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A RELIGIOSIDADE POPULAR RUSSANA

INTRODUÇÃO –

A medicina, hoje, em quanto forma estabelecida no tratamento de doenças,


acompanha a sociedade Russana desde a década de 1940, trazendo consigo uma nova
farmacologia e um tratamento acadêmico científico, embasado nos avanços das
ciências biológicas, nascidas na Europa, principalmente no século XIX e que só vieram
há ser introduzidas em Russas na metade do século XX.
No entanto, desde que se formou o “Sítio Igreja” em Russas (1707), existia uma
outra forma de se pensar a realidade médica: os conhecimentos populares. As
atividades sociais da medicina estavam diretamente ligadas aos pensamentos da Igreja
Católica — aparelho ideológico-colonizador — que admitia a doença como uma
manifestação de Deus ou do Diabo. O corpo era o condutor para as manifestações de
ambos. Sendo, então, seres sobrenaturais, eram portanto passíveis de tratamentos de
cunho espiritual.
Essa mentalidade religiosa, permitiu a introdução dos conhecimentos culturais
dos indígenas, que também compreendiam como causa dos males da carne o mal do
espírito. Para o indígena, assim como para o africano, o formato católico, composto
por três deuses e muitos santos, coadunava com o ideal panteísta de suas crenças e
entidades mágicas, transpostas para uma realidade de aprisionamento e aculturação
temporal em que viviam, sob as leis da catequese portuguesa.
No entanto, todos que formavam, em Russas, uma nova sociedade, moldaram
suas essências sobrenaturais, numa perspectiva que aprisionava no mesmo espaço
geo-político, não só índios e negros, mas os brancos e mestiços. Levados ao isolamento
dos sertões, trabalhando em remotas sesmarias, longínquas dos interesses e poderes da
Metrópole. A falta de médicos formados em academias, a falta de apoio financeiro,

1
onde tudo se cobra mas pouco se gasta, fez com que as diferentes crenças se
harmonizassem mais rapidamente, enquanto unidade social. Pois a política
colonialista lusa, não deixava de lado a visão extrativista da obtenção da riqueza,
simplesmente explorando os povos dominados, inclusive muitos dos seus próprios
colonizadores. Resquícios do extinto feudalismo Europeu, ainda empreguinado na
mentalidade colonizadora portuguesa.
O total abandono por parte da Coroa, as distâncias à serem percorridas,
impulsionou essa nova sociedade, a buscar suas próprias práticas de socorro médico.
Absorvendo no espiritual, a única fonte geradora do poder de cura, manifestadas na
natureza dos povos que aqui sobreviviam há milênios, sem precisar mais do que a
própria natureza lhes oferecia. Em Capital e Santuário, Pe. Pedro de Alcântara
Araújo, ao se referir a Visita Episcopal de 1742, nos mostra o abandono a esses
colonizadores, nos levando a perceber, o quanto mais eram sofridas as camadas
camponesas, que contavam apenas com a força de seus trabalhos.

“Desse modo, os Vigários e demais sacerdotes, jamais teriam tempo para refletir,
estudar e informar-se dos acontecimentos políticos e sociais, resultando, daí, o
isolamento e alienação”.1

A luta pela sobrevivência em território inóspito, acabou esbarrando nas curas,


que, por sua vez, recorria à constantes ingestões de vegetais que tinham uma
conotação mágico-religiosa das culturas nativas, característicos da região
jaguaribana, como por exemplo: ipecacuanha, boldo, mastruço, capim-santo, etc. Pois,
já tinham uma forte influência nas sociedades autóctones, que conheciam, através dos
saberes mais remotos, os benefícios dos elementos naturais.
Para os religiosos, que carregavam consigo uma formação Hipocrático-Galênica 2,
não foi difícil aceitarem as virtudes desses conhecimentos, embora, retorquissem as
premissas espirituais da pagelança, absorvendo as substâncias vegetais, como espelho
1
ARAÚJO, Con. Pedro de Alcântara; Capital e Santuário; IOCE- 1986; pág. 57.
2
CARNEIRO, Henrique; As drogas no Brasil Colonial; Simpósio Nacional da Associação Nacional de
História. ( idéia sobre a qual, as plantas dos continentes quentes detinham substâncias curativas, para os males
dos habitantes dos continentes gelados.)

2
da natureza edênica e de suas necessidades climáticas. Sobre isso, descreve Mary Del
Priore o relato de um Bispo, representante da alta cúpula eclesiástica, dando
evidências da introdução dos conhecimentos culturais indígenas, no âmbito da
mentalidade desses povos.

“Na colônia, ‘é melhor tratar-se a gente com um tapuia do sertão, que observa
com mais desembaraçado instinto, do que com médico de Lisboa’, desabafa em
fins do século XVIII, o bispo do Pará, Dom Frei Caetano Brandão.”3

Portanto, essa convivência sincrética vem se desenvolvendo e se fortalecendo


durante os séculos, sendo muitas vezes, o suporte necessário para a permanência da
identidade cultural da sociedade russana frente as dificuldades do clima e das pestes.
Uma prova física dessa cultura religiosa, pode ser encontrada na construção da
Igreja de São Sebastião em Russas. Erguida pelo povo russano em 1872, e tendo sido
coordenados por Dom Lino Deodato, como um marco da fé sobre as adversidades
naturais. Em nome das promessas ao santo, que “livrou” o povo das intempéries e das
doenças. O povo russano ergue um monumento religioso para afirmar sua condição de
força, contra o cólera-morbo e a peste bubônica que dizimou milhares de pessoas
(1820-65). Escreveu, Pe. Lino Deodato em 1862 no jornal “Tribuna Católica” de
Fortaleza, informando o receituário utilizado no período. Nos revelando um
tratamento inteiramente baseado nos saberes populares, que, quase sempre estão
vinculados ao sobrenatural.

“O tratamento usado, então, era para os coléricos com sintomas de vômitos,


vomitório de ipecacuanha, para os que se apresentavam com diarréia, purgativo
de óleo de rícino e xaropes de marcela.”4

***

3
PRIORE, Mary Del; História das Mulheres no Brasil; Ed. Contexto;, pág. 88
4
ARAÚJO, Con. Pedro de Alcântara; Capital e Santuário; IOCE – 1986; pág. 233.

3
Embora a religião oficial fosse a Católica, as práticas do cotidiano levavam as
pessoas a buscarem nas rezadeiras e nas substâncias naturais um diálogo mais direto
com o espiritual. E, nesse contato, a solução dos acidentes mais comuns do cotidiano,
dos afazeres do dia a dia, uma resposta, enfim, mais rápida para seus males. Numa
sociedade onde a mentalidade admitia, que as parteiras ministrassem oficialmente as
rezas de batismo e de “limpeza do corpo”, regulamentadas pelos visitadores do
Bispado de Pernambuco. Mantendo uma outra mentalidade que regia a sociedade, no
respeito e na credibilidade dos conhecimentos populares.

“... az circunztanciaz doSacramto., do Baptismo em Caso denessecidde., para


Remedio daz Almaz, principalmte., az Parteiraz em rezão das Occupaçoinz deste
exercicio,...”5

***

A partir de 1940, quando se instala a medicina oficial, no momento em que se


institucionalizou as práticas médicas atuais, houve uma ruptura na mentalidade
coletiva. Antes práticas indiscutíveis, agora, desvinculada do espírito e desposada
amplamente pela razão humana, fez com que, pouco a pouco, a mentalidade popular
viesse a romper com a idéia da participação dos conhecimentos populares nas
manifestações doentias e passasse a separar doença de religião. Substituindo também
as tradicionais parteiras e ervas do mato, — saberes populares— por medicamentos
industrializados. A esse choque, se manifesta o raizeiro Antônio da Silva, um dos
poucos remanescentes da tradição homeopática, a respeito da atual preferência
popular.

“Agora muita gente num quer tá... corre logo pra farmácia, pro doutor, pro
médico, mas num é tudo que o médico vai resolver, nós precisa entender alguma
coisa dentro de casa pra nós agir sem precisar de ir pra hospital, pra ir ao
médico, as vez tá até ocupado lá, perde o tempo, perde tudo. E outra coisa, você
tendo o remédio dentro de casa, ai cê faz, pronto já evitou de ir para o médico.”6
5
Revdo. Veríssimo Rodrigues Rangel – I Livro de tombo de Russas: referente ao ano de 1762.
6
Sr. Antônio da Silva – Raizeiro – Russas, Vale do Jaguaribe. Entrevista realizada em 15 de maio de 2002.

4
Nos revela o Sr. Antônio, a maneira independente e individual de tratar seus
próprios males, no âmbito restrito de casa. Conhecimento que, embora aparentemente
individual, circula na prática da oralidade entre amigos e desenha uma sociedade
onde a detenção coletiva do conhecimento curativo não se prende diretamente ao
vendável: “Ai os lucro tá na farmácia, o pessoal só compra lá porque as junta médica
num manda pros vegetal, só manda pra farmácia.”, nos afirma o Sr. Antônio um pouco
dessa ruptura entre o que era verdade antes e o que é verdade agora. Entre um
universo que tomba, caindo lentamente por cima de outro que se constrói.
Tomando como marco de fricção toda a década de 1940 e seus impactos no hoje,
esse trabalho pretende, através das fontes orais e documentais, perceber essas práticas
culturais e seus saberes, no sentido da utilização das atividades cotidianas e suas
vinculações espirituais no imaginário e nos saberes passados como definidor da nossa
própria identidade. O tratamento de enfermidades físicas e os benzimentos para
proteger o roçado, para cair as chuvas ou curar os animais doentes, estendendo-se até
as atividades empíricas das parteiras, que além das práticas espirituais, eram
trabalhadoras do campo, onde adquiriam sua sobrevivência.

“No 15 (1915), trabaiei muito, só no facão, trabaiando pra tirar croatá pra dar
de comer o gado. Esse dedo aqui, é aleijado, foi um espim que entrou na cabeça
do dedo, só de tirar xiquexique pra dar de comer o gado. Trabaiei muito no 15.
Era, o mei era aquele , era o que trabaiava.(...)”.7

Uma representação dos modos de vida das populações mais simples, mas não
menos importantes, que fazem a construção da riqueza social e carrega consigo
características de um passado que, para quase todos, é inexistente, mas, que fervilha
numa teia de significações imperceptíveis, pois escondem-se, naturalmente, nos
hábitos mais elementares da nossa vida cotidiana.
Gostaria de perceber a cultura desses elementos sociais, não estáticos, como
pintam os folcloristas, mas numa relação muito maior. Numa relação de poder, onde o
conhecimento é partilhado por todos.

7
D. Elisa, 92 anos – Parteira-Curandeira – Russas. Entrevista realizada em 05 de junho de 2002.

5
PROBLEMATIZAÇÃO –

Enquanto o cientificismo abre caminhos na medicina para uma nova realidade,


onde os resultados laboratoriais cada vez mais ajudam o homem a dominar a natureza
a seu favor, os mecanismos populares de conhecimento ainda não perderam a
credibilidade junto à população, principalmente na zona rural.
Na sede do município ainda pode se observar pessoas que levam seus filhos, hoje,
para a rezadeira, com o intuito de curarem as diversas enfermidades características
dos males vindos do sobrenatural. Como são os casos principais do quebranto e do
mau-olhado, que se manifestam através de febres, diarréia, dores de cabeça e vômito.
Na zona rural, o raio da necessidade dos rezadores se amplia vertiginosamente,
concorrendo o curandeiro para diversas atividades de caráter espiritual. Assim como:
livrar as plantações das pragas; batizar rebanhos; curar animais doentes, etc. além
das curas pessoais. Sendo, muitas vezes, o primeiro a ser chamado nos casos que
atribulam o dia-a-dia dos trabalhadores rurais em suas lidas com o gado ou roçado.
Por sua vez, o homem comum, ou seja, aquele que lida diariamente com os afazeres
do campo, não está isolado da condição de conhecimento natural em que se inserem a
rezadeira e o raizeiro. Todos fazendo parte do mesmo sistema de conhecimento das
comunidades camponesas, que, atualmente cultivam e criam animais, apenas para a
subsistência familiar. Todos fazem parte desse universo e contribuem para as relações
dos saberes que divulgam em forma de experiências de adivinhações, fundamentadas
nas características climáticas, no canto dos pássaros, na formação das nuvens, no
aparecimento de determinados insetos, na forma da luz da lua, os contadores de
estórias, etc. Unindo todas as pessoas no mesmo ambiente mágico que emoldura a
realidade mental e espiritual.
Um bom exemplo seria, o descrédito das atuais informações meteorológicas oficiais,
transmitidas no rádio e na televisão. Os camponeses ainda regem o início dos
trabalhos agrários baseados na observação empírica da natureza, contrariando os

6
conhecimentos tecnológicos modernos e afirmando como verdadeira a manifestação
da natureza através da vontade Divina.
Mesmo recorrendo aos medicamentos farmacêuticos, existe ainda uma insistência
nos métodos espirituais e naturais, sendo na maior parte das vezes complemento para
o receituário do médico, demostrando uma certa desconfiança no tratamento
convencional. O tratamento é então realizado nas duas esferas: científica e espiritual.
Recebendo, ambas, os méritos pela recuperação do enfermo, quando não, os aplausos
vão para a forte fé da rezadeira, detentora dos conhecimentos passados de geração a
geração.

“As vezes é porque não pode ( ir ao médico), às vezes querem vir primeiro rezar.
Se eu não resolver, ai é que eles vão pro médico [...] passei a curar cobrero,
quebrante de menino, curo pra vento caído, enfermidade, arca caída, pé triado,
dor de cabeça, dor de ouvido, dor de dente [...] mais eu ainda trabalho muito [...]
rezo com ramos de plantas: mangirioba, pinhão, alfazema, manjericão”8

Por que, ainda sobrevive essa fé e qual a sua intensidade? Será possível a extinção
desses saberes populares pela absorção de novos conhecimentos? Já que tudo parece
tender em se modificar ou desaparecer?
Essas são algumas perguntas que estão relacionadas com a manutenção da
religiosidade e os costumes populares. De fato, com todas as informações que dispõem
nossa sociedade sobre as condições de tratamento, pelos avanços alcançados nas
pesquisas científicas, não foram suficientemente capazes de enterrar a velha idéia de
relação da doença e a procedência espiritual. Exemplo, pelo qual, a sociedade
jaguaribana ainda recorre às práticas mágicas, para curar o corpo e o espírito.
Esse, talvez, seja o cerne da questão pretendida nesse trabalho. Como se trata de
observação sobre o comportamento social ou saberes populares, o acompanhamento
das mudanças necessitam de um longo espaço de tempo para serem notadas, como diz
Jacques le Goff: já que “a mentalidade é aquilo que muda mais lentamente na
sociedade.”
8
D. Maria Antônia de Amorim; Rezadeira – comunidade de Espinho – Vale do Jaguaribe. Entrevista realizada
em 21 de abril de 2001, por Josberto Montenegro em seu trabalho de mestrado: Saberes Populares; pág. 6.

7
Observando a historiografia russana, verifica-se a inexistência de linguagem nova,
da falta de interpretação sobre assuntos recorrentes aos modos de vida do povo
jaguaribano. O enfoque positivista se empreguina, perpetuando os grandes homens, as
grandes conquistas, mas não dão a mínima importância as mudanças coletivas em
desenvolvimento. Por sorte, os textos recorrentes aos anos de formação da sociedade
russana podem nos revelar, muito mais do que se propõe a pura leitura religiosa.
Como por exemplo, a impressão de naturalidade com que eram explorados os
trabalhadores, e como a vida desses sujeitos estavam num contexto de sujeição. Como
é o caso dessa ordem episcopal que transcreveu o vigário de Russas em 1762, Revdo.
Verissimo Rodrigues Rangel:

“ São obrigadoz a irem aSua Matriz az quatro festas do anno, e no dia do Seo
Orago, efaltando Serão condenadoz, os Ricoz em meia pataca, eos pobres em
quatro vinteinz, aplicado tudo naSobredta forma pr. Receita, edezpeza pa. A
fabrica da Matriz”9

METODOLOGIA –

Os estudiosos desse assunto, divergem principalmente entre historiadores e


religiosos pesquisadores. O tema, produz os impactos necessários para a realização de
mais debates sobre um assunto que faz parte da formação da mentalidade coletiva da
sociedade. Para um historiador que deseja compreender um pouco mais sobre as
condições simbólicas que regiam a sociedade jaguaribana colonial.
Observando o que diz Rubem A. Alves em seu Religião e Sociedade, Podemos
calcular os riscos no estudo desse assunto com relação à adesão da classe universitária
em uma determinada causa religiosa, quando não, o ceticismo acadêmico. A
preocupação de manter os cuidados necessários para o caráter científico da pesquisa
histórica, no entanto, olhar sem preconceito as atividades religiosas é fundamental
para melhor perceber as motivações e as atitudes de determinada sociedade.

9
1º Livro de Tombo de Russas; Transcrito por Pe. Pedro de Alcântara Araújo; Capital e Santuário: pág.100.

8
“ São, ademais, marcados por tensões internas que se cristalizam em
instituições, facções e lideranças personalizadas, que disputam entre si a
fidelidade de quantos delas se aproximam. Não é fácil manter ‘o distanciamento
científico’ nestas circunstâncias.”10

Nesse trabalho, pretendo me concentrar em pesquisas empíricas embasadas pelo


depoimento oral, não só dos agentes ligados as curas populares, mas também aos
usuários dessa medicina informal. Não descartando, as fontes escritas para uma
observação do panorama atual: religião-homem-cultura.
Mantendo sempre a convicção de não recorrer ao discurso dominante para
fundamentar observações maniqueístas, nem me deixar guiar pelo meu apego às
classes populares, desconfigurando assim, a realidade dos fatos. Esse afastamento,
embora impossível, deve ser o exercício contínuo de quem estuda um assunto tão
apaixonante. Para não cair nas raias da literatura, ao invés de um trabalho
acadêmico.

BIBLIOGRAFIA – FONTES

ARAÚJO, Con Pedro de Alcântara; Capital e santuário; IOCE, 1986.


ROCHA, Limério Moreira da; Russas: Sua Origem, Sua Gente, Sua História; Recife
Gráf. Ed. 1976.
ALVES, Rubem A.; Religião e Sociedade; Ed. Civilização Brasileira, 1978.
Sr. Antônio da Silva – raizeiro – Russas, Vale do Jaguaribe; entrevista realizada em
15 de maio de 2002.

10
ALVES, Rubem A. ; Religião e Sociedade; Ed. Civilização Brasileira, 1973; pág. 7.

9
CAMPOS, Eduardo; Procedimento de Legislação Provincial do Ecúmeno Rural e
Urbano do Ceará; IOCE, 1981.
FACÓ, Rui; Cangaceiros e Fanáticos, 7ª Edição; Ed. Civilização Brasileira, 1983.
JÚNIOR, Manuel Diégues; Etnias e Culturas no Brasil; Ed. BEE, 1980.
CARNEIRO, Henrique; As Drogas no Brasil Colonial; Simpósio Nacional da
Associação Nacional de História.
PRIORE, Mary Del; História das Mulheres no Brasil; Ed. Contexto.
MOTTA-MAUÉS, Maria Angélica; “Trabalhadeiras” e “ Camarados”; Ed.
Universitária, 1993.
PINHEIRO, Francisco José; Mundos em Confronto: Povos nativos e europeus na
disputa pelo território; Uma nova história do Ceará; Edições Demócrito Rocha, 2000.
MELO, Rosilene Alves; Com as cordas do coração; Projeto de Pesquisa UFC, março
de 2001.
SOUSA, Laura de Melo e; O Diabo na terra de Santa Cruz.
SOUSA, José Josberto Montenegro; Saberes Populares; Projeto de Pesquisa de
Mestrado da PUC-SP, 2001.

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10
UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ
FACULDADE DE FILOSOFIA DOM AURELIANO MATOS

PROJETO DE MONOGRAFIA

RELIGIOSIDADE POPULAR RUSSANA:


O SOBRENATURAL NA RESISTÊNCIA DOS SABERES POPULARES

Benedito Hider Albuquerque Lima Júnior


Russas, maio de 2002

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ÍNDICE –

INTRODUÇÃO -------------------------------------------------------------------------------------------- p. 01

PROBLEMATIZAÇÃO ---------------------------------------------------------------------------------- p. 04

METODOLOGIA ------------------------------------------------------------------------------------------ P. 06

FONTES ------------------------------------------------------------------------------------------------------ p. 07

BIBLIOGRAFIA -------------------------------------------------------------------------------------------- p. 08

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