volta.
Ele empilhou alternadamente discos
de zinco e cobre, entre os discos
colocou tecido embebido em
solução de ácido sulfúrico. Encostou
um fio em cada extremidade da pilha e
obteve energia elétrica.
Esses discos e o tecido eram
colocados um sobre o outro
formando uma pilha de discos.
Daí surgiu o meu nome (Pilha) que é
usado até hoje!
(Fonte: www.trabalhosescolares.net)
Veja a seguir a ilustração da
pilha de Volta.

Ilustração 32: Autora

36
Ilustração 33: Autora

As pilhas que utilizamos hoje em dia, tem o mesmo principio de funcionamento da


pilha feita por Volta.
“A pilha mais comum é chamada pilha seca. Foi inventada por georges
Leclanché, em 1866. As pilhas usadas em lanternas, rádios, gravadores,
brinquedos e outros aparelhos são pilhas secas.
A parede externa da pilha é de zinco. Ela atua como fornecedora de
elétrons. O bastão de grafita – uma variedade do elemento carbono – é o
que recebe os elétrons. Todo o espaço existente entre a parede de zinco e
o bastão de grafita é preenchido com uma pasta úmida constituída de
amido, dióxido de manganês, cloreto de zinco, cloreto de amônio e carvão
em pó.
A voltagem dessa pilha é de 1,5 V.
A pilha alcalina é semelhante à pilha seca, porém de maior durabilidade.
Nela, a substância cloreto de amônio é substituída por outra – o hidróxido
de potássio.
A pilha de mercúrio é usada em aparelhos de surdez, relógios e
calculadoras. Essa pilha tem a qualidade de manter sua voltagem (1,35 V)
constante durante o seu funcionamento.
As baterias, assim como as pilhas, são também dispositivos que geram
eletricidade. Mas podem ser recarregadas, ao contrário do que ocorre com
as pilhas; é o caso das baterias de automóveis.” (Barros e Paulino apud
Esperidião e Nóbrega, p.36)

37
Depois desse estudo todo,
Vamos aplicar os
Nossos conhecimentos!

Ilustração 34: Autora

Atividade 6 – Fazendo um circuito simples

Foto da autora

Participantes: 4 alunos por grupo


Material:
 pedaços de fio condutor;
 1 lâmpada de 1,5 ou 3 volt;
 1 bocal ou soquete;
 algumas pilhas;
 1 suporte para pilhas (opcional);

38
 fita adesiva.

Desenvolvimento da atividade
Após os nossos estudos sobre energia elétrica temos o desafio de realizar esta
atividade.
Utilize este kit de materiais para acender a lâmpada.
Se tudo estiver bem encaixado e as ligações feitas corretamente, a lâmpada
acenderá. Você pode também instalar um interruptor, pequeno, para acender e apagar a
lâmpada.
Após a lâmpada acender, façam um desenho para representar a ligação.

A seguir explique:
 O que ocorre no circuito para acender a lâmpada?
 Qual a função da pilha neste circuito?
 Qual a voltagem das pilhas?
 Quantas pilhas foram necessárias para acender essa lâmpada?
 Aproximadamente qual é a voltagem da lâmpada?
 Qual o sentido da corrente elétrica?
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MAS QUE BRINCADEIRA É ESSA!
ESTÃO QUERENDO TIRAR O MEU
LUGAR!
RIDICULO!!!
PILHA DE BATATA!
PILHA DE LIMÃO!

Ilustração 35: Autora

Atividade 7 – Batatapilha

Foto da autora

Participantes: 4 alunos
Material:
 1 batata;
 2 clips;
 2 moedas de cobre;
 3 pedaços de fios de cobre;

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 1 calculadora.
Desenvolvimento:
Corte a batata ao meio, insira uma moeda e um clips em cada metade da batata.
Ligue como fio o clips de uma batata com a moeda de outra batata. Em seguida faça as
ligações do clips e da moeda das batatas com a calculadora. A calculadora funcionou?
Verifique se não ligou os pólos inversamente!
Verifique se as pontas dos fios estão descascadas!
Agora explique:
 Como a batata o clips e a moeda geram energia elétrica?
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Atividade 8- Pilha de limão

Foto da autora

Grupo de 4 alunos.
Material:
 3 ou mais limões;
 fio de cobre mais ou menos 1m;

41
 moedas de de cobre (5 centavos, 1 centavo) ou tachinhas;
 clips de metal;
 calculadora digital;
 lâmpada pequena;
 tesoura;
 fita adesiva.
Desenvolvimento:
Distribua os limões mantendo uma distância de 8cm um do outro. Coloque um clips
e uma tachinha em cada limão. Em seguida faça as ligações entre os limões. Como fazer
essas ligações, será que é clips com clips, tachinha com tachinha ou clips com tachinha?
Lembre-se que cada limão representa uma pilha. Depois do circuito feito, vamos liga-lo
aos pólos da calculadora. Sua calculadora funcionou? Caso contrário verifique se você
não inverteu as ligações.
 Agora substitua a calculadora pela lâmpada.
 A lâmpada acendeu?
 Represente através de um desenho este circuito elétrico não esqueça de
indicar a polaridade.

 Discuta com os colegas do seu grupo e registre, como devem ser feitas as
ligações entre os limões, quem é pólo positivo, o clips ou a tachinha? Se a lâmpada não
acendeu, qual a explicação?
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ALGUNS CUIDADOS COM A ELETRICIDADE

A eletricidade trouxe muito conforto para os nossos lares, mas é preciso ter muito
cuidado com ela. A seguir alguns cuidados que devemos ter:

Eletrodomésticos não combinam com água!


Muito cuidado ao manusear eletrodomésticos
em lugares com água, como banheiros e
lavanderias!

Ilustração 36: Autora

Oriente as crianças à soltar pipas


(papagaios ou pandorgas) em
lugares seguros! Longe da rede elétrica.

Ilustração 37: Autora

43
Use protetor de tomadas, quando
houver alguma criança por
perto!

Ilustração 38: Autora

Não ligue muitos aparelhos numa mesma


Tomada. Pois pode causar curtos circuitos.

Ilustração 39: Autora

Não conserte aparelhos eletrônicos


ligados na tomada.

Ilustração 40: Autora

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Cuidado com fios desencapados pois
podem causar choques e até incêndios.
E aumentam o consumo de energia.

Ilustração 41: Autora

45
Módulo III

ELETROMAGNETISMO

A descoberta do magnetismo ainda é um mistério. Está cercada por lendas e fatos.


Vejamos uma lenda, a do pastor grego. Ela é apresentada no livro “Energia” de Samuel
Ramos Lago e Waldemar Ens.

Ilustração 42: Autora

Conta a lenda que na antiga Grécia existia um pastor de ovelhas chamado


Magnes.
Um dia enquanto cuidava de suas ovelhas sentiu uma estanha força que vinha do
chão de onde ele pisava. Essa força puxava os pregos de sua sandália e a ponta de seu
cajado.
Então Magnes resolveu cavar o solo para saber o que tinha ali em baixo. Ele
encontrou uma estranha pedra preta.
Magnes procurou os homens sábios da cidade e mostrou para eles a pedra que
havia encontrado. Eles estudaram a estranha pedra e resolveram chama-la de Magnetita
em homenagem ao pastor Magnes.
Mas existem outras histórias, vejamos a história apresentada pelo professor Djalma
46
Nunes Paraná, num texto chamado “A colher que apontava para o Sul”.
“No século III a.C., na China, os “adivinhadores do futuro” usavam um
aparelho, cujo aperfeiçoamento resultou na invenção da bússola.
Inicialmente esse aparelho era composto de duas placas redondas, uma
superior e outra inferior: a superior, representava o céu, girava sobre a
inferior, que representava a Terra. O adivinhador colocava objetos
simbólicos sobre a placa superior e lia então o futuro baseado na posição
que cada objeto ocupava após o giro da placa. Um desses objetos
simbólicos tinha a forma de uma colher.” (Paraná, 1994, p.254)

O professor Djalma conta ainda que por volta do século I d.C., os chineses, já
conheciam a magnetita e a usavam para fazer objetos simbólicos. Mas tarde, substituíram
a colher do aparelho de adivinhação por um pedaço de magnetita em forma de agulha,
ficando o aparelho bem parecido com uma bússola.
Mais tarde, no século X, marcaram pontos cardeais e uma escala graduada no
aparelho de adivinhação e os chineses passaram a usar nos navios para se orientar em
suas viagens. Isto cem anos antes dos países Ocidentais.
Os gregos no século IX a.C. Já conheciam a magnetita. O poeta grego Homero
descreveu como as bruxas demonstravam seus poderes. Elas esfregavam anéis de ferro
em pedaços de magnetita e demonstravam seus poderes.

Ilustração 43: Autora

Segundo Djalma a magnetita era chamada pelos chineses de “Pedra Amante”,


Expressão que deu origem à palavra ímã.

47
MAGNETISMO

Magnetismo é a parte da Física que estuda os fenômenos magnéticos.


O magnetismo é também um fenômeno natural e invisível, assim como vimos na
energia elétrica. Não conseguimos ver mas podemos perceber seus efeitos, por exemplo
quando colocamos um ímã na geladeira.
Ímãs são corpos que possuem a característica de atrair alguns materiais, como
ferro, níquel, cobalto e algumas ligas metálicas.
Esses materiais que são atraídos pelos ímãs, são chamados de ferromagnéticos e
que também podem se tornar ímãs através da magnetização.
Magnetização pode ser feita, por contato, por atrito ou pela corrente elétrica.
A magnetização por contato ocorre quando aproximamos um material
ferromagnético de um ímã, esse objeto pode adquirir as características do ímã.
A magnetização por atrito ocorre quando esfregamos um ímã (sempre no mesmo
sentido) sobre um objeto de ferromagnético.
Alguns materiais ferromagnético podem se tornar um ímã pela passagem de uma
corrente elétrica por eles. Quando isso ocorre dizemos que é um eletroímã.
Os eletroímãs são usados para o funcionamento de motores elétricos.

PÓLOS DE UM ÍMÃ

Não importa o tamanho do ímã, ou se ele é natural ou artificial, sempre apresenta


dois pólos magnéticos: o pólo norte e o pólo sul. E a força de atração em um ímã é mais
forte nos pólos.
Esses pólos se comportam de forma parecida com as cargas elétricas: pólos iguais
se repelem e pólos diferentes se atraem.
Não existe ímã com um único pólo, não importa o tamanho do ímã. Isso quer dizer
se dividirmos um ímã ao meio, teremos dois ímãs menores com os pólos norte e sul.
A Terra é um grande ímã. Ela apresenta um magnetismo natural, com dois pólos
magnéticos próximos dos pólos geográficos.

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CAMPO MAGNÉTICO

Região ao redor do ímã que sofre influência magnética. O campo magnético é


invisível mas podemos observar linhas de força do campo magnético, através de um
simples experimento. Jogando-se pedacinhos de ferro sobre um papel colocado sobre um
ímã, iremos observar que os pedacinhos de ferro se distribuem em linhas curvas que são
chamadas linhas de força do campo magnético. Observe a imagem:

Foto da autora

MAGNETISMO E ELETRICIDADE

A ciência que estuda a relação entre a eletricidade e o magnetismo chama-se


eletromagnetismo.
Por volta de 1600 William Gilbert, médico da família real inglesa, publicou o livro De
magnete. Gilbert foi o pioneiro no estudo do magnetismo e da eletricidade.
Segundo Djalma Nunes Paraná, neste livro Gilbert apresentou uma profunda
discussão sobre o comportamento da bússola, a eletrização por âmbar, pólos de mesmo
nome se repelem e de nomes opostos se atraem e a descoberta de que o aquecimento
faz o ímã perder suas propriedades magnéticas.
Os recursos tecnológicos evoluíram muito depois que houve a interação do
magnetismo com a eletricidade. A partir daí, foram construídos os aparelhos de rádio,

49
televisão, telefone e outras coisas.
Uma corrente elétrica, gera sempre um campo magnético à sua volta. Um exemplo
disso é o eletroímã.
Eletroímã é qualquer pedaço de metal (ferromagnético) enrolado num pedaço de
fio isolado por onde passa uma corrente elétrica. Ele só funciona como um ímã se houver
corrente elétrica circulando no fio.
A maior aplicação do eletroímã está na constituição dos motores elétricos, que são
utilizados no funcionamento de diversos aparelhos, como ventilador, geladeira, secador
de cabelo, liquidificador e muitos outros
Num motor elétrico há uma interação entre um campo magnético e uma corrente
elétrica. Dessa interação resulta um movimento de rotação que é aproveitado para o
funcionamento de um aparelho.
Nos geradores ocorre o inverso do que nos motores. O movimento de rotação é
produzido por fonte de energia externa, como exemplo a queda d'água.
Na usina hidrelétrica, a energia cinética da queda da água faz girar as turbinas.
Esse movimento gera energia elétrica, que é captada e transmitida para as subestações e
distribuída para as casas.

Atividade 9 – Campo Magnético

Foto da autora
Material:
 1 ímã.

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 1 folha de papel.
 Limalha de ferro ou esponja de lã de aço cortada com tesoura.
Desenvolvimento:
Corte em pedacinhos bem pequenos a esponja de lã de aço.
Coloque a folha de papel sobre o ímã. Em seguida pulverize a superfície da folha
com os pedacinhos da esponja.
Observe as linhas que se formaram.
 No espaço abaixo desenhe o campo magnético que você observou e em
seguida explique por que houve formação de linhas e por que as limalhas se acumularam
nas extremidades do ímã.

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Atividade 10 – Bússola de Colombo

Foto da autora

Material:
 1 agulha.
 1 ímã.
 Pedaço de isopor.
 1 prato com água.
Desenvolvimento:
Imante a agulha, friccionando um ímã sobre ela sempre no mesmo sentido. Em
seguida coloque água no prato, o pedaço de isopor e a agulha imantada.
Se sua agulha estiver imantada ela apontará a direção norte – sul.
A agulha funciona como um ímã, atrai e ao mesmo tempo é atraída por forças
magnéticas
A Terra é um ímã, possuindo pólo norte e sul e a agulha é atraída pela força
magnética dos pólos da Terra. Por isso que agulha da bússola sempre aponta na direção
norte-sul.

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Atividade 11- Construindo um Eletroímã

Foto da autora

Material:
 1 parafuso ou um prego grande.
 4 metros de fio de cobre.
 3 pilhas.
 Objetos de metal como clips.
Desenvolvimento:
Enrole no parafuso mais ou menos 50 voltas do fio de cobre. Ligue as
extremidades do fio nas extremidades das pilhas, formando um circuito fechado. Aproxime
o parafuso dos objetos de metal e observe.
 Ele atraí os objetos?.Explique por que isso acontece. Se soltarmos os fios
das pilhas será que ele continuará atraindo objetos?
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Atividade 12 – Construindo um motor elétrico

Foto da autora

Material:
 25 cm de fios de cobre.
 1 pilha.
 2 clips.
 Fita adesiva.
 Um ímã.
Desenvolvimento:
Enrole o fio envolta de seu dedo formando um anel, deixe as pontas com 5cm de
cada lado do anel.
Faça com os clips dois suportes iguais. Cole com fita adesiva os suportes em cada
pólo da pilha.
Com uma tesoura desencape totalmente uma das pontas do fio do anel. A outra
ponta deverá ser desencapada, no sentido longitudinal somente a metade.
Coloque o ímã sobre a pilha e coloque o anel de cobre sobre os suportes. Dê um
impulso no anel e ele começará a girar.
Dica: Você pode colar dois clips na pilha para servir de suporte.
 Explique o que faz com que o anel permaneça rodando?
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ATIVIDADE FINAL

Após todo esse estudo que tivemos, podemos dividir isso com outros colegas.
Faremos uma apresentação das práticas realizadas nas oficinas. Pode ser em dupla ou
individualmente.
Faremos a escolha da prática a ser apresentada e mãos à obra.
Bom trabalho!

55
Referências:

BARROS, Carlos. Física e Química. 35ª ed., São Paulo, Ática, 1994.

BARROS, Carlos e PAULINO, Wilson Roberto. Física e Química. 45ª ed.,São Paulo,
Ática, 1998.

ENS, Waldemar e LAGO, Samuel Ramos. A Energia – Física, Química, Saúde e


Ecologia. São Paulo. IBEP Instituto Brasileiro de Edições Pedagógicas, [19..?] século
provável.

IPED- Instituto Politécnico de Ensino à Distância. Eletrodinâmica e Corrente Elétrica.


Disponível em:http://www.colegioweb.com.br/fisica/eletrodinamica-e-corrente-eletrica.html.
Acesso em 25 jun. 2011.

LOPES, Sônia e MACHADO, Ana. A Matéria e a Vida. 1ª ed. São Paulo, Atual Editora,
1996.

LUCKESI, Cipriano Carlos. Educação, ludicidade e prevenção das neuroses futuras:


uma proposta pedagógica a partir da Biossíntese. 2005. Disponível em:
http://www.luckesi.com.br/artigoseducacaoludicidade.htm. Acesso em 08 set. 2010.

MINISTERIO DA EDUCAÇÃO. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais


Anisio Teixeira. Enem 2009, Notas Médias por Escolas dos Concluintes do Ensino
Médio. Disponível em:http://sistemasenem4.inep.gov.br/enemMediasEscola/. Acesso em
10 dez. 2010.

PARANÁ, Djalma Nunes. Física – Volume 3 – Eletricidade. 3ª ed.,São Paulo, Ed. Ática
S.A., 1994.

RUIZ, Micheli Ribeiro. Pilhas: Geradores Químicos. Trabalhos Escolares. Disponível


em:http://www.trabalhosescolares.net/viewtopic.php?f=17&t=377. Acesso em 15 jul. 2011.

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ANEXOS

ANEXO I AUTORIZAÇÃO DE PARTICIPAÇÃO NAS OFICINAS DE FÍSICA

COLÉGIO ESTADUAL COSTA E SILVA


RUA JOSÉ CALDART, 1181, JARDIM MARIA LUIZA
CASCAVEL – PARANÁ

AUTORIZAÇÃO

Eu_________________________________________________________, RG

__________________________, autorizo meu

filho(a)___________________________________________________________,

matriculado(a) na 8ª série do Colégio Estadual Costa e Silva à participar das “Oficinas de

Física sobre Energia Elétrica” no período de contra-turno, oferecidas em dois dias

semanais neste colégio.

Oficinas ministradas pela Professora Ivone Welfer, em cumprimento a etapa de

implementação do projeto “O lúdico como instrumento para despertar o gosto pela

Física”, do Programa de Desenvolvimento Educacional PDE. Programa oferecido pela

Secretaria de Estado da Educação do estado do Paraná.

Cascavel,___________de _________________ 2011.

____________________________________________________
Assinatura do responsável
ANEXO II AUTORIZAÇÃO PARA USO DE IMAGEM

COLÉGIO ESTADUAL COSTA E SILVA


RUA JOSÉ CALDART, 1181, JARDIM MARIA LUIZA
CASCAVEL – PARANÁ

AUTORIZAÇÃO PARA USO DE IMAGEM

Eu, ____________________________________, RG:________________,

responsável pelo(a) aluno(a) ___________________________________________, RG:

______________, matriculado(a) na 8ª série do Colégio Estadual Presidente Costa e

Silva. Autorizo a título gratuito e com finalidades pedagógicas a divulgação de imagens

do(a) meu (minha) filho(a) nos trabalhos do Programa de Desenvolvimento Educacional –

PDE, oferecido pela Secretaria de Estado da Educação à professora Ivone Welfer, lotada

neste estabelecimento. E também autorizo a divulgação das imagens do meu (minha)

filho(a) no blog “Descobrindo o gosto pela Física” disponível no endereço:

http://descobrindoogostopelafisica.blogspot.com/ referente ao projeto “O lúdico como

instrumento para despertar o gosto pela Física” do programa PDE, implantado neste

Colégio sob a forma de Oficinas de Física sobre Energia Elétrica e ministrado pela

professora Ivone Welfer, em cumprimento a uma das tarefas do Programa de

Desenvolvimento Educacional PDE.

Cascavel, ______________de __________________ de 2011.

_____________________________________________

Assinatura do responsável pelo aluno

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