Vous êtes sur la page 1sur 43

Atualizado em 08/11/2018

sumÁrio
LÍNGUA PORTUGUESA.............................................................................................................................. 1
01. INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS ................................................................................................................................... 1
02. INFORMAÇÕES LITERAIS E INFERÊNCIAS POSSÍVEIS ................................................................................................ 5
03. PONTO DE VISTA DO AUTOR ................................................................................................................................... 6
04. ESTRUTURAÇÃO DO TEXTO ..................................................................................................................................... 7
05. SIGNIFICAÇÃO CONTEXTUAL DE PALAVRAS E EXPRESSÕES ...................................................................................... 8
06. SINÔNIMOS E ANTÔNIMOS .................................................................................................................................. 10
07. SENTIDO PRÓPRIO E FIGURADO DAS PALAVRAS .................................................................................................... 10
08. CLASSE DE PALAVRAS ........................................................................................................................................... 11
09. CONCORDÂNCIA VERBAL E NOMINAL ................................................................................................................... 37
10. REGÊNCIA VERBAL E NOMINAL ............................................................................................................................. 41
11. COLOCAÇÃO PRONOMINAL .................................................................................................................................. 45
12. CRASE .................................................................................................................................................................. 49
13. PONTUAÇÃO ........................................................................................................................................................ 57
QUESTÕES ........................................................................................................................................................ 66
GABARITO COMENTADO ................................................................................................................................... 77

DIREITO PENAL ............................................................................................................................................ 89


CÓDIGO PENAL .......................................................................................................................................................... 89
QUESTÕES ........................................................................................................................................................ 96
GABARITO COMENTADO ................................................................................................................................... 97

DIREITO PROCESSUAL PENAL ....................................................................................................... 101


CÓDIGO DE PROCESSO PENAL .................................................................................................................................. 101
LEI Nº 9.099, DE 26 DE SETEMBRO DE 1995 ............................................................................................................... 123
QUESTÕES ...................................................................................................................................................... 127
GABARITO COMENTADO ................................................................................................................................. 130

DIREITO PROCESSUAL CIVIL .......................................................................................................... 135


CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL .................................................................................................................................... 135
LEI Nº 9.099, DE 26 DE SETEMBRO DE 1995 ............................................................................................................... 181
LEI Nº 12.153, 22 DE DEZEMBRO, 2009 ...................................................................................................................... 184
QUESTÕES ...................................................................................................................................................... 187
GABARITO COMENTADO ................................................................................................................................. 189

DIREITO CONSTITUCIONAL ............................................................................................................. 197


CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988 ............................................................................... 197
QUESTÕES ...................................................................................................................................................... 211
GABARITO COMENTADO ................................................................................................................................. 212

DIREITO ADMINISTRATIVO ............................................................................................................... 217


LEI Nº 10.261, DE 28 DE OUTUBRO DE 1968 .............................................................................................................. 217
LEI Nº 8.429, 2 DE JUNHO DE 1992 ............................................................................................................................ 226
QUESTÕES ...................................................................................................................................................... 234
GABARITO COMENTADO ................................................................................................................................. 236

NORMAS DA CORREGEDORIA GERAL DA JUSTIÇA ........................................................ 239


QUESTÕES ...................................................................................................................................................... 266
GABARITO COMENTADO ................................................................................................................................. 268

ATUALIDADES............................................................................................................................................. 273
JANEIRO 2018 .......................................................................................................................................................... 273
FEVEREIRO 2018 ...................................................................................................................................................... 296
MARÇO 2018............................................................................................................................................................ 312
ABRIL 2018 .............................................................................................................................................................. 324
MAIO 2018............................................................................................................................................................... 336
JUNHO 2018............................................................................................................................................................. 348
JULHO 2018 ............................................................................................................................................................. 360
AGOSTO 2018........................................................................................................................................................... 376
QUESTÕES ...................................................................................................................................................... 386
GABARITO COMENTADO ................................................................................................................................. 389

DIREITO DAS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA .......................................................................... 392


LEI Nº 13.146, 6 DE JULHO DE 2015 ........................................................................................................................... 392
RESOLUÇÃO Nº 230 DE 22/06/2016 ........................................................................................................................... 396
QUESTÕES ...................................................................................................................................................... 403
GABARITO COMENTADO ................................................................................................................................. 405

MATEMÁTICA .............................................................................................................................................. 409


01. OPERAÇÕES COM NÚMEROS REAIS..................................................................................................................... 409
02. MÍNIMO MÚLTIPLO COMUM E MÁXIMO DIVISOR COMUM ................................................................................. 417
03. RAZÃO E PROPORÇÃO......................................................................................................................................... 420
04. PORCENTAGEM .................................................................................................................................................. 422
05. REGRA DE TRÊS SIMPLES E COMPOSTA ............................................................................................................... 425
06. MÉDIA ARITMÉTICA SIMPLES E PONDERADA ...................................................................................................... 427
07. JUROS SIMPLES .................................................................................................................................................. 429
08. EQUAÇÃO DO 1º E 2º GRAUS ............................................................................................................................... 430
09. SISTEMA DE EQUAÇÕES DO 1º GRAU .................................................................................................................. 434
10. RELAÇÃO ENTRE GRANDEZAS: TABELAS E GRÁFICOS ........................................................................................... 435
11. SISTEMA DE MEDIDAS USUAIS ............................................................................................................................ 436
12. NOÇÕES DE GEOMETRIA..................................................................................................................................... 439
13. RESOLUÇÃO DE SITUAÇÕES PROBLEMA .............................................................................................................. 447
QUESTÕES ...................................................................................................................................................... 448
GABARITO COMENTADO ................................................................................................................................. 449

INFORMÁTICA ............................................................................................................................................ 453


WINDOWS 10........................................................................................................................................................... 453
MS-WORD 2016 ....................................................................................................................................................... 468
MS-EXCEL 2016 ........................................................................................................................................................ 514
CORREIO ELETRÔNICO ............................................................................................................................................. 553
INTERNET ................................................................................................................................................................ 556
QUESTÕES ...................................................................................................................................................... 563
GABARITO COMENTADO ................................................................................................................................. 565

RACIOCÍNIO LÓGICO ............................................................................................................................. 569


ESTRUTURAS LÓGICAS E LÓGICAS DE ARGUMENTAÇÃO............................................................................................ 569
DIAGRAMAS LÓGICOS .............................................................................................................................................. 583
SEQUÊNCIAS LÓGICAS.............................................................................................................................................. 596
QUESTÕES ...................................................................................................................................................... 603
GABARITO COMENTADO ................................................................................................................................. 606
bloco i

LÍNGUA PORTUGUESA
01. Análise, compreensão e interpretação de diversos tipos de textos verbais,
não verbais, literários e não literários.
02. Informações literais e inferências possíveis.
03. Ponto de vista do autor.
04. Estruturação do texto: relações entre ideias; recursos de coesão.
05. Significação contextual de palavras e expressões.
06. Sinônimos e antônimos.
07. Sentido próprio e figurado das palavras.
08. Classes de palavras: emprego e sentido que imprimem às relações que es-
tabelecem: substantivo, adjetivo, artigo, numeral, pronome, verbo, advérbio,
preposição e conjunção.
09. Concordância verbal e nominal.
10. Regência verbal e nominal.
11. Colocação pronominal.
12. Crase.
13. Pontuação.
LÍNGUA PORTUGUESA

L Í N G UA P O RT U G U E S A
LÍNGUA PORTUGUESA

01. INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS “Como um fantasma que se refugia


na solidão da natureza morta,
por entre os ermos túmulos, um dia,
eu fui refugiar-me à tua porta.
LINGUAGEM VERBAL [...]
Linguagem verbal é a análise interpretativa por meio das pa- Mas tu não vieste ver minha desgraça
lavras. Vejamos a seguir alguns conceitos essenciais em rela- e eu saí, como quem tudo repele
ção a essa temática. velho caixão a carregar destroços
Levando apenas na tumbal carcaça
o pergaminho singular da pele
1. INTELECÇÃO E INTERPRETAÇÃO
e o chocalho fatídico dos ossos”.
Intelecção: significa entendimento, compreensão. As ques-
tões de intelecção ou compreensão são, normalmente, vol- Para destacar o campo lexical mais evidente, ligado à noção
tadas para o que efetivamente se lê no texto, funcionando de morte, atente-se para os seguintes vocábulos e expres-
como uma espécie de mera verificação de leitura. Logo, são sões:
facilmente solúveis por meio de uma leitura atenta e cuidado- fantasma;
sa do texto. velho caixão;
Interpretação: interpretar significa julgar, comentar, explicar, natureza morta;
tirar alguma conclusão. As questões de interpretação procu- destroços;
ram saber o que o candidato conclui a respeito do que lê.
ermos túmulos;
Exigem um posicionamento, um juízo de valor crítico por
parte do candidato. tumbal carcaça;
chocalho fatídico dos ossos.
2. ORGANIZAÇÃO DOS ENUNCIADOS
Nas questões de intelecção de textos, os enunciados, nor- 4.2. CAMPO SEMÂNTICO
malmente, organizam-se da seguinte maneira: É o conjunto das significações assumidas por uma palavra
De acordo com o texto, é correto ou errado... num certo enunciado. Constitui-se de palavras que pertencem
ao mesmo universo de significações e sempre está ligado
O autor afirma...
diretamente ao sentido das palavras e expressões do texto.
Com relação ao texto, indique a correta... Veja o seguinte exemplo, de Sérgio Santanna:
O texto confirma que...
“Sua sexualidade era lasciva, sensualíssima que era e,
Está explícito no texto que... parece-me, respirava e transpirava sexo e desejo. Tanta
Infere-se do texto que... sensorialidade fazia de seu cérebro sua libido e de seus
Depreende-se do texto que... suspiros lúbricos, sua forma de existir”.
Deduz-se do texto que...
Neste pequeno fragmento do texto, os vocábulos, sexualida-
Está implícito no texto que... de, lasciva, sensualíssima, sexo, desejo, sensorialidade,
libido e lúbricos, todos convergem para um mesmo campo
3. INFERIR E AFIRMAR de significação ou campo semântico, o de sexualidade.
Inferência: “suposição válida cujo valor lógico depende, sem-
pre, de um indício mínimo de possibilidade”. É uma certeza 5. FUNÇÕES DA LINGUAGEM
relativa, sempre dependente do que o contexto indica, sem O primeiro linguista a estabelecer funcionamentos (funções)
afirmá-la concretamente. Por exemplo, tomando por base o distintos para a linguagem foi o alemão Karl Bühler, determi-
seguinte verso de Manuel Bandeira, nando que houvesse três funções básicas na comunicação:
“Beijo pouco, falo menos ainda”.
FUNÇÕES DA LINGUAGEM (Karl Bühler)
É possível inferir que o sujeito poético seja tímido e intros- EXPRESSIVA INFORMATIVA ESTÉTICA
pectivo, pois há indícios de uma possível timidez e de uma
possível introspecção. Mais tarde, o linguista russo Roman Jakobson duplicou estas
Afirmação: constitui-se de uma certeza absoluta, que sempre funções baseando-se nos seis elementos que constituem o
se confirma no texto de modo explícito e claro. Por exemplo, no processo comunicativo, a saber:
trecho de um texto de prova, lê-se:
“Congresso aprova aumento de 4,5% na alíquota mínima do
IR”.
Logo, pode-se afirmar que o aumento de 4,5%, na alíquota
mínima do IR, tenha efetiva e realmente sido aprovado pelo
Congresso Nacional.

4. CAMPO LEXICAL E CAMPO SEMÂNTICO


4.1. CAMPO LEXICAL
É o conjunto de palavras empregadas para designar, quali-
ficar, caracterizar, significar uma noção, uma atividade, uma
técnica, uma pessoa. Tome-se o seguinte exemplo do poema
Solitário, de Augusto dos Anjos:

NEAF CONCURSOS - Av. São Luís, 86 - 2º Andar - São Paulo/SP - Tel.: (11) 3129-4356
www.neafconcursos.com.br 1
A reprodução não autorizada deste material sujeita o infrator às penas previstas em Lei
LÍNGUA PORTUGUESA
L Í N G UA P O RT U G U E S A

03. PONTO DE VISTA DO AUTOR Vamos analisar cada alternativa:


A) É a correta, pois, levando-se em consideração o ponto de
vista do autor, conforme pede o enunciado, tudo o que afirma
Não há muito o que se falar sobre esse tema. converge, no texto, para a ideia fundamental de que não há
O ponto de vista do autor nada mais é que a opinião particular nenhuma razoabilidade em alguém entregar-se à torcida por
que ele tem sobre um determinado assunto. É a argumentação um time de futebol, visto ser uma escolha absolutamente
o recurso linguístico utilizado pelo autor para convencer o emocional.
leitor da validade de seu ponto de vista. B) O que o texto afirma logo ao início é “Poucas coisas na vida
são mais inúteis do que torcer por um time de futebol”, o que
Modalizador Textual
é absolutamente diferente do ponto de vista do autor, embora
Modalizador é palavra que indica a opinião do autor dentro esteja em consonância com o texto.
de um determinado contexto. De acordo com o Dicionário
C) Segundo o texto, “[...] gostar de futebol é uma coisa, mas
Houaiss da Língua Portuguesa, desempenham função de
torcer por um clube é completamente outra”.
modalizador textual:
D) Pelo contrário, o texto afirma que, ao término do
a) os advérbios (talvez, sem dúvida, a meu ver etc.), que
campeonato, há muitos torcedores infelizes.
indicam se o conteúdo do enunciado foi ou não inteiramente
assumido pelo locutor; E) Segundo o ponto de vista do autor, deixar de torcer para
um clube talvez seja a coisa mais sensata a fazer; não se
b) o modo verbal (indicativo, subjuntivo), que indica se o
disse, nem se indica que deixar de apreciar futebol seja ou
enunciado expressa um fato ou um desejo (Pedro veio;
não sensato.
gostaria que Pedro viesse);
c) o verbo auxiliar modal, que indica a noção de necessidade Assim, diante de uma questão que cobre qual o ponto de vista
ou possibilidade (Pedro pode vir; Pedro deve vir); do autor, procure destacar os modalizadores textuais, pois é
d) uma oração principal cujo verbo expresse modalidade (é por meio deles que será possível identificar a tese defendida
possível que Pedro venha). pelo autor.
Cuidado!
Dessa forma, ao ler um texto para responder a questões que
Questões desse gênero podem levar a três tipos de erro:
indagam sobre a opinião do autor, destaque os modalizadores
textuais, pois a resposta certamente girará em torno de algum 1. Redução
deles. Particularizar o igual. Ater-se apenas a uma parte do texto
Vejamos um exemplo de questão aplicada pela Vunesp: não observando a importância do restante. Deixa-se de lado
Poucas coisas na vida são mais inúteis do que torcer por o contexto e chega-se a compreensão de apenas uma parte
um time de futebol. Veja bem, gostar de futebol é uma coisa, com um outro significado.
mas torcer por um clube é completamente outra. Não serve Exemplo:
pra absolutamente nada, com frequência te deixa mais triste “O estudo dá prazer, por isso deve ser cultivado.”
do que feliz, não modifica sua vida em absoluto, só atrapalha Redução: quando se estuda bem, o estudo dá prazer.
os seus afazeres, mas, mesmo assim, quando o Vasco joga,
eu fico nervoso, quero saber do resultado minuto a minuto, Entendimento correto: conclui-se do texto que o estudo dá
fico irritado com o time. prazer, e não condicionou o estudo a um determinado modo
de estudar.
Se perde, eu fico chateado, estraga uma boa parte do meu
dia e do meu dia seguinte, e, se ganha, quinze minutos depois 2. Extrapolação
a minha felicidade se esvaiu e eu já voltei à minha rotina Dizer mais que o texto. Generalizar o que é particular.
normal. Não tem lógica nenhuma torcer que nem um imbecil Exemplo:
por um time de futebol.
“Os brasileiros Silva, Souza e Dantas são felizes.”
Isso me dói, porque eu não consigo controlar o que eu
Extrapolação: O texto diz que todos os brasileiros são felizes.
sinto. É uma perda de tempo na minha vida que não se explica.
Eu sou uma espécie de obeso mórbido que não consegue Entendimento correto: o texto diz que aqueles brasileiros são
parar de comer bacon. É de uma irracionalidade completa. E felizes.
o pior é que a gente nasce sem time nenhum. A gente é que 3. Contradição:
escolhe ser idiota.
Contrário ao texto. Omitir passagens. Fuga ao texto original.
Eu tive a opção de ser livre, mas eu me prendi a um
Exemplo:
sentimento que não me deixa descansar. Porque não acaba
nunca. Todo ano é um sofrimento. Porque só um time pode “O homem, racional, sob o domínio do ódio, pode agir como
ser campeão. Um! Ou seja, por ano, dezenove times da série um animal.”
A do Brasileirão têm seus torcedores deprimidos. E no ano Contradição: “o homem é racional, porque pode agir como
seguinte, é a mesma coisa! animal.”
Se alguém souber de um jeito de me fazer parar, por favor, Entendimento correto: o texto diz que “o Homem, embora
aceito sugestões. racional, sob o domínio do ódio, poderá agir como um animal.
(PORCHAT, Fábio. Futebol. Disponível em: http://cultura.estadao.com.br/noticias/
geral,futebol,10000001386. Acesso em: 13/04/2017. Adaptado) Termos como: “deve”, “pode”, “não”, “talvez” “ser”, devem ser
É correto afirmar que, do ponto de vista do autor, tratados com a mais absoluta atenção.
A) não é razoável entregar-se à torcida por um time de futebol.
B) não há coisa mais inútil do que torcer para um time de
futebol.
C) gostar de futebol é injustificável, pois torcer é pura perda
de tempo.
D) felizmente, quando acaba o campeonato, não há torcedores
infelizes.
E) deixar de apreciar futebol é a coisa mais sensata a fazer.

NEAF CONCURSOS - Av. São Luís, 86 - 2º Andar - São Paulo/SP - Tel.: (11) 3129-4356
6 www.neafconcursos.com.br
A reprodução não autorizada deste material sujeita o infrator às penas previstas em Lei
LÍNGUA PORTUGUESA

L Í N G UA P O RT U G U E S A
09. CONCORDÂNCIA VERBAL E 10. Verbo impessoal é aquele que não possui sujeito e
é empregado na terceira pessoa do singular. São verbos
NOMINAL impessoais:
a) os fenomenais, que representam fenômenos atmosféricos.
CONCORDÂNCIA VERBAL Exemplos:
Ventou muito ontem.
REGRA GERAL:
O verbo concorda com o sujeito em número e pessoa. Choveu à noite.
b) o haver empregado contextualmente na acepção de
PRINCIPAIS CASOS ocorrer, existir, acontecer ou quando denota tempo decorrido.
O sujeito composto é formado por dois ou mais núcleos. Exemplos:
1. Anteposto ao verbo: o verbo vai para o plural. Houve muitos feridos no acidente.
Exemplo: Há possibilidade de recessão econômica.
Amanda e Matheus passaram para a segunda fase. Haverá mais delações premiadas aceitas pelo STF.
2. Posposto ao verbo: aceita a concordância com o núcleo Há meses não sei notícias dela.
mais próximo ou com o conjunto. c) o fazer empregado temporalmente ou em acepção
Exemplos: climática.
Chegou o relatório e o processo. Exemplos:
Chegaram o relatório e o processo. Faz mil anos que a Europa é conservadora.
3. Formado por palavras sinônimas: aceita a concordância Faz verões insuportáveis em Porto Alegre.
com o núcleo mais próximo ou com o conjunto. d) os verbos ser e estar indicando tempo cronológico ou
Exemplo: atmosférico.
A honestidade e a probidade faz (ou fazem) bem à sociedade. Exemplos:
3.1. Quando os núcleos se dispuserem em sequência Já é verão em nossos corações tropicais.
gradativa: o verbo pode ocorrer tanto no singular como no Está um frio de renguear cusco! (Expressão gauchesca.)
plural.
Obs.: indicando horas, dias e distâncias, o verbo ser concorda
Exemplo: com o numeral:
Uma brisa, um vento, o maior furacão não os inquietava Exemplos:
(inquietavam).
São vinte horas.
3.2. Quando os núcleos vierem resumidos por tudo, nada,
alguém, ninguém, cada um: o verbo ocorre no singular. São mil e setecentos quilômetros de Brasília a Floripa.
Exemplo: e) as expressões já passa de, basta de, chega de empregam-
se impessoalmente em nosso idioma.
O horário, o clima, o local, nada nos favorecia.
Exemplos:
4. Formado por pessoas gramaticais diferentes: o verbo vai
para o plural na pessoa gramatical de número mais baixo. Já passa das cinco e nada de o galo cantar...
Basta de corrupção.
Assim, quando ocorrer:
Chega de saudade.
1ª e 2ª – o verbo vai para o plural na 1ª.
2ª e 3ª – o verbo vai para o plural na 2ª. 11. Verbo acompanhado de índice de indeterminação do
sujeito (SE) permanece no singular sempre.
1ª e 3ª – o verbo vai para o plural na 1ª.
Exemplo: Exemplos:
Paula, Pedro, tu e eu saímos. Precisa-se de novos projetos.
Gosta-se de livros.
5. Formado pelo pronome tu mais um elemento de terceira
pessoa, o verbo pode ir tanto para a segunda pessoa do plural 12. Topônimos sem artigo implicam concordância no
quanto para a terceira. singular; se vierem determinados por artigo, a concordância
Exemplo: se faz com ele.
Paula e tu andais (ou andam). Exemplos:
6. Formado por infinitivos verbais: mantém o verbo da Campinas é uma cidade eclética.
oração principal no singular. Campos do Jordão é a sede do Festival de Inverno.
Exemplo: Os Emirados Árabes são um principado muçulmano.
Fumar e beber não traz benefícios à saúde. Os Estados Unidos sempre foram imperialistas.
7. Formado por infinitivos verbais antônimos: leva o verbo 13. Coletivos partitivos (a maioria, a minoria, grande parte,
da oração principal para o plural. metade de etc.) seguidos de adjuntos adnominais no
Exemplo: plural fazem com que o verbo concorde com o núcleo ou com
Amar e odiar equilibram-se na alma. o adjunto subsequente.
8. Com núcleos formados por verbos substantivados: o Exemplos:
verbo concorda com a REGRA GERAL. A maioria dos alunos está interessada (estão interessados).
Exemplo: Grande parte dos relatórios apresenta (apresentam) erros.
O amar e o odiar equilibram-se na vida. 14. QUE + VERBO: com essa estrutura, o verbo sempre
9. Com a partícula apassivadora SE, na voz passiva sintética: concorda com o termo antecedente do pronome.
o verbo concorda com o sujeito. Exemplos:
Exemplos: A moça que me beijou não enxergava bem.
Projetam-se novos sucessos. (Sujeito = novos sucessos) Os jogadores que ofenderam a genitora do juiz foram expulsos
Pode-se admitir apenas uma hipótese. (Sujeito = uma hipótese). e punidos.
NEAF CONCURSOS - Av. São Luís, 86 - 2º Andar - São Paulo/SP - Tel.: (11) 3129-4356
www.neafconcursos.com.br 37
A reprodução não autorizada deste material sujeita o infrator às penas previstas em Lei
LÍNGUA PORTUGUESA
L Í N G UA P O RT U G U E S A

QUESTÕES B) a convicção do historiador de que sociedades igualitárias


são metas inviáveis.
C) a criatividade do historiador ao relacionar democracia aos
Leia o texto para responder às questões de números 01 a 07. quatro cavaleiros do apocalipse.
Igualdade ou morte D) a decisão do historiador de restringir seus estudos a fatos
Queremos sociedades mais iguais, mas estamos dispostos ocorridos há vários séculos.
a pagar qualquer preço por isso? Talvez não. O historiador Wal- E) o conhecimento acadêmico com que o historiador expõe
ter Scheidel (Stanford) decidiu olhar para o passado em busca seu ponto de vista.
daquilo que realmente faz com que a renda seja mais bem dis-
tribuída e concluiu que só grandes catástrofes sociais dão conta
da missão – e mesmo assim apenas por tempo limitado. 03. (2018 – VUNESP – CÂMARA MUNICIPAL DE ILHA SOL-
TEIRA/SP – AGENTE LEGISLATIVO DE COMUNICAÇÃO) É
O resultado de suas pesquisas está em “The Great Leve-
correto afirmar que os trechos, “Mas não vale qualquer rebe-
ler” (A Grande Niveladora). Ao longo de mais de 500 páginas,
ele mostra com muita erudição histórica que a tendência geral liãozinha” (4º parágrafo) e “jogou o preço do trabalho na Lua”
das sociedades, desde a Idade da Pedra até hoje, é concen- (6º parágrafo) apresentam, respectivamente,
trar riqueza e que essa orientação só é revertida de forma A) condição e conformidade.
um pouco mais visível em situações extremas das quais que- B) condição e exagero.
remos manter total distância. Não é uma coincidência que o C) restrição e finalidade.
autor chame as forças niveladoras que identificou de quatro
D) restrição e advertência.
cavaleiros do apocalipse.
E) simultaneidade e contradição.
A primeira é a mobilização para guerras maciças. É só em
circunstâncias assim que países conseguem impor sobre os
ricos taxas que realmente mudam o perfil de concentração de 04. (2018 – VUNESP – CÂMARA MUNICIPAL DE ILHA SOL-
renda, como se verificou na Segunda Guerra, quando alguns TEIRA/SP – AGENTE LEGISLATIVO DE COMUNICAÇÃO)
países criaram alíquotas de IR de mais de 80%. Considere os termos destacados no trecho do segundo pa-
A segunda são revoluções. Mas não vale qualquer rebe- rágrafo.
liãozinha. É preciso realmente pôr abaixo as estruturas so- ... é concentrar riqueza e que essa orientação só é revertida
ciais. As revoluções russa e chinesa conseguiram reduzir a de forma um pouco mais visível em situações extremas...
disparidade de renda, a francesa, não. Esses termos podem ser substituídos, respectivamente e sem
Colapsos de Estado são a terceira. A igualdade aqui é atin- alteração do sentido do texto, por:
gida menos por esforços distributivos e mais pela destruição A) agrupar; imposição; intangível; drásticas.
da riqueza.
B) juntar; obrigação; patente; inquietantes.
Há, por fim, as megaepidemias. O exemplo clássico é a
peste negra, que, ao dizimar até 40% da população de alguns C) acumular; direção; explícita; graves.
países da Europa no fim da Idade Média, jogou o preço do D) difundir; postura; persuasiva; inexplicáveis.
trabalho na Lua. E) ostentar; visão; refutável; perigosas.
Scheidel não chega a sugerir que a igualdade seja uma
meta impossível. Não é porque as coisas foram assim até hoje 05. (2018 – VUNESP – CÂMARA MUNICIPAL DE ILHA SOL-
que precisarão ser assim para sempre. Mas ele traz razões TEIRA/SP – AGENTE LEGISLATIVO DE COMUNICAÇÃO)
para suspeitarmos que a tarefa é difícil. Lendo a primeira e a última frase do texto, é correto afirmar
(Hélio Schwartsman. Folha de S.Paulo, 11.06.2017. Adaptado) que o autor inicia seu artigo com
A) uma pergunta capciosa e o conclui apresentando ideia con-
01. (2018 – VUNESP – CÂMARA MUNICIPAL DE ILHA SOL- siderada verdade universal.
TEIRA/SP – AGENTE LEGISLATIVO DE COMUNICAÇÃO)
B) uma suposição e o conclui reiterando a descrença de
Assinale a alternativa correta a respeito das informações con-
tidas no texto. Scheidel em sociedades mais justas.
A) Em seu livro, ao tratar das forças niveladoras que levam a C) uma exemplificação e o conclui elogiando os estudos acu-
sociedade a se reestruturar, Scheidel emprega a imagem dos rados do historiador.
quatro cavaleiros do apocalipse como metáfora de fartura. D) um questionamento e o conclui expondo incertezas acerca
B) O fim das elites é uma decorrência das guerras mundiais, do surgimento de sociedades mais igualitárias.
pois os ricos são obrigados a ceder todos os bens ao Estado, E) uma comparação e o conclui incitando o leitor a realizar a
a fim de que este possa organizar a defesa bélica do país. dura tarefa da luta pela igualdade social.
C) As consequências de revoluções, como as ocorridas em
países europeus, promovem alterações sociais que diminuem 06. (2018 – VUNESP – CÂMARA MUNICIPAL DE ILHA SOL-
as disparidades entre as classes sociais. TEIRA/SP – AGENTE LEGISLATIVO DE COMUNICAÇÃO)
D) A crise na esfera do Estado gera situação mais igualitária O historiador de Stanford decidiu reavaliar o passado para
não tanto pela divisão da riqueza disponível, mas sobretudo identificar os fatos que comprovadamente levaram a socieda-
pela escassez dessa riqueza. de a distribuir a renda, e seu parecer é de que são as grandes
E) As epidemias em larga escala, a exemplo da peste negra, catástrofes que realizam essa missão.
conduzem ao caos social e à insegurança, o que leva ao au- Os pronomes que substituem corretamente as expressões
mento do preço dos bens de primeira necessidade. destacadas e estão adequadamente colocados na frase en-
contram-se na alternativa:
02. (2018 – VUNESP – CÂMARA MUNICIPAL DE ILHA SOL- A) reavaliá-lo ... a levaram ... a realizam
TEIRA/SP – AGENTE LEGISLATIVO DE COMUNICAÇÃO)
B) reavaliá-lo ... levaram-na ... realizam-na
Para evidenciar aos leitores a seriedade do trabalho realizado
por Walter Scheidel, o autor ressalta C) reavaliá-lo ... a levaram ... realizam-na
A) a linguagem prolixa e o número excessivo de páginas da D) reavaliar-lhe ... levaram-na ... a realizam
obra “The Great Leveler”. E) reavaliar-lhe ... a levaram ... realizam-na

NEAF CONCURSOS - Av. São Luís, 86 - 2º Andar - São Paulo/SP - Tel.: (11) 3129-4356
66 www.neafconcursos.com.br
A reprodução não autorizada deste material sujeita o infrator às penas previstas em Lei
bloco ii

DIREITO PENAL
CÓDIGO PENAL
Com as alterações vigentes até a publicação do Edital.
Artigos: 293 a 305; 307; 308; 311-A; 312 a 317; 319 a 333; 335 a 337; 339 a 347;
350; 357 e 359.
DIREITO PENAL

DIREITO PENAL

CÓDIGO PENAL CAPÍTULO III


DA FALSIDADE DOCUMENTAL
Falsificação do selo ou sinal público
DECRETO LEI Nº 2.848, DE 07 DE DEZEMBRO DE 1940 Art. 296. FALSIFICAR, fabricando-os OU alterando-os:
I - selo público destinado a autenticar atos oficiais da União,
PARTE ESPECIAL de Estado ou de Município;
TÍTULO X II - selo ou sinal atribuído por lei a entidade de direito público,
DOS CRIMES CONTRA A FÉ PÚBLICA ou a autoridade, ou sinal público de tabelião:
CAPÍTULO II PENA → RECLUSÃO de 2 a 6 ANOS + MULTA.
DA FALSIDADE DE TÍTULOS E OUTROS PAPÉIS PÚBLICOS
§ 1º Incorre nas mesmas penas:
Falsificação de papéis públicos I - quem faz uso do selo ou sinal falsificado;
Art. 293. FALSIFICAR, fabricando-os OU alterando-os: II - quem utiliza indevidamente o selo ou sinal verdadeiro em
I - selo destinado a controle tributário, papel selado ou qualquer prejuízo de outrem ou em proveito próprio ou alheio.
papel de emissão legal destinado à arrecadação de tributo; III - quem altera, falsifica ou faz uso indevido de marcas, logo-
II - papel de crédito público que não seja moeda de curso legal; tipos, siglas ou quaisquer outros símbolos utilizados ou iden-
III - vale postal; tificadores de órgãos ou entidades da Administração Pública.
IV - cautela de penhor, caderneta de depósito de caixa eco- § 2º Se o agente é funcionário público, e comete o crime pre-
nômica ou de outro estabelecimento mantido por entidade de valecendo-se do cargo, aumenta-se a pena de 1/6.
direito público;
V - talão, recibo, guia, alvará ou qualquer outro documento Falsificação de documento público
relativo a arrecadação de rendas públicas ou a depósito ou Art. 297. FALSIFICAR, no todo ou em parte, documento públi-
caução por que o poder público seja responsável; co, OU ALTERAR documento público verdadeiro:
VI - bilhete, passe ou conhecimento de empresa de transporte PENA → RECLUSÃO de 2 a 6 ANOS + MULTA.
administrada pela União, por Estado ou por Município: § 1º Se o agente é funcionário público, e comete o crime pre-

D I R E I TO P E NA L
PENA → RECLUSÃO de 2 a 8 ANOS + MULTA. valecendo-se do cargo, aumenta-se a pena de 1/6.
§ 1o Incorre na mesma pena quem: § 2º Para os efeitos penais, equiparam-se a DOCUMENTO
I - usa, guarda, possui ou detém qualquer dos papéis falsifica- PÚBLICO:
dos a que se refere este artigo; 1. O emanado de entidade paraestatal;
II - importa, exporta, adquire, vende, troca, cede, empresta, 2. O título ao portador ou transmissível por endosso;
guarda, fornece ou restitui à circulação selo falsificado desti- 3. As ações de sociedade comercial;
nado a controle tributário;
4. Os livros mercantis; e
III - importa, exporta, adquire, vende, expõe à venda, mantém
5. O testamento particular.
em depósito, guarda, troca, cede, empresta, fornece, porta
ou, de qualquer forma, utiliza em proveito próprio ou alheio, § 3o Nas mesmas penas incorre quem INSERE OU FAZ IN-
no exercício de atividade comercial ou industrial, produto ou SERIR:
mercadoria: I - na folha de pagamento ou em documento de informações
a) em que tenha sido aplicado selo que se destine a controle que seja destinado a fazer prova perante a previdência social,
tributário, falsificado; pessoa que não possua a qualidade de segurado obrigatório;
b) sem selo oficial, nos casos em que a legislação tributária II - na Carteira de Trabalho e Previdência Social do empre-
determina a obrigatoriedade de sua aplicação. gado ou em documento que deva produzir efeito perante a
previdência social, declaração falsa ou diversa da que deveria
§ 2º SUPRIMIR, em qualquer desses papéis, quando legíti- ter sido escrita;
mos, com o fim de torná-los novamente utilizáveis, carimbo ou
III - em documento contábil ou em qualquer outro documento
sinal indicativo de sua inutilização:
relacionado com as obrigações da empresa perante a previ-
PENA → RECLUSÃO de 1 a 4 ANOS + MULTA.
dência social, declaração falsa ou diversa da que deveria ter
§ 3º Incorre na mesma pena quem usa, depois de alterado, constado.
qualquer dos papéis a que se refere o parágrafo anterior. § 4o Nas mesmas penas incorre quem OMITE, nos documen-
§ 4º Quem USA OU RESTITUI à circulação, embora recebi- tos mencionados no § 3o, nome do segurado e seus dados
do de boa-fé, qualquer dos papéis falsificados ou alterados, a pessoais, a remuneração, a vigência do contrato de trabalho
que se referem este artigo e o seu § 2º, depois de conhecer a ou de prestação de serviços.
falsidade ou alteração, incorre na: Falsificação de documento particular
PENA → DETENÇÃO de 6 MESES a 2 ANOS OU MULTA. Art. 298. FALSIFICAR, no todo ou em parte, documento parti-
§ 5o Equipara-se a atividade comercial, para os fins do inciso cular OU ALTERAR documento particular verdadeiro:
III do § 1o, qualquer forma de comércio irregular ou clandesti- PENA → RECLUSÃO de 1 a 5 ANOS + MULTA.
no, inclusive o exercido em vias, praças ou outros logradouros FALSIDADE DE DOCUMENTO PÚBLICO X PARTICULAR
públicos e em residências.
Falsificação de documento Falsificação de documento
Petrechos de falsificação PÚBLICO PARTICULAR
Art. 294. FABRICAR, ADQUIRIR, FORNECER, POSSUIR Art. 297. FALSIFICAR, no Art. 298. FALSIFICAR, no
OU GUARDAR objeto especialmente destinado à falsificação todo ou em parte, documento todo ou em parte, documento
de qualquer dos papéis referidos no artigo anterior: público, OU ALTERAR docu- particular OU ALTERAR docu-
PENA → RECLUSÃO de 1 a 3 ANOS + MULTA. mento público verdadeiro: mento particular verdadeiro:
Art. 295. Se o agente é funcionário público, e comete o cri- RECLUSÃO de 2 a 6 ANOS RECLUSÃO de 1 a 5 ANOS
me prevalecendo-se do cargo, aumenta-se a pena de 1/6. + MULTA. + MULTA.

NEAF CONCURSOS - Av. São Luís, 86 - 2º Andar - São Paulo/SP - Tel.: (11) 3129-4356
www.neafconcursos.com.br 89
A reprodução não autorizada deste material sujeita o infrator às penas previstas em Lei
DIREITO PENAL

Falsificação de cartão CERTIDÃO OU ATESTADO FALSIDADE MATERIAL DE


Parágrafo único. Para fins do disposto no caput, equipara-se IDEOLOGICAMENTE FALSO ATESTADO OU CERTIDÃO
a documento particular o cartão de crédito ou débito. ATESTAR OU CERTIFICAR FALSIFICAR, no todo ou em
EQUIPARAÇÃO DE DOCUMENTO falsamente, em razão de fun- parte, atestado ou certidão,
ção pública, fato ou circuns- OU ALTERAR o teor de cer-
PÚBLICO PARTICULAR
tância que habilite alguém a tidão ou de atestado verda-
Equiparam-se a documento Equipara-se a documento obter: deiro, para prova de fato ou
PÚBLICO PARTICULAR 1. Cargo público; circunstância que habilite al-
1. O emanado de entidade pa- 1. O cartão de crédito. 2. Isenção de ônus; ou guém a obter:
raestatal, 3. De serviço de caráter pú- 1. Cargo público;
2. O título ao portador ou trans- 2. O cartão de débito. blico; ou 2. Isenção de ônus; ou
missível por endosso, 4. Qualquer outra vantagem: 3. De serviço de caráter pú-
3. As ações de sociedade co- blico; ou
mercial, 4. Qualquer outra vantagem:
4. Os livros mercantis e PENA → DETENÇÃO de PENA → DETENÇÃO de
5. O testamento PARTICULAR. 2 MESES a 1 ANO. 3 MESES a 2 ANOS.

Falsidade ideológica Falsidade de atestado médico


Art. 302. DAR o médico, no exercício da sua profissão, ates-
Art. 299. OMITIR, em documento público ou particular, decla-
tado falso:
ração que dele devia constar, ou nele INSERIR OU FAZER
PENA → DETENÇÃO de 1 MÊS a 1 ANO.
INSERIR declaração falsa ou diversa da que devia ser escrita,
com o fim de: Parágrafo único. Se o crime é cometido com o fim de lucro,
aplica-se também MULTA.
1. Prejudicar direito;
2. Criar obrigação; ou Reprodução ou adulteração de selo ou peça filatélica
3. Alterar a verdade sobre fato juridicamente relevante: Art. 303. REPRODUZIR OU ALTERAR selo ou peça filatélica
que tenha valor para coleção, SALVO quando a reprodução
PENA ou a alteração está visivelmente anotada na face ou no verso
SE O DOCUMENTO FOR SE O DOCUMENTO FOR do selo ou peça:
PÚBLICO PARTICULAR PENA → DETENÇÃO de 1 a 3 ANOS + MULTA.
D I R E I TO P E NA L

RECLUSÃO de 1 a 5 RECLUSÃO de 1 a 3 Parágrafo único. Na mesma pena incorre quem, para fins de
ANOS + MULTA. ANOS + MULTA. comércio, faz uso do selo ou peça filatélica.
Uso de documento falso
Parágrafo único. Se o agente é funcionário público, e come-
te o crime prevalecendo-se do cargo, ou se a falsificação ou Art. 304. FAZER USO de qualquer dos papéis falsificados ou
alteração é de assentamento de registro civil, aumenta-se a alterados, a que se referem os arts. 297 a 302:
pena de 1/6. Art. 297. Falsificação de documento público.
Art. 298. Falsificação de documento particular.
Falso reconhecimento de firma ou letra Art. 299. Falsidade ideológica.
Art. 300. RECONHECER, como verdadeira, no exercício de Art. 300. Falso reconhecimento de firma ou letra.
função pública, firma ou letra que o não seja: Art. 301. Certidão ou atestado ideologicamente falso.
PENA Art. 301. § 1º Falsidade material de atestado ou certidão.
SE O DOCUMENTO FOR SE O DOCUMENTO FOR Art. 302. Falsidade de atestado médico.
PÚBLICO PARTICULAR PENA → a cominada à falsificação ou à alteração.
RECLUSÃO de 1 a 5 RECLUSÃO de 1 a 3 Supressão de documento
ANOS + MULTA. ANOS + MULTA. Art. 305. DESTRUIR, SUPRIMIR OU OCULTAR, em benefí-
cio próprio ou de outrem, ou em prejuízo alheio, documento
Certidão ou atestado ideologicamente falso
público ou particular verdadeiro, de que não podia dispor:
Art. 301. ATESTAR OU CERTIFICAR falsamente, em razão
de função pública, fato ou circunstância que habilite alguém PENA
a obter: SE O DOCUMENTO FOR SE O DOCUMENTO FOR
1. Cargo público; PÚBLICO PARTICULAR
2. Isenção de ônus; ou RECLUSÃO de 2 a 6 ANOS RECLUSÃO de 1 a 5 ANOS
3. De serviço de caráter público; ou + MULTA. + MULTA.
(...)
4. Qualquer outra vantagem:
CAPÍTULO IV
PENA → DETENÇÃO de 2 MESES a 1 ANO. DE OUTRAS FALSIDADES
Falsidade material de atestado ou certidão Falsa identidade
§ 1º FALSIFICAR, no todo ou em parte, atestado ou certidão, Art. 307. ATRIBUIR-SE OU ATRIBUIR a terceiro falsa iden-
OU ALTERAR o teor de certidão ou de atestado verdadeiro, tidade para obter vantagem, em proveito próprio ou alheio, ou
para prova de fato ou circunstância que habilite alguém a ob- para causar dano a outrem:
ter: PENA → DETENÇÃO de 3 MESES a 1 ANO OU MULTA, se
1. Cargo público; o fato não constitui elemento de crime mais grave.
2. Isenção de ônus; ou Art. 308. USAR, como próprio, passaporte, título de eleitor,
3. De serviço de caráter público; ou caderneta de reservista ou qualquer documento de identidade
alheia OU CEDER a outrem, para que dele se utilize, docu-
4. Qualquer outra vantagem: mento dessa natureza, próprio ou de terceiro:
PENA → DETENÇÃO de 3 MESES a 2 ANOS. PENA → DETENÇÃO de 4 MESES a 2 ANOS + MULTA, se o
§ 2º Se o crime é praticado com o fim de lucro, aplica-se, além fato não constitui elemento de crime mais grave.
da pena privativa de liberdade, a de MULTA. (...)

NEAF CONCURSOS - Av. São Luís, 86 - 2º Andar - São Paulo/SP - Tel.: (11) 3129-4356
90 www.neafconcursos.com.br
A reprodução não autorizada deste material sujeita o infrator às penas previstas em Lei
bloco ii

DIREITO PROCESSUAL PENAL


01. CÓDIGO DE PROCESSO PENAL
Com as alterações vigentes até a publicação do Edital.
Artigos: 251 a 258; 261 a 267; 274; 351 a 372; 394 a 497; 531 a 538; 541 a 548;
574 a 667.

02. LEI Nº 9.099 DE 26.09.1995


Artigos: 60 a 83; 88 e 89.
DIREITO PROCESSUAL PENAL

DIREITO PROCESSUAL PENAL

CÓDIGO DE PROCESSO PENAL IMPEDIMENTO SUSPEIÇÃO


Art. 252 O juiz NÃO PODE- Art. 254 O juiz dar-se-á por
RÁ exercer jurisdição no pro- SUSPEITO, e, se não o fi-
DECRETO LEI Nº 3.689, DE 3 DE OUTUBRO DE 1941 cesso em que: zer, poderá ser recusado por
qualquer das partes:
I - tiver funcionado seu cônju- I - se for amigo íntimo ou ini-
TÍTULO VIII ge ou parente, consanguíneo migo capital de qualquer de-
DO JUIZ, DO MINISTÉRIO PÚBLICO, DO ACUSADO E ou afim, em linha reta ou co- les;
DEFENSOR, DOS ASSISTENTES E AUXILIARES DA lateral até o 3º GRAU, inclu-
JUSTIÇA sive, como: II - se ele, seu cônjuge, as-
CAPÍTULO I cendente ou descendente,
1. Defensor; ou
DO JUIZ estiver respondendo a pro-
2. Advogado; cesso por fato análogo, sobre
Art. 251. Ao juiz incumbirá prover à regularidade do proces- 3. Órgão do MP; cujo caráter criminoso haja
so e manter a ordem no curso dos respectivos atos, podendo, 4. Autoridade policial; controvérsia;
para tal fim, requisitar a FORÇA PÚBLICA.
5. Auxiliar da justiça; ou
Art. 252. O juiz NÃO PODERÁ exercer jurisdição no pro-
cesso em que: 6. Perito;
I - tiver funcionado seu cônjuge ou parente, consanguíneo II - Ele próprio houver de- III - se ele, seu cônjuge, ou
sempenhado qualquer des- parente, consanguíneo, ou

D I R E I TO P RO C E S S UA L P E NA L
ou afim, em linha reta ou colateral até o 3º GRAU, inclusive,
sas funções ou servido como afim, até o 3º GRAU, inclu-
como defensor ou advogado, órgão do Ministério Público, au- testemunha; sive, sustentar demanda ou
toridade policial, auxiliar da justiça ou perito; responder a processo que te-
II - ele próprio houver desempenhado qualquer dessas fun- nha de ser julgado por qual-
ções ou servido como testemunha; quer das partes;
III - tiver funcionado como juiz de outra instância, pronuncian- III - tiver funcionado como IV - se tiver aconselhado
do-se, de fato OU de direito, sobre a questão; juiz de outra instância, pro- qualquer das partes;
IV - ele próprio ou seu cônjuge ou parente, consanguíneo ou nunciando-se, de fato OU de V - se for credor ou devedor,
afim em linha reta ou colateral até o 3º GRAU, inclusive, for direito, sobre a questão; tutor ou curador, de qualquer
parte ou diretamente interessado no feito. das partes;
Art. 253. Nos juízos coletivos, NÃO PODERÃO servir no IV - Ele próprio ou seu côn- VI - se for sócio, acionista ou
mesmo processo os juízes que forem entre si parentes, con- juge ou parente, consanguí- administrador de sociedade
sanguíneos ou afins, em linha reta ou colateral até o 3º GRAU, neo ou afim em linha reta ou interessada no processo.
inclusive. colateral até o 3º GRAU, in-
clusive, for parte ou direta-
Art. 254. O juiz dar-se-á por SUSPEITO, e, se não o fizer, mente interessado no feito.
poderá ser recusado por qualquer das partes: Art. 267. Nos termos do art. Art. 256. A SUSPEIÇÃO
I - se for amigo íntimo ou inimigo capital de qualquer deles; 252 não funcionarão como NÃO PODERÁ ser declarada
II - se ele, seu cônjuge, ascendente ou descendente, estiver defensores os parentes do nem reconhecida, quando a
respondendo a processo por fato análogo, sobre cujo caráter juiz. parte injuriar o juiz ou de pro-
criminoso haja controvérsia; pósito der motivo para criá-la.
III - se ele, seu cônjuge, ou parente, consanguíneo, ou afim, Art. 253. Nos juízos coleti- Art. 274. As PRESCRIÇÕES
até o 3º GRAU, inclusive, sustentar demanda ou responder a vos, NÃO PODERÃO SER- sobre SUSPEIÇÃO dos juí-
processo que tenha de ser julgado por qualquer das partes; VIR no mesmo processo os zes estendem-se aos serven-
juízes que forem entre si tuários e funcionários da jus-
IV - se tiver aconselhado qualquer das partes; tiça, no que Ihes for aplicável.
V - se for credor ou devedor, tutor ou curador, de qualquer das 1. Parentes,
partes; 2. Consanguíneos ou afins, Art. 280. É extensivo aos
peritos, no que Ihes for apli-
VI - se for sócio, acionista ou administrador de sociedade inte- 3. Em linha reta ou colateral cável, o disposto sobre SUS-
ressada no processo. até o 3º GRAU, inclusive. PEIÇÃO dos juízes.
Art. 255. O impedimento ou suspeição decorrente de paren-
tesco por afinidade CESSARÁ pela dissolução do casamento CAPÍTULO II
que Ihe tiver dado causa, SALVO sobrevindo descendentes; DO MINISTÉRIO PÚBLICO
mas, ainda que dissolvido o casamento sem descendentes, Art. 257. Ao Ministério Público cabe:
NÃO FUNCIONARÁ COMO JUIZ, o
I - promover, privativamente, a AÇÃO PENAL PÚBLICA, na
1. Sogro; forma estabelecida neste Código; e
2. Padrasto; II - fiscalizar a execução da lei.
3. Cunhado;
Art. 258. Os órgãos do Ministério Público NÃO FUNCIONA-
4. Genro; RÃO nos processos em que o juiz ou qualquer das partes for
5. Enteado seu cônjuge, ou parente, consanguíneo ou afim, em linha reta
De quem for parte no processo . ou colateral, até o 3º GRAU, inclusive, e a eles se estendem,
no que Ihes for aplicável, as prescrições relativas à suspeição
Art. 256. A SUSPEIÇÃO não poderá ser declarada nem
e aos impedimentos dos juízes.
reconhecida, quando a parte injuriar o juiz ou de propósito der
motivo para criá-la. (...)

NEAF CONCURSOS - Av. São Luís, 86 - 2º Andar - São Paulo/SP - Tel.: (11) 3129-4356
www.neafconcursos.com.br 101
A reprodução não autorizada deste material sujeita o infrator às penas previstas em Lei
DIREITO PROCESSUAL PENAL

CAPÍTULO III Art. 352. O MANDADO DE CITAÇÃO indicará:


DO ACUSADO E SEU DEFENSOR I - o nome do juiz;
Art. 261. Nenhum acusado, ainda que ausente OU foragido, II - o nome do querelante nas ações iniciadas por queixa;
será processado ou julgado sem defensor. III - o nome do réu, ou, se for desconhecido, os seus sinais
Parágrafo único. A defesa técnica, quando realizada por de- característicos;
fensor público ou dativo, será sempre exercida através de ma- IV - a residência do réu, se for conhecida;
nifestação fundamentada. V - o fim para que é feita a citação;
Art. 262. Ao acusado menor dar-se-á curador. VI - o juízo e o lugar, o dia e a hora em que o réu deverá com-
Art. 263. Se o acusado não o tiver, ser-lhe-á nomeado de- parecer;
fensor pelo juiz, RESSALVADO o seu direito de, a todo tempo, VII - a subscrição do escrivão e a rubrica do juiz.
nomear outro de sua confiança, ou a si mesmo defender-se,
caso tenha habilitação.
Parágrafo único. O acusado, que não for pobre, será obrigado
a pagar os honorários do defensor dativo, arbitrados pelo juiz. SUBSCRIÇÃO
Art. 264. SALVO motivo relevante, os advogados e solicita- DO ESCRIVÃO RUBRICA
dores serão obrigados, sob pena de multa de cem a quinhen-
DO JUIZ
tos mil-réis, a prestar seu patrocínio aos acusados, quando
nomeados pelo Juiz.
Art. 265. O defensor não poderá abandonar o processo se-
não por motivo imperioso, comunicado previamente o juiz, sob Art. 353. Quando o réu estiver FORA DO TERRITÓRIO da
pena de multa de 10 a 100 salários mínimos, sem prejuízo das jurisdição do juiz processante, será citado mediante precatória.
demais sanções cabíveis.
§ 1o A audiência poderá ser adiada se, por motivo justificado, CITAÇÕES
o defensor não puder comparecer. Art. 351. A CITAÇÃO INI- Art. 353. Quando o réu esti-
D I R E I TO P RO C E S S UA L P E NA L

§ 2o Incumbe ao defensor provar o IMPEDIMENTO até a aber- CIAL far-se-á por MANDA- ver FORA DO TERRITÓRIO
tura da audiência. Não o fazendo, o juiz não determinará o adia- DO, quando o réu estiver no da jurisdição do juiz proces-
território sujeito à jurisdição do sante, será citado mediante
mento de ato algum do processo, devendo nomear defensor
juiz que a houver ordenado. PRECATÓRIA.
substituto, ainda que provisoriamente ou só para o efeito do ato.
PENALIDADES CONTRA O DEFENSOR Art. 354. A PRECATÓRIA indicará:
NO MOMENTO DA NO MOMENTO EM QUE I - o juiz deprecado e o juiz deprecante;
NOMEAÇÃO JÁ ESTÁ ATUANDO II - a sede da jurisdição de um e de outro;
Art. 264. SALVO motivo re- Art. 265. O defensor NÃO III - o fim para que é feita a citação, com todas as especifica-
levante, os advogados e so- PODERÁ ABANDONAR o ções;
licitadores serão obrigados, processo senão por motivo IV - o juízo do lugar, o dia e a hora em que o réu deverá com-
sob pena de multa de cem a imperioso, comunicado pre- parecer.
quinhentos mil-réis, a pres- viamente o juiz, sob pena de
tar seu patrocínio aos acusa- multa de 10 a 100 salários Art. 355. A precatória será devolvida ao juiz deprecante,
dos, quando nomeados pelo mínimos, sem prejuízo das independentemente de traslado, depois de:
Juiz. demais sanções cabíveis. 1. Lançado o “cumpra-se”; e
2. Feita a citação por mandado do juiz deprecado.
Art. 266. A constituição de defensor INDEPENDERÁ de ins-
trumento de mandato, se o acusado o indicar por ocasião do § 1º Verificado que o réu se encontra em território sujeito à
interrogatório. jurisdição de outro juiz, a este remeterá o juiz deprecado os
autos para efetivação da diligência, DESDE QUE haja tempo
Art. 267. Nos termos do art. 252, não funcionarão como para fazer-se a citação.
defensores os parentes do juiz.
(...) § 2º Certificado pelo oficial de justiça que o réu se oculta para
CAPÍTULO V não ser citado, a precatória será imediatamente devolvida,
DOS FUNCIONÁRIOS DA JUSTIÇA para o fim previsto no art. 362.
Art. 274. As prescrições sobre suspeição dos juízes es- CARTA CITAÇÃO COM
tendem-se aos serventuários e funcionários da justiça, no que PRECATÓRIA ITINERANTE HORA CERTA
Ihes for aplicável. § 1º Verificado que o réu se § 2º Certificado pelo oficial de
(...) encontra em território sujeito justiça que o réu SE OCULTA
TÍTULO X à jurisdição de outro juiz: para não ser citado:
DAS CITAÇÕES E INTIMAÇÕES 1) A este remeterá o juiz de- 1) A precatória será imediata-
CAPÍTULO I precado os autos para efeti- mente devolvida, para o fim
DAS CITAÇÕES vação da diligência, previsto no art. 362.
Art. 351. A citação inicial far-se-á por mandado, quando o 2) DESDE QUE haja tempo Art. 362. Verificando que o
réu estiver no território sujeito à jurisdição do juiz que a houver para fazer-se a citação. réu se OCULTA para não
ordenado. ser citado, o oficial de justiça
certificará a ocorrência e pro-
A cederá à citação com hora
CITAÇÃO INICIAL certa, na forma estabelecida
nos arts. 252 a 254 do Novo
Código de Processo Civil.
Art. 356. Se houver URGÊNCIA, a precatória, que conterá
quando o réu estiver em resumo os requisitos enumerados no art. 354, PODERÁ:
far-se-á por no território sujeito à
MANDADO, jurisdição do juiz que 1. Ser expedida por via telegráfica;
a houver ordenado. 2. Depois de reconhecida a firma do juiz;
3. O que a estação expedidora mencionará.

NEAF CONCURSOS - Av. São Luís, 86 - 2º Andar - São Paulo/SP - Tel.: (11) 3129-4356
102 www.neafconcursos.com.br
A reprodução não autorizada deste material sujeita o infrator às penas previstas em Lei
bloco ii

DIREITO PROCESSUAL CIVIL


01. CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL
Com as alterações vigentes até a publicação do Edital.
Artigos: 144 a 155; 188 a 275; 294 a 311 e do 318 a 538; 994 a 1026.

02. LEI Nº 9.099 DE 26.09.1995


Artigos: 3º ao 19.

03. LEI Nº 12.153 DE 22.12.2009


DIREITO PROCESSUAL CIVIL

DIREITO PROCESSUAL CIVIL

CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL IMPEDIMENTO X SUSPEIÇÃO


Art. 144. Há IMPEDIMENTO Art. 145. Há SUSPEIÇÃO do
do juiz, sendo-lhe vedado exer- juiz:
LEI Nº 13.105, DE 16 DE MARÇO DE 2015 cer suas funções no processo:
PARTE GERAL I - em que interveio como: I - amigo íntimo ou inimigo de
TÍTULO IV 1. Mandatário da Parte, qualquer das partes ou de seus
DO JUIZ E DOS AUXILIARES DA JUSTIÇA advogados;
2. Oficiou como Perito,
CAPÍTULO II 3. Funcionou como membro II - que RECEBER presentes de
DOS IMPEDIMENTOS E DA SUSPEIÇÃO do Ministério Público. pessoas que tiverem interesse
na causa antes ou depois de
Art. 144. Há IMPEDIMENTO do juiz, sendo-lhe vedado exer- 4. Prestou depoimento como iniciado o processo, que ACON-
cer suas funções no processo: Testemunha; SELHAR alguma das partes
I - em que interveio como mandatário da parte, oficiou como II - de que conheceu em outro acerca do objeto da causa ou
perito, funcionou como membro do Ministério Público ou pres- grau de jurisdição, tendo profe- que subministrar meios para
tou depoimento como testemunha; rido decisão; atender às despesas do litígio;
II - de que conheceu em outro grau de jurisdição, tendo pro- III - quando nele estiver postu- III - quando qualquer das partes
ferido decisão; lando, como defensor público, for sua credora ou devedora, de
III - quando nele estiver postulando, como defensor público, advogado ou membro do Mi- seu cônjuge ou companheiro
nistério Público, seu cônjuge ou de parentes destes, em linha
advogado ou membro do Ministério Público, seu cônjuge ou ou companheiro, ou qualquer reta ATÉ o 3º GRAU, inclusive;
companheiro, ou qualquer parente, consanguíneo ou afim, em parente, consanguíneo ou afim, IV - interessado no julgamento
linha reta ou colateral, ATÉ o 3º GRAU, inclusive; em linha reta ou colateral, ATÉ o do processo em favor de qual-

D I R E I TO P RO C E S S UA L C I V I L
IV - quando for parte no processo ele próprio, seu cônjuge 3º GRAU, inclusive; quer das partes.
ou companheiro, ou parente, consanguíneo ou afim, em linha § 1º Na hipótese do inciso III, § 1º Poderá o juiz declarar-se
reta ou colateral, ATÉ o 3º GRAU, inclusive; o impedimento só se verifica suspeito por motivo de FORO
V - quando for sócio ou membro de direção ou de administra- quando o defensor público, o ÍNTIMO, sem necessidade de
ção de pessoa jurídica parte no processo; advogado ou o membro do Mi- declarar suas razões.
VI - quando for herdeiro presuntivo, donatário ou empregador nistério Público já integrava o
processo antes do início da ati- § 2º Será ILEGÍTIMA a alega-
de qualquer das partes; vidade judicante do juiz. ção de SUSPEIÇÃO quando:
VII - em que figure como parte instituição de ensino com a
qual tenha relação de emprego ou decorrente de contrato de § 3º O impedimento previsto no I - houver sido provocada por
inciso III também se verifica no quem a alega;
prestação de serviços; caso de mandato conferido a II - a parte que a alega houver
VIII - em que figure como parte cliente do escritório de advo- membro de escritório de advo- praticado ato que signifique ma-
cacia de seu cônjuge, companheiro ou parente, consanguíneo cacia que tenha em seus qua- nifesta aceitação do arguido.
ou afim, em linha reta ou colateral, ATÉ o 3º GRAU, inclusive, dros advogado que individual-
mesmo que patrocinado por advogado de outro escritório; mente ostente a condição nele
IX - quando promover ação contra a parte ou seu advogado. prevista, mesmo que não inter-
venha diretamente no processo.
§ 1º Na hipótese do inciso III, o impedimento só se verifica
IV - quando for parte no pro-
quando o defensor público, o advogado ou o membro do Mi- cesso ele próprio, seu cônjuge
nistério Público já integrava o processo antes do início da ati- ou companheiro, ou parente,
vidade judicante do juiz. consanguíneo ou afim, em li-
§ 2º É VEDADA a criação de fato superveniente a fim de ca- nha reta ou colateral, ATÉ o 3º
racterizar impedimento do juiz. GRAU, inclusive;
§ 3º O impedimento previsto no inciso III também se verifi- V - quando for sócio ou membro
ca no caso de mandato conferido a membro de escritório de de direção ou de administração
de pessoa jurídica parte no pro-
advocacia que tenha em seus quadros advogado que indivi- cesso;
dualmente ostente a condição nele prevista, mesmo que não
VI - quando for herdeiro presun-
intervenha diretamente no processo.
tivo, donatário ou empregador
Art. 145. Há SUSPEIÇÃO do juiz: de qualquer das partes;
I - amigo íntimo ou inimigo de qualquer das partes ou de seus VII - em que figure como par-
advogados; te instituição de ensino com a
II - que receber presentes de pessoas que tiverem interesse qual tenha relação de emprego
na causa antes ou depois de iniciado o processo, que acon- ou decorrente de contrato de
selhar alguma das partes acerca do objeto da causa ou que prestação de serviços;
subministrar meios para atender às despesas do litígio; VIII - em que figure como parte
III - quando qualquer das partes for sua credora ou devedora, cliente do escritório de advoca-
de seu cônjuge ou companheiro ou de parentes destes, em cia de seu cônjuge, companhei-
ro ou parente, consanguíneo
linha reta ATÉ o 3º GRAU, inclusive; ou afim, em linha reta ou cola-
IV - interessado no julgamento do processo em favor de qual- teral, ATÉ o 3º GRAU, inclusi-
quer das partes. ve, mesmo que patrocinado por
§ 1º Poderá o juiz declarar-se suspeito por motivo de foro ínti- advogado de outro escritório;
mo, sem necessidade de declarar suas razões. IX - quando promover ação con-
§ 2º Será ILEGÍTIMA a alegação de SUSPEIÇÃO quando: tra a parte ou seu advogado.
I - houver sido provocada por quem a alega; § 2º É VEDADA a criação de fato
II - a parte que a alega houver praticado ato que signifique superveniente a fim de caracteri-
zar impedimento do juiz.
manifesta aceitação do arguido.

NEAF CONCURSOS - Av. São Luís, 86 - 2º Andar - São Paulo/SP - Tel.: (11) 3129-4356
www.neafconcursos.com.br 135
A reprodução não autorizada deste material sujeita o infrator às penas previstas em Lei
DIREITO PROCESSUAL CIVIL

Art. 146. No prazo de 15 DIAS, a contar do conhecimento § 1º A parte interessada deverá arguir o impedimento ou a
do fato, a parte alegará o impedimento ou a suspeição, em suspeição, em PETIÇÃO FUNDAMENTADA e devidamente
PETIÇÃO ESPECÍFICA dirigida ao juiz do processo, na qual instruída, na primeira oportunidade em que lhe couber falar
indicará o fundamento da recusa, PODENDO instruí-la com nos autos.
documentos em que se fundar a alegação e com rol de tes- § 2º O juiz mandará processar o incidente em separado e SEM
temunhas. SUSPENSÃO do processo, ouvindo o arguido no prazo de 15
§ 1º Se reconhecer o impedimento ou a suspeição ao receber DIAS e facultando a produção de prova, quando necessária.
a petição, o juiz ordenará imediatamente a remessa dos autos § 3º Nos tribunais, a arguição a que se refere o § 1º será dis-
a seu substituto legal, caso contrário, determinará a autuação ciplinada pelo regimento interno.
em APARTADO da petição e, no prazo de 15 DIAS, apresentará
suas razões, acompanhadas de documentos e de rol de testemu- § 4º O disposto nos §§ 1º e 2º NÃO SE APLICA à arguição de
nhas, se houver, ordenando a remessa do incidente ao tribunal. impedimento ou de suspeição de testemunha.

O QUE ACONTECE SE O JUIZ RECONHECER OU NÃO CAPÍTULO III


O IMPEDIMENTO OU SUSPEIÇÃO? DOS AUXILIARES DA JUSTIÇA
ACEITOU NÃO ACEITOU Art. 149. São AUXILIARES DA JUSTIÇA, além de outros
cujas atribuições sejam determinadas pelas normas de orga-
Se reconhecer o impedimen- Caso contrário, determinará
nização judiciária o:
to ou a suspeição ao receber a autuação em APARTADO
a petição, o juiz ordenará da petição e, no prazo de 01 - Escrivão,
imediatamente a remessa 15 DIAS, apresentará suas 02 - Chefe de secretaria,
dos autos a seu substituto razões, acompanhadas de 03 - Oficial de Justiça,
legal. documentos e de rol de teste- 04 - Perito,
munhas, se houver, ordenan- 05 - Depositário,
do a remessa do incidente ao 06 - Administrador,
tribunal. 07 - Intérprete,
08 - Tradutor,
§ 2º Distribuído o incidente, o relator deverá declarar os seus
D I R E I TO P RO C E S S UA L C I V I L

09 - Mediador,
efeitos, sendo que, se o incidente for recebido: 10 - Conciliador Judicial,
I - sem efeito suspensivo, o processo voltará a correr; 11 - Partidor,
II - com efeito suspensivo, o processo permanecerá suspenso 12 - Distribuidor,
até o julgamento do incidente. 13 - Contabilista e
§ 3º Enquanto não for declarado o efeito em que é recebido o 14 - Regulador de avarias.
incidente ou quando este for recebido com efeito suspensivo, SEÇÃO I
a tutela de urgência será requerida ao substituto legal. DO ESCRIVÃO, DO CHEFE DE SECRETARIA E DO OFI-
EFEITOS DO INCIDENTE DE IMPEDIMENTO OU SUS- CIAL DE JUSTIÇA
PEIÇÃO NO TRIBUNAL Art. 150. Em cada juízo haverá 1 ou MAIS ofícios de justiça,
Art. 146. § 2º Distribuído o incidente, O RELATOR DEVE- cujas atribuições serão determinadas pelas normas de orga-
RÁ declarar os seus efeitos, sendo que, se o incidente for nização judiciária.
recebido: Art. 151. Em cada comarca, seção ou subseção judiciária
I - sem efeito suspensivo, o II - com efeito suspensivo, o haverá, no MÍNIMO, tantos oficiais de justiça quantos sejam
processo voltará a correr; processo permanecerá sus- os juízos.
penso até o julgamento do OFÍCIO DE JUSTIÇA x OFICIAL DE JUSTIÇA
incidente.
OFÍCIO DE JUSTIÇA OFICIAL DE JUSTIÇA
Art. 146. § 3º Enquanto não for declarado o efeito em que é
recebido o incidente ou quando este for recebido com efeito Em cada juízo haverá 1 ou Em cada comarca, seção ou
suspensivo, a tutela de urgência será requerida ao substituto MAIS ofícios de justiça, cujas subseção judiciária haverá,
legal. atribuições serão determina- no MÍNIMO, tantos oficiais
das pelas normas de organi- de justiça quantos sejam os
§ 4º Verificando que a alegação de impedimento ou de suspei- zação judiciária. juízos.
ção é improcedente, o TRIBUNAL rejeitá-la-á.
§ 5º Acolhida a alegação, tratando-se de impedimento ou de Art. 152. INCUMBE ao escrivão ou ao chefe de secretaria:
manifesta suspeição, o TRIBUNAL condenará o juiz nas cus- I - redigir, na forma legal, os ofícios, os mandados, as cartas
tas e remeterá os autos ao seu substituto legal, podendo o juiz precatórias e os demais atos que pertençam ao seu ofício;
recorrer da decisão. II - efetivar as ordens judiciais, realizar citações e intimações,
§ 6º Reconhecido o impedimento ou a suspeição, o TRIBU- bem como praticar todos os demais atos que lhe forem atribu-
NAL fixará o momento a partir do qual o juiz não poderia ter ídos pelas normas de organização judiciária;
atuado. III - comparecer às audiências ou, não podendo fazê-lo, desig-
§ 7º O TRIBUNAL decretará a NULIDADE dos atos do juiz, nar servidor para substituí-lo;
se praticados quando já presente o motivo de impedimento ou IV - manter sob sua guarda e responsabilidade os autos, não
de suspeição. permitindo que saiam do cartório, EXCETO:
Art. 147. Quando 2 ou MAIS JUÍZES forem parentes, con- a) quando tenham de seguir à conclusão do juiz;
sanguíneos ou afins, em linha reta ou colateral, ATÉ o 3º b) com vista a procurador, à Defensoria Pública, ao Ministé-
GRAU, inclusive, o primeiro que conhecer do processo IM- rio Público ou à Fazenda Pública;
PEDE que o outro nele atue, caso em que o segundo se es- c) quando devam ser remetidos ao contabilista ou ao partidor;
cusará, remetendo os autos ao seu substituto legal. d) quando forem remetidos a outro juízo em razão da modi-
Art. 148. Aplicam-se os motivos de impedimento e de sus- ficação da competência;
peição: V - fornecer certidão de qualquer ato ou termo do processo,
I - ao membro do Ministério Público; independentemente de despacho, observadas as disposições
II - aos auxiliares da justiça; referentes ao segredo de justiça;
III - aos demais sujeitos imparciais do processo. VI - praticar, de ofício, os atos meramente ordinatórios.

NEAF CONCURSOS - Av. São Luís, 86 - 2º Andar - São Paulo/SP - Tel.: (11) 3129-4356
136 www.neafconcursos.com.br
A reprodução não autorizada deste material sujeita o infrator às penas previstas em Lei
bloco ii

DIREITO CONSTITUCIONAL
CONSTITUIÇÃO FEDERAL
Com as alterações vigentes até a publicação do Edital.
Título II - Capítulos I, II e III; e
Título III - Capítulo VII com Seções I e II; e
Também o artigo 92.
DIREITO CONSTITUCIONAL

DIREITO CONSTITUCIONAL

CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA REGRA GERAL EXCEÇÃO


FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988 A casa é asilo inviolável do SALVO em caso de flagrante
indivíduo, ninguém nela po- delito ou desastre, ou para pres-
dendo penetrar sem con- tar socorro, ou, durante o dia,
TÍTULO II sentimento do morador. por determinação JUDICIAL;
DOS DIREITOS E GARANTIAS FUNDAMENTAIS
XII - É inviolável o sigilo da correspondência e das comunica-
CAPÍTULO I ções telegráficas, de dados e das comunicações telefônicas,
DOS DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E COLETIVOS SALVO, no último caso, por ordem JUDICIAL, nas hipóteses
Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qual- e na forma que a LEI estabelecer para fins de:
quer natureza, garantindo-se aos BRASILEIROS e aos ES- 1. Investigação criminal; OU
TRANGEIROS residentes no País a inviolabilidade do direito à: 2. Instrução processual penal;
1. Propriedade;
2. Segurança; REGRA GERAL EXCEÇÃO
3. Igualdade; É inviolável o sigilo da corres- SALVO, no último caso, por
4. Liberdade; pondência e das comunica- ordem JUDICIAL, nas hipó-
5. Vida. ções telegráficas, de dados teses e na forma que a LEI
Nos termos seguintes: e das comunicações telefô- estabelecer para fins de:
nicas, 1. Investigação criminal; OU
I - Homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações, 2. Instrução processual penal;
nos termos desta CONSTITUIÇÃO;
II - Ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma XIII - É livre o exercício de qualquer:
1. Trabalho,

D I R E I TO C O N S T I T U C I O NA L
coisa senão em virtude de LEI;
2. Ofício ou
III - Ninguém será submetido a tortura nem a tratamento desu- 3. Profissão,
mano ou degradante; Atendidas as qualificações profissionais que a LEI estabelecer;
IV - É LIVRE a manifestação do pensamento, sendo VEDADO XIV - É assegurado a todos:
o anonimato; 1. O acesso à informação E
2. Resguardado o sigilo da fonte, quando necessário ao
LIVRE VEDADO exercício profissional;
XV - É livre a locomoção no território nacional em tempo de
paz, podendo qualquer pessoa, nos termos da LEI, nele en-
MANIFESTAÇÃO
O ANONIMATO trar, permanecer ou dele sair com seus bens;
DO PENSAMENTO XVI - Todos podem reunir-se pacificamente, sem armas, em
locais abertos ao público, INDEPENDENTEMENTE de autori-
V - É assegurado o direito de resposta, proporcional ao agra- zação, DESDE QUE não frustrem outra reunião anteriormen-
vo, além da indenização por dano: te convocada para o mesmo local, sendo APENAS EXIGIDO
1. Material, PRÉVIO AVISO à autoridade competente;
2. Moral ou XVII - É plena a liberdade de associação para fins lícitos, VE-
3. À Imagem; DADA a de caráter paramilitar;
VI - É INVIOLÁVEL a liberdade de consciência e de crença, XVIII - A criação de associações e, na forma da LEI, a de CO-
sendo assegurado: OPERATIVAS INDEPENDEM de autorização, sendo VEDA-
1. O livre exercício dos cultos religiosos e DA a interferência estatal em seu funcionamento;
2. Garantida, na forma da LEI, a proteção aos locais de culto
e a suas liturgias; ASSOCIAÇÕES E COOPERATIVAS
VII - É assegurada, nos termos da LEI, a prestação de ASSIS- 1. A criação de associações
INDEPENDEM
TÊNCIA RELIGIOSA nas entidades: de autorização: 2. A criação de COOPERATIVAS na forma
1. Civis E da LEI
2. Militares de internação coletiva; É VEDADA A INTERFERÊNCIA ESTATAL EM SEU FUN-
VIII - NINGUÉM será privado de direitos por motivo de: CIONAMENTO.
1. Crença Religiosa ou de XIX - as associações só poderão ser compulsoriamente dis-
2. Convicção Filosófica ou solvidas ou ter suas atividades suspensas por decisão judicial,
3. Política, exigindo-se, no primeiro caso, o trânsito em julgado;
SALVO se as invocar para eximir-se de obrigação legal a to-
dos imposta E recusar-se a cumprir prestação alternativa, fi- AS ASSOCIAÇÕES SÓ
xada em LEI; PODERÃO:

IX - É livre a expressão da atividade intelectual, artística, cien-


tífica e de comunicação, INDEPENDENTEMENTE de censura ser compulsoriamente ter suas atividades
ou licença; DISSOLVIDAS SUSPENSAS
X - São invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a
imagem das pessoas, assegurado o direito a indenização pelo POR DECISÃO POR DECISÃO
dano material ou moral decorrente de sua violação; JUDICIAL JUDICIAL

XI - A casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela poden-


do penetrar sem consentimento do morador, SALVO em caso
EXIGE-SE TRÂNSITO
de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, EM JULGADO
durante o dia, por determinação JUDICIAL;

NEAF CONCURSOS - Av. São Luís, 86 - 2º Andar - São Paulo/SP - Tel.: (11) 3129-4356
www.neafconcursos.com.br 197
A reprodução não autorizada deste material sujeita o infrator às penas previstas em Lei
DIREITO CONSTITUCIONAL

XX - Ninguém poderá ser compelido a associar-se ou a per- XXXII - O Estado promoverá, na forma da LEI, a defesa do
manecer associado; consumidor;
XXI - As entidades associativas, quando EXPRESSAMENTE XXXIII - Todos têm direito a receber dos órgãos públicos infor-
AUTORIZADAS, têm legitimidade para representar seus filia- mações de seu interesse particular, ou de interesse coletivo
dos judicial ou extrajudicialmente; ou geral, que serão prestadas no prazo da LEI, sob pena de
XXII - É garantido o direito de propriedade; responsabilidade, RESSALVADAS aquelas cujo sigilo seja
XXIII - A propriedade atenderá a sua função social; imprescindível à segurança da sociedade e do Estado;
XXIV - A LEI estabelecerá o procedimento para desapropria- XXXIV - são a todos assegurados, INDEPENDENTEMENTE
ção por necessidade ou utilidade pública, ou por interesse do pagamento de taxas:
social, mediante justa e prévia indenização em dinheiro, a) o direito de petição aos Poderes Públicos em defesa de
RESSALVADOS os casos previstos nesta CONSTITUIÇÃO; direitos ou contra ilegalidade ou abuso de poder;
b) a obtenção de certidões em repartições públicas, para
XV - no caso de iminente perigo público, a autoridade compe- defesa de direitos e esclarecimento de situações de inte-
tente poderá usar de propriedade particular, assegurada ao resse pessoal;
proprietário indenização ulterior, se houver dano;
INDENIZAÇÃO SÃO A TODOS ASSEGURADOS:
DIREITO DE PETIÇÃO OBTENÇÃO DE CERTIDÕES
JUSTA E PRÉVIA INDENI- INDENIZAÇÃO ULTERIOR,
ZAÇÃO EM DINHEIRO SE HOUVER DANO; a) o direito de petição aos Po- b) a obtenção de certidões
XXIV - A LEI estabelecerá o XXV - No caso de iminente deres Públicos: em repartições públicas,
procedimento para desapro- perigo público, a autoridade 1. Em defesa de direitos; ou 1. Para defesa de direitos; e
priação por: competente poderá usar de 2. Contra ilegalidade; ou 2. Esclarecimento de situa-
propriedade particular, asse- 3. Contra abuso de poder; ções de interesse pessoal;
 Necessidade, ou INDEPENDENTEMENTE DO PAGAMENTO DE TAXAS!
 Utilidade pública, ou gurada ao proprietário INDE-
NIZAÇÃO ULTERIOR, SE XXXV - A LEI não excluirá da apreciação do Poder Judiciário
 Por interesse social. HOUVER DANO;
Mediante justa e prévia inde- lesão ou ameaça a direito;
D I R E I TO C O N S T I T U C I O NA L

nização em dinheiro, RES- XXXVI - A LEI não prejudicará:


SALVADOS os casos previs- 1. O direito adquirido,
tos nesta CONSTITUIÇÃO; 2. O ato jurídico perfeito e
XXVI - a pequena propriedade rural, assim definida em lei, 3. A coisa julgada;
desde que trabalhada pela família, não será objeto de penho- XXXVII - NÃO HAVERÁ juízo ou tribunal de exceção;
ra para pagamento de débitos decorrentes de sua atividade XXXVIII - É RECONHECIDA a instituição do júri, com a orga-
produtiva, dispondo a lei sobre os meios de financiar o seu nização que lhe der a LEI, assegurados:
desenvolvimento; a) a Plenitude de defesa;
PEQUENA PROPRIEDADE RURAL b) o Sigilo das votações;
c) a Soberania dos veredictos;
1. Assim definida em LEI, d) a Competência para o julgamento dos crimes dolosos
2. DESDE QUE trabalhada pela família, contra a VIDA;
A PEQUENA 3. Não será objeto de penhora para pa- XXXIX - Não há crime sem lei anterior que o defina, nem pena
PROPRIEDADE gamento de débitos decorrentes de sua sem prévia cominação legal;
RURAL: atividade produtiva,
4. Dispondo a LEI sobre os meios de fi- NÃO HÁ CRIME:
nanciar o seu desenvolvimento; 1) sem LEI anterior que o 2) nem pena sem prévia co-
XXVII - Aos autores pertence o direito exclusivo de: defina, minação legal;
1. Utilização, Princípio da Anterioridade Princípio da Legalidade
2. Publicação ou
3. Reprodução de suas obras, XL - A LEI penal NÃO RETROAGIRÁ, SALVO para BENEFI-
4. Transmissível aos herdeiros pelo tempo que a LEI fixar; CIAR o réu;
XXVIII - São assegurados, nos termos da LEI: XLI - A LEI punirá qualquer discriminação atentatória dos direi-
a) a proteção às participações individuais em obras coleti- tos e liberdades FUNDAMENTAIS;
vas e à reprodução da imagem e voz humanas, INCLUSIVE XLII - A prática do racismo constitui crime inafiançável E im-
nas atividades desportivas; prescritível, sujeito à pena de RECLUSÃO, nos termos da LEI;
b) o direito de fiscalização do aproveitamento econômico
XLIII - A LEI considerará crimes INAFIANÇÁVEIS E INSUSCE-
das obras que criarem ou de que participarem aos criado-
TÍVEIS DE GRAÇA OU ANISTIA a prática da tortura, o tráfico
res, aos intérpretes e às respectivas representações sindi-
ilícito de entorpecentes e drogas afins, o terrorismo e os defi-
cais e associativas;
nidos como crimes hediondos, por eles respondendo os man-
XXIX - A LEI assegurará aos autores de inventos industriais: dantes, os executores e os que, podendo evitá-los, se omitirem;
1. Privilégio TEMPORÁRIO para sua utilização,
2. Bem como proteção: XLIV - Constitui crime inafiançável E imprescritível a ação de
 Às criações industriais, grupos armados, civis ou militares, contra a ordem constitu-
 À propriedade das marcas, cional e o Estado Democrático;
 Aos nomes de empresas e IMPRESCRITÍVEL INAFIANÇÁVEL
 A outros signos distintivos,
Racismo; Racismo;
Tendo em vista o interesse social e o desenvolvimento tecno-
lógico e econômico do País; Ação de Grupos Armados; Ação de Grupos Armados;
XXX - É garantido o direito de herança; Hediondos;
XXXI - A sucessão de bens de estrangeiros situados no País Tráfico;
será regulada pela LEI brasileira em benefício do cônjuge ou Terrorismo;
dos filhos brasileiros, sempre que não lhes seja mais favorável
a LEI pessoal do “de cujus”; Tortura.

NEAF CONCURSOS - Av. São Luís, 86 - 2º Andar - São Paulo/SP - Tel.: (11) 3129-4356
198 www.neafconcursos.com.br
A reprodução não autorizada deste material sujeita o infrator às penas previstas em Lei
bloco ii

DIREITO ADMINISTRATIVO
01. LEI N.º 10.261/68
Estatuto dos Funcionários Públicos Civis do Estado de São Paulo
Artigos: 239 a 323.

02. LEI FEDERAL Nº 8.429/92


Lei de Improbidade Administrativa
Com as alterações vigentes até a publicação do Edital.
DIREITO ADMINISTRATIVO

DIREITO ADMINISTRATIVO

LEI Nº 10.261, DE 28 DE OUTUBRO X - apresentar-se convenientemente trajado em serviço ou


com uniforme determinado, quando for o caso;
DE 1968
XI - atender prontamente, com preferência sobre qualquer outro
serviço, às requisições de papéis, documentos, informações ou
Dispõe sobre o Estatuto dos Funcionários Públicos Civis do providências que lhe forem feitas pelas autoridades judiciárias
Estado. ou administrativas, para defesa do Estado, em Juízo;
TÍTULO V XII - cooperar e manter espírito de solidariedade com os com-
DOS DIREITOS E VANTAGENS EM GERAL panheiros de trabalho,
CAPÍTULO VII XIII - estar em dia com as leis, regulamentos, regimentos, instru-
DO DIREITO DE PETIÇÃO ções e ordens de serviço que digam respeito às suas funções; e
Art. 239. É assegurado a qualquer pessoa, física OU jurídica, XIV - proceder na vida pública e privada na forma que dignifi-
INDEPENDENTEMENTE de pagamento, o direito de petição que a função pública.
contra ilegalidade ou abuso de poder e para defesa de direitos. SEÇÃO II
DAS PROIBIÇÕES
DIREITO DE PETIÇÃO
Art. 242. Ao funcionário é PROIBIDO:
A qualquer pessoa, física OU jurídica,
I - Revogado.
É assegurado o INDEPENDENTEMENTE de pagamento, II - retirar, sem prévia permissão da autoridade competente,
direito de Contra ilegalidade ou qualquer documento ou objeto existente na repartição;
PETIÇÃO Contra abuso de poder e III - entreter-se, durante as horas de trabalho, em palestras,
Para defesa de direitos. leituras ou outras atividades estranhas ao serviço;

D I R E I TO A D M I N I S T R AT I VO
§ 1º Qualquer pessoa poderá reclamar sobre abuso, erro, IV - deixar de comparecer ao serviço sem causa justificada;
omissão ou conduta incompatível no serviço público. V - tratar de interesses particulares na repartição;
§ 2º Em NENHUMA HIPÓTESE, a Administração poderá re- VI - promover manifestações de apreço ou desapreço dentro
cusar-se a protocolar, encaminhar ou apreciar a petição, sob da repartição, ou tornar-se solidário com elas;
pena de responsabilidade do agente. VII - exercer comércio entre os companheiros de serviço, pro-
Art. 240. Ao servidor é assegurado o direito de requerer ou mover ou subscrever listas de donativos dentro da repartição; e
representar, bem como, nos termos desta lei complementar, VIII - empregar material do serviço público em serviço particular.
pedir reconsideração e recorrer de decisões, no prazo de 30 Art. 243. É PROIBIDO ainda, ao funcionário:
DIAS, SALVO previsão legal específica. I - fazer contratos de natureza comercial e industrial com o
DIREITO DO SERVIDOR Governo, por si, ou como representante de outrem;
O direito de requerer ou representar, II - participar da gerência ou administração de empresas ban-
cárias ou industriais, ou de sociedades comerciais, que man-
Bem como, nos termos desta lei comple- tenham relações comerciais ou administrativas com o Gover-
Ao servidor é mentar, pedir reconsideração no do Estado, sejam por este subvencionadas ou estejam
assegurado E recorrer de decisões, diretamente relacionadas com a finalidade da repartição ou
No prazo de 30 DIAS, serviço em que esteja lotado;
SALVO previsão legal específica. III - requerer ou promover a concessão de privilégios, garan-
tias de juros ou outros favores semelhantes, federais, estadu-
TÍTULO VI ais ou municipais, exceto privilégio de invenção própria;
DOS DEVERES, DAS PROIBIÇÕES E DAS IV - exercer, mesmo fora das horas de trabalho, emprego ou
RESPONSABILIDADES função em empresas, estabelecimentos ou instituições que te-
CAPÍTULO I nham relações com o Governo, em matéria que se relacione
DOS DEVERES E DAS PROIBIÇÕES com a finalidade da repartição ou serviço em que esteja lotado;
SEÇÃO I V - aceitar representação de Estado estrangeiro, sem autori-
DOS DEVERES zação do Presidente da República;
Art. 241. São DEVERES do funcionário: VI - comerciar ou ter parte em sociedades comerciais nas
condições mencionadas no item II deste artigo, podendo, em
I - ser assíduo e pontual;
qualquer caso, ser acionista, quotista ou comanditário;
II - cumprir as ordens superiores, representando quando fo-
VII - incitar greves ou a elas aderir, ou praticar atos de sabota-
rem manifestamente ilegais;
gem contra o serviço público;
III - desempenhar com zelo e presteza os trabalhos de que for VIII - praticar a usura;
incumbido;
IX - constituir-se procurador de partes ou servir de interme-
IV - guardar sigilo sobre os assuntos da repartição e, especial- diário perante qualquer repartição pública, exceto quando se
mente, sobre despachos, decisões ou providências; tratar de interesse de cônjuge ou parente até segundo grau;
V - representar aos superiores sobre todas as irregularidades X - receber estipêndios de firmas fornecedoras ou de entida-
de que tiver conhecimento no exercício de suas funções; des fiscalizadas, no País, ou no estrangeiro, mesmo quando
VI - tratar com urbanidade as pessoas; estiver em missão referente à compra de material ou fiscaliza-
VII - residir no local onde exerce o cargo ou, onde autorizado; ção de qualquer natureza;
VIII - providenciar para que esteja sempre em ordem, no as- XI - valer-se de sua qualidade de funcionário para desempe-
sentamento individual, a sua declaração de família; nhar atividade estranha às funções ou para lograr, direta ou
IX - zelar pela economia do material do Estado e pela con- indiretamente, qualquer proveito; e
servação do que for confiado à sua guarda ou utilização; XII - fundar sindicato de funcionários ou deles fazer parte.

NEAF CONCURSOS - Av. São Luís, 86 - 2º Andar - São Paulo/SP - Tel.: (11) 3129-4356
www.neafconcursos.com.br 217
A reprodução não autorizada deste material sujeita o infrator às penas previstas em Lei
DIREITO ADMINISTRATIVO

LEI Nº 8.429, 2 DE JUNHO DE 1992 Art. 6° No caso de ENRIQUECIMENTO ILÍCITO, perderá


o agente público ou terceiro beneficiário os bens ou valores
acrescidos ao seu patrimônio.
IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA Art. 7° Quando o ato de improbidade causar lesão ao patri-
CAPÍTULO I mônio público ou ensejar enriquecimento ilícito, caberá a au-
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS toridade administrativa responsável pelo inquérito representar
Art. 1° Os atos de improbidade praticados por qualquer agen- ao Ministério Público, para a indisponibilidade dos bens do
te público, SERVIDOR OU NÃO, contra a administração dire- indiciado.
ta, indireta ou fundacional de qualquer dos Poderes da União, INDISPONIBILIDADE DOS BENS
dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios, de Território, LESÃO ao patrimônio público OU
de empresa incorporada ao patrimônio público ou de entidade
para cuja criação ou custeio o erário haja concorrido ou con- Ensejar ENRIQUECIMENTO ILÍCITO
Quando o ato
corra com MAIS DE 50% do patrimônio ou da receita anual, de improbi- CABERÁ a autori- RESPONSÁVEL
serão punidos na forma desta lei. dade dade administrativa PELO INQUÉRITO
Parágrafo único. Estão também sujeitos às penalidades des- CAUSAR PARA A INDISPONI-
REPRESENTAR ao
ta lei os atos de improbidade praticados contra o patrimônio de BILIDADE DOS BENS
Ministério Público,
entidade que receba subvenção, benefício ou incentivo, fiscal DO INDICIADO.
ou creditício, de órgão público bem como daquelas para cuja Parágrafo único. A indisponibilidade a que se refere o caput
criação ou custeio o erário haja concorrido ou concorra com deste artigo recairá sobre bens que assegurem o INTEGRAL
MENOS DE 50% do patrimônio ou da receita anual, limitando- RESSARCIMENTO do dano, ou sobre o acréscimo patrimo-
-se, nestes casos, a sanção patrimonial à repercussão do ilíci- nial resultante do enriquecimento ilícito.
to sobre a contribuição dos cofres públicos.
Art. 8° O sucessor daquele que causar lesão ao patrimônio
MAIS DE 50% MENOS DE 50% público ou se enriquecer ilicitamente está sujeito às comina-
Art. 1° Os atos de improbi- Parágrafo único. Estão tam- ções desta lei ATÉ O LIMITE DO VALOR DA HERANÇA.
dade praticados por qualquer bém sujeitos às penalidades
CAPÍTULO II
D I R E I TO A D M I N I S T R AT I VO

agente público, SERVIDOR desta lei os atos de impro-


DOS ATOS DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA
OU NÃO, contra a admi- bidade praticados contra o
nistração direta, indireta ou patrimônio de entidade que SEÇÃO I
fundacional de qualquer dos RECEBA SUBVENÇÃO, DOS ATOS DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA QUE
Poderes: BENEFÍCIO ou INCENTIVO, IMPORTAM ENRIQUECIMENTO ILÍCITO
Da União; FISCAL ou CREDITÍCIO, de Art. 9° Constitui ato de improbidade administrativa importan-
Dos Estados; órgão público bem como da- do enriquecimento ilícito auferir qualquer tipo de vantagem pa-
Do Distrito Federal; quelas para cuja criação ou trimonial indevida em razão do exercício de cargo, mandato,
Dos Municípios; custeio o erário haja concorri- função, emprego ou atividade nas entidades mencionadas no
De Território; do ou concorra com MENOS art. 1° desta lei, e notadamente:
De empresa incorporada ao DE 50% do patrimônio ou da I - receber, para si ou para outrem, dinheiro, bem móvel ou
patrimônio público; receita anual, LIMITANDO- imóvel, ou qualquer outra vantagem econômica, direta ou in-
De entidade para cuja cria- -SE, nestes casos, A SAN-
direta, a título de comissão, percentagem, gratificação ou pre-
ção ou custeio o erário haja ÇÃO PATRIMONIAL À RE-
sente de quem tenha interesse, direto ou indireto, que possa
concorrido ou concorra com PERCUSSÃO DO ILÍCITO
MAIS DE 50% do patrimônio SOBRE A CONTRIBUIÇÃO ser atingido ou amparado por ação ou omissão decorrente das
ou da receita anual, serão DOS COFRES PÚBLICOS. atribuições do agente público;
punidos na forma desta lei. II - perceber vantagem econômica, direta ou indireta, para fa-
cilitar a aquisição, permuta ou locação de bem móvel ou imó-
Art. 2° Reputa-se AGENTE PÚBLICO, para os efeitos des- vel, ou a contratação de serviços pelas entidades referidas no
ta lei, todo aquele que exerce, ainda que transitoriamente ou art. 1° por preço superior ao valor de mercado;
sem remuneração, por eleição, nomeação, designação, con- III - perceber vantagem econômica, direta ou indireta, para fa-
tratação ou qualquer outra forma de investidura ou vínculo, cilitar a alienação, permuta ou locação de bem público ou o
mandato, cargo, emprego ou função nas entidades menciona- fornecimento de serviço por ente estatal por preço inferior ao
das no artigo anterior. valor de mercado;
Art. 3° As disposições desta lei são aplicáveis, no que cou- IV - utilizar, em obra ou serviço particular, veículos, máquinas,
ber, àquele que, MESMO NÃO SENDO AGENTE PÚBLICO, equipamentos ou material de qualquer natureza, de proprieda-
induza ou concorra para a prática do ato de improbidade ou de ou à disposição de qualquer das entidades mencionadas no
dele se beneficie sob qualquer forma direta ou indireta. art. 1° desta lei, bem como o trabalho de servidores públicos,
Art. 4° Os agentes públicos de qualquer nível ou hierarquia empregados ou terceiros contratados por essas entidades;
são obrigados a velar pela estrita observância dos princí- V - receber vantagem econômica de qualquer natureza, direta
pios de: ou indireta, para tolerar a exploração ou a prática de jogos de
Legalidade; azar, de lenocínio, de narcotráfico, de contrabando, de usura
Impessoalidade; ou de qualquer outra atividade ilícita, ou aceitar promessa de
Moralidade; e tal vantagem;
Publicidade
VI - receber vantagem econômica de qualquer natureza, di-
No trato dos assuntos que lhe são afetos. reta ou indireta, para fazer declaração falsa sobre medição
Art. 5° Ocorrendo LESÃO ao patrimônio público por AÇÃO ou avaliação em obras públicas ou qualquer outro serviço, ou
ou OMISSÃO, DOLOSA ou CULPOSA, do agente ou de ter- sobre quantidade, peso, medida, qualidade ou característica
ceiro, dar-se-á o INTEGRAL RESSARCIMENTO do dano. de mercadorias ou bens fornecidos a qualquer das entidades
mencionadas no art. 1º desta lei;
OCORRENDO LESÃO AO PATRIMÔNIO PÚBLICO
VII - adquirir, para si ou para outrem, no exercício de mandato,
Por AÇÃO ou DOLOSA ou AGENTE ou de
OMISSÃO CULPOSA TERCEIRO cargo, emprego ou função pública, bens de qualquer natureza
cujo valor seja desproporcional à evolução do patrimônio ou à
DAR-SE-Á O INTEGRAL RESSARCIMENTO DO DANO renda do agente público;

NEAF CONCURSOS - Av. São Luís, 86 - 2º Andar - São Paulo/SP - Tel.: (11) 3129-4356
226 www.neafconcursos.com.br
A reprodução não autorizada deste material sujeita o infrator às penas previstas em Lei
DIREITO ADMINISTRATIVO

CAPÍTULO III
DAS PENAS
Art. 12. INDEPENDENTEMENTE das sanções penais, civis e administrativas previstas na legislação específica, está o
responsável pelo ato de improbidade sujeito às seguintes cominações, que podem ser aplicadas ISOLADA ou CUMULATIVA-
MENTE, de acordo com a gravidade do fato:
Dos Atos de Improbidade Administra- Dos Atos De Improbidade Admi- Dos Atos De Improbidade Admi- Dos Atos De Improbidade
tiva Decorrentes de Concessão ou nistrativa Que Importam nistrativa Que Causam Administrativa Que Atentam
Aplicação Indevida de Benefí- Enriquecimento Ilícito Prejuízo Ao Erário Contra Os Princípios Da
cio Financeiro ou Tributário Administração Pública
T E L A
IV - na hipótese prevista no art. I - na hipótese do art. 9°, per-
II - na hipótese do art. 10, III - na hipótese do art. 11,
10-A, perda da função pública, da dos bens ou valores acres-
ressarcimento integral do ressarcimento integral do
suspensão dos direitos políticos cidos ilicitamente ao patrimô-
dano, perda dos bens ou va- dano, se houver, perda da
de nio, ressarcimento integral do
lores acrescidos ilicitamente função pública, suspensão
dano, quando houver, perda
ao patrimônio, se concorrer dos direitos políticos de
da função pública, suspensão
esta circunstância, perda da
dos direitos políticos de
função pública, suspensão
dos direitos políticos de
5 a 8 ANOS 8 a 10 ANOS 5 a 8 ANOS 3 a 5 ANOS
Multa civil de ATÉ 3 VEZES o valor Pagamento de multa civil de Pagamento de multa civil de Pagamento de multa civil de
do ATÉ 3 VEZES o valor do ATÉ 2 VEZES o valor do ATÉ 100 VEZES o valor da
BENEFÍCIO financeiro ou tribu- ACRÉSCIMO patrimonial DANO REMUNERAÇÃO percebida
tário concedido. pelo agente
E proibição de contratar com o E proibição de contratar com o E proibição de contratar com o
Poder Público ou receber be- Poder Público ou receber be- Poder Público ou receber be-

D I R E I TO A D M I N I S T R AT I VO
nefícios ou incentivos fiscais ou nefícios ou incentivos fiscais ou nefícios ou incentivos fiscais ou
creditícios, direta ou indireta- creditícios, direta ou indireta- creditícios, direta ou indireta-
mente, ainda que por intermédio mente, ainda que por intermédio mente, ainda que por intermédio
de pessoa jurídica da qual seja de pessoa jurídica da qual seja de pessoa jurídica da qual seja
sócio majoritário pelo prazo de sócio majoritário pelo prazo de sócio majoritário pelo prazo de
10 ANOS 5 ANOS 3 ANOS
CAPÍTULO IV § 2º A declaração de bens será ANUALMENTE atualizada e
DA DECLARAÇÃO DE BENS na data em que o agente público deixar o exercício do manda-
Art. 13. A posse e o exercício de agente público ficam to, cargo, emprego ou função.
CONDICIONADOS À APRESENTAÇÃO DE DECLARAÇÃO § 3º Será punido com a pena de demissão, A BEM DO SER-
dos bens e valores que compõem o seu patrimônio privado, a VIÇO PÚBLICO, sem prejuízo de outras sanções cabíveis, o
fim de ser arquivada no serviço de pessoal competente. agente público que se recusar a prestar declaração dos bens,
dentro do prazo determinado, ou que a prestar falsa.
DECLARAÇÃO DE BENS
§ 4º O declarante, a seu critério, poderá entregar cópia da
1. Ficam CONDICIONADOS À APRESENTA-
declaração anual de bens apresentada à DELEGACIA DA
A posse e o ÇÃO DE DECLARAÇÃO dos bens e valores RECEITA FEDERAL na conformidade da legislação do Im-
exercício de 2. Que compõem o seu patrimônio privado,
posto sobre a Renda e proventos de qualquer natureza, com
agente público 3. A fim de ser arquivada no SERVIÇO DE
as necessárias atualizações, para suprir a exigência contida
PESSOAL COMPETENTE. no caput e no § 2° deste artigo.
§ 1° A declaração compreenderá imóveis, móveis, semoven- CAPÍTULO V
tes, dinheiro, títulos, ações, e qualquer outra espécie de bens DO PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO E DO PROCESSO
e valores patrimoniais, localizado no País ou no exterior, e, JUDICIAL
quando for o caso, abrangerá os bens e valores patrimoniais Art. 14. QUALQUER PESSOA poderá representar à autori-
do cônjuge ou companheiro, dos filhos e de outras pessoas dade administrativa competente para que seja instaurada in-
que vivam sob a dependência econômica do declarante, EX- vestigação destinada a apurar a prática de ato de improbidade.
CLUÍDOS apenas os objetos e utensílios de uso doméstico.
§ 1º A representação, que será escrita ou reduzida a termo e
COMPOSIÇÃO DA DECLARAÇÃO DE BENS assinada, conterá a qualificação do representante, as informa-
1. Imóveis; ções sobre o fato e sua autoria e a indicação das provas de
2. Móveis; que tenha conhecimento.
3. Semoventes; COMPOSIÇÃO DA REPRESENTAÇÃO
4. Dinheiro;
A declaração 1. A qualificação do representante;
COMPREENDERÁ: 5. Títulos; 2. As informações sobre o fato e sua
6. Ações. A representação
autoria; e
7. E qualquer outra espécie de bens e CONTERÁ
valores patrimoniais, localizado no País 3. A indicação das provas de que tenha
ou no exterior. conhecimento.
A REPRESENTAÇÃO SERÁ ESCRITA OU REDUZIDA A
Quando for o caso, 1. Do cônjuge ou companheiro; TERMO E ASSINADA
ABRANGERÁ os 2. Dos filhos e
bens e valores 3. De outras pessoas que vivam sob a § 2º A autoridade administrativa rejeitará a representação, em
patrimoniais: dependência econômica do declarante. despacho fundamentado, se esta não contiver as formalida-
des estabelecidas no § 1º deste artigo. A rejeição não impede
EXCLUÍDOS 1. Os objetos de uso doméstico. a representação ao Ministério Público, nos termos do art. 22
apenas: 2. E utensílios de uso doméstico. desta lei.

NEAF CONCURSOS - Av. São Luís, 86 - 2º Andar - São Paulo/SP - Tel.: (11) 3129-4356
www.neafconcursos.com.br 231
A reprodução não autorizada deste material sujeita o infrator às penas previstas em Lei
bloco ii

NORMAS DA CORREGEDORIA
Disponíveis no portal do Tribunal de Justiça
Site: www.tjsp.jus.br, na área Institucional/Corregedoria/Normas Judiciais
Com as alterações vigentes até a data da publicação do Edital.
Tomo I – Capítulo II: Seção I – subseções I e II;
Tomo I – Capítulo III: Seções I, II, V, VI, VII;
Tomo I – Capítulo III: Seção VIII – subseções I, II e III;
Tomo I – Capitulo III: Seções IX a XV, XVII a XIX;
Tomo I – Capítulo XI: Seções I, IV e V;
Tomo I – Capitulo XI: Seção VI – subseções I, III, V e XIII.
NORMAS DA CORREGEDORIA GERAL DA JUSTIÇA

NORMAS DA CORREGEDORIA GERAL DA JUSTIÇA


CAPÍTULO II § 3º Consultas sobre aplicação ou interpretação destas Normas
DA FUNÇÃO CORRECIONAL de Serviço serão apreciadas pelo JUIZ CORREGEDOR PER-
SEÇÃO I MANENTE que, a requerimento do interessado ou de ofício
DAS ATRIBUIÇÕES se houver dúvida fundada devidamente justificada, submeterá
Art. 5º A função correcional consiste na orientação, reorganiza- suas decisões à CORREGEDORIA GERAL DA JUSTIÇA.
ção e fiscalização dos órgãos-- e serviços judiciários de 1ª INS- SUBSEÇÃO I
TÂNCIA, bem como na fiscalização da POLÍCIA JUDICIÁRIA, DA CORREGEDORIA PERMANENTE E DAS CORREI-
dos estabelecimentos prisionais e dos demais estabelecimen- ÇÕES ORDINÁRIAS, EXTRAORDINÁRIAS E VISITAS
tos em relação aos quais, por imposição legal, esses deveres CORRECIONAIS
forem atribuídos ao Poder Judiciário e é exercida, no ESTADO
DE SÃO PAULO, pelo CORREGEDOR GERAL DA JUSTIÇA e, Art. 6º A função correcional será exercida em caráter per-
nos limites de suas atribuições, pelos Juízes de 1º GRAU. manente e mediante:
1. Correições ordinárias ou extraordinárias; e
ATRIBUIÇÕES DA FUNÇÃO CORRECIONAL
2. Visitas correcionais.
1. Orientação dos órgãos e serviços judi-
ciários de 1ª INSTÂNCIA; § 1º A correição ordinária consiste na fiscalização prevista
e efetivada segundo estas normas e leis de organização ju-
2. Reorganização dos órgãos e serviços diciária.
judiciários de 1ª INSTÂNCIA;
§ 2º A correição extraordinária consiste em fiscalização ex-
3. Fiscalização dos órgãos e serviços ju-
A diciários de 1ª INSTÂNCIA; cepcional, realizada a qualquer momento e sem prévio anún-
FUNÇÃO cio e poderá ser geral OU parcial, conforme as necessidades
CORRECIONAL 4. Fiscalização da POLÍCIA JUDICIÁRIA; e conveniência do serviço correcional.

N O R M A S DA C O R R E G E D O R I A
CONSISTE NA: 5. Fiscalização dos estabelecimentos pri- § 3º A visita correcional consiste na fiscalização direcionada
sionais;
à verificação da regularidade de funcionamento da unidade,
6. Fiscalização dos demais estabeleci- do saneamento de irregularidades constatadas em correições
mentos em relação aos quais, por impo- ou ao exame de algum aspecto da regularidade ou da conti-
sição legal, esses deveres forem atribuí- nuidade dos serviços e atos praticados.
dos ao Poder Judiciário.
§ 4º As atas das correições e visitas serão encaminhadas à COR-
REGEDORIA GERAL DA JUSTIÇA nos prazos que seguem:
A FUNÇÃO CORRECIONAL é exerci da: I - correição ordinária – ATÉ 60 DIAS após realizada;
II - correição extraordinária OU visita correcional – ATÉ 15
DIAS após realizada.
no ESTADO DE SÃO nos LIMITES de s uas § 5º A CORREGEDORIA GERAL DA JUSTIÇA implementará,
PAULO ATRIBUIÇÕES gradativamente, a correição virtual, com vistas ao controle
permanente das atividades subordinadas à sua disciplina.

CORREIÇÃO CORREIÇÃO VISITA


pel o CORREGEDOR pel os JUÍZES de 1º ORDINÁRIA EXTRAORD. CORRECIONAL
GERAL DA JUSTIÇA GRAU.
Consiste na fisca- Consiste em fis- Consiste na fisca-
lização prevista e calização excep- lização direciona-
§ 1º No desempenho da função correcional, poderão ser edi- efetivada segundo cional, realizada da à verificação
tadas ordens de serviço e demais atos administrativos de estas normas e leis a qualquer mo- da regularidade de
orientação e disciplina, corrigidos os erros e sancionadas as de organização judi- mento e sem pré- funcionamento da
infrações, APÓS regular procedimento administrativo discipli- ciária. vio anúncio e po- unidade, do sanea-
nar, sem prejuízo de apurações civis e criminais. derá ser geral OU mento de irregulari-
§ 2º As ordens de serviço e demais atos administrativos edi- parcial, conforme dades constatadas
tados pelo JUIZ CORREGEDOR PERMANENTE serão en- As atas das correi- as necessidades em correições ou
caminhados à CORREGEDORIA GERAL DA JUSTIÇA para ções e visitas serão e conveniência do ao exame de algum
revisão hierárquica. encaminhadas à serviço correcio- aspecto da regulari-
CGJ ATÉ 60 DIAS nal. dade ou da continui-
AS ORDENS DE SERVIÇO E DEMAIS ATOS após realizada. dade dos serviços e
ADMINISTRATIVOS atos praticados.
As atas das correições e visitas serão
encaminhadas à CGJ ATÉ 15 DIAS
Serão após realizada.
EDITADOS pelo
ENCAMINHADOS à

Art. 7º A CORREGEDORIA PERMANENTE será exercida


pelo juiz a que a normatividade correcional cometer tal atri-
JUIZ CORREGEDOR CORREGEDORIA buição.
PERMANENTE GERAL DA JUSTIÇA
§ 1º O CORREGEDOR GERAL DA JUSTIÇA, com aprovação
do Conselho Superior da Magistratura, poderá, por motivo de
interesse público ou conveniência da administração, alterar a
para revisão designação do Corregedor Permanente.
hierárquica
§ 2º Se não houver alteração no início do ano judiciário, preva-
lecerão as designações do ano anterior.
NEAF CONCURSOS - Av. São Luís, 86 - 2º Andar - São Paulo/SP - Tel.: (11) 3129-4356
www.neafconcursos.com.br 239
A reprodução não autorizada deste material sujeita o infrator às penas previstas em Lei
NORMAS DA CORREGEDORIA GERAL DA JUSTIÇA

DESIGNAÇÃO DO CORREGEDOR PERMANENTE PRINCIPAIS DIFERENÇAS


Alterar a designação do CORREGE- CORREIÇÃO ORDINÁRIA VISITA CORRECIONAL
DOR PERMANENTE. Art. 6º, § 1º A correição or- Art. 6º, § 3º A visita correcio-
É necessária a aprovação do Conselho dinária consiste na fiscali- nal consiste na fiscalização
O CORREGEDOR Superior da Magistratura. zação prevista e efetivada direcionada à verificação da
GERAL DA E deve ser por motivo de interesse pú- segundo estas normas e leis regularidade de funciona-
JUSTIÇA poderá: blico ou conveniência da administração. de organização judiciária. mento da unidade, do sane-
amento de irregularidades
Se não houver alteração no início do constatadas em correições
ano judiciário, prevalecerão as desig- ou ao exame de algum as-
nações do ano anterior. pecto da regularidade ou da
Art. 8º O JUIZ CORREGEDOR PERMANENTE efetuará, continuidade dos serviços e
uma vez por ano, de PREFERÊNCIA no mês de DEZEMBRO, atos praticados.
correição ordinária em todas as serventias, repartições e de- Art. 6º, § 4º As atas das cor- Art. 6º, § 4º As atas das cor-
mais estabelecimentos sujeitos à sua fiscalização correcional, reições e visitas serão en- reições e visitas serão en-
lavrando-se o correspondente termo no livro próprio. caminhadas à CGJ ATÉ 60 caminhadas à CGJ ATÉ 15
§ 1º A correição ordinária será anunciada por EDITAL, afixa- DIAS após realizada. DIAS após realizada.
do no átrio do fórum e publicado no Diário da Justiça Eletrô- Art. 8º O JUIZ CORREGE- Art. 9º Em ATÉ 30 DIAS de-
nico, com pelo menos 15 DIAS de antecedência, bem como DOR PERMANENTE efe- pois de assumir a corregedo-
comunicada à Ordem dos Advogados do Brasil da respectiva tuará, uma vez por ano, de ria permanente em caráter
subseção. PREFERÊNCIA no mês de definitivo, o JUIZ fará visita
§ 2º O JUIZ CORREGEDOR PERMANENTE seguirá o termo dezembro, correição ordi- correcional às unidades sob
nária em todas as serven- sua corregedoria, com o in-
padrão de correição disponibilizado pela CORREGEDORIA
tias, repartições e demais tuito de constatar a regulari-
GERAL DA JUSTIÇA.
estabelecimentos sujeitos à dade dos serviços, observa-
N O R M A S DA C O R R E G E D O R I A

Art. 9º Em ATÉ 30 DIAS depois de assumir a corregedoria sua fiscalização correcional, do o modelo disponibilizado.
permanente em caráter definitivo, o JUIZ fará visita corre- lavrando-se o corresponden-
cional às unidades sob sua corregedoria, com o intuito de te termo no livro próprio.
constatar a regularidade dos serviços, observado o modelo § 1º A correição ordinária § 1º A visita correcional IN-
disponibilizado. será anunciada por EDITAL, DEPENDE DE EDITAL ou
§ 1º A visita correcional INDEPENDE DE EDITAL ou qual- afixado no átrio do fórum e qualquer outra providência e
quer outra providência e dela se lançará sucinto termo no livro publicado no Diário da Jus- dela se lançará sucinto termo
de VISITAS E CORREIÇÕES, no qual também constarão as tiça Eletrônico, com pelo me- no livro de VISITAS E COR-
determinações que o JUIZ CORREGEDOR PERMANENTE nos 15 DIAS de antecedên- REIÇÕES, no qual também
eventualmente fizer no momento. cia, bem como comunicada constarão as determinações
§ 2º Se o juiz assumir a corregedoria permanente em caráter à Ordem dos Advogados do que o JUIZ CORREGEDOR
definitivo a partir do mês de novembro, a correição geral ordi- Brasil da respectiva subse- PERMANENTE eventual-
ção. mente fizer no momento.
nária PRESCINDIRÁ da visita correcional.
§ 2º O JUIZ CORREGEDOR § 2º Se o juiz assumir a cor-
VISITA CORRECIONAL PERMANENTE seguirá o regedoria permanente em
1. Em ATÉ 30 DIAS depois de assumir termo padrão de correição caráter definitivo a partir do
a corregedoria permanente em caráter disponibilizado pela COR- mês de novembro, a correi-
definitivo; REGEDORIA GERAL DA ção geral ordinária PRES-
2. Com o intuito de constatar a regula- JUSTIÇA. CINDIRÁ da visita correcio-
ridade dos serviços; nal.
3. Observado o modelo disponibilizado;
O JUIZ fará VISITA Art. 12. Os livros e classificadores obrigatórios previstos
CORRECIONAL às 4. INDEPENDENTEMENTE DE EDI- nestas Normas de Serviço serão submetidos ao JUIZ COR-
unidades sob sua TAL ou qualquer outra providência; REGEDOR PERMANENTE para visto por ocasião das cor-
corregedoria: 5. Dela se lançará sucinto termo no li- reições ordinárias ou extraordinárias e sempre que forem por
vro de VISITAS E CORREIÇÕES; este requisitados.
6. No livro de VISITAS E CORREI- Parágrafo único. No caso de registros controlados exclusiva-
ÇÕES também constarão as determi- mente pela via eletrônica, os relatórios de pendências gera-
nações que o JUIZ CORREGEDOR dos pelo sistema informatizado serão VISTADOS pelo JUIZ.
PERMANENTE eventualmente fizer
no momento. Art. 13. Os estabelecimentos prisionais e outros destinados
§ 2º Se o juiz assumir a corregedoria permanente em cará- ao recolhimento de pessoas, sujeitos à atividade correcional
ter definitivo a partir do mês de novembro, a correição geral do juízo, serão visitados 1 VEZ POR MÊS (art. 66, inciso VII,
ordinária PRESCINDIRÁ da VISITA CORRECIONAL. da LEP).

Art. 10. O escrivão auxiliará o JUIZ CORREGEDOR PER- § 1º Realizará a visita o JUIZ CORREGEDOR PERMANENTE
MANENTE nas diligências correcionais, FACULTADA a no- ou o JUIZ a quem, por decisão do CORREGEDOR GERAL
meação de escrivão ‘ad hoc’ entre os demais servidores da DA JUSTIÇA, essa atribuição for delegada.
unidade. ESTABELECIMENTOS PRISIONAIS
Art. 11. Durante os serviços correcionais, todos os funcio- 1. Serão visitados 1 VEZ POR MÊS;
nários da unidade permanecerão à disposição: Os estabelecimentos
2. Quem realizará a visita é o JUIZ
1. Do Corregedor Geral da Justiça; prisionais e outros des-
CORREGEDOR PERMANENTE;
tinados ao recolhimen-
2. Dos Juízes Assessores da Corregedoria Geral; ou to de pessoas, sujeitos 3. Também poderá realizar a visita o
3. Do Juiz Corregedor Permanente. à atividade correcional JUIZ a quem, por decisão do COR-
Sem prejuízo de requisição de auxílio externo ou de requisi- do juízo: REGEDOR GERAL DA JUSTIÇA,
ção de FORÇA POLICIAL. essa atribuição for delegada;

NEAF CONCURSOS - Av. São Luís, 86 - 2º Andar - São Paulo/SP - Tel.: (11) 3129-4356
240 www.neafconcursos.com.br
A reprodução não autorizada deste material sujeita o infrator às penas previstas em Lei
bloco iii

ATUALIDADES
01. QUESTÕES RELACIONADAS A FATOS:
Políticos;
Econômicos,
Sociais; e
Culturais.
Nacionais e internacionais.
Ocorridos a partir de janeiro de 2018 até agosto de 2018, divulgados na mídia local
e/ou nacional.

02. LEI Nº 13.146/2015


Estatuto da Pessoa com Deficiência
Artigos: 1º ao 13; 34 ao 38.

03. RESOLUÇÃO Nº 230/2016 DO CNJ


Com as alterações vigentes até a publicação deste edital.
ATUALIDADES

ATUALIDADES

JANEIRO 2018 Os desembargadores entenderam que a sentença de Moro


é válida. E aumentaram a pena do ex-presidente de 9 anos
e meio de prisão para 12 anos e 1 mês de prisão em regime
POLÍTICA fechado pelos crimes citados, acolhendo pedido do Ministério
Público Federal (MPF).
1. CENÁRIO POLÍTICO NO BRASIL Os desembargadores também concordaram em reduzir as pe-
nas previstas inicialmente para o ex-presidente da OAS, José
1.1. LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA Aldemario Pinheiro Filho (foi condenado em primeira instância
Em decisão unânime, tribunal condena Lula em segunda a 10 anos e 8 meses de prisão, mas teve a pena reduzida para
instância e aumenta pena de 9 para 12 anos (24/01/2018) 3 anos e 6 meses), e para o ex-diretor da área internacional
Por unanimidade, os três desembargadores da 8ª Turma do da OAS, Agenor Franklin Magalhães Medeiros (teve a pena
Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) votaram em reduzida para 1 ano e 10 meses, a princípio, ele tinha sido
favor de manter a condenação e ampliar a pena de prisão do condenado a 6 anos).
ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva por corrupção passiva Fonte: https://goo.gl/BsgidQ (Adaptado).
e lavagem de dinheiro no caso do triplex em Guarujá (SP).
Votaram no julgamento o relator do processo, João Pedro Tribunal aumenta pena e condena Lula a 12 anos e um
Gebran Neto, o revisor, Leandro Paulsen e o desembargador mês de prisão no caso tríplex (24/01/2018)
Victor dos Santos Laus. O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) teve sua con-
Os desembargadores se manifestaram em relação ao recur- denação confirmada no TRF-4 (Tribunal Regional Federal da
so apresentado pela defesa de Lula contra a condenação a 9 4ª Região). O revisor Leandro Paulsen, o relator João Pedro
anos e 6 meses de prisão determinada pelo juiz federal Sérgio Gebran e o juiz federal Victor Laus votaram por aumentar a
Moro, relator da Operação Lava Jato na primeira instância, pena do petista para 12 anos e um mês de prisão. Em julho
em Curitiba. de 2017, o juiz Sergio Moro havia determinado nove anos e
Os três desembargadores decidiram ampliar a pena para 12 seis meses de prisão. O ex-presidente terá mandado de prisão
anos e 1 mês de prisão, com início em regime fechado. O expedido após o julgamento dos recursos.
cumprimento da pena se inicia após o esgotamento de recur- Na ação apresentada pelo Ministério Público Federal,
sos no âmbito do próprio TRF-4. Lula foi acusado de receber R$ 3,7 milhões de propina da
Como a decisão foi unânime, o único recurso disponível para a empreiteira OAS em decorrência de contratos da empresa
defesa no TRF-4 são os chamados embargos de declaração, com a Petrobras. O valor, apontou a acusação, se referia à
que não têm poder de reverter a condenação, mas somente cessão pela OAS do apartamento tríplex ao ex-presidente, a
esclarecer ambiguidades, pontos obscuros, contradições ou reformas feitas pela construtora nesse imóvel e ao transporte
omissões no acórdão. e armazenamento de seu acervo presidencial (este último
Desembargadores consideraram em seus votos que: 1) Lula ponto rejeitado por Moro).
recebeu propina da empreiteira OAS na forma de um
apartamento triplex no Guarujá; 2) a propina foi oriunda de um LULA PODE SER CANDIDATO?
esquema de corrupção na Petrobras; 3) o dinheiro saiu de uma A candidatura de Lula ainda é uma incógnita. A Lei da Ficha
conta da OAS que abastecia o PT em troca de favorecimento Limpa prevê que o réu condenado por um órgão colegiado
da empresa em contratos na Petrobras; 4) embora não tenha não pode concorrer, mas garante ao candidato barrado um
havido transferência formal para Lula, o imóvel foi reserva- recurso chamado suspensão de inelegibilidade. Assim, o ex-
do para ele, o que configura tentativa de ocultar o patrimônio -presidente precisaria encaminhar o pedido ao STJ (Superior
(lavagem de dinheiro); 5) embora possa não ter havido «ato Tribunal de Justiça) ou ao STF (Supremo Tribunal Federal).
de ofício», na forma de contrapartida à empresa, somente Outra alternativa é apresentar a candidatura sem liminar. O
a aceitação da promessa de receber vantagem indevida Ministério Público constatará que ele não cumpre os requisitos
mediante o poder de conceder o benefício à empreiteira já e o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) avaliará o caso. Enquan-
configura corrupção; 6) os fatos investigados na Operação to isso, o ex-presidente pode manter atividades de campanha.
Lava Jato revelam práticas de compra de apoio político de O PT pode substituí-lo por outro candidato até 20 dias antes
partidos idênticas às do escândalo do mensalão; 7) o juiz da eleição de outubro.
Sérgio Moro – cuja imparcialidade é contestada pela defesa – Fonte: https://goo.gl/PGaJba (Adaptado).
era apto para julgar o caso.
A condenação pelo TRF-4, tribunal de segunda instância, con- Justiça do DF proíbe Lula de deixar o Brasil horas depois
firma sentença proferida em julho do ano passado por Moro de condenação do TRF-4 (26/01/2018)
AT UA L I DA D E S

na primeira instância. A decisão dificulta, mas não impede, a O juiz Ricardo Leite, da Justiça Federal do Distrito Federal, or-
candidatura de Lula à Presidência na eleição deste ano. Mas denou que o ex-presidente entregue seu passaporte, ou seja,
o registro da candidatura dependerá de uma manifestação do que seja proibido de deixar o país. Leite é o juiz em uma ação
Tribunal Superior Eleitoral (TSE). na qual Lula é investigado por supostamente estar envolvido
Fonte: https://goo.gl/yvYJPB (Adaptado). em irregularidades na compra de caças suecos para a Força
Aérea Brasileira. Não é a primeira vez que o magistrado toma
Por 3 a 0, desembargadores do TRF4 mantêm condena- uma decisão polêmica em relação a Lula. No ano passado,
ção de Lula no caso tríplex (24/01/2018) Leite ordenou a suspensão das atividades do Instituto Lula —
Os três desembargadores da 8ª Turma do Tribunal Regional a ordem acabou derrubada. O líder petista cancelou viagem
Federal da 4ª Região, em Porto Alegre, votaram pela manu- marcada nesta sexta para a Etiópia, onde participaria de um
tenção da condenação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da evento da FAO, o braço da ONU contra a fome.
Silva no caso do triplex no Guarujá, em São Paulo. Fonte: https://goo.gl/5nGgtu (Adaptado).
NEAF CONCURSOS - Av. São Luís, 86 - 2º Andar - São Paulo/SP - Tel.: (11) 3129-4356
www.neafconcursos.com.br 273
A reprodução não autorizada deste material sujeita o infrator às penas previstas em Lei
ATUALIDADES

FEVEREIRO 2018 Atenção: O pedido já havia sido negado no Superior Tribunal de Jus-
tiça (STJ). O ministro Edson Fachin, do STF, encaminhou o pedido de
Lula ao plenário do Supremo.
POLÍTICA
TERRENO PARA CONSTRUÇÃO DO INSTITUTO LULA E
1. CENÁRIO POLÍTICO NO BRASIL
APARTAMENTO EM SÃO BERNARDO DO CAMPO
1.1. LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA Além do caso envolvendo o triplex em Guarujá, Lula é réu em
No capítulo do mês de janeiro de 2018, a apostila destacou outros processos, como no caso associado ao terreno para
a condenação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no construção do Instituto Lula e ao apartamento de São Bernar-
Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), em Porto do do Campo.
Alegre.
Em fevereiro de 2018, ocorreram desdobramentos do caso, Recibos de aluguel de Lula não são materialmente falsos,
a saber: diz Moro (07/02/2018)
- um ex-ministro do Supremo Tribunal Federal passou a inte- O juiz Sergio Moro, responsável pela Operação Lava Jato em
grar a defesa de Lula; Curitiba, concluiu que os recibos apresentados pelo ex-
- o ministro Luiz Edson Fachin negou o pedido habeas corpus presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para comprovar o
preventivo apresentado pela defesa de Lula. pagamento de aluguéis de um apartamento vizinho ao que
mora, em São Bernardo do Campo, não são “materialmen-
APARTAMENTO EM GUARUJÁ te falsos”. A decisão foi tomada em processo de incidente de
‘Sou apenas mais um defensor de Lula’, diz ex-ministro falsidade, paralelo ao que apura se o ex-presidente recebeu
do STF (06/02/2018) vantagens da Odebrecht na forma de um terreno comprado
O ex-ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Sepúlveda para o Instituto Lula e do apartamento, que, segundo o Minis-
Pertence afirmou que é “apenas mais um defensor” do ex- tério Público Federal, pertence ao próprio Lula. O dono oficial
-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e que não tem o estilo do imóvel é Glaucos da Costamarques, a quem Lula pagaria
“agressivo” do advogado Cristiano Zanin Martins, que hoje pelo aluguel. Tanto Costamarques quanto o MPF afirmam que
comanda a equipe de defesa do petista. Após a posse do mi- os recibos foram assinados posteriormente, muitos de uma
nistro Luiz Fux na presidência do TSE (Tribunal Superior Elei- só vez. Costamarques disse, ainda, que só recebeu pelos
toral), Sepúlveda confirmou que foi contratado pela defesa de aluguéis a partir de dezembro de 2015, o que a defesa do
Lula. O principal argumento era o de que, na fase de recursos petista sempre negou. O MPF afirma, portanto, que, mesmo
na terceira instância, seria necessário um nome mais técnico que os recibos sejam materialmente verdadeiros, são “ideo-
e com trânsito nos tribunais superiores. Além disso, auxiliares logicamente falsos” porque foram produzidos para tentar de-
de Lula cobravam por um perfil de menos embate e mais con- monstrar que o petista não é dono do imóvel e paga aluguel
ciliação. Já houve recurso ao STJ, onde o habeas corpus foi por ele. Moro não decidiu sobre a falsidade ideológica porque,
negado em caráter liminar (provisório), mas ainda é possível afirmou, isso o obrigaria a entrar no mérito da ação penal, o
discutir o caso. que não pode fazer agora.
A defesa de Lula também já entrou com pedido de habeas Fonte: https://goo.gl/J2KakF (Adaptado).
corpus preventivo no STF, encaminhado ao ministro Edson
Fachin, relator da Lava Jato no Supremo, que tem negado DIRETO AO PONTO
liberdade provisória a condenados na operação. - Lula é acusado de ser proprietário de um apartamento em São
Fonte: https://goo.gl/uDwtLU (Adaptado). Bernardo do Campo.
- O apartamento teria sido “dado” ao presidente pela Odebrecht,
Fachin nega habeas corpus a Lula e leva o caso ao plená- como contrapartida de vantagens em contratos com a Petrobras.
rio do Supremo (09/02/2018) - Lula alega que não é o proprietário do imóvel e afirma que o apar-
O ministro relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Fede- tamento foi alugado pela sua esposa, Marisa Letícia.
ral, Luiz Edson Fachin, negou o pedido de habeas corpus do - O dono oficial do imóvel é Glaucos da Costamarques, primo do
ex-presidente Lula. A defesa tenta evitar que Lula seja preso pecuarista José Carlos Bumlai, que é amigo de Lula.
antes de terminados todos os recursos no caso do triplex em - Diante dos fatos, foi solicitado que Lula apresentasse os recibos
Guarujá. Fachin encaminhou o caso para o plenário. O mi- comprovando o pagamento de aluguel.
nistro Edson Fachin afirmou que o entendimento do Supremo - Lula apresentou os recibos, porém a legitimidade dos recibos foi
é rejeitar habeas corpus que já foi negado anteriormente por contestada.
outro tribunal superior e por isso negou a liminar. A defesa - Em fevereiro de 2018, o juiz Sérgio Moro, responsável pelo caso,
do ex-presidente Lula queria que o habeas corpus fosse ana- declarou que os recibos não são materialmente falsos, no entan-
lisado pela Segunda Turma do Supremo, formado por cinco to, permanece a discussão sobre os recibos serem “ideologicamente
ministros. Fachin afirmou que se trata de um caso para os 11 falsos”.
ministros do STF. Na semana passada, o Superior Tribunal de
Justiça já havia negado o pedido da defesa para tentar evitar FALANDO NISSO
AT UA L I DA D E S

que Lula fosse preso. PF indicia Jaques Wagner e mais dois por irregularidades
Os advogados alegaram que a execução da pena após con- em obras na Fonte Nova (26/02/2018)
denação em segunda instância contraria a Constituição e que A Superintendência da Polícia Federal na Bahia confirmou
ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado. que indiciou criminalmente o ex-governador Jaques Wagner,
Fonte: https://goo.gl/JL5ndC (Adaptado). o secretário da Casa Civil do Estado da Bahia, Bruno Dauster,
e o empresário Carlos Daltro por recebimento de propina no
DIRETO AO PONTO âmbito da Operação Cartão Vermelho, deflagrada hoje pela
- Nome do ex-ministro do STF que integrará a defesa do ex-presi- PF para apurar irregularidades na contratação dos serviços
dente Luiz Inácio Lula da Silva na terceira instância: de demolição, reconstrução e gestão do estádio Arena Fonte
R: Sepúlveda Pertence Nova, em Salvador. De acordo com a Polícia Federal, diver-
- Pedido negado pelo STF ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva: sas irregularidades estão evidenciadas no inquérito policial,
R: Habeas corpus entre elas fraude à licitação, superfaturamento, desvio de ver-
NEAF CONCURSOS - Av. São Luís, 86 - 2º Andar - São Paulo/SP - Tel.: (11) 3129-4356
296 www.neafconcursos.com.br
A reprodução não autorizada deste material sujeita o infrator às penas previstas em Lei
DIREITO DAS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA

DIREITO DAS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA

LEI Nº 13.146, 6 DE JULHO DE 2015 § 1º A avaliação da deficiência, quando necessária, será


BIOPSICOSSOCIAL, realizada por equipe multiprofissional e
interdisciplinar e considerará:
Institui a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência I - os impedimentos nas funções e nas estruturas do corpo;
(Estatuto da Pessoa com Deficiência). II - os fatores socioambientais, psicológicos e pessoais;
III - a limitação no desempenho de atividades; e
LIVRO I
IV - a restrição de participação.
PARTE GERAL
*Corresponde ao teor do art. 18, incisos I ao IV da Resolução Nº 230 de
TÍTULO I
22/06/2016.
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
CAPÍTULO I § 2º O PODER EXECUTIVO criará instrumentos para avalia-
DISPOSIÇÕES GERAIS ção da deficiência.
Art. 1º É instituída a Lei Brasileira de inclusão da Pessoa com AVALIAÇÃO DA DEFICIÊNCIA - CONSIDERAÇÕES
Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência), destinada a 1. Os impedimentos nas fun-
assegurar e a promover, em CONDIÇÕES DE IGUALDADE ções do corpo;
o exercício dos DIREITOS e das LIBERDADES FUNDAMEN- 2. Os impedimentos nas estru-
TAIS por pessoa com deficiência, visando à sua inclusão so- A avaliação da deficiência,
turas do corpo;
cial e cidadania. quando necessária, será
BIOPSICOSSOCIAL, rea- 3. Os fatores socioambientais;
FINALIDADE DO ESTATUTO lizada por equipe multipro- 4. Os fatores psicológicos;
fissional e interdisciplinar 5. Os fatores pessoais;
assegurar e promover, e CONSIDERARÁ:
6. A limitação no desempenho
em CONDIÇÕES DE IGUALDADE:
de atividades;
7. A restrição de participação.
O exercício dos DIREITOS e das LIBERDADES
FUNDAMENTAIS por pessoa com deficiência, Art. 3º Para fins de aplicação desta Lei, consideram-se:
I - ACESSIBILIDADE:
Possibilidade e condição de alcance para utilização, com se-
VISANDO:
gurança e autonomia, de espaços, mobiliários, equipamentos
urbanos, edificações, transportes, informação e comunicação,
inclusive seus sistemas e tecnologias, bem como de outros
INCLUSÃO SOCIAL CIDADANIA
serviços e instalações abertos ao público, de uso público ou
Parágrafo único. Esta Lei tem como BASE a Convenção privados de uso coletivo, tanto na zona urbana como na rural,
sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência e seu Protoco- por pessoa com deficiência ou com mobilidade reduzida;
lo Facultativo, ratificados pelo CONGRESSO NACIONAL por *Corresponde ao teor do artigo 2º, II da Resolução Nº 230 de 22/06/2016.
meio do Decreto Legislativo nº 186, de 9 de julho de 2008, em II - DESENHO UNIVERSAL:
conformidade com o procedimento previsto no § 3º do art. 5º Concepção de produtos, ambientes, programas e serviços
da Constituição da República Federativa do Brasil, em vigor a serem usados por todas as pessoas, sem necessidade de
para o Brasil, no plano jurídico externo, desde 31 de agosto de adaptação ou de projeto específico, incluindo os recursos
2008, e promulgados pelo Decreto nº 6.949, de 25 de agosto de tecnologia assistiva;
de 2009, data de início de sua vigência no plano interno. *Corresponde parcialmente ao teor do texto do artigo 2º, V da Resolução Nº 230
Textos mencionados: de 22/06/2016.
CF de 1988, Artigo 5º, § 3º Os tratados e convenções internacionais III - TECNOLOGIA ASSISTIVA OU AJUDA TÉCNICA:
sobre direitos humanos que forem aprovados, em cada Casa do Con- Produtos, equipamentos, dispositivos, recursos, metodolo-
gresso Nacional, em dois turnos, por três quintos dos votos dos res- gias, estratégias, práticas e serviços que objetivem promover
pectivos membros, serão equivalentes às emendas constitucionais.
D I R . P E S S OA S C O M D E F I C I Ê N C I A

a funcionalidade, relacionada à atividade e à participação da


Decreto nº 6.949, de 25.8.2009, Publicado no DOU de 25.8.2009, pessoa com deficiência ou com mobilidade reduzida, VISAN-
Promulga a Convenção Internacional sobre os Direitos das Pesso- DO à sua autonomia, independência, qualidade de vida e in-
as com Deficiência e seu Protocolo Facultativo, assinados em Nova clusão social;
York, em 30 de março de 2007. * Corresponde ao teor do texto do artigo 2º, VI da Resolução Nº 230 de 22/06/2016.
Art. 2º Considera-se pessoa com deficiência aquela que tem IV - BARREIRAS:
IMPEDIMENTO DE LONGO PRAZO de natureza física, men- Qualquer entrave, obstáculo, atitude ou comportamento que
tal, intelectual ou sensorial, o qual, EM INTERAÇÃO COM limite ou impeça a participação social da pessoa, bem como o
UMA OU MAIS BARREIRAS, pode obstruir sua participação gozo, a fruição e o exercício de seus direitos à acessibilidade,
plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições com à liberdade de movimento e de expressão, à comunicação,
as demais pessoas. ao acesso à informação, à compreensão, à circulação com
PESSOA COM DEFICIÊNCIA É AQUELA QUE: segurança, entre outros, classificadas em:
1. FÍSICA a) barreiras urbanísticas: as existentes nas vias e nos espa-
Tem IMPEDIMENTO de ços públicos e privados abertos ao público ou de uso coletivo;
2. INTELECTUAL
LONGO PRAZO de b) barreiras arquitetônicas: as existentes nos edifícios pú-
natureza: 3. MENTAL
4. SENSORIAL
blicos e privados;
c) barreiras nos transportes: as existentes nos sistemas e
FIMS meios de transportes;

NEAF CONCURSOS - Av. São Luís, 86 - 2º Andar - São Paulo/SP - Tel.: (11) 3129-4356
392 www.neafconcursos.com.br
A reprodução não autorizada deste material sujeita o infrator às penas previstas em Lei
DIREITO DAS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA

SEÇÃO III RESOLUÇÃO Nº 230 DE 22/06/2016


DA INCLUSÃO DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA NO TRA-
BALHO
Art. 37. Constitui MODO DE INCLUSÃO da pessoa com de- Ementa: Orienta a adequação das atividades dos órgãos do
ficiência NO TRABALHO a colocação competitiva, em igual- Poder Judiciário e de seus serviços auxiliares às determina-
dade de oportunidades com as demais pessoas, nos termos ções exaradas pela Convenção Internacional sobre os Direi-
da legislação trabalhista e previdenciária, na qual devem ser tos das Pessoas com Deficiência e seu Protocolo Facultativo e
atendidas: pela Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência por
a) As regras de acessibilidade; meio – entre outras medidas – da convolação em resolução a
b) O fornecimento de recursos de tecnologia assistiva; e Recomendação CNJ 27, de 16/12/2009, bem como da institui-
c) A adaptação razoável no ambiente de trabalho. ção de Comissões Permanentes de Acessibilidade e Inclusão.
Origem: Presidência.
Parágrafo único. A COLOCAÇÃO COMPETITIVA da pes-
soa com deficiência pode ocorrer por meio de trabalho com O PRESIDENTE DO CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA,
apoio, observadas as seguintes diretrizes: no uso de suas atribuições,
I - prioridade no atendimento à pessoa com deficiência com CONSIDERANDO que, conforme o art. 5º, caput, da Consti-
maior dificuldade de inserção no campo de trabalho; tuição de 1988, todos são iguais perante a lei, sem distinção
de qualquer natureza, garantindo-se a inviolabilidade do direi-
II - provisão de suportes individualizados que atendam a
to à igualdade;
necessidades específicas da pessoa com deficiência, inclusi-
ve a disponibilização de recursos de tecnologia assistiva, de CONSIDERANDO os princípios gerais estabelecidos pelo art.
agente facilitador e de apoio no ambiente de trabalho; 3º da aludida Convenção Internacional sobre os Direitos das
Pessoas com Deficiência, quais sejam:
III - respeito ao perfil vocacional e ao interesse da pessoa
com deficiência apoiada; a) o respeito pela dignidade inerente, a autonomia individu-
al, inclusive a liberdade de fazer as próprias escolhas, e a
IV - oferta de aconselhamento e de apoio aos empregadores,
independência das pessoas;
com vistas à definição de estratégias de inclusão e de supe-
ração de barreiras, inclusive atitudinais; b) a não discriminação;
V - realização de avaliações periódicas; c) a plena e efetiva participação e inclusão na sociedade;
VI - articulação intersetorial das políticas públicas; d) o respeito pela diferença e pela aceitação das pessoas
com deficiência como parte da diversidade humana e da hu-
VII - possibilidade de participação de organizações da socie-
manidade;
dade civil.
*Artigo 37, suas alíneas e parágrafo único correspondem ao Art. 22 da e) a igualdade de oportunidades;
Resolução Nº 230 de 22/06/2016. f) a acessibilidade;
g) a igualdade entre o homem e a mulher; e
Art. 38. A entidade contratada para a realização de proces-
h) o respeito pelo desenvolvimento das capacidades das
so seletivo público ou privado para cargo, função ou emprego
crianças com deficiência e pelo direito das crianças com de-
está obrigada à observância do disposto nesta Lei e em ou-
ficiência de preservar sua identidade;
tras normas de acessibilidade vigentes.
CONSIDERANDO a Convenção sobre os Direitos das Pesso-
FONTE: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13146.htm as com Deficiência e seu Protocolo Facultativo, adotada em
13 de dezembro de 2006, por meio da Resolução 61/106, du-
rante a 61ª sessão da Assembleia Geral da Organização das
Nações Unidas (ONU);
CONSIDERANDO a ratificação pelo Estado Brasileiro da Con-
venção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência e de
seu Protocolo Facultativo com equivalência de emenda consti-
tucional, por meio do Decreto Legislativo nº 186, de 9 de julho
de 2008, com a devida promulgação pelo Decreto nº 6.949, de
25 de agosto de 2009;
CONSIDERANDO que nos termos desse novo tratado de di-
reitos humanos a deficiência é um conceito em evolução, que
resulta da interação entre pessoas com deficiência e as bar-
D I R . P E S S OA S C O M D E F I C I Ê N C I A

reiras relativas às atitudes e ao ambiente que impedem a sua


plena e efetiva participação na sociedade em igualdade de
oportunidades com as demais pessoas;
CONSIDERANDO que a acessibilidade foi reconhecida na Con-
venção como princípio e como direito, sendo também considera-
da garantia para o pleno e efetivo exercício de demais direitos;
CONSIDERANDO que a Convenção determina que os Estados
Partes devem reafirmar que as pessoas com deficiência têm o
direito de ser reconhecidas em qualquer lugar como pessoas
perante a lei e que gozam de capacidade legal em igualdade
de condições com as demais pessoas em todos os aspectos
da vida, sendo que deverão ser tomadas medidas apropriadas
para prover o acesso de pessoas com deficiência ao apoio que
necessitarem no exercício de sua capacidade legal;
CONSIDERANDO que os artigos 3º e 5º da Constituição Fe-
deral de 1988 têm a igualdade como princípio e a promoção
do bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo,
cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação, como
um objetivo fundamental da República Federativa do Brasil,
NEAF CONCURSOS - Av. São Luís, 86 - 2º Andar - São Paulo/SP - Tel.: (11) 3129-4356
396 www.neafconcursos.com.br
A reprodução não autorizada deste material sujeita o infrator às penas previstas em Lei
bloco iii

MATEMÁTICA
01. Operações com números reais.
02. Mínimo múltiplo comum e máximo divisor comum.
03. Razão e proporção.
04. Porcentagem.
05. Regra de três simples e composta.
06. Média aritmética simples e ponderada.
07. Juros simples.
08. Equação do 1.º e 2.º graus.
09. Sistema de equações do 1.º grau.
10. Relação entre grandezas: tabelas e gráficos.
11. Sistemas de medidas usuais.
12. Noções de geometria: forma, perímetro, área, volume, ângulo, teorema de
Pitágoras.
13. Resolução de situações-problema.
MATEMÁTICA

MATEMÁTICA

01. OPERAÇÕES COM NÚMEROS Opostamente ao conjunto vazio, temos o conjunto de todos
REAIS os elementos, chamado de conjunto universo, representado
pelo símbolo U.

SUBCONJUNTOS
CONJUNTOS E OPERAÇÕES NUMÉRICAS
É a divisão de um conjunto.
CONJUNTOS Para que um conjunto (A) seja subconjunto de outro (B), todos
os elementos desse conjunto (A) devem pertencer, também,
SIMBOLOGIA ao conjunto (B).
{ , } : o conjunto de... Sendo assim, note que:
{ } ou Ø: conjunto vazio I - O conjunto vazio é subconjunto de qualquer conjunto.
∞ : infinito II - Todo conjunto é subconjunto de si mesmo.
∈ : pertence
III - Um subconjunto de outro é também chamado de parte do
∉ : não pertence
conjunto.
∪ : união
∩: interseção IV - Sendo um conjunto tal, que possua elementos, então ele
⊂ : está contido possui subconjuntos.
⊄ : não está contido
⊃ : contém CONJUNTOS NUMÉRICOS
| : tal que
Conjunto numérico é todo conjunto em que todos os elementos
⇒ : implica
são números, portanto, existem infinitos conjuntos numéricos,
⇔ : se, e somente se
entre eles estão os conjuntos numéricos fundamentais.
∃ : existe
∀ : qualquer que seja
R : conjunto dos números reais CONJUNTO DOS NÚMEROS NATURAIS(N)
N : conjunto dos números naturais Considerando que os números naturais têm início com o zero,
Z : conjunto dos números inteiros teremos o seguinte conjunto:
Q : conjunto dos números racionais N = {0,1,2,3,4,5,6,7,8,9...} no qual as reticências indicam ser
Q’ : conjunto dos números irracionais este um conjunto infinito.
I : conjunto dos números imaginários
C : conjunto dos números complexos Podemos ter o conjunto dos números naturais não nulos, re-
presentado por N*. Nesse caso, o zero é excluído da repre-
DEFINIÇÃO sentação do conjunto.
Por se tratar de um conceito primitivo, não há necessidade de N* = {1,2,3,4,5,6,7,8,9...}
definição. Entretanto, a ideia de conjunto nos remete a toda
reunião de coisas agrupadas em um mesmo espaço, sem Operações fechadas em N
repetição, cuja melhor definição é: “junto simultaneamente” São as operações nas quais o valor do resultado tem condição
(Aurélio). de existência dentro do conjunto dos valores envolvidos na
operação, neste caso, no conjunto dos números naturais(N).
Exemplo:
O conjunto dos números pares positivos:
ADIÇÃO
C= {0; 2; 4; 6; 8; 10; 12...}

Sendo “x” qualquer um dos elementos do conjunto “C”, pode- Propriedades


mos representá-lo da seguinte forma: I - Elemento Neutro: O elemento neutro da adição é o zero
C = {x ∈ R ‫ ׀‬x é par} lê-se: x pertence aos reais, tal que, x é (0), pois não altera o resultado da adição dos valores envolvi-
par. dos na operação.
(∈ = pertence ‫ = ׀‬tal que) Exemplo:
1+2=3=1+2+0=3
RELAÇÃO DE PERTINÊNCIA
M AT E M Á T I C A

Sendo “x” um elemento do conjunto C, temos a notação: x ∈ II - Associativa: Indica que não importa o modo como se adi-
C e sendo “y” um elemento que não pertence a C, temos a cionam os números naturais, pois sempre se obtém o mesmo
notação: y ∉ C em que: “∈” significa pertence a e ∉ significa resultado.
não pertence a. Exemplo:
1+2+3 = (1+2) +3 ou 1+ (2+3)
Ao conjunto que não possui elementos, damos o nome de
conjunto vazio e representamos por Ø.
III - Comutativa: Indica que não importa a ordem dos elemen-
Para o conjunto vazio podemos ter, ainda, outras duas re- tos envolvidos na adição, assim, podemos adicionar o primeiro
presentações: ao segundo, ou vice-versa, para obtermos o mesmo resultado.
Exemplo:
1+2=2+1

NEAF CONCURSOS - Av. São Luís, 86 - 2º Andar - São Paulo/SP - Tel.: (11) 3129-4356
www.neafconcursos.com.br 409
A reprodução não autorizada deste material sujeita o infrator às penas previstas em Lei
MATEMÁTICA

02. MÍNIMO MÚLTIPLO COMUM E Após as divisões, multiplicam-se os divisores, e o resultado


MÁXIMO DIVISOR COMUM será o M.M.C.
Portanto, o M.M.C. entre os números 3, 5, 6 e 7 é: 210.

PROPRIEDADES DO M.M.C.
2.1. MÍNIMO MÚLTIPLO COMUM (M.M.C.)
I - O M.M.C. entre dois números primos sempre será igual ao
Consiste em encontrar o menor múltiplo que seja comum a
produto entre esses mesmos números.
todos os valores envolvidos no processo proposto, através de
divisões inteiras, consecutivas e sempre pelo menor fator pri- II - O M.M.C. entre dois números consecutivos sempre será
mo que um ou mais valores possam ser divididos. igual ao produto entre esses mesmos números.
A ferramenta é baseada no conceito de fatoração, o qual estu- III - O produto entre dois números será sempre igual ao produ-
daremos brevemente a seguir: to entre o M.M.C. e o M.D.C. desses dois mesmos números.
IV - O M.M.C. entre dois ou mais números, em que o maior
FATORAÇÃO deles é múltiplo de todos os outros, será esse maior número.
Significa decompor um determinado valor nos valores (fato- V - Ao multiplicarmos ou dividirmos os números envolvidos na
res) que o compõe. Ou ainda, reduzir um produto aos seus operação de M.M.C. por um número diferente de zero (0), ob-
menores fatores primos. servaremos que o M.M.C. desses números ficará multiplicado
Fatorando um número ou dividido por esse mesmo número diferente de zero (0).
Fatoramos um número dividindo o valor pelo menor fator que
seja divisor desse número. MÓDULO
Assim, para descobrirmos os valores que compõe um deter- Na reta dos reais(R), o ponto de origem (zero) está distante
minado produto, devemos fatorar esse produto utilizando a dos outros pontos da reta na proporção dos valores de cada
ferramenta abaixo: um desses pontos. Ao valor dessa distância dá-se o nome de
Exemplo: módulo.
Os fatores que compõe o número 42, Exemplo:
42 02
21 03 X

07 07 Reais (R)
0 3
01 são: 2, 3 e 7 + o 1 que é divisor
de todos os produtos.  x significa módulo de “x” e vale 3, pois a distância na reta,
ENTRE O 3 E A ORIGEM 0, que equivale a “x”, vale 3.
Assim, fatoram-se os valores envolvidos e multiplicam-se os
fatores de maior expoente, presentes em cada uma das fato- Dessa forma, podemos escrever que:
rações. O resultado dessa multiplicação será o M.M.C. entre |4| = 4 e que |-4| = 4, pois os dois valores (-4 e 4) estão na reta
esses números. Vejamos o exemplo a seguir: dos reais a uma mesma distância da origem zero.
M.M.C. entre os números 48, 30 e 15. Portanto, considerar um valor em módulo significa considerá-
-lo sempre como valor positivo.
48 2 30 2 15 3
24 2 15 3 05 5
DIVISIBILIDADE
12 2 05 5 01
Conceitos
06 2 01
I - Não existe divisão por 0 (zero).
03 3
Exemplo:
01
Tenho 10 balinhas para dividir entre “zero” crianças. Quantas
48 = 24.3 balinhas cada criança levará?
30 = 2.3.5 Resposta: Quais crianças?
15 = 3.5 II - Para que um número seja considerado divisor de outro,
esse número tem que ser capaz de dividir este outro de forma
Portanto, o M.M.C. entre 48, 30 e 15 será 2 .3.5 = 240.
4
inteira, sempre com resto 0 (zero).
Outra maneira de se calcular o M.M.C. é a decomposição si- Exemplos:
multânea dos valores envolvidos.
12 ÷ 4 = 3 com resto 0 (a divisão foi feita de forma inteira, por-
Divide-se um, ou mais de um número, sempre pelo menor fa- tanto, o 4 é divisor do 12).
M AT E M Á T I C A

tor que ele ou eles sejam divisíveis. O produto entre os fatores


encontrados será o M.M.C. entre os valores. 12 ÷ 6 = 2 com resto 0 (a divisão foi feita de forma inteira, por-
tanto, o 6 é divisor do 12).
M.M.C. entre os números 3, 5, 6 e 7. 12 ÷ 5 = 2 com resto 2 (como a divisão não foi feita de forma
3 5 6 7 2 inteira, o cinco não pode ser considerado divisor do 12).

3 5 3 7 3
CRITÉRIOS DE DIVISIBILIDADE
1 5 1 7 5
I - O número 2 é divisor de qualquer número par.
1 1 1 7 7 II - O número 3 é divisor de um número quando for, também,
1 1 1 1 210 divisor da soma dos valores absolutos dos algarismos desse
número.

NEAF CONCURSOS - Av. São Luís, 86 - 2º Andar - São Paulo/SP - Tel.: (11) 3129-4356
www.neafconcursos.com.br 417
A reprodução não autorizada deste material sujeita o infrator às penas previstas em Lei
bloco iii

INFORMÁTICA
01. MS-WINDOWS 10
Conceito de pastas, diretórios, arquivos e atalhos, área de trabalho, área de transfe-
rência, manipulação de arquivos e pastas, uso dos menus, programas e aplicativos,
interação com o conjunto de aplicativos

02. MS-WORD 2016


Estrutura básica dos documentos, edição e formatação de textos, cabeçalhos, pa-
rágrafos, fontes, colunas, marcadores simbólicos e numéricos, tabelas, impressão,
controle de quebras e numeração de páginas, legendas, índices, inserção de obje-
tos, campos predefinidos, caixas de texto.

03. MS-EXCEL 2016


Estrutura básica das planilhas, conceitos de células, linhas, colunas, pastas e gráfi-
cos, elaboração de tabelas e gráficos, uso de fórmulas, funções e macros, impres-
são, inserção de objetos, campos predefinidos, controle de quebras e numeração
de páginas, obtenção de dados externos, classificação de dados.

04. CORREIO ELETRÔNICO


Uso de correio eletrônico, preparo e envio de mensagens, anexação de arquivos.

05. INTERNET
Navegação internet, conceitos de URL, links, sites, busca e impressão de páginas.
INFORMÁTICA

INFORMÁTICA

WINDOWS 10 Aquisição do Windows 10 Método de ativação


Chave do produto (Product
Key) (No email de confirmação
que você recebeu após a
ATIVANDO O WINDOWS compra do Windows 10 ou em
Antes de iniciarmos os estudos acerca do Sistema Operacional Você comprou uma cópia digital um armário digital acessível
Windows 10, faz-se necessário conhecer a forma como se do Windows 10 de um revendedor no site do fornecedor. Uma
procede a sua ativação, visto que tal assunto já foi objeto de autorizado. licença digital do Windows 10
prova da banca Vunesp. serão concedidos para seu
dispositivo de acordo com a
Para ativar o Windows 10, você precisará de uma chave chave do produto (Product
do produto para a versão do Windows que está no seu Key) válida inserida.)
computador. A chave do produto é um código de 25 caracteres Você tem um contrato de
que tem o seguinte formato: Chave do produto (Product
Licenciamento por Volume do
Key) (Disponível no portal da
CHAVE DO PRODUTO (PRODUCT KEY): XXXXX-XXXXX- Windows 10 ou uma assinatura do
Web do seu programa).
XXXXX-XXXXX-XXXXX MSDN.
Para ativar o Windows 10 usando uma conexão com a Internet Chave do produto (Product
Key) (Pré-instalado em seu
siga os seguintes passos: Você comprou um dispositivo novo dispositivo, incluído na emba-
1. Selecione o botão: ou recondicionado com o Windows lagem do dispositivo ou em um
10. cartão ou no Certificado de Au-
tenticidade (COA) anexado ao
2. Se você tiver uma chave do produto válida, selecione dispositivo).
Alterar chave do produto e insira a chave do produto de 25
caracteres. Se você não tiver uma chave do produto válida, Veja como a Vunesp cobrou esse assunto em prova:
selecione Acessar a Microsoft Store e siga as instruções
para comprar uma licença digital para o Windows. (VUNESP – PC-SP – 2014 – ADAPTADA) Observe a imagem
a seguir, retirada do MS-Windows 10, em sua configuração
3. Digite sua chave do produto do Windows 10 quando padrão.
solicitado, depois selecione Avançar e siga as instruções.

Assinale a alternativa correta, em relação à imagem exibida.


A) A ativação do antivírus do Windows precisa ser atualizada.
Vale ressaltar que existe outra forma de ativação do Windows B) É preciso inserir uma chave de registro do Windows.
10, ou seja, por meio de uma licença digital. Licença digital C) Um usuário administrador precisa ativar o Firewall do
(chamada de direito digital no Windows 10, versão 1511) é um Windows.
método de ativação do Windows 10 que não exige que você
D) Nenhuma conta de usuário foi criada.
insira uma chave do produto. Veja a tabela abaixo, extraída do
E) É preciso ativar o Painel de Controle.
tutorial do site da Microsoft:
Alternativa correta: letra “B”.
Aquisição do Windows 10 Método de ativação
Você fez a atualização gratuita do SISTEMA OPERACIONAL
Windows 10 em um dispositivo
qualificado que tem uma cópia Licença digital ÚNICO programa essencial para o funcionamento de um
original do Windows 7 ou do computador.
Windows 8.1. O sistema operacional possibilita a interação usuário/máquina
Você comprou o Windows 10 (interface = tradutor = intermediário). Ele é o responsável
Licença digital
original na Loja e o ativou com êxito. por fazer com que a máquina e o ser humano consigam se
Você comprou uma atualização do comunicar, embora tenham linguagem de comunicação
Windows 10 Pro na Microsoft Store Licença digital distinta.
e a ativou com êxito.
GERENCIA o funcionamento básico do computador, tanto do
Você é um Participante do Programa
hardware quanto do software.
INFORMÁTICA

Windows Insider e fez a atualização


para a mais nova compilação do
Windows 10 Insider Preview em Licença digital ATENÇÃO!
um dispositivo qualificado que tinha O erro mais comum é acreditar que o sistema operacional só
uma versão anterior ativada do tem a capacidade e o potencial de controlar o funcionamento
Windows e do Windows 10 Preview. de outros programas! Ora, ele também executa essas tarefas,
Chave do produto (Product mas essa não é a sua finalidade exclusiva.
Key) (Em uma etiqueta dentro Em última análise, nós mandamos; o sistema operacional
da caixa do Windows 10. Uma
Você comprou uma cópia do apenas GERENCIA.
licença digital do Windows 10
Windows 10 de um revendedor
serão concedidos para seu
autorizado.
dispositivo de acordo com a
chave do produto (Product
Key) válida inserida.)

NEAF CONCURSOS - Av. São Luís, 86 - 2º Andar - São Paulo/SP - Tel.: (11) 3129-4356
www.neafconcursos.com.br 453
A reprodução não autorizada deste material sujeita o infrator às penas previstas em Lei
INFORMÁTICA

MS-WORD 2016 “ZS” representa o atalho para a guia Compartilhar.


“ZC” representa o atalho para a guia Comentários.
Caso você queira acessar a guia Página Inicial, por exemplo,
Caro(a) aluno(a), basta apertar a tecla “C”. Isso fará com que todas as iden-
No decorrer deste material, trabalharemos os tópicos com tificações de Dicas de Tecla dos botões dessa guia sejam
maior recorrência em concursos públicos. Para tanto, fizemos exibidas. Veja o exemplo a seguir:
um levantamento dos assuntos mais cobrados nos últimos
concursos pela banca organizadora do seu concurso.
Assim, não leia apenas os conceitos aqui transcritos, mas
também teste todos os botões e suas respectivas funciona-
lidades. Decore os caminhos dos grupos e procure trabalhar
com teclas de atalho. Esse treinamento será essencial para
que os seus estudos obtenham significativo progresso. Esse assunto já foi explorado não só pela Vunesp, como tam-
Sem mais delongas, vamos ao que, de fato, nos interessa! bém por outras bancas organizadoras. Fique atento!

TELA PRINCIPAL BARRA DE ACESSO RÁPIDO

No canto superior esquerdo da tela principal temos a Barra


de ACESSO RÁPIDO, que permite acessar alguns comandos
rapidamente como o Salvar (CTRL+B), Desfazer (CTRL+Z) ou
Refazer (CTRL+R). Você pode personalizar essa barra, aces-
sando o menu de contexto (flecha para baixo) à direita dela.

Também é possível personalizar clicando com o botão direito


do mouse em qualquer área vazia da Barra e escolher “Per-
sonalizar Barra de Ferramentas de Acesso Rápido”, conforme
exemplo a seguir:

Os documentos Word têm a seguinte extensão: .docx

DICAS DE TECLAS
As guias da faixa de opções do MS-Word 2016 também po-
dem ser acessadas por intermédio de teclas de atalho. São as
chamadas “Dicas de Teclas”. Vejamos:

Salvar (CTRL+B): permite salvar o documento atual


(sem o fechar).

Desfazer (CTRL+Z): permite desfazer algo.

Repetir (CTRL+R): permite refazer algo que foi des-


feito.

Para acionar as “Dicas de Teclas”, basta pressionar a tecla Alt Entrar: levará o usuário à janela de entrada para a
ou a tecla de função F10. conta de e-mail da Microsoft.
“1” representa o atalho para Salvamento Automático.
“2” representa o atalho para Salvar. Compartilhar: veja quem está neste docu-
“3” representa o atalho para Desfazer limpar/digitação. mento e obtenha opções de compartilhamento.
“4” representa o atalho para Repetir limpar/digitação.
Opções de Exibição da Faixa de Opções: permite
INFORMÁTICA

“A” representa o atalho para a guia Arquivo.


“C” representa o atalho para a guia Página Inicial. ocultar a Faixa de Opções, Mostrar Guias e Comandos.
“T” representa o atalho para a guia Inserir.
“D” representa o atalho para a guia Design.
“Q” representa o atalho para a guia Layout.
“S” representa o atalho para a guia Referências.
“N” representa o atalho para a guia Correspondências.
“V” representa o atalho para a guia Revisão.
“K” representa o atalho para a guia Exibir.
“Y2” representa o atalho para a guia Ajuda.
“G” representa o atalho para a guia Diga-me.

NEAF CONCURSOS - Av. São Luís, 86 - 2º Andar - São Paulo/SP - Tel.: (11) 3129-4356
468 www.neafconcursos.com.br
A reprodução não autorizada deste material sujeita o infrator às penas previstas em Lei
INFORMÁTICA

MS-EXCEL 2016

O Microsoft Office Excel 2016 é um aplicativo de planilha ele-


trônica de dados da empresa Microsoft Corporation, muito
cobrado nos concursos públicos. Dada a imensidade de in-
formações que permeia essa ferramenta, estudaremos com
maior precisão os recursos mais explorados pela banca orga-
nizadora do seu concurso.

TELA PRINCIPAL Você poderá, portanto: inserir nova planilha, excluir, renomear,
mover ou copiar, mudar a cor da guia, entre outras opções.

DICAS DE TECLAS
As guias da faixa de opções do MS-Excel 2016 também po-
dem ser acessadas por intermédio de teclas de atalho.
Como já vimos no Word, não se faz necessário explorar aqui
também. Você só precisa se recordar que, para acioná-las,
basta pressionar a tecla ALT ou a tecla de função F10.

BARRA DE ACESSO RÁPIDO


Área de Trabalho

No canto superior esquerdo da tela principal temos a Barra


de ACESSO RÁPIDO, que permite acessar alguns comandos
Barra de Status rapidamente como Salvar (CTRL+B), Desfazer (CTRL+Z) ou
Refazer (CTRL+Y). Você pode personalizar essa barra, aces-
sando o menu de contexto (flecha para baixo) à direita dela ou
clicar com o botão direito do mouse em qualquer área vazia
da Barra e escolher “Personalizar Barra de Ferramentas de
Acesso Rápido”, conforme exemplo a seguir:

Todas as células possuem endereço exclusivo. As colunas


são nomeadas com as letras do alfabeto e as linhas, com nú- Salvar (CTRL+B): permite salvar o documento atual
meros. O encontro do endereço da coluna com o da linha gera (sem o fechar).
o endereço da célula, como D4, por exemplo.
Desfazer (CTRL+Z): permite desfazer algo.
CARACTERÍSTICAS
Número de linhas: 1.048.576 Refazer (CTRL+Y): permite refazer algo que foi des-
Número de colunas: 16.384 feito.
Total de caracteres por célula: 32.767 Obs.: no Word a Tecla de atalho para refazer uma ação é
Total de planilhas POR PADRÃO: 255 CTRL+R.

CAIXA DE NOMES → indica o endereço da célula que está Entrar: levará o usuário à janela de entrada para a
selecionada. conta de e-mail da Microsoft.

BARRA DE FÓRMULAS → mostra o conteúdo (fórmula ou Compartilhar: veja quem está neste do-
texto) da célula selecionada. cumento e obtenha opções de compartilhamento.

Os arquivos em Excel têm a seguinte extensão: .xlsx Opções de Exibição da Faixa de Opções: permite
ocultar a Faixa de Opções, Mostrar Guias e Comandos. Ao
De acordo com a Microsoft, uma pasta de trabalho do acionar esse recurso, a seguinte janela será exibida:
Microsoft Office Excel é um arquivo que contém uma ou mais
INFORMÁTICA

planilhas que você pode usar para organizar diversos tipos de


informações relacionadas.
Por padrão, uma nova pasta de trabalho contém uma planilha,
sendo possível sua alteração. Veja o exemplo a seguir:

Minimizar (CTRL+F10): permite minimizar a tela.


Ao clicar com o botão direito do mouse em cima de “Plani- Restaurar Tamanho (CTRL+F10): permite restaurar ou
lha1”, você terá acesso a uma lista de opções, qual seja: maximizar a tela.

NEAF CONCURSOS - Av. São Luís, 86 - 2º Andar - São Paulo/SP - Tel.: (11) 3129-4356
514 www.neafconcursos.com.br
A reprodução não autorizada deste material sujeita o infrator às penas previstas em Lei
INFORMÁTICA

NOMES DEFINIDOS
Remover Setas: permite remover as setas de Rastrear
Precedentes ou de Rastrear Dependentes. Ao clicar na seta
apontando para baixo, a seguinte lista de opções será exibida:

Gerenciador de Nomes (CTRL+F3): crie, edite, exclua


e localize todos os nomes usados na pasta de trabalho. Os Mostrar Fórmulas: exibe a fórmula contida em cada
nomes podem ser usados nas fórmulas como substitutos das célula em vez do valor resultante.
referências de célula.
Exemplo: Verificação de Erros: procura por erros comuns que
=SOMA(MinhasVendas), em vez de =SOMA(C20:C30) acontecem ao usar fórmulas. Ao clicar na seta apontando para
baixo, a seguinte lista de opções será exibida:
Definir Nome: permite atribuir nomes às células para
que seja possível referenciá-las nas fórmulas.
Exemplo:
Especifique as células de A20 a A40 como “Despesas”.

Usar em Fórmula: permite escolher um nome usado na


pasta de trabalho atual e inseri-lo na fórmula atual. Avaliar Fórmulas: permite depurar uma fórmula comple-
xa, avaliando cada uma de sua parte individualmente. Percor-
Criar a partir da Seleção (CTRL+SHIFT+F3): permite rer a fórmula etapa por etapa pode ajudá-lo a verificar se ela
gerar automaticamente os nomes das células selecionadas. está calculando corretamente.

AUDITORIA DE FÓRMULAS

Rastrear Precedentes: mostra setas que indicam quais Janela de Inspeção: adicione células à Janela de Ins-
células afetam o valor da célula selecionada no momento. Use peção para ficar de olho nos valores conforme você atualiza
CTRL+[ para navegar pelos precedentes da célula selecionada. outras partes da planilha.
A Janela de Inspeção permanece na parte superior para que
Exemplo: você possa monitorar as células, mesmo que esteja trabalhan-
do com outras planilhas.

CÁLCULO

Rastrear Dependentes: mostra setas que indicam quais Opções de Cálculo: escolha entre calcular automática
células são afetadas pelo valor da célula selecionada no mo- ou manualmente as fórmulas. Se fizer uma alteração, o Excel
mento. Use CTRL+] para navegar pelos dependentes da cé- fará automaticamente o recálculo. Ao clicar na seta apontando
lula selecionada. para baixo a seguinte lista de opções será exibida:
Exemplo:
INFORMÁTICA

Calcular Agora (F9): permite calcular a pasta de trabalho


inteira. Tal recurso só funcionará se o cálculo automático es-
tiver desativado.

Calcular Planilha (SHIFT+F9): permite calcular a plani-


lha ativa. Tal recurso só funcionará se o cálculo automático
estiver desativado.

NEAF CONCURSOS - Av. São Luís, 86 - 2º Andar - São Paulo/SP - Tel.: (11) 3129-4356
www.neafconcursos.com.br 533
A reprodução não autorizada deste material sujeita o infrator às penas previstas em Lei
INFORMÁTICA

CORREIO ELETRÔNICO Veja como esse assunto foi cobrado em uma prova:
(VUNESP – CRO-SP – 2015). Um exemplo de aplicativo
específico de correio eletrônico é o MS-Outlook 2010. Quando
MENSAGENS ELETRÔNICAS um usuário acessa e-mails diretamente de uma página na
São meios de comunicação de mensagens eletrônicas: web, é correto afirmar que ele está usando um aplicativo da
 Fórum; categoria __________.
 Grupo de discussão (Lista de discussão); Assinale a alternativa que preenche adequadamente a lacuna
 Chat; do texto.
 E-mail. A) Google
B) Miniaplicativo
a) Fórum C) Gmail
É um site da Internet no qual os usuários se inscrevem D) Firefox
para debater assuntos diversos. Normalmente, possuem E) Webmail
regras instituídas por seu mediador. É um ambiente público Alternativa correta: letra “E”.
de comunicação, embora possa requerer pagamento ou
inscrição. O serviço não exige que os membros estejam ANEXAR ARQUIVOS
conectados ao mesmo tempo.
Cuidado!
Embora muitos acreditem que os grupos em redes sociais
funcionem da mesma forma, estes podem ser públicos
ou privados. Em uma Intranet, por exemplo, o fórum será
considerado privado. Para anexar um ou mais arquivos a uma mensagem, o
b) Grupo ou Lista de discussão usuário executará o comando Anexar Arquivo ou algum
Semelhante ao fórum em seu objetivo, ou seja, debater nome semelhante, e a imagem do CLIP será exibida junto à
assuntos de interesse comum aos participantes; apresenta mensagem na caixa de entrada do destinatário. Esse símbolo
como diferença o fato de suas postagens serem disseminadas aparecerá de forma única, independentemente da quantidade
por mensagens de correio eletrônico. de anexos existentes. Todos os provedores estabelecem um
No Grupo de Discussão, o usuário cadastra o seu e-mail e limite de dados que podem ser anexados a uma mensagem
todas as postagens são distribuídas por esse meio. (5GB, por exemplo), mas este valor é variável para cada
c) CHAT (IRC) provedor. Todos os tipos de arquivos podem ser anexados às
As salas de bate-papo são áreas compartimentadas em um mensagens de correio eletrônico.
site, com número máximo de participantes determinado pelo ATENÇÃO!
fornecedor do serviço. A informação pode ser distribuída a Qualquer tipo de arquivo poderá ser anexado a uma mensagem
todos os participantes que estiverem na sala em determinado de correio eletrônico.
momento, ou apenas para um dos usuários participantes. Os CUIDADO!
usuários devem estar simultaneamente conectados. O limite de dados anexados NUNCA é estabelecido pela
d) Correio eletrônico (E-mail) quantidade de arquivos, ou seja, não há limites baseados em
Serviço que permite o envio de mensagens para uma ou várias “10 arquivos” ou “25 arquivos”, por exemplo.
pessoas, após cadastro em um servidor de e-mail e criação Veja como esse assunto foi cobrado em uma prova:
de uma caixa postal eletrônica (conta de e-mail). Os usuários (VUNESP – CÂMARA MUNICIPAL DE SOROCABA – 2014)
não precisam estar simultaneamente conectados para que a No MS-Outlook 2010, em sua configuração padrão, o termo
comunicação possa ser efetivada. ___________ é utilizado para designar o arquivo enviado
Veja como esse assunto foi cobrado em uma prova: junto com a mensagem.
(VUNESP – IPT-SP – 2014) Quando se fala em correio Assinale a alternativa que preenche adequadamente a lacuna
eletrônico, uma caixa postal é: do texto.
A) um software cliente de e-mail. A) Anexo
B) um arquivo-texto. B) Arroba
C) correspondente ao endereço de uma conta de e-mail. C) Cc
D) um e-mail anexado. D) Cco
E) uma mensagem de e-mail. E) Protocolo
Alternativa correta: letra “C”. Alternativa correta: letra “A”.

COMANDOS E RECURSOS
SISTEMA WEBMAIL E PROGRAMA DE E-MAIL
1. Webmail
Nesse sistema, para entrar na conta de e-mail do usuário, faz-
se necessário acessar a página da Internet do provedor de
correio eletrônico através de um navegador (Internet Explorer
INFORMÁTICA

ou Google Chrome). Assim, uma conexão com a Internet ativa


é essencial durante todo o tempo, uma vez que as mensagens
nunca são baixadas para a máquina do usuário.
2. Programa cliente de e-mail
Ao cadastrar uma conta de e-mail em um aplicativo de correio
eletrônico, as mensagens acessadas são baixadas na máquina
do usuário. É configurável quando uma cópia das mensagens Independentemente do modelo de acesso a uma caixa postal,
permanecer no servidor ou se forem apagadas nele após o alguns comandos e recursos são universais. Vejamos:
recebimento. Dessa forma, o usuário apenas necessitará de a) Responder
uma conexão ativa com a Internet para as tarefas de envio e Ao utilizar esse comando, a mensagem será enviada apenas
recebimento, sendo as demais, como leitura ou exclusão, por para o remetente da mensagem original. Caso a mensagem
exemplo, possíveis de serem executadas off-line. original contenha anexos, estes serão removidos na resposta.

NEAF CONCURSOS - Av. São Luís, 86 - 2º Andar - São Paulo/SP - Tel.: (11) 3129-4356
www.neafconcursos.com.br 553
A reprodução não autorizada deste material sujeita o infrator às penas previstas em Lei
bloco iii

RACIOCÍNIO LÓGICO
Visa avaliar a habilidade do candidato em entender a estrutura lógica das rela-
ções arbitrárias entre pessoas, lugares, coisas, eventos fictícios; deduzir novas
informações das relações fornecidas e avaliar as condições usadas para estabe-
lecer a estrutura daquelas relações.
Visa também avaliar se o candidato identifica as regularidades de uma sequ-
ência, numérica ou figural, de modo a indicar qual é o elemento de uma dada
posição.
As questões desta prova poderão tratar das seguintes áreas:
01. Estruturas lógicas e lógicas de argumentação;
02. Diagramas lógicos;
03. Sequências.
RACIOCÍNIO LÓGICO

RACIOCÍNIO LÓGICO

ESTRUTURAS LÓGICAS E LÓGICAS Costuma-se confundir “validar” com “tornar válido”, ou, ainda,
com tornar verdadeiro.
DE ARGUMENTAÇÃO
Em primeiro lugar, a validade é formal, ou seja, segue re-
gras de julgamento lógico formal para tratar a ideia analisada,
Lógica é a ciência que estuda as manifestações do conheci- enquanto que a verdade é material, pois é a relação entre o
mento, em busca da verdade, ou seja, “do bem pensar”. Está que dizemos e o que está sendo observado, ou seja, se o que
ligada ao ramo da matemática, com forte influência da filosofia. dizemos corresponde à observação da realidade demonstra-
Podemos dividir a lógica em “formal” e “material”. -se uma verdade, senão, uma falsidade.
Lógica Formal (lógica menor ou lógica simbólica): Define ri- Assim, quando dizemos “validar” estamos nos referindo a
gorosamente os conceitos e transforma as declarações em tratar, sob o ponto de vista lógico, do encadeamento dos ra-
componentes simbólicos para, através de ferramentas pró- ciocínios envolvidos em uma determinada ideia ou estrutura.
prias, compor as provas de validação. Desse “tratamento” temos como resposta a validade da coisa
Lógica Material (lógica maior): É a metodologia particular de analisada que poderá ser ou “válido” ou “inválido”, ou “verda-
cada ciência, objeto do estudo em questão. deiro” ou “falso”.
Cabe lembrar que são três as passagens de uma validação
formal:
ERRO FORMAL
• Apreender: Observação do fato. Menor parcela de represen-
O “erro” será “formal” sempre que raciocinamos de forma tação formal.
errada, mas com dados corretos. Os dados envolvidos, ape-
sar de estarem corretos, foram encadeados ou analisados de • Julgar: Capacidade de afirmar ou negar.
forma errada, levando a uma conclusão falha (erro formal). • Raciocinar: é a capacidade de, a partir de alguns julgamen-
Raciocínio falho. tos, produzir um outro que decorra, necessariamente, daque-
Exemplos: les.
1 - “Dois valores falsos em uma conjunção, torna a conjunção Também não podemos confundir, ainda neste assunto, “afir-
falsa”. (verdadeiro) mação” com “verdade” e “negação” com “falso” ou com “men-
tira”.
“Dois valores falsos em uma disjunção torna a disjunção fal-
sa”. (verdadeiro) As sentenças afirmativas não são, necessariamente, verda-
deiras, assim como, as sentenças negativas não são, neces-
Logo, dois valores falsos, em qualquer estrutura, tornarão a sariamente, falsas ou mentirosas.
estrutura falsa. (erro)
“O fundo, da página deste texto, é vermelho”.
Ora, a conclusão é falha, pois na estrutura da bicondicional,
dois valores falsos tornam a estrutura verdadeira. Esta é uma sentença declarativa afirmativa, mas isso não a
torna verdadeira, pois o fundo, da página deste texto, é branco
Falha na forma de se concluir. e não vermelho.
2 - Um avião passou e não caiu e isso é uma verdade. Um “O fundo, da página deste texto, não é vermelho”.
outro avião passou e não caiu e isso é uma verdade. Logo,
aquele avião que está vindo não cairá. Perceba que na con- Está é uma sentença declarativa negativa (de negação), mas
clusão houve uma falha de análise formal. isso não a torna falsa ou mentirosa, pois o fundo, da página
deste texto, não é vermelho mesmo.
Falha na forma de se concluir.

FIGURAS DE LINGUAGEM E TERMINOLOGIA EM


ERRO MATERIAL LÓGICA
O “erro” será “material” sempre que raciocinamos de forma
correta, mas com dados errados. Os dados envolvidos estão AMBIGUIDADE E PLEONASMO
errados, voluntariamente (sofisma) ou involuntariamente (falá-
Ambos considerados vícios de linguagem, a ambiguidade
cia), levando a uma conclusão falsa (erro material). Matéria
aparece quando há a possibilidade de mais do que uma inter-
falha.
pretação para uma mesma mensagem, ou seja, quando uma
Exemplos: declaração tem um sentido dúbio que distorce ou provoca in-
1 - “Gatos se alimentam de peixe e são pequenos”. certeza sobre um raciocínio.
“Frangos se alimentam de milho e são pequenos”. Dependendo da forma como determinadas palavras são uti-
Logo, não vou comer peixe e nem milho, pois não quero ser lizadas ou da posição em que são colocadas em um texto
R AC I O C Í N I O L Ó G I C O

pequeno. (erro) declarativo lógico, o texto poderá nos levar a ter diversas in-
Perceba que a apresentação da matéria, pois os gatos não terpretações, ou seja, o sentido lógico, pretendido pela decla-
são pequenos por se alimentarem de peixe, assim como, os ração, passa a ser ambíguo.
frangos não são pequenos por se alimentarem de milho. Exemplos:
Nesse caso, a conclusão é falha, pois houve erro na exposi- 1 - Vi o cachorro do seu irmão lá no parque.
ção da matéria e não no raciocínio. O cachorro é o próprio irmão ou o cão que o irmão cria?
2 - Chegando à conclusão que devo ter um carro vermelho 2 - Lá na minha cidade não faz tanto frio, como acontece por
para ser feliz, pois todas as pessoas que conheço e que têm aqui.
carro vermelho, são felizes, estarei cometendo, do ponto de “aqui” faz ou não faz frio?
vista lógico, um erro de origem material. 3 - Gosto de comer verduras, como a cozinheira.
Frequentemente a preposição “como” gera ambiguidade com
VALIDADE OU VERDADE? o verbo “comer”.
Não podemos confundir validação com verdade. Apesar da No caso, a cozinheira também gosta de comer verduras, pois
forte aparência coloquial, para a lógica são termos diferentes. senão teremos de admitir que quem está falando é canibal.
NEAF CONCURSOS - Av. São Luís, 86 - 2º Andar - São Paulo/SP - Tel.: (11) 3129-4356
www.neafconcursos.com.br 569
A reprodução não autorizada deste material sujeita o infrator às penas previstas em Lei
RACIOCÍNIO LÓGICO

DIAGRAMAS LÓGICOS Se afirmarmos que nenhum homem é vegetariano, então es-


taremos excluindo cada um dos homens do universo vegeta-
riano.
Nenhum homem é vegetariano.
REGRAS GERAIS DOS SILOGISMOS
Pedro é homem.
CATEGÓRICO E HIPOTÉTICO
Portanto: Pedro não é vegetariano.
Regras Gerais do Silogismo
A validade do argumento no silogismo segue algumas regras. SILOGISMO CATEGÓRICO
Quatro delas são relativas aos termos componentes do argu-
OS QUANTIFICADORES: TODO – NENHUM – ALGUM é –
mento e outras quatro são relativas às proposições.
ALGUM não é. ARGUMENTOS
A TIPOLOGIA DAS PREMISSAS (A, E, I e O), INDICADAS
Todo: Indica que toda uma determinada indicação está conti-
EM SUBLINHADO NO TEXTO A SEGUIR, SERÁ TRATADA
da em uma determinada referência. Todo elemento do primei-
E EXPLICADA EM DETALHES EM CAPÍTULO ESPECÍFICO
ro, se houver, também, é elemento do segundo. Indica uma
(VER CAPÍTULO 10 – EM ARGUMENTOS).
proposição universal afirmativa.
1 - Dos três termos, que compõem o argumento, o termo me-
Atenção:
nor será sempre o sujeito da conclusão, o termo maior será
sempre o predicado da conclusão e o termo médio nunca fará Ao “se houver”, pois pode-se determinar que todo “A” é “B” e
parte da conclusão. “A” ser um conjunto vazio.
2 - Os termos na conclusão nunca terão extensão maior que TODO “A” é “B”.
quando nas premissas. Proposição universal afirmativa
3 - Como o termo médio sempre estará nas duas premissas, Equivalência
menor e maior e como sempre é necessária uma premissa Nenhum “A” não é “B”.
universal (A ou E) para se chegar a uma conclusão, então o Qualquer um “A” é “B”.
termo médio será, pelo menos uma vez, universal. Significado
4 - O termo médio nunca será componente da conclusão. Todo “A” pertence a “B”, ou, ainda, todo “A” está contido em
5 - Se as duas premissas dadas forem negativas (E e O), nada “B”.
se poderá concluir. NEGANDO O TODO
6 - Se as duas premissas dadas forem afirmativas (A e I), não Todo cidadão vota.
poderá ocorrer conclusão negativa.
Negando
7 - A tendência da conclusão é sempre seguir a premissa mais
fraca. Existe pelo menos um cidadão que não vota.
8 - Nada podemos concluir no caso das duas premissas dadas ou
serem do tipo particular (I e O). Existe um cidadão que não vota.
Quanto à força da premissa podemos analisar que as premis- Imagine um grupo de 10 homens onde todos estão fazendo
sas universais (A e E) são mais fortes que as particulares (I e tal coisa. Se eu disser que pelo menos um deles não está fa-
O) e as premissas de afirmação (A e I) são mais fortes que as zendo tal coisa, esse “pelo menos um” servirá para 1 homem,
de negação (E e O). 2 homens, 3 homens... e até para os 10 homens.
Assim, as premissas mais fracas são as particulares e as de Nenhum: Indica que nenhuma determinada indicação está
negação. contida em uma determinada referência. Nenhum elemento
do primeiro está contido no segundo.
Princípio Geral do Silogismo
NENHUM “A” é “B”.
1 - Quanto à compreensão:
Proposição universal negativa
Baseia-se na relação entre dois termos e um terceiro em que,
se os dois são idênticos ao terceiro serão, também, idênticos Equivalência
entre si. Nenhum “B” é “A”
Exemplo: Todo “A” não é “B”.
“X” e “Y” são idênticos a “W”. Significado
Portanto: “X” e “Y” são idênticos entre si. Nenhum “A” pertence a “B”, ou, ainda, nenhum “A” está
2 - Quanto à extensão: contido em “B”.
Baseia-se na declaração em relação ao sujeito como um todo. NEGANDO O NENHUM
Se afirmarmos o “todo” (sujeito), afirma-se também o que dele Nenhum cidadão vota.
se compreende ou participa, ou, ainda, o que estiver contido Negando
nele. Ou seja, quando afirmamos universalmente afirma-se, Existe pelo menos um cidadão que vota.
R AC I O C Í N I O L Ó G I C O

também, particularmente. ou
Se negarmos o “todo” (sujeito), nega-se também o que dele Existe um cidadão que vota.
se compreende ou participa, ou, ainda, o que estiver contido Imagine que em um grupo de 10 homens, nenhum deles está
nele. Ou seja, quando negamos universalmente nega-se, tam- fazendo tal coisa. Se eu disser que pelo menos um deles está
bém, particularmente. fazendo tal coisa, esse “pelo menos um” servirá para 1 ho-
Assim, o que é dito de um universo é dito para cada elemento mem, 2 homens, 3 homens...e até para os 10 homens.
desse universo e o que é negado a um universo é negado a
Cuidado com o reforço de linguagem, na dupla negação, fre-
cada elemento desse universo.
quentemente utilizado “não nenhum”, como por exemplo:
Exemplos: “não emprestei nenhum objeto à Maria”. Do ponto de vista
Se afirmarmos que todo homem é mamífero, então estaremos lógico “não nenhum” significa “algum” e a frase acima seria
afirmando que cada um desses homens é mamífero. equivalente a “emprestei algum objeto à Maria”.
Todos os homens são mamíferos. Algum é: Pelo menos uma parte de uma determinada indica-
Pedro é homem. ção está contida em uma determinada referência. Pelo menos
Portanto: Pedro é mamífero. um elemento do primeiro está contido no segundo.

NEAF CONCURSOS - Av. São Luís, 86 - 2º Andar - São Paulo/SP - Tel.: (11) 3129-4356
www.neafconcursos.com.br 583
A reprodução não autorizada deste material sujeita o infrator às penas previstas em Lei

Vous aimerez peut-être aussi