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PSICOLOGIA E DIREITO

1 - Hi s tória da Psiquiatria

Aspectos Históricos da Psicologia Jurídica

A história nos mostra que a primeira aproximação da Psicologia com o


Direito ocorreu no final do século XIX e teve origem na avaliação da
fidedignidade de testemunhos (fazendo surgir o que se denominou
“psicologia do testemunho”), fato que contribuiu para o
desenvolvimento da Psicologia Experimental no século XIX.

ORIGEM E EVOLUÇÃO

• O direito estava atrelado à medicina (PSIQUIATRIA)

• Hipócrates - pai da medicina 460 a 370 a.C estabelece a 1a. classificação nosológica (doenças
mentais)

Melancolia (atualmente "depressão"), quadros de delírio, as psicoses puerperais, as fobias e a


histeria)

• Parâmetro para se medir a IMPUTABILIDADE do sujeito.

(possibilidade de se atribuir a autoria ou responsabilidade por fato criminoso a algu ém, ou por
circunstâncias lógicas ou por ausência de impossibilidades jurídicas.)

IDADE MÉDIA

• Apogeu do cristianismo

• Doenças mentais atreladas a fatores sobrenaturais

1. Ordem divina - quando se tratava dos chamados "loucos mansos"

2. Artimanha do demônio - no caso das bruxas e dos "loucos incontroláveis".

• A "contenção" era feita:

_ ora pela igreja católica com base na "Santa Inquisição"

_ ora pela ordem aristocrática sob fundamento da manutenção de ordem pública e da justiça real,
com o carceramento em prisões, manicômios, juntamente com os chamados presos comuns.

IDADE MODERNA
• Instala-se a verdade da ciência e as influências biológicas nos modelos de comportamento
humano - surge a relação entre psicologia jurídica e a psiquiatria.

• A Psiquiatria nasce em 1793 com o médico francês Philippe PINEL (psicologia clínica e a
psicopatologia)

• Francis GALTON - "conceituação frenológica", ou seja, o caráter e as funções intelectuais


estavam relacionadas ao tamanho do crânio ( crânio grandes, pequenos ou deformados)
explicariam comportamentos considerados inadequados.

• Césare LOMBROSO - médico italiano "antropologia criminal", ou seja, a criminalidade era


um fenômeno hereditário sendo possível identificar um indivíduo criminoso pelas suas
características físicas.

• ESQUIROL - médico psiquiatra francês trouxe a "concepção médico-moral", a qual a loucura


individual estaria ligada a uma degeneração racial ou louco morais.

O QUE É PSICOPATOLOGIA

Historicamente, a primeira demanda que se fez à psicologia em nome da Justiça ocorreu no campo
da PSICOPATOLOGIA.

Segundo BAUMGART (2006), O termo foi empregado primeiramente por Ermming Naus,
predecessor de Kraeplin, desde 1878 como sinônimo de “psiquiatria clínica”. Adquire seu atual
significado pela obra de Karl Jaspers publicada em 1913, Psicopatologia Geral (Allgemeine
Psychopatologie).

A Psicopatologia é o estudo das causas e da natureza das doenças mentais. Pode ser desenvolvida
segundo diferentes perspectivas ou modelos, como o biomédico, o psicodinâmico, o sociobiológico e
o comportamental, entre outros.
A Psicopatologia deve considerar o individuo globalmente atentando sempre para os padrões de
normalidade aonde o indivíduo a ser questionado está inserido, não se deixando guiar “cegamente”
pelos sintomas. Considerar um sintoma isolado é fazer com que o objetivo principal de entendê-lo
(compreender o indivíduo) seja esquecido.

É o ramo da medicina que tem como objetivo fornecer a referência, a classificação e a explicação
para as modificações do modo de vida, do comportamento e da personalidade de um indivíduo, que
se desviam da norma e/ou ocasionam sofrimento e são tidas como expressão de doenças mentais.

A Psicopatologia está ligada a diversas disciplinas: as psicologias, as psiquiatrias e o corpo teórico


psicanalítico.

• Psicologia liga-se com Psicologia Clínica (dedicada ao diagnóstico e estudo da


personalidade),

• Psicologia Geral (noções de subjetividade, intencionalidade, representação, atos voluntários


etc),

• Psicologia ligada às neurociências.


Objetivo - verificar, através do estudo experimental dos processos
psicológicos, a fidedignidade do relato do sujeito envolvido em um
processo jurídico.

• Psicologia - compreende e explica o comportamento humano

• Direito - procura estar atento a formação de normas para o convívio comum dos indivíduos
conforme as regras e normas de conduta

Conforme Jesus (2001) a relação da Psicologia e do Direito se mostra como uma forma de
complementar o compromisso social e comunitário.
O QUE É PSICOLOGIA JURÍDICA?
• Área do conhecimento que tem como objeto, o estudo das consequências psicológicas das
ações do campo do direito sobre o indivíduo. (França, 2004).

• "Psicologia jurídica pode ser definida como o estudo científico do comportamento e dos
processos mentais.

• Comportamento é aquilo que caracteriza ações do ser humano, como falar, caminhar, ler,
escrever, nadar,etc.

• Processos mentais são experiências internas como sentimentos, lembranças, afetos, desejos
e sonhos".(Manual de Psicologia Jurídica para operadores do Direito, p.19).

Segundo Castro (2005), percebe-se que a Psicologia Jurídica como uma especialidade nasceu na
Psicologia Clínica e, mais especificamente no campo da avaliação psicológica. Os psicólogos que
estão exercendo suas funções na Justiça estão aperfeiçoando os métodos de avaliação, mensuração
e diagnóstico.

A psicologia jurídica pode ser definida como sendo: o estudo do comportamento de pessoas e
grupos em um ambiente juridicamente regulamentado, assim como o estudo da evolução dessa
regulamentação jurídica, de acordo com os interesses dessas pessoas e grupos sociais.

• A psicologia DO direito tem por objetivo explicar a essência do fenômeno jurídico, ou seja, a
fundamentação psicológica do direito, um vez que o direito está repleto de conteúdos
psicológicos.

• A psicologia NO direito estuda a estrutura das normas jurídicas enquanto estímulos vetores
(direção) das condutas humanas.

• A psicologia PARA o direito configurar o papel da psicologia como ciência auxilar ao direito,
ao lado da medicina legal, antropologia, sociologia.

NOVO CONCEITO - É o ramo da psicologia portador de conteúdos tendentes a contribuir na


elaboração de normas jurídicas socialmente adequadas, assim como promover a efetivação dessas
normas ao colaborador com a organização dos sistema de aplicação das normas jurídicas.
Brito (1993), enfoca que a Psicologia pretendia verificar se os “processos internos propiciam ou
dificultam a veracidade do relato”. Sobretudo através da aplicação de testes, buscava-se a
compreensão dos comportamentos passíveis de ação jurídica.

“O testemunho de uma pessoa sobre um acontecimento qualquer depende essencialmente de cinco


fatores". (MIRA Y LOPEZ, 1967, p. 159)

a) do modo como percebeu esse acontecimento;

b) do modo como sua memória o conservou;

c) do modo como é capaz de evocá-lo;

d) do modo como quer expressá-lo;

PSICOFARMACOLOGIA

Estudo dos efeitos de fármacos no afeto, cognição e comportamento

Aspectos Gerais:

Uma nova nova psiquiatria como especialidade médica

• Teorias psicossociais

• Psicobiológicas

• Psicofarmacologia
Drogas Psicotrópicas

• benefícios na cognição, humor comportamento

• nem sempre modificam o comportamento mórbido subjacente

• fatores de stress intrapsíquicos, interpessoais e psicossociais.

Resultados finais/benefícios

• redução de sintomas

• promoção das capacidades em adaptar-se às exigências de sua vida.

A Psicologia Jurídica pode influenciar e beneficiar o Direito em muitas áreas, pois estuda a
personalidade do indivíduo na tentativa de explicar seus atos e assim poderá ser usado no Direito
para explicação e julgamento de criminosos.

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