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COMANDOS ELETROELETRÔNICOS

Sumário

1. Dispositivos de comando e 2. Segurança Patrimonial


sinalização
3. Controle de Nível 4. Controle de Posicionamento
5. Controle de Temperatura 6. Controle de Pressão
7. Instalação e comando de
Motores Elétricos

OBJETIVO

Essa disciplina tem por objetivo estudar os equipamentos e


dispositivos de comando, detecção e proteção para a utilização segura
da energia elétrica, dando ênfase aos aspectos relacionados à
instalação elétrica predial e industrial dos mesmos.

INTRODUÇÃO

Os equipamentos de utilização são equipamentos que


convertem energia elétrica em outras formas de energia como energia
mecânica, térmica, luminosa, etc. A figura 1 mostra alguns exemplos
destes, eles se classificam em três grupos: o dos aparelhos de Você está entrando em
iluminação, o dos equipamentos não industriais e o dos equipamentos um nível bastante
avançado. Parabéns!
industriais. Lembre que, caso
tenha alguma
necessidade em revisar
os assuntos das
disciplinas anteriores...
Faça!
Não acumule as
dúvidas!

Figura 1 – Equipamentos de Utilização.

Conceitualmente o estudo da eletricidade é divido em três


grandes áreas: a geração, a distribuição e o uso. Dentre elas a
disciplina de comandos eletroeletrônicos está direcionada ao uso
desta energia, assim pressupõe-se aqui que a energia já foi gerada,
transportada a altas tensões e posteriormente reduzida aos valores de
consumo, com o uso de transformadores apropriados.
Por definição os comandos elétricos tem por finalidade a
manobra de motores elétricos que são os elementos finais de potência

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em um circuito automatizado. Entende-se por manobra o
estabelecimento e condução, ou a interrupção de corrente elétrica em
condições normais e de sobrecarga. Os principais tipos de motores
são:
 Motor de Indução
 Motor de corrente contínua
 Motores síncronos
 Servomotores
 Motores de Passo

Lembre-se:
1. Todos os
equipamentos aqui
Figura 2 – Tipos de motores. apresentados
necessitam de
dispositivos de
Um dos pontos fundamentais para o entendimento dos proteção para um
comandos elétricos é a noção de que ―os objetivos principais dos funcionamento seguro
elementos em um painel elétrico são: a) proteger o operador e b) sem riscos para o
propiciar uma lógica de comando‖. usuário.

Partindo do princípio da proteção do operador uma sequencia


genérica dos elementos necessários a partida e manobra de motores
é mostrada na figura 3 abaixo. Nela podem-se distinguir os seguintes
elementos:

A) Seccionamento: Só pode ser operado


sem carga. Usado durante a manutenção e
verificação do circuito.
B) Proteção contra correntes de curto-
circuito: Destina-se a proteção dos
condutores do circuito terminal.
C) Proteção contra correntes de
sobrecarga: para proteger as bobinas do
enrolamento do motor.
D) Dispositivos de manobra: destinam-se a
ligar e desligar o motor de forma segura, ou
seja, sem que haja o contato do operador
no circuito de potência, onde circula a maior
corrente.

Figura 3 – Acionamento de um motor.

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1. DISPOSITIVOS DE COMANDO E SINALIZAÇÃO

Quando se fala em comandar um circuito elétrico, significa o ato


de ligar ou desligar uma carga. Isso é feito interrompendo a passagem
da corrente elétrica, ou seja, abrindo o circuito com a utilização de
uma chave liga / desliga.
Uma chave, ou contato, tem a função de conectar e desconectar
dois pontos de um circuito elétrico. Com dois terminais, um conectado
à fonte (gerador) e outro ligado à carga (receptor), é feita de metal (na
parte de conexão) de baixa resistência elétrica para não atrapalhar a
passagem da corrente elétrica. A figura 4 mostra alguns tipos de
chaves de comando para circuitos elétricos, os quais você vai
conhecer agora.

2. Quanto maior for


a corrente que se
deseja comandar,
maior será a
chave!

Figura 4 – Exemplos de chaves e interruptores de Comando.

1.1 Interruptores

São os controladores de circuito mais usados nas instalações


residenciais, prediais e comerciais no comando de circuitos de
iluminação, podendo ser de uma duas ou três seções. Eles devem ser
ligados de modo a interromper o condutor ―fase‖ e não o neutro, para
evitar o risco de choque elétrico ao se trocar uma lâmpada.
Para o controle de circuitos trifásicos, deverá ser usado
dispositivo tripolar, isto é, que atue sobre os três condutores – fase
simultaneamente.
Os interruptores devem ter capacidade suficiente em ampères,
para suportar por tempo indeterminado as correntes elétricas que a
carga solicita, e sua isolação atender ao nível de tensão que ele será
empregado. Os interruptores comuns para instalações residenciais
são de 5A – 250 Volts, o que permite comandar cargas até 550 watts
em 220 volts, ou 1100 watts em 220 volts.

Além do interruptor simples, com apenas uma seção, tem-se


também os seguintes tipos:

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o Interruptor de várias seções – para quando se deseja
comandar diversas lâmpadas do mesmo ponto de luz, como
no caso de abajures, ou diversos pontos de luz, usa-se o
interruptor de várias seções (figura 5.3a).

o Interruptor Three-way – um dos mais utilizados interruptores


para controlar uma carga de dois locais diferentes, é o que
chamamos three-way, ou interruptor paralelo. Este encontra
aplicações em locais onde uma carga (lâmpada, por exemplo)
precisa ser controlada de dois pontos diferentes. Numa escada
por exemplo, seria cômodo que a pessoa, ao passar pela
mesma, possa acendê-la ao iniciar a subida, e apagá-la ao
chegar em seu final. Esta é uma típica aplicação para o
interruptor three-way. Seu esquema de ligação esta
representado na figura 5.3b.

o Interruptor Four-Way – utilizado em conjunto com dois


interruptores three-way, para obter controle de três (ou mais)
locais diferentes, o interruptor que chamamos four-way ou
intermediário encontra aplicações em locais onde uma carga
(lâmpada,ou motor) precisa ser controlada de pontos
diferentes. Num corredor muito longo, por exemplo, ou numa
empresa com vários cômodos. Essa é uma típica aplicação
para o interruptor four-way ou intermediário. A figura 5.3c
mostra o esquema de ligação deste comando.

Figura 5 – Tipos de Interruptores e esquemas de ligação.

Conforme você pode observar na figura 5.3b, a carga (no caso,


uma lâmpada), está sendo controlada por dois pontos situados em
locais diferentes na planta de instalação (ponto 1 e ponto 2). Deve-se
tomar cuidado na ligação do fio fase, este deve ser sempre conectado
ao pino central do interruptor e o retorno na parte do fundo do
receptáculo afim de que não haja risco de choque mesmo se alguém
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substituir a lâmpada com o circuito (interruptor) fechado.
Observe agora na figura 5.3c que, ao se acionar o interruptor, as
ligações são cruzadas, e, portanto, há uma inversão na linha de
alimentação. acompanhando-se o diagrama atenciosamente podemos
perceber que, estando o ponto 1 conectado na parte de cima
(interruptor) o ponto 4 deve estar conectado na parte inferior, assim
fechamos o circuito e aciona-se a carga. Observe também que, o
acionamento é interno (no interruptor) e como este por sua vez se
assemelha muito ao interruptor bipolar, é necessária alguma atenção,
tanto no momento da compra, quanto na instalação. Os interruptores
three-way apenas complementam a função fazendo o papel de
selecionadores da linha de corrente.

1.2 Minuteria

Aciona e mantém acesa qualquer tipo de carga (lâmpadas


incandescentes, fluorescentes, vapores de mercúrio e de sódio, etc.).
Em edifícios residenciais é usual o emprego de um interruptor
(minuteria) que apaga automaticamente o circuito de serviço, visando
à maior economia de energia. Por exemplo, após as 22 horas, quando
o movimento do prédio diminui, não se justifica ficarem toda a noite
muitas lâmpadas acesas; basta que se acendam no momento em que
chegue uma pessoa, apagando automaticamente pouco depois. Como
esses interruptores permanecem ligados aproximadamente por um
minuto, são conhecidos por ―minuterias.‖

Figura 6 – Esquema de ligação de minuteria.

A minuteria da figura 6, é composta por um interruptor


convencional, de pulso, que pode ser instalado na caixa 4‖x2‖ como
um interruptor comum e um módulo eletrônico fica instalado por trás
do interruptor ou também próximo à lâmpada ou conjunto de lâmpadas
que se deseja comandar. A figura 7, abaixo, mostra um modelo de
minuteria que deve ser instalada no quadro de destribuição de Luz.

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Figura 7 – Esquema Ligação Minuteria de Quadro de Luz.

1.3. Chaves Seccionadoras, Comutadoras e Chaves de Fluxo

Numa instalação elétrica para alimentar um circuito de força faz-


se necessário a utilização de um dispositivo que garanta o
desligamento geral do circuito, de forma confirmar visualmente que a
instalação encontra-se completamente desligada, sem que haja
tensão em qualquer parte do circuito à baixo (jusante) deste
dispositivo, que recebe o nome de chave seccionadora ou apenas
seccionador. Esse tipo de dispositivo pode ser com manobra com ou
sem carga, além de ter a opção de possuir ou não proteção contra os
efeitos de sobrecarga e curto-circuito da corrente elétrica.

3. Lembre-se:
Sobrecarga é um
aumento gradativo,
indesejável, da
corrente elétrica
num longo espaço
de tempo; e Curto-
circuito é um
aumento excessivo
da corrente (acima
de 10x IN) num
intervalo de tempo
muito pequeno, ou
seja, milésimos de
segundos.

Figura 8 – Tipos de chave Seccionadora e Comutadora.

As Seccionadoras têm a função apenas de abrir e fechar o


circuito, enquanto que as chaves comutadoras funcionam como um
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dispositivo de alteração das ligações do circuito, ou seja, ela altera o
caminho de onde vem ou para onde vai a corrente elétrica. Existem
também comutadoras que modificam o valor da tensão aplicada a uma
carga.

1.4. Contatores ou Chaves Magnéticas

Muitas vezes temos a necessidade de comandar circuitos


elétricos a distância (controle remoto), quer manual, quer
automaticamente. Os contatores ou chaves magnéticas são
dispositivos com dois circuitos básicos, de comando e de força, que se
prestam a esse objetivo.
O circuito de comando opera com uma corrente pequena,
apenas o suficiente para acionar uma bobina, que fecha os contatos
do circuito de força. Esquematicamente, podemos representar o
circuito de uma chave magnética conforme mostrado na figura 9.

Figura 9 – Diagrama esquemático de contator com dois terminais NA e


um NF.

Os contatores podem ser classificados como principais ou


auxiliares. De forma simples pode-se afirmar que os contatores
auxiliares tem corrente máxima de 10A e possuem de 4 a 8 contatos,
podendo chegar a 12 contatos. Os contatores principais tem corrente
máxima de até 630A. De uma maneira geral possuem 3 contatos
principais do tipo NA, para manobra de cargas trifásicas a 3 fios.
Um fator importante a ser observando no uso dos contatores
são as faíscas produzidas pelo impacto, durante a comutação dos
contatos (abertura e fechamento). Isso promove o desgaste natural
dos mesmos. A intensidade das faíscas pode se agravar em
ambientes úmidos e também com a quantidade de corrente circulando
no painel. Dessa forma foram aplicadas diferentes formas de proteção,
resultando em uma classificação destes elementos conforme sua
utilização. Basicamente existem quatro categorias de emprego de
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contatores principais:
I. AC1: é aplicada em cargas ôhmicas ou pouco indutivas, como
aquecedores e fornos a resistência.
II. AC2: é para acionamento de motores de indução com rotor
bobinado.
III. AC3: é aplicação de motores com rotor de gaiola em cargas
normais como bombas, ventiladores e compressores.
IV. AC4: é para manobras pesadas, como acionar o motor de
indução em plena carga, reversão em plena marcha e operação
intermitente.

A identificação dos terminais dos contatores e relés associados,


é para fornecer informações a respeito da função de cada terminal ou
sua localização em relação aos outros terminais. Abaixo as definições
da IEC 60947-4:
 Bobinas – São identificadas de forma alfanumérica com A1 e
A2;
 Terminais do Circuito Principal – São identificados por
números e um sistema alfanumérico, conforme figura 10
abaixo.

Figura 10 – Nomenclatura dos contatos de força

 Terminais dos Contatos Auxiliares – São identificados ou


marcados por dois números, onde a unidade representa a
função do contato, e a dezena representa a sequência de
numeração.

Figura 11 – Nomenclatura dos contatos de comando


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1.5. Relés de Comando e Interface

Os relés são os elementos fundamentais de manobra de cargas


elétricas, pois permitem a combinação de lógicas no comando, bem
como a separação dos circuitos de potência e comando. Os mais
simples constituem-se de uma carcaça com cinco terminais, conforme
mostrado na figura 12; os terminais (1) e (2) correspondem a bobina
de excitação, o terminal (3) é o de entrada, e os terminais (4) e (5)
correspondem aos contatos normalmente fechado (NF) e normalmente
aberto (NA), respectivamente.

Figura 12 – Diagrama Esquemático de um relé.

Uma característica importante dos relés, como pode ser


observado na figura 10 é que a tensão nos terminais (1) e (2) pode ser
5 Vcc, 12 Vcc ou 24 Vcc, enquanto simultâneamente os terminais (3),
(4) e (5) podem trabalhar com 110 Vca ou 220 Vca. Ou seja não há
contato físico entre os terminais de acionamento e os de trabalho. Este
conceito permitiu o surgimento de dois circuitos em um painel elétrico:
O Circuito de comando – neste encontra-se a interface com o
operador da máquina ou dispositvo e portanto trabalha com baixas
correntes (até 10 A) e/ou baixas tensões; e o Circuito de força – onde
se encontram as cargas a serem acionadas, tais como motores,
resistências de aquecimento, entre outras, neste podem circular
correntes elétricas da ordem de 10A ou mais, e atingir tensões de até
760V.
Em comandos elétricos trabalha-se bastante com um elemento
simples que é o contato, existente nos contatores, relés e botões. A
partir do mesmo é que se forma toda lógica de um circuito, e também
é ele quem dá ou não a condução de corrente. Conforme visto
anteriormente, basicamente existem dois tipos de contatos, o
normalmente aberto (NA) e o normalmente fechado (NF). Eles podem
ser associados para atingir uma determinada finalidade, como por
exemplo, fazer com que uma carga seja acionada quando dois deles
estiverem ligados. A seguir você vai conhecer as principais
associações entre contatos, a figura 13 mostra essa configuração para
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contatos NA e os contatos NF, conforme indicado nas tabelas abaixo.

Figura 13 – Associação de contatos NA e NF.

Contatos NA em Série (figura 5.8a) Contatos NA em Paralelo (figura 5.8b)


Contato E1 Contato E2 Carga Contato E1 Contato E2 Carga
Aberto Aberto Desligado Aberto Aberto Desligado
Aberto Fechado Desligado Aberto Fechado Ligado
Fechado Aberto Desligado Fechado Aberto Ligado
Fechado Fechado Ligado Fechado Fechado Ligado
Tabela 1 – Configuração dos contatos NA.

Contatos NF em Série (figura 5.8c) Contatos NF em Paralelo (figura 5.8d)


Contato E1 Contato E2 Carga Contato E1 Contato E2 Carga
Repouso Repouso Ligado Repouso Repouso Ligado
Repouso Acionado Desligado Repouso Acionado Ligado
Acionado Repouso Desligado Acionado Repouso Ligado
Acionado Acionado Desligado Acionado Acionado Desligado
Tabela 2 – Configuração dos Contatos NF.

Outras combinações entre contatos vão de acordo com a


criatividade do eletricista instalador e necessidade da instalação /
máquina.

1.6. Relés Temporizadores

São dispositivos eletrônicos que permitem, em função de


tempos ajustados, comutar um sinal de saída de acordo com a função.
Muito utilizados em automação de máquinas e processos industriais
como partida de motores, quadros de comandos, fornos industriais,
injetoras, entre outros. Afigura 14 abaixo, mostra alguns modelos de
mercado, onde a grandeza a ser ajustada é o tempo, de acordo com a
função do relé.

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Figura 14 – Relés de tempo ajustável
Lembre-se: É com
As principais funções básicas dos relés de tempo são: base no valor da
corrente elétrica que
se determina a
i. RETARDO NA ENERGIZAÇÃO: Após a energização o relé proteção (Disjuntor
inicia-se a contagem do tempo ajustado, decorrido esse ou fusível) ideal e a
período ocorrerá a comutação dos contatos de saída, os quais chave magnética
permanecem neste estado até que a alimentação seja certa para o motor
elétrico.
interrompida, conforme podemos verificar na figura 15 abaixo.

Figura 15 – Diagrama funcionamento retardo na energização.

ii. RETARDO NA DESENERGIZAÇÃO: Com o relé alimentado à


partir da energização do terminal de comando, os contatos de
saída comutam instantaneamente. Ao se retirar o sinal no
comando, os contatos de saída retornam a condição original
após decorrido o período (T) ajustado, de acordo com a figura
16 abaixo.

Figura 16 – Diagrama funcionamento retardo na desenergização

iii. PULSO NA ENERGIZAÇÃO: Após a energização do relé, os


contatos de saída são comutados instantaneamente e
permanecem acionados durante o tempo ajustado.

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Figura 17 – Diagrama Esquemático Pulso na Energização

iv. CÍCLICO: Após a energização do relé, os contatos de saída


são acionados e desacionados ciclicamente. Neste tipo de relé
é ajustado o tempo que os contatos ficam acionados e o tempo
que ficam desacionados. Fique esperto: A
tensão fase-fase num
circuito trifásico é
também conhecida
como tensão de linha
(VFF=VL) num sistema
trifásico, as relações
entre tensão de fase
e tensão de linha
estão lá! Na dúvida
Figura 18 – Diagrama Esquemático Relé Cíclico revise.

2. SEGURANÇA PATRIMONIAL

O projeto de segurança de uma edificação deve ter por objetivo


minimizar, dentro e ao redor da edificação, os riscos de furto, danos
criminosos, vandalismos, ataques pessoais e sabotagens, tanto
durante a construção quanto durante toda a vida útil da edificação.
Os principais elementos que compõem um sistema de
segurança patrimonial são:
 Construção (Proteção Física)
 Iluminação de Segurança
 Sistemas de Detecção e Alarme (Sensoriamento Interno e
Detecção Perimetral)
 CFTV
 Central de Operações

Como nosso curso trata das soluções eletroeletrônicas para


segurança patrimonial, iremos nos deter aos itens destacados acima.

I. Iluminação de Segurança:
Iluminação que deve clarear áreas escuras de passagens,
horizontais e verticais, incluindo áreas de trabalho e áreas técnicas de
controle de restabelecimento de serviços essenciais e normais, na
falta de iluminação normal. A intensidade da iluminação deve ser
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suficiente para evitar acidentes e garantir a evacuação das pessoas,
levando em conta a possível penetração de fumaça nas áreas.
Um sistema de iluminação de emergência deve permitir o
controle visual das áreas abandonadas para localizar pessoas
impedidas de locomover-se, manter a segurança patrimonial para
facilitar a localização de estranhos nas áreas de segurança pelo
pessoal da intervenção, além de sinalizar inconfundivelmente as rotas
de fuga utilizáveis no momento do abandono do local.
Hoje no projeto das edificações para fins residenciais,
comerciais ou negócio, onde se tem um grande fluxo de pessoas, nos
locais de uso coletivo se faz necessário a colocação de sistema de
iluminação de emergência, que no momento da falta de energia esse
funciona, afim de evitar pânico e também a possibilidade de delitos.
No mercado existem vários modelos de diversos fabricantes de
luminárias de emergência, onde o princípio de funcionamento é
normalmente através de baterias que quando tem energia elétrica da
rede ficam armazenando energia e na falta alimentam lâmpadas.
Essas baterias, dependendo do fabricante, podem ter autonomia de
até cinco horas.

Figura 19 – Luminárias de emergência

II. Sistemas de Detecção e alarme:


Estes são formados por dispositivos de detecção de campo, que
devem ser colocados em portas, janelas e passagem de pessoal. São
formados pelos seguintes componentes:
 Sensores: têm a finalidade de captar e monitorar qualquer ação
presente numa determinada área física em relação a um
estado referencial pré-programado;
 Módulos de controle: receber, analisar e processar os sinais
provenientes dos sensores e enviá-los aos atuadores, a outros
módulos de controle, às centrais de segurança e alarme;
 Centrais de alarme: as centrais possuem funções análogas aos
módulos de controle, além de permitirem a comunicação e
transmissão de dados e informações às centrais externas
contratadas de segurança e de polícia;

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 Centrais de segurança: são centrais de serviço de segurança,
as quais podem ser contratadas;
 Atuadores: ocasionar ações de modo a impedir ou dificultar o
ato de não permissão definidas nas áreas de sensoriamento. Fique esperto:
 Sensor magnético: utilizados em portas e janelas a serem
O sensor de
monitoradas. proximidade é um
 Sensor de vibração: são utilizados em janelas, portas, paredes componente
ou pisos. eletrônico que se
diferencia
 Sensor acústico: para detectar a quebra de vidros de janelas e basicamente de
portas. O sensoriamento é feito através da emissão de uma uma chave fim de
freqüência específica do vidro sendo quebrado; curso mecânica
pelo fato de operar
 Sensor infravermelho passivo: para controle de movimentação eletronicamente,
de pessoas. Podem ser integrados ao CFTV, ativando o por aproximação,
sistema de gravação automática em caso de alarme, e também ou seja, sem
contato físico.
ao sistema de iluminação.
 Sensor infravermelho ativo: com emissor e um receptor, que
emitem e recebem feixes de radiação infravermelha
respectivamente.

Figura 20 – Exemplo de Sensor de detecção magnético com alarme

Figura 21 – Sensor magnético para portas e janelas

III. Sistema de alarme contra Incêndio

Um sistema de detecção e alarme de incêndio é um sistema


constituído pelo conjunto de elementos planejadamente dispostos e
adequadamente interligados, que fornece informações de princípios de
incêndio, por meio de indicações sonoras e visuais, e controla os
dispositivos de segurança e de combate automático instalados no
prédio; além de proporcionar:
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 A concentração de todos os alarmes e controles em uma
central principal;
 Detecção automática de alguma anormalidade nos
ambientes supervisionados;
 Às pessoas, solicitar socorro por meio de acionadores
manuais localizados em pontos estratégicos;
 A indicação de vias de escape utilizáveis para as pessoas
nas áreas de perigo;
 Ativação sequencial de alarmes, visuais e sonoros, para o
abandono das áreas;
 Ativação de sistemas automáticos de combate ao
incêndio, com seus respectivos alarmes sonoros e/ou
visuais;
 Abertura e fechamento das portas corta-fogo;
 Controle do sistema de ar- condicionado para evitar
invasão de fumaça.

Os elementos que compõem um sistema de detecção e alarme


de incêndio são:

1) Central de alarme: Responsável por processar os


sinais provenientes dos circuitos de detecção,
convertendo-os em indicações adequadas e
controlando o acionamento dos demais
componentes do sistema.

2) Detector automático pontual: dispositivos que


registram e analisam automaticamente a
presença ou variação de certos fenômenos
físicos ou químicos, transmitindo estas
informações à Central de Controle.
De acordo com seu
funcionamento, esse detector
pode ser de Temperatura, de
Fumaça ou de Chama.

3) Acionador Manual: dispositivo destinado a


transmitir a informação de um princípio de
incêndio, quando acionado pelo elemento
humano; o conjunto de acionamento é
constituído, basicamente, por um botão, um
cilindro e uma mola.

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4) Indicadores Sonoros e visuais: possuem a
finalidade de alertar, sonora e/ou
visualmente, uma determinada área, no
caso de de defeito, teste ou incêndio.
Podem ser acionados manual ou
automaticamente.

5) Detectores Lineares: Sua ativação ocorre


quando da presença de partículas e/ou
gases, visíveis ou não, ou mesmo
variação de temperatura, em uma linha
física de sensoriamento. Eles podem ser
eletroquímicos (a), composto por uma
série de tubos que absorvem o ar do local
e o analisam quanto a presença de
determinados tipos de gases, ou
espectroscópicos (b), analisam amostras
de ar e detectam a existencia de
partículas em suspenção.

6) Detectores de Chama: Sua ativação ocorre quando da presença de


radiação de energia, dentro ou fora do espectro visível, resultante
de um princípio de incêndio no ponto da instalação. Eles podem ser
por infravermelho ou Ultra-violeta, ambos
são tem uma parte óptica e outra eletrônica,
onde o sensor óptico responde à radiação
emitida pelas chamas e envia o sinal de
alarme através do circuito eletrônico à
central de controle. Devem ser instalados
em ambientes onde a luz solar não penetre
e a primeira consequência de um princípio
de incêndio seja a produção de chama. Ex.:
depósitos de gases e líquidos inflamáveis.

Todos estes componentes citados são opção para fazer parte de


um sistema de detecção e alarme de incêndio. O principal deles é a
central eletrônica, pois ela é o ―cérebro‖, de acordo com a
programação escolhida, é quem toma as decisões, ela concentra
todos os alarmes e controle do sistema.
Um sistema de detecção e alarme de incêndio não pode parar
numa falta de energia, para isso ele possui fontes de alimentação e
seu circuito é independente da rede elétrica da concessionária de
energia. A alimentação do sistema é feita através de baterias ou
geradores, e o circuito pode ser ―Classe A‖, quando possui linha de
retorno à Central, evitando a interrupção do circuito, ou ―Classe B‖,
quando não possui esta linha.
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Circuito Classe A: É Todo circuito no qual existe a fiação de
retorno à central (com trajeto distinto daquela proveniente), de tal
forma que uma eventual interrupção em qualquer ponto deste circuito
não implica na paralisação do seu funcionamento. A figura 22 abaixo
faz um esboço deste tipo de circuito.

Figura 22 – Esquema de ligação de componentes no Circuito Classe A

Circuito Classe B: É quando no circuito elétrico de interligação


entre a central de controle e demais componentes não existe a fiação
de retorno à central e uma eventual interrupção no circuito possa
implicar na paralisação parcial ou total do mesmo. Conforme indicado
na figura 23.

Figura 23 – Esquema de ligação de componentes no Circuito Classe B

Além dessas duas possibilidades de configuração para um


circuito de sistema de detecção e alarme de incêndio, as mais usadas,
temos também o circuito em laço, conforme mostrado na figura 24
abaixo.

Fique atento:
Figura 24 – Esquema de montagem Circuito Laço DTV – Detector de
variação de
temperatura;
Um circuito laço é constituído por um conjunto de até 20 DF – Detector de
detectores podendo combinar DTV e DF alimentados por dois fumaça.
condutores. O circuito termina com uma resistência de fim de linha,
cuja função é criar uma impedância no circuito compatível com o
módulo da central de controle.

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3. CONTROLE DE NÍVEL

O controle de nível se aplica quando é necessário armazenar


líquidos ou partículas sólidas em tanques de pequeno, médio ou
grande volume. Esses tanques podem estar acima ou abaixo do piso
de referencia, a essas possíveis posições chamamos de nível inferior
(reservatório abaixo do solo) ou nível superior (reservatório acima do
solo). A figura 25 abaixo ilustra perfeitamente estes reservatórios.

Figura 25 – Reservatórios inferior e superior

3.1 Relés de Nível

São dispositivos eletrônicos de controle que permitem o


monitoramento e a regulagem automática do nível de líquidos
condutores de corrente elétrica. Muito utilizados em automação de
reservatórios em geral, como prevenção de funcionamento à seco de
bomba, contra transbordamento, acionamento de solenóides ou
alarmes sonoros/luminosos.
O Princípio de funcionamento é baseado na medição da
resistência elétrica do líquido do reservatório através de um conjunto
de eletrodos, que funcionam como sensores de presença ou ausência
de líquido.
Disponível em duas funções distintas, de enchimento e de
esvaziamento, o relé possui uma eletrônica que proporciona elevada
precisão, repetibilidade e imunidade a ruídos.
Os eletrodos são fixados no reservatório de acordo com os
níveis desejados para controle, mínimo ou/e máximo, sendo que o
eletrodo de referência (C) deve ficar abaixo dos demais eletrodos,
como indica a figura 27.

A resistência do líquido pode variar conforme sua resistividade,


e a posição dos eletrodos. Para adequar o circuito eletrônico do relé
ao líquido, a sensibilidade deve ser ajustada no potenciômetro no
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frontal do relé, conforme figura 26, isso deve ser feito com todos os
eletrodos instalados e submersos no líquido do reservatório.

Figura 26 – Ajuste no relé de nível

Para líquidos não condutores temos eletrodos tipo pendulo ou


haste, conforme podemos observar na figura 27.

Figura 27 – Tipos de eletrodos para líquidos não condutores

Além destes eletrodos que ficam diretamente em contato com o


líquido a ser medido, temos também sensores capacitivos e
ultrassônicos, também utilizados para medição de nível, mostrados na
figura 28. Os ultrassônicos serve para medir líquidos ou sólidos,
enquanto que os capacitivos são mais recomendados para medição
de partículas sólidas.

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O princípio de funcionamento dos sensores ultrassônicos está
baseado na emissão de uma onda sonora de alta frequência, e na
medição do tempo levado para a recepção do eco produzido quando
esta onda se choca com um objeto capaz de refletir o som. Conforme
o ajuste de sua sensibilidade este sensor pode medir partículas
sólidas ou líquidas, sem a necessidade de contato. Esses sensores
eles podem enviar um sinal de saída digital ou analógico para o
dispositivo de controle (Relé ou central de controle). O sinal analógico
pode ser variável de acordo com a proximidade do objeto a ser
detectado, sendo de 0...10V para tensão ou 0...20mA / 4...20mA para
corrente elétrica.

Figura 28 – Dispositivo Sensor Ultrassônico

Os sensores do tipo capacitivo são sensores capazes de


detectar a aproximação de objetos sem a necessidade de contato
físico, assim como vimos no ultrassônico. Recebem o nome de
capacitivo porque apresentam um principio de funcionamento
semelhante ao dos capacitores, que vem a ser um componente
eletrônico capaz de armazenar cargas elétricas. No sensor capacitivo
o material dielétrico é o ar, cuja constante dielétrica é igual a 1,
portanto o valor da capacitância é muito baixo. Quando um objeto que
possui constante dielétrica maior
que 1 é aproximado do sensor
capacitivo, o campo elétrico
gerado pela atração entre as
cargas passa por esse objeto e a
capacitância aumenta. O circuito
de controle detecta essa variação
e processa a presença do objeto.
São largamente utilizados
para detecção de objetos de
natureza solida, como madeira,
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papelão, cerâmica, vidro, plástico, alumínio, laminados ou granulados,
pós de natureza mineral como talco,
cimento, argila e etc.
Ainda falando em medição de nível de
partículas sólidas armazenadas em
tanques ou silos, temos um dispositivo
também bastante empregado devido ao
custo bem menor que os ultrassônicos e
capacitivos, são as pás rotativas
interruptor de nível para sólidos, vistas na
figura 30 ao lado, essas pás ao serem
energizadas ficam em movimento
contínuo de oscilação até serem paradas
pelo objeto de detecção.

Figura 30 – Pá rotativa
para medição de grãos

4. CONTROLE DE POSICIONAMENTO

Quando falamos em controle de posicionamento em processos


industriais ou prediais, estamos nos referindo a processos de
produção automatizados, a automação de sistemas vem crescendo
todos os anos, não só na indústria e nos grandes centros comerciais,
mas também na residência de cada um de nós, quando colocamos um
portão com abertura por controle remoto por exemplo. As principais
áreas em processo de automação que vem crescendo todos os anos
para garantir um controle de posicionamento são:
 Automação industrial: identificação de peças, medição,
verificação de posição etc.
 Automação bancária e de escritório: leitura de código de
barras, tarja magnética, identificação de impressão digital.
 Automação veicular: sensores de composição de gases do
escapamento, sensores de temperatura, sensores de
velocidade, sensores de estacionamento, etc.
 Automação residencial (domótica): sistemas de alarme,
sensores para controle de temperatura ambiente, sensores de
controle de luminosidade, sensores de detecção de vazamento
de gás, sensores de presença para acendimento automático de
lâmpadas etc.

Então, esse controle de posicionamento, afim de garantir


precisão, qualidade e/ou segurança é feito com a utilização dos
dispositivos de detecção e medição, alguns já estudados, que iremos
ver agora.
Um Sensor pode ser definido como sendo um transdutor que
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altera a sua característica física interna devido a um fenômeno físico
externo — presença ou não de luz, som, gás, campo elétrico, campo
magnético etc. Os principais tipos de sensores são:
 Proximidade: mecânicos, ópticos, indutivos e capacitivos. Fique atento:
 Posição e velocidade: potenciômetros, LVDT, encoders LVDT (linear variable
absolutos e relativos e tacogeradores. differential
transformer) são
 Força e pressão: células extensométricas (strain gauge).
sensores para
 Temperatura: analógicos (termopares). medição de
 Vibração e aceleração: acelerômetros. deslocamento linear.

Os sensores, quando alimentados, com tensão/corrente


adequados, emitem sinais de saída que vai depender de sua forma de
operação, mas de um modo geral podem ser :
 Sinal analógico: é aquele que assume um determinado valor
compreendido dentro de uma escala. Entre alguns exemplos
podemos citar: o valor da pressão indicado em um
manômetro, o valor da tensão indicado em um voltímetro, o
valor da temperatura indicado em um termômetro.
 Sinal digital: é aquele que pode assumir um número finito de
valores em uma determinada escala. Entre alguns exemplos
podemos citar: um relógio digital e um contador.
 Sinal binário: é um sinal digital que pode assumir somente
dois valores na escala: 0 ou 1.

Em um controle de posicionamento, os sensores podem ser


utilizados para o controle de variáveis lógicas ou booleanas (sinais
binários). Os mais empregados são os sensores de proximidade,
utilizados geralmente para detecção de presença de objetos. Eles
podem ser mecânicos, ópticos, indutivos e capacitivos, a esse tipo de
controle dá-se o nome de controle discreto. Da mesma forma existem
diferentes tipos de sensores capazes de medir as principais variáveis
de controle, que podem ser classificadas como Medidas de
Deslocamento, Velocidade, Pressão, Vazão e Temperatura (sinais
analógicos ou binários).
Elementos de comando e sinalização no contexto da automação
são considerados como sensores, destes podem citar:

a) Botão de comando pulso ou


retenção: Chaves mecânicas
para acionamento manual do
operador.

Figura 31 – Botões de Comando

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b) Chaves Fim-de-curso: comutador elétrico, com contato
mecânico, que é capaz de serem atuados por uma pequena
força física, nas mais variadas formas e tamanhos, conforme
figura 32 abaixo.

Figura 32 – Chaves fim-de-curso

As chaves de fim de curso são também usadas em sistemas de


portões automáticos de modo a desligar o motor assim que o portão
chega à sua abertura / fechamento máximo. Isso evita que o motor
continue funcionando, assim que chegar ao seu fim de curso (daí o
nome). Elas são os sensores mais empregados em automação de
máquinas e equipamentos devido ao menor custo, apesar de seu
reduzido número de manobras em comparação com os demais
sensores.

c) Sensor de Proximidade óptico: Princípio de funcionamento


baseado num circuito oscilador que gera uma onda convertida Observação:
Elementos do sensor
em luz pelo emissor. Quando um objeto é aproximado do óptico:
sensor óptico, este objeto reflete a luz do emissor para o Emissor - pode ser
receptor. Um circuito eletrônico identifica essa variação e emite um LED (Diodo
um sinal que poderá ser utilizado para inspeção e controle. Emissor de Luz) ou
uma lâmpada.
Receptor - é um
componente
fotossensível
(sensível à luz).

Os sensores Ópticos podem ser do tipo com espelho ou retro-


reflexívo, conforme figura 33 acima; com barreira, neste caso são dois
sensores um com o módulo emissor e outro com o módulo receptor; e

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por fim o sensor reflexivo sem espelho, esse possui os dois módulos
instalados num mesmo sensor (emissor e receptor de luz).

d) Sensor de Proximidade Indutivo: Apresentam o princípio de


funcionamento semelhante ao de um indutor. Quando o campo
magnético é Mais fraco (o núcleo não está totalmente dentro do
indutor) a impedância (resistência) do indutor é menor,
portanto, a tensão no resistor é maior. Mais forte (o núcleo está
dentro do indutor) a impedância (resistência) do indutor é
maior, consequentemente a tensão no resistor é menor. Este
tipo de sensor só funciona para detectar materiais metálicos.

Figura 34 – Sensor Indutivo

Os sensores indutivos apresentam um núcleo aberto (entreferro)


envolto por uma bobina e um circuito oscilador, dispostos
normalmente em um mesmo invólucro. Ao circular uma corrente pela
bobina, um campo magnético é formado no núcleo. Quando uma peça
metálica é aproximada do núcleo, o campo magnético ―aumenta‖,
gerando variação da tensão.

e) Sensor de Posição e orientação (Potenciômetro): Os


potenciômetros são sensores manuais (operado por usuário)
que Fornecem um sinal analógico para controle, apresentam
baixo custo, composto por um contato que desliza ao longo de
rolo de arame de nicromo ou sobre trilha de cerâmica condutiva
(resistor variável).

Figura 35 – Potenciômetro rotativo

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f) Encoder Óptico: São sensores digitais comumente utilizados
para fornecer a realimentação de posição em atuadores, são
classificados como incrementais ou absolutos, compostos por
discos de vidro ou plástico que giram entre uma fonte de luz
(LED) e um par de fotodetectores. Assim, o disco é codificado
com setores alternados de transparência e opacidade, gerando
pulsos de luz e escuridão quando na rotação do disco.

Figura 36 – Encoder Incremental

Basicamente, o sensor do tipo encoder trata-se de um


dispositivo eletromecânico que conta ou reproduz pulsos elétricos a
partir do movimento rotacional de seu eixo. Pode ser definido também
como um transdutor de posição angular. Fornecem medidas e
controles precisos em velocidades de rotação, velocidades lineares,
posicionamentos angulares, volumes ou vazões de produtos líquidos,
robótica e outras aplicações em processos diversos.

Como anteriormente falamos dos sensores do tipo Ultrassônico


e do tipo Capacitivo, fechamos aqui essa parte de dispositivos para
controle de posicionamento, que são muito utilizados em automação
de sistemas de manufatura e processo. Seguiremos agora para os
dispositivos de controle de temperatura.

5. CONTROLE DE TEMPERATURA

A temperatura é de certa maneira a variável mais importante na


indústria, seu controle é imprescindível em processos de manufatura
ou contínuos. Temperatura é, geralmente, conceituada como o grau
de aquecimento ou resfriamento de uma substância ou corpo, que é
medida por meio de instrumentos denominados Termômetros, que
podem ser dos seguintes tipos:
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 Termômetros de dilatação (de mercúrio, bimetálicos ou de
pressão);
 Sistemas Termoelétricos (termopares, termômetros de
resistência);
 Instrumentos indicadores, registradores e controladores para
pares termoelétricos;
 Pirômetros Óticos

7.1. Termômetro de Dilatação: É o mais simples dos indicadores de


temperatura, consiste de um tubo capilar, de vidro, tendo numa
das extremidades um bulbo cheio de mercúrio que, quando
aquecido, se dilata, indo atingir uma certa altura no tubo e seu
valor sendo lido na escala termométrica.

Importante:
As escalas
Figura 37 – Termômetro de Dilatação termométricas mais
comuns são
Os termômetros de mercúrio não são usados muito graduadas em graus
frequentemente na indústria, devido a sua grande fragilidade, em Celsius (ºC) e em
especial nos casos que ocorrem grandes e bruscas variações de graus Fahrenheit (ºF)
temperatura. e a correspondência
entre essas duas
escalas é dada pela
7.2. Termômetros Bimetálicos: Se aquecermos uma barra metálica, relação:
constituída de dois metais de coeficientes de dilatações diferentes, º C º F  32
soldados entre si longitudinalmente, esta barra se deformará 
5 9
alongando-se desigualmente entre duas partes. Como existe uma
correlação entre a deformação da barra e a temperatura a que é
submetida, os elementos bimetálicos podem ser usados como
termômetros indicadores. É um instrumento resistente e preciso
que substitui com vantagem o termômetro de mercúrio na
indicação da temperatura. A figura 38 abaixo, mostra um esboço
deste termômetro.

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Figura 37 – Termômetro Bimetálico

Em geral, a barra bimetálica é enrolada em forma de hélice, com


uma das extremidades presas ao bulbo do termômetro e a outra ligada
a um ponteiro. Quando se varia a temperatura do meio em que está
imerso o termômetro, a hélice bimetálica expande-se ou contrai-se e
sua ponta livre indicará, através do ponteiro, numa escala previamente
graduada, a temperatura medida.
Os termômetros bimetálicos podem ser empregados para medir
temperaturas desde -40ºC (-104ºF) até +427ºC (+800ºF) com um erro
de +/- 1%.

7.3. Sistemas Termoelétricos:

7.3.1. Termopares: O princípio de funcionamento destes


termômetros é a formação de uma força eletromotriz (f.e.m.),
que se gera no circuito formado pela junção de dois metais
diferentes, quando essas junções estão em temperaturas
diferentes, conforme a figura 38 abaixo.

Figura 38 – Diagrama funcionamento termopar

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A f.e.m. gerada é tanto mais intensa quanto maior for a diferença
de temperatura (T1-T2) servindo, portanto, como medida de T1 se T2 for
mantida constante.
A tabela a seguir relaciona os tipos de termopares e a faixa de
temperatura usual com as vantagens e restrições.

Fonte: Catálogo Geral Pirometria – ECIL S/A

Os termopares mais usados, industrialmente falando, são


formados pelos: pares ferro e constantan; cromel e alumel; cobre e
constantan.
O termopar é um meio prático de medir temperatura, pois além de

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ser possível instala-lo em qualquer lugar, pode, ainda, a f.e.m. ser
medida a grandes distâncias sem perda de precisão.
A escolha do termopar para um determinado serviço, deve ser
feita considerando todas as possíveis variáveis e normas exigidas pelo
processo. Os fios que interligam o par termoelétrico ao instrumento ao
medidor são denominados ―fios de extensão‖ ou ―fios de
compensação‖, estes devem ser isolados por isoladores em cerâmica,
e terminam conectados num bloco de conexão.
Para facilitar a identificação do tipo de fio e da polaridade dos
condutores, cada norma convencionou as cores das isolações. A
tabela a seguir indica a codificação de cores utilizada segundo a
norma americana e europeia.

Fonte: Catálogo Geral Pirometria – ECIL S/A

7.3.2. Termômetros de Resistência (PT-100): Seu princípio de


funcionamento baseia-se na variação da resistência elétrica
dos metais com a temperatura, geralmente os materiais
usados são a platina ou níquel.

Figura 40 – Termorresistência PT-100


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7.3.3. Instrumentos Indicadores para Termopares: Geralmente um
indicador para temperatura é um instrumento múltiplo, ou
seja, muitos termopares chegam a um conjunto de chaves ou
então chegam num dispositivo digital que permite selecionar
o par desejado.

O indicador múltiplo de temperaturas, geralmente, é usado


para verificação de temperaturas de instrumentos
registradores e controladores, bem como para dar ao
operador leitura instantânea da temperatura em vários pontos
da unidade de processamento. A figura 41 abaixo mostra um
indicador múltiplo de temperatura com chaves.

Figura 41 – Indicador múltiplo de temperaturas

Assim para se fazer a leitura de uma temperatura qualquer, basta


acionar a chave correspondente, trocando o termopar que envia o
sinal do campo, e verificar a posição do valor da escala em relação ao
traço de referência.

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7.3.4. Instrumentos controladores de Temperatura para termopares: Fique atento às
seguintes
São equipamentos instalados no campo, geralmente TIC’s, abreviações:
ou então, na sala de TC – Controlador de
controle geral, TRC’s. temperatura;
Estes recebem sinal dos TR – Registrador de
sensores de temperatura temperatura;
TRC – Controlador e
(termopar ou PT-100) e
registrador de
com base nos valores temperatura;
medidos toma decisões, TIC – Indicador e
conforme programação controlador de
pré-definida pelo temperatura.
operador.

Figura 46 – Controlador de Temperatura

Resumidamente, o controle de temperatura envolve: entrada,


valor de processo, setpoint e saída. Vejamos a seguir como funciona
um processo de controle de temperatura: PID – Controle em
malha fechada
“Tomemos como exemplo um controle de processos químicos, um (Proporcional –
termômetro, usado para medir a temperatura da substância, é acoplado Integral – Derivativo).
à entrada do CT (Controlador de Temperatura) fazendo o
monitoramento constante. O valor que chega à entrada é então,
comparado com o valor de Setpoint ajustado previamente para o
processo, este valor é extremamente importante para manter a qualidade
do fluído, pois é a partir dele, que o controle PID é acionado.”

6. CONTROLE DE PRESSÃO

Conceitua-Se pressão geralmente como sendo a força normal por


unidade de área e costuma ser representada por uma série de
unidades, como: Pascal (a mais usada e reconhecida pelo SI), bar ou
psi.
Assim como a temperatura, a pressão é uma variável muito
importante em processos industriais, Ela pode ser medida em termos
absolutos ou diferenciais, e os princípios utilizados são dos mais
variados, mas o importante é sabermos que da mesma forma que
temos instrumentos para medir temperatura, controlar e registrar,
também tem para pressão.
Um fluido em movimento causa uma pressão na linha, que
recebe o nome de Pressão Dinâmica ou Cinética, que é medida
fazendo a tomada de impulso de tal forma que recebe o impacto do
fluido.
A identificação usada para os instrumentos de pressão
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(Manômetros) é a seguinte:
 Forma Simples:
PI – Indicador de Pressão
PR – Registrador de Pressão
PC – Controlador de Pressão
PA – Alarme de Pressão

 Forma Composta:
PIC – Controlador e indicador de pressão
PCR – Controlador e registrador de pressão

 Forma Especial:
PCV – Válvula de controle auto-operada por pressão
PSV – Válvula de Segurança

Os controladores de pressão, como os demais, recebem um sinal


correspondente ao valor da variável medida e comparam com um
valor pré-estabelecido e enviam, quando necessário, um sinal de
correção para uma válvula de controle.

Observe que:
A Soft-Starter varia
somente a tensão da
rede aplicada ao
motor.
Ela não atende
aplicações que
exijam variação de
velocidade.

Figura 47 – Instrumentos indicadores e medidores de Pressão

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7. INSTALAÇÃO E COMANDO DE MOTORES ELÉTRICOS

O motor elétrico é a máquina capaz de transformar a energia


elétrica em energia mecânica usando em geral o princípio da reação
entre dois campos magnéticos. A potência mecânica no eixo é
expressa em HP (Horse Power) ou CV (Cavalo-Vapor). A potência
elétrica de entrada é igual ao HP do motor dividido pelo rendimento,
que é da ordem de 80% para os motores médios e ainda maior para
os grandes motores.
Neste curso você vai tratar apenas dos motores de indução
assíncronos com rotor gaiola, que são os mais usuais no mercado,
podendo ser monofásicos ou trifásicos.
O motor de indução monofásico comumente usado no Brasil
apresenta seis terminais acessíveis, sendo quatro para os dois
enrolamentos de trabalho (Et) que são os terminais: 1,2,3 e 4; na
verdade são bobinas projetadas para a tensão de 127 V. E mais dois
enrolamentos para o circuito auxiliar de partida, terminais: 5 e 6,
também projetado para a tensão de 127 V. A figura 48 abaixo mostra o
esquema de ligação do motor de indução monofásico para as tensões
de alimentação de 127 e 220 V fase-neutro.

Figura 548 – Esquema de ligação do Motor Monofásico.

A corrente nominal do motor em ampères pode ser obtida pelas


seguintes expressões:

HP  746 CV  736
I ou I
VF  FP   VF  cos  

No caso do motor de indução trifásico, este pode apresentar


seis terminais acessíveis (02 tensões) ou quatro terminais acessíveis
(04 tensões) para a sua ligação. Sendo dois para cada enrolamento de
trabalho (Et) e, a tensão de alimentação destas bobinas é projetada
para 220V. Para o sistema de alimentação 220/127V-60Hz este motor
deve ser ligado em delta e para o sistema 380/220V-60Hz o motor
deve ser ligado em estrela. A figura 49 abaixo mostra
esquematicamente essas duas ligações.

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Figura 49 – Esquema de ligação do motor de indução trifásico a 06
terminais.

A corrente elétrica nominal para o motor de indução trifásico é


obtida com as mesmas equações vistas anteriormente para o
monofásico, apenas trocando-se a tensão entre fase e neutro (VF) pelo
produto da √3 e a tensão entre fases ou tensão de linha (VL).

Exemplo: Calcular a corrente elétrica nominal de um motor


monofásico, o qual dados de placa são apresentados abaixo na figura
50.

Solução:
Observando a placa ao lado, verifica-se que é
um motor de 3CV de Potência útil. Utilizando a
equação para o calculo da corrente elétrica de
um motor monofásico teremos:

736  P[cv ]
IN 
VF    cos 
736  3
IN 
220  0,922  0,87
2208
 IN   12,5 A
176,47

Figura 50 – Placa de Motor.

7.1. Métodos de Partida de Motores


Agora que você já aprendeu como acionar um motor à distância,
separando a parte de comando da parte de força de uma instalação
elétrica com a utilização dos Contatores e contatos auxiliares. O
próximo passo é conhecer as diferentes maneiras de se partir um
motor de indução.
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Quando se alimenta um motor elétrico em um sistema de
energia elétrica, a corrente absorvida da rede pelo motor, varia de 3 a
7 vezes o valor da corrente nominal a plena carga. Entretanto, desde
que o sistema suporte este pico de corrente na partida, sempre a
melhor alternativa é utilizar a partida à plena tensão. Deve-se lembrar
que à medida que o motor vai vencendo a inércia (resistência da
carga) e aumentando a rotação, a corrente vai diminuindo até chegar
ao valor de regime permanente (Nominal). Na maioria das vezes, este
valor do pico de corrente prejudica o funcionamento do sistema,
afetando os dispositivos de proteção, a rede de alimentação, o
transformador, etc.
Neste capítulo você vai conhecer três formas de partida de
motores de indução trifásicos: a partida direta, a partida estrela-
triângulo e a partida com Soft-Starter (Eletrônica).

7.2. Partida Direta de um motor de indução:


Entende-se por partida direta a ligação do motor à rede elétrica,
de modo que, seja alimentado de imediato, a toda tensão, partindo
com todo o conjugado pleno. O conjugado durante a partida é sempre
superior ao conjugado nominal pra que possa vencer a inércia da
carga acoplada ao eixo do motor e é máximo quando atingir
aproximadamente 80% da velocidade nominal. Neste momento a
corrente é consideravelmente reduzida.
Este tipo de chave permite partidas de motores mesmo que
estejam submetidos a plena carga, desde que a rede de alimentação
ou transformador suporte o pico de corrente no momento da partida.
Sua aplicação é particularmente a indicada para motores de pequena
a média potência. Entretanto considerando-se que o conjugado de
partida é de aproximadamente 1,5 o conjugado nominal, este
procedimento é desaconselhável caso a partida seja lenta e
progressiva, como por exemplo, em pontes rolantes, elevadores,
transportadores, etc. Na figura 51 abaixo, é mostrado o esquema de
ligação desta chave utilizando como proteções fusíveis e relé de
sobrecarga.

Figura 51 – Diagrama de ligação da Partida Direta.


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Com mais um contator podemos montar uma chave de partida
direta simples com reversão, O objetivo desta chave é realizar a
reversão do sentido de rotação de um motor de indução trifásico. Seu
principio de funcionamento baseia-se na inversão de duas de suas
fases de alimentação. A figura 52 mostra o diagrama de ligação desta
chave na rede elétrica.

Figura 52 – Diagrama de Força da Chave de Partida Direta com


reversão.

7.3. Chave de Partida Estrela – Triangulo (Y - ∆):


Em instalações elétricas industriais, a chave estrela-triângulo é
indicada, para sistemas que estão sobrecarregados, com o objetivo de
reduzir os efeitos da corrente de partida dos motores trifásicos
assíncronos com rotor em curto-circuito. A finalidade principal é para
atender às exigências das fornecedoras de energia elétrica, para evitar
perturbações no funcionamento da rede elétrica. Utiliza-se as ligações
das chaves estrela-triângulo de três formas: manual, semi-automática
e automática.
É de suma importância para a partida com chave Y - ∆ que o
motor tenha disponibilidade de no mínimo seis bornes de ligação, que
tenha possibilidade de ligação em dupla tensão(220/380, 380/660,
440/760), e que a menor tensão nominal do motor em triângulo
coincida com a tensão de linha da rede de alimentação, a figura 5.14
mostra o esquema de ligação dessa chave.

 Vantagens da partida Y – ∆:
 Custo reduzido;
 Elevado número de manobras;
 Por ter dimensões reduzidas, ocupa pouco espaço;
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 A corrente de partida é reduzida a 1/3 da nominal.

 Desvantagens da partida Y – ∆:
 Aplicação específica a motores com dupla tensão nominal e
que tenha disponibilidade de seis bornes;
 A tensão da rede deve coincidir com a tensão em triângulo
do motor;
 O conjugado de partida é reduzido a 1/3 do nominal;
 A comutação de Y para ∆ deve ocorrer a 90% da rotação
nominal, para que a corrente de pico não atinja valores
elevados, próximos da corrente de partida a plena tensão.

Figura 53 – Diagrama de Força e comando da Chave de


partida Y - ∆.

7.4. Chave de Partida e parada Eletrônica – Soft-Starter:

Por fim, seguindo a evolução dos acionamentos para partir


motores elétricos, devido a necessidade de reduzir da melhor maneira
as correntes de partida nos motores de indução trifásicos, surgiram as
chaves de partida e parada suave – Soft-Starter, que é um
acionamento eletrônico projetado para acelerar e desacelerar (apenas
no momento da partida e parada), e proteger os motores de indução,
ajustando o ângulo de disparo de tiristores, controlando assim a
tensão aplicada ao motor, conforme mostrado na figura 54 abaixo.

Figura 54 – Princípio de Funcionamento da Soft-Starter.


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A Soft-Starter limita a corrente de partida e o torque inicial,
evitando distúrbios de tensão na rede elétrica e também desgastes
mecânicos. A tensão do motor é inicialmente reduzida, e aumentada
gradativamente até seu valor nominal, dentro de um tempo pré-
estabelecido (tempo de rampa). A partida e parada suave em motores
garantem o mínimo de perdas mecânicas e elétricas nos sistemas.
Alguns fabricantes de Soft-Starter’s já colocam incorporado no
equipamento todas as proteções de sobrecarga e curto-circuito do
motor, sendo necessário apenas prever a proteção da própria Chave,
outros fabricantes não colocam nenhuma proteção para o motor,
sendo obrigatório o uso de disjuntores específicos ou fusíveis com
relés de sobrecarga na proteção do motor. Em ambos os casos, faz-se
necessário o uso de fusíveis ultra-rápidos na proteção dos Tiristores.

Em resumo, neste capítulo você aprendeu a importância dos


equipamentos que convertem a energia elétrica em outras formas de
energia para uso em benefício do homem, também conheceu os
dispositivos utilizados no comando e manobra desses equipamentos.
Foi dado maior ênfase nos motores elétricos e seus acionamentos
porque estes representam algo em torno de 70 a 80% dos
equipamentos de conversão de energia utilizados nos ambientes
industriais, residenciais e comerciais.
No próximo capítulo, vamos falar sobre iluminação. Você vai
conhecer as grandezas fotométricas, os principais dispositivos de
iluminação, como especificar a lâmpada correta de acordo com o
ambiente e saber como ter uma boa eficiência luminosa.

Bem! Chegamos ao fim dessa etapa!


Até breve!
Grande abraço!

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5.5 BIBLIOGRAFIA

CREDER, Hélio. Instalações Elétricas. Rio de Janeiro: 14ª


edição, ano 2000, Editora LTC.

CREDER, Hélio. Manual do Instalador Eletricista. Rio de


Janeiro: 1ª Edição, ano 2004, Editora LTC.

SCHNEIDER. Manual e Catálogo do Eletricista. São Paulo,


ano 2008, Edição própria.

NISKIER, Júlio. Instalações Elétricas. Rio de Janeiro: 4ª


Edição, ano 2000, Editora Livros Técnicos e Científicos.

5.5.1 Sites:
http://www.simonbrasil.com.br/instalacoes.asp
http://www.siemens.com.br
http://www.weg.net
http://pt.wikipedia.org/wiki/Motor_el%C3%A9trico

5.5.2 Sites da internet sugeridos:


http://www.instalacoeseletricas.com/
http://www.eletrodomesticosforum.com/
http://www.procobre.org/
http://www.piallegrand.com.br
http://www.fireneze.com.br/
http://www.clubedotecnico.com/comandos%20eletricos.html
http://www.youtube.com/watch?v=s8FQzT_cY3o

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