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História e Geografia do Mato Grosso

Prof. Sérgio Henrique.

00. BATE-PAPO INICIAL.

Olá amigo estudante. É com muita alegria que o recebo


novamente. Estudar a aula anterior é fundamental para que você possa
compreender muitas das coisas que vamos tratar aqui. Leia com
atenção seu texto de apoio, releia e pratique exercícios. Aos poucos o
conteúdo básico vai ficar retido na sua memória. Claro que para isso é
muito importante você fazer suas próprias anotações, ou em forma de
resumo ou anotações nos exercícios, não importa, você escolhe. O
fórum de dúvidas é um instrumento fundamental de contato e para que
possamos nos comunicar com maior dinamismo. Neste curso teremos
um conteúdo bem completo e trabalhado em detalhes. A base textual
do PDF é resultado do trabalho e da colaboração do grande mestre do
Estratégia, professor Leandro Signori, que orientou vários detalhes de
deu dicas preciosas para o melhoramento constante do curso. Teremos
muitas questões comentadas, minhas e dele, organizarei resumos e
vídeo aulas detalhadas e produzidas sob medida para seu certame.
O importante é estudarmos bastante e nos concentrarmos nos
estudos. Estimule sua disciplina e procure motivação pensando em
seus sonhos. Bons estudos.

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1. MATO GROSSO: LOCALIZAÇÃO, FRONTEIRAS E LIMITES DO


ESTADO E DOS MUNICÍPIOS. ASPECTOS POLÍTICO-
ADMINISTRATIVOS.
O Estado do Mato Grosso localiza-se na parte central do
continente sul americano e limita-se ao norte com os estados do Pará
e Amazonas, ao sul com Mato Grosso do Sul, a leste com Goiás e
Tocantins e a oeste com Rondônia e o país andino, Bolívia.

Fonte: Mato Grosso em números (2013)

A sua área territorial é de 903.366 km2, com população de


3.224.357 habitantes (estimativa, 2014, IBGE). A densidade
demográfica é de 3,6 hab./km2 (est. 2014) e o Índice de

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2. MATO GROSSO E A REGIÃO CENTRO-OESTE.


A região Centro-Oeste é formada pelos Estados de Goiás, Mato
Grosso, Mato Grosso do Sul e pelo Distrito Federal. Mato Grosso é o
maior Estado da região, o segundo mais populoso e em PIB per capita
e o terceiro no PIB total.
PIB Pib Per
Área População
Estado (2012) Capita
(Km²) (est. 2014)
(bilhões) (2012)
DF 5.780 2.852.372 171,2 R$ 64.653
GO 340.111 6.523.222 123,9 R$ 20.134
MT 903.366 3.224.357 80,2 R$ 25.946
MS 357.1455 2.619.657 54,5 R$ 21.744
Centro- 1.606.403 15.219.608 430.463 R$ 29.844
Oeste

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Mapa da Região Centro-Oeste

3. GEOPOLÍTICA DE MATO GROSSO.


Mato Grosso é o terceiro Estado em área da Federação brasileira,
está localizado no centro da América do Sul, sendo conhecido, por isso
mesmo, como o Centro Geodésico dessa região (com relação ao ponto
equidistante). A sua localização privilegiada – território fronteiriço
internacional e que faz parte da Amazônia brasileira – confere-lhe a
condição de espaço estratégico, ao qual tem sido atribuído relevante
papel nos planos de desenvolvimento nacional e de integração sul-
americana. A importância geopolítica e econômica do Mato Grosso é
reconhecida desde o Brasil Colônia.
O Estado começou a ser amplamente explorado a partir da
segunda metade do século XX. A partir da década de 1970, passou a
receber estímulos para a ocupação do seu território proveniente de

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diversos programas federais e estaduais que rapidamente o


transformaram em um dos maiores produtores agropecuários do país.
O desencadeamento desse processo provocou a interiorização da
economia, crescimento populacional e, consequentemente, intensa
urbanização que, ao lado de outros fatores, sobretudo políticos, foram
decisivos para contínuas divisões territoriais originando dezenas de
municípios nas últimas duas décadas do século XX.

4. ASPECTOS FÍSICOS E DOMÍNIOS NATURAIS DO ESPAÇO


MATO-GROSSENSE.

Relevo
Com altitudes modestas, o relevo apresenta grandes superfícies
aplainadas, talhadas em rochas sedimentares. Os planaltos
identificados em Mato Grosso são: o Planalto e a Chapada do Parecis,
o Planaltos e a Chapada dos Guimarães, o Planalto do Alcantilados, o
Planaltos e as Serras Residuais do Norte, do Guaporé e do Alto
Paraguai, a Província Serrana, o Planalto do Arruda-Mutum e o Planalto
de São Vicente. Formam o relevo, também as depressões do Norte de
Mato Grosso, do Guaporé, do Araguaia, do Alto Paraguai, a Cuiabana
e a Interplanáltica de Paranatinga e as Planícies e Pantanais dos rios
Guaporé e Paraguai e a Planície do rio Araguaia.

Solos
O Estado tem grandes extensões de solos com baixa fertilidade
devido à alta salinidade, presença de rochas e textura arenosa. Há
casos em que os solos têm deficiências de determinados nutrientes,
mas com fertilidade natural média. Além disso, ocorrem áreas com
fertilidade natural média e alta, com topografias favoráveis à
mecanização, mas que apresentam características físicas regulares em
razão de má drenagem e por estarem sujeitas a excesso de água em

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determinados períodos do ano, por exemplo, várzeas do rio Cuiabá e


de seus tributários.

Hidrografia
Mato Grosso é um dos lugares com maior volume de água doce
no mundo. Considerado a caixa-d'água do Brasil por conta dos seus
inúmeros rios, aquíferos e nascentes. O planalto dos Parecis, que ocupa
toda porção centro-norte do território, é o principal divisor de águas do
Estado. Ele reparte as águas de três importantes bacias hidrográficas
do Brasil: Bacia Amazônica, Bacia do Paraguai e Bacia do
Tocantins-Araguaia. Os rios de Mato Grosso estão divididos nessas
três grandes regiões ou bacias hidrográficas. Os rios pertencentes à
bacia Amazônica drenam 2/3 do território mato-grossense.

Clima
Em Mato Grosso predominam os climas equatorial e tropical.
O equatorial abrange a porção centro-norte e o tropical atinge a maior
parte das regiões centro-sul e leste de Mato Grosso. As temperaturas
elevadas prevalecem no Estado e são decorrentes desses tipos
climáticos. As temperaturas médias situam-se entre 22º e 26ºC nas
regiões com clima equatorial e entre 20ºC e 28ºC nas regiões com
clima tropical. Estas características, associadas a um período seco
(outono-inverno) e outro chuvoso (primavera-verão), definem o clima
de Mato Grosso.
O regime anual de chuvas varia entre 1.200 mm a 2.700 mm A
sua distribuição espacial está ligada à posição geográfica da região, em
face dos sistemas regionais de circulação atmosférica e também de
aspectos do relevo.
O comportamento da temperatura no território mato-grossense
é influenciado principalmente por fatores geográficos, como a
continentalidade, latitude e altitude e pela circulação atmosférica
regional. A distância da costa brasileira impede a ação moderadora dos

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oceanos, o que condiciona a ocorrência de altas temperaturas. A


altitude pode ser considerada como a principal responsável pelas
temperaturas amenas verificadas nos trechos mais elevados dos
planaltos.

Biomas
O bioma é a unidade biótica de maior extensão geográfica,
compreendendo várias comunidades ecológicas em diferentes estágios
de evolução. É uma região com certo nível de homogeneidade, na qual
há um ecossistema dominante, onde a relação entre vegetação, clima
e solos têm influência principal.
Segundo o IBGE há no Brasil seis biomas: Amazônia, Mata
Atlântica, Cerrado, Caatinga, Pantanal e Pampa. Três desses biomas
revestem o Estado de Mato Grosso: Amazônia, Cerrado e Pantanal. O
maior dos três biomas em território mato-grossense é o bioma
Amazônia que ocupa 53,6% da área do Estado, sobretudo, na parte
norte. O bioma Cerrado abrange 39,6% do território e estende-se
desde as divisas com os Estados de Goiás e Mato Grosso do Sul até a
divisa com Rondônia. O Pantanal ocupa 6,8% da parte sul do Estado.

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Biomas de Mato Grosso

Fonte: IBGE,2011

Bioma Amazônia
A vegetação da Amazônia é constituída por grandes porções de
florestas: ombrófila e estacional, ora em blocos contínuos, ora
entremeados por porções de cerrados e campinaranas.
A floresta divide-se em três partes:
Mata de terra firme: ocorre nas áreas jamais inundadas pelas
cheias dos rios da região. Abriga as maiores árvores, muitas das quais
consideradas madeiras nobres como a imbuia, o mogno e o cedro.
Corresponde a mais de 80% da área da floresta.
Mata de várzea: inundada durante as cheias dos rios, também
abriga grandes espécies de árvores, embora menores que as de terra
firme.

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Mata de igapó: permanentemente inundada, desenvolve-se ao


longo das margens dos rios amazônicos.

Crédito: Geografia do Tocantins – Júnio Batista do Nascimento

O clima exerce grande influência no bioma Amazônia. Sua


vegetação depende muito das chuvas que atuam durante o ano todo e
se caracteriza pela formação florestal em que as folhagens estão
sempre verdes. A densa floresta é do tipo latifoliada (possui folhas
largas e grandes), pluvial (grande quantidade de chuvas) e ombrófila
(em consequência das elevadas umidades).
As atividades agropecuárias e a exploração madeireira são as
principais responsáveis pela degradação ambiental e, particularmente,
pelo desmatamento da cobertura vegetal. A abertura de estradas, em
direção ao norte do Estado, permitiu o acesso a áreas preservadas e a

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práticas de atividades econômicas como: exploração de madeira


nativa, pecuária extensiva, agricultura mecanizada e extração mineral.

Bioma Cerrado
O cerrado é constituído por dois estratos vegetacionais. Um
superior, composto de arbustos e de árvores retorcidas e dispersas, e
um inferior, formado de gramíneas. As árvores e arbustos são dotados
de raízes profundas, troncos e galhos retorcidos e recobertos por
cascas grossas. Geralmente as árvores são de pequeno porte. A
formação da vegetação de cerrado deve-se à alternância de períodos
chuvosos e secos, respectivamente no verão e no inverno.
Os solos do Cerrado são predominantemente de baixa fertilidade,
ácidos, deficientes em nutrientes e com alta concentração de alumínio.
Até a década de 1980, o bioma estava relativamente preservado por
causa do desinteresse dos agricultores em aproveitar seus solos pouco
férteis. Porém, a partir desta década, os avanços tecnológicos, como a
correção da acidez e da fertilidade do solo, desencadearam uma
intensa devastação do bioma em favor da expansão da soja e outros
cultivos.
No Cerrado está 1/3 da biodiversidade nacional e 5% da flora e
da fauna mundiais. Possui grande variedade de espécies endêmicas
(encontradas somente nesse ecossistema). Considerado como um
hotspot (ponto quente, em português) mundial de biodiversidade,
vem sofrendo uma excepcional perda de habitats naturais. O termo
hotspot é usado para designar lugares que, além de apresentarem alto
grau de diversidade biológica e endemismo, devem ser especialmente
protegidos, pois estão muito ameaçados pela atividade humana.
O Cerrado se subdivide em várias fisionomias. Vejamos as
principais:
Cerrado típico (ou Cerrado stricto sensu) - caracteriza-se
pela presença de árvores baixas, inclinadas e tortuosas, de tronco fino,

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com ramificações irregulares e retorcidas, geralmente com evidências


de queimadas, e presença de grande quantidade de gramíneas.
Cerradão – bosques com árvores que podem alcançar até 15
metros de altura e copas que se tocam e criam sombra.
Campos limpos – predominância de gramíneas.
Campos sujos – predominância de gramíneas e arbustos.
Matas de galeria - são as matas ciliares existentes ao longo das
margens dos rios, onde a umidade do solo é maior, com espécies
arbóreas das florestas Atlântica e Amazônica.

Fonte: Goiás – para viver e aprender – Arrais e Oliveira

Esse bioma é de grande importância para o equilíbrio ecológico,


porque representa uma verdadeira “espinha dorsal” do sistema
hidrográfico do Brasil. Nele estão situadas as nascentes dos principais
rios formadores de três grandes bacias hidrográficas brasileiras e
grandes aquíferos subterrâneos.
A agricultura mecanizada é predominante no bioma Cerrado,
onde produz grãos em larga escala, particularmente, a soja, e,
secundariamente, a pecuária. Essa concentração da produção
prevalece em Mato Grosso e utiliza parcela significativa desse bioma
no país.

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A modernização da agropecuária e a rápida expansão da


exploração da agricultura nas terras do Centro-Oeste aceleraram a
pressão antrópica nos ecossistemas do Cerrado por fazer uso intensivo
de: técnicas de correção de solo, fertilizantes, irrigação e defensivos
agrícolas. Esses procedimentos interferem, negativamente, na
qualidade das águas superficiais e subterrâneas, na drenagem de áreas
de nascentes e nas planícies fluviais com rebaixamento do lençol
freático. A substituição da vegetação originária produz impactos nas
bacias hidrográficas existentes no Cerrado e provocam mudanças no
regime de chuvas.

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Esquema da vegetação do Cerrado

Fonte: Geografia do Tocantins – Júnio Batista do Nascimento

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O fogo no Cerrado
Um ecossistema florestal, quando desmatado através de
queimadas, não se regenera. O cerrado, ao contrário, abriga espécies
que sobrevivem após as queimadas. Os incêndios são elemento natural
dos ambientes do cerrado e há espécies que só sobrevivem por causa
deles.
Durante o incêndio, a camada superficial dos solos funciona como
um isolante térmico, protegendo o sistema subterrâneo das plantas.
Assim, muitas espécies conseguem rebrotar poucos dias após a
passagem do fogo.
As cinzas resultantes dessas queimadas naturais funcionam
como fonte de nutrientes minerais, absorvidos principalmente pelas
plantas herbáceas. Nas áreas recobertas por campos limpos, campos
sujos e campos cerrados, o fogo ajuda na reciclagem de nutrientes. Já
os cerradões são menos adaptados às queimadas e, quando essas são
reincidentes, podem se transformar em campos limpos.
Entretanto, o impacto positivo das queimadas sobre o
ecossistema dos cerrados parece depender da frequência com que são
realizadas. As pesquisas indicam que incêndios anuais podem tornar
os solos ainda mais pobres.

Bioma Pantanal
Situado entre o cerrado e o chaco boliviano, o Pantanal constitui
um ambiente singular associado aos cursos de água e aos ciclos de
cheias e vazantes que formam varjões, lagoas e banhados. A planície
pantaneira é considerada a maior área alagável do mundo.
Esse bioma apresenta um mosaico de ecossistemas, mas
mantém afinidades, sobretudo, com o cerrado e, em parte, com a
floresta amazônica. Os planaltos e as terras altas da bacia do rio
Paraguai são formados por áreas escarpadas e planaltos erodidos,
conhecidos localmente como serras.

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O Pantanal é um bioma constituído, principalmente, por savana


estépica que permanece alagada, no decorrer do ano, em sua maior
parte e tem altitude média de 100 metros. A planície pantaneira é
banhada pelos rios que formam a bacia do Alto Paraguai e onde
desenvolvem fauna e flora abundantes e de rara beleza. Nele existem,
porém, espécies da flora que são predominantes no bioma Cerrado,
mas, também há espécies da floresta amazônica, da mata atlântica e
do chaco boliviano.
O Pantanal é uma grande área de captação e evaporação de
águas e representa um importante ecossistema que contribui,
efetivamente, para o equilíbrio ecológico e para a sustentabilidade
ambiental do planeta. Espalha-se, em Mato Grosso, em terras
banhadas pelo rio Paraguai e constitui um grande reservatório pluvial
por reter água, em um período que dura até cinco meses, entre cheias
e vazantes. Apresenta duas estações bem definidas: estiagem e
chuvas. O verão, com clima é quente e úmido, caracteriza-se como a
estação das chuvas e determina a época das enchentes. O inverno,
relativamente mais frio, apresenta massa de ar úmida devido à
evaporação da água acumulada no solo nos períodos de cheia.
O solo pantaneiro, de um modo geral, apresenta limitações para
práticas agrícolas. As áreas úmidas possuem baixa fertilidade. A maior
parte dos solos do Pantanal é arenosa, mas suporta pastagens nativas
que alimentam os animais herbívoros nativos e o gado bovino,
introduzido na região pelos colonizadores. Há, no entanto, uma parcela
da pastagem original substituída por forrageiras exóticas, como a
braquiária.
Esse Bioma apresenta uma grande diversidade biológica: peixes,
aves, mamíferos e anfíbios, como tuiuiús, emas, capivaras, ariranhas,
cervos-do-pantanal, onças, jacarés e sucuris, etc. O leito do rio
Paraguai e seus afluentes servem de hábitat para muitos peixes como:
pintado, dourado, pacu e para répteis como: serpentes, lagartos

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jacarés, etc. O cervo e a capivara são animais que estão ameaçados


de extinção, inclusive, em outras regiões do Brasil.
Essas características contribuíram para que o Pantanal fosse
reconhecido pela Constituição Federal de 1988, como patrimônio
nacional. Isto condicionou as práticas de todas as atividades ali
desenvolvidas a necessidades de preservação dos recursos naturais. A
importância da conservação desse patrimônio também foi reconhecida
pela UNESCO como patrimônio natural mundial e reserva da biosfera.
A principal atividade econômica da planície pantaneira é a
pecuária. A criação extensiva de animais, em áreas de pastagens
nativas, é praticada há mais de dois séculos. Essa criação exerce um
impacto moderado sobre os ecossistemas do Pantanal porque as
restrições ambientais impõem uma produção em escalas moderadas e
com técnicas tradicionais. Existem, no entanto, ameaças ao ambiente
natural, particularmente, quando utilizam ervas exóticas como o capim
brachiaria africana para ampliar as áreas de pastagens. Tais
procedimentos põem em risco o equilíbrio ecológico do bioma Pantanal.

5. POLÍTICAS AMBIENTAIS E AS UNIDADES DE CONSERVAÇÃO


DA NATUREZA.
As Unidades de Conservação são áreas de preservação
agrupadas conforme a restrição ao seu uso.
A consolidação do Sistema Nacional de Unidades de
Conservação (Snuc) no Brasil, aprovado em julho de 2000, é uma
das mais importantes diretrizes da agenda ambiental brasileira. O Snuc
pretende articular todas as unidades de conservação estabelecidas no
território brasileiro em torno de diretrizes, objetivos e princípios
comuns.
O Snuc divide as unidades de conservação brasileiras em duas
grandes categorias de manejo: as Unidades de Proteção Integral e
as Unidades de Uso Sustentável.

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As Unidades de Proteção Integral têm seu uso muito restrito,


enquanto as Unidades de Uso Sustentável possuem menos restrições
ao uso.

As Unidades de Proteção Integral têm como objetivos a


preservação da biodiversidade, a realização de pesquisas científicas e
o lazer, sendo admitido apenas o uso indireto de seus recursos
naturais. Esse grupo é composto pelas seguintes categorias de
manejo:
Estação ecológica — Destina-se à pesquisa científica. É vedada
a visitação pública, exceto para atividade educacional.
Reserva biológica — Destina-se à preservação integral dos
atributos naturais existentes em seus limites, sem interferência
humana direta. É vedada a visitação pública, exceto para atividade
educacional.
Parque (nacional, estadual ou municipal) — Destina-se à
preservação de ecossistemas naturais de grande beleza cênica, à
pesquisa científica, à realização de atividades de educação ambiental,
de turismo ecológico e de lazer. Aberto à visitação de acordo com os
horários estabelecidos no plano de manejo.
Monumento natural — Destina-se à preservação de sítios
naturais raros, singulares ou de grande beleza cênica. Deve ser aberto
à visitação pública.
Refúgio da vida silvestre — Destina-se a proteger ambientes
naturais, para assegurar a vida de espécies da flora e da fauna. Deve
ser aberto à visitação pública.

As Unidades de Uso Sustentável têm como objetivo geral


compatibilizar a conservação da natureza com o uso sustentável de
parcelas de seus recursos naturais. Nesse grupo, estão presentes as
seguintes categorias de manejo:

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Área de proteção ambiental — Destina-se a disciplinar o


processo de ocupação e assegurar a sustentabilidade do uso dos
recursos naturais em áreas relativamente extensas do território
nacional.
Área de relevante interesse ecológico — Destina-se a manter
os ecossistemas naturais em áreas relativamente reduzidas, com
pouca ocupação humana, que abriguem exemplares raros da biota
regional ou dotadas de características naturais consideradas
extraordinárias.
Floresta (nacional, estadual ou municipal) — Destina-se à
exploração sustentável dos recursos florestais em áreas com
predominância de cobertura vegetal nativa.
Reserva extrativista — Destina-se à exploração por partes das
populações extrativistas tradicionais e à proteção dos modos de vida e
das culturas dessas populações
Reserva da fauna — Destina-se aos estudos técnicos e
científicos sobre o manejo dos recursos da fauna, em áreas com
populações animais aquáticas e terrestres.
Reserva de desenvolvimento sustentável — Destina-se a
valorizar e conservar as técnicas de manejo das populações
tradicionais e assegurar as condições para a melhoria da qualidade de
vida dessas populações.
Reserva particular do patrimônio natural — Destina-se a
conservar a diversidade biológica em áreas privadas, mediante
compromisso assumido entre o órgão ambiental e o proprietário, que
fica isento do Imposto Territorial Rural.

No território mato-grossense, atualmente existem:


• 23 unidades de conservação federais;
• 46 unidades de conservação estaduais;
• 36 unidades de conservação municipais.

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Além disso, o Código atribuía aos governos estaduais e


municipais a função de criar suas próprias unidades de conservação
e estabelecia as bases para a criação dos primeiros parques
nacionais.
Em 1965, o Código Florestal de 1934 foi substituído por um que
estabelecia as áreas de preservação permanente (APP) nas margens
dos rios, topos de montanhas e terrenos de maior declividade. Nesse
código florestal, foram estabelecidos o tamanho das reservas legais e
a área de vegetação nativa a ser preservada nas propriedades rurais.
Em 2012, o código de 1965 foi substituído. De acordo com a nova
lei, ficou estabelecido que:
1) As APPs passam a contar no cômputo da Reserva Legal — de
85%, 35% ou 20%, a depender da região.
2) As pequenas propriedades com desmatamento anterior a
2008 estão livres de recompor as áreas degradadas (variando de 20
hectares no sul até áreas de 440 hectares na Amazônia, ou seja, cerca
de 90% das propriedades rurais brasileiras).
3) As multas provocadas pelo desmatamento podem ser
convertidas em serviços ambientais.
4) As APPs das margens de rios passam a ser de 5 a 100 metros,
quando antes variavam de 30 a 500 metros.

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Em topos de morro e áreas com inclinação superior a 45º só é


permitida a exploração onde ela já ocorre, como no caso do cultivo de
uva na Serra Gaúcha.

6. PROBLEMAS AMBIENTAIS NA AMAZÔNIA, NO CERRADO E NO


PANTANAL MATO-GROSSENSE.

Amazônia mato-grossense
No final da década de 1960, Mato Grosso passou a vivenciar um
fluxo migratório sem precedentes em sua história. O governo federal,
amparado por uma política baseada na ideologia de integração e da
segurança nacional, coordenou um arrojado plano de colonização de
vastas áreas na Amazônia Legal.
Diversos projetos de colonização foram instalados na Amazônia
mato-grossense, principalmente por colonizadoras particulares. Muitos
deles foram a semente de municípios na região norte e oeste do
Estado. A colonização e a instalação de empresas agropecuárias

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rapidamente substituíram grande parte da vegetação nativa de áreas


florestais. Parte da floresta existente ao norte contém espécimes
típicas do Cerrado, chamada mata de transição. Essas características,
aliada ao fato de que grande parte da região tem relevo plano e clima
favorável para a lavoura de grãos, fez com que as lavouras e pastos
avancem cada vez mais para o interior da floresta, contribuindo para o
desmatamento.
Desde 2004, quando as áreas de desmatamento na Amazônia
chegaram a 27.772 km2, em Mato Grosso foram 11.814 km2, tem sido
realizado um esforço conjunto entre União e Estados para a redução
das taxas de desmatamento. Neste contexto, dentre os estados que
estão na Amazônia Legal, Mato Grosso destaca-se por uma redução de
93% no desmatamento dos ambientes florestais, se comparar a taxa
do ano de 2004 com a taxa de 2012.

Cerrado mato-grossense
A intensa ocupação do Cerrado provocou mudanças no uso e na
cobertura do solo, caracterizado por queimadas, abertura e
pavimentação de rodovias, desmatamento e expansão da fronteira
agrícola. Em pouco tempo, a vegetação do Cerrado sofreu drástica
alteração.
É na região do Cerrado que se desenvolvem as principais
atividades econômicas de Mato Grosso: a produção de grãos e a
pecuária de corte. Entretanto, a ocupação do Cerrado, desde meados
da década de 1970 para a abertura de novas áreas agrícolas, tem
levado a problemas ambientais devido a não utilização de tecnologias
adequadas e também devido à grande extensão territorial das
ocupações. O desmatamento indiscriminado e as queimadas causam
problemas como a perda de solos por erosão, poluição dos mananciais
e da atmosfera e perda da biodiversidade.
A degradação do solo e dos ecossistemas nativos e a dispersão
de espécies exóticas são as maiores e mais amplas ameaças à

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biodiversidade. A partir de um manejo deficiente do solo, a erosão pode


ser alta. Práticas agrícolas no Cerrado incluem o uso intensivo de
fertilizantes e calcários, os quais poluem córregos e rios. Além disso, o
uso de gramíneas africanas, em função de maior produtividade, para a
formação de pastagens é prejudicial à biodiversidade, aos ciclos de
queimadas e à capacidade produtiva dos ecossistemas.
Desmatamentos das matas de galeria reduzem os suprimentos de água
doce para áreas urbanas.
A expansão da agricultura e o uso de tecnologias modernas
geraram benefícios socioeconômicos inegáveis no Cerrado, contudo, a
continuidade da expansão agrícola na região deve considerar sua
conservação e manejo.

Pantanal mato-grossense
O frágil equilíbrio dos ecossistemas do Pantanal está sendo
ameaçado pelas recentes tendências de desenvolvimento. Os métodos
tradicionais de pesca e de pecuária estão sendo rapidamente
substituídos pela exploração intensiva, acompanhada do
desmatamento e do comprometimento dos mananciais.
Com suas enormes pastagens naturais e água abundante, o
Pantanal sempre foi uma das principais regiões produtoras de carne de
Mato Grosso. Boa parte do rebanho era criado no sistema chamado de
pecuária extensiva, com o gado solto em grandes áreas naturais. Esse
sistema exige pouco capital do criador, além da posse de grandes
propriedades de terra, porém não alcança produtividade e
rentabilidade suficiente para competitividade no mercado
internacional.
Hoje, o produtor busca melhorar essa produtividade com
tecnologias, aperfeiçoando a qualidade do rebanho bovino. Aos poucos
a pecuária extensiva vai sendo substituída pela pecuária intensiva,
causando desequilíbrios ecológicos na planície com o desmatamento

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para a formação das pastagens. Além do pisoteio do gado, que


desagrega o solo causando a erosão e o assoreamento dos rios.
A conclusão, em 2000, da Usina Hidrelétrica de Manso tem uma
parcela de contribuição quanto aos impactos ambientais causados na
bacia do Pantanal. A hidrelétrica causou a alteração do padrão
hidrológico natural de toda a bacia do rio Cuiabá.
Em 1990, Argentina, Bolívia, Brasil, Paraguai e Uruguai
propuseram o projeto da construção da Hidrovia Paraguai-Paraná, que
ligará as cidades de Cáceres (MT) a Nueva Palmira, no Uruguai, numa
extensão de 3.442 km de sistema fluvial. Atualmente, grandes
embarcações não conseguem fazer a travessia do rio, pois há trechos
muitos rasos. Além disso, as curvas dos rios (meandros) dificultam as
manobras. Pelo projeto da hidrovia, as curvas dos rios vão desaparecer
e o leito do rio Paraguai será rebaixado. Tais alterações no rio Paraguai
irão provocar velocidade das águas, deixando de alagar parte da
região, e o desaparecimento de habitat de vida silvestre.
Outra ameaça no sistema ecológico do Pantanal é a introdução
de espécies de dois peixes exóticos: o tucunaré e o tambaqui da bacia
Amazônica, que pode ameaçar a comunidade de peixes da bacia
pantaneira. O búfalo foi introduzido na região como uma alternativa à
criação do gado Nelore e para diminuir os usos da predação do gado
pela onça. Entretanto, eles pisoteiam e consomem a vegetação ao
longo dos rios causando impactos evidentes.
Outra fonte de preocupação está na expansão da agricultura
nas áreas que circundam o Pantanal, pois, os corretivos agrícolas são
transportados para os rios que cortam a planície pelas chuvas,
provocando a contaminação das águas. Além disso, os rios pantaneiros
também sofrem com os esgotos despejados pelas cidades de Cuiabá e
Várzea Grande.
A atividade do garimpo está proibida desde 1994, mas, ainda
sobrevive em certas localidades do Pantanal. A atividade turística, que
tem crescido no Pantanal, se não seguir certos padrões, também gera

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impactos na planície, podendo se tornar insustentável. Por isso, a


modalidade de turismo apontada como compatível é o ecoturismo, pela
riqueza e diversidade da natureza, evitando jogar lixo nas trilhas ou
qualquer atividade predatória.
Na natureza nada existe isoladamente. O meio ou a paisagem
natural é o resultado da interação de vários elementos da natureza,
como estrutura geológica, relevo, clima, solo, hidrografia, vegetação
etc. Se ocorrer uma mudança drástica em qualquer um destes
elementos, o conjunto todo será alterado.

7. RESERVAS INDÍGENAS.
Dispõe a Constituição Federal que “são reconhecidos aos índios
sua organização social, costumes, línguas, crenças e tradições, e os
direitos originários sobre as terras que tradicionalmente ocupam,
competindo à União demarcá-las, proteger e fazer respeitar todos os
seus bens”. Terras tradicionalmente ocupadas pelos índios são “as por
eles habitadas em caráter permanente, as utilizadas para suas
atividades produtivas, as imprescindíveis à preservação dos recursos
ambientais necessários a seu bem-estar e as necessárias à sua
reprodução física e cultural, segundo seus usos, costumes e tradições”.
Nos termos da Constituição Federal, nas suas terras, os índios
detêm a posse permanente e o usufruto exclusivo das riquezas do solo,
dos rios e dos lagos nelas existentes. Contudo, essas terras constituem
o patrimônio da União.
A população indígena de Mato Grosso está distribuída em 43
etnias, que se distribuem em 71 terras indígenas (Mato Grosso em
números, 2013). Mato Grosso é o segundo estado em número de
etnias, perdendo apenas para o Amazonas.

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Distribuição das terras indígenas em Mato Grosso - 2012

Fonte: Mato Grosso em números, 2013

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Terras indígenas – Mato Grosso - 2012

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Fonte: Mato Grosso em números, 2013

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Segundo Oliveira (2005), desde tempos imemoriais, diferentes


povos indígenas habitam a área que hoje corresponde ao território
mato-grossense. Muito antes da ocupação portuguesa do Brasil, esses
povos construíram seus territórios, desenvolveram organizações
sociais e criaram culturas e formas próprias de viver e se relacionar
com a natureza. Mas a expansão e construção do território capitalista
no país instalou uma luta sangrenta de destruição dos territórios
desses povos e os que sobreviveram têm, historicamente, resistido às
agressões sistemáticas desse processo. Uns resistem lutando para
continuar preservando seus modos de vida. Alguns, evitando o avanço
das frentes de expansão, fugiram para regiões de difícil acesso, na
tentativa de evitar esse contato. Outros, como estratégia de luta pela
sobrevivência, adaptaram-se às novas situações, coexistindo com a
sociedade envolvente. (MORENO & HIGA, 2005).
Nos últimos quarenta anos, o processo de extermínio
intensificou-se em razão da ocupação da fronteira agrícola, com a
construção de estradas e a execução de projetos econômicos. São
inúmeros os conflitos e massacres contra os povos indígenas. Na
década de 1960/1970, com a efetivação do Programa de Integração
Nacional – PIN, planejada pelos governos militares, foram construídas
as rodovias BR-163 e BR-364, com o objetivo de povoamento nas
regiões Norte e Centro-Oeste, respectivamente, como também, inserir
o Estado na economia capitalista e no mercado nacional. O avanço para
a nova fronteira agrícola do país desconheceu os povos indígenas que
já estavam nesse território.
Conflitos e impactos no processo de expansão agropecuária:
- Construção das rodovias federais, promovendo o contato
direto, o extermínio de grupos indígenas e a expulsão de suas terras;
- O processo de apaziguamento pelos irmãos Vilas Boas e a
criação do Parque Nacional do Xingu. Diversos povos foram
transferidos para essa reserva indígena, para assegurar a
sobrevivência dos grupos indígenas restantes;

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- Terras indígenas inundadas pela construção de usinas


hidrelétricas em área de reservas; e
- Invasão de garimpeiros na busca da mineração de ouro e
diamante em terras indígenas.

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8. EXERCÍCIOS COMENTADOS.

1. (UEMT/SEFAZ MT/2008 – AGENTE DE TRIBUTOS ESTADUAIS) O


clima de Mato Grosso é tipicamente tropical com duas estações, uma
seca, e outra chuvosa. A pluviosidade interfere diretamente na
hidrologia das três grandes bacias hidrográficas a que os rios mato-
grossenses pertencem.
Assinale a alternativa que apresenta essas três grandes bacias.
a. Amazonas, Paraná e São Francisco.
b. Paraguai, Paraná e Tocantins.
c. Araguaia, Paraná e Amazonas.
d. Paraná, Amazonas e Tocantins.
e. São Francisco, Tocantins e Paraná.

Resposta: Questão totalmente confusa e que deveria ter sido anulada.


Segundo a classificação do Conselho Nacional de Recursos Hídricos,
também adotada pelo IBGE, os rios de Mato Grosso drenam as suas
águas para as bacias hidrográficas Amazônica, Tocantins-Araguaia e
Paraguai.
O gabarito oficial e incorreto é a alternativa D.

1. (FGV/ASSEMBLEIA LEGISLATIVA MT/2013 – ALMOXARIFE) “Bioma


encontrado nos Estados de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás e
Tocantins. Com uma rica biodiversidade, caracteriza-se pela presença
de gramíneas, arbustos e árvores retorcidas.
As plantas possuem longas raízes para retirar água e nutrientes em p
rofundidades maiores.”
“Bioma presente nos estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. A
lgumas de suas regiões sofrem alagamentos durante os períodos de
chuvas. Presença de gramíneas, arbustos e palmeiras. Nas regiões
que sofrem inundação, há presença de árvores de floresta tropical.”
Os fragmentos acima referem se, respectivamente, aos seguintes

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biomas:
(A) Mata Atlântica e Caatinga.
(B) Floresta Amazônica e Cerrado.
(C) Cerrado e Pantanal.
(D) Campos e Caatinga.
(E) Floresta Amazônica e Mata Atlântica.

Resposta: Caro aluno, qual o bioma que possui árvores retorcidas?


Ficou fácil, é o Cerrado. Lembre-se que as árvores possuem longas
raízes para retirar água e nutrientes do lençol freático na estação seca.
E qual o bioma que está presente somente nos Estados do Mato Grosso
e Mato Grosso do Sul? Bingo! Questão resolvida, é o Pantanal.
Gabarito: C

2. (UEG/SECTEG-GO/2013 – NÍVEL FUNDAMENTAL) O bioma cerrado


apresenta formações fisionômicas que são definidas, dentre outros
fatores, em função da associação entre
a) tipo de uso do solo e geologia
b) geomorfologia e uso da terra
c) hidrografia e umidade relativa do ar
d) características do solo e do clima

Resposta: A vegetação do Cerrado é influenciada pelas características


de solo, clima e fogo. O excesso de alumínio e a alta acidez do solo
diminuem a disponibilidade de nutrientes às plantas, tornando-o tóxico
para plantas não adaptadas. A baixa fertilidade e a elevada toxicidade
do solo são associadas ao nanismo e a tortuosidade da vegetação.
Após a passagem do fogo, os tecidos vegetais mais tenros, como
folhas e gemas (tecidos de crescimento das plantas), sofrem necrose
e morrem. As gemas que ficam nas extremidades dos ramos e galhos
são substituídas por gemas internas, que nascem em outros locais do
galho, quebrando a linearidade do crescimento. Quando a frequência

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do fogo é muito elevada, com queimadas frequentes, a parte aérea da


planta pode não se desenvolver, tornando-se uma planta anã.
O clima, marcado por duas estações – uma chuvosa e outra com
estiagem prolongada – também influencia a vegetação, determinando
ambientes mais e menos favoráveis para a ocorrência de determinadas
espécies de plantas. O clima com duas estações bem marcadas
(sazonalidade) tem efeito sobre a disponibilidade de nutrientes e a
toxicidade do solo. Com baixa umidade, o solo se torna mais ácido e a
disponibilidade de nutrientes diminui, influenciando o crescimento das
plantas. Então, a combinação da sazonalidade climática, deficiência
nutricional dos solos e ocorrência do fogo determinam as
características da vegetação do Cerrado.
Gabarito: D

3. (ESAF/MPOG/2013 – Especialista em Políticas Públicas e Gestão


Governamental) Solo rico em nutrientes, ausência do uso de fogo por
parte de seus primeiros ocupantes, inexistência de bacias hidrográficas
de grande porte e baixo índice de minerais em seu solo: eis algumas
das características definidoras do cerrado, prováveis razões do atual
êxito do agronegócio em sua área de abrangência.

Resposta: O cerrado teve a participação do homem em sua formação


com o uso intenso do fogo, há mais de 10 mil anos (por povos
caçadores-coletores e, depois, pelos índios). No bioma encontram-se
três grandes bacias hidrográficas da América do Sul (Tocantins-
Araguaia, São Francisco e Prata). O solo é deficiente em nutrientes e
com alta concentração de alumina (mineral da bauxita), o que dá à
mata uma aparência seca, de savana tropical. O êxito do agronegócio
no cerrado deve-se ao desenvolvimento de tecnologia para a correção
de solos e incremento da produtividade por parte da Embrapa, o relevo
relativamente plano que possibilita a mecanização em grande escala,

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a existência de água e recursos hídricos e a utilização de modernas


técnicas agroempresariais.
Gabarito: Errado

4. (CESPE/IRB/2013 – DIPLOMATA) O cerrado apresenta vegetação


com caules retorcidos ou tortuosos e uma cobertura grossa, devido à
presença de solos ácidos e lençol freático pouco aprofundado.

Resposta: A formação da vegetação de cerrado, com caules retorcidos


ou tortuosos e uma cobertura grossa, deve-se à condição climática do
bioma, com alternância de períodos chuvosos e secos, respectivamente
no verão e no inverno. As espécies de plantas arbóreas estão
adaptadas para retirar águas de grandes profundidades do solo, com
raízes que atingem até 20 metros. Ou seja, o lençol freático no cerrado
é aprofundado.
Gabarito: Errado

5. Cerrado brasileiro, formação do tipo bioma savana adaptada a clima


com sazonalidade bem marcada, apresenta-se estratificado em
fitofisionomias, com formações de campos (limpo e sujo), estruturas
de campo cerrado e cerrado em senso estrito e formações florestais
conhecidas como cerradão.

Resposta: O Cerrado brasileiro é uma formação do tipo bioma savana.


O clima possui uma sazonalidade bem marcada, com um período seco
e outro chuvoso. Apresenta-se estratificado em fisionomias, tais como
os campos limpos e sujo, campo cerrado, cerrado stricto sensu e
cerradão.
Gabarito: Certo

6. O bioma Cerrado, o segundo maior do Brasil, corresponde a cerca


de 20% do território nacional; as atividades econômicas desenvolvidas

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nessa área, em sua maioria ligadas ao setor primário, não alteraram


de forma significativa sua vegetação original.

Resposta: O bioma Cerrado, segundo maior do Brasil, corresponde a


aproximadamente 24% do território nacional, segundo o IBGE. As
atividades econômicas, em sua maioria ligadas ao setor primário,
alteraram significativamente a cobertura vegetal original do Cerrado.
Gabarito: Errado

7. O bioma Amazônia, com mais de 4 milhões de km², é muito


importante para a estabilidade ambiental do planeta, pois ali estão
fixadas trilhões de toneladas de carbono, sua massa vegetal libera
toneladas de água para a atmosfera, via evapotranspiração, e seus rios
descarregam cerca de 20% de toda a água doce despejada nos
oceanos pelos rios existentes no mundo.

Resposta: Estudos sobre o clima têm mostrado que a Amazônia possui


grande importância para a estabilidade ambiental do Planeta pelas
altíssimas quantidades de carbono fixadas na massa vegetal e pela
altíssima quantidade de carbono sequestrada anualmente da
atmosfera. Essa massa vegetal evapora algo em torno de sete trilhões
de toneladas de água anualmente para a atmosfera. A bacia
hidrográfica do rio Amazonas escoa 20% do volume de água doce do
mundo.
Gabarito: Certo

8. Hileia amazônica, formação estratificada, subdivide-se em mata de


igapó, de várzea e de terra firme, definidas com base em tipos de
embasamento, sendo os sedimentares associados à mata de igapó, e
os rochosos, às demais.

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Resposta: A formação estratificada da floresta amazônica não é


definida com base em tipos de embasamentos geológicos. A sua
divisão está associada às variações topográficas do relevo da bacia
Amazônica.
As planícies inundáveis, ao longo dos principais cursos fluviais,
são dominadas pelas matas de igapó (em terrenos permanentemente
alagados) e pelas matas de várzeas (nas áreas de inundação
periódica). As matas de terra firme ocorrem em baixos planaltos e
platôs sedimentares.
Gabarito: Errado

9. (CESPE/IRBR/2013 – DIPLOMATA) O bioma Amazônia apresenta


clima equatorial e se caracteriza por folhas latifoliadas; nesse bioma,
a umidade é garantida pela bacia amazônica, cujo rio principal contém
um talvegue profundo que contribui para as constantes inundações do
bioma.

Resposta: O bioma Amazônia se caracteriza por folhas latifoliadas


(folhas largas e planas, que propiciam intensa evapotranspiração). O
clima é equatorial. A elevada umidade é garantida pela intensa
evapotranspiração da floresta.
A evapotranspiração é um fenômeno de fundamental importância
para se compreender a relação entre o clima pluvial amazônico e a
existência da floresta. Cerca de metade da água da chuva que cai na
região retorna, através de evapotranspiração, diretamente à
atmosfera, onde novamente se condensa e volta a cair. Existe, pois,
uma retroalimentação altamente significativa pela presença da
floresta. O clima da região é dependente da floresta amazônica.
Gabarito: Errado

10. (POLÍCIA MILITAR TO/2001 – ESPECIALISTA/CFO) Os cerrados são


fundamentalmente formações:

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a) Herbáceo
b) Hileia;
c) Herbáceas-arbóreas e herbáceo-arbustivas
d) Pradarias

Resposta: A hileia foi como os naturalistas Alexander Von Humboldt e


Aimée Bonpland denominaram a floresta Amazônica. Pradarias são os
campos onde, praticamente, não há arvores ou arbustos; como
exemplo, temos o Pampa gaúcho. Herbácea é uma vegetação rasteira
como gramíneas e capim.
Os cerrados são fundamentalmente formações herbáceas-
arbóreas (vegetação rasteira e árvores) e herbáceo-arbustivas
(vegetação rasteira e árvores de pequeno porte ou em
desenvolvimento).
Gabarito: C

11. (CESPE/IRB/2013 – DIPLOMATA) O cerrado apresenta vegetação


com caules retorcidos ou tortuosos e uma cobertura grossa, devido à
presença de solos ácidos e lençol freático pouco aprofundado.

Resposta: A formação da vegetação de Cerrado, com caules


retorcidos ou tortuosos e uma cobertura grossa, deve-se à condição
climática do bioma, com alternância de períodos chuvosos e secos,
respectivamente no verão e no inverno. As espécies de plantas
arbóreas estão adaptadas para retirar águas de grandes profundidades
do solo, com raízes que atingem até 20 metros. Ou seja, o lençol
freático no Cerrado é aprofundado.
Gabarito: Errado

12. (UFG/TJ GO/2010 – ESCREVENTE JUDICIÁRIO II) Os biomas


brasileiros refletem a diversidade de características geográficas do
território nacional, fruto de combinações dos elementos climáticos, da

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geologia, do relevo, dos solos, da hidrografia e da vegetação. No caso


do bioma Cerrado, pode-se exemplificar essa combinação pela
presença de um clima
(A) subtropical úmido, associado a escudos cristalinos, sobre os quais
se desenvolveu um relevo montanhoso, com solos rasos, cobertos por
vegetação florestal.
(B) tropical semiárido, associado a bacias sedimentares e escudos
cristalinos, sobre os quais se originou um relevo de depressões com
solos férteis, cobertos por vegetação adaptada à escassez de água.
(C) equatorial úmido, associado a escudos cristalinos, sobre os quais
se desenvolveu um relevo montanhoso com solos rasos, cobertos por
vegetação rala.
(D) tropical subúmido, associado a escudos cristalinos e bacias
sedimentares, sobre os quais se originou um relevo de planaltos e
depressões com solos ácidos e vegetação adaptada a essa condição.

Resposta: O clima do cerrado é o tropical, não é um clima seco, mas


também não é um clima úmido. Por isto, diz-se que o clima do bioma
é o tropical subúmido. Sabendo disso, fica fácil responder a questão.
Gabarito: D

13. (CESPE/IRBR/2010 – DIPLOMATA) O bioma Pantanal caracteriza-


se por elevadas precipitações distribuídas regularmente ao longo do
ano, o que contribui para a formação de lagoas e inundação de vastas
porções do território pantaneiro.

Resposta: As chuvas no Pantanal não são regularmente distribuídas


ao longo do ano. Elas ocorrem intensamente no período de maio a
outubro, quando 80% do território pantaneiro é inundado. No período
de novembro a abril as chuvas são escassas.
Gabarito: Errado

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14. (UEG/POLÍCIA CIVIL-GO/2013 – ESCRIVÃO DE POLÍCIA) O regime


fluvial do Rio Araguaia [...] está condicionado às chuvas tropicais de
verão, época em que sua feição se modifica completamente, porque
ele transborda e inunda muitas léguas de praias, reabastecendo lagos
que secam no inverno, alimenta canais, cria ilhas e muda
constantemente de leito, numa procura constante para firmar-se em
um canal definitivo.
BARBOSA, A. S.; TEIXEIRA NETTO, A.; GOMES, H. Geografia: Goiás-
Tocantins. Goiânia: Editora da UFG, 2004. p. 158.
O texto refere-se ao Rio Araguaia, que é caracterizado por
a) apresentar difícil navegabilidade em decorrência da redução no
volume de água em períodos de estiagem, fato que compromete a
viabilidade da hidrovia Araguaia-Tocantins.
b) apresentar nascentes localizadas na fronteira entre Goiás, Mato
Grosso e Mato Grosso do Sul, e percorrer cerca de 1.800 quilômetros
no sentido Leste-Norte, tendo como exutório o Rio Tocantins.
c) ser denominado de “Rio Grande” pelos indígenas Caiapó e ter sido
explorado no tempo das bandeiras para pesca e navegação.
d) ser um rio de planície que não apresenta nenhum tipo de barreira
natural, como por exemplo cachoeiras, corredeiras ou bancos de areia.

Resposta: No período da estiagem, o rio Araguaia apresenta difícil


navegabilidade em decorrência da redução no volume de água, o que
compromete a viabilidade da hidrovia Araguaia-Tocantins. Nasce nos
altiplanos, que dividem os estados de Goiás e Mato Grosso: a nascente
do rio se encontra na Serra do Caiapó, no município de Mineiros, em
Goiás. Percorre cerca de 2.115 Km no sentido Sul-Norte, tendo como
exutório (desaguadouro) o Rio Tocantins. Embora seja um rio de
planície, o Araguaia apresenta algumas barreiras naturais como
cachoeiras, corredeiras e bancos de areia.
Gabarito: A

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15. (FGV/DPE MT/2015 – ASSISTENTE ADMINISTRATIVO) Sobre as


políticas públicas de preservação ambiental no Estado do Mato Grosso,
assinale V para a afirmativa verdadeira e F para a falsa.
( ) O ICMS Ecológico é um importante instrumento de compensação
e incentivo econômico, criado para responder às demandas para uma
proteção mais eficiente das Unidades de Conservação, das terras
indígenas e quilombolas.
( ) As Unidades de Conservação são áreas naturais passíveis de
proteção ambiental em função da relevância de sua biodiversidade,
legalmente instituídas pelo Poder Público.
( ) A Reserva Legal é uma área dentro da propriedade rural que deve
ser preservada pelo proprietário por abrigar parcela representativa do
ambiente natural da região onde está inserida e que, por isso, se torna
necessária à manutenção da biodiversidade local.
As afirmativas são, respectivamente,
(A) F, F e V.
(B) V, F e F.
(C) V, F e V.
(D) V, V e V.
(E) V, V e F.

Resposta: Mato Grosso foi o sexto estado a aderir ao ICMS Ecológico.


O objetivo proposto é compensar financeiramente os municípios que
possuem restrições de uso de solos e que tenham Áreas Indígenas ou
Unidades de Conservação em seus territórios. A existência da unidade
de conservação é o primeiro passo para que o município receba esse
benefício, mas, não é tudo. É preciso que a unidade ou a terra indígena
tenha (e mantenha) um satisfatório nível de qualidade de conservação.
Municípios em que as unidades e/ou terras indígenas estiverem melhor
conservadas recebem mais recursos financeiros do que aqueles em que
as áreas não estejam bem conservadas.

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Unidade de conservação é o espaço territorial e seus recursos


ambientais, incluindo as águas jurisdicionais, com características
naturais relevantes, legalmente instituído pelo Poder Público, com
objetivos de conservação e limites definidos, sob regime especial de
administração, ao qual se aplicam garantias adequadas de proteção;
A reserva legal é a área do imóvel rural que, coberta por
vegetação natural, pode ser explorada com o manejo florestal
sustentável, nos limites estabelecidos em lei para o bioma em que está
a propriedade. Por abrigar parcela representativa do ambiente natural
da região onde está inserida e, que por isso, torna-se necessária à
manutenção da biodiversidade local.
Gabarito: D (V, V e V).

16. (FGV/DPE MT/2015 – ASSISTENTE ADMINISTRATIVO) Segundo


dados do Projeto de Monitoramento do
Desflorestamento na Amazônia Legal (Prodes) e do Instituto Nacional
de Pesquisas Espaciais (INPE), o desmatamento entre agosto de 2012
e julho de 2013, no Estado de Mato Grosso, aumentou 52% em relação
ao mesmo período do ano anterior. Esse aumento não se deu de forma
homogênea nos diversos tipos de propriedade fundiária, conforme o
gráfico a seguir.

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Em relação ao percentual da área desmatada por classes de tamanho


das propriedades fundiárias no período considerado, analise as
afirmativas a seguir.
I. Os desmatamentos em propriedades menores que 50 hectares
representaram 60% da área total desmatada.
II. Nas propriedades de 51 a 250 hectares, a área total desmatada
correspondeu a quase 1/3 do total do desmatamento.
III. O desmatamento nas propriedades com mais de 251 hectares foi,
em relação ao cômputo total, percentualmente maior, em função da
expansão do agronegócio.
Assinale:
(A) se somente a afirmativa I estiver correta.
(B) se somente a afirmativa II estiver correta.
(C) se somente a afirmativa III estiver correta.
(D) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas.
(E) se todas as afirmativas estiverem corretas.

Resposta: Mato Grosso é um dos Estados que lideram o


desmatamento da Floresta Amazônica. Analisando o gráfico, constata-
se que, no período entre agosto de 2012 e julho de 2013, os

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desmatamentos em propriedades menores que 50 hectares


representaram 60% da área total desmatada. E que 30% do total
desmatado, ou quase um terço, ocorreu em propriedades de 51 a 250
hectares. Ou seja, as propriedades com até 250 hectares foram
responsáveis por 90% da área desmatada no período.
Gabarito: D (corretas as alternativas I e II).

17.(FGV/DPE MT/2015 – ASSISTENTE ADMINISTRATIVO) Sobre as


políticas públicas de preservação ambiental no Estado do Mato Grosso,
assinale V para a afirmativa verdadeira e F para a falsa.
( ) O ICMS Ecológico é um importante instrumento de compensação
e incentivo econômico, criado para responder às demandas para uma
proteção mais eficiente das Unidades de Conservação, das terras
indígenas e quilombolas.
( ) As Unidades de Conservação são áreas naturais passíveis de
proteção ambiental em função da relevância de sua biodiversidade,
legalmente instituídas pelo Poder Público.
( ) A Reserva Legal é uma área dentro da propriedade rural que deve
ser preservada pelo proprietário por abrigar parcela representativa do
ambiente natural da região onde está inserida e que, por isso, se torna
necessária à manutenção da biodiversidade local.
As afirmativas são, respectivamente,
(A) F, F e V.
(B) V, F e F.
(C) V, F e V.
(D) V, V e V.
(E) V, V e F.

Resposta: Mato Grosso foi o sexto estado a aderir ao ICMS Ecológico.


O objetivo proposto é compensar financeiramente os municípios que
possuem restrições de uso de solos e que tenham Áreas Indígenas ou
Unidades de Conservação em seus territórios. A existência da unidade

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de conservação é o primeiro passo para que o município receba esse


benefício, mas, não é tudo. É preciso que a unidade ou a terra indígena
tenha (e mantenha) um satisfatório nível de qualidade de conservação.
Municípios em que as unidades e/ou terras indígenas estiverem melhor
conservadas recebem mais recursos financeiros do que aqueles em que
as áreas não estejam bem conservadas.
Unidade de conservação é o espaço territorial e seus recursos
ambientais, incluindo as águas jurisdicionais, com características
naturais relevantes, legalmente instituído pelo Poder Público, com
objetivos de conservação e limites definidos, sob regime especial de
administração, ao qual se aplicam garantias adequadas de proteção;
A reserva legal é a área do imóvel rural que, coberta por
vegetação natural, pode ser explorada com o manejo florestal
sustentável, nos limites estabelecidos em lei para o bioma em que está
a propriedade. Por abrigar parcela representativa do ambiente natural
da região onde está inserida e, que por isso, se torna necessária à
manutenção da biodiversidade local.
Gabarito: D (V, V e V).

18. (FGV/DPE MT/2015 – CARGOS DE NÍVEL SUPERIOR) Com relação


ao ICMS Ecológico (ICMS-E) do Estado de Mato Grosso, analise as
afirmativas a seguir.
I. A Unidade de Conservação (UC) é uma das referências, juntamente
a outros critérios ambientais, para o cálculo do ICMS-E.
II. A presença de Territórios Indígenas (TI) é um dos parâmetros para
determinar a atribuição de recursos oriundos do ICMS-E.
III. Os municípios que desrespeitam a legislação de preservação das
Unidades de Conservação são taxados com esse tributo.
Assinale:
(A) se somente a afirmativa I estiver correta.
(B) se somente a afirmativa II estiver correta.
(C) se somente a afirmativa III estiver correta.

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(D) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas.


(E) se todas as afirmativas estiverem corretas.

Resposta: A Unidade de Conservação (UC) é uma das referências,


juntamente a outros critérios ambientais, para o cálculo do ICMS-E.
Podem também se beneficiar do recebimento do tributo, municípios
que possuam terras indígenas em seu território. A legislação não
estabelece taxação para municípios que desrespeitam a legislação
ambiental.
Gabarito: D (corretas as alternativas I e II).

19. (FGV/ASSEMBLEIA LEGISLATIVA MT/2013 – ALMOXARIFE)


Observe o mapa a seguir:

O estado de Mato Grosso está indicado pelo número


(A) 1
(B) 2
(C) 3
(D) 4
(E) 5

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Resposta: Caro aluno, você não vai errar esta questão! Ah, você
errou. Então olhe novamente o mapa e grave bem a localização do
Mato Grosso.
Gabarito: D

9. EXERCÍCIOS SEM COMENTÁRIOS.

1. (FGV/ASSEMBLEIA LEGISLATIVA MT/2013 – ALMOXARIFE) “Bioma


encontrado nos Estados de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás e
Tocantins. Com uma rica biodiversidade, caracteriza-se pela presença
de gramíneas, arbustos e árvores retorcidas.
As plantas possuem longas raízes para retirar água e nutrientes em p
rofundidades maiores.”
“Bioma presente nos estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. A
lgumas de suas regiões sofrem alagamentos durante os períodos de
chuvas. Presença de gramíneas, arbustos e palmeiras. Nas regiões
que sofrem inundação, há presença de árvores de floresta tropical.”
Os fragmentos acima referem se, respectivamente, aos seguintes
biomas:
(A) Mata Atlântica e Caatinga.
(B) Floresta Amazônica e Cerrado.
(C) Cerrado e Pantanal.
(D) Campos e Caatinga.
(E) Floresta Amazônica e Mata Atlântica.

2. (UEG/SECTEG-GO/2013 – NÍVEL FUNDAMENTAL) O bioma cerrado


apresenta formações fisionômicas que são definidas, dentre outros
fatores, em função da associação entre
a) tipo de uso do solo e geologia
b) geomorfologia e uso da terra
c) hidrografia e umidade relativa do ar
d) características do solo e do clima

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3. (ESAF/MPOG/2013 – Especialista em Políticas Públicas e Gestão


Governamental) Solo rico em nutrientes, ausência do uso de fogo por
parte de seus primeiros ocupantes, inexistência de bacias hidrográficas
de grande porte e baixo índice de minerais em seu solo: eis algumas
das características definidoras do cerrado, prováveis razões do atual
êxito do agronegócio em sua área de abrangência.

4. (CESPE/IRB/2013 – DIPLOMATA) O cerrado apresenta vegetação


com caules retorcidos ou tortuosos e uma cobertura grossa, devido à
presença de solos ácidos e lençol freático pouco aprofundado.

5. Cerrado brasileiro, formação do tipo bioma savana adaptada a clima


com sazonalidade bem marcada, apresenta-se estratificado em
fitofisionomias, com formações de campos (limpo e sujo), estruturas
de campo cerrado e cerrado em senso estrito e formações florestais
conhecidas como cerradão.

6. O bioma Cerrado, o segundo maior do Brasil, corresponde a cerca


de 20% do território nacional; as atividades econômicas desenvolvidas
nessa área, em sua maioria ligadas ao setor primário, não alteraram
de forma significativa sua vegetação original.

7. O bioma Amazônia, com mais de 4 milhões de km², é muito


importante para a estabilidade ambiental do planeta, pois ali estão
fixadas trilhões de toneladas de carbono, sua massa vegetal libera
toneladas de água para a atmosfera, via evapotranspiração, e seus rios
descarregam cerca de 20% de toda a água doce despejada nos
oceanos pelos rios existentes no mundo.

8. Hileia amazônica, formação estratificada, subdivide-se em mata de


igapó, de várzea e de terra firme, definidas com base em tipos de

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embasamento, sendo os sedimentares associados à mata de igapó, e


os rochosos, às demais.

9. (CESPE/IRBR/2013 – DIPLOMATA) O bioma Amazônia apresenta


clima equatorial e se caracteriza por folhas latifoliadas; nesse bioma,
a umidade é garantida pela bacia amazônica, cujo rio principal contém
um talvegue profundo que contribui para as constantes inundações do
bioma.

10. (POLÍCIA MILITAR TO/2001 – ESPECIALISTA/CFO) Os cerrados são


fundamentalmente formações:
a) Herbáceo
b) Hileia;
c) Herbáceas-arbóreas e herbáceo-arbustivas
d) Pradarias

11. (CESPE/IRB/2013 – DIPLOMATA) O cerrado apresenta vegetação


com caules retorcidos ou tortuosos e uma cobertura grossa, devido à
presença de solos ácidos e lençol freático pouco aprofundado.

12. (UFG/TJ GO/2010 – ESCREVENTE JUDICIÁRIO II) Os biomas


brasileiros refletem a diversidade de características geográficas do
território nacional, fruto de combinações dos elementos climáticos, da
geologia, do relevo, dos solos, da hidrografia e da vegetação. No caso
do bioma Cerrado, pode-se exemplificar essa combinação pela
presença de um clima
(A) subtropical úmido, associado a escudos cristalinos, sobre os quais
se desenvolveu um relevo montanhoso, com solos rasos, cobertos por
vegetação florestal.
(B) tropical semiárido, associado a bacias sedimentares e escudos
cristalinos, sobre os quais se originou um relevo de depressões com
solos férteis, cobertos por vegetação adaptada à escassez de água.

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(C) equatorial úmido, associado a escudos cristalinos, sobre os quais


se desenvolveu um relevo montanhoso com solos rasos, cobertos por
vegetação rala.
(D) tropical subúmido, associado a escudos cristalinos e bacias
sedimentares, sobre os quais se originou um relevo de planaltos e
depressões com solos ácidos e vegetação adaptada a essa condição.

13. (CESPE/IRBR/2010 – DIPLOMATA) O bioma Pantanal caracteriza-


se por elevadas precipitações distribuídas regularmente ao longo do
ano, o que contribui para a formação de lagoas e inundação de vastas
porções do território pantaneiro.

14. (UEG/POLÍCIA CIVIL-GO/2013 – ESCRIVÃO DE POLÍCIA) O regime


fluvial do Rio Araguaia [...] está condicionado às chuvas tropicais de
verão, época em que sua feição se modifica completamente, porque
ele transborda e inunda muitas léguas de praias, reabastecendo lagos
que secam no inverno, alimenta canais, cria ilhas e muda
constantemente de leito, numa procura constante para firmar-se em
um canal definitivo.
BARBOSA, A. S.; TEIXEIRA NETTO, A.; GOMES, H. Geografia: Goiás-
Tocantins. Goiânia: Editora da UFG, 2004. p. 158.
O texto refere-se ao Rio Araguaia, que é caracterizado por
a) apresentar difícil navegabilidade em decorrência da redução no
volume de água em períodos de estiagem, fato que compromete a
viabilidade da hidrovia Araguaia-Tocantins.
b) apresentar nascentes localizadas na fronteira entre Goiás, Mato
Grosso e Mato Grosso do Sul, e percorrer cerca de 1.800 quilômetros
no sentido Leste-Norte, tendo como exutório o Rio Tocantins.
c) ser denominado de “Rio Grande” pelos indígenas Caiapó e ter sido
explorado no tempo das bandeiras para pesca e navegação.
d) ser um rio de planície que não apresenta nenhum tipo de barreira
natural, como por exemplo cachoeiras, corredeiras ou bancos de areia.

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15. (FGV/DPE MT/2015 – ASSISTENTE ADMINISTRATIVO) Sobre as


políticas públicas de preservação ambiental no Estado do Mato Grosso,
assinale V para a afirmativa verdadeira e F para a falsa.
( ) O ICMS Ecológico é um importante instrumento de compensação
e incentivo econômico, criado para responder às demandas para uma
proteção mais eficiente das Unidades de Conservação, das terras
indígenas e quilombolas.
( ) As Unidades de Conservação são áreas naturais passíveis de
proteção ambiental em função da relevância de sua biodiversidade,
legalmente instituídas pelo Poder Público.
( ) A Reserva Legal é uma área dentro da propriedade rural que deve
ser preservada pelo proprietário por abrigar parcela representativa do
ambiente natural da região onde está inserida e que, por isso, se torna
necessária à manutenção da biodiversidade local.
As afirmativas são, respectivamente,
(A) F, F e V.
(B) V, F e F.
(C) V, F e V.
(D) V, V e V.
(E) V, V e F.

16. (FGV/DPE MT/2015 – ASSISTENTE ADMINISTRATIVO) Segundo


dados do Projeto de Monitoramento do Desflorestamento na Amazônia
Legal (Prodes) e do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), o
desmatamento entre agosto de 2012 e julho de 2013, no Estado de
Mato Grosso, aumentou 52% em relação ao mesmo período do ano
anterior. Esse aumento não se deu de forma homogênea nos diversos
tipos de propriedade fundiária, conforme o gráfico a seguir.

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Em relação ao percentual da área desmatada por classes de tamanho


das propriedades fundiárias no período considerado, analise as
afirmativas a seguir.
I. Os desmatamentos em propriedades menores que 50 hectares
representaram 60% da área total desmatada.
II. Nas propriedades de 51 a 250 hectares, a área total desmatada
correspondeu a quase 1/3 do total do desmatamento.
III. O desmatamento nas propriedades com mais de 251 hectares foi,
em relação ao cômputo total, percentualmente maior, em função da
expansão do agronegócio.
Assinale:
(A) se somente a afirmativa I estiver correta.
(B) se somente a afirmativa II estiver correta.
(C) se somente a afirmativa III estiver correta.
(D) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas.
(E) se todas as afirmativas estiverem corretas.

17. (FGV/DPE MT/2015 – ASSISTENTE ADMINISTRATIVO) Sobre as


políticas públicas de preservação ambiental no Estado do Mato Grosso,
assinale V para a afirmativa verdadeira e F para a falsa.

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( ) O ICMS Ecológico é um importante instrumento de compensação


e incentivo econômico, criado para responder às demandas para uma
proteção mais eficiente das Unidades de Conservação, das terras
indígenas e quilombolas.
( ) As Unidades de Conservação são áreas naturais passíveis de
proteção ambiental em função da relevância de sua biodiversidade,
legalmente instituídas pelo Poder Público.
( ) A Reserva Legal é uma área dentro da propriedade rural que deve
ser preservada pelo proprietário por abrigar parcela representativa do
ambiente natural da região onde está inserida e que, por isso, se torna
necessária à manutenção da biodiversidade local.
As afirmativas são, respectivamente,
(A) F, F e V.
(B) V, F e F.
(C) V, F e V.
(D) V, V e V.
(E) V, V e F.

18. (FGV/DPE MT/2015 – CARGOS DE NÍVEL SUPERIOR) Com relação


ao ICMS Ecológico (ICMS-E) do Estado de Mato Grosso, analise as
afirmativas a seguir.
I. A Unidade de Conservação (UC) é uma das referências, juntamente
a outros critérios ambientais, para o cálculo do ICMS-E.
II. A presença de Territórios Indígenas (TI) é um dos parâmetros para
determinar a atribuição de recursos oriundos do ICMS-E.
III. Os municípios que desrespeitam a legislação de preservação das
Unidades de Conservação são taxados com esse tributo.
Assinale:
(A) se somente a afirmativa I estiver correta.
(B) se somente a afirmativa II estiver correta.
(C) se somente a afirmativa III estiver correta.
(D) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas.

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(E) se todas as afirmativas estiverem corretas.

19. (FGV/ASSEMBLEIA LEGISLATIVA MT/2013 – ALMOXARIFE)


Observe o mapa a seguir:

O estado de Mato Grosso está indicado pelo número


(A) 1
(B) 2
(C) 3
(D) 4
(E) 5

1–C 2–D 3–E 4–E 5–C


6–E 7–C 8–E 9–E 10 – C
11 – E 12 – D 13 – E 14 – A 15 – D
16 – D 17 – D 18 – D 19 – D

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