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Biografia de Júlio César

Júlio César (100-44 a. C.) foi um grande general e ditador romano. Formou
com Pompeu e Crasso o Primeiro Triunvirato. Com o apoio de exército tornou-
se ditador. Acumulou títulos, foi Pontífice Máximo, Ditador Perpétuo, Censor
Vitalício e Cônsul Vitalício. Durante dez anos procurou unificar o mundo
romano.
Caio Júlio César (Caius Julius Caesar) nasceu em Roma, Itália, em 100 a. C.
em uma importante família de patrícios – os nobres de sangue e de terras, a
elite romana. Como todo aristocrata romano teve uma educação esmerada,
aprendeu o grego e escrevia com fluência o latim. Tornou-se um bom soldado.
Atingiu a maioridade aos 16 anos e lutou na Ásia em alguns focos de
resistência ao domínio romano.

A República Romana
Quando Júlio César nasceu, a República romana já era a principal potência do
Mediterrâneo, e continuava a se expandir. A Guerra e a pirataria eram um meio
normal de conquistar terras e acumular riquezas. Os plebeus – pequenos
lavradores, comerciantes, artesões, gente sem antepassados, lutaram durante
muito tempo para obter algum poder político.
O "Senado" era o órgão máximo do poder, restrito apenas aos "patrícios". Os
senadores eram vitalícios e a eles competia decidir sobre a política externa e
interna, aprovar as leis e assessorar os cônsules. O Consulado era composto
por dois Cônsules eleitos para o mandato de um ano e com a responsabilidade
de exercer o poder Executivo.

Guerra Civil
Nesse contexto de disputas internas e ameaças externas emergiram alguns
generais em Roma, entre eles, Caio Mário, membro do Partido Popular, que
em 88 a. C. iniciou uma guerra civil, reduzindo a importância do Senado e
restringindo o privilégio da aristocracia. Com a morte de Mário em 86 a. C. o
general Sila foi proclamado ditador perpétuo. Sila limitou o poder dos tribunais
da plebe e o da Assembleia Popular e duplicou o número de senadores.
Sanguinário e ambicioso mandou esquartejar os prisioneiros em pleno senado.
Foi à sombra desta sangrenta ditadura que Júlio César viveu seus primeiros
anos de cidadão, como sobrinho do vencido Mário.

Exílio
Nesse período de guerra, Júlio César casa-se com Cornélia, filha de Cinna,
que exercia o poder em Roma e era um dos principais inimigos de Sila. Em 82
a. C. nasce sua filha Júlia. Com essa união, César atraiu a inimizade do
ditador, que ordenou que todos os casamentos políticos do partido derrotado
fossem desfeitos. César é obrigado a fugir e se exila na Ásia Menor.
Com a morte de Sila em 78 a. C., Júlio César volta para a Itália, que era
dominada pelo partido dos aristocratas. Júlio César apoiava o partido popular e
acusou Ceneu Dolabella, um dos mais ferozes partidários de Sila, de haver
enriquecido através da corrução. O Senado e o Consul Pompeu se opuseram
às suas acusações. Mais uma vez, Júlio César teve que fugir para a Ásia.
A Restauração Democrática
Em 74 a. C. o rei de Ponto, Mitridates, recomeçou sua eterna guerra com
Roma atacando alguns de seus aliados asiáticos. César envolveu-se na guerra
e aproveitou para ganhar popularidade. Organizou um exército e depois de
enfrentar Mitridates, foi nomeado pontífice.
De volta a Roma, durante o consulado de Pompeu e Marco Licínio Crasso,
Júlio César contribuiu para abolir a constituição de Sila. Como um
extraordinário orador, conquistou o povo, que o auxiliou em sua ascensão
política. Em 69 a. C. foi eleito questor. Nessa mesma época, morre sua mulher.
Em 68 a. C., César casa-se com Pompéia. Em 65 a. C. foi nomeado edil -
magistratura que lhe permitiu ganhar ainda mais prestígio e se empenhar no
embelezamento da cidade de Roma. Nessa época, organizou os jogos
públicos: corridas de cavalos, brigas de gladiadores e lutas com feras. Em 62 a.
C. Júlio César ganhou o cargo de pretor e, no ano seguinte, deixou sua esposa
e dirigiu-se à Hispania Ulterior como pretor, o que lhe permitiu organizar seu
próprio exército.

Primeiro Triunvirato
Em 60 a. C. com o apoio do exército, "Júlio César", "Pompeu" e "Crasso"
assinaram um pacto secreto pelo qual estabeleciam uma aliança, assumiram o
comando de Roma e com a formação do "Primeiro Triunvirato" estava reduzido
o poder do Senado.
Planejando monopolizar o poder, em 50 a. C, Júlio César foi eleito Consul da
Província da Gália (atual França). Entre 58 e 57 a. C. Júlio César derrota os
helvéticos, os germanos e os belgas. Em 55 a. C. os três chefes militares
dividem entre si os territórios controlados por Roma.
Em 53 a. C. após a morte de Crasso, o Senado e Pompeu conspiram para
derrubar César, ausente de Roma por estar governando a Gália. Em 49 a. C.
ao tomar conhecimento da conspiração, Júlio César e seus exércitos marcham
sobre Roma, depois de pronunciar a famosa frase: “A sorte está lançada”.
Vencidas as tropas de Pompeu, César torna-se ditador vitalício.

Júlio César e Cleópatra


Após Pompeu se refugiar na Grécia, é perseguido por Júlio César e foge para o
Egito, onde foi assassinado por conselheiros de Ptolomeu XIII, o rei menino.
Nessa época, as duas irmãs de Ptolomeu – Cleópatra e Arsinoé – disputavam
o trono egípcio, contra o irmão ainda menor. Todos disputavam os favores de
Júlio César, dono da maior potência mediterrânea.
Conta a história, que Júlio César tranca-se em um palácio para decidir os
nomes dos ministros de Ptolomeu. Alguns dias depois, recebeu um tapete
enrolado e ao abrir, encontrou a jovem, bela e esperta Cleópatra, ofereceu-se a
ele, em troca da ajuda às suas pretensões políticas. Ptolomeu acabou
permitindo partilhar o trono com Cleópatra.
Depois da morte de Ptolomeu, em 47 a. C., Arsinoé foi mandada prisioneira
para a Itália. César e Cleópatra podiam desfrutar em paz a vitória. Cleópatra
tornou-se rainha, mas o Egito passou a ser vassalo de Roma.
Júlio César – Ditador Vitalício
Apoiado pela plebe urbana e pelo exército, Júlio César passou a acumular
títulos, concedidos pelo Senado. Tornou-se "Pontífice Máximo" e passou a ser
"Ditador Perpétuo" - o que lhe permitia reformar a Constituição, "Censor
Vitalício" - que lhe dava o direito de fazer a lista dos senadores, "Cônsul
Vitalício" – função com a qual exercia o Imperium, ou seja, o comando do
exército em Roma e nas províncias.
Lançando mão de todos os poderes, Júlio César deu início a numerosas
reformas. Sufocou as guerras civis, iniciou a construção de obras públicas e
reorganizou as finanças. Reformou o calendário, dando seu nome ao sétimo
mês (julho) e introduziu um ano bissexto a cada quatro anos.
O autoritarismo, a anulação do poder do Senado, as reformas populares e a
pretensão de restabelecer a monarquia levaram a aristocracia a conspirar
contra o ditador vitalício.

Assassinato
Após ter se proclamado ditador vitalício, Júlio César centralizou todo o poder
político em suas mãos e, portanto enfraquecendo o Senado, acabou sendo
vítima de uma conspiração da elite e foi assassinado nas escadarias do próprio
edifício do Senado. Entre seus assassinos estava seu filho adotivo, Brutus.
A morte de Júlio César causou profunda comoção popular e o retorno das lutas
civis, que só foram acalmadas com a formação do Segundo Triunvirato
formado pelos oficiais, "Marco Antônio", "Otávio Augusto" e "Lépido", porém,
seus membros entraram em conflito entre si. Em 31 a. C, Otávio derrotou seus
rivais e concentrou o poder em suas mãos, inaugurando o Império Romano.
Júlio César morreu em Roma, Itália, no dia 15 de março, no ano 44 a. C

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