Vous êtes sur la page 1sur 2

entre ambiente externo, am- A organ ização do t reina mento mostrar a determinadas pessoas

biente interno e predisposições como adquirir certas habilida-


e inclinações do indivíduo _ Tal Por lvo r K. Davies. São Paul o, des dentro de um certo espaço
abordagem em muito auxiliará Ed itora McG raw- Hill do Bras il, de tempo, com um custo míni-
administradores e pessoas , que 1976 . mo. Deve, também, regular ati-
apresentam desempenho in sat is - vidades e acompanhar mudan-
fatório a melhor entender e so- ças ci rcunstanciais. Deverá indi-
lucionar um problema, mesmo car como economizar tempo e
quando a solução exigida é a de- dinheiro e como investir esses
missão do empregado. fatores em busca de melhores
O trabalho de Jay Lorsch e resu Itad os.
John Morse é importante e Com base nestas premissas é
constitui o resultado de uma que surge a necessidade de:
pesquisa há já algum tempo es- 1. Caracterizar treinamento em
perado, onde a teoria da contin- uma época de mudança. 2. Abor-
gência é estendida à interface dar de maneira prática o plane-
indivíduo/ organização. O apên- jamento do treinamento . 3. Dis-
dice metodológico que ocupa correr acerca da alocação e
23 páginas 3 indica um trabalho arranjo de recursos para apren-
de pesquisa cuidadoso, onde dizagem. 4. Tratar da avaliação
muitos dados e informações fo- e eficáci a do treinamento.
ram levantados, inclusive pela Esses tópicos são ampla-
utilização de técnicas projetivas. • ~. -< ' mente desenvolvidos pelo autor
Ao ler o livro e o apêndice tem- e seus colaboradores em quatro
se a impressão de que os resulta- S eg ~ ndo o autor " a final idade
partes, a saber :
dos estão abaixo do nível de in- deste livro é a de mostrar os
formações coletadas e que a es- princípios de motivação e pro- Parte 'i : Fica o leitor apto a
perança é de que .novos Iivros dutividade necessários à organi- explicar porque a eficácia é
ou outras publicações venham a zação da instrução, com o obje- problema central de treinamen-
fazer uso dos dados levantados. tivo de aumentar a eficiência e a to; tomar contato com o mode-
Os autores lidam com generali- eficácia do treinamento indus- lo de Sheffield; discutir o traba-
zações como : predisposições de trial. Daí as relações, tanto com lho de Argyris em termos de
personalidades individuais, tole- a mecânica ou técnica de instru- competênc ia do estudante e mé-
rância à ambigüidade, atitude ção quanto com a administra- todos de treinamento; distinguir
com relação à autoridade, etc., ção do treinamento" . entre instrutores da teoria X e
porém não encontramos ao lon- Foram consideradas duas hi- da teoria Y; discutir acerca da
go do texto indivíduos em sua póteses básicas na elaboração aplicação da motivação de Herz-
singularidade, a não ser pela deste livro : berg - teoria da higiene para o
transcrição de alguns trechos de 1. Muitos administradores e delineamento de uma tarefa de
entrevistas. Por outro lado, as instrutores de treinamento têm aprendizado; verificar como a 77
implicações que o trabalho pos- a tendência para sobreinstruir. administração por objetivos,
sa ter para a prática da adminis- Sobrecarregar a situação de en- instrução individualizada e não-
tração constam mais de indica- sino e subestimar o papel dos individualizada e administração
ções e sugestões do que propria- por exceção, podem ser usual-
alunos.
mente de uma análise minuciosa mente aplicadas a uma situação
de suas possíveis aplicações. • 2. O problema da motivação de treinamento. Enfim, ficar
dos alunos é, provavelmente, consciente de uma abordagem
Carlos Osmar Bertero mais o resultado do modo pelo sistemática e integrada de trei-
qual o treinamento é ministra- namento e valorizá-la.
do, do que da relutância daque-
les em trabalhar arduamente. Parte 2: São amplamente trata-
1 Lorsch , Jay W. & Morse, John J. Or-
ganizations a?d their members: a contin-
dos os quatro subsistemas do
gency approach. New Yor k, Harper & Row. Um sistema de treinamento Sistema Sheffield; são discuti-
Publishers, 1974. p. 139. é sempre servidor de um sistema das as oito etapas de preparação
2
Lawrenc e, Paul & Lorsch, Jay. Organi-
maior. Sé falhar, deve ser modi- de um programa de treinamen-
zation and environment. Boston, Harvard ficado ou eliminado. Os objeti- to; estabelecimento de critérios
Uni versit y Press, 1967. vos a serem alcançados é que para eliminação ou redução das
3 Op. cit . p . 145-68. justificam tal sistema. Deve necessidades de treinamento;

R esenha bibliográfica
critérios para a seleção de uma A organização humana elevado padrão de desempenho
estratégia de treinamento. individual".
Parte 3: Desenvolve as ques- Por Rensis Likert. 1.a ed . São O autor sustenta que, con-
Paulo, Editora Atlas, 1975 . forme as pesquJsas, à medida
tões relativas à alocação e arran-
jo de recursos para aprendiza- que os métodos de administra-
gem. Aqui são tratados três ção tendem para o sistema 4
temas básicos: a) recursos dispo- (quatro) há benefícios em ter-
níveis a um treinador-adminis- mos de produtividade, custos e
trador; b) papéis que os treina- atitudes dos empregados. De
dores podem praticar numa si- modo inverso, à proporção que
tuação de aprendizagem; c) rela- a administração inclina-se para
ções entre treinadores e treinan- o sistema 1 (um) a produtivi-
dos e as estratégias dispon fveis. dade tende a baixar, os custos a
elevarem-se e as atitudes dos
Parte 4: Trata de avaliação da funcionários são menos produ-
eficácia do treinamento, consi- tivas.
derando: a) o papel da avalia-
ção; b) a natureza das inter-rela- Centenas de administrado-
res de diversas áreas - produ-
ções que existem entre objeti-
ção, vendas, finanças, escritório,
vos, métodos de ensino e as
várias estratégias de avaliação; etc. - reconheceram, por meio
de questionários, quais os me-
c) considerações técnicas tais
como fidedignidade e validade, lhores métodos de administra-
ção (sistema 4), porém tai s mé-
;· e as diferenças entre critérios e Baseado em -estudos rigorosos
todos não eram os mesmos que
testes de referências normal i- do Instituto de Pesquisa Social
eles aplicavam em suas respecti-
zadas; d) as diferenças técnicas de Michigan, Rensis Likert des-
vas unidades de trabalho. Likert
de avaliação que podem ser usa- creve um sistema de administra-
procura, então, lançar luzes à
das para determinar se os obje- ção científica, ou mais precisa-
indagação: "Por que os adminis-
tivos cognitivos, afetivos e psi- mente um modelo que, de acor-
tradores utilizam um sistema
comotores foram atingidos com do com o comportamento das
administrativo que eles próprios
pleno sucesso; e) como a eficá- variáveis, passa a ser denomina-
reconhecem ser menos eficiente
cia de um programa de aprendi- do de sistema 1, 2, 3 ou 4, num
que outro por eles mesmos des-
zagem pode ser avaliada. gradiente.
crito como mais eficiente?"
As variáveis organizacionais
. A obra traz informações do modelo referem-se à natu- Pelas características do sis-
acerca da visão moderna do trei- reza: a) da liderança aplicada; tema 4 (quatro) infere-se que
namento. Aborda, sem dúvida b) das forças motivacionais; ele, mais que qualquer outro sis-
alguma, as relações entre obje- c) dó processo de comunicação; tema, exige melhor preparo téc-
tivo, técnica de ensino e méto- d) do processo decisório; e) do nico dos administradores. Basi-
78 do de avaliação, estabe.lecendo a processo de influência e intera- camente, maior conhecimento
sua independência em relação ção; f) do sistema de metas e sobre a natureza das organiza-
ao tipo de treinamento dese- diretrizes; g) do processo de ções e sobre as forças que moti-
jado. • controle. vam o trabalho humano. Como
Os resultados da pesquisa salienta Likert, a competência,
Luís César G. de Araújo quantitativa revelam que as em- motivação e eficiência da orga-
presas mais eficientes aproxima- nização humana determina a
mam-se do sistema 4 (quatro) . própria empresa. Daí, dirigir o
Enquanto que as menos eficien- componente humano é a tarefa
tes tendem para o sistema 1 administrativa crucial.
(um), que se caracteriza por uma Como mudar para o sistema
administraçãb hierarquicamente 4 (quatro) de administração? O
controlada. Já o sistema 4 (qua- autor apresenta um roteiro nes-
tro) é de administração partici- se sentido, cujo ponto funda-
pativa, e tem como conceitos mental reside em três categorias
básicos · o "relacionamento de de variáveis: "causais", "inter-
apoio", a "tomada de decisão mediárias" e "de resultado".
em grupo", o "método grupal Para se aprimorarem, as empre-
de supervisão" e a "fixação de sas devem concentrar-se nas va-

Revista de A dministração de Empresas

Vous aimerez peut-être aussi