Vous êtes sur la page 1sur 39

03/06/2019

A AULA É LONGA!!!

AVALIAÇÃO SECUNDÁRIA

Profa Fabiana Sophia Gonzalez da Nóbrega


O CONTEÚDO TAMBÉM!!!
1 2

Revisão secundária
Inicia quando:
 Ele consiste em uma revisão
cabeça aos pés.
• Revisão primária concluída
 Incluindo a avaliação de sinais
• Estabeleceu medidas de ressuscitação
vitais.
• Paciente para demonstrar normalização de suas funções
 Cada região do corpo é
vitais
examinada, sendo cuidadoso para
não passar despercebido uma
lesão de menor importância.

3 4

HISTORIA Abordagem Secundária


Nesta fase, realizar:
Mecanismo que produziu a lesão
Informações sobre o estado fisiológico:
Fechado
Inspeção: cor da pele, sudorese, simetria,
Trauma
deformidade e ferimento;
• A: alergias Penetrante
• M: medicamentos comumente tomados Palpação: deformidade, crepitação, rigidez, flacidez,
• P: patologia prévia/gravidez
temperatura e sudorese;
Térmicas
• L: liquidos e alimentos mais recentes
Lesões
• A: Ambiente e eventos relacionados ao Ausculta: tórax (campos pleuropulmonares e
trauma Materiais perigosos
• precordial)
procedimento exclusivo do médico

5 6

1
03/06/2019

Exame Segmentar EXAME FÍSICO

Durante todo o exame segmentar, Avaliação


Cabeça Tórax Abdome neurológica
manter-se atento a sinais de dor ou a
modificações das condições constatadas
na abordagem primária da vítima.
Estruturas Pescoço e Perineo/ Sistema
maxilofaciais coluna reto/ vagina musculo
cervical esquelético

7 8

Exame Segmentar - Cabeça


Palpar o crânio com os polegares fixos na região frontal,
mantendo o controle cervical.

TRAUMA
Palpar as órbitas e simultaneamente,
inspecionar cor e integridade da pele da face,
hemorragia e liqüorragia pelo nariz e ouvidos, hematoma

MAXILOFACIAL
retroauricular (sugestivo de fratura de coluna cervical
alta ou base de crânio), simetria da face, hemorragia e
laceração dos olhos e fotorreatividade pupilar (não a
valorize em olho traumatizado).

corpos estranhos (lentes de contato e


próteses dentárias móveis) eventualmente
remanescentes.

9 10

• A prioridade máxima sempre é a vida do paciente. • Tais lesões devem receber atendimento emergencial

• O paciente com trauma no terço médio da face pois podem levar ao óbito, devido a proximidade

sempre devem passar por uma profunda avaliação com estruturas vitais.

médica antes de procedermos nossa intervenção. – Edemas, hemorragias intensas e outras obstruções
das vias aéreas superiores.
• Geralmente apresentam o envolvimento de outras
• Estes tipos de fraturas podem adquirir aspectos
lesões que podem ser graves.
dantescos.

11 12

2
03/06/2019

EXAME FÍSICO
• ESTRUTURAS MAXILOFACIAIS

obstrução de via aérea


É tratada após o
Não paciente ter sido
associada a completamente
estabilizado
hemorragia maior

13 14

15 16

FRATURAS DE MAXILA

• São causadas por impactos graves,


diretos e rombos no terço médio
da face.
• Deslocamento ósseo geralmente se
dá devido a direção da força
traumática.
• Podem ser as mais letais.

17 18

3
03/06/2019

FRATURAS DENTO ALVEOLAR FRATURA LE FORT I (TRANSVERSAL)

19 20

FRATURA LE FORT II (PIRAMIDAL) FRATURA LE FORT III (DISJUNÇÃO


CRANIO FACIAL)

21 22

FRATURAS NASAIS FRATURAS DO COMPLEXO NASO


ORBITO ETMOIDAL
• Epistaxe. • Fraturas comuns
em trauma de
• Desvio nasal. face, envolvendo
• Obstrução ossos nasais,
nasal. etmoidais e
ossos que
• Hemossinus. compõem a
órbita.

23 24

4
03/06/2019

FRATURAS DO COMPLEXO FRATURAS COMPLEXAS


ZIGOMATICO ETMOIDÁRIO
• Apresentam aspecto clínico
agressivo.
• Alto custo financeiro de
–Parestesia retorno do paciente ao
–Epistaxe convívio social.
–Alteração oclusal • Alto índice de sequelas
– Limitação de abertura bucal • São tratamentos
–Diplopia complexos.
–Alteração da acuidade visual • Muitas vezes exigem
diversas cirurgias.
• Grande morbidade.

25 26

FRATURAS COMPLEXAS

TRAUMA
RAQUIMEDULAR

27 28

MECANISMOS DE LESÃO MECANISMOS DE LESÃO

Hiperextensão Hiperflexão

29 30

5
03/06/2019

MECANISMOS DE LESÃO

COMPRESSÃO MEDULAR

Carga axial

31 32

MECANISMOS DE LESÃO

Carga lateral

33 34

MECANISMOS DE LESÃO Fisiopatologia

• Lesão Primária

– representa o dano tecidual causado


exatamente na hora do trauma, sendo
caracterizada por contusão, hemorragia,
isquemia, lesão vascular, secção ou até perda
de tecido.

FERIMENTO PENETRANTE

35 36

6
03/06/2019

Fisiopatologia Fisiopatologia

• Lesão Secundária
Mecanismo da lesão primária da
medula
– inicia-se após a instalação da primária, causando
extensão do dano celular/tecidual.
Fase aguda (até 8h do trauma)
– É mediada pela ativação de reações inflamatórias e
- Transferência de energia cinética
imunes, com componentes celulares e humorais
- Rompimento dos axônios
– de hipotensão arterial sistêmica e alterações da
- Lesão de células nervosas homeostase podem agravá-la.
- Ruptura dos vasos sangüíneos

37 38

Classificação
CLASSIFICAÇÃO

• Lesão medular completa • Tetraplegia


– quando existe ausência de sensibilidade e função motora abaixo – perda da função motora e sensitiva nos segmentos
do nível da lesão. cervicais.
• Lesão medular incompleta
– quando é observada preservação parcial das funções motoras • Paraplegia
abaixo do nível da lesão – perda da função motora e sensitiva nos segmentos
torácicos, lombares ou sacrais.

39 40

AVALIAÇÃO CLÍNICA AVALIAÇÃO CLÍNICA


 Todo paciente inconsciente ou alcoolizado deve ser considerado como
um lesado medular. O QUE DEVE SER PESQUISADO

 Pacientes conscientes com fraqueza, sinais de entorpecimento, • Deformidades anátomo-funcionais


paralisia dos braços, mãos ou pés, justificam um diagnóstico de lesão
• Alterações sensitivas
medular.
• Alterações motoras
 Exame neurológico criterioso sempre deve ser realizado após a fase de
ressuscitação. • Respiração diafragmática

 Reflexos a serem testados: bulbocavernoso, superficial anal, • Hipotensão e bradicardia


cremastérico, e Babinski. • Ausência ou diminuição da sensibilidade em MMII
 Choque Medular e Choque Neurogênico ( hipotensão + bradicardia ) • priapismo

41 42

7
03/06/2019

Considerações anatômicas
Importante Definir Clinicamente

• Nível da lesão neurológica


• A medula espinhal no adulto possui
– Refere-se ao segmento mais caudal da medula cerca de 45 cm
espinhal que apresenta as funções sensitiva e motora
normais em ambos os lados. • A cauda eqüina localiza-se na parte
baixa do canal vertebral formada
• Nível sensitivo pelas raízes dos nervos espinhais.
– Refere-se ao segmento mais caudal da medula
espinhal que apresenta sensibilidade normal.

43 44

Considerações anatômicas
• O nível ósseo da lesão corresponde à

vértebra cuja estrutura está danificada, Dermátomo


é a área da pele que leva
informações sensitivas de cada
resultando em lesão medular. Já o nível raiz nervosa.

neurológico da lesão é determinado Miótomo


fundamentalmente pelo exame clínico. é o grupo de músculos que
cada raiz inerva.

45 46

Dermátomos Considerações anatômicas


Miótomos
RAIZ MÚSCULO-CHAVE
C5 Bíceps braquial
C6 Extensor radial punho
C7 Tríceps braquial
C8 Flx com. prof. dos dedos
T1 Intrínsecos da mão
L2 Iliopsoas
L3 Quadríceps
L4 Tibial anterior
L5 Ext. longo do hálux
S1 Tríceps sural

47 48

8
03/06/2019

49 50

RELAÇÃO ANATOMIA E FISIOPATOLOGIA

. Déficits neurológicos secundários à lesão esquelética ao


nível ou acima de T 10 relacionam-se com lesões
medulares.

. Entre T10 e L1, o déficit neurológico é causado por lesão


na medula e nas raízes.

. A medula termina em L1 e abaixo deste nível o déficit


neurológico relaciona-se unicamente com lesão das
raízes.

51 52

Síndromes Medulares Síndromes Medulares

• da medula anterior • da medula central • da medula posterior


principalmente na região ocorre perda da
ocorre preservação da
cervical e apresenta sensibilidade profunda.
propriocepção e perda comprometimento maior
da função motora e dos membros superiores que
sensibilidade dolorosa. dos inferiores.

53 54

9
03/06/2019

Síndromes Medulares Síndromes Medulares


• Brown-Séquard
ocorre na hemisecção medular e
ocasiona perda da função motora e
• da cauda eqüina
proprioceptiva do lado da lesão e perda lesão isolada dos nervos espinhais da cauda
da sensibilidade a dor e a temperatura
eqüina. QC depende da raiz atingida:
do lado oposto.
- paresia de membros inferiores

- arreflexia

- distúrbio da sensibilidade

- incontinência vesical e fecal

55 56

Quadro Clínico Quadro Clínico


• Choque Medular Choque Neurogênico

– representa uma cessação transitória de toda atividade • Retorno da Atividade Medular Reflexa
neurológica (motora, sensitiva e autonômica) abaixo da definido por hipotensão com
bradicardia, por interrupção
• Anestesia e Paralisia
lesão, provavelmente relacionado a um distúrbio de
neurotrasmissores traumática da eferência • Atividade dos Sist. Nerv. Autônomo
– Anestesia
simpática T1-L2, e ao tônus vagal • Hipotensão postural
sem oposição.
– Paralisia Flácida • Disreflexia autonômica
– Alterações do SNA • Alterações esfincterianas
• Vasodilatação paralítica • Bexiga neurogênica
• Anidrose • Disfunção intestinal
– Alterações esfincterianas
• Fase de ajustamento
– Alterações sexuais

57 58

• Evitar extensão e flexão do pescoço

• A via aérea é de importância crítica nos


doentes com lesão de medula.

• A intubação precoce pode e deve ser


realizada sempre que existirem evidências de
comprometimento respiratório. A intubação
deve ser realizada mantendo-se
o pescoço em posição neutra.

59 60

10
03/06/2019

61 62

Avaliação radiológica
COLUNA CERVICAL
“Desde que a coluna do doente esteja devidamente • Radiografias da coluna cervical são indicadas para todos os
doentes traumatizados portadores de dor na linha média do
protegida, o exame vertebral e a exclusão de traumas à pescoço, sensibilidade à palpação, déficts neurológicos
relacionados à coluna cervical, alteração do nível de
consciência, suspeita de intoxicação ou mecanismo de
coluna podem ser postergados sem riscos, especialmente trauma significativo que cause lesão que desvie a atenção.
• Incidencias lateral, anteroposterior ( AP ) e transoral para
na presença de alguma instabilidade sistêmica” identificação do processo odontoide. Na incidência lateral
devem ser visualizadas a base do crânio, todas as sete
vértebras cervicais e a primeira vértebra torácica.

63 64

Avaliação radiológica Avaliação radiológica


COLUNA TORÁCICA E LOMBAR
• Indicações: são as mesmas que as utilizadas para a coluna
cervical
• Quando possivel: TC como triagem inicial
• Radiografias anteroposteriores e laterais, junto com cortes
axiais de tomografia computadorizada, realizadas em áreas
suspeitas, diagnosticam mais de 99% das lesões instáveis.
• O alinhamento vertical dos pedículos e a distância entre os
pedículos de cada vértebra lombar e torácica devem ser
observados na incidência anteroposterior. As fraturas
instáveis frequentemente provocam aumento da distância
interpedicular.

65 66

11
03/06/2019

Avaliação radiológica Exame Segmentar - Pescoço

Inspecionar o alinhamento do pescoço.

Inspecionar as veias jugulares: se ingurgitadas,


principalmente com piora na inspiração

Preocupar-se com lesão intratorácica grave


(derrame de sangue no pericárdio, impedindo os
movimentos normais do coração: hemopericárdio
com tamponamento cardíaco).

67 68

Palpar as artérias carótidas separadamente e a


coluna cervical, verificando alinhamento, aumento
de volume, crepitação e rigidez muscular.

Completado o exame, colocar o colar


cervical.

69 70

71 72

12
03/06/2019

Trauma Torácico

TRAUMA TORÁCICO <15% requer


toracotomia!!!

• Entubação
• Drenagem torácica
• Reanimação volêmica

73 74

Trauma Torácico
Gradil costal 63%
Hemo/pneumotórax 42%
Contusão pulmonar 38%
Lesão cardíaca 4%
Lesão diafragmática 4% • Proteção Óssea Muscular
Lesão de grandes vasos 2% • Coração e grandes
Lesão traqueobrônquica 0,5% vasos
Ruptura cardíaca 0,5%
Ruptura de esôfago 0,2% • Pulmão

75 76

FISIOPATOLOGIA CLASSIFICAÇÃO
1. Instáveis
• Morte iminente – 10 a 15%
Trauma • Toracotomia – mortalidade 30 a 40%, indicada para reanimação quando parado ao
Torácico chegar ou na emergência, em centro cirúrgico, quando chocado sem parada cardíaca

Hermorragia Intensa 2. Estáveis


Hipóxia Tecidual oferta de O2 • Drenagem não é o tratamentodefinitivo quando há evolução para piora do quadro
clínico
Acidose
• Drenagem como tratamento definitivo – 60 a 70%
Hipoventilação • Esses pacientes podem ser submetidos a outros exames diagnósticos antes de abordagem
Alt. Ventilação/Perfusão
Hipercarbia

77 78

13
03/06/2019

Exame Segmentar - Tórax AVALIAÇÃO


EXAME FÍSICO
FREQUÊNCIA
• Inspecionar a caixa torácica (face anterior), buscando simetria CIANOSE VENTILATÓRIA
E
SIMETRIA (HIPÓXIA)
anatômica e funcional, respiração paradoxal, áreas de palidez, DO TÓRAX
DIFICULDADE
RESPIRATÓRIA

eritema ou hematoma (sinais de contusão) e ferimentos. E LESÕES

• Palpar as clavículas separadamente, buscando dor e crepitação. DOENTE


DESVIO DE
TRAQUEIA APREENSI
• Palpar os arcos costais e esterno em busca de rigidez muscular, VO OU
TONTURA
flacidez e crepitação. Examinar até a linha axilar posterior. (CHOQUE)
VEIAS PALIDEZ
JUGULA CUTÂNEA
• Realizar ausculta pulmonar e cardíaca (procedimento médico). RES E
DISTEND SUDORESE
IDAS (CHOQUE)

79 80

AVALIAÇÃO Fraturas De Costelas


EXAME FÍSICO
OXIMETRIA DE PULSO;  Comuns;
 Grande quantidade de energia;
CAPNOGRAFIA: análise do nível de CO2 no ar expirado e  Face lateral das costelas 4 a 8
monitorar estado geral do doente e respostas ao tratamento. (finas e menos protegidas);
 Lesionar músculo, pulmões (contusão
pulmonar e pneumotórax) e vasos
sanguíneos (ruptura traumática da
aorta);
 Costelas inferiores: lesões intra-
abdominais(esplênicas e hepáticas):
CHOQUE;

81 82

Contusão Pulmonar
 Laceração ou rompimento: mec. contusos
ou penetrantes;
 Sangue nos alvéolos e entre eles, gerando
dificuldade na troca gasosa;
 Complicação comum e potencialmente letal;
 AVALIAÇÃO: os achados são variáveis;
avalição inicial pode não revelar
dificuldade respiratória; observar
presença de retalho costal móvel.
 TRATAMENTO:
 Suporte ventilatório;
 Oximetria de pulso e capnografia;
 Reanimação volêmica cautelosa (edema)
comprometimento da ventilação e a
oxigenação.

83 84

14
03/06/2019

Fratura esterno
• Compressão ântero-posterior
tórax
• Associada com contusão cardíaca
• Acidentes automobilísticos

• Dor intensa parte anterior tórax

• Deformidade transversal do
esterno à inspeção • Analgesia
• Crepitação grosseira à palpação • Investigação contusão cardíaca
• Fixação cirúrgica se necessário
• Radiografia de tórax
• Não é urgência

85 86

Hemotórax

• Sangue cavidade pleural – lesões do


parênquima pulmonar, vasos parede
torácica, grandes vasos ou coração.
• Choque hipovolêmico na dependência
do volume retido ou intensidade da
lesão
• Dispnéia
• Radiografia de tórax
• Drenagem pleural
• Toracotomia (> 1500ml) de sangue ou >
300ml/h por duas horas consecutivas ou
persistência de velamento na radiografia de tórax
mesmo após drenagem

87 88

Pneumotórax
• Ar cavidade pleural
• Traumas:
– Laceração do pulmão pela compressão
aguda do tórax
– Espículas ósseas de uma costela
fraturada perfurando o pulmão
• Dispnéia
• Abaulamento do hemitórax afetado
• Hipertimpanismo à percussão
• Ausência ou diminuição dos murmúrios
vesiculares
• Nos casos de pneumotórax hipertensivo ->
sinais de choque com estase jugular • Drenagem pleural
• Radiografia de tórax • Curativo 3 pontas

89 90

15
03/06/2019

Lesão traquéia cervical


• Mecanismo: trauma direto

• Diagnóstico: sinais externos trauma


cervical (escoriações e hematomas)
cornagem ou voz rouca
crepitação anéis traqueais
enfisema subcutâneo cervical
broncoscopia

• Restabelecer perviedade das vias aéreas com


intubação traqueal ou traqueostomia
• Após recuperação da ventilação: abordagem
cirúrgica com sutura da lesão.

91 92

Traquéia torácica

• Pode resultar de compressão ântero-


posterior violenta do tórax ou desaceleração
súbita.
• Locais mais comuns lesão:
– Carina
– Brônquio principal direito
• História de trauma com possível
desaceleração súbita
• Desconforto respiratório
• Emergência: se insuficiência respiratória ou
• Escarro com sangue
perda de ar intensa pelo dreno pleural
• Enfisema subcutâneo
-> IOT seletiva contralateral.
• Radiografia de tórax
• Após recuperação ventilação -> toracotomia
• Grande perda de ar pelo dreno pleural para sutura lesão, broncoplastia ou
• Broncoscopia confirma local da lesão traqueoplastia.

93 94

RUPTURA TRAUMÁTICA DE AORTA


• Acidentes envolvendo altas velocidades ou
quedas grandes alturas (mecanismo de
desaceleração súbita).
• 90% óbito local do acidente
• 10% chegam ao hospital – 50% óbito nas
duas primeiras horas.
• Local mais freqüente: istmo aorta
• Diagnóstico:
-história de trauma (desaceleração súbita)
-sinais grande hemotórax esquerdo e choque
nos casos de rotura para cavidade pleural
-radiografia de tórax
-tomografia computadorizada
-aortografia
• Conduta: Cirúrgica

95 96

16
03/06/2019

97 98

99 100

CONTUSÃO CARDÍACA  AVALIAÇÃO: Avaliar o mecanismo do


trauma; Dor torácica ou falta de ar;
Arritmias (palpitações);
Causa mais frequente de
 ACHADOS FÍSICOS
lesão cardíaca;
PREOCUPANTES: Contusões ou
crepitação sobre o esterno e
“Desaceleração, incidente instabilidade esternal;
automobilístico com impacto Afundamento do esterno (respiração
paradoxal). Ruptura valvular: sopro
frontal”; rude sobre o precórdio + sinais de
ICC aguda (hipotensão, turgência
 Pressão dentro dos jugular e sons respiratórios
anormais).
ventrículos: contusão
cardíaca, lesão valvular e ECG: taquicardia, extra-sístoles
ruptura cardíaca; ventriculares, outras alterações do
ritmo cardíaco ou elevação do
segmento ST.

101 102

17
03/06/2019

CONTUSÃO CARDÍACA COMOÇÃO CARDÍACA


 “Impacto aparentemente inócuo na porção anterior
 TRATAMENTO:
do tórax produz uma parada cardíaca súbita.”
 Avaliação correta;
Impacto penetrante
 Adm O2 em  concentração; relativamente pequeno Vasoespasmo das
 Acesso venoso  reposição volêmica; no précordio que coronárias pode ter
ocorre em uma papel em seu
 Monitor cardíaco  detectar arritmias e porção eletricamente desenvolvimento
vulnerável do ciclo
elevações de onda ST; cardíaco
Arritmia
 Arritmia  farmacologia antiarrítmica.
 Suporte ventilatório. Súbita parada cardíaca

103 104

RUPTURA DO DIAFRAGMA RUPTURA DO DIAFRAGMA


 Não apresentam por si só problemas
agudos, mas devem ser reparadas em  AVALIAÇÃO: esforço respiratório agudo,
função do risco de herniação e ansioso, taquipneico, pálido. Pode
estrangulamento do conteúdo abdominal. apresentar contusões da parede torácica,
crepitação óssea ou enfisema subcutâneo.
 Mecanismo: aplicação de força
suficiente a ponto de aumentar  EXAME FÍSICO: M.V. diminuído ou ruídos
agudamente a pressão abdominal de hidroaéreos auscultados sobre o tórax.
forma abrupta e suficiente para Abdome escavado (herniação de
romper o diafragma. conteúdo abdominal).
 Pode originar: disfunção respiratória,  TRATAMENTO:
fratura das costelas, hemotórax e  Reconhecimento imediato e transporte
pneumotórax; rápido;
 O2 suplementar  [ ] e suporte
 Pode ocorrer lesões de órgãos abdominais ventilatório.
 são forçados através da laceração
diafragmática até a cavidade pleural.

105 106

RUPTURA DO DIAFRAGMA

107 108

18
03/06/2019

TRAUMA PENETRANTE

TRAUMA
ABDOMINAL

109 110

Trauma Abdominal Estatística


Trauma Lesões por arma 1. Intestino Delgado  50%
É a região do corpo onde é mais difícil de se fazer o
Aberto: de fogo 2. Cólon  40%
diagnóstico correto das lesões traumáticas. 3. Fígado  25%
Lesões por 4. Fígado  40%
arma branca 5. Intestino Delgado  30%
Quando não identificado o trauma abdominal é uma das 6. Diafragma  20%

principais causas de morte. Trauma 1. Baço  40-50%


Fechado
2. Fígado  35-45%
A ausência de sinais e sintomas locais não afasta a possibilidade
3. Intestino Delgado 
de trauma abdominal (mecanismo do trauma). 5-15%

111 112

Divide-se em...
Impacto Frontal
Aberto : lesão de continuidade da pele,
mecanismo direto da lesão, pode ser
penetrante com ou sem lesão interna.
Ex; arma branca , projétil de arma de Agressão
fogo...

Fechado: mecanismo indireto da lesão,


não apresenta solução de continuidade.
Ex: colisão, atropelamento, queda,
agressão...

113 114

19
03/06/2019

Exame Segmentar - Abdome

O objetivo principal é detectar se há lesão abdominal


interna.

Procurar identificar o tipo de trauma e o seu


mecanismo.

Inspecionar sinais de contusão, distensão e mobilidade.


Impacto Lateral
Palpar delicadamente, analisando sensibilidade e rigidez
de parede abdominal

115 116

AVALIAÇÃO TRAUMA FECHADO


-Velocidade
-Tipo de colisão
-Deformidade / Intrusão
-Dispositivos de
segurança
- Restrição
- Air bag
(acionamento)
- Posição / Ejeção

117 118

TRAUMA ABERTO TRAUMA ABERTO


Ferimentos que penetram a
cavidade abdominal são
-Tempo
extremamente perigosos pois há
-Tipo de arma possibilidade de afetar órgão
internos, no politraumatizado, o
-Distância tórax e o abdome são atingidos
-Ferimentos (quantos / em 23% dos casos. Portanto
onde) sempre que houver lesão
abdominal considerar também
-Sangramento externo trauma tórax.

119 120

20
03/06/2019

TRAUMA ABERTO Identificadas as


suspeitas/lesões...

O QUE EU FAÇO?
???????????????

121 122

OBSERVAR TRAUMA ABDOMINAL


Em um estudo realizado, portrauma fechado de
- distúrbios respiratórios, pulso- abdome, identificou-se os seguintes fatores
Ativar serviço emergência Palpação
associados com risco aumentado para lesão intra-
- marcas do trauma; abdominal:
- feridas por projétil ou por arma - dor difusa ( Ex: líquido
branca; extravasado e irritante na - Hematúria franca
cavidade)
- hematomas, escoriações; - Hipotensão
- evisceração; - dor localizada é menos
comum (Ex: hematoma - Fraturas de últimas costelas
- deformidade da bacia;
- alterações no períneo e genitália.
hepático) - Hematoma ou escoriação de parede abdominal

123 124

NUNCA ESQUECER Trauma Abdominal


- O melhor parâmetro para acompanhamento de perfusão
tecidual e, em consequência, da evolução do choque é: Quando lesados, os órgãos
sólidos e vasculares
- DIURESE (fígado, baço, aorta e
cava) sangram e os
órgãos ocos (intestino,
- Paciente deverá ser sondado e monitorado rigorosamente vesícula biliar e bexiga)
o balanço hídrico derramam seu
conteúdo dentro da
cavidade peritoneal:
peritonite.

125 126

21
03/06/2019

ULTRASSONOGRAFIA ABDOMINAL
(FAST)

• Objetivo;

• Sensibilidade está entre 80


a 99%;

• Vantagens;

• Desvantagens.

127

127 128

LAVADO PERITONEAL DIAGNÓSTICO

• Objetivo

• Sensibilidade de 98%

• Invasivo;

• Desvantagens;
34

129 130

LAVADO PERITONEAL DIAGNÓSTICO

Indicações:
•Exame físico abdominal de interpretação duvidosa;
•Exame abdominal não confiável;
•Impossibilidade de seguimento clínico do abdome

Contraindicações relativas:
•Obesidade mórbida;
•Gravidez;
•Coagulopatia pré-existente.
131

131 132

22
03/06/2019

TRAUMA ESPLÊNICO Condutas


Órgão comumente mais lesado nos traumas abdominais fechados
Doentes • Internação na UTI por 48-72h;
• Repouso absoluto;

Quando suspeitar? • Fraturas de arcos costais à esquerda; não • Cateter nasogástrico posicionado;
• Dor subescapular à esquerda ( SINAL DE KEHR);
candidatos • Acompanhamento: Ht seriado + avaliação
clínica + exame abdominal
à cirurgia: • OBS: queda do Ht  nova TC
• Estabilidade do quadro  unidade
• Principal  produção de IgM  importante na intermediária iniciar deambulação + dieta.
opsonização de bactérias capsuladas;
Funções do Baço: • Complicações devido lesão  Principalmente nos pediátricos 
sepse fulminante pós-esplenectomia. Agentes etiológicos: S.
pneumoniae, H. influenzae.

• 1. Estabilidade hemodinâmica
Quando • Estabilidade hemodinâmica + sinais de
peritonite;

Indicações de
• 2. Exame abdominal negativo p/ irritação peritoneal; indicar a • Instabilidade hemodinâmica com LPD ou FAST +;
• Lesões esplênicas graus IV e V.
laparo??
• Ausência de indicações de laparo ou lesões que necessitem de
conduta intervenção cirúrgica; • Presença de coagulopatia.
• Ausência de condições clinicas que aumentem o risco
conservadora: de sangramentos;
• Lesões esplênicas graus I-III.

133 134

TRAUMA ESPLÊNICO TRAUMA ESPLÊNICO


Epiplonplastia de Graham

135 136

TRAUMA HEPÁTICO

Implante de fragmentos Confecção da bolsa


esplênicos no omento omental.
maior.

137 138

23
03/06/2019

ASPECTOS GERAIS
É o segundo órgão mais
acometido nos traumas
abdominais fechados.

O fígado é subdividido
em segmentos, tendo
como base as
ramificações da tríade
portal  ramo da v.
porta, ramo da artéria
hepática e ducto biliar.

Principal vaso que chega


no fígado  • Segmentos de
v. porta. Couinaud.

139 140

CONDUTAS
Quando deverá Quando deverá
ser tratamento ser tratamento
Conservador? cirúrgico?

141 142

LESÃO HEPÁTICA EPIPLONPLASTIA DE GRAHAM Trauma Abdominal


Traumatismo de Vísceras Ocas

- Lesões do estômago,
jejuno, íleo, mesentério
e cólons.
–Causas: FAF e FAB
–Compressão direta da víscera,
compressão do intestino contra
a coluna (“efeito
guilhotina”) e lesões
por desaceleração.

143 144

24
03/06/2019

QUAL ORGÃO FOI LESADO ? EVICERAÇÃO ABDOMINAL

- Chamar serviço de emergência;


- Cobrir os órgãos abdominais protusos com curativo limpo
umedecido com água potável;
- Não utilizar toalhas, lenços de papel ou algodão;
- Cobrir o curativo úmido com material oclusivo, com papel
alumínio ou filme plástico limpos, para reter calor e
umidade;
- Fixar delicadamente;
- Não tentar recolocar na cavidade abdominal.

145 146

TRAUMA DE DUODENO ASPECTOS GERAIS E DIAGNÓSTICO


Cerca de 75% dos casos são devido trauma penetrantes;

Colisões automobilísticas  SEM uso de cinto de segurança


respondem pela maioria dos traumas fechados.

Quando suspeitar??
• Sinais e sintomas de retropneumoperitôneo;
• Dor lombar e em flancos  irradiação para escroto e crepitação ao toque retal.

Sinais radiológicos
• Discreta escoliose;
• Apagamento da sombra do psoas;
• Ausencia de ar no bulbo duodenal
• Ar no retroperitôneo delineando os rins ( contraste com a cápsula renal)
• Imagem em mola em espiral ou moeda empilhada  hematoma duodenal.

147 148

149 150

25
03/06/2019

TRAUMA DE PÂNCREAS ASPECTOS GERAIS E DIAGNÓSTICO

 Localização retroperitoenal;
 Raramente acometido;
 Dividido em porção proximal:
 Cabeça e processo uncinado à direita
da mesentérica superior íntima
relação com o colédoco e duodeno.
 Corpo e cauda

 Principais causas  AB e FAF.

 Exame diagnóstico (gold standard)


 TC helicoidal com contraste

151 152

TRAUMA DE COLO E RETO


ASPECTOS GERAIS E DIAGNÓSTICO

Importante Segmento mais


lembrar Risco acometido:
reto pode aumentado
Mais ser lesado de infecções 1.transverso
frequentes por  ideal de 2.cólon direito e ceco
nos traumas espículas intervenção
penetrantes; 3.cólon esquerdo
ósseas  2h do
(fratura de trauma. 4.sigmóide
pelve); 5. reto.

153 154

TRAUMA PELVIPERINEAL

• São na maioria das vezes, decorrentes


de acidentes de trânsito, FAF, acidente de
trabalho, agressão sexual e auto erotismo.

• São classificados em: ferimentos, contusões


e empalamentos.

155 156

26
03/06/2019

TRAUMA PELVIPERINEAL

• No caso de auto erotismo raramente há lesão de


esfíncter ou do reto.

• O diagnóstico é feito pela história, toque retal e RX.

• O tratamento consiste na retirada do corpo


estranho sob anestesia geral ou raquidiana e
dilatação do esfincter anal.

157 158

TRAUMA NO RETO TRAUMA NO RETO


Reto intraperitoneal: Reto extraperitoneal:

Segue os mesmos
parâmetros para lesões Reparo primário
no cólon;
Conforme a natureza do corpo
estranho, poderá haver a
Colostomia proximal
de proteção;
Debridamento
necessidade de laparotomia.

Drenagem pré-sacra 
dreno de Penrose;

Colostomia proximal de
proteção deve ser
obrigatoriamente realizada.

159 160

TRAUMA RENAL TRAUMA URETRAL


Associada à acidentes automobilísticos, quedas contusões direta e fratura dos arcos costais Associada a lesões pélvicas ou a “queda do cavaleiro”
inferiores
• mais frequente é a hematúria - somada a história de Sintomas: • hematoma perineal, sangue no meato uretral
e dor à palpação do períneo
contusão na região do flanco abdominal ou lombar
Manifestação: (comum equimoses).
• Pacientes com lesões mais graves evoluem para quadro Diagnóstico: • uretrografia retrógrada
de instabilidade hemodinâmica
• TC (pacientes estáveis hemodinamicamente) com
contraste, avaliação da função renal pela captação e Tratamento: • Uretroplastia
excreção do contraste, sua ausência indica lesão da artéria
Diagnóstico: renal;
• diagnóstico intraoperatório (pacientes instáveis Associada a feridas abdominais
hemodinamicamente)
• incialmente assintomático;
• lesões menores – hematomas subcapsulares e as lacerações ou Sintomas: • tardiamente há desenvolvimento de fístulas,
Classificação das lesões contusões corticais que não atingem à via excretora; urinomas e abscessos intra-abdominais
• lesões maiores – danos à excretora (com extravasamento de
renais urina), explosão renal, trombose vascular e avulsão do pedículo. Diagnóstico: • TC ou urografia excretora ou urografia retrógrada

• Debridamento, anastomose adequada sem tensão e


Tratamento: • lesões menores – repouso por 7 dias e antibioticoterapia;
lesões maiores - cirurgia Tratamento: colocação do cateter de duplo j (protege anastomose
e diminui incidência de fístulas)

161 162

27
03/06/2019

TRAUMA DE BEXIGA TRAUMA VASCULAR ABDOMINAL


É mais frequente após traumatismo fechado associada à
fratura da bacia

Dois tipos de ruptura:

• extraperitoneal – resultado de perfuração de fragmentos ósseos adjacentes;


• intraperitoneal – traumatismo localizado no interior da bexiga (bexiga
cheia que sofreu impacto direto)

Diagnóstico:

• cistografia

Tratamento:

• lesões extraperioteais: colocação de cateter vesical tipo foley


• lesões intraperitoneais: sutura por planos através de acesso abdominal com
colocação de cistostomia para derivação (no caso de lesões extensas)

163 164

TRAUMA VASCULAR ABDOMINAL


Refere-se a lesão de grandes vasos localizados no retroperitônio
e nos mesentérios (vasos mesentéricos superior e inferior)

Ocasionados por feridas abdominais principalmente aquelas por


PAF (armas de fogo)

Localização do hematoma indica possível vaso lesado para


assim determinar a conduta adequada a ser seguida

165 166

Hematomas na zona1:
lesões da aorta e seus ramos e VCI;
Graves;
Conduta  cirurgia

Hematomas na zona 2: Lesões dos vasos renais ou


suprarrenais;
Conduta: lesão abdominal penetrante  cirurgia;
contusão do abdome (hematoma)  não explorar exceto
aumento do volume do hematoma ou sangramento ativo

Hematomas zona 3: lesões dos vasos ilíacos ou fratura


pélvica (hematoma);

Conduta: não explorar cirurgicamente

167 168

28
03/06/2019

169 170

SINDROME COMPARTIMENTAL ABDOMINAL

É uma complicação do trauma abdominal.


Caracteriza-se por efeitos adversos no
coração, rins, pulmões entre outros órgãos,
além de alterações metabólicas importantes
que são causadas pelo aumento da Pressão
Intra – Abdominal (PIA).

A PIA é importante parâmetro indicador do


estado fisiológico do paciente.

171 172

EXAME FÍSICO

TRAUMA • SISTEMA MUSCULOESQUELETICO

MUSCULO- Contusões
Dor

ESQUELETICO
Inspeção Crepitação Palpação

Deformidades

Movimentos
anormais

173 174

29
03/06/2019

FRATURAS PÉLVICAS FRATURAS PÉLVICAS


Associadas à complicações imediatas e graves como hemorragia

São resultado de forças compressivas externas. Agem na pelve em 3 direções.

FRATURAS ESTÁVEIS: anel pélvico alinhado e abertura da sínfise púbica < 2,5
cm;

FRATURAS INSTÁVEIS: anel pélvico deformado ou abertura da sínfise


púbica > 2,5 cm;

Fratura determinada por forças anteroposteriores  hemorragia

Fratura determinada por forças laterais ou verticais  lesão visceral

Diagnósticos: clínico – contusões ou equimoses em região pélvica; sinais


clínicos de lesões de vísceras pélvicas; radiografia simples da pelve

175 176

Exame Segmentar - PELVE

• Afastar e aproximar as asas ilíacas em relação à linha média,


analisando mobilidade anormal e produção de dor.

• Palpar o púbis no sentido ântero-posterior.

• A região genital também deve ser avaliada, sugerindo


haver lesão conforme as queixas da vítima ou mecanismo de
trauma.

177 178

TC pacientes HE (definição do
tipo de fratura)

• Fraturas tipo I (estáveis): repouso no leito SEM


intervenção cirúrgica
EXTREMIDADES
Tratamento • Fraturas II ou III (instáveis) : cirúrgico
– uso de fixador externo anterior, associado ou
não à fixação interna ( placas e barras)

179 180

30
03/06/2019

•Raramente causam um risco imediato à vida ou ao membro; LESÕES DE EXTREMIDADES


•A presença de lesões graves indica que o doente foi
submetido a forças significativas;  Causam cinco problemas principais:
•Fraturas de fêmur ou de pelve podem acompanhar – se de
sangramentos que levam à alterações hemodinâmicas;  Hemorragias;
•A presença de lesões com aspecto impressionante, mas sem
 Instabilidade (fraturas ou luxações)
tanta gravidade não deve desviar a atenção do tratamento de
lesões com risco de vida em outras áreas do corpo;  Lesões de partes moles (distensões e entorses);
•O socorrista não é responsável por distinguir os diferentes
 Perda de tecido;
tipos lesões, mas por identificar as lesões com risco de morte.
 Síndrome Compartimental.

181 182

AVALIAÇÃO DA VÍTIMA Exame Segmentar – Dorso


 Avaliar visualmente a vítima a procura de inchaços, lacerações, hematomas, • Realizar a manobra de rolamento a noventa graus para examinar o
cor, movimento e deformidade;
dorso.
Sentir pulsação, temperatura, crepitação e movimento;
• Inspecionar alinhamento da coluna vertebral e simetria das duas

 Hematoma e deformidades: fratura fechada;


metades do dorso.
 Dor: potenciais lesões graves;
• Palpar a coluna vertebral em toda a extensão, à procura de edema,
 Ausência de pulso, movimento e/ou sensibilidade podem indicar falta de fluxo
sanguíneo e déficit neurológico; hematoma e crepitação. Terminado o exame do dorso, rolar a vítima

 Crepitação: ruído produzido pelos ossos quando as pontas fraturadas sobre a tábua de imobilização dorsal.
se esfregam uma contra a outra; • Após completar o exame segmentar, fazer curativos, imobilizações e
 Na dúvida, a lesão deve ser tratada como fratura. outros procedimentos necessários.

183 184

FRATURAS
SINAIS E SINTOMAS
•Dividem em fechadas e expostas:  Deformidade, encurtamento ou angulamento. Quando se
•Fechadas: compara o membro normal com o lesionado, há diferença de
tamanho, comprimento, forma ou posição;
•O osso foi quebrado e não há perda da
integridade da pele;  Dor e sensibilidade apenas no local da lesão;
•Podem representar uma fonte de  Crepitação;
hemorragia interna devido à laceração de  Edema e hematoma;
vasos ou de músculos;
 Proteção: a vítima tenta segurar a área lesionada em
•Abertas: posição confortável e evita mexê – la;
•A integridade da pele sobre o local da
fratura é danificada ou rompida;  Distensão e entorse podem parecer uma fratura fechada e
•O osso pode ou não estar exposto; somente são diferenciadas por radiografia.

185 186

31
03/06/2019

CONDUTAS NO ATENDIMENTO ÀS FRATURAS


PERDA DE SANGUE INTERNA Remova ou corte roupas que estejam sobre o local da
APROXIMADA ASSOCIADA COM lesão

FRATURAS Procure por deformidades, ferimento aberto, flacidez, dor e


edema

•Rádio ou ulna - 250 - 500ml;


Fratura aberta e
com
SIM
•Costela - 125ml; NÃO sangramento?
Controle o
•Úmero - 500 - 750ml; Avalie a circulação,
sensibilidade e movimento
Sangramento.
Não toque no
•Tíbia ou fíbula - 500 - 1000ml; osso. Cubra o
ferimento e o
•Fêmur - 1000 - 2000ml; A maioria das fraturas não necessita ser
alinhada.
osso com
•Pelve - 1000 - maciça. Imobilize o membro lesado com talas
compressa
estéril e seca
Procure assistência médica imediata

187 188

189 190

LUXAÇÃO
• Diferenciar de fraturas;
• Sinais e sintomas semelhantes aos de
uma fratura;
• Se a extremidade deslocada pressionar
um nervo, pode ocorrer paralisia abaixo
do deslocamento; Se pressionar um vaso
sanguíneo, poderá ocorrer perda de pulso
abaixo da lesão;
• Sinais e sintomas:deformidades, dor
intensa, edema, inabilidade de mover a
articulação.

191 192

32
03/06/2019

TRATAMENTO
•Checar pulsos distais e a função nervosa;

•Imobilizar na posição que foram


encontrados;

•Não reduzir (corrigir um deslocamento


mediante aplicação de força);

•Verifique o pulso distal após a


imobilização;

•Elevar o membro e colocar gelo no local;

193 194

ENTORSE
•Lesão articular que ocorre quando os DISTENSÃO
ligamentos são estirados e sofrem ruptura
total ou parcial (a articulação é subitamente •Envolvem o estiramento e a ruptura
torcida) de fibras musculares;

•Os sinais são semelhantes aos de uma fratura; •Os músculos são forçados além de seu alcance
normal ou quando os músculos são exercitados
• Dor, edema, deformidade, descoloração da subitamente;
pele e incapacidade de usar a parte afetada
normalmente; •Caracterizadas por dor com movimento pouco
edema;
•Tratamento:
•Imobilização, repouso, gelo, •Tratamento:
compressão e Imobilização, repouso, gelo.
elevação.

195 196

197 198

33
03/06/2019

PRIORIDADES

TCE
 Tratar todas as condições que põem em
risco a vida;
 Tratar todas as condições que põem em
risco o membro;
 Tratar todas as outras condições.

 NÃO CAUSAR DANOS ADICIONAIS

199 200

FISIOLOGIA FISIOLOGIA
PIC
PIC + DOUTRINA DE MONRO-KELLIE + 10 mm Hg = Normal
FLUXO SANGUÍNEO CEREBRAL >20 mm Hg = Aumentada
>40 mm Hg = Grave
Estado normal – PIC normal
CURVAVOLUME-PRESSÃO
Volume Volume LCR
 A hipotensão arterial e a baixa saturação de oxigênio também pioram o
Cérebro
venoso arterial

Estado compensado – PIC normal


 A PIC persistentemente elevada leva a piora da função cerebral e do prognóstico.
Volume Volume Cérebro M assa LCR
prognóstico.
venoso arterial
Estado descompensado – PIC elevada
 O cérebro lesado é mais vulnerável a episódios de hipotensão, que causam lesão
cerebral secundária.
Cérebro
Volume Volume M assa LCR
venoso arterial

DOUTRINAMONRO-KELLIE

201 202

FISIOLOGIA FISIOLOGIA
FLUXO SANGUÍNEO CEREBRAL (FSC) PRESSÃO DE PERFUSÃO CEREBRAL (PPC)
 Situações fisiológicas:
FSC = 40-
 Diminuiçãoou perda da 
60ml/100g/min
Autorregulação cerebral * PAM = PAS + 2 x PAD
autorregulação. 3
 PAM = 60-
 FSC dependente da PAM. 150mmHg  Por ser o FSC difícil de medir clinicamente, a
PPC é usada como um guia para acessar a
perfusão cerebral adequada.
 TCE:
 PPC normal = 40-140mmHg
 TCE: manter PPC > 60mmHg

203 204

34
03/06/2019

CLASSIFICAÇÃO
CLASSIFICAÇÃO DAS LESÕES • Fechado: colisão de veículos
MECANISMO automotores, quedas, agressão.

CRANIOENCEFÁLICAS • Penetrante: Ferimento por arma de fogo.

GRAVIDADE
MECANISMO • Leve
Escala de coma • Moderado
GRAVIDADE de Glasgow • Grave

MORFOLOGIA • Fratura de crânio


MORFOLOGIA • Lesões
intracranianas

205 206

ESCALA DE COMA - GLASGOW ESCALA DE COMA - GLASGOW


Avaliação Pontuação
. Abertura ocular Espontânea 4 pontos
• Para cada um dos três itens
• A avaliação da não resposta Serve para classificar os
Por Estimulo
Verbal Por
3 pontos
2 pontos avaliados é atribuído um número,
pode também ser confundida pacientes em coma
Estimulo A Dor 1 ponto por uma paralisia localizada.
Sem Resposta conforme a resposta da vítima,
. Resposta verbal Orientado 5 pontos • Em situações em que o paciente
Confuso (Mas ainda 4 pontos que somados irão nos mostrar o
responde) Resposta 3 pontos apresenta distúrbio de
nível de consciência da mesma no Coma Score
comportamento, a avaliação é
Inapropriada 2 pontos
Sons 1 ponto
Incompreensíveis momento da avaliação.
bastante prejudicada, e a baixa Grave <8
Sem Resposta
. Resposta motora Obedece 6 pontos • Baseia-se na MELHOR RESPOSTA pontuação pode não Moderado 9 – 12
corresponder à realidade do
Ordens 5 pontos
Localiza Dor 4 pontos • É uma escala prática para se Leve >12
Reage a dor mas não localiza
Flexão anormal – Decorticação
3 pontos
2 pontos avaliar a evolução do nível de problema.
Extensão anormal - 1 ponto
consciência da vítima.
Decerebração Sem Resposta

207 208

CLASSIFICAÇÃO - GRAVIDADE BAIXO RISCO MODERADO RISCO ALTO RISCO

LEVE
• TCE por mecanismo de trauma • Envolvimento em acidente • Idade acima de 65 anos ;
de pequena intensidade, grave, com vítimas fatais. • Intoxicação aguda por álcool ou drogas
assintomático, • Queixas neurológicas. ilícitas.
• Exame físico geral normal e • História não confiável (suspeita • Síndrome de abstinência alcóolica
sem alterações neurológicas. de crianças/idosos • Uso de anticoagulantes;
• RX de crânio, se realizado, espancados); • Criança espancada, gestante,
• Equimose palpebral, discrasia sanguínea (ex: pcte
normal;
80% dos casos
hemofílico);
• Sinais ou sintomas mínimos; retroauricular ou ferida em
 Cefaléia leve, não progressiva; grande extensão no couro
• Fístula liquórica (rino ou otoliquorreia);
• TCE + trauma de outros sistemas
cabeludo;

ECG 13 – 15 pontos
• Tontura, vertigem temporária; (Politraumatismo)
• Cefaléia progressiva, vômitos
 • Hematoma subgaleal (HSG) ou
laceração do couro cabeludo (LCC)
ou convulsão.
• Petéquias sugestivas de síndrome
de embolia gordurosa;
• Perda momentânea da consciência;
história de desorientação, amnésia, ou perda transitória da
pequena, com RX de crânio • Piora do nível de consciência para
 normal. • Desorientação temporo-
espacial,amnésiaretrógrada ou
ECG < 15 ou surgimento de déficits
neurológicos focais;

consciência em um doente que está consciente e falando. pós-


traumática(amnésialacunar);
• Meningismo;
• Déficit de acuidade visual;

Geralmente evoluem sem intercorrências e recuperados. LEVE


• Síncope pós-traumatismo • TCE por ferimento de arma branca;
 (síndrome vaso-vagal);
• Idade < 2 anos (exceto
• ECG < 15
• Crises sub-entrantes (estado epilético).

Sempre avaliar risco de disfunção neurológica.


se traumatismo muito
 trivial);
• RX do crânio evidenciando fratura.

209 210

35
03/06/2019

MODERADO GRAVE
 Apresenta maior risco de mortalidade e de morbidade após o
 10% dos casos trauma.
 ECG 9 – 12 pontos  Nesses pacientes a abordagem terapêutica deve ser imediata,
 Ao exame esses pacientes frequentemente dando ênfase aos cuidados hemodinâmicos e suporte
apresentam- se confusos ou sonolentos, ventilatório adequados.
com nível de consciência rebaixado,  Pacientes com TCE grave frequentemente apresentam
podendo apresentar déficits neurológicos quadro associado de hipotensão em decorrência do
focais. mecanismo de trauma, geralmente mais grave.
 10 a 20% desses pacientes evoluem com  Não retardar a realização de TC!!
piora e entram em coma.
 Precisam de avaliação seriada, com TC após
12 e 24 hs.

211 212

FRATURAS DE CRÂNIO
IMPORTANTE: Tomografia  Calota Lineares
Computadorizada  Exposta ou fechada Cominutivas
Diastásicas
 Com ou sem afundamento
 Recomendado pedir:
 Base
 Pacientes com ECG < 15
 Fístulas liquóricas
 Défcits neurológicos focais
 Equimoses retroauricular/periorbital
 Sinais clínicos de fratura crâniana, basilar ou
com afundamento  Paralisias de nervos cranianos
 Qualquer deterioração neurológica

213 214

HEMATOMA SUBGALEAL
LESÕES INTRACRANIANAS

LESÕES DIFUSAS – Concussão cerebral;


Lesão axonal difusa (LAD).

LESÕES FOCAIS – Hematoma subdural agudo;


Hematoma extradural agudo ;
Contusão cerebral.

215 216

36
03/06/2019

HEMATOMA EPIDURAL HEMATOMA SUBDURAL

217 218

HEMATOMA SUBARACNOIDE HEMORRAGIA INTRACEREBRAL

219 220

TRATAMENTO
QUAL É O MELHOR PRIORIDADES

TRATAMENTO PARA OS  ABCDE

PACIENTES COM
 Prevenir lesão secundária
 Administrar oxigênio

LESÕES CEREBRAIS?  Manter ventilação adequada


 Manter a pressão arterial (sistólica > 90 mm
Hg)

221 222

37
03/06/2019

TRATAMENTO – TCE LEVE


 Históriade desorientação, amnésia, ou perda
transitória da consciência em um doente que está
consciente e falando.
 ESCORE de 13 – 15 na GCS.
A maioria evolui com recuperação sem intercorrências.
 3% evoluem com piora inesperada e disfunção
neurológica grave.
 OutrosMorbidade  cefaleia crônica, distúrbios da
memória e do sono.

223 224

TRATAMENTO – TCE LEVE TRATAMENTO – TCE MODERADO


TC  Realização de TC de crânio + solicitação de avaliação da
QUANDO FAZER?
Em todos os doentes portadores de TCE que não conseguem atingir o neurocirurgia.
escore de 15 na GCS no período de duas horas após o trauma.
 Todos os TCEM devem ser hospitalizados e necessitam de
E SE TC NÃO DISPONÍVEL?
internação em uma UTI sob observação rigorosa.
Fazer RX de crânio  avaliar  fraturas ou afundamentos; posicionamento
da glândula pineal; níveis hidroaéreos nos seios; pneumoencéfalo; fraturas da  Avaliação neurológica frequente nas primeiras 12 – 24h.
face; corpos estranhos.
 Seguimento com TC nas primeiras 12 – 24h se TC
ANORMALIDADES PRESENTES? inicial anormal ou se há piora das condições
Avaliação do neurocirurgião. neurológicas do doente.
LEMBRAR!!  A realização da TC NÃO deve
retardar a transferência do paciente.

225 226

TRATAMENTO – TCE GRAVE CONCLUSÕES


 Garantir oxigenação adequada.
 Manter PaCO2 em torno de 35 mmHg
 Manter PAM > 90 mm Hg.
 Avaliação neurológica frequente.
 Uso liberal de tomografia.
 Consultar precocemente o neurocirurgião.

227 228

38
03/06/2019

ANEXOS DA REVISAO SECUNDARIA


• Durante a abordagem secundária, o
socorrista deve reavaliar o ABCD quantas
TC Cabeça Coluna Rx vezes forem necessárias, principalmente em
Torax Extremidades
vítimas inconscientes

Abdome
• Após a abordagem secundária, realizar a
verificação de dados vitais e escalas de coma
e trauma.
Broncoscopia
Angiografia Endoscopia

229 230

REAVALIAÇÃO

Desaparecem
lesões Podem
potenciais surgir
letais problemas
com risco Monitorização
de morte constante

231 232

39

Vous aimerez peut-être aussi