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Resumo do Capítulo 17
O piano foi o considerado o instrumento romântico por excelência. No século XIX foi
remodelado, aumentado e tecnicamente melhorado, sendo capaz de produzir um
som pleno e firme a qualquer nível dinâmico, cumprido com êxito as exigências de
expressividade e virtuosismo da época. Nesse período existiam duas escolas, uma
representada pela clareza de textura e a fluência técnica (discípulo de Mozart:
Johann Nepomuk Hummel); enquanto a outra era marcada pela sonoridade plena,
amplitude de dinâmicas, efeitos orquestrais, dramaticidade na execução e riqueza
de recursos técnicos (Beethoven). Com o aumento do nível de exigência técnica,
novos estilos de música para piano e novas escolas de execução e composição
foram criados. Os melhores compositores do século procuravam evitar dois
extremos: o sentimento da música de salão e as exibições técnicas supérflua.
Nomes como Schubert, Brahms e Schumann se destacaram. A maioria das músicas
românticas para piano foram escritas como forma de dança ou peças líricas, quase
sempre sugerindo um cenário romântico. As maiores peças foram os concertos,
sonatas, variações e fantasias.
Sobre a música de câmara pode-se afirmar que não houve muitos compositores que
a apreciavam, por não ser capaz de demostrar a expressividade pessoal de um
pianista nem a sonoridade poderosa das grandes orquestras. Porém, alguns
compositores escreveram para essa formação, como: Schubert, Mendelssohn,
Schumann, Brahms e César Franck.