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O QUE ESTAMOS FAZENDO NA RÁDIO É EFETIVO E MUITO REAL!

1-) Processo de trabalho:


a-) O que?
O que é o objeto do qual estamos tratando?
O que vai ser desenvolvido?
b-) Onde?
Onde a ação será desenvolvida?
c-) Quando?
Quando a ação será realizada?
Quando começa?
Quando termina?
Existe margem para erro? Quanto tempo?
d-) Como?
Como a ação vai ser implementada?
(passo a passo das ações)
e-) Por que?
Por que esta solução foi a escolhida para ser implementada?
(Qual o resultado que esperamos)
f-) Quem?
Quem será o responsável pela implantação?
Quem são os integrantes que vão participar?

g-) Quanto?
O que será gasto com isso?
Tempo?
Dinheiro?
Recursos humanos?
2-) Como funciona o processo de criação de script?
a-) Garimpar: Coletar materiais e ter uma visão geral do assunto
b-) Começo
Cabeçalho
Apresentação do tema (melhor parte do tema)
c-) Meio
Histórico
Enfoque/matéria em si
d-) Fim
Fontes
Sugestões e perguntas
e-) Dicas
Frases curtas
Linguagem simples
Ordem dos fatos
Duração das músicas vs notícias
Cuidado com os números
Analisar como as outras rádios fazem:
O que podemos melhorar?
O que podemos copiar?

Por que não estávamos conseguindo nos achar e fazer um trabalho


coeso e consistente?

Porque faltaram bons modelos.

DICA 1
Onde posso encontrar bons modelos com o qual vou aprender alguma coisa?
A dica está dentro de você mesmo. Sabe quando você pensa assim: “eu adoraria
ter escrito este livro!”, ou, “eu adoraria atuar assim!”, ou, “eu queria falar e obter
este mesmo efeito em meus ouvintes!”. Bom, isso mostra quem você realmente
quer ser.
DICA 2
Comece a imitar estes modelos até chegar próximo da perfeição, ou seja, tente
escrever igual ao seu modelo, ou falar igual ao seu modelo e etc. Assim que você
conseguir imitar perfeitamente, comece a imitar um outro modelo, e assim por
diante até montar uma coleção dos modelos que você gostaria de ter feito.
DICA 3
Quando você disser que gostaria de escrever de tal ou qual maneira. No exato
momento em que disser isso, terá inventado uma régua para medir seu
aprendizado, ou seja, agora começou a descobrir onde você está e para onde
deve ir.
Nem um teste vocacional vai te dar isso, pois este, só vai te dar um nome de
uma profissão, e isso não diz absolutamente nada sobre quem você pode ser,
somente onde pode trabalhar.
Isso diz respeito a sua vocação pessoal, então tudo aquilo que tomar como
modelo, se torna sua medida de aferição, sua régua, e ela será sempre parcial,
pois você não deve querer viver a vida do autor em questão, mas sim o modelo
de uma qualidade específica que realmente pode desenvolver, e você não deve
desistir até que alcance este objetivo.

O que acontece quando consigo absorver estes modelos?

Na medida em que reconhecemos estes modelos e os recompomos,


descobrimos quem nós podemos ser. A forma da sua consciência e da sua
inteligência, você só vai conhecer na medida em que a inventa. Então esta
constante remodelação dos modelos é um elemento fundamental da
autoeducação, isso significa que, os modelos devem ter pra você uma função de
inspiração e estética.
Este processo de procura, encontro e absorção dos modelos imita de algum
modo a dialética interna da formação da consciência.
Desde que nasce, você é uma pessoa dotada de falar em seu próprio nome, e
esta capacidade nós chamamos de “eu”. O “eu” é a minha história vista pela
minha própria lente, e isto quer dizer que você nasce com um “eu” meramente
potencial, ou seja, este “eu”, está lá, mas não tem nenhuma história pra contar,
então ele existe, mas não existe. Você vai torna-lo existente aos poucos, ao
longo de tentativas de ser você mesmo e de marcar a sua presença de algum
modo. Porém estas tentativas são parciais e muito limitadas, em que sempre
sobrará algo que suas ações e suas palavras não expressam, não dão conta, e
esta é aquela dimensão íntima e secreta do “eu” que só você sabe que existe, e
é só a partir deste momento que terá realmente um “eu”, que terá uma história
que não dá pra contar, não porque esteja escondendo, mas porque o seu
conjunto de emoções, experiências interiores, memórias e sentimentos formam
uma constelação complicada demais para que sua linguagem dê conta disso.
Então o “eu” se forma nas tentativas de se exteriorizar, mas ele se constitui,
sobre tudo daquilo que não dá ou daquilo que você falhou em exteriorizar, o que
constitui então o seu mundo. Através das suas ações e palavras você vai
conseguir sempre exteriorizar um pouquinho só deste mundo, mas este
pouquinho tem de ser muito bem selecionado, porque ele representa a marca
que você quer realmente deixar, ou seja, aquilo que você quer fazer de tal modo
que as coisas não sejam mais as mesmas depois de sua passagem por este
mundo.
Muito provavelmente ao fazer isso as pessoas não terão uma boa imagem de
você, mas a imagem deve estar em segundo plano. A ação efetiva que muda o
estado de coisas (como deveríamos estar fazendo na rádio todas as semanas)
é uma coisa, e o que as pessoas pensam disso é outra coisa completamente
diferente. Você pode até cuidar da sua imagem se quiser, mas antes esta
imagem tem de ser a imagem de alguma coisa, e você tem de construir esta
coisa, e o fazer esta coisa, é que é o importante.
Esta perspectiva que é tão básica para a formação psicológica de um indivíduo,
se perdeu na vida brasileira, as pessoas hoje só pensam em imagem, em quem
elas querem parecer, mas não do que elas querem fazer. Por exemplo: Você
pode fazer uma coisa extraordinária e ninguém ficar sabendo, mas nem por isso
esta coisa deixou de acontecer e ser real, ou pode espalhar uma imagem para
todo mundo, em que todo mundo ache que você fez algo que na verdade não
fez absolutamente.
Este fetiche pela imagem, se tornou tão importante na vida do brasileiro atual,
justamente por causa da insegurança e do vazio de critérios e modelos. Então
quando você não sabe o que é pra fazer, o que é o certo e o errado, o que
funciona e o que não funciona, você se torna inteiramente dependente do olhar
e da aprovação dos outros, mas como estas outras pessoas que te aprovam ou
desaprovam também não sabem o que fazer, então tudo se torna aleatório e
anárquico, qualquer coisa pode ou não funcionar. Então o esforço de se obter
uma boa imagem vai te deixar ainda mais inseguro, e você só vai sair desta
insegurança quando tiver a capacidade de reconhecer dentro de si os critérios
daquilo que você fez e daquilo que não fez; quando tiver consciência da sua
própria história e das suas próprias ações e puder dizer: “eu sou o sujeito que
fez isso, isto e aquilo!”
O que deve te mover é este desejo de ser e fazer alguma coisa, e o que você é,
é exclusivamente aquilo que você fez, pois o resto você apenas pensou, ou seja,
a sua autoimagem não tem muita importância no final das contas, mas sim a sua
história real, aquela que pode ser contada. Então o que interessa são as ações
reais, que compõe sua história real, aquela que não se pode apagar nunca mais.

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