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INSTITUTO DE QUÍMICA

DEPARTAMENTO DE QUÍMICA INORGÂNICA


CURSO DE QUÍMICA
GQI00023 QUÍMICA GERAL EXPERIMENTAL B

Iago do Amaral Daumas

AULA 1 – SUBSTÂNCIAS PURAS E MISTURAS

Relatório número 1

Niterói, RJ
2016
IAGO DO AMARAL DAUMAS

AULA 1 – SUBSTÂNCIAS PURAS E MISTURAS

Relatório número 1

Relatório apresentado a disciplina GQI00023


Química Geral Experimental B, Turma IG, do
curso de Química da Universidade Federal
Fluminense, referente as aulas experimentais
realizadas em 2 e 7 de setembro de 2016,
como parte da avaliação e requisito parcial de
aprovação.

Professor da Disciplina:
Luiz Carlos Schmitz

Niterói, RJ
2016
Equipe de trabalho:

Iago do Amaral Daumas


Karem Rangel
Priscilla Carvalho

Colaboradores:

Eric Fonseca
Tiago Castilho
Matheus Dantas
RESUMO

Os experimentos realizados nesse relatório tiveram a proposta de designar e


estabelecer propriedades físicas dos elementos analisados e suas aplicações na
prática, desenvolvidas na disciplina de Química Geral Experimental B, no curso de
Química da UFF. Por meio de cálculos relacionando o ponto de fusão, a densidade,
a solubilidade e transformações na matéria foi possível corroborar o conjunto de
informações das práticas presentes na apostila. Com os experimentos inferiu-se que
o naftaleno analisado pelo seu ponto de fusão não era puro; o erro percentual
calculado a partir da comparação das densidades do Zn, Al e Cu provenientes do
Handbook, com os valores obtidos no experimento foi considerável, tratando-se
principalmente do Al; comprovou-se também as solubilidades dos solutos: I2 e NaCl
nos solventes: H2O e CH3CH2OH e, por último; as transformações das
propriedades físicas do Mg na presença da chama do bico de Bunsen, na qual
ocorreu a formação do óxido de magnésio.

Palavras chave: Propriedades físicas da matéria. Experimentos. Cálculos e


valores.
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ................................................................................................... 8
1.1 PRÉ-RELATÓRIO .............................................................................................. 9
1.2 PROTOCOLO DE REAGENTE ........................................................................ 10
2 OBJETIVOS ..................................................................................................... 11
2.1 OBJETIVO GERAL........................................................................................... 11
2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS ............................................................................ 11
3 PARTE EXPERIMENTAL ................................................................................. 12
3.1 Materiais e reagentes do 1º experimento ......................................................... 12
3.1.1 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL DO 1º EXPERIMENTO. ......................... 12
3.2 Materiais e reagentes do 2º experimento ......................................................... 13
3.2.1 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL DO 2º EXPERIMENTO .......................... 13
3.3. Materiais e reagentes do 3º experimento ......................................................... 14
3.3.1 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL DO 3º EXPERIMENTO .......................... 14
3.4 Materiais e reagentes do 4º experimento ......................................................... 15
3.4.1 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL DO 4º EXPERIMENTO .......................... 15
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO ........................................................................ 16
4.1 COMPORTAMENTO DO NAFTALENO EM RELAÇÃO AO PONTO DE
FUSÃO... ................................................................................................................... 16
4.1.1 DIFERENÇA ENTRE OS PONTOS DE FUSÃO DE UMA SUBSTÂNCIA PURA
E MISTURA...... ......................................................................................................... 18
4.2 RELAÇÃO DAS AMOSTRAS DE ZN, CU, E COM VOLUME, DENSIDADE E
ERRO PERCENTUAL...... ........................................... Error! Bookmark not defined.
4.2.1 CÁLCULO DO VOLUME DA AMOSTRA (ml)................................................... 20
4.2.2 CÁLCULO DO ERRO PERCENTUAL...... ........................................................ 21
4.3 DETERMINAÇÃO DA SOLUBILIDADE EM DIFERENTES SOLVENTES..... ... 22
4.4 FORMAÇÃO DE COMPOSTOS A PARTIR DOS ELEMENTOS..... ................. 25
5 CONCLUSÕES ................................................................................................ 29
REFERÊNCIAS ................................................................................................ 30
LISTA DE ILUSTRAÇÕES

Figura 1 - Bolas de naftaleno ................................................................................. 16


Figura 2 - Fórmula estrutural do naftaleno.............................................................. 16
Figura 3 - Aquecimento do Naftaleno..................................................................... 16
Figura 4 - Dipolo da Água....................................................................................... 23
Figura 5 - Queima de Magnésio............................................................................. 26
Figura 6 - Óxido de Magnésio................................................................................ 26
LISTA DE GRÁFICOS

Gráfico 1 - Resfriamento do naftaleno .................................................................. 17


Gráfico 2 - Ponto de fusão de uma mistura naftaleno............................................ 18
Gráfico 3 - Ponto de fusão de uma substância pura.............................................. 19
8

1 INTRODUÇÃO

Toda substância tem um conjunto único de propriedades características que


nos permitem reconhecê-las e distingui-las de outras substâncias. Por exemplo,
estado físico, ponto de ebulição e densidade permitem-nos diferenciar entre
hidrogênio, oxigênio e água. As propriedades da matéria podem ser classificadas
como físicas ou químicas. As propriedades físicas podem ser medidas sem alterar a
identidade e a composição das substâncias. Essas propriedades incluem cor, odor,
densidade, ponto de fusão, ponto de ebulição e dureza. As propriedades químicas
descrevem como uma substância pode se alterar ou reagir para formar outras. Uma
propriedade química comum é a capacidade de sofrer combustão, ou seja, de
queimar-se na presença de oxigênio.

Algumas propriedades - como temperatura, ponto de fusão e densidade — não


dependem da quantidade de amostra analisada. Essas propriedades,
chamadas propriedades intensivas, são particularmente úteis na química porque
muitas podem ser usadas para identificar substâncias. As propriedades
extensivas das substâncias dependem da quantidade de amostra e incluem medidas
de massa e volume. Elas estão relacionadas com a quantidade de substância
presente.
9

1.1 PRÉ-RELATÓRIO

Elementos: são os átomos quimicamente iguais, ou seja, de um mesmo tipo,


pertencem a um mesmo conjunto, ao qual se dá a designação de elemento químico.
Este pode ser representando por um símbolo, formado pela primeira letra,
maiúscula, do nome em latim do elemento e, se necessário, por uma segunda letra,
minúscula, de diferenciação. O símbolo de um elemento é universal, ou seja, é o
mesmo em qualquer parte do mundo, não importando as traduções que o nome
possa apresentar. Um elemento (substância pura simples) não se decompõe, nem
forma outras substâncias por ação de agentes físicos (calor, eletricidade, luz, etc.).
Exemplos: hidrogênio, oxigênio, ferro, ozônio, prata, iodo, etc.

Compostos: são formados por átomos de dois ou mais elementos


quimicamente combinados em uma proporção fixa. Eles podem se decompor, ou
seja, se separar, em duas ou mais substâncias diferentes por ação daqueles
agentes físicos citados anteriormente. A molécula é a menor parte de um composto,
cujas propriedades são as mesmas que a do composto.

Misturas: são associações de duas ou mais substâncias diferentes, sem


proporções fixas e definidas. As misturas são divididas em misturas homogêneas e
heterogêneas. Sendo que as misturas homogêneas possuem uma única fase
(monofásicas) e; as misturas heterogêneas possuem duas ou mais fases, ou seja,
são polifásicas (bifásicas, trifásicas, etc).
10

1.2 PROTOCOLO DE REAGENTE

 NAFTALENO

 Aspectos toxicológicos: Periculosidade: substância facilmente inflamável.


Nocivo por ingestão. Possibilidade de efeitos cancerígenos. Perigoso para o
ambiente: muito tóxico para os organismos aquáticos, podendo causar efeitos
nefastos a longo prazo no ambiente aquático. Possibilidade de sensibilização
em contato com a pele. Possibilidade de efeitos irreversíveis.

 Cuidados de manuseio: O manuseio e a armazenagem da substância


devem se dar em condições adequadas: armazenamento em vasilhas bem
fechadas e num sítio fresco e seco, evitando-se a contaminação do produto.
É necessário a utilização de luvas nitrílicas, neoprene, protetores faciais e
roupas adequadas durante o manuseio. Temperatura recomendada de
armazenagem: 15-25°C. Armazenar em local fechado com cadeado ou
apenas acessível a especialistas ou pessoas autorizadas.

 IODO

 Aspectos toxicológicos: Tóxico e Corrosivo. Efeitos adversos à saúde


humana: irritação dos tratos respiratório e gastrointestinal, da pele e dos
olhos. Pode causar reações asmáticas; efeitos ambientais: muito tóxico para a
vida aquática com efeitos prolongados; perigos físicos e químicos: produto
não inflamável.

 Cuidados de manuseio: Utilizar equipamentos de proteção individual para


evitar contato com a pele e mucosas. Abrir e manusear as embalagens com
cuidado. Manter as embalagens bem fechadas em local seco e limpo na
temperatura ambiente. Condições que devem ser evitadas: Não armazenar
junto com materiais incompatíveis.
11

2 OBJETIVOS

2.1 OBJETIVO GERAL

Apresentar e determinar as propriedades físicas das substâncias e suas


aplicações.

2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Experimento 1: A proposta do experimento foi, por meio do ponto de fusão,


descobrir se o naftaleno utilizado no experimento era uma substância pura ou uma
mistura;

Experimento 2: O experimento baseou-se no cálculo da massa específica


(g/ml) e erro percentual (%) de cada elemento, que foi submetido a diferentes
volumes de H2O;

Experimento 3: O experimento visou demonstrar a solubilidade de amostras


dos solventes: H2O e CH3CH2OH com os reagentes: NaCl e I2;

Experimento 4: A proposta do experimento foi de examinar e registrar as


transformações da amostra de magnésio em contato com a chama do bico de
Bunsen.
12

3 PARTE EXPERIMENTAL

1ª PARTE – 13/09

3.1. Materiais e reagentes do 1º experimento

 Amostra de naftaleno
 1 béquer de 250 ml
 H₂O
 1 Placa de aquecimento
 1 Termômetro
 1 Suporte universal
 1 Tubo de ensaio
 1 Garra metálica

3.1.1 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL DO 1º EXPERIMENTO

1) Determinação do ponto de fusão

 Em um béquer de 250 ml foi colocado 200 ml de H₂O em temperatura


ambiente;

 A amostra de naftaleno foi introduzida em um tubo de ensaio na água


a 60 °C;

 O tubo de ensaio foi preso com uma garra metálica no suporte


universal, de forma que, a amostra ficasse submersa na água do
béquer;

 Foi colocado o termômetro imerso na amostra de naftaleno;


13

 O tubo com a amostra foi aquecido na placa de aquecimento à altas


temperaturas, para um processo de aquecimento mais rápido, até a
fusão total da amostra;

 Após a passagem completa da amostra para o estado liquido, o


aquecimento foi cessado;

 A contagem do tempo de resfriamento foi iniciada e registrada a cada


20 segundos por um cronômetro, até os 70°C.

 Por último, foi observado o aparecimento dos primeiros cristais da


substância a partir dos 77 °C, mas registrado aos 76 °C.

2ª PARTE - 18/05

3.2. Materiais e reagentes do 2º experimento

 Amostras de Zn, Cu e Al
 H₂O
 3 Provetas de 25 ml
 Balança analítica
 Caderno/apostila
 Caneta

3.2.1 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL DO 2º EXPERIMENTO

2) Determinação da massa específica

 Foram registradas as massas das amostras de Zn, Cu e Al


fornecidas pelo professor na apostila;

 A amostra de Cu foi medida na balança e anotada;


14

 Foi colocado na proveta 15 ml de H₂O e depois a amostra de cobre


foi adicionada dentro da mesma.

 O mesmo procedimento foi repetido com as amostras de Zn e


Al;

 Foi registrado o volume inicial e final da H₂O, assim como foi


calculado o volume final e registrado no caderno;

 Por último, foi calculada a massa específica e o erro percentual


de cada amostra e registrada na apostila e no caderno. .

3.3. Materiais e reagentes do 3º experimento

 Amostras de NaCl e I2.


 4 Tubos de ensaio
 H₂O
 Etanol (CH3CH2OH)
 1 Pipeta de 10 ml
 1 Pera
 1 Espátula

3.3.1 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL DO 3º EXPERIMENTO

3) Determinação da solubilidade

 Em 2 tubos de ensaio (1 e 2) foi colocado 1,0 ml de água


destilada e em outros 2 (3 e 4) foi colocado etanol ;

 Nos tubos 1 e 3 foi colocado algumas mg de cloreto de sódio.


Os tubos foram agitados e sua solubilidade verificada;
15

 O mesmo procedimento foi efetuado com os tubos 2 e 4;


 Por último, foi registrado o que foi observado em relação à
solubilidade das amostras, nos diferentes solventes. .

3.4. Materiais e reagentes do 4º experimento

 Amostra de Magnésio em fita


 Chama de Bunsen
 Fósforos
 1 Pinça metálica

3.4.1 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL DO 4º EXPERIMENTO

4) Determinação da formação de compostos a partir dos elementos

 O magnésio foi segurado pela pinça metálica;

 O Bico de Bunsen foi aceso;

 A amostra foi levada diretamente à chama do bico de Bunsen;

 Por último, foi observado o comportamento do magnésio em contato


com a chama.
16

4 RESULTADOS E DISCUSSÕES

4.1 COMPORTAMENTO DO NAFTALENO EM RELAÇÃO AO PONTO DE


FUSÃO

O naftaleno (C10H8) é um importante hidrocarboneto aromático, encontrado a


temperatura ambiente na forma de cristais brancos, usado industrialmente como
intermediário na fabricação de anidrido ftálico, naftaleno sulfonado, repelentes de
insetos e outros produtos. O composto é encontrado naturalmente em combustíveis
fósseis, como carvão e óleo. Também é produzido por queima de madeira e cigarro.

Figura 1 e 2: Bolas de naftaleno e a sua fórmula estrutural, respectivamente.

Fonte: Fotos A naftalina é prejudicial à saúde? e; Conectando con la Biología. Disponível,


respectivamente, em: <http://alunosonline.uol.com.br/quimica/a-naftalina-prejudicial-saude.html> e
<http://chujalt.bl.ee/biologia/proyectos/la-fitorremediacion-si-es-posible/>. Acesso: 17 de setembro.

Figura 3 - Aquecimento do Naftaleno

Fonte: Foto Trabalhos de Química 10ª ano – Constantes Fisicas. Disponível em:
http://www.notapositiva.com/pt/trbestbs/quimica/constantes_fisicas_d.htm> Acesso: 19 de setembro
17

O gráfico abaixo representam os valores do processo de solidificação (resfriamento)


do naftaleno:

Gráfico 1: Resfrimento do Naftaleno

82.5
82
81.5
81
80.5
80
79.5
79
78.5
78
77.5
77
76.5
76
75.5
Temperatura (ºC)

75
74.5
74
73.5
73
72.5 Naftaleno
72
71.5
71
70.5
70
69.5
69
68.5
68
67.5
67
66.5
66
65.5
65
64.5
64

Tempo (s)

Fonte: Elaborado pelo autor a partir de dados coletados com os alunos: Priscilla Carvalho e Matheus
Dantas.

O resfriamento do naftaleno foi acompanhado por 2 alunos (Matheus Dantas e


Priscilla) que registraram a cada 20 segundos a temperatura com um termômetro até
que a mesma chegasse aos 70ºC, apesar da recomendação da apostila ser até os
60 ºC. Todo processo levou cerca de 1080 segundos = 18 minutos.
18

De acordo com o valor fornecido pelo professor consultado no Handbook of


Chemistry and Physics, o naftaleno puro funde-se a 80,35 ºC. De acordo com os
alunos: Matheus Dantas e Priscilla que estavam cronometrando o resfriamento, o
ponto de fusão (formação de cristais) começou cerca de 77 ºC, entretanto registrado
a 76 ºC e terminou em 74,5 ºC com a completa solidificação da substância. Com
essa variação significa que o naftaleno não está puro, ou seja, é uma mistura. No
entanto, tratando-se da amostra de naftaleno analisada é possível perceber que há
uma semelhança com o gráfico de uma substância pura. Porém esse momento que
a temperatura fica 74,5 ºC e constante por um tempo, foi o momento da completa
cristalização da amostra. A observação do resfriamento do experimento continuou
por mais um tempo por recomendação do monitor: Lucas, chegando até aos 70 ºC.

4.1.1 DIFERENÇA ENTRE OS PONTOS DE FUSÃO DE UMA SUBSTÂNCIA


PURA E MISTURA

A partir dos gráficos comparativos abaixo é possível perceber diferenças entre


substancias puras e misturas:

Gráfico 2 : Ponto de Fusão de uma Mistura

Fonte: Foto Ponto de Fusão – Wikiciencias. Disponível em:


<http://wikiciencias.casadasciencias.org/wiki/images/0/0d/Curva_de_Fusao_mistura.png>.
Acesso: 15 de setembro.
19

Gráfico 3: Ponto de Fusão de uma Substância Pura

Fonte: Foto Ponto de Fusão. Disponível em:


<http://wikiciencias.casadasciencias.org/wiki/images/6/6c/Curva_de_Fusao_pura.png>.
Acesso: 15 de setembro.

Após a análise dos gráficos, percebe-se que os pontos de fusão são


diferentes. Isso ocorre porque uma substância pura apresenta, não só ponto de
fusão com temperatura constante durante todo o processo, mas também seu ponto
de ebulição. Em geral uma substância pura funde em um intervalo de cerca de 1°C.
A presença de pequenas quantidades de impurezas geralmente aumenta esse
intervalo e faz com que o início da fusão aconteça em temperaturas mais baixas. Por
esse motivo pode-se utilizar o ponto de fusão como critério de pureza de uma
substância. Já uma mistura, apresenta pontos de fusão e ebulição variáveis, pois
encontra-se nesta mais de um elemento com características físicas (pontos de fusão
e ebulição) diferentes.
20

4.2 RELAÇÃO DAS AMOSTRAS DE ZN, CU, E COM VOLUME, DENSIDADE E


ERRO PERCENTUAL

Para a realização do experimento, o professor forneceu as massas específicas


do Zn, Cu e Al consultadas do Handbook e assim foi possível a realização dos
cálculos a seguir:

Valores fornecidos pelo professor da massa específica:

Zn: 7,140 g/cm³

Cu: 8,920 g/cm³

Al: 2,697 g/cm³

4.2.1 CÁLCULO DO VOLUME DA AMOSTRA (ml)

1º Passo: As amostras de Zn, Cu e Al foram pesadas na balança analítica.

Os valores obtidos foram os seguintes:

Zn: 25,0141 g

Cu: 50,0629 g

Al: 1,8885 g

2º Passo: Após ter pesado as amostras, três provetas são utilizadas e H2O é
colocada dentro delas. É escolhido um volume que pelo menos cubra todas as
amostras. Os volumes iniciais nas três provetas são diferentes, pois as amostras
possuem diferentes tamanhos e os experimentos foram realizados por alunos
diferentes. Os valores dos volumes iniciais são os seguintes:

V inicial do Zn: 19 ml
21

V inicial do Cu: 15 ml

V inicial do Al: 16 ml

3º Passo: Após a colocação das amostras dentro das provetas, se formou o volume
final também registrado. O próximo passo é os cálculos dos volumes das amostras.

Fórmula: V lido = V final – V inicial

Os valores obtidos foram os seguintes:

Zn: Valor do V final registrado: 22,7 ml

V lido = V final – V inicial

V lido = 22,7 – 19 = 3,7 ml.

Cu: Valor do V final registrado: 20,3 ml

V lido = V final – V inicial

V lido = 20,3 – 15 = 5,3 ml.

Al: Valor do V final registrado: ml

V lido = V final – V inicial

V lido =16,5 – 16 = 0,5 ml.

4.2.2 CÁLCULO DO ERRO PERCENTUAL

Com o valor do volume da amostra é possível calcular o erro percentual.


22

Fórmula: densidade Handbook – densidade calculada x 100


densidade Handbook

Zn = 7,140 g/cm³ - 6,8 g/ml x 100 = 4,8%


7,140 g/cm³

Cu = 8,920 g/cm³ – 9,4 x 100 = -5,4 = |5,4| = 5,4%


8,920 g/cm³

Al = 2,697 g/cm³ – 3,8 x 100 = - 40,9% = |40,9%| = 40,9%


2,697 g/cm³

Após todos os cálculos anteriores é possível verificar que, em relação aos


erros percentuais, o Al apresenta o maior erro em comparação aos outros
elementos. As causas para esse disparate devem-se a um conjunto de fatores, não
tratando-se apenas do Al, mas também ao Cu e Zn, entre eles: a qualidade do
material (possivelmente com um nível de oxidação), materiais com elementos
combinados / misturados, que faz o material ter características ambíguas, além da
utilização de equipamentos sem a correta precisão e técnicas não apropriadas.

4.3 DETERMINAÇÃO DA SOLUBILIDADE EM DIFERENTES SOLVENTES

As propriedades capazes de explicar estas diferentes solubilidades são


interações soluto-solvente (polaridade ou apolaridade), efeitos de pressão e
temperatura. Para isso pode-se determinar que: cloreto de sódio e água são
compostos polares, e álcool e iodo compostos apolares.

Os tubos de ensaio 1 e 3 receberam alguns mg de NaCl, sendo que o tubo 1


tinha amostra de H2O e o tubo 3, amostra de CH3CH2OH; e os tubos 3 e 4
23

receberam alguns mg de I2 (Iodo), sendo que o tubo 3 tinha amostra de H2O e o


tubo 4, amostra de CH3CH2OH. E o resultado foi o seguinte:

 Tubo de ensaio 1 (amostra de H2O): O NaCl foi dissolvido na amostra e


adquiriu uma coloração branca clara. Aquele foi dissolvido na amostra, pois é um
sólido iônico, e polar, assim como H2O. Um sólido iônico, ao se dissolver em água,
quebra-se em pequenas unidades: cátions (íons de carga positiva) e ânions (íons de
carga negativa). Veja a representação na equação química (1) abaixo:

(1) NaCl (s) → Na+ (aq) + Cl‐ (aq)

Os íons Na+ e Cl- são rodeados por moléculas de água devido às forças de
atração entre eles e os dipolos da água. Os cátions são atraídos pelo “lado de carga
negativa" da molécula de água (oxigênio que é mais eletronegativo) e os ânions
pelos “lados de carga positiva" (hidrogênios que são menos eletronegativos). A
figura 4 abaixo representa o dipolo da água:

Figura 4: Dipolo da Água

Fonte: Foto Solubilidade por Ricardo Queiroz Aucélio e Letícia Regina de Souza Teixeira. Disponível
em: http://web.ccead.puc-rio.br/condigital/mvsl/Sala%20de%20Leitura/conteudos/SL_solubilidade.pdf
Acesso: 15 de setembro.

Esse processo de atração eletrostática entre a água e as espécies químicas é


chamado de hidratação. A interação entre as moléculas do solvente e as do soluto é
a responsável pelo processo de solubilização. Na dissolução, as interações soluto-
24

soluto e solvente-solvente são, pelo menos em parte, substituídas por interações


soluto-solvente. Para que a dissolução seja energeticamente favorável, é necessário
que essas novas interações sejam mais fortes e/ou mais numerosas do que as
anteriores. No caso do NaCl, as novas interações íon-dipolo que se formam, fortes e
numerosas, fornecem a energia necessária para superar as interações íon-íon e
dipolo-dipolo, antes existentes.

 Tubo de ensaio 3 (amostra de CH3CH2OH): O NaCl não foi dissolvido e


formou-se um corpo de fundo na amostra. O NaCl não dissolveu no etanol, pois
etanol sendo um solvente apolar a interação de dispersão de London do solvente
não será suficientemente forte para desestabilizar a rede cristalina apresentada pelo
sal e a dissolução não ocorre. Diferentemente na H2O, o cloreto de sódio se
dissolve, pois as moléculas da água têm uma interação suficientemente forte pelos
íons Na+ e Cl- que superam a sua atração mútua capaz de tirar os íons da sua
posição do cristal. Pelo isso temos que um líquido polar não forma soluções com um
líquido apolar.

 Tubo de ensaio 2 (amostra de H2O): O iodo adicionado à amostra não foi


completamente dissolvido, mas ocorreu uma pequena dissolução que modificou a
cor da amostra de transparente para amarelo claro. O iodo molecular possui
solubilidade baixa na água pura, porque a água é um composto bastante polar,
enquanto que o iodo é apolar. Portanto, não ocorrem interações entre as moléculas
de água e de iodo para que elas possam se atrair e dissolver. Porém, existem as
soluções de iodo, que formam íons de iodo que são solúveis. Mas para isso, é
preciso adicionar uma pequena quantidade de iodeto de potássio na água. A reação
(2) abaixo descreve essa adição:

(2) 2KI + I2 ---> (2K+) + (I-) + (I3-)

Tubo de ensaio 4 (amostra CH3CH2OH): O iodo adicionado ao etanol da amostra


foi dissolvido e fez a coloração alterar-se de transparente para roxa escura.
25

Como o iodo (I2), uma substância apolar, pois os elétrons são compartilhados
entre os dois átomos com mesma força de atração, a dissolução ocorreu em álcool,
pois este solvente mesmo também apresentando forças ponte de hidrogênio
também apresenta uma cadeia apolar de carbonos. As atrações entre moléculas
solvente-solvente e soluto-soluto devem ser substituídas por atrações soluto-
solvente quando a solução se forma. Sendo assim a energia requerida é muito
pequena para formar a solução, já que as atrações novas são semelhantes às
antigas.

Depois do que foi abordado anteriormente pode-se determinar que: o cloreto


de sódio e a água são compostos miscíveis (polares), e o etanol e o iodo compostos
miscíveis (apolares). Assim como etanol e NaCl; e I 2 e H2O não são miscíveis ou
muito pouco miscíveis.

4.4 FORMAÇÃO DE COMPOSTOS A PARTIR DOS ELEMENTOS

No experimento, a fita de magnésio foi levada ao fogo do bico de Bunsen pelo


professor com o auxilio da pinça metálica e a partir do contato do material com a
chama observou-se que:

 Uma intensa e brilhante luz branca foi emitida;

 Ocorreu liberação de fumaça;

 A cor da amostra passou de cinza para branco.

O magnésio, reagente da reação, possui múltiplas aplicações, sendo de citar


em primeiro lugar a construção mecânica, sobretudo nas indústrias aeronáutica e
automóvel, quer como metal puro, quer sob a forma de ligas com alumínio e zinco,
ou com metais menos frequentes, como o zircónio, o tório, os lantanídeos e outros.
Utiliza-se ainda no fabrico de explosivos, em pirotecnia, na produção de compostos
orgânicos ou organometálicos, no fabrico de baterias leves e de dispositivos
anticorrosivos. Além dessas propriedades o magnésio é essencial no organismo por
26

participar de mais de 300 reações químicas, atuando como estimulador da memória,


do desempenho, do aprendizado, do humor e de atividades físicas, etc.

Já o produto formado, o óxido de magnésio (magnésia), é amplamente


utilizado na indústria de refratários (um material refratário é aquele que é física e
quimicamente estável em altas temperaturas); uma das matérias primas na
fabricação de cimentos; é um absorvente eficaz de umidade, utilizado por muitas
bibliotecas para a preservação de livros; Na medicina, o óxido de magnésio é
utilizado para o alívio da azia e dor de estômago, como um antiácido, suplemento de
magnésio, e como um laxante de curto prazo; é usado como isolante em cabos
industriais, como material básico para cadinhos refratários e como ingrediente
principal para materiais de construção, etc.

Ambos possuem utilidades em indústrias, porém uma diferença é que o


magnésio é um metal necessário para o funcionamento correto do organismo e sua
falta pode causar: falta de apetite, náusea, vômito, sonolência, fraqueza, espasmos
musculares e tremores; a vitamina D e luz esta fixação não pode ser feita, portanto
sua carência pode acarretar também problemas como osteoporose, etc. As figuras 5
e 6 abaixo representam a queima da fita de magnésio e a formação do óxido de
magnésio, respectivamente:

Figuras 5 - Queima do Magnésio Figura 6 - Óxido de magnésio

Fonte: Foto reação química do magnésio aquecido em fogo e; Luz do Óxido de Magnésio Queimado.
Disponível, respectivamente, em: <https://www.youtube.com/watch?v=hgzjqxsxiii> e
<https://portuguese.alibaba.com/product-detail/light-burnt-magnesium-oxide-60154021196.html>.
Acessado: 18 de setembro.
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As equações (3) e (4) abaixo representam a combustão do magnésio e a formação


de óxido de magnésio:

(3) 2Mg(s) + O2(g) ----> 2MgO(s)

(4) 2Mg(s) + CO2(g) ----> 2MgO(s) + C(s)

Sendo que a equação (3), o magnésio ,no estado sólido, pode ter reagido com
o oxigênio, no estado gasoso, e originou-se o óxido de magnésio no estado sólido,
e; a equação (4), o magnésio, no estado sólido, pode ter reagido com o dióxido de
carbono, no estado gasoso, e, neste caso, se obteria óxido de magnésio em estado
sólido e carbono em estado sólido também.

A queima de uma fita de magnésio metálico é uma reação de combustão viva


e liberou energia (reação exotérmica) na forma de luz e calor. A luz branca emitida
nesta reação era usada por fotógrafos nos primeiros flashes. A alta temperatura faz
com que o produto da reação, o óxido de magnésio, emitisse luz num processo
chamado de termoluminescência. Uma técnica bem mais barata que a do carbono-
14 e que vem sendo cada vez mais usada no mundo todo para determinar a idade
de objetos com mais de 50 mil anos ou cuja idade não tenha relação com compostos
orgânicos (como vasos de cerâmica)

Esse método mede os pequenos defeitos que aparecem no material de que é


feita a amostra, decorrentes da radiação a que ele está submetido: radiação
cósmica, radiação do ambiente ao redor da amostra ou do próprio material de que
ela é feita. Quando a radiação reage com a amostra, são liberados alguns elétrons
das suas moléculas. Alguns desses elétrons são aprisionados em defeitos no
material da amostra. Algumas moléculas, portanto, não recebem seus elétrons de
volta e ficam ionizadas (carregadas eletricamente).

À medida que o tempo passa, mais e mais elétrons vão ficando aprisionados.
Quando a amostra é aquecida, a energia térmica fornecida aos elétrons é suficiente
para eles se libertarem e se recombinarem com as moléculas ionizadas, restituindo
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a situação original. Nesse processo de recombinação, é emitida energia luminosa,


que constitui a termoluminescência.
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5 CONCLUSÕES

Após a realização de todos os experimentos citados anteriormente, em relação


à expectativa dos resultados, pode-se dizer que o primeiro experimento obteve o
resultado esperado, e pelo ponto de fusão tratou-se que naftaleno era uma mistura,
já que a obtenção de uma substância pura é muito difícil e na maioria das vezes
apresentará, mesmo que pequeno, um nível de impureza; no segundo experimento,
os erros percentuais do Cu e Zn foram relativamente baixos, porém o do Al foi
relativamente de médio para alto, e isso provavelmente não foi esperado. Talvez se
fosse optado a utilização de um material com mais pureza, ou menos oxidado e, até
outros métodos, o valor do erro teria sido menor; ao que se pode falar do terceiro
experimento, os resultados já eram esperados, a solubilidade de água e etanol em
presença de iodo e cloreto de sódio – (água e cloreto de sódio: solúveis), (água e
iodo: muito pouco solúveis), (etanol e cloreto de sódio: insolúveis) e por último,
(etanol e iodo: solúveis); e o último experimento relacionando o magnésio, foi de
acordo com o esperado também, em presença de fogo, emitiu uma intensa e
brilhosa luz (termoluminescência), sua cor transformou-se de cinza para branco e
ocorreu a formação de óxido de magnésio.
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REFERÊNCIAS

Introdução:

PROENC – Instituto de Química, UNESP. Propriedades da Matéria. Disponível em:


<http://www.proenc.iq.unesp.br/index.php/quimica/194-propriedades-materia>
Acesso: 15 de setembro.

Pré-relatório:

SARDELA, A. Química – Série Novo Ensino Médio. Editora Ática, 5ª edição. 2000.

Protocolo de reagente:

Labsynth – Iodo FISPQ. 2012. Disponível em:


<http://www.hcrp.fmrp.usp.br/sitehc/fispq/Iodo.pdf> Acesso: 14 de setembro.

Applichem – Naftaleno FISPQ. 2012. Desponível em:


<https://www.applichem.com/fileadmin/datenblaetter/A1547_pt_PT.pdf>. Acesso em:
14 de setembro.

FCA – UNICAMP. FISPQ – Naftaleno. 2009.UNICAMP. Disponível em:


<http://www.fca.unicamp.br/portal/images/Documentos/FISPQs/FISPQ-
%20NAFTALENO.pdf>. Acesso: 14 de setembro.

Parte experimental:

UEPG. Ponto de fusão e ebulição. UEPG. 2014. Disponível em:


<http://www.uepg.br/pet/Material%20Didatico/2014/Ponto%20de%20fus%C3%A3o%
20e%20ebuli%C3%A7%C3%A3o.pdf>. Acesso: 15 de setembro.

Com Ciência – Arqueologia e Sítios Arqueológicos. Carbono-14 não é único método


de datação. Com Ciência. 2003. Disponível em:
<http://www.comciencia.br/reportagens/arqueologia/arq06.shtml>. Acesso: 16 de
setembro.
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Acervo Digital Unesp. Mistura e Solubilidade. Unesp. 2011. Disponível em:


<http://www.acervodigital.unesp.br/bitstream/123456789/39958/6/qui_m4d8_tm02_b
ox2.pdf>. Acesso: 16 de setembro.

Banco Internacional de Objetos Internacionais. Magnésio queimando. 2011.


Disponível em: <http://objetoseducacionais2.mec.gov.br/handle/mec/18390>.
Acesso: 17 de setembro.

Laboratórios CETESB - Divisão de Toxicologia, Genotoxicidade e Microbiologia


Ambiental. Naftaleno. 2012. Disponível em: <http://laboratorios.cetesb.sp.gov.br/wp-
content/uploads/sites/47/2013/11/Naftaleno.pdf>. Acesso: 17 de setembro.

53º CBQ – Ensino de Química. Magnésio: benefícios e danos causados no


organismo. 2013. Disponível em: <http://www.abq.org.br/cbq/2013/trabalhos/6/2542-
13125.html>. Acesso: 18 de setembro.

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