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MANAUS, Sl!\NTARt:M. 80A VISTA, ALTAMIRA, MACAPÃ, RIO BRANCO.

PORTO VELHO, JIPARANÃ E V~l=HENA (VIA AÉReA) • Cr$10AOO

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NESTE NÚMERO
EXPEDIENTE ..
EDITOR E DIRETOR
Bártolo Fittipaldi
PRODUTOR E DIRETOR
T~CNICO
Bêda Marques
ASSISTENTE T~CNICO
Mauro Bacani
CHEFE DE ARTE E
DIAGRAMAÇÃO
Valdimir L. M. D' Angelo
PRODUÇÃO VISUAL
José A. Iwersen
REVISÃO
Eliane S. Fittipaldi
Valdimir L. M. D' Angelo
COMPOSiÇÃO
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FOTOLITOS
Fototraço e Procor Rapr. Ltda.
IMPRESSÃO
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ARTES
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DEPTO.TRÁFEGO
Marcos R. de A28Wdo
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DMRTA.sE COM A ELETRÕNICA®


Publicação Mensal INPI n. o 005 030

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possível, a _necessária retificação ou correção.

1
Super
eontrol (
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C.A. ~~Al)~
Para chuveiros e (~
torneiras elétricas
\;Y
UM CONTROLADOR PARA ELEV ADA POT~NCIA EM C.A (ATÉ 2.500 WA TIS), IDEAL PARA0 COMANDO "SUAVE"
E CONTINuo DA TEMPERATURA DA ÁGUA EM CHUVEIROS, TORNEIRAS ELÉTRICAS E OUTRAS APUCAÇÕES
DO G~NEROI BARATO, ÚTIL, FÁCIL DE MONTAR E DE INSTALAR! (ESPECÍFICO PARA UTILIZAÇÃO EM REDES
DE 22@VOLTSC.A).
Para controle de lâmpadas ou moto- Num controle de motor, o dimmer res de DCE têm nos pedido, insisten-
res C.A. de potências modestas ou mé- exerce, através do acionamento do seu temente, a publicação de um circuito
dias, já temos mostrado, aqui em DCE, potenciômetro, um poder direto e pro- de controlador "bravo", para potên-
vários circuitos de "dimmers" basea- porcional sobre a velocidade de rota- cias realmente altas ... Atendendo à es-
dos em TRIACS (Retificadores Con- ção do tipo cujo (desde completamen- sa turma (e - acreditamos - também
trolados de Silício de "mão dupla"), te parado, até o seu "giro toal"... ) de a muitos hobbystas que pretendam
para diversas faixas de aproveitamen- modo que - por exemplo - numa fu- realizar um controle mais potente) tra-
to e utilização. Como sabem os hobbys- radeira elétrica, possamos determinar zemos agora um circuito muito simples
tas e leitores assíduos, um circuito de a rotação da broca de acordo com as (dentro da "ortodoxia" dos dimmers)
dimmer permite o controle contínuo necessidades e a "dureza" do material baseado num TRIAC "bravo" da
e "suave" da potência realmente apli- que pretendemos perfurar. TEXAS, graças ao qual potências de
cada a uma carga de C.A., através da Em circuitos desse gênero, o princi- até 2.500 watts (em 220 volts C.A)
atuação simples e direta do knob de pal componente é, seguramente, o pró- podem ser manipuladas tranquilamen-
um potenciômetro comum. Assim, - prio TRIAC, de cujos parâmetros má- te, o que, entre outras coisas, nos per-
por exemplo - se um dimmer contro- ximos depende o nível de potência mite o ajuste contínuo da temperatu-
lar uma lâmpada incandenscente co- controlável (em watts). Com os ra de chuveiros elétricos, torneiras elé-
mum, estando o potenciômetro gira- TRIACs "normais", da série TIC, po- tricas, etc., bem "dentro", portanto,
do todo para a esquerda, a dita lâm- demos, sem grandes problemas, con- do que os leitores estavam solicitando!
pada ficará praticamente apagada trolar cargas de até 1.000 watts em Baseamo-nos, para o desenvolvimen-
(potência ''zero'' aplicada à carga). 110 volts (e até 2.000 watts em 220), to do projeto, diretamente nas reco-
Já com o potenciômetro totalmente com circuitagens simples, e sem a exi- mendações do fabricante do compo-
girado para a direita, à lâmpada acen- gência de dissipadores "pesados" que nente e conseguimos um arranjo ao
derá na totalidade da sua ''luz'' (100% só servem para aumentar o tamanho mesmo tempo simples, barato, fácil de
de potência aplicada à carga, na práti- das montagens. Existem, contudo, apli- instalar e de usar. Enfatizamos, duran-
ca). Ao longo de todo o "espaço" en- cações relativamente "bravas" (em ter- te a prototipagem, a utilização do dis-
tre o ''zero'' e o "total", o potenciâ- mos de potência), nas quais a carga positivo no controle linear e "suave"
metro permitirá regulagens "macias" requer potências acima de 2.000 watts da temperatura da água de chuveiros
e proporcionais, podendo ser ajusta- (tipicamente, dentro dos chamados e torneiras elétricos (equipamentos
da a luminosiqade emitida pela lâm- "equipamentos domésticos' , os ferros atualmente existente em quase todas
pada controlada, em qualquer nível de passar roupa, os chuveiros, as tor- as residências). Para facilitar as coisas,
(entre ''zero'' e 100%). neiras elétricas, etc.). Muitos dos 1eito- descreveremos a montagem no sistema
3
bastante prático de "ponte" de termi-
USTA DE PEÇAS nais (recomendável, in usive, devido
à "braveza" das potências envolvidas,
Um TRIAC TIC263M (alta potência, da TEXAS). o que - num circuito impresso - exi-
Um DIAC tipo GT32 ou -equivalente (outros DIACs, compatíveis com giriam pistas muito largas e um ''lay-
TRIACs de potência, poderão ser usados, em substituição, porém recomen- -out" muito avantajado). Ao mesmo
damos a aplicação do código GT32, indicado pelo próprio fabricante). tempo, preocupamo-nos com todos
Um resistor de 22n x 1/2 watt. os necessários requisitos de isolação
Um resisto r de 47n x 1/2 watt. e segurança do usuário, apresentando,
- Um resistor de 470n x 1/2 watt. ao longo do presente artigo, uma sé-
- Um potenciômetro de 220Kn , linear, com eixo plástico (li 1ENÇÃO: o rie de recomendações importantes
eixo plástico é obrigatório na presente aplicação, sendo tenninantemente (válidas, inclusive, para todo e qual-
"proibida" a utilizaçã'o de potenciômetro com eixo metálico). quer circuito do gênero).
Recomenda-se também a utilização de um "knob" grande, plástico. As peças, em seu todo, são de aqui-
Um capacitor (poliéster) de .15uF x 250 ou 400 volts. sição não muito difícil e a montagem,
Um capacito r (poliéster) de .22uF x 400 volts. instalação e utilização apresentam
Um capacito r (poliéster) de .47uF x 250 ou 4(1) volts. suficiente "descomplicação" para ade-
Um capacitor (poliéster) de .47uF x 400 volL~. quar a montagem mesmo ao nível de
- (NOTA : A1ENÇÃO às voltagens de trabalho dos capacitores acima rela- prática do principiante (desde que se
cionados). disponha a seguir - rigorosamente -
- Cerca de 2 metros de fio isolado comum, n9 16 (lU] 8, para a confecção as instruções dadas).
de bobina. Por ser um dispositivo de real utili-
- Um núcleo de ferrite, cilíndrico, medindo cerca ·1e I cm. de diâmetro e dade na residência de todos, acredita-
5 cm. de comprimento (também para a bobina). mos que a montagem do SUPER-
- Um dissipador (alumínio) tamanho médio, para o '.RIAC (ver texto). -CONTROL C.A. agradará a muitos
- Uma bárra de tenninais soldáveis (''ponte'' de tennmais) com 10 segmentos. (talvez à totalidade) dos leitores. Va-
- Uma caixa para abrigar a montagem. Devido à utilização prevista, o "con- mos, então, à descrição (como sempre,
tainer" deve obedecer a alguns requisitos importa'.ltes: deve ser de material, com todos os detalhes) da montagem,
ao mesmo tempo, isolante, impermeável e resistente à temperatura. Reco- que é o que realmente interessa à tur-
menda-se, portanto, uma caixa de baquelite (que pode ser encontrada nas ma ...
lojas de material eletrônico), medindo, no mínimo, cerca de 12 x 8 x 5 cm.
(Notar que as dimensões do container serão, na prática, condicionadas prin- • • •
cipalmente pelo tamanho do dissipador a ser acoplado ao TRIAC, ficando
os detalhes por conta do bom senso e da noção de proporções e tamanhos MONTAGEM
do próprio hobbysta).
Para começar (como sempre aconte-
• • • ce nas descrições dos projetos de DCE)
vamos dar uma boa olhada nos princi-
MATERIAIS DIVERSOS pais componentes, sua aparência exter-
na, disposição e codificação de pinos,
Solda para as ligações. e símbolos esquemáticos. Tais peças
"Espagueti" plástico para isolações de terminais de componentes. estão no desenho 1, vendo-se, da es-
Condutor isolado em PVC (''fio de ligação") não muito fino (n9 12 a querda para a direita, o TRIAC
16) para as inter-conexões do circuito e as ligações externas. As potên- TIC263M, na sua "embalagem" avan-
cias e correntes manipuladas serão relativamente elevadas, exigindo caba- tajada (de potência), com a devida
gem "pesada", para evitar aquecimentos e outros problemas do gênero). identificação das "pernas" (e o sím-
- Parafusos e porcas para fIXação da "ponte" de terminais ao interior da bolo), depois o DIAC, em sua aparên-
caixa, prender o conjunto TRIAC/dissipador, etc. cia genérica (,ode diferir um pouco da
- Cola de epoxy para "enrigecimento" da bobina e fIXações. mostrada, cbde que a parametragem
- Vedante de silicone (adquirível em casas de materiais de construção, - ver a LISTA DE PEÇAS - seja a
material elétrico ou auto-peças). mesma) e, fmalrnente, a bobina LI.
- Duas "chupetas" (ventosas) em plástico ou borracha (para fIXação da Esta última 6 um componente que de-
caixa do SUPER-CONTROL C.A., por sucção, em seu local definitivo). verá ser confecionado pelo próprio
Essas ventosas poderão ser reaproveitadas de artigos domésticos ou para hobbysta (é muito fácil fazê-lo): to-
utilização junto ao para-brisas de automóveis. ma-se o núcleo de ferrite (1 x 5 cm.)
- Fita isolante de boa qualidade, para a isolação das conexões definitivas indicado na liSTA DE PEÇAS e enro-
do SUPER-CONTROL C.A. la-se, sobre ele, cerca de 40 espiras
(voltas) de fio de ligação isolado em
4
da ''ponte'' (a lápis, no corpo de fe-

TRIAC
1 nolite da barra), cOm os números de
1 aIO, para que cada ponto de liga-
TIC~. ção possa ser fácil e corretamente
identificado, durante as soldagens,

,~
40 ESPIRAS evitando erros, inversões e esqueci-
FIO ISOLADO mentos.
DIAC
GT32
N.o 16-18 - Dedicar especial atenção às cone-
xões dos componentes polarizados
l • (essencialmente o TRIAC).
- Notar que todos os terminais de
2 componentes devem ser devidamen-
L1 te "espaguetados" (TRIAC, DIAC,
resistores, capacitores, etc.), de mo-
do que a proteção contra eventuais
curtos seja rigorosa e total.
- É muito importante que nenhum
plástico (PVC), de n9 16 a 18. As es- piras não se soltem. dos 'jumpers" (pedaços simples de
piras podem ser ''amontoadas'' e, se o A montagem propriamente está no fio interligando dois segmentos da
leitor for do tipo "caprichoso", não desenho 2, onde mostramos em "cha- barra) seja esquecido. É bom lem-
custará muito dotar as extremidades peado" (vista "natural" das peças) a brar também que - conforme já foi
do núcleo de pequenas rodelas de pa- "ponte" de te~ais e todos os com- dito - devido às elevadas potências
pelão ou plástico, coladas com epoxy, ponentes devidamente posicionados e e corrente envolvidas, mesmo tais
de modo a deliminar o enrolamento, soldados, o mesmo acontecendo com a ' 1umpers" não devem ser feitos
dando mais elegância ao conjunto. De fiação "interna" e "externa" do circui- com cabos muito finos (fio 14 a 18,
qualquer modo, para dar rigidez ao to. Devido às características especiais isolado em plástico, é uma boa .. .).
conjunto, convém recobrir o enrola- da montagem , recomendamos os se- Atenção à fixação do TRIAC ao seu
mento , após terminado , com uma ca- guintes cuidados : dissipador (que deve ser feita com
mada de cola de epoxy, para que as es- - Marcar previamente os segmentos parafuso e porca na medida 3/32").

TRIAC TlC263M
"KNOB" PLAsTICO GRANDE NO DISSIPADOR

'-... ~ EIXO PLÁSTICO (OBRIGATÓRIO'

V ~47n~~

220Kn
LINEAR

2
5
Lembrar que o dissipador (alumínio) A CAIXA OS CUIDADOS BÁSICOS baquelite, devidamente vedados, im-
está internamente conetado aos ter- DE "ENCAIXAMENTO". ISOLAÇÃO. permeabilizados e olados com silico-
minais do TRIAC e que, assim, para INSTALAÇÃO. ne (desenho 3, à direita).
evitar curtos e contatos indevidos, FIXAÇÃO DEFINITIVA. Esses cuidados são muito importan-
não pode ter ligação elétrica com ne- tes no sentido de evitar graves aciden-
nhum dos terminais de componen- Terminada (e rigorosamente confe- tes (alguns até mortais ...). O vedante
tes ou pontas de fio (incluindo os rida) a montagem, o conjunto pode ser de silicone, ao mesmo tempo que isola
próprios segmentos da "ponte"). instalado no interior da caixa prevista. eletricamente, veda e impermeabiliza
Observar as duas únicas conexões A barra de terminais ("ponte") pode o interior da caixa à penetração de água
de saída do SUPER-CONTROL C. ser fixada ao fundo da caixa (com pa- Gá que o "ambiente" natural de fun-
A. formadas pelos fios (também rafuso e porca, usando-se um dos seus cionamento e instalação do SUPER-
grossos) marcados com (C) e (R), "ilhoses" como passante), prendendo- -CONTROL C.A. é "forrado" de
respectivamente significando tais có- -se o conjunto TRIAC/dissipador em água ... ).
digos as ligações à "carga" e à "rede"_ posição tal (também com parafuso e O desenho 4 dá algumas idéias e su-
Usar, nessas conexões, pedaços de porca) que não seja possível a ocorrên- gestões práticas quanto ao acabamento
fiõ isolado n9 14 ou 16, não muito cia de curtos ou contatos indevidos. externo e à própria fixação da caixa do
curtos (explicações sobre as cone- Na face frontal da caixa, deve ser SUPER-CONTROL C.A. no seu local
xões externas, adiante ... ). feito um furo para a instalação do po- definitivo de funcionamento. Um inte-
Ao final das soldagens (que devem tenciômetro (que fica preso pelo seu ressante (e válido) "truque" é dotar-se
ser todas feitas com ferro médio ou próprio "pescoço" rosqueado, mais a a traseira da caixa de duas "chupetas"
leve, de 20 a 40 watts), é bom veri- respectiva porca). É IMPORTANTE ou ''ventosas'', do tipo normalmente
ficar a qualidade dos pontos de sol- (para efeito de isolação e proteção do utilizado para fixações de implementos
da, confirmar a ausência de curtos usuário) que o eixo do potenciômetro às paredes de cozinhas e banheiros (re-
ou maus contatos, conferir a exati- seja plástico (nem "never", no SUPER- vestidas de azulejos), através das quais,
dão das )igações (guiando-se pelos -CONTROL, usar potenciômetro com por pura "sucção", a caixa ficará fume-
números de 1 a 10 nos segmentos eixo metálico!). Também o "knob" mente presa, em qualquer ponto ou
da "ponte"). deve ser em plástico (de preferência do posição que for julgado conveniente.
Deve ser evitada uma proximidade tipo grande, para facilitar o manuseio). Essas "chupetas" poderão, em muitos
muito grande (é completamente Após a fixação do potenciômetro (ver casos, serem reaproveitadas daqueles
proibido "encostar") do TRIAC desenho 3, à esquerda), porém antes negócios cafona que são grudados in-
e seu dissipador com outros compo- da colocação do "knob", todo o siste- ternamente nos vidros ou painéis dos
nentes ou fios. O conjunto TIC ma deve ser rigorosamente vedado, im- carros (tipo "mãozinha balouçante"
263M/dissipador aquece, normal- permeabilizado e isolado com pasta de e essas coisas .. .). A fixação das vento-
mente, sob demais componentes ou silicone, deixando-se ''livre'', apenas o sas à caixa pode ser feita com cola de
fios. Assim, nada deve ficar encos- próprio eixo do pot. (ao qual, em se- epoxy (ou até com parafuso e porca,
tado ao TRlAC, na instalação defi- guida, pode ser fixado o "knob"). Tam- dependendo da disposição da coisa).
nitiva. bém os cabos para conexão externa As conexões do SUPER-CONTROL
(marcados com "C" e "R", no dese- C.A. ao "mundo ex terior" são simples
• • • nho 2) devem sair de furos na caixa de (apenas duas ligações são necessárias),

3
® @

"KNOB PLASTICO"
~r::=::::::::> AO CIRCUITO
AO CIRCUITO VEDANTE DE SILlCONE
CAIXA BAQUELITE

6
4

CAIXA DO SUPERCONTROL C. A.

CHUPET AS (VENTOSAS)
DE PLAsTICO OU BORRACHA

-
~

FRENTE

MIN.

porém, como estamos tratando de apli- alicate, de modo a prover uma várias vol tas até que toda a emen-
cações de alta potência, envolvendo conexão mecârúca fIrme. da esteja devidamente protegida
corrente substanciais, é bom uma "au- C - Dobra-se a parte torcida sobre e vedada. ~ importante usar-se
linha" sobre COMO EMENDAR FIOS um dos dois condutores que es- uma fIta isolante de boa qualida-
(os "veteranos" podem "torcer o na- tão sendo emendados, de modo de. Se o hobbysta quiser uma co-
riz" à vontade, mais o assunto é muito que não fIque uma excrescência nexão de elevada qualidade, po-
importante, para quem está começan- ao longo do fio. derá até passar um pouco de ve-
do ... ). A cabagem (tanto na saída do D - Recobre-se, fIrmemente, a jun- dante de silicone sobre a emenda
próprio SUPER, quanto vinda da apli- ção, com fita isolante, dando-se (por sobre a própria fita isolan te).
cação e rede) é, normalmente, grossa
e rígida. O desenho 5 mostra, em 4 r
etapas, como uma boa conexão deve
ser feita:
2cm 2cm
5
A- Retira-se o isolamento nas pon-
tas dos fIos a serem ligados, numa
extensão de aproximadamente 2
centímetros. Se o âmago de co-
bre estiver muito escuro ou man- ~ 'I TORCER BEM
chado, convém raspar-se o dito
cujo com uma lâmina até que o
material apresente-se brilhante
(indicando a ausência de óxidos ~ DOBRAR
ou sujeiras prejudiciais aos bons
contatos elétricos). ENVOLVER FIRME COM FITA ISOLANTE ®
B - Torce-se bem as pontas descober-
tas dos fIos, inicialmente com os
~------i)f
dedos e, para fInalizar, com um ®
8
6 TORNEIRA EL~TRICA (MAx. 2.500 W)
CHUVEIRO (MAx. 2.500 W)

AC 220 V 0 AC 220 V

INTERROMPER
INTERROMPER

.------_-{) V 0-----0
.-----0 v 0"'------'0

AC 220 V AC 220 V

CHAVE DE TEMPERATURA NO MAxlMO


CHAVE DE TEMPERATURA NO MAx IMO

p~~~;L.....---.,jM.-------I: AC=V
AC220 V

Para aqueles que estão aí rindo, e limites de funcionamento do SU- C - Intercala-se o SUPER-CONTROL
achando que a revista agora deverá mu- PER, a carga não deverá apresen- justamente no ponto interrompi-
dar o seu nome para DIVIRTA-SE tar uma wattagem superior a do da cabagem original, confor-
COM A EMENDA, lembramos que, 2.500 (Esse parâmetro é,normal- me indica o diagrama. IMPOR-
nos condutores onde circulam corren- mente, indicado numa pequena TANTE: como todo o futuro
tes elevadas (sob tensões não desprezí- etiqueta afixada à peça, seja chu- controle de potência passará a
veis da rede), qualquer perda resistiva, veiro ou torneira, e deve ser con- ser exercido pelo SUPER, a cha-
causada por maus contatos nas junções sultado em caso de dúvida). ve , alavanca, manopla ou botão
e emendas, bem como qualquer possi- B - Interrompe-se (corta-se) um dos de ajuste normal do chuveiro ou
bilidade de curtos por má isolação das dois fios que normalmente liga- torneira, deverá, a partir da ins-
conexões, são extremamentes pernicio- vam a carga (chuveiro ou tornei- talação, ser mantida na sua regu-
sas e potencialmente perigosas! As re- ra) à C.A. lagem MÁXIMA, em caráter per-
gras básicas de uma boa (mecânica e
eletricamente) conexão (desenho 5)
devem sempre ser respeitadas I
7 L1
CARGA MAx. 2500W

• • •
Finalmente chegamos aos ''fmal- •47J.1.F
mentes"... A instalação propriamente 400 V
TIC263M
do SUPER-CONTROL C.A. é facílima! .221J.F
No desenho 6 dois exemplos típicos
(com chuveiro e com torneira elétrica)
400 V

220 V.C.A.
0=
são mostrados, nos seus detalhes:

A - O chu veiro ou torneira (carga)


estão, normalmente, ligados di-
GT32
retamente à rede C.A. (220 volts)
através de um par de fios não L . . . - -......---------'l~- ________ R
~W_--- .-----.,
.
muito fmos ... Notar que, para os
9
manente. comendados todos aqueles cuidados tor geral ao circuito. No entanto, se o
com isolação e impermeabilização, aí hobbysta pretender usar o circuito no
(Não esquecer que as conexões dos atrás! Em qualquer caso, o interior da controle direto de temperatura de um
fios deverão ser feitas com o "capri- caixa do circuito, bem come suas par- ferro de passar roupa, daqueles de mo-
cho" recomendado no desenho 5). tes metálicas, terminais, etc., devem delo mais simples (sem botão de con-
ficar rigorosamente separados da água trole de temperatura em cima do tipo
• • • ou umidade normalmente gerados no cujo ... ), convém colocar, em série com
ambiente! Isso não só evitará "explo- o cabo de saída "C", um inter~ptor
o funcionamento e ajuste são mui- sões", quanto protegerá a integridade com os devidos parâmetros de potên-
to simples. liga-se (abrindo-se o seu do usuário (contra "choques" e eletro- cia (400 volts x 12 ampéres), para con-
"registro") o chuveiro ou a torneira cuções graves ... ). trole geral (''liga-desliga''). No citado
(girando-se sua "cabeça"), conforme caso da aplicação em ferro de· passar
normalmente era feito: deixa-se fluir
a água e, finalmente, 1justa-se (pelo
• • • roupa, é conveniente que o circuito
apresente, externamente, um rabicho
''knob'' do SUPER-CONTROL) a tem- O esquema do SUPER-CONTROL pesado para conexão à tomada de
peratura desejada, ao longo de todo o está no desenho 7 e a sua simplicidade c.A. e, sobre a própria caixa, uma
"espaço" que vai desde água fria, até e ortodoxia fazem com que maiores tomada para conexão do "plugue"
água quente! Obviamente que, para explicações tornem-se desnecessárias. normalmente existente na extremidade
maior conforto e praticidade, a instala- Para as aplicações no controle de po- do fio (rabicho) do ferro de passar.
ção do SUPER-CONTROL C.A. deverá tência de chuveiros e torneiras elétri- Com o SUPER-CONTROL C.A. qual-
ser feita em ponto bem próximo à uti- cas' uma vez que tais eletro-domésti- quer ''ferrinho de passar requenga"
lização {logo junto do "registro" do cos já são dotados de um sistema inter- assumirá um desempenho equivalente
chuveiro, ou bem ao lado da torneira no de interrupção por diafragma, não a ferros bem mais caros e sofisticados,
elétrica. Por tal razão ·é que foram re- é necessário incorporar-se um interrup- com claras vantagens ...

')1
OUTRAS REVISTAS DE IIIARTOlO flTT1fIIW)Il
I 70
BARTOLO FITTIPALDI
EDITOR

DIVIRTA-SE COM A

[glJ~

Inr<0RmnnCn
------UETIÓMICA DlGnAl:_

UOCê nunca terá em §l1IS maos·outra·coleclo


-
de tao simples e completa.
10

~ PRÁ FOTÔGRAFOS

PROSSEGUINDO NA NOSSA S~RIE DE PROJETOS ESPECrF'ICOS PARA USO FOTOGRÁFICO (DEDICADA AOS
HOBBYSTAS " BÍGAMOS", QUE CURTEM SIMULTANEAMENTE ELETRÚNICA E FOTOGRAFIA), AQUI ESTÃO
MAIS DUAS INClÚVEIS MONTAGENS DO G:eNERO : O NEW-SLAVE (UM COMANDO PARA FLASH-AUXILIAR
SEM PILHAS OU BATERIAS) E O STROBO-FLASH (QUE GERA IMPRESSIONANTES EFEITOS DE "DEFASAMENTO"
LUMINOSO, ENFATIZANDO A ID~IA DE MOVIMENTO DO MODELO FOTOGRAFADO). AMBOS OS CIRCUITOS
SÃO BARATOS, FÁCEIS DE MONTAR E DE UTILIZAR (E OS RESULTADOS SERÃO ALTAMENTE COMPENSADO-
RES!).

Conforme devem ter observado os - CONTA-SEGUNDOS PARA USO que é um autêntico aperfeiçoamento
leitores de DCE, uma das chamadas FOTOGRÁFICO - DCE n9 24 - dos comandos anteriormente mostra-
"séries" (conjuntos de montagens liga- pág. 13 dos, para flashes auxiliares (o NEW-
das entre sí por bloco de interesse ou - TERMOMETRO ELETRONICO -SLAVE não precisa de fonte própria
"destinação") de projetos que mais su- PARA USO FOTOGRÁFICO- DCE de alimentação - bateria ou pilhas -
cesso tem feito, ultimamente, nas nos- n9 24 - pág. 28 com sens ível economia e barateamen-
sas páginas, é a dedicada aos hobbystas - COMANDO DE FLASH AUXI- to, em relação às montagens anterio-
que apelidamos de "bígamos", por LIAR - DCE n9 27 - pág. 62 res!) e o STROBO-FLASH, um inédito
amarem , ao mesmo tempo, a Eletrôni- - SOUND-FLASH - DCE n9 40 - " defasador" para segundo flash, capaz
ca e a Fotografia. Quem acompanha as pág.48 de gerar fotos incríveis, onde a "sensa-
modernas manifestações da tecnologia - IMOBILIGHT - DCE n9 42 - pág. ção" do movimento é perfeitamente fi-
sabe (mesmo que não seja um interessa- 18 xada, de maneira apenas obtenível an-
do direto no · assunto) que, cada vez - PHOTOSLAVE - DCE n9 44 - teriormente com o auxílio de sofisti-
mais , a Fotografia está sendo "penetra- pág. 31 cados e caros equipamentos específi-
da" pela Eletrônica, numa autêntica - TERMOMATIC - DCE n9 45 - cos ...
inevitabilidade "histórica"! Como é pág.13 Apesar de serem dispositivos extre-
de dever de DCE estar sempre " na cris- mamente úteis e válidos, para todo
ta da onda", de modo que os leitores No presente ESPECIAL, trazemos aquele que leva fotografia realmente
permaneçam atualizados quanto aos mais duas incríveis montagens " foto- a sério, os circuitos são suficientemen-
potenciais da Eletrônica em todos os gráficas" , bem dentro do espírito de te simples para permanecerem ao alcan-
campos, já mostramos, dentro do gêne- simplificação e descomplicação de DCE ce mesmo do hobbysta novato (em
ro, vários projetos, entre eles os relacio- (porém sem perda de eficiência e vali- Eletrônica). Enfatizando tal simplicida-
nados a seguir: dade dos dispositivos): o NEW-SLA VE, de, as duas montagens são descritas nas
11
técnicas mais fáceis possíveis, sem re-
quisitos especiais de nenhum tipo, com LISTA DE PEÇAS
o que o leitor conseguirá levar a coisa
a bom termo, sem problemas. ''Pra va- Um foto-transístor TIL78.
Um SCR (Retificador Controlado de Silício) TIC48 ou TICI06C (a partir
riar", as peças todas são de fácil aquisi-
de 300 volts c 0,5 ampéres).
ção, de preço total não muito elevado
Um resistor de IOKD. x 1/4 de watt.
e, apesar das técnicas relativamente
Um resistor de 47KD. x 1/4 de watt.
"primárias" utilizadas nas construções
propriamente, a miniaturização dos Um resistor de 1 MD. x 1/4 de watt.
Um resistor de IOMD. x 1/4 de watt.
dois circuitos também será palpável,
Um capacitor (poliéster ou disco cerárnico) de .047uF.
contribuindo muito para a praticidade
Um capacitor (poliéster) de .1 uF.
final na utilização e manuseio ...
Um "jaque" RCA (de painel) para a conexão externa do flash.
Uma barra de terminais soldáveis ("ponte" de terminais) com 6 segmentos.
• • Existem dessas barras em vários tamanhos, sendo conveniente utilizar a
menorzinha que puder ser encontrada, no sentido de rniniaturizar vem o
III MONTAGEM conjunto.
NEWSLAVE Uma caixa pequena para abrigar a montagem. Recomendamos que a caixa
seja de material transparente ou translúcido (plástico), pelo menos em uma
Um flash slave (ou flash auxiliar) é, das suas faces. Nosso protótipo " coube" e funcionou perfeitamente numa
normalmente, um segundo dispositivo caixinha originalinente usada como embalagem de fita para máquina de es-
de iluminação, usado pelo fotógrafo crever, transparente , medindo cerca de 5 x 5 x 2 cm.
em conjunto com o chamado flash
principal (este incorporado à máquina, MATERIAIS DIVERSOS
ou ligado a ela diretamente por um
cabo de sincronismo). Embora exista Fio e solda para as ligações,
a possibilidade de dotar o conjunto de Parafusos e porcas para a fixação da barra de terminais ao interior da caixa,
um conetor múltiplo ("estrela"), de da plaquinha com o "jaque" RCA, etc.
modo a acionar, simultaneamente,
ambos os flashes , tal procedimento
traz mais problemas do que vantagens, solução prática e tecnologicamente circuito do flash comandado, através
pois acrescenta cabos e fios extras à avançada para o problema é a utiliza- do soquete e do cabo de sincronismo!).
já grande parafernália existente nos es- ção de um disparador remoto, sem fio, A utilização do dispositivo já é co-
túdios fotográficos , profissionais ou fotocontrolado, normalmente chama- nhecido por quem lida no ramo, mas
amadores. Além disso, nem sempre os do, pelos profissionais de fotografia de daremos algumas dicas, no decorrer do
contatos eletro-mecânicos existentes ''foto-célula'' ou "sl~ve". Já - mostra- presente artigo.
dentro da câmara (e que são responsá- mos alguma coisa no gênero, mas o
veis pelo disparo do flash em sincronis-
mo com o obturador) apresentam ca-
NEW SLA VE traz grandes aperfeiçoa-
mentos, simplificações e "barateamen-
• • •
pacidade de corrente suficiente para tos", principalmente por não necessi- MONTAGEM
acionar mais de um flash , podendo ser tar de pilhas ou baterias (o circuito
danificados por tal tipo de "abuso". A "rouba" a sua alimentação do próprio Inicialmente, vamos conhecer bem
o ''visual'' dos principais componentes,
a identificação dos seus pinos, "pernas"
ou terminais, e seus correspondentes
TIC.lo6G símbolos esquemáticos. Tudo isso está
no desenho 1, vendo-se , à esquerda,
FOlO-TRANS61OR
o foto-transístor e, em seguida, o SCR.

~~tf
Notem que o TIC48 apresenta encap-
sulamento muito semelhante ao dos
transístores comuns da série BC. Já o
AGK TICI06C apresenta uma "casaca" um
K A C,
pouco maior, semelhante à encontrada
E TIC46 nos transístores de potência. Para a
TIL78
aplicação, são equivalentes, e o que

~
realmente importa é a correta identifi-

"c&: 1 cação das suas "pernas" A (ano do), K


(catodo) e G (gate), que são, inclúsive,
disposta em ordem diferente nos dois
códigos mencionados.
12
A montagem propriamente, está no
"chapeado" (desenho 2), com a distri-
buição, posicionamento e ligação dos
componentes aos segmentos da "pon-
te". É importante marcar-se a numera- JAQUE RCA
ção de 1 a 6 junto aos segmentos da
barra (isso pode ser feito facilmente a
lápis, no próprio corpo de fenolite da
"ponte"), de modo a gerar um "guia"
., numérico para as conexões, evitando
trocas, inversões ou esquecimentos da-
nosos. Muita atenção à posição relativa
dos terminais do SCR e do foto-transís-
tor (que são componen~s polarizados,
não podendo ter suas ''pernas'' ligadas
"a olho"). Observar também os corre-
tos valores dos resistores e capacitores,
em relação às posições que ocupam no
circuito.
Utilizar ferro de soldar leve (20 a
30 watts) e solda fma, tomando cuida-
do para que não ocorram "curtos" en-
tre os próprios terminais de componen-
tes (convém envolver as partes metáli-
cas " sobrantes" em espagueti plástico.
Verificar a qualidade das soldas (devem
apresentam, após o "resfriamento", Terminadas as conexões, confua tu- " container" deve ser flXado (através
superfícies lisas e brilhantes, nunca ru- do com cuidado e atenção, e só então da conveniente furação, mais parafu-
gosas e fos~s ...). Não esquecer do instale o conjunto dentro da sugerida sos e porcas) a plaquinha com o "ja-
"jumper" entre os segmentos 1 a 6 da caixinha, conforme mostra o desenho que" RCA. O circuito ("ponte") é
barra. 3, à esquerda : numa das laterais do flXado (com parafuso e porca) no

MODELO

TAMPA TRANSPARENTE OU TRANSLÚCIDA

CQ)UMINACAO PRI.ClPA
FILL LIGHT

<D~
FLASH
CAIXINHA PLÁSTICA DE FITA DE MAQUINA 15 x 5 x 2 em)

JAQUE P/FLASH

~~ 9 H ATIL:.~
• • •I "PONTE" COM O CIRCUITO

CAMARA

13
interior da caixa, ao fundo, de modo tógrafos de fill light ou fill flash, o No desenho 4 está o esqueminha do
que a "cabeça" do TIL78 fique prati- que, em inglês, quer dizer isso aí mes- NEW SLAVE. A primeira vista ele não
camente encostada, internamente, à mo: "luz de enchimento"... ). difere muito da organização geral dos
tampa transparente ou translúcida Com o sistema proposto, a ilumina- circuitos do gênero, já mostrados em
(não há a necessidade do foto-transís- ção sobre o modelo fica muito melhor DCE. No entanto, a "falta" de alimen-
tor sobressair, externamente, através distribuída e mais uniforme, aumentan- tação logo é notada pelo hobbysta mais
de furo, porém, se a única caixa "en- do grandemente a qualidade final da "esperto"... Na verdade, a alimentação
contrável", for de material opaco, es- foto. Muitos outros truques interessan- existe, mas é fornecida, através do pró-
se procedimento toma-se necessário. tes (iluminação de "fundo", "luz de prio soquete de conexão (RCA) pelo
cabelo", etc.) podem ser implementa- próprio circuito interno do flash con-
• • • dos, pelo fotógrafo habilidoso, com o trolado que, quando devidamente "car·
regado", mostra cerca de 200 (ou mais)
auxílio de um flash auxiliar, acionado
UTILIZAÇÃO pelo NEW SLAVE. volts nos seus terminais de disparo. Es-
Não se esqueçam da correta utiliza- sa tensão é "derrubada" através de um
A utilização de um ~flash auxiliar ção dos chamados "números guia" dos divisor de tensão de alta relação (tem
(comandado pelo NEW SLA VE) já dois flashes utilizados, de acordo com um "baita" resistor de 10 mega no
foi detalhada em oportunidades an- as tabelas normalmente incorporadas "caminho", né ... ?), de modo que o
teriores, porém o desenho 3, à direi- a tais dispositivos. Por motivos que os coletor do TIL78 receba a voltagem
ta, recorda a disposição básica: nor- fotógrafos conhecem, não convém usar correta de trabalho. O "resto é resto":
malmente o flash principal fica cone- o arranjo com flashes do tipo "auto- recebido pelo foto-transístor o pulso
tado à própria câmara, sendo fisica- mático" ou "computadorizado". No luminoso emitido pelo flash principal,
mente instalado sobre ela, ou ainda caso de 5e usar tais dispositivos, é reco- um pulso elétrico é gerado e, através
ficando afastado, preso a uma mano- mendável chaveá-Ios (quase sempre is- da conveniente rede de acoplamento
pla ou tripé específico. Assim, deter- so é possível) para funcionamento R-C, aplicado ao gate do SCR que,
minado ângulo do modelo ou objeto ''manual''. Além disso, é quase uma por sua vez, se encarrega de disparar
a ser fotografado, é iluminado por esse "praxe" fotográfica que a luz de o flash comandado. Tudo isso ocorre
flash principal. Já o flash auxiliar deve "enchimento" seja menos intensa do numa fração tão pequena de tempo
ser posicionado de modo que o seu que a iluminação principaL.. Isso, na que, para efeitos práticos, os dois
feixe luminoso "encha" as sombras prática, é fácil de resolver: se ambos os flashes (principal e auxiliar) "acen-
(regiões do modelo ou objeto não flashes forem de igual potência (idênti- dem" com rigorosa simultaneidade
diretamente atingidas pela luz vinda co "número guia"), basta posicionar o (como deve ser, para preservação do
do flash principal). O cabo de sincro- auxiliar (comandado pelo NEW SLA- sincronismo com a velocidade de obtu-
nismo do flash auxiliar deve ser ligado VE) mais longe do modelo (normal- ração da câmara).
ao "jaque" do NEW SLAVE e o co- mente no dobro da distância) do que
mando geral é do tipo foto-acionado, ocorre com o flash principal. De qual- • • •
pois o foto-transístor do circuito ''re- quer maneira, algumas experiências
cebe" parte do "relâmpago" emitido prévias merecem ser feitas, de modo a 2ll MONTAGEM
pelo flash principal, imediatamente corretamente determinar as exposições STROBO-FLASH
autorizando o disparo (na prática sem necessárias, mas isso fica por conta do
nenhum retardo "medível"... ) do flash "feeling" fotográfico de cada um ... Pela sua própria característica e "in-
de "enchimento" (chamado pelos fo- • • • tenção", a preocupação do NEW SLA-
VE é a "simultaneidade" ou seja: o dis-
paro do segundo flash "juntinho" com
o "relâmpago" do primeiro. Isso nor-
malmente é feito para "casar" o sincro-
nismo com a velocidade de obturação
presente nos ajustes da máquina foto-
TlC48
gráfica (geralmente 1/60 de segundo,
ou, nas máquinas mais modernas, de
1/125 ou 1/250 - isso falando nas câ-
FLASH maras profissionais, mono-reflex, com
6 obturador de "cortina" ou de lâminas
em "persiana", já que nas máquinas
menos sofisticadas, com obturador con-
10K.Q.
1M.Q .1J..LF cêntrico - entre lentes - o sincronis-
47K.Q mo para o flash "aceita" velocidades

4 mais elevadas ... ).


Já a idéia do STROBO-FLASH é
completamente contrária: queremos
14
um defasamento (retardo) entre o dis-
paro do primeiro e segundo flashes, pa- USTA DE PEÇAS
ra fixar, na foto (de um modelo ou ob-
Um Circuito Integrado C.MOS 4093.
jeto em movimento) a nítida sensação
de deslocamento, característica do cha- Um SCR (Retificador Controlado de Silício) tipo TICI06D ou equivalente.
Um foto-transístor TIL78.
mado efeito estroboscópio (os fotógra-
Um resistor de lKn x 1/4 de watt.
fos sabem o que é "isso", mas falare-
Um resistor de 3K3n x 1/4 de watt.
mos algo a respeito, no decorrer da pre-
Um resistor de 10Kn x 1/4 de watt.
sente descrição.
Um resistor de 330Kn x 1/4 de watt.
Um resistor de 680Kn x 1/4 de watt.
• • • Um potenciômetro de 470Kn , linear , com o respectivo "knob".
Dois capacitores eletrolíticos de 1uF x 16 volts.
MONTAGEM
Uma bateria ("quadradinha") de 9 volts, com o respectivo "c1ip".
" Uma placa padronizada de Circuito Impresso, do tipo destinado à inserção
Dentre os principais componentes
de apenas um Circuito Integrado DIL.
do circuito, o foto-transístor e o SCR
Uma chave H-H ou gangorra, mini.
já foram mostrados no desenho l , lá
Um '1aque" RCA (tipo "de painel") para a conexão externa do flash con-
atrás (quando descrevíamos a lil
trolado.
MONTAGEM do presente ESPE-
Uma caixa para abrigar o circuito. Nosso protótipo foi convenientemente
CIAL...). Ficam faltando (quanto às
"enfiado" numa saboneteira plástica, medindo cerca de 8 x 6 x 4 cm. , sem
peças mais "delicadas") o Circuito In-
"galhos".
tegrado e os capacitores ele trolític os ,
ambos , então, mostrados no desenho 5, MATERIAIS DIVERSOS
em todos os detalhes de aparência, pi-
nagem e símbolos. Para lembrar, os pi- Fio e solda para as ligações.
nos do Integrado, com o dito cujo ob- - Parafusos e porcas para fixação da placa de Circuito Impresso ao interior
servado por cima, são sempre numera- da caixa, de plaquinha com o "jaque" RCA, da chave H-H, etc.
dos ou contados em sentido anti-horá- - Um tubinho de material opaco (plástico, metal , ou mesmo papelão enro-
rio, a partir da extremidade que con- lado), medindo cerca de 1 cm. de comprimento por 0 ,5 cm. de diâmetro,
tém uma marca ou chanfro. Quanto para direcionar a "visão" do foto-transÍstor (VER TEXTO).
aos eletrolíticos, dois "modelos" exis-
tem (eletricamente equivalentes): axiais
e mdiais (nomes dados em relação à
posição e orientação dos terminais, No desenho 6 temos o "chapeado" ternas à placa (potenciômetro, "ja-
quanto ao corpo do componente), sen- da montagem , no qual a plaquinha pa- que" RCA, chave H-H, etc.).
do importante mesmo apenas a correta dronizada (já muito utilizada em proje- São vários os "jumpers" (pedaços
identificação da polaridade das "per- tos anteriormente descritos aqui mes- simples de fio interligando dois ou
nas". mo, em DCE) é vista pelo seu lado não mais furinhos periféricos da placa)
cobreado, com todas as peças, fios e e nenhum deles pode ser esquecido
conexões devidamente distribuídos, ou "trocado", senão a "coisa dan-
posicionados e soldados. Os pontos ça" ...
CAPACITORES ELETROLITICOS importantes são : A numeração de 1 a 14 (que pode

~
AXIAL r '1 - Observar rigorosamente a poslçao
dos Integrados (seus pinos) em rela-
ção aos furinhos internos da placa.
ser reproduzida, a lápis , pelo
hobbysta, na placa "real") vista jun-
to à maioria dos furos periféricos da
placa, corresponde, diretamente, à

+1 N~s linhas paralelas centrais de fu-


ros, "sobra" um par de "ilhas", à
direita (ocupadas pelos terminais
ordem dos próprios pinos do 4093.
Tais números constituem importan-
te "guia" para evitar trocas ou es-
do resistor de 3K3n ). Notar a quecimentos nas ligações.
orientação (voltada para a esquer- Deve ser utilizado ferro "maneiro"
da) da marca contida no corpo do (no máximo 30 watts) e solda fma.
Integrado. Durante as soldagens (pelo lado da
Atenção à distribuição e posicio- placa não visto no desenho 6), todo
namento dos terminais dos demais cuidado é pouco, no sentido de evi-
componentes polarizados (SCR, fo- tar corrimentos de solda entre as

5 I I .. • • ?
to-transístor e eletrolíticos). Cuida-
do também com a polaridade da ali-
ilhas e pistas, bem como na preven-
ção do sobreaquecimento (danoso
mentação (bateria) e conexões ex- aos componentes mais delicados).
16
...

L-O
6
Todas as posições de componentes RCA e a chave H-H, fixados por para- cando" sobre uma mesa. Se o ambien-
e fios , bem como a qualidade me- fusos, e através da conveniente fura- te estiver escurecido, e dois flashes fo-
cânica e elétrica das conexões , de- ção. A placa do circuito propriamente , rem disparados , durante o " quicar"
vem ser conferidas com rigor, ao fi- mais a bateria, são fixadas ao fundo da da bola, a intervalo bem curto (fração
nal. Só então podem ser cortadas caixa (internamente, é óbvio), através de segundo), tanto os nossos olhos,
as "sobras" de terminais e pontas de parafusos, porcas e eventuais braça- quanto o próprio ftlme na máquina
de fio, pelo lado cobreado da placa_ deiras (caso da bateria). Tudo muito de fotografar , ''verão'' duas imagens
simples e direto, fácil mesmo para quem da bolinha, em posições levemente
• • • não tem grandes habilidades ou não alteradas ou defasadas, com insinua-
possui ferramental muito sofisticado ção bastante positiva (em termos
"ENCAIXANDO " O CIRCUITO (a caixa plástica é facílima de ser fura- visuais) do movimento executado pe-
da e ''usinada'', sob o único cuidado la bola (essa é a essência do chamado
o desenho 7 dá todas as necessárias de evitar rachaduras ou "trincas" no efeito estroboscópico). Quanto maior
instruções visuais e sugestões de acaba- material do "container' ). for a defasagem (interv.alo de tempo
mento, para o correto e " bonito" en- entre os dois disparos luminosos so-
capsulamento do circuito. Numa das • • • bre o tema), mais afastadas ficam , uma
da outra, as duas imagens do mesmo
faces maiores da caixa recomendada,
faz-se um furo central para a instalação USANDO O STROB~FLASH objeto (bolinha de tênis de mesa, no
do potenciômetro. Numa das laterais exemplo)_ Com uma pequena defasa-
menores (também em posição bem Toda a "tese" do STROBO-FLASH gem, as duas imagens da bola ficarão
central), deve ser fei to um pequeno fu- é, através de um defasamento lumino- quase sobrepostas, dando, eventual-
ro (0,5 cm. de diâmetro) que servirá so (durante a exposição), flagrar o ob- mente, uma idéia ainda mais forte de
de " olho" para o TIL78. Este ficará, jeto ou modelo em duas posições li- deslocamento do objeto, no tempo e
dentro da caixa, acondicionado num geiramente diferentes (devido ao fato no espaço!
pequeno tubo (ver MATERIAIS DI- de estar se movimentando tal modelo Para captar fotograficamente um
VERSOS), que serve como " guia" e ou objeto, enquanto o obturador da efeito desse gênero, é que construí-
" direclOnador" para o senSOI O con- máquina encontra-se aberto para a ex- mos e utilizaremos o STROBO-FLASH!
junto poderá ser. facilmente , fixado posição). Observem o desenho 8 (qua- Vejam, agora , o desenho 8 em sua par-
com cola de epoxy. Numa da" laterais drinho inserido na ilustração), onde te principal, que dá uma idéia bastante
maio es da caixa, ficam o "jaque" uma bola de tênis de mesa está "qui- clara da organização geral do "set":
17
7 AJUSTE DO R ET AR

BAT.

PLACA CIRCUITO

JAQUE FLASH

,/ PARA0
CABO
DO FLASH

o
O-L CHAVE O-L

FURINHO PARA A "vlsAo" DO TIL78


"-
FURO
TUBINHO
~ O,Sem

É importante que o fundo geral da sagem da luz para a devida "impres- "abranger" todo o tempo do defa-
cena seja bem escuro, e não refleti- são" do fIlme ... ) ajustada em 1 se- samento.
vo (um fundo ideal pode ser feito gundo (normalmente apenas as câ- O flash principal fica diretamente
com veludo negro), para que a so- maras mais avançadas, tipo mono- ligado à máquina (através dos cone-
preposição fotográfica das imagens -reflex, permitem tal ajuste).' o 'po- tores normais, ou cabo de sincronis-
fique nítida e não gere problemas tenciômetro do STROBO-FLASH mo). O flash defasado é ligado dire-
de exposição. permite o ajuste do retardo ou de- tamente ao STROBO-FLASH (tam-
A câmara deve ter sua velocidade de vasamento entre os dois flashes, des- bém através do conveniente cabo).
obturação (esse "negócio" não é "a de uma fração mínima, até cerca de - Para melhor efeito, ambos o flashes
rotação daquela broca dos dentis- 0,5 de segundo, com o que um ajus- devem apresentar idêntica potência
tas ", mas o tempo durante o qual a te da velocidade, na máquina, para (números-guia idênticos) e, além dis-
máquina fotográfica permite a pas- 1 segundo, torna-~ necessário para so, serem posicionados em ângulo

FUNDO ESCURO E FOSCO IVELUDO NEG ROI

MODELO MOVENDO-SE

BOLA DE TeNIS DE MESA

~', \
\0';: 0
I ,
FLASH DEFASADO
FURINHO DO TlL78

\ I \
I,Ir
\ I FLASli PRINCIPAL

MESA

8
18
e distância também iguais (em rela- Notar que (como sugere aquela " his-
9 ção ao modelo ou objeto a ser foto-
grafado).
torinha" sobre a bola de tênis de
mesa) não só de modelos ''vivos''
O "furinho" (" olho" sensor) da cai- (pessoas) vive o STROBO-FLASH,
xa do STROBO-FLASH deve ficar já que flagrantes "defasados" de
diretamente apontado para o mode- objetos caindo, batendo, girando,
lo ou objeto. etc., também darão imagens incri-
FLASH
O ambiente, como um todo, deve velmente sugestivas e insinuadoras
estar escuro (ou , pelo menos, com do movimento!
.. pouca luz), para que não ocorram
TIC106D
interferências ou "borrões" na ima-
gem fmal fotografada.
• • •
O modelo (no caso, uma pessoa) po- O diagrama esquemático do circuito
de, ou melhor - deve - mover-se , do STROBO-FLASH está no desenho
executando qualquer tipo de ação 9, e é muito simples, conforme havía-
(dançar, andar, manusear algo que mos dito lá no início: os gates do
exija movimentos ritmados, etc.). .4093 estão estruturados em dois mo-
lK3il - Para uma foto experimental, ajuste no-estáveis (temporizadores) de curto
CI4093
o potenciômetro do STROBO- período, um deles ajustável entre cerca
-FLASH a "meio curso" (retardo de 0,01 segundo, até 0,5 segundo. O
de aproximadamente 1/4 de segun- conjunto é acionado pelo sinal elétrico
do). gerado pelo foto-transístor em presen-
A distância de ambos os flashes (em ça do "relâmpago" do primeiro flash.
relação ao modelo) bem como a Após o retardo (ajustável) e consequen-
abertura (número " F") ajustada na te disparo do segundo flash, os tempo-
máquina, devem estar em conformi- rizadores são automaticamente "rese-
dade com a tabela (baseada no "nú- tados", ficando prontos para nova " or-
mero-guia") normal (como se a foto dem" (de modo que basta esperar a
fosse batida com apenas um dos natural "recarga" dos flashes para exe-
flashes ... ). Eventualmente, com de- cutar nova foto, logo em seguida.
fasagens muito curtas., tomar-se-á
conveniente utilizar-se uma abertu- • • •
ra ligeiramente menor do que a re-
comendada pela tabela de um dos "MACETES"
flashes (ou seja: um número "F"
imediatamente maior, no tambor da Alguns truques eletrônico-fotográfi-
lente da máquina , ou seja: se a tabe- cos ajudarão muito ao hobbysta que
la recomendar abertura 5,6 , usar pretender "transar", pra valer, o
abertura 8, ou o "stop" intermediá- STRdBO-FLASH (e mesmo o NEW
rio entre 5,6 e 8. SLA VE descrito no início do presente
De resto, é bater a foto e analisar os ESPECIAL). O primeiro é quanto ao
resultados, após a revelação (no ca- próprio cabo de sincronismo, através
so de diapositivo) .ou cópia amplia- do qual se coneta o flash de "apoio"
da (no caso de fIlme negativo). aos circuitos. Como "jaques" específi-
Certamente serão necessárias algu- cos para conetores de flash são de difi-
mas experiências prévias, de modo cl1irna aquisição, optamos pela aplica-
que o fotógrafo possa "sentir" bem ção, em ambos os circuitos, de um "ja-
o efeito (algumas "perdas" de fotos que" RCA (que é um conetor bem mais
são, praticamente , inevitáveis, nessa universal e "encontrável"). Isso, porém,
fase inicial de adaptação e "conheci- exigirá a aquisição de um cabo de sin-
mento" do sistema). Contudo, com cronismo específico para uso com os
um mínimo de prática, qualquer dispositivos, o qual deverá sofrer a
amador avançado de fotografia (e transformação mostrada no desenho
de Eletrônica, é claro ...), estará apto 10: corta-se o cabo (próximo ao cone-
a realizar imagens realmente fantás- tor normal que ia à câmara) e liga-se aí
ticas , apenas vistas nas obras de pro- um "plugue" RCA, através de um "to-
fissionais que têm acesso a equipa- quinho" de cabo blinda comum (isolar
mentos muito mais sofISticados. e proteger direitinho a emenda). Assim

19
teremos um cabo de sincronismo pró-
prio para, de um lado receber o próprio CONETOR DOFLASH
PLUGUE RCA ( STROBO-FLASHI
flash a ser controlado, e, do outro, fa-
zer conexão direta ao circuito contro-
lador (NEW SLAVE ou STROBO-
1 \...
-FLASH). Se, contudo, ao pedaço re-
movido do cabo, ligarmos um '1aque"
RCA, tipo "meio do fio", poderemos, RECOMPOSIÇAo DO CABO .
a qualquer momento, "recompor" o
cabo de sincronismo original (com co- CABO DE SINCRONISMO
netores específicos para a câmara, de
um lado, e para o flash , de outro... ),
bastando fazer o encaixe "macho-
-fêmeà" dos dois con~tores RCA ("ja-
que" e "plugue"), sem problemas. CONETOR DA CAMARA
Mais uma coisa: ambos os circuitos JAQUE RCA "MEIO DE FIO"
estão (em seus chapeados) desenhados
para flashes cujo terminal ''vivo'' do
soquete fique sob potencial positivo.
10
Se , eventualmente, mesmo tudo verifi-
cadinho e conferido, algum dos circui- (e que podem, assim, serem adquiridos eventualmente de elevada potência,
tos não conseguir acionar determinado aos pares, sem que isso "arruine" de vez próprios para uso em estúdio (notar que
flash , basta inverter as conexões aos o bolso do pobre fotógrafo-eletrônico). tanto o NEW SLAVE quanto o STRO-
'1aques" RCA de saída (pontos A e Convém pesquisar bem os preços, antes BO-FLASH podem, perfeitamente , se-
B, nos desenhos 2 e 6 , trocando-se o de fazer a aquisição de um par de rem utilizados no comando de flashes
''vivo'' pelo "terra", com o que o tal flashes (ou de um segundo ''flash''). "pesados" ("tochas"), de estúdio, tão
flash ' 'teimoso'' deverá funcionar corre- Obviamente que tais recomendações bem como no acionamento de peque-
tamente. . não abrangem os fotógrafos mais avan- nas unidàdes, utilizadas pelos amado-
Atualmente, já existem no mercado çados ou mesmo os profissionais, que res ... ).
nacional alguns flashes de baixo custo já possuem unidades várias de flash ,
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GI

UTILÜ;SIMO TEMPORIZADOR PARA USO CULINÁRIO, PARA INDICAÇÃO DE PERrODOS ENTRE 10 MINUTOS E
UMA HORA E MEIA, ABRANGENDO UMA FAIXA IDEAL DE UTILIZAÇÃO, NO ACOMPANHAMENTO DO TEMPO
DE cocçÃO DE ALIMENTOS DIVERSOSI OPERAÇÃO E AJUSTES FACÍLIMOSI BAIXO CONSUMOI

Os antigos temporizadores eram ins- trado, aqui em DCE, diversos circuitos principalmente na função de "aviso",
trumentos pouco precisos, sujeitos a do genêro , em vários graus de sofISti- por alguns transístores comuns e um
defeitos , baseados em Íuncionamento cação e para aplicações diversas. Mes- par de LEDI. Apesar de tal simplifIca-
puramente mecânico (com " cordas" mo dentro da moderna Eletrônica, con- ção, o desempenho do COOK TIMER
ou motores ''step-by-step'' e essas coi- tudo, alguns dos circuitos são ligeira- é equivalente ao de circuitos muito
sas), além de apresentarem tamanho, mente complexos, apresentado um nú- mais complicados, guardando razoável
peso e preço no mínimo meio " bravi- mero de componentes mais ou menos precisão (dependendo, é claro, da cali-
nhos"... Felizmente, graças à Eletrôni- elevado e essas coisas... bração). Entretanto, preço, tamanho e
ca , e principalmente aos modernos O dispositivo que ora mostramos, complexidade, foram reduzidos ao mí-
componentes e circuitos, podemos rea- destinado, especificamente ao uso culi- nimo possível, principalmente se consi-
lizar dispositivos para medição e "avi- nário (daí o seu nome: COOK TIMER) derarmos que o COOK TIMER pode
so " da decorrência de períodos espe- teve o seu circuito estruturada de ma- ser ajustado para períodos de até uma
cíficos de tempo, a preço relativamen- neira não ortodoxa (se comparado aos hora e meia, com relativa precisão, "fa-
te baixo , sem partes móveis (que se temporizadores eletrônicos mais con- çanha" apenas realizável por dispositi-
desgastam , inevitavelmente, com o tem- vencionais), com o que se conseguiu vos bem mais complexos em sua orga-
po) e , além disso, pequenos e práticos, ainda mais simplificação, barateamen- nização, construção, etc.
funcionando com um mínimo de ener- to, ntiniaturização e redução no consu- Os próprios controles do COOK
gia (podendo, portanto, serem segura- mo fInal de energia I O COOK TIMER TIMER foram "enxugados" ao máxi-
mente alimentados com pilhas ou bate- foi "bolado" para ser usado na cozi- mo, de modo a "descomplicar" a sua
rias comuns). Como já o sabem os nha , determinando e "avisando" o tem- utilização e manuseio, sem prejuízo da
hobbystas , um TEMPORIZADOR não po de preparo dos alimentos (as donas validade das suas indicações (sabemos
é mais do que uma espécie de "relógio de casa, cozinheiras e cozinheiros, sa- que quem cozinha está com a atenção
especializado", ou seja: um "medidor bem como é essa história, de cada pra- voltada para "um monte" de outras
de tempo" para aplicação específica, to levar um determinado tempo no fo- coisas, e um aparelho de regulagem e
geralmente dotado de um mostrador go, seja um cozido, um assado ou qual- ' 'leitura'' muito complicadas, apenas
ou ajuste que possibilita a regulagem, quer outra iguaria sob preparo). Atra- atrapalharia, em vez de ajudar ... ).
pelo usuário, do desejado período, ao vés de uma concepção simplíssima, Enfim: uma montagem que, sob
fIm do qual um amo ou uma ação apenas um Integrado (da versátil "fa- todos os aspectos, vale a pena ser reali-
qualquer se desencadeia ... Temos mos- mília" C.MOS) foi usado, auxiliado - zada (um gostoso presente para a ma-
21
mãe, a esposa, a noiva ou namorada do
hobbysta, isso se "a própria" hobbysta USTA DE PEÇAS
não for a mamãe, a esposa, a noiva ou
Um Circuito Integrado C.MOS 4001 (pode, especificamente nessa monta-
a namorada, já que temos, entre os lei-
tores , muitas mulheres!). A montagem gem, ser substituído, sem nenhuma alteração no restante do circuito, por
um 4011).
será descrita dentro dos métodos mais
- Dois transístores BC548 ou equivalentes (serve, também, qualquer outro
simples e elementares, ao alcance mes-
mo dos que não têm muita prática, NPN, de sil ício, baixa potência, para aplicações gerais em áudio).
não sendo requeridos conhecimentos - Um transístor BC558 ou equivalente (outro PNP, de silício, baixa potên-
ou ferramentas especiais (bastando cia, uso geral, poderá substituir o BC558).
atenção, vontade e "capricho"...). Va- - Dois LEDs vermelhos, de preferência do tipo redondo, com alto rendimen-
to (no nosso protótipo utilizamos o código SLR54URC).
mos lá. ..
Um diodo 1N4148 ou equivalente (pode ser substituído pelo 1N914 ou
pelo 1N4001).
• • • Um resistor de 47n x 1/2 watt.
Dois resistores de 1Kn x 1/4 de watt.
Um resistor de 10Kn x 1/4 de watt.
MONTAGEM Um resistor de 22Kn x 1/4 de watt.
Um resistor de 470Kn x 1/4 de watt.
"Primeiro que tudo" (feito diz a Dois resistores de 2M2n x 1/4 de watt.
turma... ) é bom conhecer direitinho os Um potenciômetro tipo deslizante , linear, de 2M2n , com o respectivo
principais componentes, suas "caras", "knob" .
"pernas", "corpos" (tá parecendo aula Um capacitor (poliéster) de .22uF
de anatomia, ou - pior - revista eróti- Dois capacitores (eletrolíticos) 3e 1.000uF x 16 volts. (ver texto).
ca, né .. .?), bem como seus respectivos Uma chave H-H mini.
símbolos esquemáticos. Essas peças Uma placa-padrão de Circuito Impresso, do tipo destinado à inserção de
(todas polarizadas, e, portanto, muito apenas um Circuito Integrado.
"invocadas" quanto às posições em Um pedaço de barra de terminais soldáveis ("ponte" de terminais), com 11
que devem ser ligadas ao circuito) es- segmentos (pode ser cortado de uma barra maior).
tão no desenho 1, em todos os deta- - Um suporte para 6 pilhas pequenas de 1,5 volts cada (com as respectivas
lhes. O Integrado tem a sua numeração pilhas).
de pinos ordenada com a peça observa- Uma caixa para abrigar a montagem. Para que tudo fique bem " acomoda-
da por cima. Quanto aos transístores , do" , sem apertos, porém sem folgas , e para que os detalhes do painel fron-
não esquecer que, por fora, unidades tal do nosso protótipo possam ser reproduzidos sem problemas, recomen-
PNP e NPN são muito parecidas, e as- damos a utilização de uma caixa plástica padronizada (adquirível nas casas
sim, se os códigos não forem rigorosa- de material eletrônico) medindo cerca de 14,5 x 9 ,5 x 5,5 em. Entretanto,
mente observados, graves confusões outros "containers" em forma de prisma retangular, com medidas próxi-
podem surgir... Finalmente, LEDs, mas, deverão também servir.
diodo e eletrolítico, não apresentam
problemas, desde que as polaridades • • •
e identificações de seus terminais se-
jam feitas com atenção. MATERIAIS DIVERSOS
Devido às características e à organi-
zação do circuito, bem como à nossa Fio e solda para as ligações.
intenção de descrever a montagem de - Parafusos e porcas (para a fixação da chave H-H ao painel, da placa de Cir-
maneira simplificada, optamos, na de- cuito Impresso e da "ponte" de terminais ao interior da caixa, do suporte
monstração, pela chamada ''técnica de pilh;ts - através de braçadeira - etc.).
mista" ou seja: usar, ao mesmo tempo, Adesivo de epoxy (tipo " Araldite") para a fixação dos LEDs aos seus furos.
Circuito Impresso (em placa-padrão - Caracteres decalcáveis, auto-adesivos ou transferíveis (tipo "Letraset"), para
para um Integrado) e "ponte" de ter- a marcação e decoração do painel frontal (Ver texto).
minais. Ao contrário do que podem Fita adesiva double face (aquela que "cola" dos dois lados) para a fixação
pensar alguns dos ' 'veteranos'', esse definitiva do COOK TIMER no seu local de instalação.
sistema é bastante prático, e através
dele conseguimos razoável miniaturi- - Numerar os furos periféricos da ajudam muito a evitar erros e inver-
zação. O desenho 2 ("chapeado') placa de Impresso, de acordo com sões).
mostra todos os detalhes necessários, o desenho (os números - que po- - Numerar também os segmentos da
com a plaquinha vista pelo seu lado dem ser marcados a lápis sobre a barra (marcar os algarismos a lápis,
não cobreado . As recomendações são própria placa - representam a or- sobre o corpo de fenolite da "pon-
as de sempre: dem dos pinos do Integrado, e te", junto aos respectivos segmen-
22
tos) traz os mesmos benefícios des-
critos no item anterior.
1
Observar com muita atenção as po-
sições relativas de todos os compo-
nentes polarizados (previamente I I 4)-........IL..-____
)
010005
r==~
CAPACIT~R
ELETROUTlCO

mostrados no desenho 1), destacan- 1 N 4148

do-se o Integrado, os transístores, K 14 A


LEDs, eletrolíticos, diodos, etc.
(Não esquecer também a polaridade
das pilhas ...). 8
TRANSíSTORES
• Atenção a todos os '1umpers" VISTOS
CIMA
POR

(aqueles pedaços simples de fio, 8C54& BC 558

~:~:
interligando furos da plaquinha '4 l! 1Z 11 10 • •

SLR · 54 - URC
ou segmentos da " ponte", ou
ainda uma à outra ... rque não po. 1 I :s .. ~ • 7

dem ser "esquecidos" ou "troca-


dos", senão ...
da ponto). Atenção às diversas liga- de fios devem ser cortadas. Quanto aos
Tanto na placa quanto na barra, cui- ções externas aos blocos principais (po- componentes agregados à "ponte",
dar para que as soldas saiam todas mui- tenciômetro deslizante , pilhas, chave eventualmente pequenas isolações de
to bem feitas (lisas e brilhantes ao final), H-H e LEDs. segurança, feitas com espagueti plásti-
usando - como sempre - ferro de bai- Terminadas as soldagens, confua tu- co (ou mesmo fita isolante) constitui-
xa wattagem e solda fina. Cuidado tam- do com "olho de lince", verificando, rão importan tes quesi tos no sen tido
bém com o sobreaquecimento de com- principalmente, a ausência de curtos, de evitar "galhos" e problemas de fun-
ponentes mais delicados (que deve ser contatos indevidos, más ligações ou cionamento.
evitado, através da "vellia" regra de posicionamento errôneo de peças ou
não "dormir" com a ponta aquecida terminais. No lado cobreado da pla-
do ferro por mais de 5 segundos em ca· quinha, as sobras de terminais e pontas • • •

/90m (OLHOS)
2

(NARIZ)

PILHAS - 9 VOLTS

23
ENCOOKANDO

Com a montagem propriamente ter-


minada e conferida, o hobbysta deve
providenciar o encapsulamento do cir-
3
cuito, o que não é, de modo algum, di- TAMPA DA CAIXA
fícil... Guiando-se pela ilustração de
abertura, o leitor deverá preparar a cai-
xa (com o auxílio também das infor-
mações visuais contidas no desenho 3,
à esquerda). No painel frontal (tampa
da caixa) pode ser desenhada a "cara"
do CUCA ("cuca" não é mais - como COOK ~:
TIME R
todos sabem - do que o aportuguesa-
mento fonético do termo ' glês cooker,
que quer dizer - adivinharam - "cozi- FURAÇAo PARA
CHAVE H·H (NARIZ)
nheiro"... ), dentro das proporções su-
geridas nas ilustrações, de modo que os
dois furos para os LEDs correspondam
justamente às posições dos olhos do di-
to cujo, enquanto que a furação para a
chave H-H deve posicionar-se como o
"nariz" do CUCA Na base da parte
frontal da caixa (tampa) deve ser feito
o longo "rasgo" para a passagem do
acionador do potenciômetro (haste), FUROS DE FIXAÇAO E PASSAGEM
bem como os furos la terais para a fIxa- PARA O POTENC!OMETRO
ção (com parafusos) desse potenciôme-
tro. Logicamente que os detalhes esté-
ticos da "cara" do CUCA fIcam por o cursor do potenciômetro todo para Convém, para facilitar a "leitura' e
conta das habilidades e dos talentos ar- a esquerda, e coloca-se a chave H-H na interpretação dos ajustes, fazer marcas
tísticos de cada um, porém, os "menos posição "L". Decorridos cerca de 1O especialmente ressaltadas nos interva-
desenhistas e mais espertos" poderão, minutos, os olhos do CUCA começa- los de "meia hora" (30 - 60 - 90 mi-
eventualmente, fazer a "coisa" muito rão a piscar (estando antes completa- nutos).
bem aproveitando uma imagem ou fo- mente apagados) em lampejos breves
to recortada de revistas, colando-a so- e fortes, que chamam bastante a aten- • • •
.bre a tampa (basta que os LEDs coin- ção, devido à sua intermitência ... Qual-
cidam com os olhos e a H-H com o na- quer que seja o tempo decorrido nes- INSTALAÇÃO E UTILIZAÇÃO
riz ... ) se primeiro ajuste, deve ser anotado,
Os dois "corações" do circuito (pla- em minutos, na primeira marca à es- No desenho 3, à direita, vemos uma
ca e "ponte", com seus componentes querda dà escala de TEMPO. Em se- sugestão bastante lógica para o posicio-
agregados) devem ser fIxados ao inte- guida, duas outras calibrações serão namento fmal do COOK TIMER : este
rior da caixa, com o auxílio de parafu- necessárias: uma com o cursor em poderá ser fIxado (com fIta adesiva
sos e porcas, além de pequenas fura- exata posição central (marcando-se, double-face, conforme indicado em
ções. Os LEDs são fIxados aos "olhos" também, os minutos decorridos - cer- MATERIAIS DIVERSOS) na parede,
do CUCA com um pouquinho de ade- tamente em tomo de 50 - junto à po- logo acima ou ao lado do fogão, para
sivo de epoxy. A H-H- do "nariz" é sição do "knobinho" do potenciôme- maior praticidade e conforto. Assim o
presa com parafusos e porcas (através tro) e outra com o cursor totalmente cozinheiro (ou cozinheira ... ), logo que
da conveniente furação). Se tudo for deslocado para a direita (cerca de 90 coloca o alimento no fogo, tem apenas
feito com atenção, cuidado e "capri- minutos, no nosso protótipo). que ajustar o potenciômetro para o
cho", o resultado fInal não deverá dife- Obtidas essas três marcações (ajuste tempo desejado (os intervalos entre 10
rir muito das sugestões mostradas nas todo à esquerda, no centro e todo a di- minutos e 90 minutos compreendem a
ilustrações ... reita), podem ser feitas, facilmente, as grande maioria dos tempos de preparo
O último (e importante) passo, é a marcações intermediárias, já que a rela- de alimentos, conforme pesquisa que
calibração e marcação da escala anexa ção reSistênCia/tempo é LINEAR, ano- fIzemos entre conceituados (as) "ex-
à linha de deslocamento do cursor do tando-se a quantidade de minutos re- perts"... ) e, em seguida, colocar o ''na-
potenciômetro. Para tanto, depois de presentada por cada marca (a ilustra- riz" (chave H-H) do COOK TIMER na
tudo devidamente "encaixado", colo- ção de abertura e o desenho 3 dão uma posição L (ligado). Decorrido o perío-
cam-se as pilhas no suporte, ajusta-se idéia bastante exata do resultado final). do pré ajustado, os "olhos" do CUCA
24
4001
BC548
4

9V -=-
1 22Kil 1000}lF
16V

começão a piscar (normalmente esta- veis de longo período, "enfikeirados" devido à elevada tolerância (divergên-
rão apagados), forte e " rapidamente, (de modo que seus tempos fiquem "so- cia entre o valor real e o indicado) dos
chamando a atenção mesmo do mais mados", ampliando bastante as possi- capacitores eletrolíticos, o que torna
distraído dos "cozinhadores"l Se for bilidades totais do circuito). O estágio recomendável a utilização apenas de
desejado um novo período de cocção final de temporização aciona um osci- capacitores de muito boa qualidade.
(ou para os raros pratos que requei- lador PNP-NPN (através de um transÍs- Entretanto, ambos os limites de tempo
ram tempo de preparo - no fogo - tor extra, na função de chaveamento) (mínimo e máximo) podem ser facil-
'9Uperior a 90 minutos), basta desligar- que, por sua vez, energiza em breves mente alterados, para mais ou para me-
-se momentaneamente a chave do "na- pulsos, um par de LEDs (os "olhos" nos, adotando-se outros valores de ca-
riz", reajustar o potenciômetro de do CUCA) em lampejos fortes e cur- pacitância para os dois eletrolíticos
"TEMPO" para0 período extra preten- tos, altamente "chamativos" da aten- (originalmente de 1.000uF). Também
dido e, novamente colocar o "nariz" ção... Como, no decorrer da "conta- ''fuçações'' nos valores do potenciô-
do CUCA na posição "L", para uma gem" do tempo, os LEDs ficam apa- metro e do resistor fixo (originais de
contagem complementar do tempo I gados (e o consumo quiescente dos 2M2il e 470Kil ) poderão adequar,
Tudo simples, direto e à prova de fa- C.MOS é irrisório) o dispêndio de ener- facilmente, os períodos de tempori-
lhas ... gia é muito baixo, no total, com o que zação, de modo a torná-los mais próxi-
se consegue boa durabilidade das pi- mos das necessidades ou vontades do
• • • lhas (o intervalo entre as substituições,
mesmo sob uso intenso, deverá ficar
montador. Muitas experiências válidas
e elucidativas poderão ser feitas com as
O esquema do COOK TIME R está na casa dos meses... ). alterações sugeridas, ficando tais "fa-
no desenho 4 e é - como já tínhamos Notem que os limites de temporiza- çanhas" por conta da imaginação e
dito - muito simples: com os gates do ção indicados (10 a 90 minutos) po- disposição de cada um.
4001 são estruturados dois mono-está- dem não ser · rigorosamente obtidos,

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25
UMA VELHA QUESTÃO QUE AINDA
ATRAPALHAMUITAGE 'E:

A IDENTIFICAÇÃO E CONTAGEM
DOS PINOS DE UM INTEGRADO.

Para os hobbystas "veteranos" a Em A-3, vemos que a marca chan- ou torná-la de difícil "leitura" (especi-
presente "Dica" poderá parecer redun- frada apresenta-se na forma retangu- ficamente como nas faixas em A-6),
dante, porém os leitores s~bem que a lar ou quadrada. Outro sistema adota- devendo o hobbysta tomar cuidado
todo momento, há um "monte" de do é o de marcar o Integrado com um com tal eventualidade.
gente nova entrando na turma, prin- pequeno círculo em depressão ("bura- Quanto 'a pinagem de Integrados,
cipiantes "verdes", com imensa von- quinho"), isto já próximo a posição outros pontos importantes (e que cos-
tade de aprender e participar (colegas lateralmente ocupada pelo pino "1 ", tumam causar confus:ro mesmo entre
que logo, logo, farão parte da nossa conforme A-4. E tem mais: como em hobbystas "tarimbados") devem ser
amiga e companheira confraria dos A-S, alguns fabricantes usam como lembrados, principalmente a respeito
hobbystas de Eletrônica). marca indicativa, um pequeno círculo da elaboração de lay-outs de Circuitos
Uma das questões que atrapalha ou ponto em relevo ("carocinho"), Impressos. No desenho A-9, vemos o
muito os iniciantes (e mesmo alguns posicionado próximo ao "ponto de conjunto de furinhos destinados a
"veteranos" mais distraídos) é a da saída" do pino "1" do Integrado. Os receber as "pernas" de um Integrado,
contagem e identificação dos pinos quatro sistemas (A-2, A-3, A-4 e A-S) visto pelo lado não cobreado da placa.
ou "pernas" dos Circuitos Integrados implicam numa modificação física A "ordem" dos furinhos é (vista por
com encapsulamento dual in line qualquer, no corpo do componente, esse lado), idêntica à da contagem dos
(DIL, para os ÚltimOS). Segundo a existindo alguma depressão ou relevo pinos do Integrado, visto por cima
norma e o estilo criados por DCE acrescentados à forma geral do Inte- (como em A-I), com a numeração
desde o seu ' distante n9 1 (há mais grado (o "corpo", sem as pernas, tem "subindo" em sentido anti-horário.
de 4 anos), junto às informações a a forma de um ataúde reduzido, ou, Entretanto (embora isso pareça óbvio,
respeito de todos os projetos princi- se for olliado como um todo, um muito lay-out e mesmo placa pronta,
pais publicados (cujos circuitos usam "caixãozinho de defunto cruzado com já foi para o lixo pela inobservância
Integrados), o "desenho" dos Integra- uma centopéia"). Existem outros sis- dessa "obviedade") virando-se a placa
dos DIL aparece sempre conforme as temas de marcação e codificação exter- do Circuito Impresso e passando-se a
ilustraÇões A-I e A-2, na primeira mos- nas, que implicam na "grafia" de sím- observá-la pelo lado cobreado, a "con-
tramos o componente visto por cima bolos ou indicações, impressos por qual- tagem" das ilhas correspondentes aos
(ou pelo lado oposto ao que as "pernas quer sistema, com tinta, sobre o corpo furinhos existentes no outro lado fica
apontam"), mencionando que os pinos do componente. Mostrado em A-6, al- invertida com a numeração apresentan-
são contados em sentido anti-horário guns Integrados apresentam uma série do-se da maneira mostrada em A-lO.
(ver seta indicativa), iniciando-se tal de faixas coloridas, junto à "famosa" Todos devem sempre lembrar dessa
contagem (pino 1) a partir da extremi- extremidade marcada, devendo o hob- inversão ao conferir circuitos monta-
dade da peça que contém uma peque- bysta notar que as cores das faixas "di- dos ou ao "bolar" os lay-outs para
na marca. Essa marca, normalmente zem" o numero de código do compo- projetos que contenham Integrados.
é indicada por um pequeno "chanfro", nente (interpretado pela "velha" tabe-
em forma de semi-círculo, surgindo
em depressão, na extremidade. Costu-
la utilizada para resistores, capacitores,
etc.). Outra forma adotada, vista em
• • •
mamos fazer as indicações visuais des- A-7, é a de indicar numericamente a Para fmalizar, embora todos os
sa maneira, porque essa é a codificação posição do pino" 1" (com "1" impres- exemplos desta "Dica" tenham sido
mais "universal" adotada pelos fabri- so com tinta sobre o componente, bem dados baseados em um Integrado DIL
cantes. Entretanto, várias outras ma- próximo à "perna" inicial). Alguns de 8 "patas" (4 de cada lado), os mes-
neiras de marcar a extremidade do fabricantes simplesmente botam um mos conceitos, códigos e indicações
Integrado (ou de identificar a posição ponto branco ou colorido (geralmente são válidos para os DIL de 14, 16, 18,
do pino "1") também são adotadas, em tom claro, pois o corpo dos Inte- 24, 40, 48 ou mais pernas, porque o
fato que pode às vezes, "embananar" grados é quase sempre negro ou cinza importante, em qualquer caso, é partir-
um pouco o entendimento do princi- escuro) indicando a localização da se da identificação correta do pino
piante, não muito familiarizado com "perna 1", mostrado no desenho A-8. "1", ficando fácil daí em diante, a
os "macetes" da Eletrônica e de seus Observem que (ao contrário do que identificação e contagem dos demais
componentes. Esta "Dica" destina-se acontece com as marcações "físicas" pinos.
a "dar uma geral" nesse assunto, eli- de A-2, A-3, A-4 e A-S), um excessivo
minando, de uma vez por todas, as manuseio do componente pode, nos
duvidas que possam surgir a respeito. casos A-6, A-7 e A-8 apagar a marca, • • •
26
CHANFRO EM SEMI-C(RCULO 2
1 SENTIDO DA
VISTO CONTAGEM
MARCA
POR CIMA DOS PINOS

CHANFRO RETANGULAR
OU QUADRADO

PEQUENO C(RCULO EM PONTO OU C(RCULO EM RELEVO


DEPRESSÃO ("BURAQUINHO") ("CAROCINHO" )

FAIXAS COl.,O R IDAS


PINO "'" INDICADO
(CÓDIGO DO FABRICANTE)
NUMERICAMENTE
JUNTO A UMA DAS EXTREMIDADES

\ 7 8
6

FENOllTE

6
6

LADO NAo COBREADO LADO COBREADO

27
("ESQUEMAS" - MALUCOS OU NAO-

DOS LEITOR S.•. ,

lI\Çuifo
Nesta seção são publicad circuitos enviados pelos-leitores, da maneira como foram recebidos, não sendo submetidos a
testes de funcionamento. DIVIRTA-SE COM A ELETRÔNICA não assume nenhuma responsabilidade sobre as idéias aqui
veicullldas, cabendo ao hobbysta o "risco " da montagem ou experimentação de tais idéias. Trata-se, pois, de uma seção
"em aberto ", ou seja : as idéias que parecem boas, aqui serão publicadas, recebendo apenas uma análise circuitai básica.
Fica por conta dos leitores 11 comprovação e o julgamento, uma vez que CURTO-CIRCUITO é publicado apenas com a
intenção de intercâmbio e informação entre leitores. Todas as idéias serão bem recebidas (mesmo que, por um motivo ou
outro, não sejam publicadas), no entanto, pedimos encarecidamente que enviem somente os circuitos que nllo explodirem
durante as experiências. Procurem mandar os desenhos feitos com a maior clllreza possivel e os textos, de preferência,
datilografados ou em letra de forma (embora o nosso departamento técnico esteja tentando incansavelmente, ainda 11110
conseguimos projetar um TRADUTOR ELETRÔNICO DE GARRANCHOS). Lembramos também que só serão consi-
derados para publicação circuitos inéditos, que realmente sejam de autoria do hobbysta. É muito feio ficar copiando
descaradamente, circuitos de outra revistas do gênero, e enviá-los para DCE. tentando "dormir sobre louros alheios".

1- Muitas vezes, circuitos de projetos da dos diodos de silício variar entre


mostrados aqui em DCE servem co- 0,5 e 0,7 volts ... Entretanto , quem
mo "base teórica" para desenvolvi- não tem cão caça com gato , e na
mentos específicos por parte dos crise financeira que atravessamos,
hobbystas e leitores que gostam de toda economia é válida ... Embora.
fazer experiências e modificações à primeira vis'ta, o custo final possa
nas montagens básicas. O Marcelo parecer elevado , devido ao número
do Couto Santos, de Cubatão - SP, de diodos , tal fato não ocorre, já que
é um desses hobbystas "fuçadores", com cerca de 0,3 ORTNs (a carta
que não se contenta muito com os do Marcelo é de 17/ 10/84) o circui-
circuitos "como estão", e sempre to pode ser montado , enquanto que
procura dar-lhes aplicações especí- um miliamperímetro , para a realiza·
ficas , de modo a ampliar o seu apro- ção de um voltímetro convencional
veitamento prático. Baseando-se no analógico , não custa menos de 2
projeto do VU-METER DIGITAL ORTNs ... " O Marcelo, muito vivo,
A LEDS, mostrado no distante n94 já deu logo suas estimativas em
de DCE, o Marcelo estruturou e tes- ORTNs, pois, em cruzeiros , devido
tou um módulo de voltímetro em "
I(' à defasagem entre as datas das cola·
C'<
barra de LEDs , muito simples e ba- borações e a sua eventual publica·
rato, destinado, basicamente, à indi- ção, o custo estaria, invariavelmen·
cação da tensão de saída em fontes te , desatualizado (e muito ... ). Ain·
de alimentação reguláveis. O esque- da segundo o autor, não é difícil amo
ma da "coisa" está no desenho 1 e pliar-se a escala do medidor, para
os componentes não têm o menor 12, 18 ou 24 vol ts , bastando calcu-
segredo, sendo todos comuns e ba- lar o número de diodos a ser utiliza·
ratos (mesmo considerando a eleva-
da quantidade de diodos 1N4148
1 do em cada barra indicativa, Um
conselho do Marcelo : o valor dos re·
utilizada). Nas palavras do próprio sistores limitadores não deve , em
Marcelo: "O circuito é baseado na nenhum caso, ser muito superior
queda de tensão sobre os diodos co- aos indicados , para manter uma ra-
muns ... A precisão de acendimento paImente devido ao fato dos LEDs zoável corrente de acendimentos nos
dos LEDs, em relação às tensões in- acenderem com tensões não muito LEDs. A instalação do VOL TIME·
dicadas, não é muito aguda, princi- rígidas (entre 2,1 e 3 volts) e a que- TRO A DIODOS do Marcelo junto
28
res dos resistores limitadores, que
FONTE deve ser feito pela fórm a: R=V/I,
REGULÁVEL
<±> r - - - - - _ - - - ( onde R é o valor do resistor, em
ohms, V é a tensão de ruptura do
5 zener, e I a pretendida corrente so-
bre o LED respectivo (tipicamente
s cerca de 20mA, que parece-nos ser
G L--.._ _ -+-_ _-( o parâmetro adotado pelo próprio
Carlos ... ). Obviamente que a deter-
minação dos "degraus" de medição
e indicação ficam por conta das ne-
cessidades de cada um, além de ser
linti\ada, automaticamente, pelas
próprias tensões de referência padro-
nizadas, dentro das quais é possível
o
encontrar-se diodos zener. A título
Io
de colaboração nossa, aí vai uma ta-
belinha dos códigos dos diodos zener
mais facilmente encontráveis, com
suas respectivas tensões, para que
a uma fonte regulável, está exempli- são através de "file-ras" de diodos cada um possa estabelecer, à vonta-
ficada e sugerida no desenho l-A, de silício comuns, o autor preferia a de, os seus próprios "degraus de
devendo o hobbysta lembrar-se tam- solução mais ''tecrológica'': usar medição":-
bém que a fonte, no caso, não deve- diodos zener para estabelecer tais
rá ser do tipo com baixa corrente "degraus'. É fácil notar que cada
de saída (ideal que seja para 1 ampé- um dos LEDs apenas acenderá quan- tensão códi~ para código para
re ou mais), já que o próprio indica- do a tensão geral presente na entra- SOOmW lW
dor consumirá parte dessa corrente da do sistema ultrapassar a voltagem
(uma fonte com saída para 350 mA, de ruptura do "seu" zener. Assim, 3,3 volts lN746 lN4728
por exemplo, será substancialmente por exemplo, estando a tensão geral 3,6 lN747 lN4729
"mordida" pelo próprio voltímetro, em 5,5 volts, acenderão apenas os 3,9 lN748 lN4730
o que não seria corrente ...). Final- dois primeiros LEDs da esquerda. Já 4,3 lN749 lN4731
mente, o Marcelo pede a publicação com a tensão aplicada ao sistema 4,7 lN750 lN4732
do seu endereço completo, pois de- atingindo, por exemplo, 8 volts, ape- 5,1 lN751 lN4733
seja trocar idéias e informações com nas ficará apagado o último LED 5,6 lN752 lN4734
os colegas leitores e hobbystas. Lá (da direita), e assim por diante. Tam- 6,2 lN753 lN4735
vai: Marcelo do Couto Santos - Cai- bém nesse caso, a precisão das indi- 6,8 lN754 lN4736
xa Postal ne;> 175 - CEP 11.500 - cações não é absoluta, porém servirá 7,5 lN755 1N4737
Cubatão - SP. Escrevam para o Mar- perfeitamente para dar uma idéia ge- 8,2 lN756 1N4738
celo, que ele é um dos mais criati- ral da voltagem de saída momentâ- 9,1 1N757 1N4739
vos colaboradores do CURTO- nea de fontes reguláveis simples (fei- 10, 1N758 1N4740
-CIRCUITO, e um hobbysta real- to, por exemplo, aquela SUPER- 11,0 1N962 1N4741
mente participante, há muito tem- FONTE REGULÁVEL SIMPLIFI- 12,0 1N759 1N4742
po ... CADA, pu blicada em DCE ne;> 46 ... ). 13,0 lN964 lN4743
Um ponto importante, e para o qual 15,0 lN965 lN4744
• • • o Carlos pede a atenção da turma, é
o que se refere ao cálculo, dos valo-
16,0
18,0
lN966
lN967
1N4745
1N4746
2- De São Paulo - SP, o Carlos Rodri-
gues Santos Brito manda, coinciden-
temente, um circuito de concepção
• • •
e aplicação muito semelhantes à 3- O terceiro circuito do presente
idéia do Marcelo (aí atrás! no item CURTO também guarda considerá-
1 do presente CURTO ... ). Trata-se IN
veis semelhanças, pelo menos em
também de um voltímetro aplicável 746 sua concepção básica e "intenções",
~h
à monitoração da tensão de saída com as duas idéias anteriores: trata-
de fontes reguláveis, com indicação -se de um V.U. com LEDs, destina-
em barra de LEDs, porém, desta vez, do à ligação em rádios ou toca-fitas
no lugar de conseguir os "degraus" de C'llros, e o projeto foi enviado
de medição através da queda de ten- pelo Reginaldo H.. Moreira, do Rio
29
cuito (esse tipo de coincidência é
muito comum, e, n te mesmo
3 CURTO temos exemplos disso, aí
nos itens anteriores ...). São, respec-
tivamente, o Alfredo Azevedo Mon-
teiro, de São Caetano do Sul - SP,
e o Walter Carlos Barboza, de Cam-
pinas - SP, ambos do tipo ''hobbys- .
ta-pesquisador", que gostam de tran-
sar avanços ainda não muito bem
22n
conhecidos da Eletrônica, em ou-
tras áreas do conhecimento humano.
Como as duas idéias eram muito
próximas, abrimos uma exceção na
de Janeiro - RJ. O esquema está do o Reginaldo, com tal rede , o fun- regra da seção (nós, do corpo técni-
no desenho 3, e logo os hobbystas cionamento fica mais ' 'suave'' e uni- co, não mexemos nos circuitos en-
notarão que, ao contrário das idéias forme , sendo mais fácil distinguir-se viados ... ) e fizemos uma fusão cir-
n9 1 e 2, aí atrás, o projeto do Re· o progressivo acendimen to dos LEDs cuital , resultando num projeto úni-
ginaldo não é do tipo ' 'passivo'', já (que ocorre do LED 1 para o LED co Gá que, inclusive, as intenções
que uma bateria de transístores ser· 5) à medida que " cresce" o sinal também eram as mesmas ...). O es-
ve para amplificar o sinal recebido, aplicado à entrada. O Reginaldo ex- quema está no desenho 4 , e a coisa
desde a entrada, até as próprias perimentou vários transístores, po- é um excitador magnético para apli-
" quedas" de tensão , comandando r~m os melhores resultados foram cações bio-médic~ ou pesquisas
assim o acendimento dos LEDs com obtidos com os indicados (embora avançadas sobre ondas cerebrais ,
muito mais segurança e precisão. De os colegas possam tentar a aplicação percepção extra-sensorial, etc. O nú-
acordo com as instruções do autor, de equivalentes). Tentativas de au- cleo do circuito é formado por um
o " trim-pot" de 1OOKn serve para mentar ainda mais a Gá boa ... ) sen- único Integrado C.MOS (hex inver-
ajustar a sensibilidade de entrada. O sibilidade de entrada do sistema, po- ter), estruturando um oscilador len-
circuito é alimentado diretamente dem ser feitas, principalmente pela to (frequência controlada por poten-
pelos 12 volts do sistema elétrico alteração do valor do "trim-pot" de ciômetro), o qual excita, através de
do veículo (é interessante , inclusive, sensibilidade ou do resistor original dois transístores de potência, em
vincular a sua alimentação à do pró- de 22n (entre o emissor do último contra-fase, uma bobina feita de fio
prio rádio ou toca-fitas, de modo transístor da direita, e a linha de fmo comum (n9 22), de ligação, em
que , ao ser ligado este, o circuito ' 'terra''. Ainda de acordo com as in- forma de "argola". Essa "argola"
também seja acionado, automatica- formações do Reginaldo, é possível magnética (o campo é emitido na
mente). No desenho 3-A temos, ao a utilização do circuito como um forma de pulsos intensos e breves,
alto, a explicação de como o V.U. voltímetro, linear, para C.C. , e com sob frequência determinada pelo
do Reginaldo deve ser ligado, à pró- resolução muito boa para a medição ajuste do potenciômetro) será então
pria saída de alto-falante da apare- de pequenas tensões (O Reginaldo usada ou na terapia magnética (de-
lhagem existente. Em baixo, no mes- conseguiu iluminar toda a barra de senho 4-A(l) ou na excitação direta
mo desenho , temos uma pequena LEDs , aplicando à entrada 1,5 volts do cérebro do "paciente" (desenho
rede retificadora/estabilizadora, de provenientes de uma única pilha usa- 4-A(2). Segundo pesquisadores eu-
entrada, que pode , eventualmente, da como referência, e ajustando cor- ropeus e norte-americanos, campos
ser intercalada entre a saída de alto- retamente o "trim-pot"), tudo de- eletro-magnéticos intensos de baixa
-falante e a entrada do V.U. Segun- pendendo unicamente de testes e frequência , podem exercer ação te-
experimentações cuidadosas (e sa- rapêutica no tratamento de dores
bemos que o hobbysta/leitor de musculares e reumáticas, bem como
DCE é, sempre, um atencioso e cui- ajudar na consolidação de fraturas
dadoso experimentador ... ). Pela sua ou luxações , distensões, etc. Pesqui-
FTE. AO V.U. sadores soviéticos afmnaram, inclu-
concepção pouco usual , achamos
que vale a pena ''brincar'' um pou- sive, ter conseguido incríveis rege-
3·él L-1-N-400~1----~F. co em cima da idéia do Reginaldo ... nerações de tecidos (feito aquela
história de que as lagartixas, ao per-
... _......... :

(~ ..~

~j,i
.. I,,~ • • • derem o rabo, simplesmente "criam"
outro, que vai, aos poucos, nascen-
do do ''toco'' que sobrou ...). Por
--- _..... .)
T~ 4- Dois hobbystas mandaram idéias
muito próximas , tanto na intenção,
quanto na própria estrutura do cir-
outro lado, pesquisadores da área
que estuda os fenomenos extra-sen-
soriais, afirmam que campos magné-
30
co), porém também fio de cobre es-
maltado grosso, do tip usado em
motores e transformadores, poderá
6-~~____~~______________________- , ser usado. A tensão de alimentação
do circuito pode situar-se entre 6 e
12 volts (sob tensão acima de 10
N volts, recomenda-se a proteção dos
N
TIP31 com dissipadores de calor).
20
11..0 O LED incorporado ao circuito fun-
:>i~ ciona como "monitor", já que pisca-
w~ rá na exata frequência de geração
8-
...
I
do campo magnético, de modo que
o o operador possa calcular com pre-
CID
cisão (pelo menos "visualmente",
a frequência de funcionamento).

• • •
4 5- Existem muitos circuitos extrema-
mente úteis e de comportamento
ticos ou elétricos, cujas frequências embora alguns possam contestar tal "desejável", scv vários aspectos,
possam ser "casadas" ou sincroniza- afirmação...). Voltando à "terra", mas que são (os Circuitos) tão sin-
das com as ondas cerebrais, podem, no desenho 4-A temos, à esquerda, gelos que, hobbystas menos avisa-
em muitos casos, estimular os cha- as informações sobre a própria es- dos, ou mais desconfiados, podem
mados poderes para-psíquicos da trutura da bobina geradora do cam- achar que tais "circuitinhos" sim-
pessoa que fica no papel de cobaia ... po magnético. O diâmetro é variá- plesmente não funcionam ou, no
Embora em nenhum dos casos te- vel, e dependerá mais da aplicação mínimo, darão desempenho muito
nhamos dados absolutamente incon- que se deseja dar, a níve1.experimen- aquém do esperado... Temos enfa-
testáveis da validade de tais expe- tal . O enrolamento é feito de forma tizado aqui, uma " pá" de vezes, que
riências , acreditamos que o campo "aérea", ou seja, sem núcleo, usan- não é nada disso - muito pelo con-
merece ser explorado por todo aque- do-se, talvez, apenas uma forma pro-
le que aprecia pesquisas avançadas , visória (feita de papelão ou madeira,
mesmo que, aparentemente, a coisa por exemplo). A "solidificação" da
possa contrariar o que, no momen- bobina é feita aplicando-se argolas
to , pode ser considerado como "es- de fita adesiva (fita "crepe" é uma
tabelecido" dentro do conhecimen-
to humano (todos sabemos que os
avanços da ciência devem-se, muito
boa ... ) em diversos pontos do "aro"
formado pelo enrolamento. O fio
pode ser o "cabinho" normalmente
5
mais, aos "loucos geniais", do que usado nas interligações de circuitos 1N4148
E1
aos "conformistas sistemáticos", (fi~ n9 22, com isolamento plásti-

.47~F
100KS1

.,.. CAIXA MET AlICA

trário - : em muitas das aplicações,


o circuito mais simples é largamente
recomendável e, muitas vezes, sim-
plesmente "o melhor"... O já ''vete-
rano" colaborador do CURTO, lei-
tor ~rico Fernando Martins Furta-
do (vai inventar negócio assim lá
em ... Campinas ... ) de Campinas -
4-a SP, é um adepto formal desse con-
ceito ("simples é melhor"). Aqui
está mais uma das suas valiosas cola-
borações: um "MODULADOR FE-
CHADO" (também conhecido pelos
31
transados em aúdio e aplicações ele- do sistema : basicamente, o instru- fazer experiências, tentando inver-
trônico-musicais, como RING MO- mento conetado a E2 modulará o ter as entradas, aplicar ódulos de
DULADOR. .. ) destinado - segundo sinal produzido pelo instrumento pré-amplificação ou "modificação"
o autor - a "fazer misérias" em ma- conetado a El , ou vice-versa, de- prévia entre as entradas e os gerado-
téria de som, num conjunto musical! pendendo da intensidade dos sinais res dos sinais (instrumentos), e essas
O circuito básico (uma obra prima gerados por tais instrumentos! Se, coisas. Órgãos, guitarras, contra-bai-
de simplicidade) está no desenho 5, por exemplo, conforme ilustra o de- xos, conexões de voz (microfones),
é formado apenas por um potenciô- senho SoA, um contra-baixo for li- etc. podem ser experimentalmente
metro, dois capacitores e dois dio- gado a El e uma guitarra a E2, de ligados ao modulador, a uma ou ou-
dos , totalizando um custo irrisório, preferência através de um pré-am- tra entrada (El ou E2, porém sem-
portanto. O funcionamento (e os plificador, ou de um pedal de efei- pre com as duas entradas "ocupa-
detalhes construcionais externos)es- tos, ou ainda através de algum dos das"...), devendo tanto os volumes
tão no desenho S-A. A montagem vários "modificadores" para instru- e timbres individuais dos instrumen-
deve ser feita com fiação a p1ais cur- mentos,já mostrados em DCE; ajus- tos, quanto o ajuste do próprio cir-
ta possível, de preferência com to- tando-se convenientemente (e de cuitinho (e mais o volume, tonalida-
das as ligações em fio, blindado acordo com a "orelha" de cada de , etc. do próprio amplificador de
(''shieldado'), sendo todas as "ma- um ...) o potenciômetro, o som de potência) serem cuidadosamente ex -
lhas" (ligação de "terra" dos cabos um dos instrumentos "influenciará" perimentados, até obter-se os efei-
blindados) ligadas à própria caixa o do outro, numa estranha e inédita tos desejados. Embora não tenha-
metálica (ver desenho SoA) de mo- modulação , gerando um resultado mos aqui, em nosso laboratório, ex-
do a evitar ao máximo a captação "auditivo" inédito, bem diferente perimentado o circuito, aconselha-
de zumbidos e essas coisas. O fun- mesmo! Dependendo principalmen- mos que o leitor/músicojhobbysta
cionamento do modulador "passi- te do andamento da música- xecu- não use, diretamente ligados às en-
vo" (que aproveita, para sua atua- tada, e da intensidade do sinal for- tradas do dispositivo, os instrumen-
ção, a própria "curva" dos diodos necido pelos instrumentos, pré-am- tos, pois os níveis de sinal gerados
de silício ... ) é muito simples, estan- plificadores, pedais de efeito, mo- normalmente por guitarras, contra-
do as eventuais conexões também dificadores, etc. (bem como da re- -baixos , etc., são muito baixos para
exemplificadas no desenho SoA : a gulagem do potenciômetro do cir- proporcionar uma efetiva modula-
saída S deve ser ligada à entrada de cuito e dos ajustes de volume , tona- ção. Pelo menos um dos dois instru-
um amplificador de potência, pró- lidade, presença, etc., do amplifica- mentos conetados a El ou E2 deve
prio para instrumentos musicais, dor de potência ao qual o conjunto estar provido de uma pré-amplifica-
através do conveniente cabo blinda- esteja conetado) o efeito final (se- ção, ou de um circuito modificador
do, "plugues" e '1aques" normais. gundo o l!rico ... ) será bastante pro- intermediário, de modo a "reforçar"
O ''segredo'' todo está nas entradas nunciado. Resta ainda, ao músico, o nível do seu sinal, antes de ser

MODULAÇAo

5-a
AMPlIF.
POT~NCIA

....---+eJE2

32
6

i.
1N4001 1MSn 1Kn

E.

9V -
100Kn
E

10 x LEOS VERMELHOS

aplicado ao modulador. Caberá ao ceria" os pulsos de comando (a for- das sequenciadas do 4017, de um
ex perimen tador determinar qual ma de onda da música, é complexa módulo formado por resistor de
das duas entradas é a mais sensível e cheia de "arredondamentos", o 10Kn , transístor BC548 e relê
e qual aquela que determina a me· que não a recomenda para aciona- (desenho 6-A). Com tal arranjo
lhor ou mais "estranha" modulação mento direto de uma entrada digital (obviamente a coisa como um todo
final (dependendo, também, do ajus- C.MOS). Lembramos aos hobbystas ficará muito maior e bem mais ca-
te do potenciômetro do dispositivo). que , em circuitos simples e despoja- ra .. .), um conjunto de lâmpadas de
Enfim : está aí a idéia do Érico (acre- dos desse tipo, o funcionamento alta wattagem poderá ser controla-
ditamos que mereça urna "explora- correto dependerá muito do nível do, dependendo da capacidade de
ção" cuidadosa e experimental, por e do tipo de sinal aplicado à entrada. corrente nos contatos dos 10 relês I
parte dos leitores e hobbystas que Com , certeza , o volume da fonte so- Sem muitos problemas, cerca de
se interessam pelo assunto ... ). nora deverá ser ajustado em nível 1.000 watts de lâmpadas poderão
razoavelmente elevado. Além disso, ser acionados em cada ' um dos 10
• • • músicas muito suaves não deverão
operar corretamente o circuito, sen-
canais de saída, totalizando uma
''parede'' luminosa de 10 kilo-
6- Um dos Integrados mais "amados" do provável que canções mais ''pau- watts! Para quem gosta desse tipo
por hobbystas e projetistas é, segu- leiras" (com rítmo marcado e forte) de efeitos, acreditamos que vale a
ramente, o C.MOS 4017, versatilís- mostrem melhor dese:mpenho. Se- pena experimentar a idéia do Ric
simo e capaz, quase que sozinho, de gundo o Ricardo, o circuito funcio- (iniciando pela versão mais simples
incríveis ''façanhas'' sequenciais (en- nou perfeitamente acoplado a um (baixa potência) e fazendo os ajus-
tre outras aplicações). O circuito do rádio, porém se o colega hobbysta tes e experimentações desejados ou
desenho 6, baseado nesse Integrado, quiser fazer a coisa para controle de necessários, antes de partir para a
foi enviado pelo leitor Ricardo de altas potências luminosas (para uso versão mais "brava"...
A. Gonçalves, de São João da Boa numa danceteria , por exemplo), po-
Vista - SP. Trata-se de um simplís-
simo projeto de sequencial direta-
derá, ainda segundo as informações
do Ric, dotar cada uma das 10 saí-
• • •
mente controlada pelo sinal prove-
niente de uma fonte sonora qual-
quer (o sinal pode ser tomado dire-
tamente dos terminais de alto-falan-
te de rádios , gravadores, amplifica-
dores , etc.). Às 10 saídas do 4017
são acoplados 10 LEDs vermelhos, CA
de preferência apresentado alto ren-
dimento luminoso. Ao pino de en-
trada de "clock" (14), o Ricardo
adaptou uma pequena rede R-C
(complementada pela presença de
um diodo), de forma a tornar mais
"abruptas" as transições ou ''subi-
das" do sinal presente na entrada ge-
CADA SAfOA DO 4017
6-A
ral , sem o que o 4017 não "reconhe-
34
apenas de componentes passivos
(resistores, ''trim-pots'', zener, etc.).
330il Quanto aos termístores ( TC), em-
1Kil NTC bora o circuito mostre componen-
tes com valor de lKil (a 250 ), tam-
bém poderão ser usados valores de

~i
1N4728 TP2 4K7il ou quaisquer outros, desde
3.3 V 1Kil 470il até 4K7il (desde que, obvia-
mente, os dois NTC sejam de idên-
tico valor). Cada um dos dois ter-
-==- 6 V místores deve ser encapsulado num
pequeno tubo de ensaio, de vidro,
o qual, por sua vez, deverá ser per-
7 feitamente vedado com cola de
epoxy ou pasta de silicone, de mo-
7- O leitor e hobbysta Oriel Bastos Pe- ratura em dois recipientes (cubos), do que não possa haver penetração
drosa, de Feira de Santana - BA, simultaneamente, não indicando a dos líquidos e químicas fotográfi-
diz ter visto, num exemplar antigo temperatura quantitativamente, po- cas (quase todas corrosivas em maior
de DCE (não se lembra se na seção rém fornecendo uma sensível e pre- ou menor grau). O desenho 7-A
de "DICAS", no CURTO, ou em cisa indicação proporcional e dife- mostra o detalhe tanto do próprio
algum dos projetos principais), um rencial, ou seja: indicando, sem som- encapsulamento dos termístores,
termômetro baseado na leitura dife- bra de dúvida, se as temperaturas como do acabamento e utilização
rencial feita por dois termíssores estão diferentes, e qual das duas final do aparelho, em cuja frente
NTC, tendo, na ocasião, anotado o soluções está mais fria ou mais quen- deve sobressair apenas o próprio
circuito para futuro aproveitamento. te, proporcionando um importante painelzinho (mostrador) do V.U.
Atualmente, o Oriel está lidando parâmetro para guiar as providên- com "zero central". O único ponto
também com fotografia (está fazen- cias do fotógrafo (normalmente "crucial" da montagem e utilização,
do um curso) e assim, desenterrou aquecendo em "banho maria" a cu- é a correta calibração do circuito,
a idéia para montar um prático e ba mais fria, até novamente equali- a qual deve ser feita da seguinte ma-
interessante TERMOMETRO DIFE- zar as temperaturas). O indicador neira: colocam-se os dois termísto-
RENCIAL, muito útil nas ativida- consiste num simples V. U.METER res Gá devidamente encapsulados e
des fotográficas. Após uma série de de ponteiro, com "zero central" (é, protegidos, conforme desenho 7-A)
adaptações e experiências, chegou provavelmente, um dos mais bara- num recipiente com água, em tem-
ao resultado deflnitivo, cujo esque- tos galvanômetros não específicos, peratura ambiente, mantendo os
ma está no desenho 7, e cujo funcio- encontrável nas lojas ... ), praticamen- dois ~binhos bem juntos (pode
namento, segundo o autor, ficou te de qualquer alcance, desde 50-0- amarrá-los, provisoriamente, um ao
perfeito, para o fun a que se destina -50uA até 1-0-1 mA. O restante do outro, com um pedaço de elástico
o projeto (encontra-se em uso, no circuito é muito simples, constando ou coisa assim). Deixa-se o conjun-
laboratório fotográfico do Oriel...).
Explicando, nas próprias palavras AO CIRCUITO
TUBO DE ENSAIO PEQUENO
do OrleI: em fotografia, é frequente
que, no processamento (revelação
de negativos, slides, cópias em pa-
7·A
pel, etc.) seja necessária uma rigoro-
sa manutenção e equalização de
temperatura, nos vários banhos quí-
micos (revelação, flxação, etc.). Se
BEM VEDADO COM EPOXY
o papel ou ffime for submetido,
saindo de um banho e entrando em
outro, a uma brusca modificação de
TERMISTOR
temperatura, seguramente os resul-
tados serão desastrosos, podendo
aparecer, no resultado fmlil, man-
chas claras ou escuras, estrias, etc.,
que arruinarão todo o trabalho (e,
às vezes, simplesmente inutilizando
uma foto importante, que não pode-
ria ser perdida ... ). O circuito mos-
trado controla e monitora a tempe-
35
to "repousar", pelo menos por uns (água com alguns cubos de gelo) e ou menos aceitável possa ser feita
15 minutos , de modo que os senso- água fervente (recipiente com água, na própria escala do V. . .. .), dife·
res possam assumir corretamente a sobre um fogão obviamente aceso ... ) renças de temperatura de até 1000 ,
temperatura do fluído onde estão Aguarde alguns minutos e então entre um e outro sensor! Muito boa
mergulhados. Em seguida, coloque ajuste TPl de modo que o ponteiro a idéia, as pesquisas e o desenvolvi-
o "trim-pot" IPI na sua posição de do V.U. deflita totalmente para um mento do Oriel! Ele inclusive diz
mínima resistência , ajustando-se cui- dos lados (de preferência para o '1a- que aprecia muito a série de monta-
dadosamente o outro " trim-pot" do" onde está o sensor submetido à gens "fotográficas" que tem surgido
(IP2) até conseguir uma indicação temperatura mais alta (água ferven- em DCE, pedindo mais ... Não se
no V.U. com o ponteiro exatamen- te). Pronto! Tudo já estará devida- preocupe, Oriel! Você (e todos os
te no centro ("zero") da sua escala mente calibrado e ajustado, poden- " bígamos" - amantes simultâneos
ou mostrador. Não mova mais o do o TERMOMETRO DIFEREN- de Eletrônica e Fotografia ...) verão
ajuste do "trim-pot" IP2. Finalmen- CIAL detetar e indicar, sempre pro- ainda muita coisa boa, no gênero,
te , coloque os dois termo-s~nsores porcionalmente (e não quantitativa- pu blicada aqui, em DCE ...
em recipientes com água gelada mente , embora uma marcação mais • • •
"Comando" (Fox )

A REVISTA
DE TODOS
OS ESPEfACULOS
CrEMA_
TELEVISAO
TEATRO
VlDEO
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SHOW
.U~
ANALI E
CRiTI
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um lançamento
\L==:J
IIAlmlUJ fTTlRUlIl
I l O

de Paixão" (Fox)
Aqui respondemos às cartas dos leitores, brasileiros ou de outros países onde DCE é também regularmente distribuída,
tratando das críticas, sugestões, consultas, solicitações, etc. As idéias, "dicas" e circuitos enviados pelos hobbystas, serão
publicados, dependendo do assunto, aqui no CORREIO (ou , talvez, no CURTO CIRCUITO ou nas "DICAS" PARA O
HOBBYST A). Tanto as respostas às cartas, quanto a publicação de idéias ou circuitos fica, entretanto, a inteiro critério de
DNIRTA-SE COM A ELETRÔNICA , por razões técnicas, editoriais ou de espaço . Devido ao volume muito elevado de
correspondência recebida , as cartas são respondidas por ordem cronológica de chegada e após passarem por um critério de
"seleção", com eventual sintetização dos textos e assuntos. Pelos mesmos motivos, NÃO RESPONDEMOS CONSULTAS
DIRETAMENTE, SEJA POR TELEFONE, SEJA PESSOALMENTE, SEJA ATRAVbS DE CARTA DIRETA AO
INTERESSADO. Toda e qualquer correspondência deve ser enviada (com nome e endereço completos, inclusive CEP)
para : REVISTA DNIRTA-SE COM A ELETRÔNICA - SEÇÃO CORREIO ELETRÔNICO - RUA SANTA VIRCfNIA ,
403 - TATUAPÉ - CEP 03084 - SÃO PAULO - SP.

"Embora a principal dificuldade do Sabemos muito bem do seu problema, modo que qualquer leitor possa, segu-
hobbysta que vive relativamente longe Cláudio (e que muitos dos leitores tam- ramente, reproduzir com exatidão a
dos grandes centros, seja a da própria bém esbarram nisso, quando querem "casca da coisa". A ''imaginação cria-
aquisição de peças e componentes para dar, às suas montagens, uma aparência dora" do hobbysta, contudo, pode (e
os circuitos ("miolo" das montagens), bonita e ''profissional''... ). Primeira- deve ... ) resolver tais problemas, desde
tem um outro negócio que sempre aca- mente, nossos protótipos (aqueles cu- também que o leitor se disponha a al-
ba gerando grandes obstáculos: a ques- jas fotos você vê, no decorrer dos arti- gum trabalho manual, e tenha um mí-
tão da caixa e do acabamento ex terno! gos que descrevem os projetos) são, in- nimo de ferramentas de corte , furação,
Eu, por exemplo (e acredito que isso variavelmente, encapsulados em "con- etc. Se você der uma boa olhada nos
acontece com muitos dos outros hob- tainers" padronizados (com raríssimas "arqueológicos" nC!s 1 e 2 de DCE, pu-
bystas que seguem DCE.. .) tenho vá- exceções), existentes em qualquer loja, blicados já há quase meia década (esta-
rios circuitos prontinhos, funcionando, pelo menos aqui, em São Paulo - SP. mos ficando velhos, hein ... ?), verá, nos
tudo certo, porém todos "feios': Optamos por esse sistema, desde o iní- apêndices contidos nas últimas páginas,
cheios de fios pendurados, já que ainda cio da publicação de DCE, para, den- algumas "dicas" bastante práticas para
estão apenas com o Grcuito Impresso, tro do possível, não frustrar os leitores a realização de caixas com aparência
ou "ponte"de terminais (sem ' ~asca': que, obviamente, sempre desejam, para "profissional", a partir de "containers"
como vocês dizem .. .). Se componentes a sua montagem, um acabamento boni- plásticos adquiríveis em qualquer su-
já são difíceis, imaginem caixas especí- to, tão próximo quanto possível do per-mercado ou casa de artigos domés-
ficas, painéis, etc. Será que vocês não ''visual'' observado na própria revista! ticos. Além disso, no decorrer desses
poderiam "forçar" os comerciantes e Entretanto, é absolutamente impossí- anos todos, temos mostrado uma série
fabricantes a colocar, no varejo, as bo- vel, dadas as dimensões continentais do de outros "truques" altamente apro-
nitas caixas que vemos nas fotos dos nosso país (esse negócio de "dimen- veitáveis, destinados a tornar o ''visual''
protótipos desenvolvidos aí no seu la- sões continentais" também já deu o das montagens o mais elegante possí-
boratório, de modo que as nossas mon- que tinha que dar, né ... ?), e os inevitá- vel. Infelizmente, não temos como
tagens ficassem, pelo menos parecidas veis contrastes entre as regiões, suas fa- ''forçar'' (como você pede) os fabrican-
com as que vemos na revista... ? - Qáu- cilidades, distâncias, mostrar a "coisa" tes e varejistas a oferecer de maneira
dio Roberto Scarpini - Passos - MG. de maneira "universal", ou seja: de mais ampla essas caixas (fica aqui, con-
40
tudo, um apelo nosso e de muitos lei-
tores, nesse sentido ... ). Existe, no en-
tanto, um negócio chamado "lei da
oferta e da procura", que quase sem-
pre funciona: se você juntar uma tur-
minha de hobbystas, aí na sua cidade
e "torrar" um determinado varejista
do ramo (ou de ramo correlato), com
pedidos diários tipo: "tem aí uma cai-
xa, assim, assada, com frente de alumí-
nio, para o acabamento de uma monta-
gem eletrônica ... ?", o dito varejista,
como todo bom comerciante, mais ce-
do ou mais tarde, cederá à "pressão" e
se interessará por contatar os fabrican-
tes ou vendedores do produto, de mo-
do a poder oferecer o item na sua loja
(nem que seja só para se livrar da "cha-
teação" que você e seus amigos vão 68Kil
promover, diariamente, no estabeleci-
mento ... ). É assim que funciona o cha- {ft---tlI------I
mado "capitalismo selvagem" ou a dita .1J.lF
" estrutura capitalista de livre iniciativa,
no modelo ocidental" (os nomes são
meio esquisitos, mas é dentro "disso
aí" que todos vivemos, feliz ou infeliz- Primeiro agradecemos pelo festival de · do e pensado várias vezes), por enquan-
mente ...). "conféti"... Modéstia às favas , temos to nada feito (embora reconheçamos
procurado corresponder ao nosso um- os problemas que afligem o hobbysta
••• verso/leitor , jamais fugindo dos princí-
pios e "filosofias" traçadas e estabele-
mais distante - veja o ''papo'' com o
Gáudio, aí atrás ... ). No futuro, quem
"Quero iniciar dando os meus parabéns
pela brilhante idéia de lançar a revista cidas desde o primeiro número de DCE sabe? Por enquanto, recorra aos nos-
DIVIRTA-SE COM A ELETRÔNICA, (pretendemos "continuar assim", fi- sos anunciantes, muitos dos quais po-
tão simples, prática e original, possibi- que tranquilo, Zé Sérgio... ). Quanto à dem fazer fornecimento pelo sistema
litando mesmo aos iniciantes, montar divergência por você detetada no dis- de Reembolso. Outra saída é recorrer
seus projetos com facilidade. Já tenho tante projeto mostrado em DCE n9 2 a um hobbysta que resida numa cidade
visto diversas publicações, abordando (AQUALARM), realmente existe (e maior, ou, de preferência, numa Capi-
a Eletrônica, porém nenhuma delas você tem um danado de um "olho de taI de Estado, combinando a aquisição
chega ' lzOS pés" de OCE, em interesse lince"... ), porém, eletricamente, ela das peças necessárias (naturalmente,
e criatividade... Espero, sinceramente, não faz a menor diferença, conforme no caso, você deverá arcar com as des-
que o Editor e a equipe continuem as- mostra a ilustração, que reproduz a pesas de remessa e essas coisas, mas o
sim. Gostaria, também, de obter uma parte do esquema onde ocorreu o lan- proverbial companheirismo entre os
informação sobre' o projeto do AQUA- ce. Como as duas entradas de cada &li te verdadeiros amantes da Eletrômca re-
LARM (DCE nO 2), onde notei uma NAND de um 4011 são rigorosamente solverá - temos certeza - qualquer
pequena divergência nas ligações mos- idênticas, em comportamento eletrô- probleminha .. .).
tradas no chapeado (figura 3 - pág. mco, tanto faz a conexão do pino 4 ao
45) e no esquema, figura 4 - pág. 46. 9 (com o pino 8 ligado ao resistor de • • •
A dúvida é sobre a conexão do pino 4 68Kil e capacito r de .01 uF), quanto
do Integrado 4011 ao pino 8 (ou 9?) a ligação do pino 4 ao pino 8 (com o "Gostaria de esclarecer algumas dúvi-
do mesmo, já que, nos dois desenhos, 9 ligado aoresistor e capacitor citados). das: no PISCADOR INFINITO (OCE"
existe uma alferença (que não sei se é O funcionamento do circuito será rigo- rP. 15) seria possível a alimentação
importante... ). Também aproveito para rosamente o mesmo. Assim, quer você com 2 pilhas (médias ou grandes), de
solicitar o ri? 3 de DCE. Voltando a monte o AQUALARM pelo chapeado, zinco-carvão, ou alcalinas, em parale-
falar sobre a revista, o maior problema quer você o faça pelo esquema, os mes- lo, para aumentar o tempo de funcio-
que o hobbysta está encontrando é na mos (e perfeitos) resultados, serão ob- namento... ? Na CAIXA-SECRETA
aquisição do material, uma dificuldade tidos. Quanto à solicitação do n9 3 de (DCE n9 7) se um pente "carregado"
às vezes enorme. Será que vocês não DCE, você deverá encaminhá-la ao nos- for encostado a um dos contatos, o
poderiam montar uma loja ou coisa as- so Departamento de Reembolso Postal Integrado não irá queimar-se... ? No
sim, para facilitar a nossa vida ... ?" - (números atrasados). Finalmente, quan- TROMBADINHA (OCE rP. 5) seria
José Sérgio Soares - Palmares - PE. to à loja (assunto já solicitado, estuda- possível adaptar-se o ATAK (OCE
41
li? 34) e o CONTADOR DIGITAL...? adaptação do ATAK e do CONTA- ção realmente fácil em qualquer lugar,
Por qual razão, eventualmente, al- DOR DIGITAL ao TROMBADINHA o que nos facilitaria muito a monta-
guns dos projetos publicados em DCE é, em princípio, possível (parece-nos gem, sem problemas de enContrar os
são tão parecidos com outros mostra- que você quer um efeito sonoro mais componentes... " - José Carlos de Al-
dos no BÊ-A-BÃ (ou vice-versa)... ?" "bravo'·' quando das "trombadas", meida Ferro - Rio de Janeiro - RJ.
- Nelson Francisco de Paula - Pau- além de uma contagem numérica das
línia - SP. batidas, não é ... ?). A adaptação, con- Esse assunto, embora já "conversado",
tudo, complicará bastante o circuito eventualmente volta à tona, mas vamos
Vamos lá, Nelson: quanto ao PISCA- básico do TROMBADINHA, exigindo, lá: enquanto alguns (como você) que-
DOR INFINITO, nada impede que entre outras coisas, a retirada de certos rem apenas circuitos com peças abso-
você "paralele" duas ou mais pilhas, blocos circuitais, a inserção de novos lutamente "acháveis" em qualquer can-
de 1 ,5 volts, de qualquer tamanho acoplamentos e "casamentos", modifi- to em que, seguramente, os projetos
ou capacidade de corrente, na tenta- cações substanciais no bloco da fonte deveriam ter apenas resistores e um ou
tiva (correta) de obter um tempo de de alimentação (as tensões não são to- outro capacitor de poliéster (mesmo as-
funcionamento ainda mais prolonga- das compatíveis), etc. Sugerimos que sim de valores não muito "raros".. .),
do. Lembre-se, porém, que a principal você apenas tente a "coisa" se já esti- outros clamam pela rápida sofisticação
característica do PISCADOR (além da ver muito prático no assunto, e souber dos projetos mostrados, pedindo cir-
sua "eternidade"... ) é justamente a in- "se virar" bem na análise e interpreta- .cuitos de "micros", de "video-games",
crível miniaturização que pode ser ção de circuitos digitais. Finalmente, de poderosos transmissores, recepto-
conseguida no conjunto, devido ao re- quanto à ''semelhança'' de alguns dos res para "pegar" feixes de micro-ondas
duzidíssimo número de componentes, projetos mostrados em DCE e B~A­ enviados por satélites e outras "coisi-
e à possibilidade de alimentação com -BÁ, lembramos que, enquanto DCE é nhas" do gênero! Temos dito (e vamos
uma única pilha! Duas pilhas grandes uma revista para hobbysta (incluindo repetir ... ) que nem um nem outro gru-
são, na verdade, um certo "trambolho", entre seus leitores muitos que apenas po será atendido, uma vez que a pró-
principalmente se compararmos o seu se dedicam à Eletrônica como puro la- pria ''filosofia'' de DCE não abrange
volume com o espaço ocupado pelo zer ou diversão), B~-A-BÁ é uma "re- tais extremos de interesses, preferindo
circuito propriamente. Quanto à CAI- vista-curso", com cronograma e currí- atender à "massa média" de hobbystas
XA SECRETA, se o Integrado for do culo, e nesta última, as montagens en- que, direta ou indiretamente têm aces-
tipo com sufixo A ou AE e se alguém tram mais como parte integrante das . so, ainda que através de compras pelo
for tão ' 'sádico'' a ponto de esfregar próprias "aulas" (subsídio prático às Reembolso e essas coisas, a uma série
um pente até carregá-lo eletricamente, ''lições') do que como artigos inde- de componentes, peças e implementos
e em seguida tocar com ele o terminal pendentes, "fechados em sí próprios". mais ou menos ''universais'' (transísto-
(parafuso de toque) diretamente co- Forçosamente, em certos estágios das res, Integrados, e outros "discretos"
netado aos pinos 1 e 2 do 4011, pode explicações, é necessário ilustrá-las encontráveis nas lojas. Entrementes,
ocorrer a queima do Integrado devido com montagens práticas simples (e li- acreditamos muito no "poder" da pró-
a elevada tensão estática aplicada à en- gadas ao assunto), caindo-se, então, na pria revista, e na "pressão de procura"
trada do gate. Se você quer mesmo pre- inevitabilidade da "repetição" de te- exercida pelos leitores junto aos forne-
venir tal possibilidade (meio remota, mas circuitais eventualmente já aborda- cedores (ver respostas dadas ao Cláu-
convenhamos, pois precisa haver uma dos em DCE. A Eletrônica é assim, dio Roberto e ao José Sérgio, aí atrás)
"intenção" no fato ... ) basta acrescen- Nelson I Há, forçosamente, muitas coin- no sentido de, mais cedo ou mais tarde
tar ao circuito o resistor de proteção cidências, seja em estruturação circui- (de preferência "mais cedo"...) sanar
de entrada, de lMil , na posição mos- taI, seja em "intenção" nos projetos! tais probleminhas de aquisição, que en-
trada na ilustração (entre os pinos 1-2 A título de exemplo, compare cuida- tendemos e compartilhamos ...
do 4011 e a junção do resistor de dosamente a nossa DCE com as várias
3M9il com o parafuso de toque). A outras (todas também excelentes) re- • • •
vistas do gênero, editadas no Brasil, e
note como, sem que - seguramente - "Sou leitor assíduo dessa conceituada
2 ninguém tenha "chupado" ninguém
(existe um "código não escrito" de éti-
revista, e, pela primeira vez, estou es-
crevendo, pois me encontro num pro-
ca, entre os autores do ramo ... ), even- blema que, acredito, o corpo técnico
tualmente ocorrem incríveis coincidên- de DCE poderá solucionar: sou eletri-
cias no tempo e no espaço (que são, cista, e tenho um multi-teste VEW-
podemos garantir, totalmente não in- -TYPE-2413. Esse medidor tem uma
tencionais .. .). escala mínima (para resistências) de
10il , cujo limite, para as minhas ne-
• • • cessidades, é muito alto. Isto porque,
entre outras verificações, preciso me-
TOQUE
"Queria solicitar que os projetos de dir a resistência de rotores e estato-
DCE apenas usassem peças de aquisi- res, com valores típicos que podem
42
chegar a até i,3U I Mesmo em apare-
3K.9U-1%
lhos com escala de U x i a leitura fi-
ca difícil (só dá para '?er" meio ''no 5
chute'~ .. ) Lembro-me de ter visto, em 10U
alguma revista antiga, uma espécie de 1%
ampliador- de escala, com o qual seria
possÍVel a leitura de correntes e ten-
sões baixíssimas, num medidor co-
mum... Será que vocês rufo teriam aí
(.D Z

um projeto do gênero, porém destina- lLED


do à leitura de valores muito baixos ESCALA LINEAR
de resistência, eventualmente com fun- RX 3x EM "R. V."
9V :
do de escala na faixa dos i 00 a i O. 000 1N14148
mU ... ? Isso seria bastante satisfatório
para mim, e acredito também para os
3IC9U-1%
3
outros leitores que se encontrem em se-
melhante situação... Antecipadamente "jacaré") e gira-se o potenciômetro inevitavelmente, a encarecer o conjun-
agradeço... " - Carlos A. Senefonte - RV (cuja escala linear também está to.
Mogi das Ouzes - SP. exemplificada no desenho) "para lá

Realmente, Carlos, mesmo nos moder-


e para cá", com o que um ou outro • • •
LED acenderá. Em seguida, ajuste
nos multÍInetros digitais, as escalas bai- cuidadosa e lentamente o "knob" "Confesso que sou meio "desconfiado"
~ de resistência não costumam apre- do dito potenciômetro, parando tal com circuitos e montagens demasiada-
sentar boas resoluções ou indicações, ajuste no exato ponto em que os mente simples, sempre me parecendo
em valores tão pequenos! A saída prá- dois LEDs acendem, com igual inten- que "falta alguma coisa': ou que o de-
tica é recorrer a um ''velho'' (porém sidade. A leitura do valor de RX é, sempenho serápobre... Entretanto, mo-
sempre útil) circuito, sobejamente co- então, feita diretamente na escala gra- vido pela necessidade (e tentando "fu-
nhecido dos veteranos e hobbystas ta- duada. A título de exemplo, se o cir- gir" do enorme dispêndio que me cau-
rimbados, chamado de Ponte de cuito estiver chaveado para "fundo de sava as constantes trocas de pilhas em
Wheatstone, através do qual mensura- escala" de 1U e o ajuste do "knob" dois radinhos portáteis que, aqui na
ções por comparação ou referência po- que proporcionar o acendimento idên- minha residência, ficam "papagaiando"
dem ser feitas, com grande precisão, e tico dos dois LEDs dar-se no ponto o dia todo, todos os dias ... ) montei
mesmo em valores extremamente bai- indicado por um pequeno triângulo aquilo que me pareceu uma verdadeira
xos ou extremamente altos. Uma Pon- marcado com um asterísco, o valor de "piada': ou seja: o REATIVADOR DE
te de Wheatstone requer, normalmen- RX será de O,84U (se o chaveamento PILHAS E BATERIAS, publicado em
te, um sistema de indicação de zero, estiver em lOU , a marcação indicada DCE rP. 45... E rufo é que o "disgrama-
que 1a!lto pode ser conseguido a partir corresponder á a um valor de 8m4U do" funciona mesmo? (Tive que "ver
de um galvanômetro, quanto de um para RX). Se você quiser ainda mais para crer': feito São Tomé ... ). Antes,
circuito sensível, com indicação a precisão, poderá intercalar entre o pi- as substituições de pilhas, nos dois rá-
LEDs, por exemplo. Assim, "desenter- no 6 do 741 e a junção dos dois LEDs, dios, era mensaL. Agora (após algumas
ramos" o projeto do MINI-OHM (publi- um miliamperímetro com "zero cen- experiências) uso apenas dois jogos de
cado originalmente em OCE n9 24) e tral", com 'alcance de 10-0-10mA. O pilhas para cada rádio (eles usam duas
fizemos algumas adaptações no dito ajuste, então, durante a medição, deve- pilhas cada), ficando o jogo ''não colo-
cujo, ficando o esquema como mostra rá ser feito de modo que o ponteiro cado" nos rádio, no receptáculo do
ilustração. Note que vários dos resisto- do galvanômetro fique rigorosamente REATIVADOR (de modo que, diaria-
res deverão apresentar uma tolerância "centrado" (na posição "zero" do mi- mente, quatro pilhas ficam nos rádio,
tão baixa quanto possível (1 %, tipica- liamperímetro), lendo-se em seguida, 2 a 2, e quatro no suporte do REA TI-
mente), pois de seus exatos valores de- o valor ôhmico de RX no ponto da es- VADOR) Vou alternando, também
penderá o rigor e precisão das indica- cala indicado pelo "knob" do galvanô- diariamente, colocando as pilhas que
ções. A resistência sob medição está, metro (e conforme o chaveamento de estavam nos rádio, no REATIVADOR,
no esquema, representada por RX e, faixas). Obviamente que, em qualquer e vice-versa. Já faz 3 semanas que não
através de um chaveamento simples, das opções, o "knob' de RV deverá compro pilhas! Acredito que (princi-
obtemos duas escalas (I U e lOU , ser do tipo "bico de papagaio" (com palmen te devido ao "rid ículo" custo
ou seja: l.OOOmu e lO.OOOmU ), indicador), sendo até possível (se você do circuito) o rr.eu REATIVADOR já
bem dentro das suas necessidades. A resolver '1evar a coisa a fundo", em "se pagou" Algo realmente incrível!
leitura é feita da seguinte forma: co- tennos de precisão elétrica e mecânica) Só tem uma coisinha: o LED acende
loca-se RX (resistência a ser medida) dotar o acionamento do potenciôme- normalmente durante a "reativação':
no seu '1ugar" (eventualmente cone- tro de um sistema demultiplicador, porém nunca chega a apagar-se, ocor-
tada por pontas de prova ou garras tipo ''Vernier'', embora isso venha, rendo apenas uma levíssima (quase im-
43
perceptível) queda na sua luminosida- sistor de alta wattagem do circuitinho Gostaria de ver publicado um projeto
de, após cerca de 24 horas que as pi- é normal, e não deve ser interpretado de multímetro digital e de ampliFzea-
lhas passem no "rejuvenescimento .. como defeito. Modestamente queremos dor para mais de 100 watts. Queria
(talvez isso se dê porque não deixo as aproveitar para declarar que a tese teó- também comunicar-me com leitores
pilhas ''arrearem'' completamente, an- rica de funcionamento do REA TIVA- que sejam rádio-amadores (PY) pois,
tes de reativá-Ias... )... .. - Ernesto Salles DOR não é nossa, pois diversos pesqui- embora tenha apenas 13 anos, preten-
de Sá - São Paulo - SP. sadores e "entendidos" (no bom senti- do, no futuro, fazer parte dessa turma
do) em pilhas e baterias já propuseram (peço a publicação do meu endereço).
Realmente, Ernesto, o REATIV ADOR aplicações semelhantes, onde uma Gosto muito de todas as seções da re-
é um verdadeiro "achado" e o seu de- "pressão" de C.C. aliada a uma " agita- vista, e quero sugerir mais uma, do ti-
sempenho é quase inacreditável (temos ção" de C.A. consegue, certamente, po "APRENDA A PROJETAR" e es-
usado, frequentemente, o dito cujo "recarregar" e "despolarizar", simulta- sas coisas" - Marcos Vinícius Pó
aqui em nosso LAB, sempre com su- neamente, pilhas secas (teoricamente São Bernardo do Campo - SP.
cesso ... ). Você "descobriu" a maneira não recarregáveis, mas como a "teoria,
certa de fazer a reativação, usando dois na prática é outra ... ). Pra começar, Marcos,já que você ape-
jogos de pilhas (sempre um no REA TI- nas conheceu a nossa OCE no n9 41
V ADOR e outro na utilização). Dessa
maneira, a durabilidade dos jogos será
• • •
"Sou colecionador de DCE (que, para
(primeiro das revistas "grandes"), re-
comendamos (uma vez que você diz
muito maior do que aquela que se po- meu azar, conheci apenas no nQ 41) e, ter gostado muito da publicação) a
deria esperar de dois conjuntos de pi- como sei que o espaço é pouco no aquisição de todos os números atrasa-
lhas usadas um em seguida ao outro, CORREIO, vou logo aos assuntos: Na dos (do 1 ao 40, enviando ao Departa-
na aplicãçãO! A economia é palpável FONTE REGULAVEL (DCEnQ 10)é mento de Reembolso Postal - Atrasa-
e incontestável. Quanto ao acendimen- possível fazer uma modificação para dos, o CUPOM contido nesta revista).
to do LED, não se preocupe com ele, obter, na saída, 1 ampére ou mais? Ou- Agora vamos às suas consultas e suges-
pois depende muito da própria impe- tra coisa: Como posso interligar dois tões:
dância interna das pilhas sob reativa- gravadores, de modo que "um grave o
ção, e não há, na prática, um parâme- outro", sem interferências e de manei- - Para obter 1 ampére (ou mais) da
tro ftxo para se dizer se e quando o ra que o REPEl1DOR PARA GUI- FONTE REGULÁVEL (OCE n91 O),
LED diminuirá ou não sua luminosida- TARRA (DCE nQ 22) possa também basta substituir o transformador
de. O importante é que ocorra o reju- ser intercalado, produzindo "eco" na original por um cóm secundário ca-
venescimento das pilhas, não é... ? Ou- gravação ? O LED-METER (DCE nQ 22) paz de fornecer a corrente requeri-
tra coisa : um certo aquecimento no re- pode ser ligado diretamente à CA. ? da (1 A ou mais). Ao mesmo tempo,

COPIADOR
DE
CASSETTE
DCE 2
®
5
~,.---.-}<:J--~ E
;;,
J
r-[;--,=3K=nJ--I!1- REPETIDOR 5t----I>
GRAVADOR

,J .1J.1.F 1Kn 2
SAJ'DA
~~~ p LlN .
DCE 22
(
PARA
FONE OU
ri') ENTRADA DE
MICROFONE
FTE . EXT. TRANSF .
SAJ'DA P/
TRANSISTORES

@
~~
@

4
o ~
l N4004 ~ AO RESTANTE
DO

o
IWF ) CIRCUITO
LED-METER
DCE 20

44
é recomendável substituir também o pIo) e um amplificador de potência, interessar em ser o seu ' 'padrinho'' ou
transístor de potência (original valendo-se , no seu "truque", prin- "iniciador", no maravilhoso mundo
TIP31) por um capaz de manejar cipalmente da "persistência" da vi- dos Rádio-Amadores : - Marcos Viní-
maiores correntes, como o TIP3055, bração das cordas do instrumento, cius Pó - Rua Universal, 131 - Rudge
por exemplo, ainda assim dotando- quando percutidas. Você não obte- Ramos - CEP 09700 - São Bernardo
-o de um bom dissipador, para evi- rá, com o arranjo mostrado na ilus- do Campo - SP.
tar sobreaquecirnentos. Os diodos tração A, um efeito de "él:o" . En-
também deverão ser substituídos.
por unidades capazes de operar com
tretanto , presumidos que os resul-
tados conseguidos serão suficiente-
• • •
"É poss ível a utilização do REA 11VA-
correntes mais elevadas (SKE- 2,5/02, mente interessantes para valer a ex- DOR DE PILHAS E BATERIAS (DCE
por exemplo). De um modo geral, periência. ri? 45) na recarga d e pilhas de níquel-
contudo, o "arranjo" do circuíto - Para ligar o LED-METER (DCE n9
cádmio ? Já utilizei o dispositivo na rea-
não precisa ser modificado, poden- 20) diretamente à rede de C.A , vo-
tivação de pilhas secas comuns, com su-
do você (após as substituições de cê deverá fazer algumas pequenas
cesso, porém tenho receio de aplicá-lo
componentes ora recomendadÀs) ba- modificações no sistema de entrada às dispendiosas baterias d e níquel-cád-
sear-se diretamente no "chapeado" do circuíto, conforme sugerem os mio " - José Antonio de Sá Marques -
original (pág. 44 - DCE n91 O). asteriscos na ilustração B, substi- Funchal - PortugaL
. Para interligar dois gravadores (um tuindo o diodo e o resistor originais
reproduzindo e o outro gravando), de entrada pelos códigos e valores Realmente, Zé Antonio, o REA TIVA-
se você for lidar com tape-decks, ora indicados. Através do ajuste do DOR é eficientíssimo na "ressuscita-
nada mais fácil. Tais aparelhos já potenciômetro de l00KU (existen- ção" das pilhas comuns (zinco-carvão),
apresentam saídas e entradas espe- te , originalmente , no circuíto) a sen- porém, infelizmente não pode ser usa-
cíficas, contendo, internamente, sibilidade geral poderá ser ajustada do na ''recarga'' das pilhas de níquel-
circuítos de casamento de impedân- dentro de faixa relativamente am- -cádmio (na verdade, as unidades de ní-
cia e nível para tal feito (ligue a saí-o pla. Outra coisa: eventualmente, o quel-cádmio são baterias e não pilhas).
da "tape-out" do primeiro à entra- valor do capacitor de entrada tam- Estas precisam de corrente constante e,
da "auxiliar" ou "tape-in" do segun- bém deverá ser modificado (para além disso, não suportariam bem a
do). Já, se você pretende interligar evitar baixa luminosidade nos LEDs componente de C.A que o REA TIVA-
dois gravadores desses mais simples indicadores). Nesse caso, troque o DOR também "enfia" junto com a C.
(mini-cassette, mono), terá que re- de .1pF por um de .47pF (ou mais). C.. Sugerimos que use o circuíto da
correr, primeiramente, a um "casa- Quanto à publicação de um multí- ilustração (cuja validade já foi compro-
dor", cujo projeto já foi mostrado metro digital, já se encontra a cargo do vado aqui no nosso laboratório), que é
no "arqueológico" número 2 de nosso laboratório, um desenvolvimen- bastante simples e pode recarregar ba-
DCE, sob o nome COPIADOR DE to nesse sentido (embora você já possa terias de níquel-cádmio pequenas, mé-
CASSETE. A ilustração A, no dese- usufruir do DIGNOLT - DCE n9 33 , dias ou grandes, dependendo da posi-
nho, mostra como tudo deve ser ou do DIGIVOLT 11 - DCE n9 48. ção da chave que insere, no circuíto,
intercalado (inclusive já com a pre- Amplificadores de elevada potência fo- os resistores RI, R2 ou R3. É conve-
sença do REPETIDOR, publicado gem muito do espírito de DCE, porém niente colocar-se de 4 a 8 pilhas de ca-
em DCE n9 22). Note, porém, o não está completamente eliminada a da vez, em série, para a recarga (que
seguinte: o REPETIDOR foi proje- possibilidade da publicação de um pro- dura, dependendo da condição anterior
tado para gerar um "falso éco" jeto do gênero, no futuro. Finalmente, das baterias, de i a 8 horas). É bom,
apenas quando intercalado entre · quanto à sua vontade de entrar em con- também, verificar durante a recarga, de
um instrumento elétrico ou eletrô- tato com os ''PY da vida", aí está o tempos em tempos, as condições das
nico (feito uma guitarra, por exem- _ seu endereço completo, para quem se baterias, com um voltímetros, pois ten-
TEMPO DE CARGA
2A8 HORAS

500 mA 1 N 4002

l00J,lF
C. A.
25 V

G Rl = 10U- lw
5
R2= 27U-2w
lN 4002
R3 = 1:2U- 5w

45
tar "empurrar" carga nas ditas cujas,
além do necessário, também costwna
danificá-las. 6 .47J.1.F
• • •
"Estou aguardando ainda uma relposta 10-
bre os problemas que tive na montagem do
TELEFORTE (DCE n~ 35), mas relolvi
elcrever novamente, pois tenho algumas
o D: ~:~~~ ('~_4_7_K_n-4'--
{ __ J-o_.Q} AMPLlF
AO
.

conlultal a fazer: gostaria de ligar um mio BC549


crofone comum (desses para mini-cassette)
em um toca-discos portátil (Philips), porém,
quando tentei a "façanha" JJ som "foi para
o brejo ". A ligação que fiz foi em paralelo
com a agulha. Será que você, podem me
sugerir algo a respeito (as crianças gostam
de cantar junto com os discos qutJ ouvem)?
Seria poss(vel adaptar a freqUêneia do ES-
PANTA-MOSCAS ELETRÔNICO para es· À ENTRADA
pantar também os "chatos" pernilongos 33Kn DA CÁPSULA
noturnos? Para a montagem do NEW·BUZZ, + 16V FONOCAPTORA
não encontrei o transdutor especial. Será
que pOIlO usar um desses impermeabiliza·
dores para tecidos, no cone de um alto-
falante comum, aplicando esse componente discos, o problema todo está, principal- do "chato" a noite toda (emitido pelo pró-
no circuito? Tenho um órgão eletrônico mente no "mau casamento" das impedân- prio "espantador"). Quanto à improvisação
Ozsio e gOltaria de ligar em sua salda, para cias (que "rouba" potência do sinal, além de um transdutor à prova d'água, através da
amplificação, algo como um controlador de de distorcê-lo severamente). Além disso, impermeabilização do cone de um alto-fa-
volume, que faria o "papel" de um pedal de o nível de sinal gerado pelo microfone é lante comum, parece-nos possível, desde que
volume. Seria difleil? Desculpem tantas per- muito baixo se comparado com o da cáp- seja feita com cuidado, de modo anão dani-
guntas, porém agradeço se puderem me aju- sula normalmente acoplada ao toca-discos ficar o transdutor, n~m a atingir as partes
dar. .. - Luiz E. Cruz - Brasz7ia - DF. (e para cujo parâmetro a entrada do siste- delicadas do alto-falante (bobina, suspen-
ma de amplificação foi calculada). Experi- são, entre-ferro magnético, etc.). O imper-
Infelizmente, Luiz, não encontramos a sua mente o circuitinho mostrado no desenho, meabilizador deve ser aplicado apenas sobre
carta sobre o TELEFORTE, na "Lista de em A, que executa o duplo trabalho de ele- o cone e as demais proteções contra a água
Espera" para atendimento aqui no COR- var o nível do sinal, e " casar" a baixa im- dependerão , obviamente, da caneca que
REIO (se quiser, escreva novamente, expli- pedancia do microfone com a relativamente você usar para abrigar o conjunto (cuja res-
cando os problemas). Não consta ter havido alta resistência de entrada do amplificador ponsabilidade será proteger a retaguarda do
qualquer "galho" na descrição da dita mon- do toca-discos. Note ainda que, como "bô- transdutor contra respingos ou penetra-
tagem. O nosso protótipo ainda se encontra nus", o circuitinho permite o ajuste indivi- ções de água. Não esquecer que os parâ-
aqui, funcionando perfeitamente, tendo sido dual do nível da voz (enquanto que o volu- metros elétricos do transdutor, ainda que
realizado de acordo com as instruções des- me da música continuará a ser controlado se use um falante comum, devem permane-
critas no artigo respectivo. Uma sugestão : pelo potenciômetro existente no toca-dis- cer respeitados (50 watts - 4 ou8 ohms).
se utilizada uma "maricota" adquirida pron- cos) , com o que as intensidades relativas da Finalmente, quanto ao acoplamento de um
ta, sua colocação ideal é atrás do "escuta- "cantoria" das crianças e da música prove- controle final de volume no seu órgão Ca-
dor" do monofone. Já se o captador for niente do disco, podem ser melhor equili- sio, infelizmente não conhecemos o dia-
confeccionado em casa (de acordo com as bradas num efeito final bem mais agradável. grama de circuito do aparelho e assim fica
instruções do artigo), provavelmente o me- O ESPANTA-MOSCAS pode, acreditamos, difícil julgar-se impedâncias, níveis, etc.,
lhor rendimento se obterá com a sua colo- ser ajustado para uma freqüência que espan- com precisão. Acreditamos que um simples
cação sob o telefone, nas proximidades dos te os pernilongos, através do mesmo poten- arranjo como o mostrado em B, no dese-
transformadores internos (determine expe- ciômetro de 100Kn original (projeto de nho, deverá solucionar o problema. Com
rimentalmente essa localização). Quanto à DCE n~ 14). Ocorre um probleminha: pare- alguma habilidade mecânica, você poderá
ligação de um microfone comum para mini- ce-nos que a freqüência "anti-pernilonga" é (através de uma pequena engrenagem, mais
cassette (certamente um do tipo dinâmico, bem mais baixa, caindo dentro da faixa au- uma vareta dentada, molas, etc.) construir
de baixa impedância) na entrada de cápsula dível, com intensidade bem maior, com um autêntico pedal de controle (com o
fonocaptora (alta impedância e nível rela- isso você provavelmente se verá livre dos circuitinho ilustrado) que lhe deixará as
tivamente elevado) de um pequeno toca- pernilongos, mas terá que aturar um zumbi- mãos livres para a execução da sinfonia.

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