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HIDRÁULICA

AULA 5 – CONDUTOS EQUIVALENTES

Prof. Engº Civil, Esp, Kim Robson Rodrigues da Silva

CONDUTOS EQUIVALENTES

Introdução

Até aqui, as tubulações consideradas vão de um ponto a outro


transportando uma vazão constante, isto é, a vazão na extremidade
de jusante é igual à da extremidade de montante. Além disso, o
diâmetro era constante e a tubulação única, ou seja, tubulação
“simples”.

1
CONDUTOS EQUIVALENTES

Na prática, porém, a maioria dos casos não é assim. As tubulações


mudam de diâmetros, existem linhas paralelas, no percurso saem
ou entram vazões e os tubos interligam mais de dois pontos
extremos. São os chamados Sistemas de Tubulações ou
Tubulações Complexas.

CONDUTOS EQUIVALENTES
Conceitos e nomenclaturas

Chama-se de Nó, qualquer ponto que represente uma quebra de


continuidade na tubulação, podendo ser um cruzamento de mais de
um tubo, uma mudança de direção, uma mudança de diâmetro, etc.
Em um Nó, a soma das vazões de entrada é igual à soma das
vazões de saída.

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CONDUTOS EQUIVALENTES
Conceitos e nomenclaturas

Chama-se de trecho a porção da tubulação entre dois nós.

CONDUTOS EQUIVALENTES
Conceitos e nomenclaturas

Chama-se de malha ou de anel um circuito formado por dois tubos


que interligam dois nós por caminhos diferentes ou um circuito que,
saindo de um nó, retorna a esse mesmo nó. É o caso mais normal
das cidades, onde as redes de distribuição formam malhas
acompanhando as malhas das ruas, envolvendo quarteirão e
interligando-se nos cruzamentos.

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CONDUTOS EQUIVALENTES
Conceitos e nomenclaturas

Especificamente, chama-se de anel um circuito de tubulações que


envolve determinada região onde existem outras tubulações e até
outras malhas.

CONDUTOS EQUIVALENTES
Conceitos e nomenclaturas

Chama-se de sistema ramificado ou em derivações, quando é


composto de dois ou mais tubos que, partindo de um mesmo ponto,
se ramificam, divergindo a partir daí e não mais se unem em um só
ponto.

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CONDUTOS EQUIVALENTES

CONDUTOS EQUIVALENTES
Encanamentos equivalentes

Pode-se levar água de um lugar para outro, ou por só um tubo de


determinado diâmetro, ou por dois ou mais tubos de diâmetro menor
instalados em paralelo, ou ainda por dois ou mais tubos de
diâmetros maiores e menores instalados em série:

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CONDUTOS EQUIVALENTES
Encanamentos equivalentes

Observa-se que pode chegar mais ou menos água em cada


configuração ou sistemas de tubulações que se possa imaginar para
unir esses dois pontos.

CONDUTOS EQUIVALENTES
Encanamentos equivalentes

Diz-se que um sistema de tubulações é equivalente a outro sistema


ou a uma tubulação simples quando ele é capaz de conduzir a
mesma vazão com a mesma perda de carga total (com a mesma
energia).

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CONDUTOS EQUIVALENTES
Uma tubulação simples equivale a outra (Diferentes
rugosidades)

L2=L1 .(C2/C1)1,85 .(D2/D1)4,87

L1: Comprimento da primeira tubulação (m)


L2: Comprimento da segunda tubulação (m)
D1: Diâmetro da primeira tubulação (m)
D2: Diâmetro da segunda tubulação (m)
C1: Coeficiente da primeira tubulação
C2: Coeficiente da segunda tubulação

CONDUTOS EQUIVALENTES
Uma tubulação simples equivale a outra (Mesma rugosidade)

L2=L1.(D2/D1)4,87

L1: Comprimento da primeira tubulação (m)


L2: Comprimento da segunda tubulação (m)
D1: Diâmetro da primeira tubulação (m)
D2: Diâmetro da segunda tubulação (m)

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EXERCÍCIO 1
Uma tubulação de 250 mm de diâmetro tem 360 m. Determinar o
comprimento de uma tubulação equivalente de 200 mm de diâmetro,
com a mesma rugosidade da primeira.

RESOLUÇÃO DO EXERCÍCIO 1

Aplicando-se a equação para tubulações de mesma rugosidade, temos:

L2=L1.(D2/D1)4,87
L2=360.(0,20/0,25)4,87
L2=360.0,33,
L2=118,8 m
Aprox. 119 m

Isso quer dizer que em um trecho de 119 m de tubulação de D=200mm, tem-se


uma perda de carga equivalente a de um trecho de 360 m de tubulação
D=250mm, admitida a mesma rugosidade.

8
EXERCÍCIO 2
Seja o mesmo exemplo anterior, supondo-se que a tubulação de 250
mm tem rugosidade C1=105 e a tubulação de 200 mm tem C2= 130.
Determinar o comprimento que a tubulação de 250 mm deverá ter
caso seja substituída por uma tubulação de 200 mm.

RESOLUÇÃO DO EXERCÍCIO 2

Aplicando-se a equação para tubulações de mesma rugosidade, temos:

L2=360 .(130/105)1,85 .(0,20/0,25)4,87


L2=180,28 m

Isso quer dizer que em um trecho de 180,28 m de tubulação de D=200mm, tem-


se uma perda de carga equivalente a de um trecho de 360 m de tubulação
D=250mm, admitindo as diferentes rugosidades.

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CONDUTOS EQUIVALENTES
Sistema de tubulação em série

Na prática, nem sempre as tubulações possuem diâmetro uniforme,


ou seja, nem sempre uma tubulação tem diâmetro constante.
Tubulações em série é a terminologia usada para indicar uma
sequência de tubos de diferentes diâmetros acoplados entre si.

CONDUTOS EQUIVALENTES
Sistema de tubulação em série

A vazão em todos os tubos é a mesma. As perdas de carga em


cada trecho são diferentes, mas a perda de carga total é igual à
soma das perdas de carga de cada trecho ou tubo.

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CONDUTOS EQUIVALENTES
Sistema de tubulação em série (Tubulação com n seções e
rugosidades diferentes)
L = L1 + L2 + L3 +...
De .Ce
4,87 1,85 D1 .C1
4,87 1,85 D2 .C2
4,87 1,85 D3 .C3
4,87 1,85

L1: Comprimento da primeira tubulação (m)


L2: Comprimento da segunda tubulação (m)
L3: Comprimento da terceira tubulação (m)
D1: Diâmetro da primeira tubulação (m)
D2: Diâmetro da segunda tubulação (m)
D3: Diâmetro da terceira tubulação (m)
C1: Coeficiente da primeira tubulação
C2: Coeficiente da segunda tubulação
C3: Coeficiente da terceira tubulação

CONDUTOS EQUIVALENTES
Sistema de tubulação em série (Tubulação com n seções e
rugosidades iguais)
L = L1 + L2 + L3 +...
De4,87 D14,87 D24,87 D34,87

L1: Comprimento da primeira tubulação (m)


L2: Comprimento da segunda tubulação (m)
L3: Comprimento da terceira tubulação (m)
D1: Diâmetro da primeira tubulação (m)
D2: Diâmetro da segunda tubulação (m)
D3: Diâmetro da terceira tubulação (m)

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EXERCÍCIO 3
Seja uma tubulação ligando dois pontos distantes 18 km, para
conduzir uma vazão de 0,5 m³/s. Tal tubulação será construída parte
em tubos de concreto de bom acabamento, D=800 mm, (10 km) e
parte em tubo de grés cerâmico vidrado, D=600mm (8 km), uma vez
que se dispõe desses tubos no almoxarifado. Pergunta-se qual a
perda de carga resultante.

RESOLUÇÃO DO EXERCÍCIO 3
L= L1+ L2 = 10.000 + 8.000 = 18.000 m
Q= 0,50 m³/s

L = L1 + L2 2
De4,87.Ce1,85 D1 .C1
4,87 1,85 D2 .C21,85
4,87

18.000 = 10.000 + 8.000 2


De4,87.Ce1,85 0,804,87.1301,85 0,604,87.1101,85
18.000 = 19,74
De4,87.Ce1,85
De4,87.Ce1,85 = 911,67

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RESOLUÇÃO DO EXERCÍCIO 3

,
𝐻𝑓 10,65 , , L
.

, ,
𝐻𝑓 10,65 18.000
,

𝐻𝑓 58,20 𝑚

EXERCÍCIO 4
Seja uma tubulação ligando dois pontos distantes 18 km, para
conduzir uma vazão de 0,5 m³/s. Tal tubulação será construída parte
em tubos de concreto de bom acabamento, D=800 mm, (10 km) e
parte em tubo de grés cerâmico vidrado, D=600mm (8 km), uma vez
que se dispõe desses tubos no almoxarifado.

Considere um caso particular em que: C1=C2=130.


Determine o diâmetro equivalente e a perda de carga total.

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RESOLUÇÃO DO EXERCÍCIO 4
L= L1+ L2 = 10.000 + 8.000 = 18.000 m
Q= 0,50 m³/s

L = L1 + L2 +
De4,87 D14,87 D24,87

18.000 = 10.000 + 8.0000 +


De4,87 0,804,87 0,604,87

18.000 = 125.915,55
De 4,87

De4,87=0,14
De= 0,67 m
Hf= 45,91m

RESOLUÇÃO DO EXERCÍCIO 4

,
𝐻𝑓 10,65 , , L
.

, ,
𝐻𝑓 10,65 , , 18.000
. ,

𝐻𝑓 45,91 𝑚

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CONDUTOS EQUIVALENTES
Sistema de tubulação em paralelo

Duas ou mais tubulações são ditas em paralelo quando unem dois


pontos conhecidos.
Duas ou mais tubulações nessas condições formam o que se
convencionou chamar de rede ou malha.

CONDUTOS EQUIVALENTES
Sistema de tubulação em paralelo (Tubulação com n seções e
rugosidades diferentes)
De2,63.Ce = D12,63.C1 + D22,63.C2 + D32,63.C3 +...
L0,54 L10,54 L20,54 L30,54
L1: Comprimento da primeira tubulação (m)
L2: Comprimento da segunda tubulação (m)
L3: Comprimento da terceira tubulação (m)
D1: Diâmetro da primeira tubulação (m)
D2: Diâmetro da segunda tubulação (m)
D3: Diâmetro da terceira tubulação (m)
C1: Coeficiente da primeira tubulação
C2: Coeficiente da segunda tubulação
C3: Coeficiente da terceira tubulação

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EXERCÍCIO 5
Uma canalização está construída em três trechos em série, com as
características indicadas na tabela a seguir:

Trecho Diâmetro (mm) Comprimento Coeficiente


(m) rugosidade H.
Williams
1 100 200 110

2 150 700 120

3 200 100 130

Qual o diâmetro de uma tubulação de diâmetro único que substitui o


sistema em série descrito, seguindo a mesma diretriz (mesmo
traçado, ou seja, mesmo comprimento)?

RESOLUÇÃO DO EXERCÍCIO 5
L= L1+ L2 + L3 = 200 + 700 + 100 = 1.000 m
Arbitrando C= 140

De2,63.Ce = D12,63.C1 + D22,63.C2 + D32,63.C3 +...


L0,54 L10,54 L20,54 L30,54
1.000 = 200 + 700 + 100 2
De4,87.1401,85 0,104,87.1101,85 0,154,87.1201,85 0,204,87.1301,85

1.000 = 2.480,01 + 1.025,77 + 31,13


De 4,87.1401,85

De = 0,118 m

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EXERCÍCIO 6
Para o escoamento da figura, determinar:

a) A vazão transportada de R1 para R2. Use C=90.

RESOLUÇÃO DO EXERCÍCIO 6
4”= 0,1016 m
6”= 0,1524 m
8”= 0,2032 m
10”= 0,254 m

Trecho em paralelo
De2,63 = D12,63 + D22,63 +
L0,54 L10,54 L20,54

0,2542,63 = 0,15242,63 + 0,10162,63 +


L0,54 5000,54 1500,54

De2,63 = 2,48.10-4 + 1,63.10-4 +


L0,54

Atribuindo De=10”, temos:

0,2542,63 = 2,48.10-4 + 1,63.10-4 +


L0,54
4,11.10-4 Le0,54 = 0,0272
Le0,54 = 2.354,96 m

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RESOLUÇÃO DO EXERCÍCIO 6
4”= 0,1016 m
6”= 0,1524 m
8”= 0,2032 m
10”= 0,254 m

Trecho em série
L = L1 + L2 + L3 +
De4,87 D14,87 D24,87 D34,87

L = 1.000 + 2.354,96 + 1.400 +


De4,87 0,2544,87 0,2544,87 0,20324,87
Atribuindo De=0,254 m:
L = 1.000 + 2.354,96 + 1.400 +
0,2544,87 0,2544,87 0,2544,87 0,20324,87

L = 7.505,26

RESOLUÇÃO DO EXERCÍCIO 6

Para determinar Hf, pode-se aplicar Bernoulli entre os pontos A (superfície de R1)
e B (superfície de R2).

HA = HB + hf
PA + vA2 + zA = PB+ vB2+ zB + Hf
γ 2g γ 2g
0 + 0 + 643 = 0 + 0 + 598 + Hf
Hf= 643-598 = 45 mca

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RESOLUÇÃO DO EXERCÍCIO 6

Portanto,
,
𝐻𝑓 10,65 , , L
.

,
45 10,65 , . , , 7.505,26

𝑄 0,043 𝑚 /𝑠

EXERCÍCIO 7
Qual o diâmetro equivalente a 5 tubos de 50 mm associados em
paralelo e de mesmo comprimento? Manter o mesmo comprimento e
rugosidade para o conduto equivalente.

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RESOLUÇÃO DO EXERCÍCIO 7
Le = L1 = L2 = L3 = L4 = L5

Trecho em paralelo
De2,63 = 5 . ( D12,63 / L10,54 )
L0,54

De2,63 = 5 . 0,052,63 +

De = 0,0922 m+

EXERCÍCIO 8
Calcule a vazão que flui do reservatório (A) ao (B) no esquema a
seguir:

Dados:
Tubos de PVC (C = 140)
L1 = 200 m; D1 = 50 mm
L2 = 200 m; D2 = 75 mm
L3 = 350 m; D3 = 50 mm
L4 = 200 m; D4 = 100 mm

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RESOLUÇÃO DO EXERCÍCIO 8
Trecho em paralelo
De2,63 = D12,63 + D22,63 + D32,63 +
L0,54 L10,54 L20,54 L30,54

Atribuindo De=D4”, temos:

0,102,63 = 0,052,63 + 0,0752,63 + 0,052,63 +


L0,54 2000,54 2000,54 3500,54

0,102,63 = 2,17.10-5 + 6,29.10-5 + 1,60.10-5 +


L0,54

Le0,54 = 2,34.10-3 /1,006.10-4


Le = 340,58 m

RESOLUÇÃO DO EXERCÍCIO 8

Dessa forma,

𝑄 0,279. 𝐶. 𝐷 , .𝐽 ,

,
10 ,
𝑄 0,279. 140.0,10 .
540,58
𝑄 0,0106 𝑚 /𝑠

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RESOLUÇÃO DO EXERCÍCIO 8

Ou,
,
𝐻𝑓 10,65 , , L
.

,
10 10,65 , . , , (340,58+200)

,
5.757,18𝑄 1,26

𝑄 0,0105 𝑚 /𝑠

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