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AS ESTRATÉGIAS METODOLÓGICAS AO

ENSINO DE HISTÓRIA
Acadêmicos¹
Tutor Externo²

RESUMO
Este trabalho teve como temática, As Estratégias Metodológica ao Ensino em História.
considerando sua relevância para a formação do indivíduo, bem como o papel do professor de
História na contribuição para a consciência crítica e descoberta de si como agente de
transformação social, com o poder de intervir na sociedade. A disciplina Metodologia do
Ensino de História do curso de formação de docentes visa preparar os alunos para atuarem no
ensino de História na Educação Infantil e nas séries iniciais do Ensino Fundamental. Para
tanto, se faz necessário explicitarmos a trajetória do ensino de História no sistema educacional
brasileiro.

Palavras-chave: Estratégia; Metodológica; Ensino.

1. INTRODUÇÃO

Nos tempos atuais faz-se necessário um repensar imediato na forma de ministrar as aulas na
disciplina de História, discutir e analisar a metodologia a fim de se obter uma qualidade de ensino
em todos os níveis, onde o aluno possa desenvolver seu raciocínio e sua capacidade critica
imprescindíveis na formação do “cidadão critico”, e no desenvolvimento intelectual do aluno, de
modo que consiga ampliar capacidades de observar, descrever, identificar semelhanças e diferenças
entre acontecimentos atuais e mais distantes no tempo, além de estabelecer relações entre presente e
passado.

Muitas são as formas de se trabalhar os conteúdos escolares pelos professores, porém, mesmo
com tantas tecnologias a disposição dos profissionais da educação, observa-se que o ensinamento de
tais conteúdos se limita em aulas expositivas, e ainda, em alguns casos, sem a intenção de
proporcionar para o aluno uma forma crítica de conhecer o passado histórico. Em seu artigo “Para
que serve a História? Para nada....” o professor Ricardo da Costa (2008) deixa os mais empolgados
professores de História com uma grande dúvida. Afinal, a História tem relevância para vida em
sociedade? Pelo menos uma vez na vida um professor de História já ouviu de seus alunos que o
conteúdo ministrado por ele nada acrescenta em sua vida, pois passado é passado e não interfere no
presente ou no futuro, em outras palavras, não tem interferência prática.

Este fato é endossado pelo currículo que privilegia matérias técnicas em detrimento das
disciplinas que analisam o campo social (CIAMPI, 2003).

1 Nome dos acadêmicos: Feliphe Gama Guimarães


2 Nome do Professor tutor externo: Ana Machado
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI - Licenciatura em História (FLX- 1500) – Prática do Módulo
V– 26/05/2019
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Ciampi (2003) enfatiza que o desinteresse dos alunos com a disciplina vincula-se ao ensino
positivista, narrativo, burocrático e repetitivo. Nota-se que o desestimulo atrela-se a falta de
inovação na forma de transmitir o conhecimento histórico, uma vez que, o aluno se mantem em
contato com um mundo moderno que dispõe de inúmeras formas de tecnologia. Este sistema de
ensino paulatinamente desestimula alunos e professores.

Ciampi (2003) ainda alerta que o conhecimento produzido diariamente por pesquisadores
dentro das universidades não chega às salas de aula, tornando por consequência um ensino
monótono e pouco atrativo. Para a realização da pesquisa, foram separados alunos de diferentes
séries entre os sextos e nonos anos do ensino fundamental II da Escola Municipal Manoel dos
Santos Pedroza, totalizando cerca de 50 alunos, onde os mesmos foram encaminhados a salas
separadas onde puderam assim responder o questionário, sem que houvesse interferência externa,
ficando somente o pesquisador e os pesquisados. Uma vez que, para compreendermos as
necessidades de atualização na forma de transmissão de conteúdo sente-se a necessidade de ouvir e
analisar a parte mais importante no processo de ensino aprendizagem - o aluno (LIBÂNEO, 2006).
Por fim, os resultados coletados foram confrontados com o referencial teórico a fim de entendermos
e aprimorarmos a didática e a metodologia de ensino.

2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

No Brasil o processo tradicional no campo da educação surge com a atuação dos jesuítas inspirados
na escolástica e no espírito de obediência, com base nos métodos e nos conteúdos da Ratio
Studiorum (Plano de Estudos), para a formação do homem enciclopédico, humanista, cristão e
Universal. As ideias e os pensamentos culturais foram trazidos no período colonial pelas famílias
patriarcais de origem Européia, era fornecido pelos donos de terras e escravocratas que pertenciam
à nobreza portuguesa, o ensino de cultura geral era feito pelos jesuítas totalmente voltados a
realidade colonial.

Sendo portadora dos costumes dos séculos passados, a pedagogia tradicional, tem como característica uma
preocupação com a eficiência, define-se como uma prática de saber-fazer conservadora, prescritiva e ritualizada,
uma formula que acata e perpetua o método de ensino no século XVII, é levada ao extremo no século XIX, no
período dito de “ensino mutuo”, que corresponde à revolução industrial. A pedagogia tradicional é inspirada no
modelo econômico dominante, e pelo impulso da educação popular com o aparecimento de gruposclasses,
implicando uma organização global extremamente detalhada (GAUTHIER; TARDIF, 2010).

O estudo de História nas Series Iniciais deve partir da própria história de vida do aluno,
avançando para o estudo da história local que deve ser apresentada como algo, vivo, vibrante, capaz
de despertar paixão e colaborar para a compreensão do mundo. Ressalta-se a importância dos PCNs
de História e Geografia para o Ensino Fundamental, estes elucidam que o papel do ensino de
História está vinculado à produção da identidade e que:

A opção de se introduzir o ensino de História desde os primeiros ciclos do ensino


fundamental explicita uma necessidade presente na sociedade brasileira e acompanha o
movimento existente em algumas propostas curriculares elaboradas pelos estados. (...) A
demanda pela História deve ser entendida como uma questão da sociedade brasileira, ao
conquistar a cidadania, assume seu direito de lugar e voz, e busca no conhecimento de
sua História o espaço de construção de sua identidade. (BRASIL, 1997, p.4-5)
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Neste sentido, o papel do professor é preparar-se para que esta construção da identidade seja
estimulada, para que a História enquanto veículo de identidade e de memória jamais seja tido como
decorativos e desestimulantes. Para que isto não aconteça faz-se necessário que na história
ensinada, haja um consenso entre os historiadores, pedagogos, professores e políticas educacionais,
no sentido de cuidar dos limites do uso do saber histórico factual e sua postura meramente
reprodutora. Desse modo, Fonseca (1997, p. 18) destaca que:

A proposta de metodologia de Ensino de História que valoriza a problematização, a análise crítica da realidade,
concebe alunos e professores como sujeitos que produzem história e conhecimento em sala de aula. Logo, são
pessoas, sujeitos históricos, que cotidianamente atuam, transformam, lutam e resistem nos diversos espaços de
vivências: em casa, no trabalho, na escola, ... Essa concepção de ensino e aprendizagem facilita a revisão do
conceito de cidadania abstrata, pois ela nem é apenas herdada via nacionalidade, nem liga-se a um único caminho de
transformação política. Ao contrário de restringir a condição de cidadão a de mero trabalhador e consumidor, a
cidadania possui um caráter humano e construtivo, em condições concretas de existência.

Por anos o ensino de História no Brasil evidenciou a mecanização da aprendizagem, em


outras palavras, o aprender estava intrinsicamente relacionado ao ato de decorar datas, nomes e os
grandes feitos. Contudo, as novas correntes pedagógicas em união com as vertentes históricas que
surgiram durante o século XIX e XX logo questionaram a visão da História Positivista, fazendo por
consequência suas analises permearem dentro das salas de aula possibilitando nas últimas décadas
um estudo histórico mais amplo e didático (SCHMIDT, 2004) Schmidt (2004, p.54) alerta que
precisamos “entender que o conhecimento histórico não é adquirido como um dom”, mas consegue-
se através de pesquisas e descobertas. Torna-se, portanto, necessário transformar a sala de aula em
um mundo onde os alunos precisam descobrir sua historia, ou seja, faz-se necessário outro modelo
educacional que privilegia o ensino nas suas múltiplas variações, pois “o que é desejado é que o
professor deixe de ser um expositor satisfeito em transmitir soluções prontas; o seu papel deveria
ser aquele de um mentor, estimulando a iniciativa e a pesquisa” (PIAGET, 1973. p16).

Atualmente, a sociedade vivencia e valoriza o presenteísmo, porquanto se acredita viver um


presente continuo desvinculado de qualquer passado. Portanto, é necessário do professor uma
postura de reconciliação entre a história e os novos sujeitos mostrando-os que são atores e
principalmente construtores diários da história. Para que isso ocorra o professor necessita
transformar sua sala de aula em um grande laboratório trocando por vezes livros por documentos
que são acessíveis em sites como da Biblioteca Nacional e outros arquivos de acesso público. O
professor de História pode ensinar o aluno a adquirir as ferramentas de trabalho necessárias; o
saber-fazer, o saber-fazer-bem, lançar os germes do histórico.

Ele é o responsável por ensinar o aluno a captar e a valorizar a diversidade dos pontos de
vista. Ao professor cabe ensinar o aluno a levantar problemas e a reintegrá-los num conjunto mais
vasto de outros problemas em problemáticas. (SCHMIDT, 2004, p.57) Nesta perspectiva, busca-se
envolver o aluno em um sentimento de pertencimento e valorização da sua própria história, cultura
e criação de sua identidade – conforme os Parâmetros Curriculares nacionais – PCNs ( Brasil,
1997). Ainda segundo este documento torna-se prioritário que o ensino de História se paute na
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construção de uma identidade nacional através das relações sociais e individuais além de permitir
analisar e compreender o tempo presente e explorar criteriosamente as múltiplas relações históricas
que envolvem seu passado e sua memória. Neste aspecto a história vincula-se diretamente com a
construção da cidadania relacionando-se ao conhecimento do outro como ser histórico permitindo
compreender o entrelaço social, a cultura, a construção moral e a realidade que estamos inseridos.

3. MATERIAIS E MÉTODOS

O ensino de Historia no Brasil tem Carter de um ensino tradicional onde a pratica didático-
pedagógica do professor persiste em escolas brasileiras, O uso da memória (memorização) dos
conteúdos é compreendido como sendo uma característica da chamada Pedagogia Tradicional
presente nesse ensino, que na pratica se utiliza um método de ensino baseado em aulas expositivas.
O estudo da Historia passa a ser entendido como uma memorização de nomes, datas, fatos e
lugares. Essa prática de ensino é criticada porque a memorização como perspectiva de
aprendizagem impedi a reflexão da historia como movimento de continuidade e rupturas além de
cristalizar uma historia de heróis e fatos isolados. (TOLEDO).

Jacomel (2007) Historia como disciplina escolar no Brasil atualmente percebeu que
questões consideradas básicas, como as identitarias e aquelas relacionadas à formação dos cidadãos
estiveram presentes desde o seu inicio e, por isso, Identidade, cidadania e Cultura fazem parte do
esquema conceitual que fundamenta a proposta de trabalho dos professores, pois, em todo mundo
“globalizado”, a vida cotidiana coletiva se constitui um dos principais eixos do ensino de Historia.
“pode-se levar o aluno progressivamente a reconhecer a existência da Historia critica e da Historia
interiorizada. Para Altoé et al (2012), no processo tradicional o conteúdo é baseado nas grandes
obras de literatura e arte, nos estudos científicos das ciências naturais, da matemática, nos clássicos
do conhecimento universal.

Privilegia a atividade intelectual e o conhecimento abstrato, afastando da realidade social, o


objetivo era valorizar o preceito como pensamento de verdade e transmitir as informações de
mundo e das culturas universais realizadas e produzidas pela humanidade, mas reconhecidas pela
comunidade cientifica. Atualmente, o processo tradicional é rejeitado por quase todos os regentes
da pedagogia, é um método totalmente condenado por reproduzir o conhecimento dominante, por
eternizar uma ideologia de opressão uma cultura silenciosa, por meio da “concepção bancaria de
educação”, que consiste no “ato de depositar, de transferir, de transmitir valores e conhecimentos”
(FREIRE, 1981, p. 67) Por Bittencourt (2011), “no que se refere à disciplina escolar Historia,
qualidade de educação” tende a estar associado à necessidade de um ensino mais inovador, mais
contextualizado, devendo as disciplinas escolares deixar de ser lecionadas de forma “tradicional” e
se voltarem mais aos interesses dos alunos.

Argumenta que, a partir do século XX, as varias propostas curriculares elaboradas para o
ensino Fundamental e Médio no Brasil tinham algumas características em comum, como por
exemplo a fundamentação pedagógica baseada no construtivismo, tendo como principio a noção de
que o aluno é sujeito ativo no processo de aprendizagem, a aceitação de conhecimento prévio sobre
os objetos de estudos históricos o qual deve ser integrado ao processo de aprendizagem, a
importância da Historia na formação cidadã dos dicentes.

4. RESULTADOS E DISCUSSÃO
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Segundo os PCNs (BRASIL, 1997), a educação deve voltar-se para a formação ampla do
sujeito buscando o seu desenvolvimento e por consequência da sociedade. Através deste processo as
pessoas e o próprio processo de ensinoaprendizagem se renovam fazendo com que professor tenha
por obrigação se adequar as novas formas de ensinar. Para que o conhecimento seja transmitido de
forma atrativa e convidativa torna-se necessário uma adaptação da forma de transmissão. Utilizando
novos métodos, linguagem e meios. Sobre estes aspectos: Ao incorporar diferentes linguagens no
processo de ensino de História, reconhecemos não só a estreita ligação entre saberes escolares e a
vida social, mas também a necessidade de re (construirmos) nosso conceito de ensino e
aprendizagem. (SELVA GUIMARÃES, 2004, p. 149 – 156) O professor exerce função primordial
no processo de ensino-aprendizagem do conteúdo histórico, pois tem a possibilidade de apresentar
as diversas leituras dos acontecimentos que marcaram a história revelando a estes que também são
agentes construtores.

Neste contexto o professor tem a função não apenas educativa, mas cidadã, uma vez que, “a
história tem como papel central a formação da consciência histórica dos homens, possibilitando a
construção de identidades, a elucidação do vivido, a intervenção social e praxes individual e
coletiva.” (FONSECA, 2003, p, 89). Porquanto, a principal função da escola é formar indivíduos
completos como Seres Humanos relacionando-os com o presente, o meio, a sociedade e com seu
passado objetivando a cidadãos critico-participativos. A escola deve e pode ser o lugar onde, de
maneira mais sistemática e orientada, aprendemos a Ler o Mundo e a interagir com ele. Ler o
mundo significa aqui poder entender e interpretar o funcionamento da Natureza e as interações dos
homens com ela e dos homens entre si. Na escola podemos exercitar, aferir e refletir sobre a Ação
que praticamos e que é feita sobre nós.

Isso não significa que só na escola se faça isso. Ela deve ser o lugar em que praticamos a
Leitura do Mundo e a Interação com ele de maneira orientada, crítica e sistemática. (
CANIATO,1997.p.65) Neste sentido o professor de Historia assume papel central na condução do
conhecimento histórico através de uma prática pedagógica própria, pois é latente dentro das salas de
aula elucidar relações histórico-sociais quimeras ao mundo do aluno. É importante considerar a
contribuição da história no processo de construção do ser humano. Compreender esse processo é
fazer com que o homem escreva sua história, produza cultura e se perceba enquanto sujeito
histórico.

O ensino de História possui papel relevante, na construção da cidadania e na emancipação


social e política dos sujeitos. Dessa maneira, o conhecimento histórico considera diferentes povos e
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culturas em diferentes espaços e temporalidades na singularidade de suas manifestações. Para


Marques, as tecnologias estão impactando cada vez mais a vida moderna com seus reflexos na
educação, diante de mudanças, há necessidade de repensar o papel da escola, pois se percebe que o
modelo tradicional já não atende as demandas, no ensino de historia como outras disciplinas
requerem que o professor tenha conhecimento e saiba utilizar as ferramentas tecnológicas em sua
pratica docente. Paraná (2005), para a construção do conhecimento histórico o professor deve
organizar seu trabalho pedagógico baseando-se em fontes históricas diversas como documentos
escritos, iconográficos, registros orais, testemunhos de historias local, fotografia, cinema,
quadrinhos, literatura e informática, esses materiais são de grande valia na constituição do
conhecimento histórico e podem ser aproveitados de diferentes maneiras em aula. Bastos (1997) é
preciso pensar no ensino de Historia integrando com a tecnologia, para conciliar o desenvolvimento
social, visando à formação histórica do aluno, pois essas maquinas não podem ser vistas na
concepção tecnicista, na qual se resume a técnica pela técnica , uma vez que o mundo tecnológico
de hoje não é uma maquina absurda, que está aí para escravizar a mente.

Este mundo precisa ser entendido e interpretado de acordo com as visões extraídas do homem
para ler a historia. França e SIMON (2005), apesar da resistência de alguns professores, em dispor
do convencional (como livros didáticos), a utilização de novas tecnologias no ensino cresce tanto
em quantidade quanto em qualidade, entre as varias metodologias que o professor dispõe, o
computador é uma ferramenta dentre as que podem contribuir para o processo do como fazer, e para
construção do conhecimento histórico. Ainda que questionado em que medida os professores fazem
uso, e se buscam verificar as possibilidades e os limites de sua utilização quando se pensa na
produção do conhecimento através do computador. O professor deve estar pronto para desenvolver
a pesquisa em um contexto que o ensino de historia deve ser aquele local que se preocupa com
aprendizagem realizada pelo sujeito. São inevitáveis mudanças pedagógicas para o
desenvolvimento de novas competências na escola, como o uso de novas ferramentas, por exemplo,
o computador.

No entanto, há conforme (Libâneo, 1998, p.68) “o: [...] temor pela maquina e equipamentos
eletrônicos, medo da despersonalização e de ser substituída pelo computador, ameaça ao emprego,
precária formação cultural e cientifica ou formação que inclui a tecnologia”. Para Reis, (2006) esta
postura é questionável, pois o computador é apenas um meio, que precisa dos comandos dos
professores para ser iniciado para fornecer dados.
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5. CONCLUSÃO

Diante da pesquisa realizada é importante destacar que alguns dos métodos utilizados na
pesquisa, comprovaram a hipótese primaria do estudo, pois o quantitativo de alunos que evidenciou
que os métodos de ensino interferem diretamente no rendimento reflete que os professores precisam
adequar sua didática ao mundo que o aluno se insere.

Deve-se então ter em mente que os professores exercem um papel insubstituível no processo
da transformação social, pois a formação dos educadores não se baseia apenas em técnica prontas, e
nem como apenas executora de decisões alheias, mas, na formação de cidadãos com competências e
habilidades na capacidade de decidir e agir, e a afetividade novas técnicas de ensino tem esse poder
de produzir novos conhecimentos para além da teoria e da prática de ensinar. A formação dos
professores e dos alunos, unidos pelo saber afetivo, abrangem arestas para além dos espaços
institucionais, das ideias e dos espaços ocupados e compartilhados por estes.

Nas palavras de Freire (2007) a educação proporciona a emancipação e promove a


autonomia e a consciência crítica dos educandos. Neste sentido, a educação deve estender-se a
todos os homens sem distinção de cor, credo ou qualquer outro tipo de discriminação. Nesse
sentido, o Ensino de História perpassa por estas leituras, envolvendo principalmente a questão de
tempo e da ação do homem no meio. Enquanto ser histórico, o individuo tem a função de intervir e
questionar a história que lhe é ensinada.

REFERÊNCIAS

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na escola Secundaria. In: BITTENCOURT, Circe (Org). O Saber histórico na sala de aula. São
Paulo: Contexto, 2001.

BORGES, Vavi P. O que é história. S. Paulo, Brasiliense, 1987.

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geografia. Brasília: MEC/SEF, 1997.

CANIATO, Rodolpho. Com Ciência na Educação. 3ª reimpressão. Campinas: São Paulo. Papirus,
1997.

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Paz e Terra CRUZ, G. T. D. Fundamentos teóricos das ciências humanas: história. Curitiba:
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ALMEIDA, Fernando Jose de Educação e informática: os computadores na escola, 5. Ed., São


Paulo, Cortez 2012.

ALTOÉ, Nair; Gasparini, João Luiz; Negrão, Maria Tampellin Ferreira; Teruya, Teresa Kazuko
(orgs), Didática: processos de trabalho em sala de aula, 2.Ed., Maringá, Eduem, 2012.

Bastos, João Augusto de S. L., Educação e tecnologia. Revista técnico - cientifica dos programa
de pós-graduação em Tecnologia dos CEFETSPR/MG/RJ. Curitiba: CEFETS – PR, ano1, n. 1,
abril 1997

BITTENCOURT, C (org.). O saber escolar na sala de aula. São Paulo: Contexto, 2011.

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