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4ª Região
TÉCNICO JUDICIÁRIO
ÁREA ADMINISTRATIVA
Técnico Judiciário
03
ASSINATURA DO CANDIDATO
No do Documento
0000000000000000
Conhecimentos Gerais
PROVA Conhecimentos Específicos
INSTRUÇÕES
VOCÊ DEVE
- Procurar, na FOLHADE RESPOSTAS, o número da questão que você está respondendo.
- Verificar no caderno de prova qual a letra (A,B,C,D,E) da resposta que você escolheu.
- Marcar essa letra na FOLHADE RESPOSTAS, conforme o exemplo: A C D E
ATENÇÃO
- Marque as respostas com caneta esferográfica de material transparente de tinta preta ou azul. Não será permitida a
utilização de lápis, lapiseira, marca texto ou borracha durante a realização da prova.
- Marque apenas uma letra para cada questão. Será anulada a questão em que mais de uma letra estiver assinalada.
- Responda a todas as questões.
- Não será permitida nenhuma espécie de consulta ou comunicação entre os candidatos, nem a utilização de livros,
códigos, manuais, impressos ou quaisquer anotações.
- Aduração da prova é de 3 (três) horas para responder a todas as questões objetivas e preencher a Folha de Respostas.
- Ao término da prova, chame o fiscal da sala e devolva todo o material recebido.
CONCURSEIRO NÔMADE
CONHECIMENTOS GERAIS
LÍNGUA PORTUGUESA
Toda utopia, desde a criação do termo por Thomas Morus, há quinhentos anos, anda junto com um projeto de
urbanização. É difícil planejar uma cidade e resistir à tentação de formular um projeto de sociedade. Mais que isso,
se Severo Sarduy tem razão ao afirmar que a cidade passa a ser cartografada, quando, durante a Renascença, deixa
de ser imediatamente visível em sua inteireza, quando escapa ao olhar direto, então o ato de cartografar a cidade é
simultâneo ao de planejá-la. Ver a cidade como um todo e criá-la nova obedecem a um mesmo movimento.
É conhecida a oposição que, em Raízes do Brasil, Sérgio Buarque de Holanda tece entre as cidades da América
hispânica e as da América portuguesa. As cidades hispano-americanas são como tabuleiros de xadrez: planejadas,
com ruas perpendiculares. Já as cidades brasileiras são semeadas nas montanhas e nos vales, seguindo ritmos
naturais, que não são os das linhas retas. Pois o Brasil central tem uma presença mais intensa das retas e
perpendiculares, bem como do planejamento urbano, mas que talvez só uma vez, com a construção da capital
federal, esteja vinculado a um projeto de nova sociedade. O Brasil central e tardio rompe com o Brasil colonial,
“atrasado”. O exemplo mais significativo dessa mudança está no modo como o antigo estado de Goiás gerou três
capitais que correspondem a três momentos diferentes do planejamento urbano.
A primeira é Goiânia, fundada em 1933. É uma cidade moderna, planejada, mas não é utópica. A segunda é a
capital do país. Construída ao longo da segunda metade da década de 1950, Brasília é, sim, uma cidade utópica.
Desde seu projeto inicial, pretendeu-se efetuar uma mudança nas relações entre as pessoas que lá fossem viver; isso
se tentou com dificuldade e com fracassos, porém, de qualquer forma, houve, em Brasília, um projeto utópico. Já a
terceira capital retirada do antigo território goiano é Palmas, fundada em 1989, onde há planejamento, mas a utopia
sumiu. Sessenta anos de história marcam, assim, a trajetória da utopia no país. Esse período, entre o governo Vargas
e a Constituição de 1988, assinala a ascensão e a queda de um projeto utópico. A palavra utopia é polissêmica.
Salientamos alguns de seus aspectos: o princípio teórico para a resolução dos males do mundo, o planejamento, a
urbanização. Mas a utopia não se esgota neles. Ela pode ser sinônimo de irrealismo e, portanto, algo positivo (o
sonho, o impossível) ou negativo (o impossível, o devaneio). Pode ser o que nos leva a romper com o convencional,
impelindo-nos à ação, e pode ser o que nos impede de agir, prendendo-nos ao imaginário.
(Adaptado de: RIBEIRO, Renato Janine. A boa política: Ensaios sobre a democracia na era da internet. Edição Digital.
São Paulo: Companhia das Letras, 2017)
(A) Devaneio ou sonho, a utopia, sinônimo de irrealismo, pode ter efeitos negativos quando nos leva a romper
com as regras firmadas pela sociedade, em busca de um ideal dificilmente atingível.
(B) Apesar de as cidades já serem cartografadas desde que foram fundadas, a infraestrutura dos aglomerados
urbanos começou a ser idealizada apenas a partir do período renascentista, com ganhos para a organização
social e o convívio.
(C) As três cidades mencionadas no terceiro parágrafo representam exemplos de utopia urbana, ainda que
existam pontos negativos a respeito de seu planejamento.
(D) Houve um projeto utópico na construção de Brasília, visto que havia já em seu projeto inicial a intenção de
efetuar uma mudança nas relações entre as pessoas que lá fossem viver.
(E) As cidades da América portuguesa, que se desenvolveram seguindo ritmos naturais, que não são os das linhas
retas, são mais humanizadas e utópicas do que as cidades hispano-americanas.
I. O sentido da frase As cidades hispano-americanas são como tabuleiros de xadrez: planejadas, com ruas
perpendiculares
(2o parágrafo) permanecerá o mesmo, caso se substitua o sinal de dois-pontos por vírgula, seguida de “ainda
que”.
II. Infere-se que, por estar atrelado a um projeto de transformação social, o planejamento urbano de Brasília
representa o rompimento do Brasil colonial, “atrasado”, com o Brasil central e tardio.
III. Existe equivalência de sentido entre as seguintes frases: A palavra utopia é polissêmica // O termo utopia
admite múltiplos significados.
(A) I e III.
(B) II e III.
(C) I e II.
(D) III.
(E) II.
3. Pois o Brasil central tem uma presença mais intensa das retas e perpendiculares... (2o parágrafo) No contexto,
o elemento sublinhado acima pode ser substituído, sem prejuízo do sentido, por:
(B) Porque
(E) Apesar de
O sinal indicativo de crase deverá ser mantido caso o verbo sublinhado acima seja substituído por:
(B) driblar.
(C) controlar.
(D) superar.
5. Sessenta anos de história marcam, assim, a trajetória da utopia no país. Transpondo-se a frase acima para a
voz passiva, a forma verbal resultante será:
(E) é marcada.
(A) O autor atribue ao período que data desde o governo Vargas e a Constituição de 1988, à ascensão e à queda
de um projeto utópico.
(B) Opõe-se na obra Raízes do Brasil as cidades da América hispânica e as da América portuguesa.
(C) Planejadas, as cidades hispano-americanas, que se assemelha a um tabuleiro de xadrez, possuem ruas
perpendiculares.
(D) Espalhada por entre montanhas e vales que seguem ritmos naturais, as linhas retas não são características das
cidades da América portuguesa.
(E) Observa-se que toda utopia, desde o momento em que a palavra foi cunhada, há quinhentos anos, é
acompanhada de um projeto de urbanização.
É compreensível imaginar que, dentro do contexto de uma arte de tantos séculos como o teatro, o clichê
“nada se cria, tudo se copia” já seja uma máxima. Alguns estudiosos da dramaturgia dizem que tal frase é
perfeitamente aplicável. O curioso, no entanto, é constatar a rapidez com que o cinema, que tem menos de 120
anos de vida, tem incorporado essa máxima.
No século 21, é em Hollywood que essa tendência aparece com maior força. Praticamente todos os sucessos
de bilheteria da indústria cinematográfica norte-americana são adaptações de quadrinhos, livros, videogames ou
programas de TV que fizeram sucesso. A indústria da adaptação tornou-se tão forte que existe uma massa de
escritores com contratos fixos com alguns estúdios, o que significa que escrevem obras literárias já pensando em sua
adaptação para o cinema. O roteiro original, portanto, tornou-se um artigo de luxo no cinema norte-americano.
Em Hollywood, tal fenômeno é compreensível. A razão para que haja uma alta sem precedentes das
adaptações é o medo do risco em tempos de crise econômica, que faz com que os estúdios apostem em histórias já
testadas e aprovadas por leitores. Essa estratégia, apesar de não garantir êxito de bilheteria, reduz o risco de apostar
todas as fichas em histórias inéditas.
No Brasil, as adaptações também viraram moda, uma vez que, nos primeiros anos do século 21, os filmes mais
comentados vieram de livros e outras formas de expressão artística.
(Adaptado de: BALLERINI, Franthiesco. Cinema Brasileiro no Século 21: reflexões de cineastas, produtores,
distribuidores, exibidores, artistas, críticos e legisladores sobre os rumos da cinematografia nacional. Edição digital.
São Paulo: Summus Editorial, 2012)
(A) o temor do risco em tempos de crise econômica // o aumento dos roteiros adaptados no cinema norte-
americano.
(B) a escassez de roteiros originais no cinema norte-americano // o temor do risco em tempos de crise
econômica.
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Simulado Nômade TRF 4 – TÉCNICO JUDICIÁRIO / ÁREA ADMINISTRATIVA
(C) o aumento dos roteiros adaptados no cinema norte-americano // a garantia de sucesso nas bilheterias dos
cinemas.
(D) o fortalecimento da indústria da adaptação no cinema // a criação da máxima “nada se cria, tudo se copia”.
(E) a moda das adaptações no Brasil // o fato de os filmes mais conhecidos terem vindo de obras literárias.
8. Substituindo-se o segmento sublinhado pelo que está entre parênteses, sem que nenhuma outra modificação
seja feita, a frase que permanecerá correta está em:
(A) Alguns estudiosos (Grande parte dos teóricos) da dramaturgia dizem que tal frase é perfeitamente aplicável.
(C) ... os filmes mais comentados (a lista de filmes que gerou mais comentários) vieram de livros e outras formas
de expressão artística.
(D) A indústria da adaptação (Os roteiros adaptados) tornou-se tão forte que...
(E) ... existe uma massa de escritores (diversos escritores) com contratos fixos...
(A) A tendência de recorrer à adaptações aparece com maior força na Hollywood do século 21.
(C) A busca pela segurança leva os estúdios à apostarem em histórias já testadas e aprovadas.
10. O segmento em que se observa uma conclusão a que se chegou a partir das ideias expostas na oração anterior
está em:
(A) ... o cinema, que tem menos de 120 anos de vida... (1o parágrafo)
(B) ... uma vez que [...] os filmes mais comentados vieram de livros e outras formas de expressão artística. (último
parágrafo)
(C) Essa estratégia, apesar de não garantir êxito de bilheteria... (3o parágrafo)
(D) ... dentro do contexto de uma arte de tantos séculos como o teatro... (1o parágrafo)
(E) O roteiro original, portanto, tornou-se um artigo de luxo no cinema norte-americano. (2o parágrafo)
11. que faz com que os estúdios apostem em histórias já testadas e aprovadas por leitores.
O verbo flexionado nos mesmos tempo e modo que o sublinhado acima encontra-se em:
(B) A razão para que haja uma alta sem precedentes das adaptações...
(A) A produção cinematográfica como é sabido, sempre bebeu na fonte da literatura, mas o cinema declarou-se,
independente das outras artes há mais de meio século.
(B) Sabe-se que, a produção cinematográfica sempre considerou a literatura como fonte de inspiração, mas o
cinema declarou-se independente das outras artes, há mais de meio século.
(C) Há mais de meio século, o cinema declarou-se independente das outras artes, embora a produção
cinematográfica tenha sempre considerado a literatura como fonte de inspiração.
(D) O cinema declarou-se independente, das outras artes, há mais de meio século; porém, sabe-se, que a
produção cine- matográfica sempre bebeu na fonte da literatura.
(E) A literatura, sempre serviu de fonte inspiradora do cinema, mas este, declarou-se independente das outras
artes há mais de meio século como é sabido.
O que quer dizer civilização do espetáculo? É a civilização de um mundo onde o primeiro lugar na tabela de
valores é ocupado pelo entretenimento, onde divertir-se, escapar do tédio, é a paixão universal. Esse ideal de vida é
perfeitamente legítimo. Mas transformar em valor supremo essa propensão natural à diversão tem consequências
inesperadas: banalização da cultura, generalização da frivolidade e, no campo da informação, a proliferação do
jornalismo irresponsável da bisbilhotice e do escândalo.
O que fez o Ocidente ir resvalando para uma civilização desse tipo? O bem-estar que se seguiu aos anos de
privações da Segunda Guerra Mundial e à escassez dos primeiros anos pós-guerra. Depois dessa etapa duríssima,
seguiu-se um período de extraordinário desenvolvimento econômico. As classes médias cresceram e a mobilidade
social se intensificou. O bem-estar e o espaço ocupado pelo ócio no mundo desenvolvido constituíram notável
estímulo para as indústrias da diversão, promovidas pela publicidade, mestra de nosso tempo. Não se entediar e
evitar o que perturba e angustia passou a ser, para setores sociais cada vez mais amplos da pirâmide social, o
preceito de toda uma geração, aquilo que Ortega y Gasset chamava de “espírito de nosso tempo”.
(Adaptado de: LLOSA, Mario Vargas. A civilização do espetáculo: uma radiografia do nosso tempo e da nossa
cultura. Edição digital. Rio de Janeiro: Editora Objetiva, 2012)
I. No primeiro parágrafo, o autor aponta para algumas das consequências negativas do modo de vida
estabelecido na chamada civilização do espetáculo, como o aumento do jornalismo irresponsável e o temor ao
tédio.
II. O surgimento da publicidade é apontado no texto como responsável pela banalização da cultura, fenômeno
que se acentua a partir do crescimento das classes médias na segunda metade do século XX, que passaram a
consumir cada vez mais produtos industrializados em detrimento da erudição.
III. No texto, questiona-se a tese de que a paixão universal pela diversão seja decorrência do desenvolvimento
econômico observado após a Segunda Guerra Mundial, uma vez que a ela se seguiu um período de notável
escassez.
(A) I, II e III.
(C) I, apenas.
RACIOCÍNIO LÓGICO-MATEMÁTICO
15. Dos funcionários do almoxarifado de uma empresa, todos aqueles que sabem mexer com planilha eletrônica
também sabem mexer com processador de texto, e há funcionários que não mexem com planilha eletrônica
nem com processador de texto. A respeito desses funcionários, é correto afirmar que quem
(A) mexe com processador de texto também mexe com planilha eletrônica.
(B) mexe com processador de texto, não mexe com planilha eletrônica.
(C) não mexe com planilha eletrônica também não mexe com processador de texto.
(D) não mexe com processador de texto também não mexe com planilha eletrônica.
(E) não mexe com planilha eletrônica, mexe com processador de texto.
17. Meu pai chegou em casa e disse: Meu trabalho é desafiante, e requer inteligência, e não é desgastante.
18. Considere que os dois primeiros pares de palavras foram escritos segundo determinado critério.
Temperamento - totem
traficante - tetra
massificar - ?
De acordo com esse mesmo critério, uma palavra que substituiria o ponto de interrogação é
(A) ramas.
(B) maras.
(C) armas.
(D) samar.
(E) asmar.
19. Três irmãos, Huguinho, Zezinho e Luisinho, estão sentados lado a lado em um cinema. Luisinho nunca fala a
verdade, Zezinho às vezes fala a verdade e Huguinho sempre fala a verdade. Quem está sentado à direita diz:
"Luisinho está sentado no meio". Quem está sentado no meio diz: "Eu sou Zezinho". Por fim, quem está
sentado à esquerda diz: "Huguinho está sentando no meio".
Quem está sentado à direita, quem está sentado no meio e quem está sentado à esquerda são,
respectivamente:
20. Em um país, todo habitante pertence a uma única dentre três tribos: os Autênticos, que sempre dizem a
verdade, os Dissimulados, que sempre mentem, e os Volúveis, que sempre alternam uma fala verdadeira e
uma mentirosa, não necessariamente nessa ordem. As autoridades alfandegárias fizeram três perguntas a um
grupo de habitantes desse país que chegou ao Brasil em um avião. A primeira pergunta, que foi “Você é um
Autêntico?”, foi respondida afirmativamente por 53 integrantes do grupo. A segunda, que foi “Você é um
Volúvel?”, foi respondida afirmativamente por 38 deles. E 18 integrantes responderam “sim” à última
pergunta, que foi “Você é um Dissimulado?”. O número de Autênticos nesse grupo é igual a
(A) 15
(B) 28
(C) 20
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(D) 53
(E) 35
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
(A) decorre dos princípios da legalidade e da indisponibilidade do interesse público e concerneà ideia de
descentralização administrativa.
(B) tem aplicabilidade no âmbito dos órgãos públicos, haja vista a relação de coordenação esubordinação que
existe dentro dos referidos órgãos.
(E) relaciona-se ao princípio da continuidade do serviço público e destina-se tão somente aosentes da
Administração pública direta.
23. A administração indireta compreende, além de outras entidades, as empresas públicas esociedades de
economia mista, as quais têm personalidade jurídica de direito
(A) público e privado, respectivamente, criadas por lei de iniciativa do Poder Executivo.
(E) público, criadas por ato específico e privativo do chefe do Poder Executivo.
(A) regulamentar fundamenta a edição, pelo Chefe do Executivo, de normas gerais destinadasà coletividade,
disciplinadoras de atividades individuais.
(B) hierárquico autoriza a avocação, pelo Ministério supervisor, de matérias inseridas nacompetência das
autarquias a ele vinculadas.
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(C) disciplinar autoriza a Administração a apurar infrações e aplicar penalidades aos servidorespúblicos, não
alcançando as sanções impostas a particulares não sujeitos à disciplina internada Administração.
(D) normativo autoriza a edição, pelo Chefe do Poder Executivo, de decretos em matéria deorganização
administrativa, tais como a criação de órgãos e cargos públicos.
(E) hierárquico é aquele conferido aos agentes públicos para proferir ordens e aplicar sançõesa seus
subordinados, com vistas ao bom desempenho do serviço público.
25. Às decisões que extinguem os atos administrativos por vício de legalidade e por razões de conveniência e
oportunidade, dá-se os nomes, respectivamente, de
a) anulação e revogação, não retroagindo seus efeitos à data da edição dos atos viciados, razão pela qual ficam
preservados todos os efeitos produzidos até a data da extinção.
b) anulação e invalidação, retroagindo seus efeitos à data da edição dos atos viciados, acarretando, portanto, a
desconstituição dos efeitos até então produzidos.
c) revogação, cujos efeitos retroagem à data da edição do ato viciado, e anulação, cujos efeitos passam a ser
produzidos somente quando de sua edição.
d) anulação, cujos efeitos não retroagem à data da edição do ato anulado, e invalidação, cujos efeitos retroagem
à data do ato invalidado, declarando-se, na sequência, a reconstituição da situação jurídica anterior, com a
manutenção de efeitos.
e) anulação, retroagindo, como regra, seus efeitos à data da edição do ato, com a desconstituição deste, e
revogação, cujos efeitos são produzidos a partir de então.
26. Conforme a doutrina dominante, a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 é classificada como:
27. Os artistas que participaram de um filme rodado e exibido no Brasil, e que será apresentado no México e em
países da Europa, têm os lucros e dividendos assegurados e protegidos em virtude da garantia constitucional:
(B) não excluem outros decorrentes do regime e dos princípios por ela adotados, entre os quais o Estado
Democrático de Direito e o princípio da dignidade humana.
(C) não excluem outros decorrentes do Estado Democrático de Direito e do princípio da dignidade humana, mas a
ampliação deve ser formalmente reconhecida por autoridade judicial no exercício do controle de
constitucionalidade.
(D) não excluem outros decorrentes do Estado Democrático de Direito e do princípio da dignidade humana, mas a
ampliação deve ser formalmente reconhecida pelo Supremo Tribunal Federal ao julgar arguição de
descumprimento de preceito fundamental.
(E) somente podem ser ampliados por força de Tratado Internacional de Direitos Humanos aprovado em cada
Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos dos votos dos respectivos membros.
(D) cuja Assembleia Geral fixasse contribuição, exigível de seus filiados, para custeio do sistema confederativo de
representação sindical respectiva, independentemente da contribuição prevista em lei.
(E) que estabelecesse a filiação automática de trabalhadores da categoria que representa, quando de sua
contratação por empresa sediada em sua base territorial.
30. No tocante à Organização Político-Administrativa, a União repassou para determinada Igreja verba pública
para o auxilio de trezentas crianças carentes e desabrigadas, sendo que com tal repasse as crianças foram
todas tiradas da rua e abrigadas numa instituição controlada pela Igreja. Esse repasse de verba é:
(B) ilícito porque a Constituição Federal proíbe expressamente a União de manter relação com Igreja para tal
finalidade.
(E) ilícito porque o Poder Público é quem deve, com exclusividade, auxiliar diretamente as crianças, não podendo
delegar essa função para uma Igreja.
31. "É defeso ao juiz proferir sentença, a favor do autor, de natureza diversa da pedida, bem como condenar o réu
em quantidade superior ou em objeto diverso do que lhe foi demandado". No que se refere ao princípio
processual civil trata-se
I. O direito de ação depende do direito material ou da eventual relação jurídica entre as partes.
II. O direito de ação é o direito subjetivo público de pleitear ao Poder Judiciário uma decisão sobre uma
pretensão.
III. A jurisdição é o poder, função e atividade de aplicar o direito a um fato concreto pelos órgãos públicos
destinados a tal, obtendo-se a justa composição da lide.
(A) II e III.
(B) I e II.
(C) II.
(D) I.
(E) III.
33. Joana ajuizou ação de reintegração de posse contra Pietra. A ação tem como objeto um imóvel.
(A) A concessão de gratuidade afasta a responsabilidade do beneficiário pelas despesas processuais e pelos
honorários advocatícios decorrentes de sua sucumbência.
(B) A assistência do requerente por advogado particular não impede a concessão da gratuidade da justiça, mas o
recurso que verse exclusivamente sobre valor de honorários de sucumbência fixados em favor do advogado
beneficiário estará sujeito a preparo, salvo se o próprio advogado demonstrar que tem direito à gratuidade.
(C) O pedido de gratuidade da justiça deve ser formulado na petição inicial pelo autor ou na contestação pelo réu
ou terceiro, exclusivamente.
(D) O juiz indeferirá de imediato o pedido se houver nos autos elementos que evidenciem a falta dos
pressupostos legais para concessão do benefício, dessa decisão cabendo a interposição de agravo de
instrumento.
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(E) Presume-se verdadeira a alegação de insuficiência de recursos para o processo deduzida tanto pela pessoa
natural ou física como pela pessoa jurídica.
A) A renúncia da ação penal privada ocorre após o oferecimento da queixa e o perdão antes.
B) No caso de morte do ofendido, o direito de oferecer queixa ou prosseguir na ação penal passará ao cônjuge,
ascendente, descendente ou colateral até terceiro grau.
C) Se comparecer mais de uma pessoa com direito de queixa, será privilegiada aquela que primeiro comparecer.
D) As fundações, associações ou sociedades legalmente constituídas poderão exercer a ação penal privada.
E) No caso de ação penal privada exclusiva, o Ministério Público pode recorrer se o acusado for absolvido.
36. A sentença penal condenatória foi proferida por juiz de direito que, posteriormente, foi promovido ao Tribunal
de Justiça e, como desembargador, não pode participar do julgamento da apelação interposta pelo
condenado. A razão processual de tal vedação é:
(E) Perda de imparcialidade por haver julgado a causa em outra instância, mas não havia vedação processual para
participar do julgamento.
37. Em relação às citações e intimações disciplinadas no Código de Processo Penal, e, ainda, considerando o que
dispõem as Súmulas do Supremo Tribunal Federal e Superior Tribunal de Justiça acerca do tema, é correto
afirmar:
(A) Intimada a defesa da expedição da carta precatória, torna-se desnecessária intimação da data da audiência no
juízo deprecado.
(B) Se o réu estiver preso, desnecessária sua citação, bastando a requisição ao diretor do estabelecimento
prisional para sua apresentação em juízo, em dia e hora previamente marcados.
(C) Se o réu não for encontrado, será citado por edital, com prazo de 10 dias.
(D) Se o acusado, citado por edital, não comparecer, nem constituir advogado, ficarão suspensos o processo e o
curso do prazo prescricional, sendo vedado ao juiz determinar a produção antecipada de provas, ainda que
urgentes, em razão do princípio do contraditório.
(E) É absoluta a nulidade do processo criminal por falta de intimação da expedição de precatória para inquirição
de testemunha.
(A) pelo juiz, sem ouvir o Ministério Público, na hipótese de representação da autoridade policial.
(C) pelo delegado de polícia responsável pelo caso, pelo prazo máximo de cinco dias.
(E) em caso de homicídio qualificado, pelo prazo de trinta dias, prorrogável por igual período em caso de extrema
e comprovada necessidade.
39. A seguridade social será financiada mediante recursos provenientes dos poderes públicos e de algumas
contribuições sociais de particulares. Sobre estas últimas, após a criação por lei, somente poderão ser
exigidas:
(A) segurado obrigatório como contribuinte individual independentemente de estar ou não amparado pelo
regime próprio de previdência social.
(B) excluído do Regime Geral de Previdência Social, inclusive na hipóteses de estar amparado por regime próprio
de previdência social.
(C) excluído do Regime Geral de Previdência Social, desde que amparado por regime próprio de previdência
social.
(D) segurado obrigatório como trabalhador avulso independentemente de estar ou não amparado pelo regime
próprio de previdência social.
(E) segurado especial independentemente de estar ou não amparado pelo regime próprio de previdência social.
(A) o sistema será financiado por toda a sociedade, de forma direta e indireta, nos termos da lei, mediante
recursos provenientes dos orçamentos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, além das
contribuições sociais.
(B) as receitas dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios destinadas à seguridade social constarão dos
respectivos orçamentos, não integrando o orçamento da União.
(C) a fixação de alíquotas e bases de cálculo diferenciadas da contribuição social do empregador, em razão da
atividade econômica, da utilização intensiva de mão de obra, do porte da empresa ou da condição estrutural
do mercado de trabalho, demonstra a equidade na forma de custeio do sistema.
(D) a lei complementar poderá instituir outras fontes para financiar a seguridade social.
(E) não incide contribuição social sobre aposentadoria e pensão concedidas pelos regimes de previdência social,
devida pelo trabalhador e demais segurados.
42. São beneficiários do Regime Geral da Previdência Social, na condição de dependentes do segurado:
(A) os ascendentes até o terceiro grau, desde que comprovada a dependência econômica.
(B) o irmão até completar 18 anos ou inválido, independentemente de comprovação da dependência econômica.
43. Nos termos da Lei no 8.213/1991, NÃO são beneficiários do Regime Geral de Previdência Social, na condição
de dependentes do segurado:
(E) o enteado menor ainda que não comprovada a dependência econômica do segurado.
44. Para que uma prestação pecuniária compulsória possa ser conceituada como tributo, é preciso que, além de
ser cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada, tenha como objeto
(A) moeda corrente ou valor que nela possa ser expresso, constitua ou não sanção de ato ilícito e esteja instituída
em lei.
(B) unicamente moeda corrente, não constitua sanção de ato ilícito e esteja instituída em lei.
(C) moeda corrente ou valor que nela possa ser expresso, não constitua sanção de ato ilícito e esteja instituída em
lei.
(D) unicamente moeda corrente, constitua ou não sanção de ato ilícito e esteja instituída em lei.
(E) moeda corrente ou valor que nela possa ser expresso, não constitua sanção de ato ilícito e esteja instituída na
legislação tributária.
45. É da União a competência para instituir o Imposto sobre a Renda e Proventos de Qualquer Natureza. De
acordo com as regras que disciplinam as limitações do poder de tributar, insculpidas na Constituição Federal, a
exigência, aumento e cobrança deste imposto estão sujeitos à observância de vários princípios, dentre os
quais se encontram os da
46. Um cidadão cria uma organização religiosa (igreja), com inscrição no CNPJ e demais órgãos competentes, e
passa a adquirir bens imóveis (apartamentos de alto padrão e veículos automotores importados e de luxo) em
nome desta nova organização. Neste caso, sobre a incidência de impostos por fatos geradores praticados por
esta organização religiosa é correto afirmar que
(A) não há incidência de impostos por existir lei federal concessiva de isenção de impostos para organização
religiosa (templo de qualquer culto).
(B) só haverá imunidade de impostos para patrimônio, renda e serviços relacionados com as finalidades essenciais
da organização religiosa.
(C) não há incidência de tributos por existir lei federal concessiva de isenção de impostos para organização
religiosa (templo de qualquer culto).
(D) só haverá imunidade de tributos para patrimônio, renda e serviços relacionados com as finalidades essenciais
da organização religiosa.
(E) haverá imunidade para todos os tributos relacionados com a organização religiosa (templo de qualquer culto).
47. Relativamente aos tributos de competência dos entes federados, a Constituição Federal
(A) autoriza a União a instituir impostos novos, não previstos no texto constitucional, desde que sejam não-
cumulativos e não tenham fato gerador ou base de cálculo próprios dos discriminados nesta Constituição,
cabendo aos Estados e ao Distrito Federal 20% dessa arrecadação, a título de repartição de receita.
(B) autoriza a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios a instituir impostos, taxas, contribuições sociais
e de melhoria, cabendo somente à União instituir empréstimos compulsórios.
(C) não autoriza a União a instituir impostos que sejam da competência dos Municípios, exceto no caso de guerra
interna ou golpe de Estado.
(D) autoriza a União a instituir impostos extraordinários, que também sejam da competência dos Estados,
devendo entregar-lhes 50% da receita auferida, a título de repartição de receita.
(A) a obrigação tributária principal sempre pressupõe o prévio ou posterior cumprimento de obrigação tributária
acessória.
(B) todo sujeito passivo de obrigação tributária principal sempre também será de obrigação tributária acessória.
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Simulado Nômade TRF 4 – TÉCNICO JUDICIÁRIO / ÁREA ADMINISTRATIVA
(C) a obrigação tributária acessória independe da obrigação tributária principal e existe no interesse da
arrecadação ou da fiscalização dos tributos.
(D) somente pode ser objeto de obrigação tributária acessória aquele previsto em lei ou ato normativo para ser
sujeito passivo de obrigação tributária principal.
(E) a obrigação tributária principal se converte em obrigação tributária acessória quando se trata de pagamento
de multa por infração à legislação tributária.
49. A previsão constitucional que determina a reserva de percentual dos cargos e empregos para as pessoas
portadoras de deficiência tem como objetivo, precipuamente, promover o direito à
(A) vida.
(D) segurança.
50. Nos termos da Lei n° 13.146/2015, a violência contra a pessoa com deficiência
(A) acarreta sofrimento físico à vítima, não caracterizando-se quando ocasionar sofrimento meramente
psicológico.
(B) não engloba conduta praticada em locais privados, pois, nesse caso, o ato criminoso sofre outro
enquadramento legal.
(E) será objeto de notificação facultativa pelos respectivos serviços de saúde às autoridades competentes.
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D B C E E E A A D E
11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
B C C D D C A C C A
21 22 23 24 25 26 27 28 29 30
A E B C E B A B E C
31 32 33 34 35 36 37 38 39 40
B A C B D C A E E C
41 42 43 44 45 46 47 48 49 50
E E E C A B A C C C