Vous êtes sur la page 1sur 4

Conceituar ou Preconceituar?

Lucas 18.9-14

Introdução
1

O Assunto de hoje tem a ver com duas áreas de nossa vida: nosso pensamento e nossas ações.
Veremos quanto nossas ações estão ligadas ao que pensamos e como podemos prejudicar as pessoas ao nosso
redor, por pensarmos algo errado a seu respeito. No final, observaremos uma forma melhor de pensar e agir,
algo que glorifique a Deus.

I. De onde recebemos as informações?

O criador da psicanálise, Sigmund Freud, afirmou em seu livro O Mal-estar na Civilização sobre
pessoas que buscam forças em Deus: “Mais humilhante ainda é descobrir como é vasto o número de pessoas
de hoje que não podem deixar de perceber que essa religião é insustentável e, não obstante isso, tentam
defende-la, item por item, numa série de lamentáveis atos retrógrados” (p.21). Essa declaração, vinda de
alguém como Freud, pode “fazer a cabeça” de muitas pessoas que têm tendência a hostilizar os evangélicos.
Dessa forma, muitos podem passar a pensar que os cultos, os acampamentos, a vida pura são “lamentáveis
atos antiquados”. Isso vai desencadear uma série de atitudes nas escolas e faculdades, nas comunidades e até
mesmo na igreja, quando passarmos a nos acostumar com essas críticas.

Jesus reconheceu que, mesmo no Seu tempo, havia pessoas que tinham ideias acerca do que era certo
e o que era errado. A partir desse “preconceito”, determinavam tudo na vida: relacionamentos, atividades
diárias e relacionamento com Deus.

A pergunta continua: de onde recebemos as ideias que “fazem nossa cabeça”? Dos jornais, das
revistas, da televisão, da música, da internet? Dos pais, da igreja, da escola, do trabalho? Afinal, qual é a
fonte das ideias que inundam a nossa mente? Muitas vezes não questionamos o conteúdo do que é jogado em
nós.

Na parábola do fariseu na Base Bíblica, podemos imaginar que em casa, desde criança, ele ouvia que
era melhor do que a irmã porque era homem. Quando ia a sinagoga, ouvia que era melhor do que o publicano
porque era religioso. Na Yeshivah (Seminário dos Judeus) ouvia que era melhor que os outros judeus porque
orava e jejuava mais. E assim, inundado pelo conceito dos outros, tornou-se um preconceituoso assumido.
II. Como isso interfere na vida das pessoas?

Jesus tinha interesse em ensinar essa história para ao povo porque sabia da carga de preconceitos que
o ser humano carrega. Note que Ele quis ensinar um grupo especifico, que se achava melhor que os outros.
Daí, vemos quatro aspectos ligeiramente parecidos. Neles, Jesus quer mostrar que o preconceito não nos leva
a lugar nenhum. Deus quer algo mais.
1

1. Preconceito religioso (Lc 18.9-14)

Pessoas se acham melhores por pertencer a uma religião. O problema com o fariseu era que não
reconhecia seu verdadeiro estado espiritual. Deus quer arrependimento verdadeiro, visto na vida
do publicano.

2. Preconceito social (Lc 18.15-17)

Assim como Jesus disse: “Deixai vir a mim os pequeninos”, Ele recebe o pecador convertido de
qualquer nível social.

3. Preconceito financeiro (Lc 18.18-27)

Há quem esqueça que o apego aos bens materiais impede um verdadeiro relacionamento com
Deus. O que Deus exige é obediência e desprendimento.

4. Preconceito evangélico (Lc 18.28-30)

Há aqueles que julgam o seu sacrifício o máximo e, por isso, esperam um tratamento
diferenciado, querendo impor-se aos demais. Deus quer servos e não senhores.

O preconceito pode interferir negativamente na vida de alguém, trazendo hostilidade, perseguição,


isolamento e exclusão. Devemos observar, com critério bíblico, as pessoas ao nosso redor, para que não
sejamos injustos. Aquele que é objeto de nosso preconceito, hoje, pode vir a ser uma benção para nós,
amanhã.

Lembro-me de que, certa vez, entrei num “clima” de brincadeiras que outros jovens faziam com uma
velhinha de 90 anos, a qual costumava cochilar, de boca aberta, durante o culto! O preconceito me levou a
pensar que eu fosse mais espiritual do que ela. Mas, para minha surpresa e vergonha, foi justamente ela o
instrumento que Deus escolheu para me ajudar na obra missionária em Israel.

Em outra ocasião, trabalhava como professor num seminário e tinha fama de durão. Um casal chegou
lá para passar uma semana e logo ouviu da minha fama. O casal me evitou, até que no último dia nós
estávamos na fila do almoço e começamos a conversar. Nossa conversa rendeu e nos tornamos grandes
amigos. Depois ele me disse: “Rapaz, me contaram umas coisas de você que agora sei que não são
verdades”.

Imagine o que aconteceria com aquelas criancinhas que queriam ver Jesus (Lc 18.15-17). Elas foram
barradas por serem crianças. As pessoas tinham ideia preconcebidas de que crianças não tinham o direito de
falar com Jesus. Mas elas tinham! Isso deve ter mudado a vida delas! Aquelas crianças devem ter passado a
se sentir mais valorizadas, mais amadas, mais humanas.
1

Observe os formadores de opinião da nossa sociedade – que conceito estão ensinando sobre
felicidade, beleza, relacionamentos, moral, compromissos, conduta, etc.? Muitos jovens cristãos estão
deixando de ser benção nas mãos de Deus que fossem pelo simples fato de temerem ser taxados de
“antiquados”.

III. Busque conselhos com pessoas tementes a Deus

Quem toma as decisões sozinho é tolo. É preciso ser humilde para consultar outros (Provérbios
12.15; 15.22; 19.20). Mas é preciso dizer que estes conselheiros precisam ser fiéis, pois quem busca
conselheiros de sua conveniência está enganando a si mesmo.

O erro de Roboão foi ouvir conselhos de gente errada (I Reis 12).

IV. Peça sabedoria a Deus.

Sabedoria é a capacidade de fazer uso do conhecimento; combinar discernimento com conhecimento.


Sabedoria é mais que conhecimento, é como eu aplico o conhecimento adquirido. Paulo em Colossenses 1.9
ora da seguinte maneira: “Que transbordeis de pleno conhecimento da sua vontade, em toda a sabedoria e
entendimento espiritual” (grifo da citação). A oração é o caminho para se conseguir esta sabedoria, veja
Tiago 1.5: “Se, porém alguém de vós necessita de sabedoria peça-a a Deus...”. Não ter uma vida de oração,
é tentar caminhar no escuro; não vejo os buracos e acabo caindo neles.

V. Descanse na soberana providência de Deus

Nada acontece ao cristão por acaso. Com Deus nunca há acidentes, pois com ele tudo acontece por
desígnio. Na vida temos que aprender a esperar e obedecer. Os métodos de Deus geralmente parecem
inexplicáveis, se não irracionais, porque ocasionalmente eles nos colocam em situações às quais pensamos
não pertencer ou em que não desejamos estar. Se Deus age assim, ele tem motivo para isso. O propósito
talvez não seja aparente de imediato, mas ele cooperará no final para o nosso bem (Romanos 8.28).

Às vezes não importa o quanto nos esforcemos, as coisas não saem como planejamos (Tiago 4.13-
17). Temos que descansar na providência divina.

A boa notícia de providência é que Deus está cuidando de nós (I Pedro 5.7).
1

Creia que Deus tem um plano para nossa vida e cada circunstância de nossa caminhada, contribui
para este plano que Deus tem para nós. Deus tem o melhor. A resposta final vem Dele (Provérbios 16.1).

VI. Use sua capacidade de avaliação

Deus nos deu um cérebro e espera que o usemos. É preciso apelarmos para o “bom senso” e
inteligência. É preciso pensar e não agir por impulsos; é necessário avaliar as consequências, e estudar os
casos procedentes. Será que faz sentido esta decisão? Qual a melhor coisa a fazer neste momento? Que
consequência isto trará? Tem lógica o que pretendo fazer?

A razão, a lógica, está no final da fila como um instrumento de auxílio para a tomada de decisões.
Entretanto, uma vez que sou sensível à direção de Deus, usarei minha razão com bom senso.

Um exemplo de uso desta capacidade de avaliação é uma pessoa que está em dúvida se sai ou não do
emprego atual. Ela poderá decidir sair ou não, se tiver outra proposta, caso contrário, poderá ter muitas
dores.

Conclusão

Estudamos que Deus nos orienta pelo uso correto da Bíblia, pela nossa disposição em obedecê-lo,
pelo conselho de pessoas fiéis, pela oração, pela sabedoria, pela sua divina providência e pelo uso do bom
senso. É possível fazer tudo isto e mesmo assim ainda ter algum grau de dúvida sobre a direção que Deus
quer dar. Neste caso, podemos estar certos de que não importam quais sejam as decisões que tomaremos,
Deus estará cuidando de nós.

Obs.: Este estudo é uma adaptação da “Lição nº 08”, da revista “Vencendo as crises” (Z3 Editora).

Vous aimerez peut-être aussi