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RESUMO

O autor inicia seu texto diferenciando Direito e Lei (law-right), sendo esta uma comum
associação para se definir o que é o direito. Além disso, ressalta-se que a lei sempre emana
do Estado e fica sob o controle da classe dominante (comandantes dos processos
econômicos). Ademais, deve-se ter uma visão crítica acerca do direito, mesmo em países
que por ventura adotem regimes socialistas.
O direito, hoje, é aprisionado a um conjunto de normas que emanam do Estado, sem
se estender às pressões coletivas.
Cita-se os direitos humanos como opção jurídica indeclinável.
O Direito sem uma visão crítica é dogmático, onde a legalidade coincide com a
legitimidade.
Por fim, o autor conclui que o direito expressa um constante movimento e contínua
transformação, cabendo a nós apenas questionar o que ele virá a ser. Ele é uma cadeia de
transformações, não havendo uma concepção estática para ele.

COMENTÁRIOS
O texto é bem curto e tranquilo de ser lido, tendo somente 3-4 páginas em seu corpo,
ou seja, é possível ler e entender ele em 5 minutos, visto a linguagem ser bem simples. Ele
basicamente vai abordar aqueles que estão ingressando na área jurídica, afirmando que
não podemos ter uma visão concreta a respeito do Direito e, também, não devemos aceitar
o Direito vigente como verdadeiro e correto: temos sempre que manter uma postura crítica,
até mesmo em regimes socialistas, pois dificilmente os Direitos Fundamentais básicos são
aplicados em uniformidade. Por fim, ressalta-se que, para definir o Direito, não podemos
trabalhar com o que ele “é” e sim com que ele “está sendo”, ressaltando a ideia de que o
Direito está em um movimento constante e em contínua transformação a todo momento.
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- a diversidade das palavras atinge diretamente a noção daquilo que estivermos dispostos a
aceitar como direito
- a lei sempre emana do Estado e permanece ligada à classe dominante, pois o Estado fica
sob o controle daqueles que comandam o processo econômico, na qualidade de
proprietários dos meios de produção
- embora as leis apresentem contradições, que não nos permitem rejeitá-las sem exame,
como pura expressão dos interesses daquela classe, também não se pode afirmar que toda
a legislação seja direito autêntico, legítimo e discutível
- a legislação abrange sempre, em maior ou menor grau, direito e anti direito, isto é, direito
propriamente dito, reto e correto, e negação do direito, entortado pelos interesses de classe
e caprichos do poder estabelecido
- a identificação entre direito e lei pertence, aliás, ao repertório ideológico do Estado, pois na
sua posição privilegiada ele desejaria convencer-nos de que cessaram as contradições, que
o poder atende ao povo em geral e tudo que vem dali é jurídico, não havendo direito para
procurar além ou acima das leis
(lei: elaboração discursiva; norma: decorre da interpretação que se faz com a lei, é
comando normativo)
- o direito resulta aprisionado em conjunto de normas estatais, ou seja, de padrões de
conduta impostos pelo Estado, com a ameaça de sanções organizadas
-> o direito autêntico e global não pode ser isolado em campos de concentração legislativa,
pois indica os princípios e normas libertadores, considerando a lei um simples acidente no
processo jurídico, e que pode, ou não, transportar as melhores conquistas
(reduzir o direito a legalidade representa uma dominação ilegítima)
- uma exata concepção do direito não poderá desprezar todos esses aspectos do processo
histórico, em que o círculo da legalidade não coincide com o da legitimidade
- o que é direito? nada é, num sentido perfeito e acabado; tudo é, sendo
- as coisas formam-se nas próprias condições de existência que prevalecem na natureza e
na sociedade, onde ademais se mantêm num movimento constante e contínua
transformação
-> quando buscamos o que o direito é, estamos antes perguntando o que ele vem a ser, nas
transformações incessantes do seu conteúdo e forma de manifestação concreta dentro do
mundo histórico e social; isso não significa, porém, que é impossível determinar a essência
do direito, pois ele é, enquanto vai sendo: o que surge de constante, na diversidade, e que
se denomina de ontologia

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