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Índice
Lição 1 – História do APH.............................................................................3-6

Lição 2 – Procedimentos Gerais..................................................................7-25

Lição 4 – OACE.........................................................................................26-31

Lição 5 – PCR...........................................................................................32-34

Lição 6 – DEA...........................................................................................35-37

Lição 7 – Emergências Médicas................................................................38-42

Lição 8 – Traumatismo.............................................................................43-48

Lição 9 – Ferimentos e Hemorragias.........................................................49-57

Lição 10 – Queimaduras...........................................................................58-60

Lição 11 – Triagem de Vítimas..................................................................61-65

Lição 12 – Imobilização e Transporte........................................................66-69

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Breve histórico
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O atendimento médico no Brasil Colônia e no Brasil Império era escasso. Em 1789, no Rio de Janeiro,
havia somente quatro médicos em atuação (Salles, 1971), o atendimento pré-hospitalar (APH) era
inexistente. Em 1808, foi fundada a Escola de Anatomia, Medicina e Cirurgia do Rio de Janeiro,
quando então se iniciou o transporte e atendimento de vítimas feridas. Desde já, o modelo pré-
hospitalar adotado era estrangeiro, realizado por carruagens.

Com a proclamação da república, o atendimento foi integrado ao Estado e passou a ser coordenado
ao longo do tempo por diversos serviços públicos: Serviço de Atendimento Médico Domiciliar de
Urgência (SAMDU); Instituto Nacional de Previdência Social (INPS); Instituto Nacional de Assistência
Médica e Previdência Social (INAMPS) e, atualmente, pelo Sistema Único de Saúde (SUS), mediante
as Secretarias de Saúde em cooperação com o Corpo de Bombeiros.

Em 1981, em Brasília, o Corpo de Bombeiros criou um serviço experimental de resgate de vítimas


feridas, mas ainda desprovido de um modelo concreto. Cinco anos mais tarde, após um intercâmbio
de Bombeiros brasileiros nos EUA (Companheiros das Américas) foi proposta uma reestruturação do
sistema, com a criação de um serviço com ambulâncias equipadas e recursos humanos com
treinamento específico. Em 1990, começa a funcionar, na grande São Paulo o Projeto Resgate em 14
municípios com 38 unidades de salvamento. Contudo, o Brasil ainda não dispunha de um modelo
autêntico de atendimento e legislação específica sobre APH.

Apenas no ano de 1998, o Conselho Federal de Medicina qualifica o atendimento pré-hospitalar


como serviço médico, tanto na coordenação quanto na supervisão (Resolução CFM nº. 1.529/98). No
ano seguinte o Ministério da Saúde aprova a normatização do atendimento pré-hospitalar com a
Portaria nº 824, a qual é revogada pela nº 814 de 2001, mais abrangente. Ainda no mesmo ano o
Ministério da Saúde cria a Política Nacional de Redução de Morbimortalidade por Acidentes e
Violência, com o intuito de reduzir a hecatombe brasileira.

Em 2002, o Ministério da Saúde aprova a regulamentação técnica dos sistemas estaduais de urgência
e emergência (PRT nº 2048/GM), um grande avanço do governo brasileiro, mas ainda carente de um
modelo nacional, próprio! Nesta portaria fica claro a opção pelo modelo Franco-alemão de
atendimento pré-hospitalar, paradoxalmente, o treinamento preconizado é baseado no modelo
Anglo-americano. Em 2003, é instituído a Política Nacional de Atenção às Urgências (PRT nº
1863/GM) em todas as unidades federadas. Finalmente o Brasil tem uma legislação completa na área
de urgência e emergência. Duas décadas após o pioneirismo em Brasília.
Da legislação à prática

Após duas arrastadas décadas de evolução legislativa na área de urgência e emergência,


principalmente, em sua fase pré-hospitalar, o Brasil tem uma legislação ampla, contudo, longe de ser
completa. Adicionando-se a isso, não há uma padronização de todos os serviços de atendimento pré-
hospitalar (APH) brasileiros, poucos se adequaram às normas da Portaria n.º 2048/GM. Segundo
Mir/2004, “Atualmente, as estruturas dos serviços de atendimento pré-hospitalar do Brasil são

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diferenciadas, com várias identificações, atuações, atividades, competências, dificultando a
implantação de um método nacional”.

Sistema desarticulado

A desarticulação acontece, primeiramente, na porta de entrada das emergências, ou seja, nas


centrais telefônicas, estas recebem ligações da população solicitando assistência. No Brasil temos
diversas organizações responsáveis pelo atendimento de emergência, as principais e públicas, são:
Corpo de Bombeiros; SAMU (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência); Defesa Civil e Polícia
Militar. Com os números: 193, 192, 199 e 190, respectivamente. Apenas em poucos lugares há a
comunicação direta entres os serviços. Em Araras/SP, por exemplo, há certa integração entre o
Corpo de Bombeiros e o SAMU, os dois são coordenados por uma central telefônica, a qual distribui
as ocorrências, porém outras instituições não participam.

O vasto território brasileiro clama por uma central única, como o 911 dos EUA ou o 000 da Austrália,
os quais o circunstante liga e informa sua emergência, ao receber a chamada, o atendente (com
treinamento específico) avalia a natureza do evento e despacha a ocorrência para os órgãos mais
próximos e competentes para o atendimento (Paramédicos, Bombeiros ou Polícia). Além disso, em
caso de emergência médica, o atendente instrui o solicitante a realizar os primeiros socorros,
aumentando a possibilidade de sobrevida da vítima. A centralização das chamadas de emergência
em apenas um número, permitiria, no Brasil, à integração entre os setores e, consequentemente,
uma melhor e mais rápida resposta às emergências. Vale ressaltar que a memorização de um único
número seria mais fácil para toda a população.

Nossa adaptação entre os setores vai além. A falta de um canal de comunicação entre as unidades de
APH e o hospital, provoca um grave retardo no atendimento da vítima no centro de tratamento
definitivo. Por exemplo, se uma unidade de suporte avançado atende um paciente com traumatismo
penetrante cardíaco, mas não tem como se comunicar com o hospital de referência, ao chegar à sala
de emergência, a equipe cirúrgica não estará imediatamente pronta para a intervenção. O sistema de
comunicação, de preferência direta (via rádio), entre APH e pronto socorro (PS) é imprescindível para
um melhor prognóstico das vítimas de trauma.

Outra divergência é a falta de inter-relacionamento das equipes do PS com a do APH. O elo entre os
dois segmentos do atendimento é o médico regulador, o qual deve, ao início de cada plantão, entrar
em contato com os coordenadores dos hospitais de referência para inquirir a capacidade de
atendimento de cada centro (esta é umas das funções obrigatórias do médico regulador). Tal medida
evitaria grande parte do atrito entre as equipes.

Perspectivas

O Brasil tem um longo caminho pela frente. As dificuldades são diversas, não há uma
intersetorialidade concreta entre os responsáveis pelo atendimento de emergência. Não obstante,
há esforços sendo feitos. Muitos serviços, por conta própria, criam seus canais de comunicação e
articulação com os demais setores, assim como, muitos tripulantes das unidades de resgate se
comunicam via telefone (muitas vezes particular) com o hospital de destino.

A articulação entre os setores tem sido o foco de muitas discussões, demos um grande salto com a
regulamentação do APH, mas no que tange a formação acadêmica dos profissionais envolvidos com a
emergência evoluímos pouco. Acredito que o Brasil tenha um futuro promissor no APH, só que para

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isso é necessário um diálogo extenso entre as secretarias de saúde e os serviços de APH existentes
no país.

Corpo de Bombeiros Militar

Criado em 1856 por Dom Pedro II, o Corpo de Bombeiros dispõe de diversos grupamentos, entre
eles, o GSE (Grupamento de Socorro e Emergência) que é responsável pelo atendimento pré-
hospitalar (APH). Desenvolvido a partir de 1981, foi o pioneiro no resgate de vítimas feridas e
atualmente funciona sob um modelo fora das normas do anexo da Portaria nº 2048/GM, desprovido
de regulação médica, integração com o Sistema Único de Saúde (SUS) e formação, dos profissionais
tripulantes de ambulâncias, por meio dos Núcleos de Educação em Urgências (NEUs). Por outro lado,
é o órgão público responsável pela maioria dos atendimentos às vítimas de trauma.

A estrutura do GSE, no que tange o atendimento pré-hospitalar, é formada por unidades básicas,
tripuladas por condutores e técnicos em emergências médicas (TEM), e por unidades avançadas,
tripuladas por condutores, médicos (militares ou não) e TEMs. Algumas unidades dos Corpos de
Bombeiros possuem motocicletas, conduzidas por bombeiros socorristas e equipadas com materiais
de suporte básico de vida. Aeronaves de asa rotativa são utilizadas no atendimento às vítimas graves.

O Corpo de Bombeiros possui uma central telefônica, 193, a qual direciona as ocorrências para o
quartel mais próximo do evento. Contudo, não há regulação médica integrada a outros serviços e as
vítimas são quase sempre removidas para os hospitais de referência. Além disso, os bombeiros não
atendem no domicílio. As emergências nestes locais somente receberam atenção após 2003, com a
implantação do serviço de atendimento móvel de urgência.

Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU)

O SAMU é o principal resultado da Política Nacional de Atenção às Urgências. Ele reflete a opção, do
Ministério da Saúde (MS), pelo modelo franco-alemão de atendimento pré-hospitalar, tendo como
principais características a regulação médica e integração total com o SUS, assim como,
monitorização e regulação total das vagas disponíveis em todos os hospitais credenciados pelo MS,
sejam públicos ou particulares. Segundo o MS, atualmente, o SAMU atende 926 municípios, conta
com 114 serviços e cobre 92.7 milhões de brasileiros.

A estrutura do SAMU, no que se refere às ambulâncias, é composta de seis tipos: A; B; C; D; E; F,


respectivamente, transporte, suporte básico, resgate, suporte avançado, aeronave de transporte
médico e embarcação de transporte médico. As unidades de suporte básico são tripuladas por um
condutor e um técnico de enfermagem, nas unidades avançadas a tripulação é composta por
condutor, médico e um enfermeiro.

A rede nacional SAMU 192 é a regulação médica das urgências e emergências pré-hospitalares. Isso
confere um atendimento médico direto e indireto a todas as chamadas, permitindo uma resposta
mais bem adaptada, assegurando a disponibilidade de hospitalização, além de organizar o transporte
e preparar a admissão do paciente no hospital.

Bombeiros x SAMU

A integração entre o SAMU e Bombeiros não é expressiva. Os pioneiros não abrem mão do seu
sistema de atendimento e sua hierarquia, enquanto o SAMU, regulamentado de acordo com todas as
portarias vigentes, se propaga como modelo nacional. “Mais que um choque de competências, é um

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embate de diálogo e treinamento.” (Mir/2004). O prazo cedido pela Portaria nº 814/GM de 2001 foi
de três anos para que todos os serviços de APH se adequassem as suas normas, entretanto, a
padronização nacional ainda não é uma realidade.

Na maioria das cidades os dois serviços não são integrados e sequer possuem comunicação entre si,
isso implica, muitas vezes, no acionamento dos dois órgãos para a mesma ocorrência, aumentando o
gasto público, atrito entre os profissionais e, principalmente, deslocando desnecessariamente uma
ambulância. Vale ressaltar que em algumas cidades, como por exemplo, Araras/SP e Rio de
Janeiro/RJ, o Bombeiro e o SAMU são integrados, no Rio de Janeiro, especialmente, o Corpo de
Bombeiros é quem coordena o SAMU, despachando algumas vezes viaturas do 192 para ocorrências
acionadas pelo 193, inclusive. Isso ocorre porque algumas ambulâncias ficam alocadas em quartéis
dos bombeiros.

O conflito entre as duas entidades esta longe de ser simples. O diálogo deve ser intensificado e
direcionado para um ponto comum: Melhor resposta e atendimento. No ponto de vista da maioria
dos especialistas, mais importante do que discutir a padronização dos sistemas é criarem uma
regulação médica única e articulada. Talvez esse seja o primeiro passo para melhorar o sistema.

Quando devemos chamar o serviço de emergência e qual serviço acionarmos.

Anotações

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. Adotar as precauções universais no contato com a vítima (EPI apropriado);
. Utilizar EPI e EPR específicos de acordo com o tipo de atendimento de bombeiro que exijam
ações de salvamento;
. Avaliar e assegurar a cena de emergência, precavendo-se, isolando ou eliminando riscos
para si e para a vítima;
. Avaliar a Cinemática do Trauma e prever possíveis lesões nas vítimas de trauma;
. Prestar informações imediatas sobre a situação encontrada e solicitar o apoio necessário
para a solução da ocorrência;

CONTATO COM A VÍTIMA


Se a vítima estiver consciente o socorrista deve:

. Apresentar-se, dizendo seu nome e que esta para ajudar a socorrer;


. Indagar se pode ajudá-la (obtenha o consentimento).
. Questionar sobre o ocorrido;
. Questionar a sua queixa principal;
. Informar que vai examiná-la e a importância de fazê-lo.

Ao avaliar a vítima observe

. Sequência sistemática de avaliação da vítima (Análise Primária e Secundária);


. Sinais e sintomas específicos de emergência médica ou de trauma apresentados pela
vítima;
. Indícios de lesão na coluna vertebral, sempre que a vítima sofrer um trauma, ou ainda
quando for encontrada inconsciente;
. Conduta e/ou comportamento da vítima, atentando para qualquer alteração em suas
condições em quaisquer das etapas de avaliação.

Anotações

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Processo ordenado para identificar e corrigir de imediato, problemas que
ameacem a vida em curto prazo
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(A)Estabilizar a coluna cervical manualmente, verificar responsividade e verificar a
permeabilidade das vias aéreas.
(B)Verificar respiração e ministrar oxigênio.
(C)Verificar circulação e hemorragias.
(D)Realizar exame neurológico sucinto.
(E)Expor a vítima (prevenir hipotermia).

(A) Estabilizar a coluna cervical manualmente, verificar responsividade e verificar


permeabilidade das vias aéreas.

. Apoiar a cabeça da vítima para evitar movimentação (estabilização manual da coluna


cervical) até a colocação do colar cervical e protetor lateral de cabeça.
. Chamar a vítima pelo menos três vezes (Ei, você está me ouvindo? Ei, você pode me ouvir?
Ei, fala comigo?) tocando em seu ombro sem movimentá-la.

Se a vítima estiver inconsciente, solicite imediatamente por apoio, no caso de Bombeiros,


informe ao Centro de comunicação;
Observe nas figuras abaixo qual tipo de manobra deverá ser efetuada...
Fazer abertura das vias aéreas, por uma das manobras:
• Manobra de elevação da mandíbula;
• Manobra de tração do queixo;
• Manobra de extensão da cabeça, nos casos em que não há suspeita de trauma de coluna
cervical;

Fazer aspiração, caso haja vômito ou sangue nas vias aéreas;


Utilizar a cânula orofaríngea.
Se a vítima estiver consciente

• Verificar se as vias aéreas estão pérvias.


Manobra de Elevação da Mandíbula: (executada por equipe de Resgate em vítima de
trauma).
a. Posicionar-se atrás da cabeça da vítima;
b. Colocar as mãos espalmadas lateralmente a sua cabeça, com os dedos voltados para
frente, mantendo-a na posição neutra;
c. Posicionar os dedos indicadores e médios das mãos, em ambos os lados da cabeça da
vítima, no ângulo da mandíbula;

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d. Posicionar os dois dedos polegares sobre o mento (queixo) da vítima;
e. Simultaneamente, fixar a cabeça da vítima com as mãos, elevar a mandíbula com os
indicadores e médios, abrindo a boca com os polegares.

Observação

Esta manobra aplica-se a todas as vítimas,


principalmente em vítimas de trauma, pois
proporciona ao mesmo tempo liberação das vias
aéreas, alinhamento da coluna cervical e imobilização.

Manobra de Tração do Queixo: (executada por socorrista atendendo isoladamente uma


vítima de trauma).
a. Apoie com uma das mãos a testa da vítima evitando que a cabeça se mova;
b. Segurar o queixo da vítima com o polegar e o indicador da outra mão e tracioná-lo para
cima e em seguida efetuar a abertura da boca.

Observação

Assim que possível, obtenha auxílio de outro socorrista


para auxiliar na manutenção da abertura das vias aéreas e
na estabilização da coluna cervical.

Manobra de Extensão da Cabeça: (executada em vítimas em que não há suspeita de lesão


raquimedular):
a. Posicionar uma das mãos sobre a testa e a outra com os dedos indicador e médio tocando
o mento da vítima;
b. Mantendo apoio com a mão sobre a testa, elevar o mento da vítima;
c. Simultaneamente, efetuar uma leve extensão do pescoço;
d. Fazer todo o movimento de modo a manter a boca da vítima aberta.

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Observação

Este procedimento aplica-se apenas às vitimas que não


possua indícios de ter sofrido trauma de coluna vertebral,
especialmente, lesão cervical.

(B) Verificar respiração e ministrar oxigênio


Empregar técnica de “ver, ouvir e sentir”, (7 a 10 segundos de verificação):
• Se presente, ministrar imediatamente oxigênio à vítima;
• Se ausente, iniciar a ventilação artificial.

TÉCNICA

Empregar a técnica de “Ver, Ouvir e Sentir”, através da seguinte forma:

a. Liberar as VAS da vítima através da


manobra indicada;
b. Aproximar o ouvido da boca e nariz da
vítima voltando a face para seu tórax;
c. Observar os movimentos do tórax;
d. Ouvir os ruídos próprios da respiração;
e. Sentir a saída de ar das VAS da vítima.

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ADMINISTRAÇÃO DE OXIGÊNIO

Se a vítima respira instale imediatamente uma fonte de oxigênio (máscara facial ou


cateter).

TABELA 1 Idade

abaixo de 28 dias entre 28 dias e 8 anos acima de 8 anos

Máscara 10 lpm 10 lpm 10 lpm

Ressuscitador
3 lpm 10 lpm 10 lpm
manual c/ máscara
Procedimentos Operacionais

Estabilizar a coluna cervical manualmente, verificar responsividade e verificar


permeabilidade das vias aéreas,
Ministrar, como primeira escolha, oxigênio por máscara com fluxo de 10 l/min.
.nos casos de vítimas abaixo de 8 anos, ministrar oxigênio por máscara infantil com fluxo
de 10 l/min, deixando a máscara afastada cerca de 5 cm da face;
.permitir que os pais segurem a máscara, se for possível;
.permitir que a criança assuma posição confortável, preferencialmente vertical,
.respeitando as condições nas quais é prioridade o cuidado com a coluna cervical e com a
liberação das vias aéreas.
Ministrar oxigênio por catéter nasal com fluxo de 3 l/min, quando a máscara não for
tolerada.
.para vítimas com idade abaixo de 8 anos, não se utiliza catéter nasal;

Ressucitador
manual c/ 3 lpm 10 lpm 10 lpm

máscara

(C) Verificar circulação e hemorragias


Apalpe o pulso carotídeo em vítimas acima de 1 ano de idade

· No caso de vítimas com idade abaixo de 1 ano, palpar a artéria braquial.

Observações

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Pulso carotídeo palpável indica uma pressão arterial sistólica no mínimo em 60 mmHg;
Pulso femoral palpável indica uma pressão arterial sistólica no mínimo em 70 mmHg;
Pulso radial palpável indica uma pressão arterial sistólica no mínimo em 80 mmHg.
Verificar a perfusão capilar na extremidade

TÉCNICA
Pressione a polpa digital ou o leito ungueal (unha) e observe o retorno sanguíneo:
PERFUSÃO MOTIVADOR DE ALTERAÇÕES
Retorna-se em até 2 segundos Normal
Retorna-se após 2 segundos Hemorragia intensa
Se não retorna Choque – PCR

Verificar a temperatura, coloração e umidade da pele na testa da vítima.


A temperatura normal do corpo é de 36.2 a 36.8 ºC. A pele é responsável, em grande parte,
pela regulação desta temperatura, irradiando o calor através dos vasos sanguíneos
subcutâneos e evaporando água sob forma de suor.
Uma pele fria e úmida é indicativa de uma resposta do sistema nervoso simpático a um
traumatismo ou perda sanguínea (estado de choque). A exposição ao frio geralmente produz
uma pele fria e seca.
Uma pele quente e seca pode ser causada por febre, em uma doença, ou ser o resultado de
uma exposição excessiva ao calor, como na insolação.
A pele humana é a grande responsável pela regulação da temperatura. Poderá apresentar-
se: normal, quente, fria, seca ou úmida.

Utilize o dorso da mão colocada na testa da vítima.


Remova parcialmente a luva de procedimento expondo o
dorso da mão para a verificação. Observe a face da vítima
durante a verificação:

Analise:
Temperatura e umidade da pele.
TEMPERATURA E UMIDADE DA PELE MOTIVADOR DE ALTERAÇÕES
Pele fria, pálida e úmida Perda sanguínea
Pele fria e seca Exposição ao frio
Pele quente e seca Insolação
Pele quente e úmida Hipertermia (febre), intermação

Analise ainda:

Coloração da pele.

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A cor da pele depende primariamente da presença de sangue circulante nos vasos
sanguíneos subcutâneos. Uma pele pálida, branca, indica circulação insuficiente e é vista
nas vítimas em choque ou com infarto do miocárdio. Uma cor azulada (cianose) é observada
na insuficiência cardíaca, na obstrução de vias aéreas, e também em alguns casos de
envenenamento. Poderá haver uma cor vermelha em certos estágios do envenenamento
por monóxido de carbono (CO) e na insolação.
Alterações na coloração da pele podem indicar patologias (doenças) ou alterações
vasculares periféricas decorrentes de traumatismos. Em pessoas de raça negra, a cianose da
pele deve ser verificada na mucosa nasal e na parte interna dos lábios.

COR DA PELE MOTIVADOR DE ALTERAÇÕES


Pálida Choque hemodinâmico, ataque cardíaco,
hemorragia.
Deficiência respiratória, arritmia cardíaca, hipóxia,
Cianose (arroxeada) doenças pulmonares, envenenamentos.

Icterícia (amarelada) Doença hepática (fígado)


Hiperemia (avermelhada) Hipertensão, insolação, alergias, diabetes, choque
anafilático.

Verificar a presença de hemorragias que ameacem a vida

. Visualizar a parte anterior do corpo da vítima;


. Apalpar a parte posterior do corpo da vítima;
. Dispensar atenção inicialmente às hemorragias intensas, direcionando o exame da cabeça
em direção aos pés;
. Procurar por poças e manchas de sangue nas vestes.

ATENÇÃO

• Roupas grossas de inverno podem absorver grande quantidade de sangue, assim como
pisos porosos, tais como terra, areia e grama onde o sangue pode ser facilmente absorvido.
• Iluminar locais escuros.
• Expor as vestes (EVITAR EXCESSO)

(D) Realizar exame neurológico sucinto


AVDI
Normalmente, uma pessoa está alerta, orientada e responde aos estímulos verbais e físicos.
Quaisquer alterações deste estado podem ser indicativas de doença ou trauma.
O estado de consciência é provavelmente o sinal isolado mais seguro na avaliação do
sistema nervoso de uma pessoa. Uma vítima poderá apresentar desde leve confusão mental
por embriaguez, até coma profundo, como resultado de uma lesão craniana ou

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envenenamento. Serve para indicar se há ou não comprometimento neurológico (como se
fosse uma Escala de Coma de Glasgow simplificada) e fornecer parâmetros para o socorrista
definir a gravidade do caso.

• Alerta: está orientado no tempo, espaço e contexto > fornece informações corretas
relativos à data e dia da semana, sabe o próprio nome, indica para onde se dirigia no
momento do acidente, está ciente de que está envolvido em um acidente ou que apresenta
um problema de saúde;

• Verbal: responde somente quando estimulado > abre os olhos quando o socorrista
determina, mesmo que torne a fechá-lo novamente; aperta a mão do socorrista quando
ordenado;

• Doloroso: somente responde ao estímulo doloroso > quando estimulado através de fricção
no esterno apresenta respostas motoras que indicam o grau de comprometimento
neurológico, em geral está inconsciente ou incapaz de se comunicar com o socorrista;

• Irresponsivo: não apresenta nenhum tipo de resposta, mesmo sendo estimulado através
de ordens verbais ou dor. Apresenta um nível de consciência rebaixado indicando lesão
cerebral grave.

(E) Expor a vítima (prevenir hipotermia)


Procedimentos Operacionais

. Informar antecipadamente à vítima e/ou responsável sobre o procedimento que será


efetuado.
. Executar a exposição do corpo da vítima somente quando indispensável para identificar
sinais de lesões ou de emergências clínicas.
. Evitar tempo demasiado de exposição, prevenindo a hipotermia.
. Cobrir com manta aluminizada ou cobertor ou lençóis limpos.
. Garantir privacidade da vítima, evitando expor desnecessariamente as partes íntimas de
seu corpo.
. Respeitar as objeções da vítima, por motivos pessoais, incluindo religiosos, desde que isso
não implique em prejuízo para o atendimento com consequente risco de vida.
. Evitar danos desnecessários ao remover vestes e/ou calçados;
Quando necessário cortar vestes da vítima, utilizar tesoura de ponta romba, evitando meios
de fortuna que possam contaminar ou agravar ferimentos.
. Relacionar os pertences do acidentado, mesmo danificados, e entregá-los no hospital, à
pessoa responsável pela vítima devidamente identificada ou à Chefia de Enfermagem, no
hospital.

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ATENÇÃO

• Pertences pessoais da vítima, mesmo roupas e/ou calçados danificados, devem ser
arrolados em recibo próprio e entregues à pessoa responsável ou à Chefia de Enfermagem
no hospital.

AO TÉRMINO DA ANÁLISE PRIMÁRIA DEVE-SE:

Verificar se a situação se enquadra Transporte Imediato:

Procedimentos Operacionais

. O chegar ao local da ocorrência, adotar os procedimentos iniciais de socorro específicos de


segurança e avaliação da vítima.
. Procurar identificar uma das situações abaixo:
. Obstrução respiratória que não pode ser facilmente permeada por métodos mecânicos;
. Parada cardiorrespiratória;
. Evidência de estado de choque;
. Trauma de crânio;
. Dificuldade respiratória provocada por trauma no tórax ou face;
. Ferimentos penetrantes em cavidades;
. Queimadura da face;

. Parto complicado;
. Envenenamento;
. Acidentes com animais peçonhentos;
. Sinais de lesões internas geradas por trauma violento.
. Aplicar, sempre que necessário, o colar cervical e prancha longa, e remover a vítima para
transporte.
. Os procedimentos complementares de Suporte Básico deverão ser aplicados a vítima
durante o transporte.

Checar continuamente os sinais vitais e condições gerais da vítima durante o transporte.

Aplicar o Colar Cervical, nas vítimas de trauma, com técnica adequada.

IMOBILIZAÇÃO DA COLUNA

. Escolher o colar cervical de tamanho apropriado, da seguinte forma:


. Com o pescoço da vítima em posição neutra, usando os dedos, meça da base do pescoço
(músculo trapézio) até a base da mandíbula da vítima;
. O colar cervical apropriado deverá ter a medida encontrada no plástico rígido na sua
lateral.

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APLICAÇÃO DO COLAR EM VÍTIMA SENTADA

. Retirar qualquer vestimenta e outros adornos da área do pescoço da vítima.


. Examinar pescoço da vítima antes de aplicar o colar cervical.

Socorrista 1:
. Faz o alinhamento lentamente da cabeça e a mantém firme com uma leve tração para
cima;
. Na vítima inconsciente, mantém as vias aéreas permeáveis, usando a manobra de elevação
da mandíbula;
. Na vítima consciente, realizar o apoio lateral de cabeça.

Socorrista 2:
. escolhe o colar cervical de tamanho apropriado;
. coloca o colar cervical iniciando pela parte do queixo, deslizando o colar sobre o tórax da
vítima até que seu queixo esteja apoiado firmemente sobre o colar (parte anterior);
. passa a parte posterior do colar por trás do pescoço da vítima até se encontrar com a parte
anterior;
. ajusta o colar e prende o velcro observando uma discreta folga (1 dedo) entre o colar e o
pescoço da vítima.

Socorrista 1:
Mantém a imobilização lateral da cabeça.

APLICAÇÃO DO COLAR EM VÍTIMA DEITADA

. Retirar qualquer vestimenta e outros adornos da área do pescoço da vítima.


. Examinar pescoço da vítima antes de aplicar o colar cervical.

Socorrista 1:
. faz o alinhamento lentamente da cabeça e a mantém firme com uma leve tração para cima;
. na vítima inconsciente, mantém as vias aéreas permeáveis, usando a manobra de elevação
da mandíbula;
. na vítima consciente, realizar manualmente o apoio lateral de cabeça.

Socorrista 2:
. escolhe o colar cervical de tamanho apropriado;
. passa a parte posterior do colar por trás do pescoço da vítima;
. coloca a parte anterior do colar cervical, encaixando no queixo da vítima de forma que
esteja apoiado firmemente;
. ajusta o colar e prende o velcro observando uma discreta folga (1 dedo) entre o colar e o
pescoço da vítima.

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Socorrista 1:
. Mantém a imobilização lateral da cabeça até que se coloque um recurso material para tal
(cobertor, imobilizador lateral).

ATENÇÃO

• Lembrar que mesmo com o colar cervical, a vítima pode movimentar a cabeça. A região
cervical somente estará com imobilização completa com o uso do imobilizador lateral de
cabeça.
• O colar cervical deverá ter o tamanho adequado de forma a proporcionar alinhamento e
imobilização antero-posterior da coluna cervical.
• Em toda vítima de trauma deverá ser colocado o colar cervical, mesmo que o estado da
vítima não seja grave.

ATENÇÃO

A Análise Primária deve ser completada num intervalo entre 15 e 30 segundos.


Toda vítima encontrada inconsciente e que não haja informações precisas sobre a causa do
problema que apresenta deve ser tratada como portadora de lesão raquimedular.
Nas vítimas de trauma, manter a coluna cervical estável, em posição neutra, com aplicação
do colar cervical e protetor lateral de cabeça ou manual.
Não mover a vítima da posição que se encontra antes de imobilizá-la, exceto quando:
• Estiver num local de risco iminente;
• Sua posição estiver obstruindo suas vias aéreas;
• Sua posição impede a realização da análise primária;

• Para garantir acesso a uma vítima mais grave.

Processo ordenado que visa descobrir lesões ou problemas clínicos que, se não tratados,
poderão ameaçar a vida, através da interpretação dos achados na verificação dos sinais
vitais, exame físico e na entrevista. Através da avaliação dos sinais e sintomas apresentados
pela vítima o socorrista poderá determinar o tipo de emergência e os procedimentos
operacionais específicos. Uma parte da análise é objetiva, através do exame dos sinais vitais
e do corpo da vítima (exame físico) e a outra é subjetiva, através de dados colhidos em
entrevista.

SINAIS VITAIS E SINAIS DIAGNÓSTICOS

Toda lesão ou doença tem formas peculiares de se manifestar e isso pode ajudá-lo no
descobrimento do tipo de problema que afeta a vítima. Estes indícios são divididos em dois
grupos: os sinais e os sintomas.

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Alguns são bastante óbvios, mas outros indícios importantes podem passar despercebidos, a
menos que você examine a vítima cuidadosamente, da cabeça aos pés.

SINAIS são detalhes que você poderá descobrir fazendo o uso dos sentidos – visão, tato,
audição e olfato – durante a avaliação da vítima. Sinais comuns de lesão incluem
sangramento, inchaço (edema), aumento de sensibilidade ou deformação; já os sinais mais
comuns de doenças são pele pálida ou avermelhada, suor, temperatura elevada e pulso
rápido.

SINTOMAS são sensações que a vítima experimenta e é capaz de descrever. Pode ser
necessário que o socorrista faça perguntas para definir a presença ou ausência de sintomas.
Pergunte à vítima consciente se sente dor e exatamente onde. Examine a região indicada
procurando descobrir possíveis lesões por trauma, mas lembre-se de que a dor intensa
numa região pode mascarar outra enfermidade mais séria, embora menos dolorosa. Além da
dor, os outros sinais que podem ajudá-lo no diagnóstico incluem náuseas, vertigem, calor,
frio, fraqueza e sensação de mal-estar.

SINAIS VITAIS

Refletem o estado atual dos sistemas respiratório e circulatório:

1. Verificar a frequência respiratória e a qualidade da respiração;


2. Verificar a frequência cardíaca e a qualidade do pulso;
3. Verificar a pressão arterial.

FREQÜÊNCIA RESPIRATÓRIA E QUALIDADE DA RESPIRAÇÃO


a) A respiração normal é fácil, sem dor e sem
esforço;
b) Observar a expansão do tórax da vítima;
c) Palpar o pulso radial para evitar que a
vítima perceba que o socorrista está checando a
respiração;

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d. Observar os movimentos torácicos e contar durante 30 (trinta) segundos, multiplicando-se
por 2 (dois), obtendo a frequência de movimentos respiratórios por minuto (m.r.m.)
e. Se a respiração for irregular, contar durante 1 minuto.

Observar a qualidade da respiração, avaliando se:


Observar a qualidade da respiração, avaliando se:
.Normal;
.Superficial;
.Profunda;
.Rápida;
.Lenta.

Verificar tipo de respiração se:


.Regular;
.Simétrico;
.Ruídos anormais.

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FREQUENCIA RESPIRATÓRIA NORMAL
RESPIRAÇÃO EM REPOUSO

NORMAL – de12 a 20 rpm

Idade acima de 8 anos LENTO – menor que 12 rpm

RÁPIDO – maior que 20 rpm

NORMAL – de 20 a 40 rpm

Idade entre 1 a 8 anos LENTO – menor que 20 rpm


FREQÜÊNCIA
RÁPIDO – maior que 40 rpm

NORMAL – de 40 a 60 rpm

Idade abaixo de 1 ano LENTO – menor que 40 rpm

RÁPIDO – maior que 60 rpm

ANORMALIDADES DE PULSO

COR DA PELE MOTIVADOR DE ALTERAÇÕES


Pulso rápido e forte Hipertensão, susto, medo

Pulso rápido e fraco Hemorragia, desidratação

Pulso ausente Parada cardíaca, lesão arterial

PRESSÃO ARTERIAL

É a pressão exercida pelo sangue circulante contra as paredes internas das artérias. É
constituída por duas mensurações: PA máxima (sistólica) e PA mínima (diastólica).

Sistólica: é a pressão máxima exercida pelo sangue contra as paredes internas das artérias
durante a contração do coração (sístole)

Diastólica: é a pressão mínima exercida pelo sangue contra as paredes internas das artérias
durante o relaxamento do coração (diástole)

TÉCNICA EMPREGADA PARA AFERIR A PRESSÃO ARTERIAL

.Expor o braço da vítima acima do cotovelo, certificando-se de que não há compressão;


.Fixar o manguito do esfigmomanômetro cerca de 04 (quatro) cm acima do cotovelo da
vítima;

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.Posicionar o estetoscópio sobre a artéria braquial do mesmo braço da vítima;
.Fechar a válvula e insuflar ar pela pêra até o manômetro marcar 200 mmhg;
.Abrir a válvula lentamente, cerca de 5 mmhg no intervalo de 3 segundos;
.O som do primeiro batimento indicará a pressão arterial sistólica;
.Continuar permitindo a saída do ar;
.O cessar do som dos batimentos indicará a pressão arterial diastólica;
.Remover todo o ar, soltando o manguito,

ATENÇÃO

• Na impossibilidade de auscultar os batimentos, a pressão arterial sistólica poderá ser


medida palpando-se o pulso radial ou no membro inferior (pulso pedioso).
• Evitar verificar a PA várias vezes consecutivas no mesmo braço;
• Se a vítima for hipertensa e o socorrista começar a ouvir o som dos batimentos cardíacos
logo que desinflar o manguito, torne a infla-lo acima dos 200 mmhg indicados.

VALORES NORMAIS DE PRESSÃO ARTERIAL


Idoso – acima de 50 anos 140-160/90-100 mmHg

Idade acima de 16 anos 120/80 mmHg

Idade – 16 anos 118/75 mmHg Idade – 6 anos 95/62 mmHg

Idade – 12 anos 108/67 mmHg Idade – 4 anos 85/60 mmHg

Idade – 10 anos 100/65 mmHg 52/30 mmHg


RN (3Kg)

O resultado poderá apresentar-se:


• Normal (normotenso);
• Alterado (hipertensão ou hipotensão);
• Na faixa etária adulta os valores limites de PA são: PAS 140 mmHg – PAD 90 mmHg.

AVALIAÇÃO DAS PUPILAS

As pupilas quando normais são do mesmo diâmetro e possuem contornos regulares.


Pupilas contraídas podem ser encontradas nas vítimas viciadas em drogas. As pupilas
indicam um estado de relaxamento ou inconsciência, geralmente tal dilatação ocorre
rapidamente após uma parada cardíaca.
As pupilas desiguais são geralmente encontradas nas vítimas com lesões de crânio ou
acidente vascular cerebral. Na morte, as pupilas estão totalmente dilatadas e não
respondem à luz.

• Observe: reatividade, igualdade e tamanho das pupilas.

Analise as alterações:
1. Observar a reação das pupilas à luz, classificando-as em: reativas ou arreativas;
2. Observar a simetria entre as pupilas classificando-as em: isocóricas ou anisocóricas;

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3. Observar o tamanho das pupilas classificando-as em: midriáticas (midríase) ou mióticas
(miose).

ALTERAÇÕES PUPILARES
TIPO MOTIVADOR DE ALTERAÇÕES
Midríase paralítica Morte cerebral

Miose Uso de alguns tipos de drogas

Anisocoria Lesão cerebral localizada devido a TCE, AVC

VERIFICAÇÃO DA ESCALA DE COMA DE GLASGOW


1. Observar as respostas, anotar e somar os pontos para obter o grau dentro da Escala de
Coma de Glasgow.
Abertura Ocular
Espontânea
4
Ao comando verbal 3
À dor 2
Ausente 1
Resposta Motora
Obedece comandos 6
Localização à dor 5
Flexão inespecífica
(retirada) 4
Flexão hipertônica 3
Extensão hipertônica 2
Sem resposta 1
Resposta Verbal
Orientado e conversando 5
Desorientado e
conversando 4
Palavras inapropriadas 3
Sons incompreensíveis 2
Sem resposta 1

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POSTURAS DE DECORTICAÇÃO E DESCEREBRAÇÃO
São encontradas nas lesões que afetam o tronco cerebral, com a Escala de Coma de Glasgow
variando entre 3 e 5. A rigidez de decorticação consiste na flexão dos braços, dos punhos e
dedos com adução do membro superior e extensão do inferior e são típicas de lesões no
mesencéfalo.

A rigidez da descerebração consiste em opistótono (posição ereta do corpo) com os dentes


cerrados, os braços estendidos e rígidos, aduzidos e hiperpronados e os membros inferiores
estendidos. Quando a lesão progride no sentido da medula espinhal (caudal), verificamos
atonia (fraqueza) muscular e apnéia (parada respiratória), hipotensão arterial, com
comprometimento do bulbo.

OBSERVAÇÕES

Provocar o estímulo doloroso, na seguinte ordem:


• 1ª opção: fechar sua mão e pressionar o esterno da vítima com a face dorsal da mão, na
altura da articulação entre a falange proximal e intermediária;
• 2ª opção: pressionar discretamente a musculatura do trapézio, ao lado do pescoço.

ATENÇÃO

• Jamais beliscar, dar tapas, espetar com agulhas ou praticar qualquer forma de agressão à
vítima para se obter um estímulo doloroso.

EXAME DA CABEÇA AOS PÉS

Refere-se à apalpação e inspeção visuais realizadas pelo socorrista, de forma padronizada,


buscando identificar na vítima, sinais de uma lesão ou problema médico.

Proceder ao exame da cabeça aos pés, observando:

1°. Cabeça:
• Ferimentos ou deformidades;
• Crepitação óssea;
• Secreção pela boca, nariz e/ou ouvidos;
• Hálito;
• Dentes quebrados, próteses dentárias;

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2°. Pescoço:
• Ferimentos ou deformidades;
• Estase jugular, comuns no pneumotórax hipertensivo e tamponamento pericárdico;
• Desvio de traquéia, comum em lesão direta no pescoço ou pneumotórax hipertensivo;
• Resistência ou dor ao movimento;
• Crepitação óssea;
• Enfisema subcutâneo, em conseqüência de lesão nas vias aéreas.

3°. Tórax e costas:


• Ferimentos e deformidades;
• Respiração difícil;
• Alteração da expansibilidade;
• Crepitação óssea;
• Enfisema subcutâneo, em conseqüência de lesão nas vias aéreas.

4°. Abdome:
• Ferimentos (contusões, escoriações, etc.);
• Dor à palpação;
• Rigidez da parede abdominal (abdome em tábua).

5°. Pelve e nádegas:


• Ferimentos ou deformidades;
• Dor à palpação;
• Crepitação óssea;
• Instabilidade da estrutura óssea.

6°. Extremidades inferiores e superiores:


• Ferimentos ou deformidades;
• Pulso distal (extremidades superiores - artéria radial; extremidades inferiores - artéria
pediosa);
• Resposta neurológica (insensibilidade, formigamentos) para avaliar lesão de nervos;
• Avaliar a motricidade e a força muscular para verificar lesão de nervos ou músculos;
• Perfusão capilar, para avaliar lesão arterial ou sinais de choque;
• Verificar temperatura e coloração da pele, para avaliar lesão vascular.

ENTREVISTA - ANÁLISE SUBJETIVA

Colher dados com a própria vítima, testemunhas e/ou familiares, durante o atendimento,
concomitantemente com as demais avaliações, que possam ajudar no atendimento, usando
a regra mnemônica A M P L A:

(A) Alergias: a alimentos, medicamentos, pós, gases inalados, ou qualquer substância que
saiba ser alérgico ou que tenha tido contato;

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(M) Medicamentos em uso: toma medicamento regularmente, prescrito por médico ou
automedicação, tipo, destinado a que problema; use as palavras “medicação” ou “remédio”,
evite o uso da expressão “droga”, pois pode inibir a pessoa ou quem esteja sendo
questionado;

(P) Problemas antecedentes: sofre de alguma doença crônica (diabetes, cardíaco, renal
crônico)? Já teve distúrbios semelhantes? Quando? Como ocorre? Quais os sinais e sintomas
presentes? Sofreu internações hospitalares?;

(L) Líquidos e alimentos ingeridos: quando comeu pela última vez? O que comeu? (alguns
alimentos podem causar conseqüências no organismo ou agravar a condição clínica da
vítima. Além disso, se a vítima precisar ir para a cirurgia, a equipe médica que vier a receber
a vítima no hospital, precisa saber quando foi a última refeição);

(A) Ambiente, local da cena: elementos presentes na cena de emergência podem dar
indicações do tipo de problema apresentado, aplicadores de drogas, frascos de
medicamentos, vômitos, presença de gases, etc.

Complemente a entrevista pesquisando circundantes e familiares, de forma discreta, de


modo a colher mais informações pertinentes ao estado da vítima.

Anotações

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4
2
1

Obstrução de Vias Aéreas por Corpos Estranhos Engasgo ou obstrução de vias aéreas
por corpo estranho (OVACE) é o bloqueio da traqueia de uma pessoa por um objeto
estranho, vômito, sangue ou outros fluidos. Engasgo é considerado uma emergência médica.
Em casos severos, o engasgo pode levar a pessoa à morte por asfixia ou deixá-la
semiconsciente ou inconsciente por um tempo. Nessa situação, deve-se agir rápida e
precisamente para evitar complicações. Em casos mais graves, deve-se chamar uma
ambulância rapidamente, para uma intervenção médica de emergência.
Mais de 90% das mortes por aspiração de um corpo estranho se dão em crianças
menores de cinco anos, sendo 65% dessas vítimas lactentes.
Obstrução súbita das vias aéreas das vias aéreas superiores causadas por corpo
estranho. A OVACE em, adulto geralmente ocorre durante a ingestão de alimentos e, em
criança durante a alimentação ou recreação (sugando objetos pequenos ).
A obstrução das vias aéreas, podem ser causada:
- Pela língua: Sua queda ou relaxamento pode bloquear a faringe;
- Pela epiglote: Inspirações sucessivas e forçadas podem provocar uma pressão negativa que
forçará a epiglote para baixo fechando as VA;
- Por corpos estranhos: Qualquer objeto, líquidos ou vômito, que venha se depositar na
faringe;
- Por danos aos tecidos :Perfurações no pescoço, esmagamento da face, inspiração de ar
quente, venenos e outros danos severos na região e ;
-Por patologias: Infecções respiratórias, reações alérgicas e certas condições crônicas (asma)
podem provocas espasmos musculares que obstruem as VA.

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COMO RECONHECER UM OVACE.....
Digamos que você se depare com a seguinte situação:

"Você está almoçando com um grupo de amigos...


Subitamente, alguém se engasga. Tenta tossir, mas parece estar seriamente em apuros.
Levanta-se e fica muito agitado levando as mãos à garganta. Não consegue mais falar,
parecendo ter alguma dificuldade para respirar."

Isto pode ser um sinal de que o oxigênio não está chegando aos pulmões desta pessoa, o
que chamamos de ASFIXIA.

A asfixia é uma causa comum de morte após engasgo com alimentos ou por ingestão de
corpos estranhos. É mais comum em crianças, mas pode acontecer também com os adultos.
Pode levar à inconsciência em 2 minutos, lesões cerebrais, após 3 minutos e até à morte!

Alimentos ou objetos podem ser responsáveis pela ASFIXIA. Isso acontece quando estes são
engolidos e ao invés de irem para o esôfago (o caminho que o alimento faz), ficam presos
antes deste ou pegam o caminho errado (traqueia), que leva o ar para os pulmões. Nestes
dois casos o ar é impedido de passar, causando o SUFOCAMENTO ou ASFIXIA (tecnicamente
falando "OVACE - Obstrução de Vias Aéreas por Corpo Estranho).

O QUE VC DEVE FAZER QUANDO VÊ ALGUÉM ASFIXIADO OU VC MESMO ESTÁ NESTA


SITUAÇÃO E NÃO TEM QUEM LHE AJUDE...

Se a vítima estiver consciente, observe se trata-se de uma Obstrução de Vias Aéreas


PARCIAL ou TOTAL.

PARCIAL: A vítima apresenta tosse violenta e dificuldade respiratória. Neste caso deve-se
incentivar a tosse e permanecer atento à vítima, se após expelir o corpo estranho ela voltará
a respirar normalmente. Em hipótese alguma deve-se dar líquidos para beber ou comidas
para "ajudar" a desengasgar!, e conduzir a vitima ao hospital mais próximo pois o objeto
pode se movimentar e evoluir para uma obstrução grave.

TOTAL: Certifique-se que a pessoa esteja realmente com dificuldades para respirar. Alguns
sinais são característicos:

- ELA TENTA FALAR E A VOZ NÃO SAI;


- TENTA TOSSIR, MAS TAMBÉM NÃO PRODUZ SOM DE TOSSE
- FICA AGITADA E CONFUSA, LEVANDO AS MÃOS À GARGANTA
- A PELE OU O CONTORNO DA BOCA PODEM MUDAR DE COR,
FICANDO ARROXEADAS (o que indica baixa oxigenação do sangue).

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Primeiramente entre em contato com o serviço de emergência ou solicite que alguém o faça,
enquanto você inicia o socorro, pois algumas vezes você não será capaz de retirar o objeto
ou alimento que está "entalado".

TELEFONES DE EMERGÊNCIAS:

No evento de um OVACE podemos fazer a desobstrução efetuando alguns procedimentos


para reestabelecer os sinais vitais da vitima, procedimento conhecido como manobra de
Heimlich.

A Manobra de Heimlich é o melhor método pré-


hospitalar de desobstrução das vias aéreas superiores
por corpo estranho. Essa manobra foi descrita pela
primeira vez pelo médico estadunidense Henry Heimlich
em 1974 e induz uma tosse artificial, que deve expelir o
objeto da traqueia da vítima. Resumidamente, uma
pessoa fazendo a manobra usa as mãos para fazer
pressão sobre final do diafragma. Isso comprimirá os
pulmões e fará pressão sobre qualquer objeto estranho
na traqueia esquerda.

A manobra de Heimlich tem variações dependendo da vitima como adulto, adulto obeso,
adulta gestante, criança e lactantes (bebe)

Manobra de HEIMLICH para adultos conscientes.

Passo a passo da Manobra de Heimlich.

1° Passo: A pessoa a aplicar a manobra deverá


posicionar-se atrás da vítima,

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2° Passo: Fechar o punho e posicioná-lo com o polegar para
dentro entre o umbigo e o osso externo. Com a outra mão, deverá
segurar o seu punho.

3° Passo: Puxar ambas as mãos em sua direção, com


um rápido empurrão para dentro e pra cima a partir dos
cotovelos. Deve-se comprimir a parte superior do abdômen
contra a base dos pulmões, para expulsar o ar que ainda resta e
forçar a eliminação do bloqueio.

OBS: É essencial repetir-se a manobra acerca de cinco à oito vezes. Cada empurrão
deve ser vigoroso o suficiente para deslocar o bloqueio. Caso a vítima fique inconsciente, a
manobra deve ser interrompida e deve ser iniciada a reanimação cardiorrespiratória. A
manobra de Heimlich não se aplica da mesma maneira para grávidas.

Manobra de HEIMLICH para gestantes e obesos.

Manobra de Heimlich em grávidas e pessoas obesas,


não de faz a compressão entre a cicatriz umbilical e o osso
externo. E sim no trorax como se fosse uma compressão
cardíaca.

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Manobra de HEIMLICH em crianças.

A mesma manobra em crianças é diferente, devido à fragilidade da criança o


socorrista se posicionar atrás da criança e medir a força de compressão abdominal para não
ferir a vitima.

Manobra de HEIMLICH em lactantes (bebes).

1° Passo: O socorrista deverá apoiar o lactente em


seu antebraço com o rosto voltado para baixo, e sustentar
a cabeça ligeiramente mais baixa que o tórax, com cuidado
para evitar a compressão de partes moles da garganta do
lactente. O socorrista deverá apoiar o seu braço sobre sua
coxa, garantindo uma maior estabilidade para o lactente;
Com a mão espalmada, aplicará 5 golpes dorsais,
entre as escápulas do lactente;

2° Passo: Após aplicar os 5 golpes, retorne o lactante a


posição de ventre para cima e efetue 5 compressões no tórax
1cm abaixo da linha dos mamilos observando a cavidade oral
a procura do objeto ou liquido ingerido. Caso a manobra não
surgiu efeito aplique novamente o procedimento até a o
corpo estranho seja expulso ou lactante ficar inconsciente.

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3° Passo: Se o lactante se tornar inconsciente inicie
de imediato o RCP.

Anotações

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1

A importância da Cadeia de Sobrevivência para o Atendimento Cardiovascular de


Emergência (ACE) proposto pela American Heart Association (AHA) foi reforçada nas novas
diretrizes. Além da ênfase na RCP de alta qualidade, a cadeia ganhou mais um elo – Cuidados
pós-parada cardiorrespiratória (PCR). O primeiro elo da cadeia continua sendo o
reconhecimento imediato da situação de emergência, o que inclui PCR e o acionamento do
Serviço Médico de Emergência.

FIGURA 1. Reproduzido de American Heart Association: Destaques das Diretrizes da American Heart Association 2010
para RCP e ACE. [versão em Português].

As novas diretrizes encorajam RCP somente com compressões torácicas (RCPSCT) para o
leigo que testemunha uma parada cardíaca súbita. RCPSCT é mais fácil de ser executada por
indivíduos não treinados e pode ser facilmente instruída por telefone pelo atendente do
Serviço Médico de Emergência (SME).

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A avaliação da respiração "Ver, ouvir e sentir” foi removida do algoritmo de SBV. Estes
passos demonstraram-se inconsistentes, além de consumir tempo.

A sequência para atendimento recomendada para um socorrista que atua sozinho foi
modificada. Agora a recomendação é que ele inicie as compressões torácicas antes da
ventilação de resgate. A antiga sequência A-B-C (vias Aéreas - Boa ventilação - Compressão
Torácica) agora é C-A-B. A sequência A-B-C permanece para o cuidado neonatal, pois quase
sempre a causa de PCR nos recém-nascidos é asfixia.

Não houve alteração na recomendação referente à relação compressão-ventilação de 30:2


para um único socorrista de adultos, crianças e bebês (excluindo-se recém-nascidos).

A ênfase maior das Diretrizes 2010 é a necessidade de uma RCP de alta qualidade, o que
inclui:
• Frequência de compressão mínima de 100/minuto (em vez de "aproximadamente"
100/minuto, como era antes).
• Profundidade de compressão mínima de 5 cm em adultos
• Retorno total do tórax após cada compressão
• Minimização das interrupções nas compressões torácicas
• Evitar excesso de ventilação

As novas diretrizes minimizam a importância de checar o pulso pelos profissionais de saúde


treinados. A detecção do pulso pode ser difícil mesmo para provedores experientes,
principalmente quando a pressão arterial está muito baixa. Quando for executada, a
checagem do pulso não pode levar mais que 10 segundos.

As recomendações anteriores de se utilizar o Desfibrilador Externo Automático (DEA) o


quanto antes, em caso de PCR extra-hospitalar presenciada, foi reforçada. Quando a PCR
não for presenciada, a equipe do SME deve iniciar RCP (se já não estiver sendo realizada pelo
leigo) enquanto o DEA verifica o ritmo. Nestes casos, pode-se considerar 1 a 3 minutos de
RCP antes do primeiro choque de desfibrilação.

Foi estimulada a implementação de programas que estabeleçam DEA acessíveis em locais


públicos nos quais exista uma probabilidade relativamente alta de PCR presenciada. A AHA
recomenda que esses programas sejam acompanhados de planejamento, treinamento e
integração com o SME para melhor eficácia.

Os cuidados pós-PCR incluem: otimização da função cardiopulmonar e da perfusão dos


órgãos vitais após o retorno da circulação espontânea, transporte para um hospital
adequado ou UTI que disponha de recursos para cuidados pós-PCR, incluindo capacidade de
intervenção em casos de síndromes coronarianas agudas, controle de temperatura para
melhorar prognóstico neurológico, e tratamento e prevenção da disfunção de múltiplos
órgãos.
Figura 2. Reproduzido de American Heart Association: Destaques das Diretrizes da American Heart Association 2010 para
RCP e ACE. [versão em Português].

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1

É um aparelho eletrônico portátil que diagnostica automaticamente as, potencialmente


letais, arritmias cardíacas de fibrilação ventricular e taquicardia ventricular em um paciente.
Além de diagnosticar, ele é capaz de tratá-las, através da desfibrilação, uma aplicação de
corrente elétrica que para a arritmia, fazendo com que o coração retome o ciclo cardíaco
normal.
O desfibrilador automático externo (DEA), utilizado em parada cardiorrespiratória, tem
como função identificar o ritmo cardíaco "FV" ou fibrilação ventricular, presente em 90% das
paradas cardíacas. Efetua a leitura automática do ritmo cardíaco através de pás adesivas no
tórax. Tem o propósito de ser utilizado por público leigo, com recomendação que o operador
faça curso de Suporte Básico em parada cardíaca. Descarga: 200 J ( bifásico ) e 360 J
( monofásico ) em adultos. Crianças, acima de 8 anos - 100 J (redutor). Não há consenso na
utilização de crianças com menos de 30 kg.
Hoje, são utilizados equipamentos em unidades de emergência e UTIs, com cargas
monofásicas que variam de 0 a 360 Joules ou Bifásicas de 0 a 200J.

Em muitos países a aquisição e utilização dos aparelhos DEA é livre e incentivada, pelas
seguintes razões:
.em caso de paragem cardio respiratória tem de ser aplicado de imediato, não havendo
tempo para chamar um serviço de emergência;
.os DEA atuam sozinhos/inteligentemente, aplicando o choque apenas se for estritamente
necessário.

Tipo de PCR
A PCR pode ocorrer de 2 formas:
1. Assistolia ou AESP(atividade elétrica sem pulso) – DEA não tem utilidade
2. Fibrilação ventricular ou TV (taquicardia ventricular) sem pulso – DEA é acionado e entra
em ação.
Fibrilação Ventricular (FV) - A causa principal de PCR em adultos é a fibrilação ventricular. A
FV é uma arritmia cardíaca causada geralmente por isquemia miocárdica relacionada à
doença das

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artérias coronárias. Durante a FV o coração perde a capacidade de se contrair eficazmente,
pois cada fibra miocárdica se contrai independente das outras. Não há bombeamento de
sangue e, portanto é considerada uma parada cardíaca. Após alguns minutos de FV com o
consumo das reservas de energia do coração o ritmo cardíaco se converte em assistolia que
então geralmente é irreversível. Quanto mais rápido se atua maiores são as chances de
reverter a FV. O único tratamento eficaz para esta arritmia é a desfibrilação. O principal
obstáculo a desfibrilação precoce é trazer o desfibrilador ao paciente em poucos minutos.
Muitos adultos em FV podem sobreviver sem danos neurológicos se a desfibrilação for
realizada em até um máximo de 6 a 10 minutos após a PCR, desde que a RCP tenha sido
iniciada. A RCP básica pode não converter a fibrilação ventricular ao ritmo normal, mas é
essencial como suporte dentro do processo. A rapidez com que a desfibrilação é realizada é
o principal determinante do sucesso da reanimação. Em eventos de PCR presenciados por
equipe dotada de desfibrilador (DEA) a sobrevivência chega a 90% dos casos.

Desfibrilação - É a aplicação de um choque controlado visando à reversão de uma arritmia


cardíaca associada a PCR (fibrilação ventricular ou taquicardia ventricular). A desfibrilação
era uma habilidade reservada a médicos ou profissional treinados em suporte avançado de
vida. Com a invenção dos DEA atualmente ela é efetuada por pessoal treinado em BLS e
leigos com um mínimo de treinamento. Não há necessidade de treinamento específico em
reconhecimento e tratamento de arritmias para operação do DEA.

Princípios da Desfibrilação Precoce


• O ritmo mais frequente em PCR em adultos é a FV.
• O tratamento mais efetivo da FV é a desfibrilação.
• A efetividade de desfibrilar diminui rapidamente com o tempo.

Desfibrilação Semi-Automática
Todos os aparelhos podem ser utilizados
seguindo passos simples.
* Determinar que o paciente esta em PCR.
* Efetuar RCP até que o aparelho esteja
pronto para operar.
* Socorro com 2s socorristas: um efetua a
RCP e o outro prepara o DEA.
* Socorro com 1 socorrista: determinar a
inconsciência e ausência de respiração,
chamar por
ajuda(193 ou 192), iniciar a RCP e aprontar
o DEA.

Operação do DEA
. Colocar o aparelho se possível próximo ao ouvido esquerdo da vítima.
. Realizar de preferência os procedimentos do lado esquerdo do paciente.
. Ligar o aparelho.

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. Conectar pás adesivas ao tórax do paciente uma na borda esternal superior direita e a
outra no ápex cardíaco.
. Cessar toda a movimentação no paciente.
. O socorrista deve solicitar em voz alta “Afaste-se do paciente”.
. Pressionar o botão de análise do ritmo.
. Seguir a mensagem gravada do aparelho.
. Caso o aparelho indique o choque o operador deve pressionar o botão e o DEA efetuará a
descarga de 200 J(bifásico) ou 360 (monofásico). Após o 1o choque não palpar pulso,
reiniciar a RCP completa por 2 minutos e rechecar no DEA o ritmo e desfibrilar se indicado e
assim sucessivamente quantas vezes for necessária. O DEA faz automaticamente a carga de
seu capacitor caso o choque esteja indicado.
. Caso após uma das análises de ritmo a mensagem do desfibrilador seja “choque não
indicado” palpar o pulso carotídeo por 5 segundos reiniciando a RCP por 2 minutos se ele
estiver ausente.
. Se o pulso estiver presente avaliar a ventilação do paciente, iniciando respirações artificiais
se necessário ou apenas a administração de O2 suplementar.

Anotações

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Doenças Cardiovasculares As doenças cardiovasculares ocupam a primeira causa geral de 1
mortalidade em nosso meio. Mais de 250.000 brasileiros morrem por ano em decorrência
principalmente do infarto agudo do miocárdio (IAM). Cinquenta por cento das vítimas
morrem antes de chegar ao hospital, nas primeiras duas horas após o início dos sintomas.
Assim, a morte súbita por ataque cardíaco (PCR – parada cardiorrespiratória) é a emergência
clínica mais importante nos dias de hoje. Não raro, o socorrista se depara com vítima de
trauma que desencadeou quadro de insuficiência coronariana (angina ou IAM) durante o
atendimento, ou atende caso de PCR de causa clínica.
É fundamental saber identificar sinais e sintomas que possa, sugerir uma situação de
emergência clínica e as medidas a serem tomadas.

. Doença Coronariana
O coração tem seus próprios vasos sanguíneos para
suprir a intimidade do músculo cardíaco de O2 e
nutrientes e remover CO2 e outros detritos. É o
sistema coronariano (artérias e veias coronárias).
Denominamos o músculo cardíaco de miocárdio.
Para que o miocárdio desempenhe de forma
eficiente sua função de bomba, é fundamental que o
sangue oxigenado alcance a intimidade do seu
tecido. Quando as artérias coronarianas estão
prejudicadas na sua função de transportar sangue, o
suprimento de O2 para o miocárdio é reduzido;
como consequência, sua função de bomba estará
comprometida.
Ao processo lento e gradual de oclusão dos vasos sanguíneos chamamos aterosclerose
(causa mais frequente de angina). Na fase inicial da aterosclerose, ocorre deposição de
gordura na parede dos vasos, estreitando sua luz. Conforme o tempo passa, um depósito de
cálcio vai endurecendo a parede do vaso, e o fluxo de sangue no vaso fica reduzido. A
irregularidade da superfície provoca adesão de plaquetas circulantes formando um trombo.
Este pode alcançar tamanho tal que oclui completamente a luz do vaso, ou quebrar-se e
transformar-se em êmbolo (trombo circulante), que causa a obstrução de vaso mais à frente.

Quando isso ocorre, os tecidos que dependem desse fluxo de sangue, privados de oxigênio,
acabam morrendo. Quando esse processo ocorre nas artérias coronárias, chamamos de
doença coronária, que se resume no baixo suprimento de sangue ao miocárdio. Inclui a
angina de peito e o infarto agudo do miocárdio.

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Angina de Peito: Situações de estresse emocional ou esforço físico fazem com que o coração
trabalhe mais, exigindo maior fluxo de sangue pelas artérias coronárias para suprir o
músculo cardíaco. Quando as artérias coronárias se estreitam pela aterosclerose, não são
capazes de suprir o aumento da demanda de sangue pelo músculo cardíaco. O miocárdio,
privado de oxigênio, faz o paciente sentir dor. É a angina pectoris ou dor no peito.

Sinais e Sintomas
● Dor torácica retroesternal ou precordial (às vezes, desconforto), desencadeada por esforço
físico, estresse, refeição volumosa ou exposição a temperaturas muito frias.
● A dor pode irradiar-se para membros superiores, ombros, mandíbula e por- ção superior
do abdome. Raramente ultrapassa dois a cinco minutos, desaparecendo com repouso e uso
de vasodilatador sublingual.
● Confortar e acalmar o paciente;
● Mantê-lo em repouso, em posição confortável;
● Informar-se sobre o uso do vasodilatador sublingual e se o tem;
● Passar os dados clínicos para o médico e aguardar instruções;
● Se houver necessidade de transporta-lo, faze-lo sem sirene, devagar e monitorando sinais
vitais e se possível monitorização cardíaca.

Infarto Agudo do Miocárdio: Condição em que


ocorre necrose (morte) de parte do miocárdio
como resultado da falta de oxigênio. Isso
acontece por estreitamento ou oclusão da
artéria coronária que supre de sangue a
região. O infarto agudo do miocárdio (IAM) é a
causa mais frequente de morte súbita (50%
das mortes ocorrem nas primeiras horas);
muitas dessas vítimas poderiam ser salvas com
medidas prontas e relativamente fáceis
(manobras de RCP). Daí a importância de identificar precocemente o infarto agudo do
miocárdio.
A causa principal do IAM é a aterosclerose das coronárias, que pode ser desencadeada por
esforço físico, situação de estresse, fadiga, mas também no repouso.
A principal complicação do IAM é a alteração do ritmo cardíaco. Drogas, como a cocaína,
podem provocar IAM por espasmo do vaso.

Sinais e Sintomas
● Dor torácica de forte intensidade, prolongada (30 minutos a várias horas), que localiza
atrás do esterno e irradia-se para o membro superior, ombro, pescoço, mandíbula, etc.
Geralmente o repouso não alivia a dor;
● Falta de ar;
●Náusea, vômitos, sudorese fria;
● Vítima ansiosa, inquieta, com sensação de morte iminente;
● Alteração do ritmo cardíaco – bradicardia, taquicardia, assistolia, fibrilação ventricular;
● Na evolução, a vítima perde a consciência e desenvolve choque cardiogênico.
● Assegurar vias aéreas;

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● Tranquilizar a vítima – abordagem calma e segura (objetiva diminuir o trabalho do
coração);
● Mantê-la confortável, em repouso absoluto. Não permitir seu deslocamento;
● Administrar oxigênio;
● Examinar sinais vitais com frequência;
● Monitorização cardíaca;
● Saturação de oxigênio (oxímetro de pulso);
● Conservar o calor corporal;
● Se o médico não estiver presente, reporte ao médico coordenador a história com os dados
vitais da vítima e aguarde instruções;
● Transporte imediatamente, de forma cuidadosa, calma, sem sirene, com o objetivo de não
aumentar sua ansiedade, para hospital equipado com serviço coronariano previamente
avisado da chegada da vítima;
● Em vítima inconsciente por parada cardiopulmonar, iniciar manobras de RCP e comunicar
imediatamente o médico coordenador. Se desenvolver choque (hipotensão), aplicar os
cuidados de emergência para choque cardiogênico

Dispinéia: O termo dispinéia significa respiração difícil. Não é uma doença primária, mas
surge como consequência de condições ambientais, trauma e doenças clínicas, como, por
exemplo, obstrução das vias aéreas por corpo estranho, doenças pulmonares (bronquite
crônica e enfisema), condições cardíacas, reações alérgicas, pneumotórax, asma brônquica,
etc. Em qualquer das situações em que algo impeça o fluxo de ar pelas vias aéreas, o
paciente aumenta a frequência e a profundidade da respiração.
A dificuldade em suprir de oxigênio a circulação pulmonar desencadeia hipóxia. Logo, o
paciente pode estar cianótico, forçando os músculos de pescoço, tórax e abdome (em
criança observa-se batimento da asa do nariz). Conforme haja agravamento do quadro, o
paciente desenvolve parada respiratória ou apnéia, inconsciência e parada cardíaca.

Síncope ou Desmaio: Caracteriza-se por qualquer tipo de perda de consciência de curta


duração que não necessite manobras específicas para a recuperação. O termo lipotimia tem
sido utilizado para designar episódio de perda incompleta de consciência. A causa
fundamental da síncope é a diminuição da atividade cerebral, podendo ser classificada em :
Síncope Vasogênica.
Mais frequente, acontece devido à queda súbita da PA, por causa emocional, dor súbita,
esforço físico, ambiente lotado, cena de sangue, calor excessivo, etc.
● O episódio sincopal surge geralmente quando a vítima está em pé
● O paciente pode apresentar-se pálido, frio, com respiração suspirosa; após alguns
minutos, ocorre tontura, visão embaraçada e súbita perda de consciência.
Síncope Metabólica: Quando a causa é por alteração metabólica, como diabete ou
hipoglicemia.
Síncope Neurogência: Agressão direta ao encéfalo, como em trauma, intoxicações exógenas,
hipertensão intracraniana, etc
● Mantê-lo deitado, preferencialmente com a cabeça abaixo do corpo; se estiver deitado,
elevar-lhe os membros inferiores mais ou menos 20 cm; mantê-lo deitado por alguns
minutos após recuperar-se.
● Se estiver em local mal ventilado ou ambientes lotados, providenciar a remoção para
outro mais apropriado.

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● Liberar vestimentas apertadas;
● Não dar nada para o paciente comer ou beber.

Acidentes Vasculares Cerebrais (AVC): AVC é uma desordem do sistema cardiovascular,


causada por oclusão ou ruptura de um dos vasos que suprem o cérebro de sangue. Embora
ocorram predominantemente nas pessoas mais idosas, frequentemente surpreendem
jovens, comprometendo sua capacidade laborativa.

Acidente Vascular Isquêmico:


O vaso pode ser obstruído por trombo ou êmbolo, ou sua
luz comprimida por tumor ou trauma. Como resultado, a
função de parte do cérebro que depende do sangue
oxigenado será afetada. A causa mais frequente é a
aterosclerose cerebral.

Acidente Vascular Hemorrágico:


Ruptura da parede de um vaso sanguíneo provocando
hemorragia cerebral. Parte do cérebro ficará
comprometida pela falta de oxigênio e poderá haver
aumento da pressão intracraniana. Essa situação é de
maior gravidade pelo risco de compressão de áreas
cerebrais responsáveis pelas funções vitais.

Sinais e Sintomas
Dependem do vaso lesado e da importância funcional da área cerebral envolvida. Podem
surgir:
● cefaléia, tontura, confusão mental;
● perda de função ou paralisia de extremidades (geralmente de um lado do corpo);
● paralisia facial (perda de expressão, geralmente de um lado da face, com defeito na fala);
● anisocoria, pulso rápido, respiração difícil, convulsão, coma. Os casos podem ser súbitos e
fugazes (recuperação espontânea) ou mais graves, confirmando a extensão do
comprometimento cerebral.

Atendimento de Emergência no Pré-hospitalar


● Assegurar abertura e manutenção de vias aéreas;
● Tranquilizar o paciente e mantê-lo em repouso;
● Monitorar sinais vitais;
● Reavaliar nível de consciência e escala de Glasgow;

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● Não administrar nada via oral;
● Mantê-lo aquecido;
● Administrar O2;
● Aguardar orientações médicas;
● Transportar ao hospital.

Anotações

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Definição de trauma e traumatismo 1
O que é trauma?

A palavra trauma é oriunda do grego (trauma), a qual significa ferida. Atualmente, utilizamos
quase todas suas derivações, por exemplo, traumatismo e traumatizante. Entretanto,
segundo Luís Mir, hoje há uma consolidação do uso da palavra “trauma” para aspectos
psíquicos e “traumatismo” para os físicos.

Biomecânica do traumatismo na avaliação do politraumatizado

Especialistas em trauma costumam argumentar que o atendimento pré-hospitalar ao


politraumatizado inicia-se no momento em que os socorristas recebem o chamado. Sem
dúvida, há uma grande vantagem em dirigir-se ao local do evento sabendo previamente das
suas características principais. Por exemplo, uma equipe de resgate que é acionada para
uma colisão frontal de veículo automotor em que os ocupantes estavam sem cinto de
segurança, sabe quais as principais lesões que podem ser encontradas.

A avaliação da vítima traumatizada não consiste apenas nos achados do exame físico, mas
também na suspeita de lesões que não são visíveis ao exame. O socorrista deve utilizar o
conhecimento da cinemática do trauma para avaliar ou suspeitar do tipo e gravidade da
lesão.

A identificação do tipo de energia, intensidade e tempo em que foi transferida são


informações que podem auxiliar na avaliação do politraumatizado. Além disso, o socorrista
deve correlacionar os mecanismos de lesão com as áreas anatômicas afetadas, melhorando
e aumentando ainda mais o número de informações obtidas.

O uso da biomecânica na avaliação da vítima pode diminuir o tempo para identificação de


algumas lesões graves, principalmente no abdome e quadril, e contribuir para o aumento de
sobrevivência do traumatizado.

Biomecânica do traumatismo

A biomecânica do trauma, mediante o estudo das energias


envolvidas no evento, avalia os fatores e mecanismos que
provocam o trauma. Sendo útil para estabelecer o
mecanismo de lesão, número de vítimas e uma idéia do tipo
de lesão que o evento proporcionou.

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Energia

A energia está presente em tudo, está presente em nós e nos objetos que manipulamos, em
geral, a energia existe em cinco formas físicas: mecânica, química, térmica, radiação e
elétrica.
No entanto, essas energias, quando fora de controle tornam-se nocivas, provocando grandes
traumas ou até mesmo a morte. O conhecimento das energias envolvidas no trauma pode
nos ajudar a suspeitar de lesões graves e suas localizações.

Transferência de Energia

Transferência de energia refere-se à modificação do tipo de energia, por exemplo: Fricção


(energia mecânica) contra algum objeto gera calor (energia térmica), ou também apenas a
transferência de energia para um corpo diferente. Através da primeira lei de Newton
(inércia).
Para avaliarmos melhor a transferência de energia, temos que estudar dois fatores que
influenciam em sua transferência, a densidade e a área de superfície.

Densidade

Quanto mais denso o tecido, maior o número de partículas atingidas, portanto, poderemos
encontrar lesões mais extensas.
Quanto menor a densidade do tecido, menor o número de partículas atingidas, mas isso não
representa diretamente lesões menos extensas, mas menos aparentes. Podemos encontrar
tecidos poucos densos, mas com lesões graves, entretanto, com apresentações diferentes.

Área de superfície

Quando há transferência de energia, tanto para um tecido muito denso quanto para um
tecido pouco denso, a área de superfície de impacto é determinante para o tamanho da
lesão, contudo, não existirá influência direta na gravidade da lesão. Por exemplo, um
ferimento proveniente de uma lâmina em que sua área de contato com a pele não é muito
grande. No entanto, a trajetória da lâmina pode lesionar grandes vasos, ocasionando
ferimentos com risco de morte.

Formação de cavidades

Durante a transferência de energia para um tecido podemos observar a formação de dois


tipos de cavidades: temporária e permanente. De acordo com a cavidade formada podemos
encontrar ferimentos com perfis diferentes.

Cavidade temporária

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A cavidade temporária forma-se no
momento do impacto. É comum
observarmos este efeito em tecidos moles
por serem elásticos. Durante a transferência
de energia as partículas do tecido atingido se
afastam, mas, por sua elasticidade, elas
retornam a posição prévia (veja um exemplo
aqui). Em contrapartida, todas as estruturas
que sofreram o deslocamento,
frequentemente, são lesionadas. A cavidade
temporária pode ser encontrada em traumas fechados e em traumas penetrantes, por
exemplo, ferimento por arma de fogo.
Por ser uma cavidade temporária, essa não está visível quando o socorrista examina a
vítima, portanto, avaliar as energias envolvidas no evento e correlacionar com possíveis
lesões são passos fundamentais na avaliação da biomecânica.

Cavidade permanente

A cavidade permanente também forma-se no


momento do impacto, podendo acometer
tecidos elásticos ou não. Durante a transferência
de energia as partículas do tecido atingido se
afastam, mas, por perda de substância, não
retomam sua forma original. Por ser lacerante, a
cavidade permanente, na maioria das vezes, é
facilmente identificada. Contudo, os ferimentos
perfurantes, pérfuro-cortantes ou pérfuros-
contusos, por serem pequenos, podem dificultar
a visualização. Além disso, podemos encontrar
os dois tipos de cavidades provocados por um único mecanismo de trauma, por exemplo,
um ferimento por PAF (projétil de arma de fogo), o qual provoca perda de tecido na
trajetória do PAF e cavidade temporária pela penetração em alta velocidade no tecido

Tipos de Traumatismos

O trauma pode ser classificado de acordo com seu mecanismo, este pode ser contuso ou
penetrante, mas a transferência de energia e a lesão produzida são semelhantes em ambos
os tipos de trauma. A única diferença é a perfuração da pele.

Trauma contuso

O trauma contuso ocorre quando há transferência de energia em uma superfície corporal


extensa, não penetrando a pele. Existem dois tipos de forças envolvidas no trauma contuso:
cisalhamento e compressão.
O cisalhamento acontece quando há uma mudança brusca de velocidade, deslocando uma
estrutura ou parte dela, provocando sua laceração. É mais encontrado na desaceleração
brusca do que na aceleração brusca.

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A compressão é quando o impacto comprime uma estrutura ou parte dela sobre outra
região provocando a lesão. É frequentemente associada a mecanismos que formam
cavidade temporária.

Trauma penetrante

O trauma penetrante tem como característica a transferência de energia em uma área


concentrada, com isso há pouca dispersão de energia provocando laceração da pele.
Podemos encontrar objetos fixados no trauma penetrante (veja um exemplo aqui), as lesões
não incluem apenas os tecidos na trajetória do objeto, deve-se suspeitar de movimentos
circulares do objeto penetrante. As lesões provocadas por transferência de alta energia, por
exemplo, arma de fogo, não se resumem apenas na trajetória do PAF (projétil de arma de
fogo), mas também nas estruturas adjacentes que sofreram um deslocamento temporário.

É toda solução de continuidade súbita e violenta de um osso.

A fratura pode ser fechada quando não houver rompimento da pele, ou aberta (fratura
exposta) quando a pele sofre solução de continuidade no local da lesão óssea. As fraturas
são mais comuns ao nível dos membros, podendo ser únicas ou múltiplas.

Na primeira infância, é frequente a fratura da clavícula. Como causas de fraturas citam-se,


principalmente, as quedas e os atropelamentos. Localizações principais:

(a) fratura dos membros, as mais comuns, tornando-se mais graves e de delicado tratamento
quanto mais próximas do tronco;

(b) fratura da bacia, em geral grave, acompanhando-se de choque e podendo acarretar


lesões da bexiga e do reto, com hemorragia interna;

(c) fratura do crânio, das mais graves, por afetar o encéfalo, protegido por aquele; as lesões
cerebrais seriam responsáveis pelo choque, paralisia dos membros, coma e morte do
paciente. A fratura do crânio é uma ocorrência mais comum nas grandes cidades, devido aos
acidentes automobilísticos, e apresenta maior índice de mortalidade em relação às demais.
O primeiro socorro precisa vir através de aparelho respiratório, pois os pacientes podem
sucumbir por asfixia. Deve-se lateralizar a cabeça, limpar-lhe a boca com o dedo protegido
por um lenço e vigiar a respiração. Não se deve esquecer que o choque pode também
ocorrer, merecendo os devidos cuidados;

(d) fratura da coluna: ocorre, em geral, nas quedas, atropelamentos e nos mergulhos em
local raso, sendo tanto mais grave o prognóstico quanto mais alta a fratura; suspeita-se
desta fratura, quando o paciente, depois de acidentado, apresenta-se com os membros
inferiores paralisados e dormentes; as fraturas do pescoço são quase sempre fatais. Faz-se
necessário um cuidado especial no sentido de não praticar manobras que possam agravar a
lesão da medula; coloca-se o paciente estendido no solo em posição horizontal, com o
ventre para cima; o choque também pode ocorrer numa fratura dessas.

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Obs: Jamais alinhe uma fratura

O que caracteriza uma fratura?


1) Incapacidade total ou parcial de movimentos
2) Dificuldade e dor aos movimentos
3) Observação de inchaço na área atingida
4) Posição anormal do membro atingido
5) Traumatismos

Classificação das fraturas


Podem ser classificadas da seguinte forma:
1) de acordo com a direção da linha da fratura
2) conforme a localização anatômica
3) de acordo com a forma linear ou cominutiva

Quanto ao tipo, podem ser:


1) Múltiplas
2) Por encurtamento e torção
3) Completa e incompleta (quando a estrutura
óssea é lesionada na sua totalidade ou apenas em
parte).
4) De impacto, oblíquas, epifisárias, penetrantes
5) Por fadiga (stress, comum em atletas)
6) Fechadas ou abertas (Não expostas ou
expostas)

Chamamos de fraturas “expostas ou abertas”, quando rompem-se a pele e tecidos expondo


o osso ao ambiente exterior. E são denominadas “fechadas ou não expostas” quando sente-
se que o osso está apenas “desnivelado” mas não rompeu a pele.

Fratura aberta (exposta) Fratura fechada

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Tratamento
Inicialmente cabe aqui dizer, que o sucesso do tratamento em casos de fraturas
independente do tipo dependerá de forma intensificada da colaboração do acidentado.
Serão necessários exames radiográficos combinados com a avaliação médica, para
confirmar-se uma fratura, e classificar-se o tipo, recomendando-se em seguida o imediato
tratamento.
Cabendo para o tratamento pré hospitalar apenas a imobilização da fratura para evitar dor e
controlar hemorragia.

Anotações

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Ferimentos

Ferimento é qualquer lesão ou perturbação produzida em qualquer tecido por um agente


externo, físico ou químico. Os agentes capazes de produzir um ferimento podem ser físicos
(mecânico, elétrico, irradiante e térmico) e químicos (ácidos ou álcalis).

Tipos de Ferimentos

Ferimentos Fechados:
São os ferimentos onde não existe solução de continuidade da pele, a pele se mantém
íntegra. Podendo ser classificada em:

Contusão: lesão por objeto contundente que danifica o tecido subcutâneo subjacente, sem
romper a pele.

Hematoma: extravasamento de sangue no


subcutâneo com formação de coleção (aumento de
volume), pela ruptura de veias e arteríolas,
consequência de uma contusão. Quando localizado
no couro cabeludo, é o hematoma subgaleal.

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Equimose: extravasamento de sangue no
subcutâneo sem formação de coleção,
consequência da ruptura de capilares.

Ferimentos Abertos

São os ferimentos que rompem a integridade da pele, expondo tecidos internos, geralmente
com sangramento. Também são denominados feridas. As feridas são traumas de alta ou
baixa energia, decorrentes da superfície de contato do agente vulnerante. Segundo este
conceito, as feridas podem ser classificadas em:

Incisivas/cortantes: produzidas por agentes vulnerantes


cortantes, afiados, capazes de penetrar a pele (bisturi, faca,
estilete etc), produzindo ferida linear com bordas regulares
e pouco traumatizadas.

Contusas: causadas por objetos com superfície romba


(instrumento cortante não muito afiado pau, pedra, soco
etc.), capazes de romper a integridade da pele, produzindo
feridas com bordas traumatizadas, além de contusão nos
tecidos arredores. São as feridas cortocontusas.

Perfurantes: o objeto que as produz a ferida é geralmente fino e pontiagudo, capaz de


perfurar a pele e os tecidos subjacentes, resultando em lesão cutânea puntiforme ou linear,
de bordas regulares ou não. As feridas perfurantes podem ser:

- Perfurocontusas: ocorre quando o objeto causador da


ferida é de superfície romba (ferimento por arma de fogo);

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- Perfurocortantes: quando o agente vulnerante possui superfície de contato laminar ou
pontiagudo (ferimento causado por arma branca - faca, estilete, adaga).

- Penetrante: quando o agente vulnerante atinge uma


cavidade natural do organismo, geralmente tórax ou
abdômen. Apresenta formato externo variável, geralmente
linear ou puntiforme.

- Transfixante: este tipo de lesão constitui uma variedade de ferida que pode serperfurante
ou penetrante; o objeto vulnerante é capaz de penetrar e atravessar os tecidos ou
determinado órgão em toda a sua espessura saindo na outra superfície. Pode-se utilizar
como exemplo as feridas causadas por projétil de arma de fogo, que são feridas
perfurocontusas, podendo ser penetrantes e/ou transfixantes. As ferida transfixantes
possuem:
. Orifício de Entrada: ferida circular ou
oval, geralmente pequena, com
bordas trituradas e com orla de
detritos deixada pelo projétil (pólvora,
fragmentos de roupas).

. Orifício de Saída: ferida geralmente


maior, com bordas irregulares,
voltadas para fora.

Escoriações ou abrasões: produzidas pelo atrito de


uma superfície áspera e dura contra a pele, sendo
que somente esta é atingida. Frequentemente
contém partículas de corpo estranho (cinza, graxa,
terra).

Avulsão ou amputação: ocorre quando uma


parte do corpo é cortada ou arrancada
(membros ou parte de membros, orelhas, nariz
etc.).

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Lacerações: quando o mecanismo de ação é uma
pressão ou tração exercida sobre o tecido,
causando lesões irregulares. Os exemplos são
inúmeros.

Cuidados nos Diversos Tipos de Ferimentos

Nas escoriações, é comum a presença de corpo estranho (areia, graxa, resíduos de asfalto
etc.), fazer a tentativa de remoção conforme descrito anteriormente; em seguida, cubra a
área escoriada com gaze estéril fixando-a no local com atadura ou bandagem triangular.
Nas feridas incisivas, aproximar e fixar suas bordas com um curativo compressivo, utilizando
atadura ou bandagem triangular.

Nas feridas lacerantes, controlar o sangramento utilizando os métodos de pressão direta


e/ou elevação do membro, proteger com uma gaze estéril firmemente pressionada. Lesões
graves podem exigir a imobilização da parte afetada.

Nas avulções e amputações, os cuidados de emergência requerem, além do controle de


sangramento, todo o esforço da equipe de socorro para preservar a parte amputada. No
caso de retalhos de pele, recoloca-lo na posição normal delicadamente, após a limpeza da
superfície; em seguida, fazer o curativo. Partes do corpo amputadas devem ser colocadas em
bolsa plástica seca, estéril, selada e se possível resfriada (jamais congelar), que deve
acompanhar o paciente até o hospital.

Nas feridas perfurantes, por arma de fogo, devem ter os orifícios de entrada e saída do
projétil igualmente protegidos. Arma branca que permanece no corpo não deve ser
removida e sim fixada para que permaneça imobilizada durante o transporte, pois a retirada
pode agravar o sangramento. Ferimentos em cabeça, tórax e abdome exigem atenção
redobrada pela equipe de socorro pelo risco de comprometer as funções vitais (nível de
consciência, respiração e circulação). Quando na cabeça, não pressionar a área atingida sob
risco de lesão de cérebro por extremidades ósseas fraturadas. Ferimentos penetrantes em
tórax podem comprometer o mecanismo da respiração pela entrada de ar na cavidade
pleural; o curativo deve ser oclusivo sendo que um dos lados do mesmo não é fixado (três
pontas).

Nas eviscerações (saída de vísceras abdominais pelo ferimento) não tentar recolocar os
órgãos para dentro da cavidade abdominal; cobrir com plástico esterilizado próprio para
este fim ou compressas úmidas (embebecidas em soro fisiológico). Conforme a análise do
mecanismo que produziu a lesão, característica do ferimento (profundo, complicado), a
região do corpo atingido (cabeça, pescoço, tórax e abdome) e o grau de sangramento o
médico deve ser acionado caso não esteja presente no local do acidente.

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Curativos

Curativos são procedimentos que consistem na limpeza e aplicação de uma cobertura estéril
em uma ferida, com a finalidade de promover a hemostasia, cicatrização, bem como,
prevenir contaminação e infecção. Geralmente nos serviços pré-hospitalares os curativos
são realizados com aplicação de gaze ou compressas cirúrgicas e fixadas com esparadrapo.

Tipos de Curativos

Curativo compressivo: comprimindo diretamente sobre o


ferimento.

Curativo oclusivo: feito especialmente na região craneana,


não efetuando a compressão sobre o ferimento.

Curativo três pontos: feito em ferimentos perfurantes em


tórax, fazendo com que com o movimento da respiração o
curativo bloqueia a entrada de ar pelo ferimento.

O Curativo é um procedimento para evitar contaminação do meio externo e conter


hemorragia.

O que são hemorragias?

Chama-se hemorragia ou sangramento à perda de sangue do sistema circulatório para


dentro das cavidades ou tecidos do próprio organismo ou para fora dele, devido à laceração
ou ruptura de vasos sanguíneos. São hemorragias típicas aquelas que ocorrem após acidente
ou traumatismo, rompimento de um aneurisma ou de varizes, esfoladura da pele, etc.

Quais os tipos de hemorragias?

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Uma hemorragia pode ser pequena e pouco significativa ou importante e até letal. Um dos
critérios usados para classificar as hemorragias é dividi-las em quatro classes, de acordo com
o volume de sangue perdido.
Quando o extravasamento de sangue se dá para o interior de cavidades do corpo, usa-se o
termo “hemorragia interna” e quando se dá para o exterior, “hemorragia externa”. As
primeiras são muito mais difíceis de diagnosticar porque, não sendo visíveis, têm de ser
pensadas indiretamente por certos sinais e sintomas.

Classe I Classe II Classe III Classe IV


Perda de até 15% do Perda de 15 a 30% do Perda de 30 a 40% do Perda ≥ 40% do sangue.
sangue. sangue. sangue

As hemorragias podem ser arteriais, venosas ou capilares, conforme os vasos que sejam
afetados.

Quais são as causas das hemorragias?

A hemorragia deve-se à laceração ou ruptura de vasos sanguíneos, com extravasamento de


sangue para o interior do próprio organismo ou para fora dele e possui diversas causas. Pode
haver hemorragia aguda devido ao rompimento abrupto de um grande vaso, como nos
acidentes ou no rompimento de um aneurisma, por exemplo.

Elas também podem ser crônicas, pela perda persistente de pequenas quantidades de
sangue, como em um sangramento de uma úlcera gástrica ou uma moléstia renal.

A gravidade da hemorragia se mede pela quantidade e rapidez de sangue extravasado.

Quais são os sinais e sintomas das hemorragias?

Os sinais e sintomas das hemorragias podem ser gerais, pela deficiência de sangue
ocasionada por toda hemorragia, ou específicos, dependentes do tipo de sangramento.

O mecanismo compensatório do sistema circulatório à perda aguda de sangue é uma


vasoconstrição generalizada para tentar manter o fluxo sanguíneo para órgãos importantes
como rins, coração e cérebro. A taquicardia tenta manter o débito cardíaco e costuma ser o
primeiro sinal de um choque hipovolêmico.

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A pessoa vai ficando pálida, com o coração disparado, pulso fino e difícil de palpar. Pessoas
com perdas sanguíneas importantes e que demoram a receber socorro médico podem ter
isquemias temporárias dos tecidos, com a liberação de substâncias típicas do metabolismo
anaeróbico. Não sendo revertido o processo, finalmente ocorre a morte.

Outros sinais e sintomas podem depender também do grau de gravidade da hemorragia:

Hemorragia Classe I - Sinais e sintomas mínimos. Leve aumento da frequência cardíaca.

Hemorragia Classe II - Frequência cardíaca ≥ 100 batimentos por minuto (bpm), respiração
rápida, pulso fino e leve, diminuição da diurese.

Hemorragia Classe III - Além dos sintomas da hemorragia classe II, apresenta sinais clássicos
de hipoperfusão. Existe diminuição do nível de consciência, palidez e sudorese fria.

Hemorragia Classe IV - Taquicardia extrema, marcada queda da pressão sistólica e


dificuldade para perceber-se a pulsação. O débito urinário estará próximo à zero. Perda total
da consciência.

Quais são as diferenças principais entre hemorragias arteriais, venosas e capilares?

Nas hemorragias arteriais o sangue é vermelho vivo e a perda é pulsátil, conforme as


contrações do coração. Esse tipo de hemorragia leva a uma perda rápida de sangue e, por
isso, é particularmente grave. Quase sempre resulta do rompimento de uma artéria
ocasionado por um ferimento ou acidentes como os produzidos por, cortes, armas de fogo
ou acidentes automobilísticos.

Nas hemorragias venosas o sangue é vermelho escuro e a perda se dá de forma contínua.


São menos graves, porém a demora no tratamento pode ocasionar sérias complicações.
Muitas vezes são hemorragias internas como as causadas pelas varizes portais ou
esofagianas ou pelas hemorroidas.

Nas hemorragias capilares são pequenas as perdas de sangue. Elas ocorrem em vasos de
pequeno calibre que recobrem a superfície do corpo. Em geral, são hemorragias “em lençol”,
como as que ocorrem nas arranhaduras de pele ocasionadas por um tombo. O sangue
parece minar da pele.

Existem tipos comuns e especiais de hemorragias?

Epistaxe: sangramento provocado pelo rompimento de um vaso


sanguíneo do nariz.

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Tratamento para epistaxe:
-comprimir o nariz por 20s;
-caso continue o sangramento aumente o tempo de
compressão;
-ainda persistindo pressione com um compressa gelada.

Hematêmese: sangramento proveniente do esôfago ou do estômago e eliminado pela boca,


sob a forma de vômitos.

Hemoptise: sangramento proveniente das vias respiratórias. Geralmente eliminado sob a


forma de golfadas.

Menstruações: sangramento fisiológico e recorrente a cada 28 dias em média, que cessa


espontaneamente, proveniente da camada endometrial do útero.

Muitas vezes as hemorragias recebem denominações de acordo com o local que afetam. Por
exemplo: hemartrose quando afeta uma articulação ou enterohemorragia quando afeta o
intestino.

Como diagnosticar uma hemorragia?

Nas hemorragias externas o sangue é diretamente visível. Nas internas, o médico se orienta
pelos sinais e sintomas clínicos e por alguns exames de imagem, os quais embora forneçam
sinais indiretos, tornam-se bastante consistentes quando associados aos dados clínicos.

Como é o tratamento das hemorragias?

A primeira providência consiste em deter ou diminuir o sangramento. Chama-se hemostasia


ao conjunto de manobras que visam conter a hemorragia. Para isso, pode-se adotar algumas
providências:

Elevar a região acidentada: diminui e mesmo


estanca pequenas hemorragias nos membros e em
outras partes do corpo por dificultar a chegada do
fluxo sanguíneo.

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Tamponamento: obstrução do fluxo sanguíneo, com as
mãos ou com um pano limpo ou gaze esterilizada,
fazendo-se um curativo compressivo. É o melhor
método de estancar hemorragias pequenas, médias e
grandes.

Compressão arterial: comprimir as grandes artérias que


irrigam a região afetada faz diminuir o fluxo sanguíneo.

Torniquete: é uma medida extrema, a ser usada apenas


quando as anteriores não deram resultado. Consiste em
aplicar uma faixa de constrição a um membro, acima do
ferimento, de maneira tal que se possa ser apertada até
deter a passagem do sangue arterial.

Na fase de assistência médica, o volume sanguíneo deve ser inicialmente reposto através de
soluções salinas. O choque hipovolêmico deve ser tratado com volume, isto é, com soro
fisiológico e solução de Ringer. Casos mais graves podem requerer soluções gelatinosas, mas
existe um volume máximo desta solução que se ultrapassado intoxica e mata o paciente. Ao
mesmo tempo devem ser feitas tentativas de interromper a perda sanguínea, incluindo
cirurgias visando a hemostasia. Em alguns casos torna-se necessária uma transfusão
sanguínea para manter a vida do paciente.

Como evoluem as hemorragias?

A evolução de uma hemorragia depende da sua natureza e de sua intensidade. As pequenas


hemorragias, uma vez estancadas a tempo, não têm repercussão clínica. As médias
hemorragias podem deixar consequências que se curam dentro de um tempo. Hemorragias
muito volumosas dependem da rapidez com que sejam estancadas. Algumas são letais.

Anotações

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Por volta de 15% de todo peso corpóreo de um adulto corresponde a pele, que é o maior
órgão do corpo humano. Sua função é proteger o corpo contra infecções, a perda de água e
é o principal regulador da temperatura. É também órgão sensorial para o tato, dor, nos dá a
sensação da temperatura e percebe a pressão exercida sobre ela.
Em uma área queimada, temos perda do controle da temperatura, de fluidos orgânicos, de
água e da barreira contra infecção.
Quanto a profundidade, uma queimadura pode ser superficial (1º grau), parcial (2º grau) ou
em toda sua espessura (3º grau). Além da profundidade, uma queimadura é tanto mais
grave quanto maior for a superfície do corpo acometida.

Características de uma queimadura do 1º grau:


· vermelhidão de leve a intensa
· a pele fica branca quando pressionamos o local
· não há bolhas
· presença de ardor e aumento da sensibilidade por 2 dias
· de 3 a 7 dias pode haver a perda da pele como peeling

Características de uma queimadura do 2º grau:


· formam-se bolhas
· ardor intenso
· área fica sensível ao frio e ao vento

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Características de uma queimadura do 3º grau:
· ocorre destruição da pele
· cor variável
· superfície seca
· exposição de tecido gorduroso
· pouca dor pois as terminações
nervosas foram destruídas

Nas situações domésticas, as queimaduras raramente ultrapassam o 2º grau, ocorrendo com


maior frequência nos acidentes na cozinha.

Como socorrer nos casos de queimaduras do 1º e 2º grau:


. remova a fonte de calor abafando com pano se houver chama ou jogando água
. resfrie imediatamente a área queimada com água fria corrente da torneira, por
alguns minutos (este procedimento é fundamental pois a área queimada está aquecida e
continua a lesar a pele, podendo aprofunda-se, formando bolhas; quanto mais rapidamente
for resfriada, menos grave será a queimadura)
. retire, se possível, anéis nas queimaduras das mãos e objetos que possam armazenar
calor como colares, brincos, cinto, objetos de metal ou de couro nos bolsos, etc.
. proteja a área queimada com gaze, lenço ou pano limpo
. leve para um atendimento médico

Se a queimadura for do 1º grau (não apresenta bolhas), não acomete área entre os dedos,
face ou genital e só atinge alguns poucos centímetros quadrados da pele, pode-se fazer
curativo com gaze vaselinada. Caso contrário, procure um médico.

Nas de 2º grau, em geral as bolhas não devem ser furadas. As exceções existem mas esta
decisão deve ficar por conta do médico.

Como socorrer nos casos de queimaduras do 3º grau:


· remova a fonte de calor
· leve imediatamente para um atendimento médico

Nas queimaduras de 3º grau, o resfriamento com água pode aumentar a chance de infecção
pela perda da proteção da pele, não devendo ser realizado, exceto para apagar o fogo.

Nuca use nas queimaduras do 1º, 2º ou 3º grau:


· pasta de dente
· manteiga ou margarina
· óleos de qualquer tipo

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· pomadas caseiras (sem orientação médica)
· quaisquer outros produtos

A pasta de dente, pelo resfriamento, oferece uma sensação de alívio. Entretanto, ela deverá
a seguir ser removida para posterior aplicação dos medicamentos necessários. A remoção é
um procedimento trabalhoso e doloroso. A mesma sensação de alívio ocorre com o
resfriamento com água corrente por alguns minutos e sem os inconvenientes da pasta.

Anotações

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Processo utilizado em situações onde a emergência ultrapassa a capacidade de resposta da


equipe de socorro. Utilizado para alocar recursos e hierarquizar o atendimento de vítimas de
acordo com um sistema de prioridades, de forma a possibilitar o atendimento e o transporte
rápido do maior número possível de vítimas.

O primeiro socorrista que chega numa cena da emergência com múltiplas vítimas enfrenta
um grande problema. A situação é diferente e seus métodos usuais de resposta e operação
não são aplicáveis. Este profissional deve modificar sua forma rotineira de trabalho
buscando um novo método de atuação que lhe permita responder adequadamente a
situação.

Como poderão então esses socorristas prestar um socorro adequado? Obviamente, se eles
voltarem sua atenção para a reanimação de uma ou mais vítimas, as outras potencialmente
recuperáveis poderão morrer.

Portanto, logo que chegam na cena, esses primeiros socorristas devem avaliá-la, pedir
reforços adicionais e providenciar a segurança do local para, só então, dedicarem-se a
seleção das vítimas enquanto as novas unidades de socorro deslocam-se para o local da
emergência.

Esses socorristas aproveitam assim o seu tempo da melhor maneira iniciando um processo
de triagem. Este é o primeiro passo para a organização dos melhores recursos na cena da
emergência.

Triagem – Termo dado ao reconhecimento da situação e seleção das vítimas por prioridades
na cena da emergência. Palavra de origem francesa que significa “pegar, selecionar ou
escolher”.

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Podemos conceituar a triagem como sendo um processo utilizado em situações onde a
emergência ultrapassa a capacidade de resposta da equipe de socorro. Utilizado para alocar
recursos e hierarquizar vítimas de acordo com um sistema de prioridades, de forma a
possibilitar o atendimento e o transporte rápido do maior número possível de vítimas.

É de responsabilidade do socorrista que primeiro chegar ao local do acidente múltiplo,


montar um esquema e separar as peças de um desastre de forma a propiciar o melhor
cuidado possível a cada pessoa envolvida, solicitando recursos adicionais e reforço para
atender adequadamente a ocorrência.

Em resumo, o processo de triagem é usado quando a demanda de atenção supera nossa


capacidade de resposta e, portanto, devemos direcionar nossos esforços para salvar o maior
número de vítimas possível, escolhendo aquelas que apresentam maiores possibilidades de
sobrevivência. O primeiro a chegar na cena deve dedicar-se à seleção das vítimas, enquanto
chegam as unidades de apoio.

Obs.: Se a ocorrência supera a capacidade de resposta da guarnição do CB que primeiro


chegar ao local, deveremos iniciar um processo de triagem para avaliar e tratar a maior
quantidade possível de vítimas com potencial de recuperação. Se a guarnição se detém no
atendimento de uma única vítima, todos os demais poderão não receber auxílio.

Atualmente é o modelo adotado pela Associação de Chefes de Bombeiros do Estado da


Califórnia nos EUA. START é a abreviatura de Simple Triage And Rapid Treatment (Triagem
Simples e Tratamento Rápido) .

· Sistema de triagem simples.

· Permite triar uma vítima em menos de um minuto.

Esse método foi desenvolvido para o atendimento de ocorrências com múltiplas vítimas,
pois permite a rápida identificação daquelas vítimas que estão em grande risco de vida, seu
pronto atendimento e a prioridade de transporte dos envolvidos mais gravemente feridos.

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CÓDIGO DE CORES NO PROCESSO DE TRIAGEM

Cor Vermelha

Significa primeira prioridade:

São as vítimas que apresentam sinais e sintomas

que demonstram um estado crítico e necessitam

tratamento e transporte imediato.

Cor Amarela

Significa segunda prioridade:

São as vítimas que apresentam sinais e sintomas que

permitem adiar a atenção e podem aguardar pelo

transporte.

Cor Verde

Significa terceira prioridade:

São as vítimas que apresentam lesões menores


ou

sinais e sintomas que não requerem atenção


imediata.

Cor Preta ou Cinza

Significa sem prioridade (morte clínica):

São as vítimas que apresentam lesões obviamente

mortais ou para identificação de cadáveres.

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Cartão utilizado para classificação de vitimas:

Imagem de montagem de classificação de vitimas:

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Contamos atualmente com uma ampla e variada gama de técnicas de imobilização e
transporte, mas nos ateremos às clássicas e de maior utilidade em nosso meio.
As vítimas de trauma deverão ser manipuladas com o máximo de cautela para que as lesões
existentes não sejam agravadas.

MÉTODO GERAL
Sempre que houver a possibilidade de nos depararmos com uma “coluna instável”,
deveremos tomar as providências cabíveis e necessárias:
. Trazer a cabeça para uma posição apropriada, em linha neutra (a menos que
contraindicado). Manter este apoio e imobilização manual até que seja completada a
imobilização definitiva.
. Avaliar o paciente, utilizando o método A B C D E e proceder a todas intervenções
necessárias.
. Examinar o pescoço e aplicar o colar cervical, apropriado.
. Checar a habilidade motora, resposta sensitiva e circulatória dos quatro membros.
. Posicionar o dispositivo de imobilização no paciente e imobilizar o tronco para que este não
possa mover-se para cima ou para baixo, esquerda ou direita.
. Avaliar e acolchoar a região occipital ou interescapular quando necessário.
. Imobilizar a cabeça com o dispositivo, mantendo-a em linha neutra.
. Uma vez na prancha longa, imobilize as pernas para que elas não se movam anteriormente
ou lateralmente.
. Prenda os braços na prancha.
. Reavalie novamente, utilizando o método A B C D E e reavalie a motricidade, resposta
sensorial e circulação de todos os membros.

IMOBILIZAÇÃO CERVICAL
Inicialmente a imobilização
cervical deve ser realizada
manualmente, segurando-se a
cabeça com as mãos e
cuidadosamente trazendo-a para
a posição em linha neutra,
exceto quando houver espasmo muscular, aumento da dor, aparecimento ou agravamento
de uma deficiência neurológica ou comprometimento das vias aéreas/ventilação, onde fica
contra indicado o reposicionamento em linha neutra.

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A cabeça permanecerá imobilizada manualmente em linha neutra até o término da
imobilização mecânica.

IMOBILIZAÇÃO DO TRONCO
Se levar em consideração o dispositivo de imobilização,
este deve imobilizar de tal forma que não permita
movimentos para cima, baixo, direita e esquerda. Neste
dispositivo a cabeça, tórax e membros inferiores deverão
estar fixados, impedindo desta forma a mobilização da
coluna vertebral.
O dispositivo mais utilizado em nosso meio é a prancha
longa ,onde as cintas ajustáveis poderão estar dispostas
perpendicularmente ao eixo principal do paciente e para
minimizar a possibilidade de deslocamento para cima e
para baixo.
As cintas deverão estar, preferencialmente, no tórax, na
pélvis (sobre as cristas ilíacas), acima e abaixo dos joelhos.
Dependendo da necessidade poderemos aumentar o número de cintas, mas aquelas que
forem colocadas no tórax inferior e no abdómen inferior não poderão estar ajustadas em
demasia para não impedir a excursão do tórax e nem promover aumento da pressão intra-
abdominal.

Imobilização de membros

Em casos de luxação a imobilização é deita um osso abaixo e um osso acima da articulação.

Em casos de Fraturas a imobilização é feita uma articulação abaixo e uma acima da lesão.

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Tipos de Transporte de vitimas

Anotações

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Bibliografia

“Fraturas na Clavícula e Primeiros Socorros”


Maria de Fátima, Vanessa, Correia,M., Cadille,P.,Magalhães,E.
Orientador: Prof. Filho, J.R.Blair
“Fratura por estresse em atletas”: revisão de literatura
Brasil, Luciano M.
Field JM, Hazinski MF, Sayre M, et al. Part 1 Executive Summary: 2010 American Heart
Association Guidelines for Cardiopulmonary Resuscitation and Emergency Cardiovascular
Care. Circulation 2010;122(18 Suppl 3).
Manual de Fundamentos do Corpo de Bombeiros do Estado de São Paulo
SAMU

Elaboração:
Paulo Rogério Ribeiro Comba

Revisão
Osvaldo Fernandes Bacelar Filho

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