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I-FILOSOFÍA ANTIGUA

C-9: Aristóteles-1
... Complementos:

(2) Sobre la TEORÍA HILEMÓRFICA DE ARISTÓTELES:

 La teoría hilemórfica, también llamada “hilemorfismo” (del griego hyle = materia; y


morphé = forma), es la teoría que Aristóteles concibió para explicar la realidad
física ... Dicha teoría sostiene que todas las cosas físicas se componen de materia y
de forma ...

¡Ojo!: Con esta teoría, Aristóteles sólo trata de explicar los seres físicos, no los espirituales: tienen
materia y forma la casa, el hombre, el mármol, etc., pero no la belleza, la bondad, la felicidad .. .

 El compuesto de materia y forma que constituye a todo ser físico no puede ser
entendido al modo como se entiende en química que el agua está compuesta de
hidrógeno y oxígeno. Materia y forma son dos principios que conforman un todo
sustancial, un solo ser, y no se pueden separar (del mismo modo que no se pueden
separar en una estatua de mármol el mármol y la figura; o en un animal un órgano y
su función) ... La unión de materia y forma es tal que se presuponen mutuamente,
esto es: en el mundo físico no puede haber materia sin forma ni forma sin materia

 Según Aristóteles, materia y forma son eternas, pero no existen


independientemente la una de la otra, sino unidas: o se dan juntas o no se dan ...

Las formas están en las cosas mismas y no son nada aparte de la materia (como no es nada la vista sin el
ojo) ... sólo tienen existencia unidas a la materia, aunque Aristóteles hace una excepción: el Primer
Motor Inmóvil o Dios, que es sólo forma sin materia (y el intelecto agente en el Hombre?)...

 La materia es principio de individuación, en cuanto que la materia “hace” el


individuo (este hombre, este caballo, esta mesa, etc.) ... la forma es principio de
especiación, en cuanto que la forma “hace” la especie (Hombre, Caballo, Mesa,
etc.) ... la materia es singular, la forma es universal ...

Ej.: Sócrates y Platón son de la especie “Hombre” (comparten la misma forma sustancial) ... pero son
individuos distintos (tienen materias distintas)

 Aristóteles distingue entre dos tipos de materia (prima o primera y segunda) y dos
tipos de forma (sustancial y accidental). Con lo que la composición de cualquier ser
físico individual vendría dada por la siguiente fórmula:

SER FÍSICO INDIVIDUAL = { MATERIA (primera / segunda) + FORMA SUSTANCIAL } +


FORMAS ACCIDENTALES
Ejs.:

1. Columna de mármol = { (? / mármol) + ser columna} + tres metros, negra, lisa...


2. Esta mesa = { (? / madera, hierro ... ) + ser mesa} + cuadrada, verde, ...
3. Sócrates = { (? / carne, hueso ... ) + ser humano} + sabio, virtuoso, feo, ...
4. Agua pura = { (? / agua pura) + ser agua pura } + fría, escasa, ...
¡Ojo!: No debemos identificar la FORMA SUSTANCIAL con la estructura o figura de un ser (p.e. con
la estructura de una casa o con la figura de una estatua). La forma sustancial no tiene figura sensible
alguna, ya que, de tenerla, sería un particular y no un universal. La forma sustancial ha de ser concebida
al igual que las Ideas de Platón sin imagen sensible alguna, como un principio estructural universal,
subyacente en los individuos concretos, que los hace pertenecer a una determinada especie de ser ...

 Al SER FÍSICO INDIVIDUAL Aristóteles lo llama SUSTANCIA PRIMERA; y a


la FORMA SUSTANCIAL la llama SUSTANCIA SEGUNDA ( a la que identifica
con la esencia, naturaleza o alma de los seres) ...

Es sustancia primera cada individuo concreto, p.e. el ser Sócrates; ... y es sustancia segunda cada forma
sustancial o cualidad esencial, p.e. el ser hombre ...

 La SUSTANCIA PRIMERA (=el individuo concreto) es la sustancia en sentido


estricto: lo verdaderamente real; y es que, la materia y la forma solamente tienen
existencia real formando parte del compuesto sustancial que es cada individuo ... La
SUSTANCIA PRIMERA es, por tanto siempre, MATERIA SEGUNDA ...

Las sustancias primeras más simples que existen en el mundo físico son, según Aristóteles, los cuatro
elementos de que habló Empédocles: tierra, agua, aire, fuego ... Cada uno de estos elementos es ya un
compuesto de materia y forma, o sea, son materia segunda. Unidos entre sí, y con una nueva forma
sustancial, estos 4 elementos dan origen a una multitud de sustancias ... A los cuatro elementos de
Empédocles, Aristóteles añadió un 5º elemento: el éter, que es el que conforma las sustancias celestes
(las esferas y los astros)...
La combinación de materia prima + forma sustancial solamente la encontraremos en las cuatro
sustancias primeras más simples (tierra, agua, aire, fuego). Si pudiéramos despojar a cada una de estas
sustancias simples de su forma sustancial nos quedaríamos con la materia prima (pero eso es imposible)
... Todas las demás sustancias primeras que encontramos en la naturaleza se componen de materia
segunda y forma sustancial ...

 La forma sustancial es SUSTANCIA SEGUNDA en el sentido en que no existe en


sí, sino en los individuos concretos (=sustancias primeras) ...

Para Aristóteles, la sustancia (ousia) en sentido estricto es “aquello que existe en sí y no en otra cosa”.
Según esta definición, sólo los individuos concretos son auténticas sustancias, pues sólo el compuesto
materia + forma tiene existencia real independiente: ninguna otra cosa puede existir si no es en dicho
compuesto (salvo Dios, que es pura forma) ... Sin embargo, Aristóteles concede también la denominación
de sustancia a las formas sustanciales

http://ficus.pntic.mec.es/~igop0009/sofia/C-9.2.htm

http://www.consciencia.org/cursofilosofiajolivet11.shtml

Curso de Filosofia – Régis Jolivet

Capítulo Segundo

A MATÉRIA E A FORMA OU A ESSÊNCIA DOS CORPOS

76. A questão da essência dos corpos não é um problema


importante para as ciências físico-químicas. Ultrapassa, com efeito, a
competência do puro físico, enquanto se trata de descobrir, não precisamente
os elementos dos corpos (moléculas, átomos, íons, elétrons, nêutrons, prótons
etc), que compõe o objeto das ciências, mas os princípios intrínsecos de sua
constituição. Em outros termos, o físico não vai jamais, ou não pode
ir, enquanto físico, além dos corpos, porque mesmo os elementos dos corpos,
por menores que sejam, são ainda corpos. A Cosmologia, ao contrário, partindo
unicamente da experiência, e utilizando-se dos resultados das ciências físico-
químicas, decide ir além do corpo e determinar os princípios de que resultam,
não enquanto são tais ou tais corpos, mas enquanto são, puni e simplesmente,
corpos.
ART. I. A TEORIA HILEMÓRFICA
77 O nome de teoria hilemórfica (de duas palavras gregas que
significam matéria e forma) foi dado à doutrina, proposta inicialmente por
ARISTÓTELES, que define a essência dos corpos como resultante da união de
dois princípios chamados matéria e forma.

1. Matéria e forma.

a) Noção. Os corpos comporiam a matéria, que a uniu matéria


determinadas a matéria do corpo humano difere da de uma pedra ou da do ar.
Mas de onde vem a diferença que existe entre estas diversas matérias? Não
vem da própria matéria como tal, pois vemos que esta é suscetível de todas as
transformações, em virtude de uma espécie de inércia, ou plasticidade que lhe
ê própria. A diferença deve então provir de um outro princípio que se chama a
forma substancial e que, apropriando-se da matéria indeterminada (ou
prima), faz com que seja tal matéria (matéria segunda: corpo humano, pedra,
vegetal). O corpo, como tal, tem então dois princípios constitutivos
intrínsecos: a matéria primeira e a forma substancial (assim chamada porque,
por sua união, com a matéria, constitui uma substância corporal determinada).

b) A matéria e a forma como potência e ato. Desta análise, vê-se, ao


mesmo tempo, recorrendo-se às noções dadas acima (73) sobre o ato e a
potência, que a matéria-prima é potência e pura potência, quer dizer, capaz de
converter-se em qualquer corpo, graças a sua absoluta indeterminação
original. Por sua vez, a forma substancial é ato, porquanto é por ela que a
matéria se torna tal corpo. E por isto que se diz que a forma ê ato da
matéria. Assim, a alma racional (forma substancial) é o ato que faz da matéria-
prima um corpo humano.

c) A matéria e a forma como princípios de ser. É preciso bem


compreender que a matéria-prima não existe e não pode existir como tal. Toda
matéria real é matéria segunda, quer dizer, determinada por uma forma
substancial. Do mesmo modo, a forma, .substancial (salvo o caso da alma
humana, como se verá em Psicologia) não existe e não subsiste sem
matéria. Com efeito, matéria-prima e forma substancial não são seres, mas
apenas princípios de ser.

78 2. União da matéria e da forma.

a) A unidade resultante da união da matéria e da forma é uma


unidade essencial, quer dizer que forma uma única essência ou espécie.

b) A união da matéria e da forma se faz sem intermediário, uma vez


que a forma substancial é o ato primeiro da matéria. Ou dois princípios do
corpo se unem então por si mesmos, sob a ação de um agente físico, e formam
por si mesmos um corpo único, uma única substância (o homem, composto de
um corpo e de uma alma, é um ser único).

3. Atividade e passividade no corpo. — Os corpos aparecem ao


mesmo tempo como ativos e passivos. Estão sujeitos ao que a ciência
chama inércia, quer dizer, a uma impotência para modificar por si mesmos seu
estado, e ao mesmo tempo manifestam, sob a provocação de agentes físicos,
atividades determinadas: o fogo queima, o corpo do animal se move, a árvore
cresce e dá frutos. Estes dois aspectos contrários das realidades corporais se
explicam pelo duplo princípio que os constitui: a matéria é, assim, princípio de
passividade e de inércia, enquanto que a forma é princípio de atividade.

79 4. A noção de espécie.

a) Definição. Todo corpo pertence a uma espécie determinada, quer


dizer, a uma categoria de seres com a mesma natureza (espécie mármore,
espécie carvalho, espécie lobo, espécie humana). É a forma substancial que é,
no corpo, o princípio específico, quer dizer, o princípio que, unindo-se à
matéria, produz um ser de uma iluda espécie.
b) A forma é o fundamento da diferença específica. É então a forma
substancial que servirá para definir o que se chama a diferença específica, quer
dizer, o caráter essencial, que situa um ser numa dada espécie. Assim, a
diferença específica do homem (animal racional) será o caráter de racional, que
define a forma substancial do homem ou alma racional.

c) As formas substanciais e, por conseguinte, as diferenças específicas


da maior parte dos seres permanecem desconhecidas na sua essência. Daí se
definirem estes seres por suas propriedades ou, mesmo simplesmente, em
certos casos, por seus caracteres exteriores: é assim que se definirá a espécie
carvalho descrevendo a forma das folhas e do fruto deste vegetal.

5. A forma acidental. — Todo ser corporal pode receber formas


acidentais, que não mudam sua natureza, mas apenas sua maneira de ser.
Assim, o mármore (matéria segunda) pode tornar-se estátua ou coluna, ou
bacia, estátua de Júpiter ou estátua do Mercúrio. A água pode tornar-se vapor
ou gelo. As formas acidentais são atos segundos em relação ao corpo, que está
em potência destes atos diversos.
Art. II. O PRINCÍPIO DA INDIVIDUAÇÃO
80 1. O problema da individuação. — Apresentou-se a questão
de saber se a individuação (o fato de ser um indivíduo, quer dizer, um ser uno
em si mesmo e distinto dos outros) provém da matéria ou da forma
substancial. Esta questão se apresenta com o fim de explicar como uma
espécie (por exemplo, a espécie humana) pode comportar indivíduos múltiplos
(João, Tiago, Paulo etc), quer dizer, comportar seres ao mesmo tempo
idênticos (uma vez que têm todos a mesma natureza) e distintos (uma vez que
um não, é o outro).

2. A individuação pela matéria. — Responde-se comumente que é a


matéria que é o princípio da individuação. Com efeito, a forma, por si mesma,
é universal (assim, a razão, que faz o homem, nada tem por si de individual;
uma razão que não seja mais do que razão formaria por si só uma espécie). Ao
contrário, recebendo a forma, a matéria, por estar dotada de quantidade, quer
dizer de dimensões e, por conseguinte, de finitude, limita e restringe a forma,
determina-a, e, portanto, a individualiza.

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