Vous êtes sur la page 1sur 17

CLAUDINEY CRISTIANO PEREIRA

TECNOLOGIA MECÂNICA E O DESENVOLVIMENTO DOS


MOTORES CICLO DIESEL

Goiânia
2017
CLAUDINEY CRISTIANO PEREIRA

TECNOLOGIA MECÂNICA E O DESENVOLVIMENTO DOS


MOTORES CICLO DIESEL

Projeto apresentado ao Curso de Engenharia


Mecânica da Faculdade Pitágoras Unidade
Goiânia.

Orientador:

Goiânia

2017
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 4

1.1 O Problema ........................................................................................................... 5

2 OBJETIVOS ............................................................................................................. 5

2.1 Objetivo Geral ou Primário .................................................................................... 5

2.2 Objetivos Específicos ou Secundários .................................................................. 5

3 JUSTIFICATIVA ....................................................................................................... 6

4 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ................................................................................ 7

4.1 Os motores alternativos......................................................................................... 8

4.2 As partes dos motores .......................................................................................... 8

4.3 movimentos no motor ............................................................................................ 9

4.4 injeção eletrônica e o consumo de combustível .................................................. 11

4.5 as turbinas nas alimentações diesel .................................................................... 12

4.6 a lubrificação nos motores diesel modernos ....................................................... 12

4.7 Sistema de arrefecimento dos motores diesel ..................................................... 13

5 METODOLOGIA..................................................................................................... 15

6 CRONOGRAMA DE DESENVOLVIMENTO .......................................................... 16

REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 17
4

1 INTRODUÇÃO

Durante muito tempo o homem vem se preocupando em carregar materiais


pesados, quer seja para as enormes construções quanto para o consumo em grande
escala numa sociedade que cresce desordenadamente. No Egito antigo durante as
construções os faraós usavam enormes sistemas de cordas, roldanas e roletes para
mover com a força dos escravos grandes blocos de pedra para serem aplicados em
suas construções.
Em vários locais do mundo foram anos a procura de sistemas que pudessem
desenvolver algumas composições que funcionassem como os motores, isso fica bem
nítido quando Aristóteles fala em um pequeno manuscrito que observando a terra, a
lua e os movimentos dos planetas, parecia que todos se moviam como motores. Mas
nessa época chamava-se motores apenas conjuntos de engrenagens que
conseguiam mover pequenas estruturas.
No Séc. XVIII acontece a revolução industrial e aparece os primeiros motores
a vapor que são compostos das engrenagens já conhecidas a muito tempo, mas com
impressionante força que possuem novos conjuntos de peças, num vai e vem de
pistões que revoluciona a humanidade e daí por diante nada seria mais o mesmo. Mas
a alimentação destes motores ainda era ineficaz e muito pesada para as grandes
movimentações de cargas a longas distâncias, embora nessa época se usasse
bastante a força das locomotivas que não se afastavam dos trilhos deixando fora da
rota do desenvolvimento tudo que a certa distância dali ficava.
Em 1892 Rudolf Diesel Faz a patente do motor que tem seu nome até nossos
dias, que possuía aplicação de uma centelha que incitava a explosão dentro do motor
fazendo com que os pistões abaixassem e se levantassem movendo uma árvore de
manivelas, transmitindo potência a um conjunto de engrenagens que transforma essa
energia em força de tração. Os motores de Diesel possuem rendimentos
extraordinários, mas necessitam de alta pressão para sua câmara de injeção, o que
foi desenvolvido ao longo do tempo mas resolvido somente no século XX por Bosh.
Neste trabalho será demonstrado a tecnologia mecânica e o desenvolvimento
dos motores ciclo diesel de modo a analisar seus pontos fortes e fracos e ao final trarei
exposições quanto as novas tecnologias que ainda estão por vir em busca da solução
das fraquezas deste motor.
5

1.1 O Problema
Como otimizar e perceber a tecnologia mecânica e o desenvolvimento dos
motores ciclo diesel para desenvolver novas formas de aplicação na busca por
eliminar pontos fracos desses sistemas?

2 OBJETIVOS

2.1 Objetivo Geral ou Primário

Encontrar parâmetros para análise de uma boa aplicação das tecnologias


mecânicas no desenvolvimento de motores diesel privando por menores consumos
de combustível e maiores taxas de aplicação nos torques requisitados durante suas
operações.

2.2 Objetivos Específicos ou Secundários

- Analisar a viabilidade da utilização dos motores diesel em seus ambientes


de trabalho.
- Efetuar estudo direto das tecnologias aplicadas para se obter melhor
desempenho dos motores diesel.
- Identificar situação otimizada com melhor custo, produtividade e
segurança durante as aplicações das tecnologias no desenvolvimento de
motores diesel.
6

3 JUSTIFICATIVA
Analisar e estudar a tecnologia mecânica e o desenvolvimento dos motores
ciclo diesel traz enormes vantagens ao homem e ao meio ambiente, que num mundo
globalizado tem defendido a sustentabilidade como pedra filosofal para melhoria de
sistemas ecologicamente corretos de aquisição e descarte das matérias primas
requisitadas nos processos de fabricação mecânica destas máquinas.
São sistemas desenvolvidos através de leitores e sensores que percebem o
excesso de queima do combustível e realinham as estruturas de dispersão das
gotículas aplicadas a câmara de explosão dos pistões. A força dos motores diesel está
nas alta taxas de compressão do pistão que através das válvulas de admissão eleva
a pressão no ponto morto superior pra depois ser injetado a 200bar o combustível,
assim acontece um melhor aproveitamento das capacidades térmicas do motor se
comparados aos motores ciclo Otto ou motores a gasolina.
Reestruturar o tempo de injeção desses motores tem sido um dos santo graal
da mecânica vez que o aproveitamento do combustível está intimamente ligado a
pressão que faz com que o pistão assuma suas posições inferior e superior no motor.
Atrelado as disposições das estruturas de injeção a de se analisar o conjunto turbina
e arrefecimento que podem causar danos ao motor se não estiverem acoplados a um
funcionamento cíclico e cronometrado, aumentando desgaste de peças e colocando
os gases tóxicos em proporção maior lançados ao meio ambiente.
Fabricados de estruturas muito pesadas, os motores diesel tem ligados em
suas carcaças estruturas de amortecimentos com a finalidade de dissiparem
vibrações, proporcionando melhor movimentação e leveza ao corpo rígido. Nos
veículos fora de estrada as torções e inclinações fazem o motor trabalhar em vários
ângulos daí os ajustes eletrônicos sensoriais admitirem proporções maiores do
sistema de injeção, proporcionando exaustão no mesmo limite para não provocar
superaquecimento e fadigas.
Aplicados a geração de energia o ciclo diesel vence em força e robustez, vez
que tem que girar a altas velocidade um eixo de um gerador que fara a transformação
de energia mecânica em elétrica.
Neste trabalho será demonstrado a tecnologia mecânica e o desenvolvimento
dos motores ciclo diesel de modo a analisar seus pontos fortes e fracos e ao final
serão feitas exposições quanto as novas tecnologias que ainda estão por vir em busca
de solução das fraquezas deste motor.
7

4 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Dentre as revoluções que as máquinas motrizes sofreram é sem dúvida a dos


motores a mais expressiva, pois a partir de 1897 com a invenção dos motores diesel
por Rudolf Diesel que as visões sobre robustez e força mudaram enquadrando as
máquinas movidas por esses motores em símbolo de resistência e versatilidade,
podendo ser aplicadas as mais variadas formas de trabalho sem requerer muita
manutenção e com alta performance quanto a autonomia de combustível.

Atualmente, a indústria mecânica está em constante aprimoramento e


melhoria da qualidade e eficiência dos motores que produz, buscando
mudanças importantes nos projetos e na operação dos motores de
combustão, principalmente na necessidade de controle das emissões e
otimização do consumo de combustível (Tillmann, 2013, p.21).

O diesel que é elemento proveniente do petróleo possui ponto de fulgor menor


em relação a gasolina, por isso esses motores trabalham sempre com temperaturas
mais baixas nas suas operações precisando de pré aquecimento para as partidas.
Nesses motores a explosão acontece através da presença de centelha e seus padrões
de explosão podem ser controlados diante do fluxo de injeção do combustível que irá
determinar a força desejada do motor.
Para as construções de motores de combustão interna temos normas e
padrões técnicos a serem seguidos. Normas como SAE (Society of automotive
Engineers), DIN (Deutsche Industrie Normen), ISO (Organização Internacional de
Normalização) e ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas), trabalham em
conjunto com a finalidade de promover parâmetros de fiscalização nos controles de
produção e práticas de fabricação de forma a obtermos equipamentos que respondam
as necessidades de mercado, construídos sobre mesmos processos e com as
mesmas especificações. No desenvolvimento desses motores os projetos corroboram
com as expectativas de desenvolvimento atrelando mecânica e eletrônica. Os
engenheiros conseguiram desenvolver sistemas mais econômicos, versáteis e
compactos não perdendo características de robustez e força e os processos de
fabricação também são a bola da vez apresentando uma maior dinâmica entre
8

tecnologias de materiais e as relações de custo benefício que tem tornado os motores


diesel indispensáveis em operações que exijam auto desempenho da força motriz.

4.1 OS MOTORES ALTERNATIVOS

São motores baseados em compressões do combustível através de ignição por


centelha ou combustível, possuem tempos definidos indicados por saída de gases e
entrada de oxigênio sendo chamadas de admissão e escape. “O ciclo de
funcionamento é o conjunto de transformações na massa gasosa que ocorre no
interior dos cilindros, desde sua admissão, até a eliminação para o meio ambiente”
(Varella, 2010, p.04). Os motores alternativos estão divididos conforme o seus tempos
de realizações dos movimentos do pistão em dois e quatro tempos onde se encaixam
os motores diesel.
Nos motores diesel acontece a mistura gasóleo na cabeça do pistão que está
em movimento de subida provocando uma compressão sobre a cabeça do pistão
carregado de ar quente e quando esse pistão está em seu ponto máximo superior
uma centelha é disparada provocando a explosão e o consequente retorno do pistão
ao ponto inferior fazendo com que o percurso do pistão seja refeito.

 1º tempo — Admissão (de ar puro);


 2º tempo — Compressão (de ar puro);
 3º tempo — Combustão (pulverização de óleo diesel e expansão dos
gases);
 4º tempo — Escape (dos gases queimados).

4.2 AS PARTES DOS MOTORES

Os motores diesel são constituídos por cabeça do motor, bloco do motor e


cárter. No cabeçote também chamado de cabeça do motor estão localizadas as
9

válvulas que são divididas em válvulas de admissão, responsáveis pela entrada de ar


para o interior do cilindro, e as válvulas de exaustão, responsáveis pela retirada de ar
do cilindro provenientes das queimas provocadas pela explosão que acontece na
cabeça do cilindro. As válvulas são acopladas em estruturas esguias chamadas
balancins que estão ligados aos tuchos que estão conectados ao comando de
válvulas. Assim quando o comando de válvulas gira os tuchos se movimentam
fazendo com que os balancins façam um percurso de subida e descida comprimindo
molas que estão na base das válvulas que se movimento provocando admissão e
exaustão dos gases.
No bloco estão os elementos chamados camisas que podem ser determinadas
molhadas se o motor conter passagem de liquido de arrefecimento em 360º a sua
volta, ao contrário serão determinadas secas. Em motores refrigerados a ar, as
camisas são aletadas e se encontram fora dos motores. Na parte debaixo dos blocos
estão os alojamentos de virabrequins, mancais sendo que o virabrequim está
localizado no centro da estrutura e fixado por parafusos de torques definidos.
Os motores ditos em linha são aqueles que possuem a disposição de
montagem das camisas em linha no bloco facilitando lubrificação e arrefecimento dos
pistões. A parte debaixo do motor, basicamente é uma tampa responsável por
proteger o motor da entrada de impurezas e serve de alojamento para o óleo e para a
bomba de óleo que tem por finalidade lubrificar o motor.

4.3 MOVIMENTOS NO MOTOR

No bloco dos motores estão fixados êmbolos chamados pistões que são
responsáveis por comprimir o ar sobre a cabeça do motor recebendo em rasgos
fixados em suas cabeças chamadas câmaras de compressão, uma mistura gasóleo
que será excitada por uma centelha promovendo explosão. Então os pistões através
dum percurso dentro das camisas vão do ponto máximo superior ao ponto mínimo
inferior promovendo através das bielas uma movimentação do virabrequim que irá
girar engrenagens e através desses conjuntos promover torque. Entre as camisas e o
pistão há óleo lubrificante e anéis ou segmentos que são colocados em ranhuras do
pistão colaboram para mantê-lo em curso. Esses anéis são dotados de orifícios para
10

auxilio de lubrificação que fazem com que o óleo percorra entre as estruturas
eliminando atrito. Os pistões possuem ainda uma pequena depressão responsável por
manter o combustível injetado na sua cabeça, onde irá ser comprimido contra o
cabeçote. Esse espaço entre cabeçote e a cabeça do pistão é chamado câmara de
combustão e acontece todas as vezes que o pistão chega ao PMS (ponto máximo
superior) do movimento.
Bielas também chamadas de braços de manivela são estruturas que prendem
o pistão através de pino central e fixadas a uma estrutura chamada eixo de manivela
ou árvore de manivela que produz torque ao motor por causa dos movimentos de PMS
(Ponto Morto Superior) e PMI (Ponto Morto Inferior) adquiridos durante a explosão na
câmara de combustão entre pistão e cabeçote.
Virabrequins conhecido como eixo de manivelas é responsável por gerar torque
no motor, pois ao girar faz com que uma engrenagem localizada na sua extremidade
gire provocando um conjunto de elementos tais como polias, correias e outras
engrenagens a seguirem seu movimento, fazendo com que a força torque seja
transmitida a um trem de engrenagens localizada no câmbio, onde é transformada em
deslocamento. O virabrequim está dividido em moentes e munhões, pois as forças de
tração, as tensões e forças de cisalhamento que ali se encontram provocam muitas
vibrações que poderiam rompe-lo durante seu funcionamento, então dividir em
seguimentos maiores e melhores numa geometria zig zag foi a solução de dissipação
dessas vibrações que foram reduzidas a partir dos tamanhos e espessuras diferentes
nos seguimentos.
Os mancais são responsáveis por fixar as extremidades de um virabrequim e
estão localizados entre o broco e o cárter dos motores. Numa das extremidades do
virabrequim está localizada a peça chamada volante, que devidamente balanceada é
responsável pela dissipação de algumas cargas produzidas a partir da explosão na
câmara de combustão e nos movimentos dos pistões, estabilizando o funcionamento
do motor.
11

4.4 INJEÇÃO ELETRÔNICA E O CONSUMO DE COMBUSTÍVEL

Considerada uma das partes mais importantes com relação ao funcionamento


dos motores diesel as injeções de combustíveis podem determinar padrões de
funcionamentos para a fiscalização de órgãos de trânsito e de defesa ambiental que
avaliam o funcionamento do veículo e através de análise determinam o grau de
emissão de gases tóxicos que está sendo emanada de seus escapamentos e em caso
de alta taxa de poluição podem gerar multas que serão desastrosas aos condutores.
Na indústrias dos combustíveis foram desenvolvidos dois tipos que atendem ao
mercado interior e capital, sendo que neste segundo a menos adição de enxofre, o
que provoca menos poluição e desgaste de peças do motor, zelando pelo meio
ambiente, mas a partir de 2010 com a chegada do diesel S10 biodisel o consumo
interior que tinha um combustível mais carregado em enxofre passou a atenuar os
veículos e com adventos da tecnologia os sistemas de injeção se tornaram mais
modernos garantindo um menor consumo nos veículos de injeção eletrônica
comparados a veículos que tinham bombas injetoras para fazer a aplicação de
combustível em seus motores.
O biodiesel é um combustível derivado de fontes renováveis. Pode ser
produzido a partir de óleos vegetais, existindo dezenas de espécies vegetais
no Brasil que podem ser utilizadas, tais como mamona, dendê, girassol,
babaçu, amendoim, manso e soja, dentre outras (Varella,2010, p. 05).

Os injetores de precisão são hoje as melhores formas de imprimir melhores


resultados de rendimento, pois sistemas transformam os combustíveis em vapor
devido à alta pressão de aplicação a cabeça do pistão que terá uma centelha lançada
na zona de combustão para obter-se explosão mais eficiente, enquanto nas bombas
injetoras o combustível entrava numa pressão amais baixa e dependia de um alto
poder de compressão do pistão para obter a explosão necessária ao seu
funcionamento. Para tal sistemas de injeção avançados fazem com que o fluxo de
combustível seja continuo adquirindo uma pressão muito maior em um curto intervalo
de tempo, gerando maior compressão efetiva ao motor que tem os PMI e PMS em
maior movimento num menor espaço de tempo aumentando o torque do motor e
reduzindo os níveis das quantidades de combustíveis. “No sistema Common Rail, a
12

criação e a injeção de pressão realizam-se separadamente, o que significa que o


combustível está sempre disponível e na pressão necessária para a sua injeção”
(http://www.bosch.com.br, Acessado em 20 de Março de 2017).
Em sistemas de injeção avançados Comom Rail foram adaptados sistemas de
sensores que fazem a leitura das quantidades de combustíveis, em uma central
inteligente, segundo a torque requisitado do motor para seu funcionamento, onde as
sondas e dispositivos fazem as leituras das quantidades de gases dispendidos ao
meio ambiente e se adaptam para manterem o nível de funcionamento com a mesma
quantidade de combustível apenas aumentando e diminuindo o nível de combustível
através do controle de pressão nos bicos de aspersão.

4.5 AS TURBINAS NAS ALIMENTAÇÕES DIESEL

Turbinas ou turbocompressores são elementos mecânicos montados para


adquirir ar externo e jogá-lo na câmara de combustão com a finalidade de aumentar o
desempenho do motor. São formadas por um eixo que possuem elementos aletados
nas suas extremidades que provocam um turbilhão de ar que através de voluta dão
velocidade ao fluido aumentando seu aquecimento e quando este ar chega ao motor
aumenta o ponto de fulgor durante a compressão na cabeça do pistão.
Mas o ar que sobra dentro da bomba do turbocompressor tem que retornar frio
pelo cooler para evitar choques térmicos que seriam desastrosos nas operações,
então criou-se um dispositivo chamado intercooler que garante esse resfriamento de
gases provenientes dos sistemas turbinados e está localizado nos coletores de
admissão.

4.6 A LUBRIFICAÇÃO NOS MOTORES DIESEL MODERNOS

Até idos dos anos 90 em sistemas de lubrificação de motores não se falava em


auto resfriamento de óleo, que tem a finalidade de aumentar rendimento do motor pois
os motores diesel são aplicados em operações que admitem grandes desgastes pelas
horas trabalhadas, e pela quantidade de força/torque que é aplicada ao motor provoca
aquecimentos em altos índices no seu bloco. Em motores mais modernos notamos a
13

presença do radiador de óleo que tem a capacidade de resfriar o fluido fazendo com
que óleo sempre mais frio retorne ao motor resfriando suas partes tendo a
consequência de se obter motores trabalhando cada vez mais frios o que pode coibir
algumas quebras por dilatação ou desgaste devido a temperatura entre peças.
O óleo circula da bomba de óleo passando pelas partes móveis e pelo bloco do
motor através de canaletas e orifícios que são responsáveis em promover essas
lubrificações, retornando para o radiador de óleo que refiltra o óleo reduzindo sua
temperatura de trabalho e então esse óleo e retornado para o cárter onde fica
armazenado para o próximo ciclo de trabalho. Assim teremos sempre um motor
trabalhando com óleo na sua densidade correta, pois esse fluido depois de receber
altas temperaturas possui a propriedade de redução da viscosidade fazendo com que
sua eficiência reduza estando exposto a altas temperaturas.

4.7 SISTEMA DE ARREFECIMENTO DOS MOTORES DIESEL

Muito das tecnologias dispensadas para os motores diesel dizem respeito ao


aumento de eficiência e regeneração do seu ciclo térmico que pode estar
comprometido sob altas temperaturas podendo sofrer com desgastes entre peças e
principalmente ter seu torque reduzido nas operações de alta resistência e impactos
a que estarão submetidos em seu dia a dia. Existem motores diesel que trabalham em
condições adversas de temperatura e clima, onde descobertos por carcaças trocam
calor com o meio na tentativa de reduzirem os aquecimento obtidos nas operações.
Para tanto os sistemas de resfriamento e arrefecimento do motor vem sendo
desenvolvido ao longo de décadas através de sistemas eficientes entre radiadores,
filtros, dutos, aletas e canaletas para melhor ventilação do motor que terá seu
potencial restabelecido durante o resfriamento.
Seguindo fenômenos de convecção, radiação e condução do calor o circuito de
arrefecimento foi descrito na admissão do fluido refrigerante água que está
armazenada no radiador, essa água é enviada há um duto que desemboca num
termostato que terá a extremidade aberta para recepção de fluido, depois o fluido
passeia pelas cavidades do motor provocando troca de calor através do fenômeno de
radiação retornando a válvula termostato, que se abrirá a altas temperaturas,
14

liberando a passagem de fluido para o radiador, que é um trocador de calor aletado,


onde sofrera resfriamento para as próximas operações. O intuito desse resfriamento
é proteger as partes do motor de alto aquecimento bem como as suas partes de
vedação que produzidas em amianto, cortiça e papelão que podem se romper com
aquecimentos indevidos.
15

5 METODOLOGIA

A metodologia adotada para este trabalho será uma pesquisa bibliográfica com
abordagem do tipo indutivo. Durante a pesquisa serão analisados os motores diesel
aplicados aos seus habitats de trabalho observando as tecnologias de
desenvolvimento dessas máquinas térmicas descritas nas literaturas correntes de teor
acadêmico. Observando os parâmetros descritos pelos autores no que tange ao
consumo de combustíveis através de sistema comom rail e verificando as partes
constituintes dos motores, de forma a estruturar parâmetros de economia e segurança
durante suas operações. Nas análises da literatura constaram lacunas como as de
centelha utilizadas para as partidas, que não foram bem estruturadas tornando as
explicações sobre o mérito constante na literatura irrisório e demasiadamente distante
da realidade. Novas tecnologias de pré aquecimento do motor e excitação a explosão
dentro das câmaras de combustão deverão ser lançadas com a finalidade de eliminar
tempo de partida de forma a alcançar níveis excepcionais de economia de
combustível. A engenharia mecânica deve se preocupar com a mistura
oxigênio/combustível feita nessa câmara de combustão, pois a capacidade de
pulverização do diesel está intimamente ligada a taxa de mistura excitada pela
centelha. Seguindo as tendências comerciais, os motores diesel ainda são um
sinônimo de robustez e eficiência que gera lucros em seus trabalhos, pois possuem
índices elevados de força apresentando maior economia de combustíveis comparados
a outros sistemas como os de ciclo Otto, que ainda poluem muito, e os sistemas de
funcionamentos elétricos, que embora ecologicamente corretos não poluem mais não
são atribuídos a altos impactos em operações que requerem força. As literaturas
utilizadas para confecção deste trabalho se mostraram eficientes nos apontamentos
da tecnologia aplicadas aos motores diesel e vieram a corroborar com uma nova visão
sobre as aplicações cotidianas que embora devam haver ajustes apontam para um
norte de desenvolvimento futurístico e audacioso a que estas máquinas ainda
passarão.
16

6 CRONOGRAMA DE DESENVOLVIMENTO

Quadro 1 – Cronograma de execução das atividades do Projeto e do Trabalho de


Conclusão de Curso.
2017
ATIVIDADES JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ
Escolha do tema. X
Definição do problema de
pesquisa
Definição dos objetivos, X X
justificativa.
Definição da metodologia. X
Pesquisa bibliográfica e X X X X
elaboração da
fundamentação teórica.
Entrega da primeira X
versão do projeto.
Entrega da versão final do X
projeto.
Revisão das referências X X X X
para elaboração do TCC.
Elaboração do Capítulo 1. X
Revisão e reestruturação X
do Capítulo 1 e
elaboração do Capítulo 2.
Revisão e reestruturação X X
dos Capítulos 1 e 2.
Elaboração do Capítulo 3.
Elaboração das X X
considerações finais.
Revisão da Introdução.
Reestruturação e revisão X X
de todo o texto.
Verificação das
referências utilizadas.
Elaboração de todos os X
elementos pré e pós-
textuais.
Entrega da monografia. X
Defesa da monografia. X
17

REFERÊNCIAS

Barger, E., Liljedahl, J., Carleton, W., & McKibben. (1966). Tatores e Seus
Motores. São Paulo: Editora Edgard Blucher Ltda.
BOSCH, R. Manual de tecnologia automotiva. 25. ed. Tradução de Helga
Madjiderey; et al. São Paulo: Dgard Blücher, 2010.
Tillman, Carlos Antônio Costa; motores de combustão interna e seus sistemas.
IF-Rio Grandense, 2013.
Varella, Carlos Alberto; Santos, Gilmar de Souza; Noções Básicas de Motores
Diesel; Universidade Rural do Rio de Janeiro, 2010.
http://www.ufrrj.br/institutos/it/deng/varella/Downloads/IT154_motores_e_trator
es; Varella, Carlos Alberto; Introdução ao estudo dos tratores agrícolas;
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro; Acessado em 22/05/2017.
http://www.bosch.com.br; Funcionamento do sistema common rail de injeção
eletrônica diesel.doc, Acessado em 20 de Março de 2017.

Vous aimerez peut-être aussi