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Sentença: Nem sempre permite julgar se é verdadeiro ou falso. Pode não ter valor lógico
Exemplos:
• Estude mais
• Maz Bah tchê!
• Quem é esse tal de Mazembe?
Exemplos:
PROPOSIÇÃO NEGAÇÃO
O Capitão Nascimento manda na PF O Capitão Nascimento não manda na PF
Um gaúcho consegue acabar com o tráfico no Rio Um gaúcho não consegue acabar com o tráfico no
Rio
Proposições compostas em que está presente o conectivo “e” são ditas conjunções.
Simbolicamente, esse conectivo pode ser representado por “ ∧ ”.
Exemplo:
Grêmio é freguês do São Paulo e O Internacional perde para o Mazembe.
H2:
• p: Grêmio é freguês do São Paulo
• q: O Internacional não perde para o Mazembe.
H3:
• p: Grêmio não é freguês do São Paulo
• q: O Internacional não perde para o Mazembe.
H4:
• p: Grêmio é freguês do São Paulo
• q: O Internacional perde para o Mazembe.
p q p∧q
H1
H2
H3
H4
p q p ∧ q
V V
V F
F V
F F
Importante: uma conjunção só será verdadeira, quando ambas as partes que a compõem
também forem verdadeiras. E falsos nos demais casos.
Recebe o nome de disjunção toda proposição composta em que as partes estejam unidas pelo
conectivo ou. Simbolicamente, representaremos esse conectivo por “v”. Portanto, se temos a
sentença:
Estudo para o concurso ou assisto o Big Brother.
H2:
• p: Não Estudo para o concurso
• q: assisto o Big Brother Brasil.
H4:
• p: Não Estudo para o concurso
• q: Não assisto o Big Brother Brasil.
p q p∨ q
H1
H2
H3
H4
Seremos capazes de criar uma tabela-verdade para uma proposição disjuntiva? Claro, vamos lá!
p q p ∨ q
V V
V F
F V
F F
Daí, concluímos: uma disjunção será falsa quando as duas partes que a compõem forem
ambas falsas! E nos demais casos, a disjunção será verdadeira! Teremos as possíveis
situações:
Recebe o nome de condicional toda proposição composta em que as partes estejam unidas pelo
conectivo Se... Então.... Simbolicamente, representaremos esse conectivo por “”. Portanto, se
temos a sentença:
H2:
• p: Roth não é treinador
• q: Inter não é campeão.
H3:
• p: Roth não é treinador
• q: Inter é campeão
H4:
• p: Roth é treinador
• q: Inter não é campeão
H4 p q p→q
H1
H2
H3
Pensaremos aqui pela via de exceção: só será falsa esta estrutura quando a houver a condição
suficiente, mas o resultado necessário não se confirmar. Ou seja, quando a primeira parte for
verdadeira, e a segunda for falsa. Nos demais casos, a condicional será verdadeira.
p q p→q
V V
V F
F V
F F
Recebe o nome de bicondicional toda proposição composta em que as partes estejam unidas
pelo conectivo ... se somente se... Simbolicamente, representaremos esse conectivo por “ ↔ ”.
Portanto, se temos a sentença:
H1:
• p: Maria compra o sapato
• q: O sapato não combina com a bolsa
H2:
• p: Maria não compra o sapato
• q: O sapato combina com a bolsa
H3:
• p: Maria compra o sapato
• q: O sapato combina com a bolsa
H4:
• p: Maria não compra o sapato
• q: O sapato não combina com a bolsa
p q p→q
H1
H2
H3
H4
Sabendo que a bicondicional é uma conjunção entre duas condicionais, então a bicondicional
será falsa somente quando os valores lógicos das duas proposições que a compõem forem
diferentes. Em suma: haverá duas situações em que a bicondicional será verdadeira: quando
antecedente e conseqüente forem ambos verdadeiros, ou quando forem ambos falsos. Nos
demais casos, a bicondicional será falsa.
p q p↔q
V V
V F
F V
F F
1.7 TAUTOLOGIA
Uma proposição composta formada por duas ou mais proposições p, q, r, ... será dita uma
Tautologia se ela for sempre verdadeira, independentemente dos valores lógicos das
proposições p, q, r, ... que a compõem
Exemplos:
• Ricardiano passou no concurso da PF ou Ricardiano não passou no concurso da PF
• Não é verdade que o concurso foi cancelado ou o concurso foi cancelado
Ao invés de duas proposições, nos exemplos temos uma única proposição, afirmativa e negativa.
Vamos entender isso melhor. Exemplo:
H2:
• p: Grêmio não vai sair campeão
• ~p: _______________________________
p ~p p v ~p
H1
H2
p ~p p v ~p
V F
F V
1.8 CONTRADIÇÃO
Uma proposição composta formada por duas ou mais proposições p, q, r, ... será dita uma
contradição se ela for sempre falsa, independentemente dos valores lógicos das proposições p,
q, r, ... que a compõem
Exemplos:
Ao invés de duas proposições, nos exemplos temos uma única proposição, afirmativa e negativa.
Vamos entender isso melhor. Exemplo:
H2:
• p: Lula não é o presidente do Brasil
• ~p: _______________________________
p ~p p ∧ ~p
H1
H2
p ~p p ∧ ~p
V F
F V
Dizemos que duas proposições são logicamente equivalentes (ou simplesmente que são
equivalentes) quando são compostas pelas mesmas proposições simples e os resultados de
suas tabelas-verdade são idênticos
EQUIVALÊNCIAS:
1ª p ∧ p = p
Construindo a tabela:
P p ∧ p
V V
F F
2ª p ou p = p
p p ∨ p
V V
F F
3ª p ↔ q = (p q) ∧ (q p)
Exemplo:
Tabela
p q P →q P ←q (P → q) ∧ (P ← q) P ↔q
V V
F F
F V
V F
4ª p q = (~q ~p)
Exemplo:
Se bebo então sou rico = Se não sou rico então não bebo
p q ~q ~p (P → q) (~q → ~p)
V V
F F
F V
V F
5ª p q = (~p ∨ p)
Exemplo:
Se bebo então sou rico = não bebo ou sou rico
p q ~p (P → q) (~p ∨ q)
V V
F F
F V
V F
6ª Conetivos que são comutativos (podemos trocar a ordem que a solução será a mesma):
∨ ,∧, ↔
Exemplos:
• (p ∨ q) = (q ∨ p)
• (p ∧ q) = (q ∧ p)
• (p ↔ q) = (q ↔ p)
Agora vamos aprender a negar proposições compostas, para isto devemos considerar que:
TABELA:
PROPOSIÇÃO NEGAÇÃO
OU CONETIVO
p ~p
~p p
^ v
Para negarmos uma proposição conjunta devemos utilizar a propriedade distributiva, similar àquela utilizada em
álgebra na matemática.
- Negação de uma Proposição Conjuntiva: ~(p e q)
Daí, a questão dirá: “Não é verdade que João é médico e Pedro é dentista”, e pedirá que encontremos, entre as
opções de resposta, aquela frase que seja logicamente equivalente a esta fornecida.
Analisemos: o começo da sentença é “não é verdade que...”. Ora, dizer que “não é verdade que...” é nada mais
nada menos que negar o que vem em seguida.
E o que vem em seguida? Uma estrutura de conjunção! Daí, como negaremos que “João é médico e Pedro é
dentista”? Da forma explicada acima:
~ ( p ∧ q ) = ~ p∨ ~ q
~ ( p ∨ q ) =~ p ∧ ~ q
Por exemplo, como seria a negativa de “Se chover, então levarei o guarda-chuva”?
~ ( p → q) = p∧ ~ q
A afirmação “Não é verdade que, se Pedro está em Roma, então Paulo está em Paris” é logicamente
equivalente à afirmação:
b) Não é verdade que ‘Pedro está em Roma ou Paulo não está em Paris’.
c) Não é verdade que ‘Pedro não está em Roma ou Paulo não está em Paris’.
d) Não é verdade que “Pedro não está em Roma ou Paulo está em Paris’.
Sol.: Vamos pensar juntos. Vejamos que a frase em análise começa com “não é verdade que...”.
Logo, estamos lidando com uma negação! E o que se segue a esta negação? Uma proposição condicional, ou
seja, uma sentença do tipo “Se p, então q”.
Daí, recordaremos aquilo que acabamos de aprender: para negar uma condicional, manteremos a primeira
parte e negaremos a segunda. Teremos:
O resultado ficou assim: “Pedro está em Roma e Paulo não está em Paris”.
Daí procuraremos entre as opções de resposta, alguma que diga justamente que: “É verdade que ‘Pedro está
em Roma e Paulo não está em Paris”. Encontramos? Não encontramos!
Teremos então que encontrar uma resposta equivalente a essa, ora faremos o seguinte então, negaremos duas
vezes essa sentença, ou seja, negando duas vezes estamos dizendo a mesma coisa, encontrando uma
equivalente a essa.
Agora pegaremos a o resultado “Pedro está em Roma e Paulo não está em Paris” e negamos também,
ficamos então com:
“Não é verdade que Pedro não está em Roma ou Paulo está em Paris”
Exercícios:
01. (Fiscal Recife/2003) Pedro, após visitar uma aldeia distante, afirmou: “Não é verdade que todos os aldeões
daquela aldeia não dormem a sesta”. A condição necessária e suficiente para que a afirmação de Pedro seja
verdadeira é que seja verdadeira a seguinte proposição:
02. (AFC/2002) Dizer que não é verdade que Pedro é pobre e Alberto é alto, é logicamente equivalente a dizer
que é verdade que:
04. (Fiscal Trabalho/98) A negação da afirmação condicional "se estiver chovendo, eu levo o guarda-chuva" é:
Diante de tal inverdade, o jornal se viu obrigado a retratar-se, publicando uma negação de tal manchete. Das
sentenças seguintes, aquela que expressaria de maneira correta a negação da manchete publicada é:
06. (TRE–PI FCC) Todos os advogados que trabalham numa cidade formaram- se na universidade X. Sabe-se
ainda que alguns funcionários da prefeitura dessa cidade são advogados. A partir dessas informações, é
correto concluir que, necessariamente,
a) Existem funcionários da prefeitura dessa cidade formados na universidade X.
b) Todos os funcionários da prefeitura dessa cidade formados na universidade X são advogados.
c) Todos os advogados formados na universidade X trabalham nessa cidade.
d) Dentre todos os habitantes dessa cidade, somente os advogados formaram-se na universidade X.
e) Existem funcionários da prefeitura dessa cidade que não se formaram na universidade X.
08. ESAF - Especialista em Políticas Públicas e Gestão Governamental – 2008) Dois colegas estão tentando
resolver um problema de matemática. Pedro afirma para Paulo que X = B e Y = D. Como Paulo sabe que Pedro
sempre mente, então, do ponto de vista lógico, Paulo pode afirmar corretamente que:
a) X ≠ B e Y ≠ D
b) X = B ou Y ≠ D d) se X ≠ B, então Y ≠ D
c) X ≠ B ou Y ≠ D e) se X ≠ B, então Y = D
10. (TRT-9R-2004-FCC) Considere a seguinte proposição: "na eleição para a prefeitura, o candidato A será
eleito ou não será eleito”. Do ponto de vista lógico, a afirmação da proposição caracteriza:
12. Se A for a proposição “Todos os policiais são honestos”, então a proposição ¬A estará enunciada
corretamente por “Nenhum policial é honesto”.
13. (BB-CESP/2007) Considere que a proposição “Sílvia ama Joaquim ou Sílvia ama Tadeu” seja verdadeira.
Então pode-se garantir que a proposição “Sílvia ama Tadeu” é verdadeira.
Curso Banco do Brasil Página 17