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ANANINDEUA – PA

2013
COORDENADOR DE SESMT
1 INTRODUÇÃO

Segundo a NR-4 do MTE item 4.7 Os Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho
deverão ser chefiados por profissional qualificado, segundo os requisitos especificados no subitem 4.4.1 desta Norma
Regulamentadora. (Alterado pela Portaria DSST n.º 11, de 17 de setembro de 1990).
Quando nos tornamos coordenadores e não temos experiência anterior ou “alguém” que nos oriente aos poucos para um
nível de excelência, temos que pesquisar em livros de várias áreas ou fazer cursos que nos forneçam conhecimento e
embasamento sobre assuntos pertinentes a função. Livros e cursos sobre Gestão de Pessoas, Liderança, Gestão de Tempo,
Coaching, DP e até mesmo O&M (Organização e Métodos).
A questão que pode surgir é a seguinte: como absorver tanta informação se nunca li sobre estes assuntos? Como vou
conseguir excelência sobre as competências para o cargo?
A resposta é simples. Humildade acima de tudo para ler e pesquisar, para procurar profissionais mais experientes e pedir
informações. Não se preocupe com a demora em alcançar a excelência, lembre-se que você está se “construindo”, fortalecendo-se
e adquirindo conhecimento que levará para toda a vida, mas o melhor de toda a questão é que se você foi escolhido para a função,
então existe algo a mais, algo que já é bom e pode se tornar sempre melhor. Um conselho: converse muito com a pessoa que o
escolheu, ela certamente teve suas razões.

Lembre-se: será ela que o avaliará sempre.


Seguem alguns tópicos da função de coordenador:
Recrute a equipe de acordo com os objetivos da empresa e do setor. Procure conhecer os pontos fortes e fracos da equipe
(professores e estagiários). Esta ação demanda observação e critérios estabelecidos.
Oriente e potencialize a equipe tanto na forma de conjunto como individualmente. O Coordenador “constrói” tudo.
Consegue COMPROMISSO da equipe.
Ensina para a equipe como se faz bem feito, treinando-a tecnicamente em nível de excelência, igualando o “pior” com o
“melhor” até que exista um só nível.
Ser referência acima de tudo, uma equipe com alguém para se “balizar” é de extrema importância.
Crie metas. Analise números da equipe e da empresa. Faça auto avaliações constantemente. Estipule a Missão, Valores e
Visão da equipe. SAFE IN JOB – SEMPRE COM VOCÊ!!!!

2 ESTUDO DA ÉTICA PROFISSIONAL

É extremamente importante saber diferenciar a Ética da Moral e do Direito. Estas três áreas de conhecimento se
distinguem, porém têm grandes vínculos e até mesmo sobreposições.
Tanto a Moral como o Direito baseiam-se em regras que visam estabelecer uma certa previsibilidade para as ações
humanas. Ambas, porém, se diferenciam.
A Moral estabelece regras que são assumidas pela pessoa, como uma forma de garantir o seu bem-viver. A Moral
independe das fronteiras geográficas e garante uma identidade entre pessoas que sequer se conhecem, mas utilizam este mesmo
referencial moral comum.
O Direito busca estabelecer o regramento de uma sociedade delimitada pelas fronteiras do Estado. As leis têm uma base
territorial, elas valem apenas para aquela área geográfica onde uma determinada população ou seus delegados vivem. Alguns
autores afirmam que o Direito é um sub-conjunto da Moral. Esta perspectiva pode gerar a conclusão de que toda a lei é
moralmente aceitável. Inúmeras situações demonstram a existência de conflitos entre a Moral e o Direito. A desobediência civil
ocorre quando argumentos morais impedem que uma pessoa acate uma determinada lei. Este é um exemplo de que a Moral e o
Direito, apesar de referirem-se a uma mesma sociedade, podem ter perspectivas discordantes.
A Ética é o estudo geral do que é bom ou mau, correto ou incorreto, justo ou injusto, adequado ou inadequado. Um dos
objetivos da Ética é a busca de justificativas para as regras propostas pela Moral e pelo Direito. Ela é diferente de ambos - Moral e
Direito - pois não estabelece regras. Esta reflexão sobre a ação humana é que caracteriza a Ética.

2.1 ÉTICA PROFISSIONAL: QUANDO SE INICIA ESTA REFLEXÃO?

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Esta reflexão sobre as ações realizadas no exercício de uma profissão deve iniciar bem antes da prática profissional.
A fase da escolha profissional, ainda durante a adolescência muitas vezes, já deve ser permeada por esta reflexão. A
escolha por uma profissão é optativa, mas ao escolhê-la, o conjunto de deveres profissionais passa a ser obrigatório. Geralmente,
quando você é jovem, escolhe sua carreira sem conhecer o conjunto de deveres que está prestes ao assumir tornando-se parte
daquela categoria que escolheu.
Toda a fase de formação profissional, o aprendizado das competências e habilidades referentes à prática específica numa
determinada área, deve incluir a reflexão, desde antes do início dos estágios práticos. Ao completar a formação em nível superior,
a pessoa faz um juramento, que significa sua adesão e comprometimento com a categoria profissional onde formalmente ingressa.
Isto caracteriza o aspecto moral da chamada Ética Profissional, esta adesão voluntária a um conjunto de regras estabelecidas como
sendo as mais adequadas para o seu exercício.
Mas pode ser que você precise começar a trabalhar antes de estudar ou paralelamente aos estudos, e inicia uma atividade
profissional sem completar os estudos ou em área que nunca estudou, aprendendo na prática. Isto não exime você da
responsabilidade assumida ao iniciar esta atividade! O fato de uma pessoa trabalhar numa área que não escolheu livremente, o fato
de “pegar o que apareceu” como emprego por precisar trabalhar, o fato de exercer atividade remunerada onde não pretende seguir
carreira, não isenta da responsabilidade de pertencer, mesmo que temporariamente, a uma classe, e há deveres a cumprir.
Um jovem que, por exemplo, exerce a atividade de auxiliar de almoxarifado durante o dia e, à noite, faz curso de
programador de computadores, certamente estará pensando sobre seu futuro em outra profissão, mas deve sempre refletir sobre
sua prática atual.

2.2 ÉTICA PROFISSIONAL: COMO É ESTA REFLEXÃO?

Algumas perguntas podem guiar a reflexão, até ela tornar-se um hábito incorporado
ao dia-a-dia.
Tomando-se o exemplo anterior, esta pessoa pode se perguntar sobre os deveres
assumidos ao aceitar o trabalho como auxiliar de almoxarifado, como está cumprindo suas
responsabilidades, o que esperam dela na atividade, o que ela deve fazer, e como deve fazer,
mesmo quando não há outra pessoa olhando ou conferindo.
Pode perguntar a si mesmo: Estou sendo bom profissional? Estou agindo
adequadamente? Realizo corretamente minha atividade?
É fundamental ter sempre em mente que há uma série de atitudes que não estão descritas nos códigos de todas as
profissões, mas que são comuns a todas as atividades que uma pessoa pode exercer.

Atitudes de generosidade e cooperação no trabalho em equipe, mesmo quando a atividade é exercida solitariamente em
uma sala, ela faz parte de um conjunto maior de atividades que dependem do bom desempenho desta.
Uma postura pró-ativa, ou seja, não ficar restrito apenas às tarefas que foram dadas a você, mas contribuir para o
engrandecimento do trabalho, mesmo que ele seja temporário.
Se sua tarefa é varrer ruas, você pode se contentar em varrer ruas e juntar o lixo, mas você pode também tirar o lixo que
você vê que está prestes a cair na rua, podendo futuramente entupir uma saída de escoamento e causando uma acumulação de água
quando chover. Você pode atender num balcão de informações respondendo estritamente o que lhe foi perguntado, de forma fria,
e estará cumprindo seu dever, mas se você mostrar-se mais disponível, talvez sorrir, ser agradável, a maioria das pessoas que você
atende também serão assim com você, e seu dia será muito melhor.
Muitas oportunidades de trabalho surgem onde menos se espera, desde que você esteja aberto e receptivo, e que você se
preocupe em ser um pouco melhor a cada dia, seja qual for sua atividade profissional. E, se não surgir, outro trabalho, certamente
sua vida será mais feliz, gostando do que você faz e sem perder, nunca, a dimensão de que é preciso sempre continuar
melhorando, aprendendo, experimentando novas soluções, criando novas formas de exercer as atividades, aberto a mudanças, nem
que seja mudar, às vezes, pequenos detalhes, mas que podem fazer uma grande diferença na sua realização profissional e pessoal.
Isto tudo pode acontecer com a reflexão incorporada a seu viver.
E isto é parte do que se chama empregabilidade: a capacidade que você pode ter de ser um profissional que qualquer
patrão desejaria ter entre seus empregados, um colaborador. Isto é ser um profissional eticamente bom.

2.3 ÉTICA PROFISSIONAL E RELAÇÕES SOCIAIS

O varredor de rua que se preocupa em limpar o canal de escoamento de água da chuva, o auxiliar de almoxarifado que
verifica se não há umidade no local destinado para colocar caixas de alimentos, o médico cirurgião que confere as suturas nos
tecidos internos antes de completar a cirurgia, a atendente do asilo que se preocupa com a limpeza de uma senhora idosa após ir ao
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banheiro, o contador que impede uma fraude ou desfalque, ou que não maquia o balanço de uma empresa, o engenheiro que utiliza
o material mais indicado para a construção de uma ponte, todos estão agindo de forma eticamente correta em suas profissões, ao
fazerem o que não é visto, ao fazerem aquilo que, alguém descobrindo, não saberá quem fez, mas que estão preocupados, mais do
que com os deveres profissionais, com as PESSOAS.
As leis de cada profissão são elaboradas com o objetivo de proteger os profissionais, a categoria como um todo e as
pessoas que dependem daquele profissional, mas há muitos aspectos não previstos especificamente e que fazem parte do
comprometimento do profissional em ser eticamente correto, aquele que, independente de receber elogios, faz A COISA CERTA.

2.4 ÉTICA PROFISSIONAL E ATIVIDADE VOLUNTÁRIA

Outro conceito interessante de examinar é o de Profissional, como aquele que é regularmente remunerado pelo trabalho
que executa ou atividade que exerce, em oposição a Amador. Nesta conceituação, se diria que aquele que exerce atividade
voluntária não seria profissional, e esta é uma conceituação polêmica.
Em realidade, Voluntário é aquele que se dispõe, por opção, a exercer a prática Profissional não-remunerada, seja com
fins assistenciais, ou prestação de serviços em beneficência, por um período determinado ou não.
Aqui, é fundamental observar que só é eticamente adequado, o profissional que age, na atividade voluntária, com todo o
comprometimento que teria no mesmo exercício profissional se este fosse remunerado.
Seja esta atividade voluntária na mesma profissão da atividade remunerada ou em outra área. Por exemplo: Um
engenheiro que faz a atividade voluntária de dar aulas de matemática. Ele deve agir, ao dar estas aulas, como se esta fosse sua
atividade mais importante. É isto que aquelas crianças cheias de dúvidas em matemática esperam dele!
Se a atividade é voluntária, foi sua opção realizá-la. Então, é eticamente adequado que você a realize da mesma forma
como faz tudo que é importante em sua vida.

2.5 ÉTICA PROFISSIONAL: PONTOS PARA SUA REFLEXÃO

É imprescindível estar sempre bem informado, acompanhando não apenas as mudanças nos conhecimentos técnicos da
sua área profissional, mas também nos aspectos legais e normativos. Vá e busque o conhecimento. Muitos processos ético-
disciplinares nos conselhos profissionais acontecem por desconhecimento, negligência.
Competência técnica, aprimoramento constante, respeito às pessoas, confidencialidade, privacidade, tolerância,
flexibilidade, fidelidade, envolvimento, afetividade, correção de conduta, boas maneiras, relações genuínas com as pessoas,
responsabilidade, corresponder à confiança que é depositada em você...
Comportamento eticamente adequado e sucesso continuado são indissociáveis!

3 ESTUDO DA LIDERANÇA

“Liderança” é um tema que vem sendo discutido desde os mais remotos tempos pelo homem. Ser líder, formar líderes,
parece ser um desafio constante do homem e das organizações. Aqui vão alguns resultados de pesquisa feitas na Europa com mais
de 500 executivos de todos os tipos de indústria. Essa pesquisa é muito interessante. Ela mostra coisas simples, objetivas e fornece
conselhos úteis para todos nós que desejamos vencer, alcançar o sucesso pessoal e profissional.

3.1 DISPOSIÇÃO PARA TENTAR O QUE NÃO FOI TENTADO ANTES

Nenhum empregado deseja ser guiado por um administrador a quem falte coragem e autoconfiança. É o estilo de
liderança positiva aquele eu ousa nas tarefas e se vale de oportunidade não tentadas anteriormente.
Um Coordenador de Vendas bem sucedido irá às ruas e venderá junto com seus vendedores quando o mercado está difícil
ou quando o pessoal de vendas encontrar-se sob extrema pressão. Tal Coordenador sabe que se arrisca a tornar-se impopular.
Contudo, ao liderar pelo exemplo, manterá a motivação da equipe.

3.2 AUTO MOTIVAÇÃO

O Coordenador que não consegue se auto-motivar não tem a menor chance de ser capaz de motivar os outros.

3.3 UMA PERCEPÇÃO AGUDA DO QUE É JUSTO


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Esta é uma grande qualidade de um líder eficaz e a fim de ter o respeito da equipe, o Coordenador deve ser sensível ao
que é direito e justo. O estilo de liderança segundo o qual todos são tratados de forma justa e igual sempre cria uma sensação de
segurança. Isso é extremamente construtivo e um grande fator de nivelamento.

3.4 PLANOS DEFINIDOS

O líder motivado sempre tem objetivos claros e definidos e planejou a realização de seus objetivos. Ele planeja o trabalho
e depois trabalha o seu plano coma participação de seus subordinados.

3.5 PERSEVERANÇA NAS DECISÕES

O Coordenador que vacila no processo decisório mostra que não está certo de si
mesmo, ao passo que um líder eficaz decide depois de ter feito suficientes considerações
preliminares sobre o problema. Ele considera mesmo a possibilidade de a decisão que
está sendo tomada vir a se revelar errada.
Muitas pessoas que tomam decisões erram algumas vezes. Entretanto, isto não
diminui o respeito que os seguidores têm por elas. Sejamos realistas: um Coordenador
pode tomar decisões certas, mas um líder eficaz decide e mostra sua convicção e crença
na decisão ao manter-se fiel a ela, sabendo, no entanto, reconhecer quando erra. Assim,
seu pessoal tem força para sustentar aquela decisão junto com o Coordenador.

3.6 O HÁBITO DE FAZER MAIS DO QUE AQUILO PELO QUAL SE É PAGO

Um dos ônus da liderança é a disposição para fazer mais do que é exigido do pessoal. O Coordenador que chega antes
dos empregados e que deixa o serviço depois deles é um exemplo deste atributo de liderança.

3.7 UMA PERSONALIDADE POSITIVA

As pessoas respeitam tal qualidade. Ela inspira confiança e também constrói e mantém uma equipe com entusiasmo.

3.8 EMPATIA

O líder de sucesso deve possuir a capacidade de colocar-se no lugar de seu pessoal, de ser capaz de ver o mundo pelo
lado das outras pessoas. Ele não precisa concordar com essa visão, mas deve ser capaz de entender como as pessoas se sentem e
compreender seus pontos de vista.

3.9 DOMÍNIO DOS DETALHES

O líder bem sucedido entende e executa cada detalhe do seu trabalho e, é evidente, dispõe de conhecimento e habilidade
para dominar as responsabilidades inerentes à sua posição.

3.10 DISPOSIÇÃO PARA ASSUMIR PLENA RESPONSABILIDADE

Outros ônus da liderança é assumir responsabilidade pelos erros de seus seguidores. Caso um subalterno cometa um erro,
talvez por incompetência, o líder deve considerar que foi ele quem falhou. Se o líder tentar mudar a direção dessa
responsabilidade, não continuará liderando e dará insegurança a seus seguidores. O clichê do líder é: "A responsabilidade é
minha".

3.11 DUPLICAÇÃO

O líder de sucesso está sempre procurando maneiras de espelhar suas habilidades em outras pessoas. Dessa forma ele faz
os outros evoluírem e é capaz de "estar em muitos lugares diferentes ao mesmo tempo".
Talvez este seja um dos maiores atributos de um líder: ser capaz de desenvolver outros lideres. Pode-se julgar um líder
pelo número de pessoas em que ele refletiu os seus talentos e fez evoluir.
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3.12 UMA PROFUNDA CRENÇA EM SEUS PRINCÍPIOS

A expressão "A menos que batalhemos por alguma causa, nos deixaremos levar por qualquer causa" resume bem a
importância de ter-se uma causa pela qual valha a pena viver e trabalhar. Nada cuja aquisição tenha valor é muito fácil. O líder de
sucesso tem a determinação de atingir objetivos não importando os obstáculos que surjam pelo caminho.
Ele acredita no que está fazendo com a determinação de batalhar por sua realização.
Minha sugestão é a de que você leia uma, duas ou três vezes cada um desses atributos e medite cada um deles à luz de sua própria
realidade como um profissional que tem a função de gerenciar, comandar, liderar pessoas. Detenha-se sobre cada um dos atributos
e dê a você mesmo uma nota de zero a 10 em cada um deles, fazendo um propósito de auto–aperfeiçoamento. Repita essa auto-
avaliação semanalmente.

4 ESTUDO DA MOTIVAÇÃO

A motivação é uma força interior que se modifica a cada momento durante toda a vida, onde direciona e intensifica os
objetivos de um indivíduo. Dessa forma, quando dizemos que a motivação é algo interior, ou seja, que está dentro de cada pessoa
de forma particular erramos em dizer que alguém nos motiva ou desmotiva, pois ninguém é capaz de fazê-lo. Existem pessoas que
pregam a auto-motivação, mas tal termo é erroneamente empregado, já que a motivação é uma força intrínseca, ou seja, interior e
o emprego desse prefixo deve ser descartado.
Segundo Abraham Maslow, o homem se motiva quando suas necessidades são todas supridas de forma hierárquica.
Maslow organiza tais necessidades da seguinte forma:

a) Auto-realização
b) Auto-estima
c) Sociais
d) Segurança
e) Fisiológicas

Tais necessidades devem ser supridas primeiramente no alicerce das necessidades escritas, ou seja, as necessidades
fisiológicas são as iniciantes do processo motivacional, porém, cada indivíduo pode sentir necessidades acima das que está
executando ou abaixo, o que quer dizer que o processo não é engessado, e sim flexível.
Para Frederick Herzberg, a motivação é alcançada através de dois fatores:
Fatores higiênicos que são estímulos externos que melhoram o desempenho e a ação de indivíduos, mas que não
consegue motivá-los.
Fatores motivacionais que são internos, ou seja, são sentimentos gerados dentro de cada indivíduo a partir do
reconhecimento e da auto-realização gerada através de seus atos.
Já David McClelland identificou três necessidades que seriam pontos-chave para a motivação: poder, afiliação e
realização. Para McClelland, tais necessidades são “secundárias”, são adquiridas ao longo da vida, mas que trazem prestígio,
status e outras sensações que o ser humano gosta de sentir.

6 TRABALHO EM EQUIPE

Um conceito cada vez mais valorizado no ambiente profissional é o trabalho em equipe. Ter agilidade para desenvolver
trabalhos em conjunto tem sido um das qualidades mais exigidas nos processos de contratação. Trabalhar em equipe significa criar
um esforço coletivo para resolver um problema, são pessoas que se dedicam a realizar uma tarefa visando concluir determinado
trabalho, cada um desempenhando uma função específica, mas todos unidos por um só objetivo, alcançar o tão almejado sucesso.
A atividade em equipe deve ser entendida como resultado de um esforço conjunto e, portanto as vitórias e fracassos são
responsabilidades de todos os membros envolvidos. Muitas pessoas, que atuam em diversas organizações, estão trabalhando em
grupo e não em equipe , como se estivessem em uma linha de produção, onde o trabalho é individual e cada um se preocupa em
realizar apenas sua tarefa e pronto.
No trabalho em equipe, cada membro sabe o que os outros estão fazendo e reconhecem sua importância para o sucesso da
tarefa. Os objetivos são comuns e as metas coletivas são desenvolvidas para ir além daquilo que foi pré-determinado. O trabalho
em equipe possibilita trocar conhecimentos e agilidade no cumprimento de metas e objetivos compartilhados. Na sociedade em
que vivemos, o trabalho em equipe é muito importante, pois cada um precisa da ajuda do outro.

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Pense numa vela acesa, ela é bonita, envolvente, ilumina tudo ao seu redor. Uma vela acesa simboliza esperança,
harmonia, fé. Por si só é bonita, porque ela mesma tem a sua luz. Mas a vela por outro lado é muito frágil, e qualquer vento ou
sopro pode apagá-la.
Transferindo isso para o trabalho em equipe podemos concluir, que por mais que tenhamos luz própria, que brilhemos e
tenhamos talento, é preciso lembrar que sozinhos nós somos muito frágeis e é exatamente por isso que qualquer problema do dia-
a-dia pode ofuscar o nosso brilho. Daí a importância de entendermos o poder da ajuda mútua, sempre lembrando de que líderes e
equipes superam crises quando se unem.
Saiba que quando pegamos os nossos sonhos e juntamos com os sonhos de outras pessoas, tudo se torna mais forte,
iluminado e por mais escuro que o mundo pareça ser, quando o ser humano se junta consegue milagres extraordinários. O ser
humano trabalhando em equipe, colaborando uns com os outros, cooperando. Consegue com certeza, afastar a escuridão e todos
os problemas que possam afligir a organização.
Na vida temos que enfrentar muitas adversidades, mas quando nos juntamos um ao outro a coragem aumenta, o nosso
potencial se duplica e os nossos objetivos se tornam mais passíveis de realização.

7 ESTUDO DA NORMA REGULAMENTADORA Nº04 (SESMT)

7.1 PORTARIA SIT N.º 128, DE 11 DE DEZEMBRO DE 2009 14/12/09


4.1 As empresas privadas e públicas, os órgãos públicos da administração direta e indireta e dos poderes Legislativo e
Judiciário, que possuam empregados regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, manterão, obrigatoriamente,
Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho, com a finalidade de promover a saúde e
proteger a integridade do trabalhador no local de trabalho. (Alterado pela Portaria SSMT n.º 33, de 27 de outubro de 1983)
4.2 O dimensionamento dos Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho vincula-se
à gradação do risco da atividade principal e ao número total de empregados do estabelecimento, constantes dos Quadros I e II,
anexos, observadas as exceções previstas nesta NR. (Alterado pela Portaria SSMT n.º 33, de 27 de outubro de 1983)

4.2.1 Para fins de dimensionamento, os canteiros de obras e as frentes de trabalho com


menos de 1 (um) mil empregados e situados no mesmo estado, território ou Distrito Federal não
serão considerados como estabelecimentos, mas como integrantes da empresa de engenharia
principal responsável, a quem caberá organizar os Serviços Especializados em Engenharia de
Segurança e em Medicina do Trabalho. (Alterado pela Portaria SSMT n.º 33, de 27 de outubro de
1983)
4.2.1.1 Neste caso, os engenheiros de segurança do trabalho, os médicos do trabalho e os enfermeiros do trabalho
poderão ficar centralizados. (Alterado pela Portaria SSMT n.º 33, de 27 de outubro de 1983)
4.2.1.2 Para os técnicos de segurança do trabalho e auxiliares de enfermagem do trabalho, o dimensionamento será feito
por canteiro de obra ou frente de trabalho, conforme o Quadro II, anexo. (Alterado pela Portaria SSMT n.º 34, de 11 de dezembro
de 1987)
4.2.2 As empresas que possuam mais de 50% (cinqüenta por cento) de seus empregados em estabelecimentos ou setor
com atividade cuja gradação de risco seja de grau superior ao da atividade principal deverão dimensionar os Serviços
Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho, em função do maior grau de risco, obedecido o disposto
no Quadro II desta NR. (Alterado pela Portaria SSMT n.º 33, de 27 de outubro de 1983)
4.2.3 A empresa poderá constituir Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do
Trabalho centralizado para atender a um conjunto de estabelecimentos pertencentes a ela, desde que a distância a ser
percorrida entre aquele em que se situa o serviço e cada um dos demais não ultrapasse a 5.000 (cinco mil metros), dimensionando-
o em função do total de empregados e do risco, de acordo com o Quadro II, anexo, e o subitem 4.2.2. (Alterado pela Portaria
SSMT n.º 33, de 27 de outubro de 1983)
4.2.4 Havendo, na empresa, estabelecimento(s) que se enquadre(m) no Quadro II, desta NR, e outro(s) que não se
enquadre(m), a assistência a este(s) será feita pelos serviços especializados daquele(s), dimensionados conforme os subitens
4.2.5.1 e 4.2.5.2 e desde que localizados no mesmo Estado, Território ou Distrito Federal. (Alterado pela Portaria SSMT n.º 34, de
20 de dezembro de 1983)
4.2.5 Havendo, na mesma empresa, apenas estabelecimentos que, isoladamente, não se enquadrem no Quadro II, anexo, o
cumprimento desta NR será feito através de Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho
centralizados em cada estado, território ou Distrito Federal, desde que o total de empregados dos estabelecimentos no estado,
território ou Distrito Federal alcance os limites previstos no Quadro II, anexo, aplicado o disposto no subitem 4.2.2. (Alterado pela
Portaria SSMT n.º 33, de 27 de outubro de 1983)
4.2.5.1 Para as empresas enquadradas no grau de risco 1 o dimensionamento dos serviços referidos no subitem

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4.2.5 obedecerá ao Quadro II, anexo, considerando-se como número de empregados o somatório dos empregados
existentes no estabelecimento que possua o maior número e a média aritmética do número de empregados dos demais
estabelecimentos, devendo todos os profissionais integrantes dos Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em
Medicina do Trabalho, assim constituídos, cumprirem tempo integral. (Alterado pela Portaria SSMT n.º 33, de 27 de outubro de
1983)
4.2.5.2 Para as empresas enquadradas nos graus de risco 2, 3 e 4, o dimensionamento dos serviços referidos no subitem
4.2.5 obedecerá o Quadro II, anexo, considerando-se como número de empregados o somatório dos empregados de todos os
estabelecimentos. (Alterado pela Portaria SSMT n.º 33, de 27 de outubro de 1983)
4.3 As empresas enquadradas no grau de risco 1 obrigadas a constituir Serviços Especializados em Engenharia de
Segurança e em Medicina do Trabalho e que possuam outros serviços de medicina e engenharia poderão integrar estes serviços
com os Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho constituindo um serviço único de
engenharia e medicina. (Alterado pela Portaria SSMT n.º 33, de 27 de outubro de 1983)
4.3.1 As empresas que optarem pelo serviço único de engenharia e medicina ficam obrigadas a elaborar e submeter à
aprovação da Secretaria de Segurança e Medicina do Trabalho, até o dia 30 de março, um programa bienal de segurança e
medicina do trabalho a ser desenvolvido. (Alterado pela Portaria SSMT n.º 33, de 27 de outubro de 1983)
4.3.1.1 As empresas novas que se instalarem após o dia 30 de março de cada exercício poderão constituir o serviço único
de que trata o subitem 4.3.1 e elaborar o programa respectivo a ser submetido à Secretaria de Segurança e Medicina do Trabalho,
no prazo de 90 (noventa) dias a contar de sua instalação. (Alterado pela Portaria SSMT n.º 33, de 27 de outubro de 1983)
4.3.1.2 As empresas novas, integrantes de grupos empresariais que já possuam serviço único, poderão ser assistidas pelo
referido serviço, após comunicação à DRT. (Alterado pela Portaria SSMT n.º 33, de 27 de outubro de 1983)
4.3.2 À Secretaria de Segurança e Medicina do Trabalho fica reservado o direito de controlar a execução do programa e
aferir a sua eficácia. (Alterado pela Portaria SSMT n.º 33, de 27 de outubro de 1983)
4.3.3 O serviço único de engenharia e medicina deverá possuir os profissionais especializados previstos no Quadro II,
anexo, sendo permitido aos demais engenheiros e médicos exercerem Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho, desde
que habilitados e registrados conforme estabelece a NR-27. (Alterado pela Portaria SSMT n.º 33, de 27 de outubro de 1983)
4.3.4 O dimensionamento do serviço único de engenharia e medicina deverá obedecer ao disposto no Quadro II desta
NR, no tocante aos profissionais especializados. (Alterado pela Portaria SSMT n.º 33, de 27 de outubro de 1983)
4.4 Os Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho deverão ser integrados por
Médico do Trabalho, Engenheiro de Segurança do Trabalho, Técnico de Segurança do Trabalho, Enfermeiro do Trabalho e
Auxiliar de Enfermagem do Trabalho, obedecido o Quadro II, anexo. (Alterado pela Portaria DSST n.º 11, de 17 de setembro de
1990)
4.4.1 Para fins desta NR, as empresas obrigadas a constituir Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em
Medicina do Trabalho deverão exigir dos profissionais que os integram comprovação de que satisfazem os seguintes requisitos:
(Alterado pela Portaria DSST n.º 11, de 17 de setembro de 1990)
a) Engenheiro de Segurança do Trabalho - engenheiro ou arquiteto portador de certificado de conclusão de curso de
especialização em Engenharia de Segurança do Trabalho, em nível de pós-graduação; (Alterado pela Portaria DSST n.º 11, de 17
de setembro de 1990)
b) Médico do Trabalho - médico portador de certificado de conclusão de curso de especialização em Medicina do
Trabalho, em nível de pós-graduação, ou portador de certificado de residência médica em área de concentração em saúde do
trabalhador ou denominação equivalente, reconhecida pela Comissão Nacional de
Residência Médica, do Ministério da Educação, ambos ministrados por universidade ou faculdade que mantenha curso de
graduação em Medicina; (Alterado pela Portaria DSST n.º 11, de 17 de setembro de 1990)
c) Enfermeiro do Trabalho - enfermeiro portador de certificado de conclusão de curso de especialização em
Enfermagem do Trabalho, em nível de pós-graduação, ministrado por universidade ou faculdade que mantenha curso de
graduação em enfermagem; (Alterado pela Portaria DSST n.º 11, de 17 de setembro de 1990)
d) Auxiliar de Enfermagem do Trabalho - auxiliar de enfermagem ou técnico de enfermagem portador de certificado de
conclusão de curso de qualificação de auxiliar de enfermagem do trabalho, ministrado por instituição especializada reconhecida e
autorizada pelo Ministério da Educação; (Alterado pela Portaria DSST n.º 11, de 17 de setembro de 1990)
e) Técnico de Segurança do Trabalho: técnico portador de comprovação de Registro Profissional expedido pelo
Ministério do Trabalho. (Alterado pela Portaria SSST n.º 8, de 1o de junho de 1983)
4.4.1.1 Em relação às Categorias mencionadas nas alíneas "a" e "e", observar-se-à o disposto na Lei n.º 7.410, de 27 de
novembro de 1985. (Alterado pela Portaria DSST n.º 11, de 17 de setembro de 1990)
4.4.2 Os profissionais integrantes dos Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho
deverão ser empregados da empresa, salvo os casos previstos nos itens 4.14 e 4.15. (Alterado pela Portaria DSST n.º 11, de 17 de
setembro de 1990)

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COORDENADOR DE SESMT
4.5 A empresa que contratar outra(s) para prestar serviços em estabelecimentos enquadrados no Quadro II, anexo, deverá
estender a assistência de seus Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho aos empregados
da(s) contratada(s), sempre que o número de empregados desta(s), exercendo atividade naqueles estabelecimentos, não alcançar os
limites previstos no Quadro II, devendo, ainda, a contratada cumprir o disposto no subitem 4.2.5. (Alterado pela Portaria SSMT
n.º 33, de 27 de outubro de 1983)
4.5.1 Quando a empresa contratante e as outras por ela contratadas não se enquadrarem no Quadro II, anexo, mas que
pelo número total de empregados de ambos, no estabelecimento, atingirem os limites dispostos no referido quadro, deverá ser
constituído um serviço especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho comum, nos moldes do item 4.14.
(Alterado pela Portaria SSMT n.º 33, de 27 de outubro de 1983)
4.5.2 Quando a empresa contratada não se enquadrar no Quadro II, anexo, mesmo considerando-se o total de empregados
nos estabelecimentos, a contratante deve estender aos empregados da contratada a assistência de seus Serviços Especializados em
Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho, sejam estes centralizados ou por estabelecimento. (Alterado pela Portaria
SSMT n.º 33, de 27 de outubro de 1983)
4.5.3 A empresa que contratar outras para prestar serviços em seu estabelecimento pode constituir SESMT comum para
assistência aos empregados das contratadas, sob gestão própria, desde que previsto em Convenção ou Acordo Coletivo de
Trabalho. (Aprovado pela Portaria SIT n.º 17, de 1o de agosto de 2007)
4.5.3.1 O dimensionamento do SESMT organizado na forma prevista no subitem 4.5.3 deve considerar o somatório dos
trabalhadores assistidos e a atividade econômica do estabelecimento da contratante. (Aprovado pela Portaria SIT n.º 17, de 1o de
agosto de 2007)
4.5.3.2 No caso previsto no item 4.5.3, o número de empregados da empresa contratada no estabelecimento da
contratante, assistidos pelo SESMT comum, não integra a base de cálculo para dimensionamento do SESMT da empresa
contratada. (Aprovado pela Portaria SIT n.º 17, de 1o de agosto de 2007)
4.5.3.3 O SESMT organizado conforme o subitem 4.5.3 deve ter seu funcionamento avaliado semestralmente, por
Comissão composta de representantes da empresa contratante, do sindicato de trabalhadores e da Delegacia Regional do Trabalho,
ou na forma e periodicidade previstas na Convenção ou Acordo Coletivo de Trabalho. (Aprovado pela Portaria SIT n.º 17, de 1o
de agosto de 2007)
4.6 Os Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho das empresas que operem em
regime sazonal deverão ser dimensionados, tomando-se por base a média aritmética do número de trabalhadores do ano civil
anterior e obedecidos os Quadros I e II anexos. (Alterado pela Portaria SSMT n.º 33, de 27 de outubro de 1983)
4.7 Os Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho deverão ser chefiados por
profissional qualificado, segundo os requisitos especificados no subitem 4.4.1 desta Norma Regulamentadora. (Alterado pela
Portaria DSST n.º 11, de 17 de setembro de 1990)
4.8 O técnico de segurança do trabalho e o auxiliar de enfermagem do trabalho deverão dedicar 8 (oito) horas por dia
para as atividades dos Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho, de acordo com o
estabelecido no Quadro II, anexo. (Alterado pela Portaria SSMT n.º 34, de 11 de dezembro de 1987)
4.9 O engenheiro de segurança do trabalho, o médico do trabalho e o enfermeiro do trabalho deverão dedicar, no mínimo,
3 (três) horas (tempo parcial) ou 6 (seis) horas (tempo integral) por dia para as atividades dos Serviços Especializados em
Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho, de acordo com o estabelecido no Quadro II, anexo, respeitada a legislação
pertinente em vigor. (Alterado pela Portaria SSMT n.º 33, de 27 de outubro de 1983)
4.10 Ao profissional especializado em Segurança e em Medicina do Trabalho é vedado o exercício de outras atividades
na empresa, durante o horário de sua atuação nos Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do
Trabalho. (Alterado pela Portaria SSMT n.º 33, de 27 de outubro de 1983)
4.11 Ficará por conta exclusiva do empregador todo o ônus decorrente da instalação e manutenção dos Serviços
Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho. (Alterado pela Portaria SSMT n.º 33, de 27 de outubro
de 1983)
4.12 Compete aos profissionais integrantes dos Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do
Trabalho: (Alterado pela Portaria SSMT n.º 33, de 27 de outubro de 1983)
a) aplicar os conhecimentos de engenharia de segurança e de medicina do trabalho ao ambiente de trabalho e a todos os
seus componentes, inclusive máquinas e equipamentos, de modo a reduzir até eliminar os riscos ali existentes à saúde do
trabalhador;
b) determinar, quando esgotados todos os meios conhecidos para a eliminação do risco e este persistir, mesmo reduzido,
a utilização, pelo trabalhador, de Equipamentos de Proteção Individual - EPI, de acordo com o que determina a NR 6, desde que a
concentração, a intensidade ou característica do agente assim o exija;
c) colaborar, quando solicitado, nos projetos e na implantação de novas instalações físicas e tecnológicas da empresa,
exercendo a competência disposta na alínea "a";

9
COORDENADOR DE SESMT
d) responsabilizar-se tecnicamente, pela orientação quanto ao cumprimento do disposto nas NR aplicáveis às atividades
executadas pela empresa e/ou seus estabelecimentos;
e) manter permanente relacionamento com a CIPA, valendo-se ao máximo de suas observações, além de apoiála, treiná-
la e atendê-la, conforme dispõe a NR 5;
f) promover a realização de atividades de conscientização, educação e orientação dos trabalhadores para a prevenção de
acidentes do trabalho e doenças ocupacionais, tanto através de campanhas quanto de programas de duração permanente;
g) esclarecer e conscientizar os empregadores sobre acidentes do trabalho e doenças ocupacionais, estimulandoos em
favor da prevenção;
h) analisar e registrar em documento(s) específico(s) todos os acidentes ocorridos na empresa ou estabelecimento, com
ou sem vítima, e todos os casos de doença ocupacional, descrevendo a história e as características do acidente e/ou da doença
ocupacional, os fatores ambientais, as características do agente e as condições do(s) indivíduo(s) portador(es) de doença
ocupacional ou acidentado(s);
i) registrar mensalmente os dados atualizados de acidentes do trabalho, doenças ocupacionais e agentes de insalubridade,
preenchendo, no mínimo, os quesitos descritos nos modelos de mapas constantes nos Quadros III, IV, V e VI, devendo a empresa
encaminhar um mapa contendo avaliação anual dos mesmos dados à Secretaria de Segurança e Medicina do Trabalho até o dia 31
de janeiro, através do órgão regional do MTb;
j) manter os registros de que tratam as alíneas "h" e "i" na sede dos Serviços Especializados em Engenharia de Segurança
e em Medicina do Trabalho ou facilmente alcançáveis a partir da mesma, sendo de livre escolha da empresa o método de
arquivamento e recuperação, desde que sejam asseguradas condições de acesso aos registros e entendimento de seu conteúdo,
devendo ser guardados somente os mapas anuais dos dados correspondentes às alíneas "h" e "i" por um período não inferior a 5
(cinco) anos;
l) as atividades dos profissionais integrantes dos Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em
Medicina do Trabalho são essencialmente prevencionistas, embora não seja vedado o atendimento de emergência,
quando se tornar necessário. Entretanto, a elaboração de planos de controle de efeitos de catástrofes, de disponibilidade de meios
que visem ao combate a incêndios e ao salvamento e de imediata atenção à vítima deste ou de qualquer outro tipo de acidente
estão incluídos em suas atividades.
4.13 Os Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho deverão manterentrosamento
permanente com a CIPA, dela valendo-se como agente multiplicador, e deverão estudar suas observações e solicitações, propondo
soluções corretivas e preventivas, conforme o disposto no subitem 5.14.1. da NR 5. (Alterado pela Portaria SSMT n.º 33, de 27 de
outubro de 1983)
4.14 As empresas cujos estabelecimentos não se enquadrem no Quadro II, anexo a esta NR, poderão dar assistência na
área de segurança e medicina do trabalho a seus empregados através de Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e
em Medicina do Trabalho comuns, organizados pelo sindicato ou associação da categoria econômica correspondente ou pelas
próprias empresas interessadas. (Alterado pela Portaria SSMT n.º 33, de 27 de outubro de 1983)
4.14.1 A manutenção desses Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho deverá ser
feita pelas empresas usuárias, que participarão das despesas em proporção ao número de empregados de cada uma. (Alterado pela
Portaria SSMT n.º 33, de 27 de outubro de 1983)
4.14.2 Os Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho previstos no item
4.14 deverão ser dimensionados em função do somatório dos empregados das empresas participantes, obedecendo ao
disposto nos Quadros I e II e no subitem 4.2, desta NR. (Alterado pela Portaria SSMT n.º 33, de 27 de outubro de 1983)
4.14.3 As empresas de mesma atividade econômica, localizadas em um mesmo município, ou em municípios limítrofes,
cujos estabelecimentos se enquadrem no Quadro II, podem constituir SESMT comum, organizado pelo sindicato patronal
correspondente ou pelas próprias empresas interessadas, desde que previsto em Convenção ou Acordo Coletivo de Trabalho.
(Aprovado pela Portaria SIT n.º 17, de 1o de agosto de 2007)
4.14.3.1 O SESMT comum pode ser estendido a empresas cujos estabelecimentos não se enquadrem no Quadro II, desde
que atendidos os demais requisitos do subitem 4.14.3. (Aprovado pela Portaria SIT n.º 17, de 1o de agosto de 2007)
4.14.3.2 O dimensionamento do SESMT organizado na forma do subitem 4.14.3 deve considerar o somatório dos
trabalhadores assistidos. (Aprovado pela Portaria SIT n.º 17, de 1o de agosto de 2007)
4.14.3.3 No caso previsto no item 4.14.3, o número de empregados assistidos pelo SESMT comum não integra a base de
cálculo para dimensionamento do SESMT das empresas. (Aprovado pela Portaria SIT n.º 17, de 1o de agosto de 2007)
4.14.3.4 O SESMT organizado conforme o subitem 4.14.3 deve ter seu funcionamento avaliado semestralmente, por
Comissão composta de representantes das empresas, do sindicato de trabalhadores e da Delegacia Regional do Trabalho, ou na
forma e periodicidade previstas na Convenção ou Acordo Coletivo de Trabalho. (Aprovado pela Portaria SIT n.º 17, de 1o de
agosto de 2007)

10
COORDENADOR DE SESMT
4.14.4.As empresas que desenvolvem suas atividades em um mesmo pólo industrial ou comercial podem constituir
SESMT comum, organizado pelas próprias empresas interessadas, desde que previsto nas Convenções ou Acordos Coletivos de
Trabalho das categorias envolvidas. (Aprovado pela Portaria SIT n.º 17, de 1o de agosto de 2007)
4.14.4.1 O dimensionamento do SESMT comum organizado na forma do subitem 4.14.4 deve considerar o somatório dos
trabalhadores assistidos e a atividade econômica que empregue o maior número entre os trabalhadores assistidos. (Aprovado pela
Portaria SIT n.º 17, de 1o de agosto de 2007)
4.14.4.2 No caso previsto no item 4.14.4, o número de empregados assistidos pelo SESMT comum não integra a base de
cálculo para dimensionamento do SESMT das empresas. (Aprovado pela Portaria SIT n.º 17, de 1o de agosto de 2007)
4.14.4.3 O SESMT organizado conforme o subitem 4.14.4 deve ter seu funcionamento avaliado semestralmente, por
Comissão composta de representantes das empresas, dos sindicatos de trabalhadores e da Delegacia Regional do Trabalho, ou na
forma e periodicidade previstas nas Convenções ou Acordos Coletivos de Trabalho. (Aprovado pela Portaria SIT n.º 17, de 1o de
agosto de 2007)
4.15 As empresas referidas no item 4.14 poderão optar pelos Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em
Medicina do Trabalho de instituição oficial ou instituição privada de utilidade pública, cabendo às empresas o custeio das
despesas, na forma prevista no subitem 4.14.1. (Alterado pela Portaria SSMT n.º 33, de 27 de outubro de 1983)
4.16 As empresas cujos Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho não possuam
médico do trabalho e/ou engenheiro de segurança do trabalho, de acordo com o Quadro II desta NR, poderão se utilizar dos
serviços destes profissionais existentes nos Serviços Especializados em Engenharia de
Segurança e em Medicina do Trabalho mencionados no item 4.14 e subitem 4.14.1 ou no item 4.15, para atendimento do
disposto nas Normas Regulamentadoras. (Alterado pela Portaria SSMT n.º 33, de 27 de outubro de 1983)
4.16.1 O ônus decorrente dessa utilização caberá à empresa solicitante. (Alterado pela Portaria SSMT n.º 33, de 27 de
outubro de 1983)
4.17 Os serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho de que trata esta NR deverão
ser registrados no órgão regional do MTb. (Alterado pela Portaria SSMT n.º 33, de 27 de outubro de 1983)
4.17.1 O registro referido no item 4.17 deverá ser requerido ao órgão regional do MTb e o requerimento deverá conter os
seguintes dados: (Alterado pela Portaria SSMT n.º 33, de 27 de outubro de 1983)
a) nome dos profissionais integrantes dos Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do
Trabalho;
b) número de registro dos profissionais na Secretaria de Segurança e Medicina do Trabalho do MTb;
c) número de empregados da requerente e grau de risco das atividades, por estabelecimento;
d) especificação dos turnos de trabalho, por estabelecimento;
e) horário de trabalho dos profissionais dos Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do
Trabalho.
4.18 Os Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho, já constituídos, deverão ser
redimensionados nos termos desta NR e a empresa terá 90 (noventa) dias de prazo, a partir da publicação desta Norma, para
efetuar o redimensionamento e o registro referido no item 4.17. (Alterado pelaPortaria SSMT n.º 33, de 27 de outubro de 1983)
4.19 A empresa é responsável pelo cumprimento da NR, devendo assegurar, como um dos meios para concretizar tal
responsabilidade, o exercício profissional dos componentes dos Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em
Medicina do Trabalho. O impedimento do referido exercício profissional, mesmo que parcial e o desvirtuamento ou desvio de
funções constituem, em conjunto ou separadamente, infrações classificadas no grau I4, se devidamente comprovadas, para os fins
de aplicação das penalidades previstas na NR-28. (Alterado pela Portaria SSMT n.º 33, de 27 de outubro de 1983)
4.20 Quando se tratar de empreiteiras ou empresas prestadoras de serviços, considera-se estabelecimento, para fins de
aplicação desta NR, o local em que os seus empregados estiverem exercendo suas atividades. (Alteradopela Portaria SSMT n.º 33,
de 27 de outubro de 1983)

11
COORDENADOR DE SESMT

QUADRO II
(Alterado pela Portaria SSMT n.º 34, de 11 de dezembro de 1987)
DIMENSIONAMENTO DOS SESMT

8 ELABORAÇÃO DE RELATÓRIO DE ACIDENTE DE TRABALHO E PREENCHIMENTO DE CAT

8.1 RELATÓRIO DE ACIDENTE DE TRABALHO

Hoje vamos falar sobre como elaborar um Relatório de Acidentes. Esse é um documento que todo Técnico de Segurança
do Trabalho terá que fazer, cedo ou tarde.
Já dei dicas que podem ajudar a elaborar um bom relatório; como essa, por exemplo: Mandamento nº 8 – Ser bom em
redação.
A maioria das empresas já tem um tipo de relatório conforme suas necessidades, mas se você quiser, podem baixar esse
modelo – que eu considero muito bom – e adaptar para sua realidade.
Depois dessa pequena introdução, vamos ao trabalho:
Você acabou de se formar, conseguiu um emprego e está em frente ao computador (se tiver um, porque tem muitos
colegas que não tem esse privilégio), e de repente é chamado (a) para atender uma ocorrência. Calma! Não precisa correr, mas tem
que ser rápido se quiser elaborar um bom relatório.
Principais passos para a elaboração do relatório

8.1.2 Preenchimento do Relatório de Investigação de Acidente

12
COORDENADOR DE SESMT

RELATÓRIO DE INVESTIGAÇÃO DE ACIDENTES /INCIDENTES COM POTENCIAL CRÍTICO N.º 01

TIPO DE OCORRÊNCIA
ACIDENTE CPT DANOS MATERIAIS

ACIDENTE SPT
INCIDENTE COM POTENCIAL CRÍTICO
ACIDENTE 1º SOCORROS

SEÇÃO 1 – DETALHES DO RELATÓRIO


RESPONSÁVEL PELO RELATÓRIO –
HORA DATA ASSINATUA

SEÇÃO 2 – DETALHES DA LESÃO


ALGÉM SE MACHUCOU? SIM NÃO

É AGRAVAMENTO DE ALGUMA LESÃO? SIM NÃO

ACIDENTADO:
EMPRESA:
NATUREZA DA LESÃO:
LOCAL DA LESÃO:

SEÇÃO 3 – DETALHES SOBRE OS DANOS


DESCRIÇÃO DOS DANOS:
ESTIMATIVA DE CUSTO:
ESTIMADO POR:

SEÇÃO 4 – DETALHES DA OCORRÊNCIA


LOCAL: DATA:
HORA:

DESCRIÇÃO DA OCORRÊNCIA:

SE JULGAR NECESSÁRIO, ADICIONAR FOTOS, DESENHOS, PROJETOS, ETC.

COLETA DE DADOS
PESSOAS

1. Quantas pessoas estavam envolvidas na atividade?

2. As pessoas envolvidas eram habilitadas para realizarem a tarefa?

3. Eles tinham conhecimento dos riscos ?

MEIO AMBIENTE

1. O local de estocagem é de fácil acesso ?

2. A iluminação do local era adequada ?

PROCEDIMENTOS

1. A atividade foi precedida de uma análise preliminar de riscos consistente ?

2. Foi feito um planejamento da atividade ?


13
COORDENADOR DE SESMT

SEÇÃO 5 – DETALHES DAS TESTEMUNHAS


NOME:
EMPRESA: BOM GOSTO TELEFONE:
NOME:
EMPRESA: TELEFONE:

SEÇÃO 6 – EQUIPE DE INVESTIGAÇÃO


NOME:
DEPARTAMENTO:
NOME:
DEPARTAMENTO:
NOME:
DEPARTAMENTO:

FATORES QUE CONTRIBUÍRAM PARA A OCORRÊNCIA DO ACIDENTE


HUMANOS

AMBIENTE
.
PROJETO

SISTEMA

SEÇÃO 7 – ANÁLISE
BASEADO NA DESCRIÇÃO DA OCORRÊNCIA E NOS CONTROLES DO RISCO (SE HOUVER), QUAIS FORAM OS FATORES QUE
CONTRIBUÍRAM? VEJA A LISTA ACIMA.
 HUMANOS –
 AMBIENTE –
 PROJETO –
 SISTEMA –

SEÇÃO 8 – DETALHE DO RISCO


OUTROS RISCOS ENVOLVIDOS NA OCORRÊNCIA:

HIERARQUIA DE CONTROLE
ELIMINAÇÃO COMPLETA ELIMINAÇÃO DO RISCO
SUBSTITUIÇÃO TROCA DE MATERIAL OU PROCESSO POR UM MENOS ARRISCADO
REDESENHO REDESENHAR OS EQUIPAMENTOS OU PROCESSOS
SEPARAÇÃO ISOLAR O RISCO ATRAVÉS DE ISOLAMENTO OU ENCLAUSURAMENTO
ADMINISTRAÇÃO PROVIDENCIAR TREINAMENTOS, PROCEDIMENTOS, ETC.
EPI USO DE EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL

SEÇÃO 9 – SUGESTÕES TÉCNICAS

8.2 COMUNICADO DE ACIDENTE DE TRABALHO

Conforme dispõe o art. 19 da Lei nº 8.213/91, "acidente de trabalho é o que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço da
empresa ou pelo exercício do trabalho dos segurados referidos no inciso VII do art. 11 desta lei, provocando lesão corporal ou
perturbação funcional que cause a morte ou a perda ou redução, permanente ou temporária, da capacidade para o trabalho".
Ao lado da conceituação acima, de acidente de trabalho típico, por expressa determinação legal, as doenças profissionais
e/ou ocupacionais equiparam-se a acidentes de trabalho. Os incisos do art. 20 da Lei nº 8.213/91 as conceitua:
a) doença profissional, assim entendida a produzida ou desencadeada pelo exercício do trabalho peculiar a determinada
atividade e constante da respectiva relação elaborada pelo Ministério do Trabalho e da Previdência Social;
b) doença do trabalho, assim entendida a adquirida ou desencadeada em função de condições especiais em que o
trabalho é realizado e com ele se relacione diretamente, constante da relação mencionada no inciso I.
Como se revela inviável listar todas as hipóteses dessas doenças, o § 2º do mencionado artigo da Lei nº 8.213/91
estabelece que, "em caso excepcional, constatando-se que a doença não incluída na relação prevista nos incisos I e II deste artigo
14
COORDENADOR DE SESMT
resultou das condições especiais em que o trabalho é executado e com ele se relaciona diretamente, a Previdência Social deve
considerá-la acidente do trabalho".
A Comunicação de Acidente do Trabalho – CAT foi prevista inicialmente na Lei nº 5.316/67, com todas as alterações
ocorridas posteriormente até a Lei nº 9.032/95, regulamentada pelo Decreto nº 2.172/97.
A Lei nº 8.213/91 determina no seu artigo 22 que todo acidente do trabalho ou doença profissional deverá ser
comunicado pela empresa ao INSS, sob pena de multa em caso de omissão.
Cabe ressaltar a importância da comunicação, principalmente o completo e exato preenchimento do formulário, tendo em
vista as informações nele contidas, não apenas do ponto de vista previdenciário, estatístico e epidemiológico, mas também
trabalhista e social.

PORTARIA Nº 5.200, DE 17 DE MAIO DE 1999 (D.O.U 19.05.99)

O MINISTRO DE ESTADO DA PREVIDÊNCIA E ASSISTÊNCIA SOCIAL, no uso da atribuição que lhe confere o
art. 87, parágrafo único, inciso II, da Constituição Federal;
Considerando a obrigatoriedade do registro da "Comunicação de Acidente do Trabalho - CAT" junto à Previdência
Social até o 1º (primeiro) dia útil seguinte ao da ocorrência, sob pena de multa, conforme preconizado no art. 22 da Lei nº 8.213,
de 24 de julho de 1.991;
Considerando a inexistência de Postos do Seguro Social do Instituto Nacional do Seguro Social - INSS em várias
localidades, o que impõe deslocamentos a empregadores na expectativa do registro de acidente do trabalho junto à Previdência
Social;
Considerando a necessidade de facilitar e agilizar o registro de acidente do trabalho, bem como o registro de doenças
ocupacionais, mediante protocolização eletrônica do formulário "Comunicação de Acidente do Trabalho - CAT", resolve:
Art. 1º Estabelecer que o Instituto Nacional do Seguro Social - INSS e a Empresa de Processamento de Dados da
Previdência Social - DATAPREV adotem as providências necessárias para possibilitar a transmissão e recepção do formulário
"Comunicação de Acidente do Trabalho - CAT" pela Rede Mundial de Computadores (Internet) e, conseqüentemente, o protocolo
eletrônico da referida transação.
Art. 2º Estabelecer o prazo de noventa dias, a contar da publicação desta Portaria, para a implementação das medidas de
que trata esta Portaria.
Art. 3º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
WALDECK ORNÉLAS

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 118, DE 14 DE ARIL DE 2004


Art. 228. A CAT deverá ser preenchida com todos os dados informados nos seus respectivos campos, em quatro vias,
com a seguinte destinação:
I - 1º via: ao INSS;
II - 2º via: ao segurado ou dependente;
III - 3º via: ao sindicato dos trabalhadores;
IV - 4º via: à empresa;

8.2.1 Preenchimento da CAT

15
COORDENADOR DE SESMT

16
COORDENADOR DE SESMT
9 ELABORAÇÃO DE ESTATISTICA MENSAL E ANUAL DE ACIDENTE DE TRABALHO

Nesta ponto mostramos a partir de um exemplo prático, com planilhas em Excel e exemplos da entrega do documento,
como fazer o correto preenchimento dos quadros III, IV, V e VI da NR-4. Os mesmos devem ser entregues até o dia 31/01 do ano
subsequente ao ano de exercício, conforme o subitem 4.12, alínea i da NR-4, como transcrito abaixo:
4.12. Compete aos profissionais integrantes dos Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do
Trabalho:
i) registrar mensalmente os dados atualizados de acidentes do trabalho, doenças ocupacionais e agentes de insalubridade,
preenchendo, no mínimo, os quesitos descritos nos modelos de mapas constantes nos Quadros III, IV, V e VI, devendo a empresa
encaminhar um mapa contendo avaliação anual dos mesmos dados à Secretaria de Segurança e Medicina do Trabalho até o dia
31 de janeiro, através do órgão regional do MTb;
Os cálculos serão baseados sobre 300 dias úteis de trabalho anual, tornando-o universal para os cálculos de todo e
qualquer ano. Também para o caso dos estabelecimentos que não registrem semanalmente os dados em quadros estatísticos da
CIPA.
Conforme o grau de risco da atividade principal e o número de empregados, as empresas privadas e públicas devem
manter os serviços especializados (SESMT) com a finalidade de proteger a integridade do trabalhador no local de trabalho,
conforme Quadro II da NR-4. Recomenda-se que os quadros III, IV, V e VI tenham o cabeçalho com o logotipo e identificação da
empresa com a razão social e endereço completo.

Exemplo prático
O estabelecimento tem jornada de 7,333 horas por dia de trabalho registrada durante o ano (44 horas semanais divididos
em 6 dias da semana). Utilizar acidentes somente ocorridos no estabelecimento, excluindo-se os acidentes de trajeto). Para ter uma
maior precisão nos dados, você pode fazer o cálculo de HHT (Hora Homens Trabalhadas) conforme seu controle de ponto.

Escritório.

Total anual de 5 acidentes


3 acidentes sem afastamento
1 acidente com 13 dias perdidos
1 acidente com 17 dias perdidos
15 empregados (média aritmética anual)
30.248,62 HHT (Horas-Homen Trabalhadas)
Oficina
Total anual de 11 acidentes
7 acidentes sem afastamento
1 acidente com 10 dias perdidos
1 acidente com 18 dias perdidos
1 acidente com 44 dias perdidos
1 acidente com 60 dias perdidos
1 caso de doença ocupacional causada por poeiras (pneumoconiose)
150 empregados (média aritmética anual)
302.486,25 HHT (Horas-Homem Trabalhadas)

Total do estabelecimento

Utilizar o somatório dos setores escritório e oficina e efetuar os cálculos.


10 acidentes sem afastamento
6 acidentes com afastamento
15 + 150 = 165 empregados (média aritmética anual)
332.734,87 HHT (Horas-Homem Trabalhadas)

OBS: HHT=HER
HER (Horas de Exposição ao Risco) Norma NB-18 da ABNT
Nota: computar inclusive horas extras trabalhadas
Importante: caso o estabelecimento não registre mensalmente os dados em quadros estatísticos da CIPA, obter o total
anual das Horas-Homem Trabalhadas, do seguinte modo:
17
COORDENADOR DE SESMT
HHT=165 x 7,333 (*) x 300 (**) x 11/12(***) = 332.734,87
(*) 7,333= 44 horas semanais / 6 dias da semana
(**) 300 dias úteis trabalhados. De ano para ano, os dias oscilam de 300 a 309 dias úteis trabalhados. Caso desejar mais
precisão é necessário calcular os dias úteis do ano
(***) 11/12 representa um mês de gozo de férias de cada empregado

9.1 PREENCHIMENTO DO QUADRO III

Setores - Relacionar todos os setores do registro mensal do quadro estatístico da CIPA, e entre parênteses colocar o
número da média aritmética do ano dos empregados de cada setor e o total de estabelecimento. Exemplo: Escritório (15), Oficina
(150) e total do estabelecimento (165).
Observação: A soma dos setores deve ser igual ao total do estabelecimento.
Nota: Os números entre parênteses de cada setor e do total do estabelecimento, será utilizado nos cálculos da 6ª coluna do
quadro III.
Número Absoluto - Números dos acidentes com e sem afastamento (excluídos os de trajeto).
Exemplo: escritório 5, oficina 11 e total do estabelecimento 16.
Número Absoluto com Afastamento <= 15 dias - Número dos acidentes com afastamentos do funcionário menores ou
igual a 15 dias de afastamento
Cálculo:
Escritório = 1
Oficina = 1
Total = 2

Número Absoluto com Afastamento > 15 dias - Número de acidentes com afastamento do funcionário maiores do que
15 dias de afastamento
Exemplo: escritório 1, oficina 3 e total do estabelecimento 4.
OBS: Acidente com afastamento é no mínimo a ausência do funcionário por pelo menos uma jornada de trabalho.

Número Absoluto Sem Afastamento - Número de acidentes que o funcionário retorna ao serviço no mesmo dia ou no
dia seguinte ao afastamento.
Exemplo: escritório 3, oficina 7 e total do estabelecimento 10.
OBS: Acidente sem afastamento é a perda parcial da jornada de trabalho
Índice Relativo/Total de Empregados - Divisão do número absoluto de acidentes pelo número da média aritmética do
ano de empregados e multiplicado por 100. Este cálculo mostra quantos porcentos dos funcionários do setor e da empresa
sofreram acidentes.

Fórmula: IR/TE = ( Número absoluto de acidentes / Número de empregados) x 100


Cálculo:
Escritório: (5 / 15) x 100 = 33,33
Oficina: (11 / l50) x 100 = 7,33
Total do estabelecimento: (16 / 165) x 100 = 9,69

Dias/Homens Perdidos - É o total anual das horas efetivamente não trabalhadas pelos empregados acidentados e
dividido pela jornada normal diária de trabalho da empresa.

Fórmula: D/HP = (Total anual das horas não trabalhadas dos empregados acidentados / Número de horas da jornada
diária de trabalho na empresa )
Cálculo:
Escritório: ((13+17) x 7,333) / 7,333 = 30
Oficina: ((10+18+44+60) x 7,333 ) / 7,333 =132
Total do estabelecimento: ((13+17+10+18+44+60)) x 7,333) / 7,333 =162

OBS: Dias perdidos é o número de dias que o empregado acidentado fica afastado no mês em que ocorreu o acidente.
Dias transportados é o número de dias que o acidentado fica afastado no mês ou meses subseqüentes ao que ocorreu o acidente.
Dias debitados é a redução da capacidade parcial ou total permanente para o trabalho (ver quadro da IAIABC- International

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COORDENADOR DE SESMT
Association of Industrial Accident Board and Comission e consta na NR-5, CIPA, da Portaria nº 3.214/78, Quadro 1-A e NB-18
da ABNT.
Taxa de Freqüência - Número de acidentes com afastamento vezes um milhão e dividido pelo total das Horas-Homem
Trabalhadas do ano. Estabelecido pela International Association of Industrial Accident Board and Comission (IAIABC), e consta
na Portaria nº 3.214, de 08/06/78.
Fórmula: TF = (Nº de acidentes com afastamento / HHT ) x 1.000.000
Cálculo:
Escritório = ( 2 / 30.248,62 ) x 1.000.000 = 66,11
Oficina = ( 4 / 302.486,25 ) x 1.000.000 = 13,22
Total = ( 6 / 332.734,87 ) x 1.000.000 = 18,03

Óbitos - Número de mortes decorrentes de acidentes


Cálculo:
Escritório = 0
Oficina = 0
Total = 0

Índice de Avaliação da Gravidade - Divisão do valor já calculado da coluna de Dias/Homens Perdidos (2) e dividido
pelo número de acidentes com afastamento
Fórmula: IAG = ( Dias/Homens Perdidos (2) / Número de acidentes com afastamento )
Cálculo:
Escritório = 30/2 = 15
Oficina = 132/4 = 33
Total = 162/6 = 27

Quadro III - Acidentes com Vitima


Responsável: Assinatura: Data:

Nº Absoluto Nº Absoluto Índice relativo Índice de


Nº Nº Absoluto Dias /
com com / Taxa de avaliação
Setores Absoluto sem Homem Óbitos
afastamento afastamento total de frequência da
afastamento Perdidos
<= 15 dias > 15 dias empregados (1) gravidade

Escritório 5 1 1 3 33,33 30 66,11 0 15


Oficina 11 1 3 7 7,33 132 13,22 0 33
Total 16 2 4 10 9,69 162 18,03 0 27

9.2 PRENCHIMENTO DO QUADRO IV

Tipo de Doença - Especificar o tipo de denominação da doença ocupacional ocorrida no setor ou setores.
Preenchimento:
Oficina = Pneumoconiose.
Número Absoluto de Casos - Número de empregados acometidos pela doença ocupacional
Preenchimento:
1 (setor oficina)
Setores de Atividades dos Portadores - Setor onde houve a ocorrência da doença ocupacional
Preenchimento:
Setor oficina
Número Relativo de Casos (%) Total de Empregados - Número absoluto de casos vezes 100 e dividido pelo número
da média aritmética do ano dos empregados do setor
Fórmula: NCR ( %/TE) = ( A / B ) x 100
Onde:
A = Número absoluto de casos de doenças ocupacionais
B = Número de empregados (média aritmética do ano) de cada setor

19
COORDENADOR DE SESMT
Cálculo:
Setor oficina
NCR ( %/TE) = 1 / 150 = 0,67
Número de Óbitos - Número de mortes ocasionada pela doença ocupacional
Preenchimento:
Oficina = 0
Número de Empregados Transferidos para Outro Setor - Número de empregados transferidos para outros setores, por
motivo de saúde e medida preventiva

Preenchimento:
Setor Oficina = 0
Número de Trabalhadores Definitivamente Incapacitados - Número de empregados incapacitados para o trabalho e
aposentados por invalidez causada pela doença
Preenchimento:
Setor Oficina = 0
OBS: Efetuar o mesmo procedimento no setor ou setores com mais de um caso de doença ocupacional.
Nota: Preencher no caso de doença ocupacional adquirida pelo exercício da atividade trabalho.
IMPORTANTE: Caso não exista registro de doença ocupacional colocar horizontalmente no quadro o texto Não houve
registro de ocorrência de casos de doença ocupacional

Quadro IV - Doenças Profissionais


Responsável: Assinatura: Data:
Setores de Nº trabalhadores Nº trabalhadores
Nº relativo dos casos
Tipo de doença Nº Absoluto atividade do transferidos para outro definitivamente
(% total empregados)
portadores setor incapacitados
Pneumoconiase 1 Oficina 0,67% 0 0

9.3 PREENCHIMENTO DO QUADRO V

Setor - Local onde existe o agente insalubre.


Preenchimento:
Oficina
Agentes Identificados - Agentes causadores da insalubridade
Preenchimento:
Poeiras
Intensidade ou Concentração - Grau de insalubridade, que é a quantificação da intensidade da concentração do agente
identificado.
Preenchimento:
Grau Médio
OBS: Grau de insalubridade está classificado em mínimo, médio e máximo. Consultar NR-15 Atividades e Operações
Insalubres, da Portaria nº 3.214/78
Número de trabalhadores expostos - Número de empregados do setor (média aritmética do ano)
Preenchimento:
150
OBS: Efetuar o mesmo procedimento no setor com mais de um casoe nos demais setores com casos de doença
ocupacional, relacionado à insalubridade
Quadro V - Insalubridade
Responsável: Assinatura: Data:
Setores Agentes identificados Intensidade ou Concentração Número de Trabalhadores Expostos
Oficina Poeiras Grau médio 150

20
COORDENADOR DE SESMT
9.4 PREENCHIMENTO DO QUADRO VI

Setor - Local onde ocorreram os acidentes com e sem afastamento


Preenchimento:
Escritório e oficina
Número de Acidentes - Número de acidentes com e sem afastamento
Preenchimento:
Escritório = 5
Oficina = 11
Total = 16
Perda Material Avaliada - Custo total do somatório anual em milhares de reais (moeda que existir na época) da perda
material dos danos a máquinas, equipamentos, instalações e dos materiais produtivos e não-produtivos, inclusive dos EPIs, EPCs e
o uso de materiais e equipamentos de combate a incêndio decorrentes dos acidentes com e sem afastamento do trabalho
OBS: A perda material de cada setor deve ser atualizada monetariamente em 31 de dezembro e a soma dos setores
colocada no total do estabelecimento
Nota: Excluir as despesas com os acidentados
Preenchimento:
Escritório = 0
Oficina = 7
Total = 7

Acidentes sem Vítima/acidentes com Vítima - É a fração ordinária com o número de acidentes sem afastamento sobre o
número de acidentes com afastamento
Preenchimento:
Escritório = 3/2
Oficina = 7/4
Total = 10/6
Quadro VI - Acidentes sem Vítima
Responsável: Assinatura: Data:
Acid. com vítimas
Setores Nº de Acidentes Perda de material avaliada (em 1.000) Observação
/Acid. sem vítimas
Escritório 5 0 3/2
Oficina 11 7 7/4
Total 16 7 10 / 6

10 ELABORÇÃO RELATÓRIO DE INSPEÇÃO

Todos os relatórios precisam de uma base de conhecimento, então, enquanto estiver realizando a tarefa, vá anotando
todos os pontos principais e, se necessário, faça uma pesquisa para se aprofundar no assunto.
Assim como em todas as tarefas acadêmicas ou profissionais é necessário conter no relatório introdução,
desenvolvimento e conclusão. Para o título, faça uma escolha simples seguido de identificação (nome, setor, turma, etc).
Na introdução, faça um resumo do conteúdo, com os objetivos e a metodologia utilizada. No desenvolvimento deve
constar todas as informações, tais como, dados, gráficos e tabelas, o necessário para dar consistência a informação do relatório. A
conclusão é o desfecho de todas as informações apresentadas.
Use linguagem formal e técnica quando necessária, mas acima de tudo seja claro e objetivo. O Office tem
alguns modelos de relatório, o que pode te ajudar a iniciar um bom texto.

10.1 PREENCHIMENTO DO RELATÓRIO DE INSPEÇÃO

EMPRESA: ENDEREÇO:
SETOR: Nº DE FUNCIONÁRIO:
ATIVIDADES DESENVOLVIDADES:
RESPONSÁVEL DO SETOR: TÉCNICO RESPONSAVEL DA INSPEÇÃO:
EMBASAMENTO LEGAL: METODOLOGIA DA INSPEÇÃO:
DATA DA INSPEÇÃO:____/____/______ HORÁRIO: ______ às ______

21
COORDENADOR DE SESMT
1 RELATÓRIO

FOTO DESCRIÇÃO RISCO MEDIDADE MEDIDA PRAZO DE RESPONSÁVEL VISTO


DA IDENTIFICADO PREVENTIVA PREVENTIVA EXECUÇÃO PELA DO
ATIVIDADE EXISTENTE SOLICITADA EXECUÇÃO SESMT

2 OUTROS FATORES DE RISCO IDENTIFICADOS


________________________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________________________

3 PARECER TECNICO FINAL


________________________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________________________

Protocolo de recebimento
Local, Data:___________________________________
Nº via:___________________
Nome_________________________________
Recebi uma cópia deste documento no dia: ____/____/_____
Formação______________________________
Reg: __________________________________ Nome:_______________________________
Assinatura:____________________________
Cargo:_____________________________

22
COORDENADOR DE SESMT
11 GESTÃO DE ESTOQUES DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO

Segundo a NR-4 do item 4.12 Compete aos profissionais integrantes dos Serviços Especializados em
Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho: (Alterado pela Portaria SSMT n.º 33, de 27 de outubro de
1983)
b) determinar, quando esgotados todos os meios conhecidos para a eliminação do risco e este persistir,
mesmo reduzido, a utilização, pelo trabalhador, de Equipamentos de Proteção Individual - EPI, de acordo com o que
determina a NR 6, desde que a concentração, a intensidade ou característica do agente assim o exija

11.1 TEMPO DE REPOSIÇÃO OU DE RESSUPRIMENTO (TR)

O tempo de reposição é um dos cálculos simples e importantíssimo a ser analisado, pois a não observância
desse fator poderá acarretar a falta do item, pois entre vários fatores envolve:
Emissão da Requisição de Compra/ pedido/ verificação de orçamento – tempo previsto até a definição para
chegar o pedido ao fornecedor selecionado.
Preparação do pedido – tempo que leva do fornecedor fabricar/ embalar/ faturar e deixá-lo em condições de
ser transportado.
Transporte – tempo que leva para sair do fornecedor até o recebimento do solicitante.

11.2 PONTO DE PEDIDO (PP) OU REPOSIÇÃO (PR) OU ENCOMENDA (PE)

Será calculado com a fórmula:


PP = Emi + (C x Tr) ou PP = ES + (C x Tr)

Sendo: PP = Ponto de Pedido


Tr = Tempo de reposição
C = Consumo Médio Mensal (empresas usam D referente a demanda)
Em = Estoque mínimo
ES = Estoque de segurança

11.3 ESTOQUE MÍNIMO (EM).

Usa-se o modelo para cálculo de estoque mínimo:


a – fórmula simples
Em = C x K
Onde:
C = consumo médio mensal
K = fator de segurança

No fator de segurança, caso queiramos ter uma falha de apenas 10 % em nossos estoques usaremos 0,90. Isso
quer dizer que queremos uma garantia de que somente em 10% das vezes o estoque desta peça esteja zero.
b – fórmula da raiz quadrada
Usa-se quando ;
O consumo durante o tempo de reposição for pequeno, menor que 20 unidades.
O consumo for irregular.
A quantidade requisitada ao almoxarifado for igual a 1.
Em = √C x Tr

Exemplo: um EPI é consumido a uma razão de 30 unidades por mês, e seu tempo de reposição é de dois
meses. Qual é o ponto de pedido, uma vez que o estoque mínimo deve ser de um mês de consumo?
PP = Em + (C x Tr)
23
COORDENADOR DE SESMT
PP = (30 x 2) + 30
PP = 90 unidades.
Quer dizer quando o Estoque virtual chegar a 90 unidades, deverá ser emitido um pedido de compra.

11.4 ESTOQUE MÁXIMO

Será o valor encontrado da soma do Estoque de Segurança (ES) com a Quantidade de pedido (PP).

Emáx = ES + Quantidade pedida.

11.4.1 Fator de segurança (K)

O fator de segurança K, é a prevenção de falhas nas entregas ou em demandas não previstas. Os valores
adotados devem ser definidos pela gerência, pois variarão conforme a criticidade e o valor de consumo obtido pela
classificação ABC.
A tabela abaixo é orientativa, podendo estar sendo alterada conforme a necessidade do empreendimento.

Verificamos que o fator K é menor quanto aos valores ABC de valor, porém definidos dentro da criticidade do
item.

11.5 PLANILHA DE ESTOQUE DE EPI

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COORDENADOR DE SESMT
12 MARKETING PESSOAL E PROFISSIONAL DO COORDENDADOR DE SESMT

Parece esquisito, mas seu sucesso profissional não depende apenas de


esforço, criatividade e competência. É claro que essas três coisas são essenciais,
mas saiba: por mais que você se mate de trabalhar, pode nunca ser reconhecido(a)
pelo chefe.
O motivo? Só quem faz boa propaganda de seus talentos começa a ser
valorizado! O nome disso é marketing pessoal: trata-se do uso de técnicas que
''vendem'' melhor a sua imagem para a chefia e que a tornam mais visível para
novas oportunidades no mercado.
A seguir, especialistas ensinam os principais passos para que você
domine essa ferramenta.
1. CRIE A SUA MARCA: Isso mesmo! Você deve se imaginar como uma marca que precisa ser valorizada e sempre
bem lembrada pelo mercado profissional. Mas como virar uma marca bem-sucedida? Primeiro, você tem de estar preparada para a
sua profissão e saber em que competências é melhor. Por exemplo: se gosta de lidar com o público, faça cursos e se especialize.
Depois, divulgue para todos essa sua qualidade profissional. Se estiver empregada, mostre ao chefe que é esforçada e merece uma
promoção. Sentiu que, mesmo assim, não é reconhecida? Hora de usar seu networking. Quanto mais as pessoas souberem que
você domina sua área, maiores as chances de ser lembrada quando alguém souber de uma vaga que tenha seu perfil.
2. OFEREÇA AJUDA: Uma boa forma de ser reconhecida - e também de se divulgar - é oferecer auxílio aos colegas de
trabalho. ''As pessoas sempre admiram quem está disposto a ajudar. Depois, os colegas falarão: Converse com a fulana, ela sabe
tudo sobre isso. E você ainda se tornará uma referência'', Mas cuidado: não faça isso o tempo todo. Além de parecer pedante, a
atitude ainda pode comprometer seu rendimento, pois ficará sem tempo para suas próprias obrigações.
3. VISTA-SE COMO O CHEFE: Você é auxiliar, mas seu sonho é ser gerente? Então, vista-se como uma. ''Jamais tenha
medo de se vestir como se estivesse num cargo acima do seu. Sua imagem deve estar associada ao que você deseja ser'', afirma
Silvio Celestino, da Enlevo Treinamento para Líderes. Estudo da Universidade da Califórnia (EUA) revelou que mulheres de
melhor aparência ganham, em média, 12% a mais do que as de pior aparência. Os trajes devem transmitir credibilidade, e não
sensualidade. Então, evite decotes. Roupa amassada, jamais! Mantenha as unhas benfeitas e o cabelo arrumado. ''Sua imagem gera
uma impressão, que deve ser positiva. Detalhes fazem toda a diferença''.
4. FREQUENTE A HAPPY HOUR: Sair com os colegas numa sexta-feira pode ser ótimo: ''É uma boa oportunidade de
se aproximar de pessoas que, na correria do dia a dia, você não teria contato'', diz Carolina Stilhano, gerente de comunicação da
Catho Online. Apenas evite atitudes que comprometam sua imagem, como beber em excesso ou fazer piadas de mau gosto. A
happy hour é para fortalecer a sua imagem - e não o contrário.
5. A LINGUAGEM CERTA: Não fale palavras feias nem use uma linguagem difícil ou arrogante no ambiente de
trabalho. Seja natural e não tente opinar sobre assuntos que não domina. ''Pessoas que falam gírias e palavrões o tempo todo têm
menos crédito na hora de discutir temas sérios''.
6. ESTEJA SEMPRE BEM OCUPADA: Já terminou suas tarefas e ainda faltam horas para ir embora? Demonstrar que
não tem nada para fazer pode parecer corpo mole. Então, pergunte ao chefe se há algo que possa produzir. Ele perceberá que você
está engajada e comprometida e, numa primeira oportunidade para desenvolver novas tarefas, você poderá ser a indicada (e a
promovida!).
7. BOM HUMOR É TUDO: Ninguém suporta gente mal-humorada, menos ainda no trabalho. Se não dormiu bem ou está
na TPM, pense duas vezes antes de descontar nos colegas. Também não queira ser a mais alegre do universo. Os dois extremos
podem atrapalhar sua imagem.
8. PERGUNTE SEMPRE: Se você não entendeu o que era para fazer, peça mais detalhes ao chefe. ''Cerca de 40% dos
erros que acontecem nas empresas ocorrem porque a pessoa não entendeu a tarefa'', analisa o diretor da Trabalhando.
9. APRENDA A LEVAR BRONCA: Ao receber uma crítica, reaja com maturidade, atitude que melhora sua imagem no
ambiente profissional. Peça desculpas pelo erro, assuma que vai se esforçar para não cometê-lo mais e... bola para frente! Nada de
retomar o tema a toda hora e se martirizar. Ficar de bico? Nunca! Não funciona com namorado e não vai surtir efeito (pelo menos
positivo) com o chefe.
10. SAIBA SEU VALOR: Não seja tímida e muito modesta com seus talentos profissionais e seus êxitos na carreira.
Com sutileza, em momentos oportunos, fale algo como ''conseguimos'' tal coisa. ''O uso do ''nós'' suaviza a fala e deixa
subentendido que foi você quem fez'', ensina Grinberg. ''O tímido, por nunca se divulgar e se comunicar, acaba sendo considerado
incompetente'', analisa o especialista. E pior: sem ser notado, como já analisamos antes, as chances de subir degraus na carreira
são pequenas. Portanto, se você é boa, mostre isso para todo mundo.

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