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Taubaté
2019
COLÉGIO TABLEAU
CURSO DE AUXILIAR DE ENFERMAGEM – TURMA 191T
DISCIPLINA: LEGISLAÇÃO E ÉTICA PROFISSIONAL
Taubaté
2019
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RESUMO
O objetivo de nossa pesquisa é levantar os fatos concretos sobre o aborto do ponto de vista ético
e lógico, retirando as influências da religião, de preconceitos machistas ou feministas, de
influências partidária e principalmente do relativismo de defesa da saúde feminina versus ao de
seu feto. Vamos provar através de dados concretos que o que motiva a prática no aborto não é
de fato proteger a mãe violentada por um estupro, que por consequência uma gravidez
indesejada, mas sim do fruto de uma política imperialista do poder econômico mundial com o
objetivo de instituir uma nova ordem mundial onde a população menos abastadas ou seja o 99%
mais pobres são controlados, manipulados, e esterilizados aos poucos por políticas de controle
populacional, reduzindo sua força, seu número, e o seu consumo dos recursos naturais em torno
de todo o globo. Sobre tudo os Estados Unidos lideram este projeto de disseminação das
políticas de controle populacional e de consumo, disseminando o que chamamos, de estilo de
vida norte americano capitalista, propagado como uma ferramenta de engenharia social
objetivando subjugar a cultural e valores das nações ao estilo de vida norte americano.
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SUMÁRIO
Pag.
1 INTRODUÇÃO...................................................................................... 05
2 ÉTICA..................................................................................................... 07
3 LEGISLAÇÃO SOBRE O ABORTO.................................................. 11
3.1 NO MUNDO............................................................................................ 11
3.2 NO BRASIL........................................................................................... 13
3.3 DADOS ESTATÍSTICOS NO BRASIL............................................... 17
4 TIPOS DE ABORTOS .......................................................................... 18
5 O ABORTO É A 3 GUERRA MUNDIAL........................................... 21
6 CONCLUSÃO........................................................................................ 24
7 REFERÊNCIAS...................................................................................... 25
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1 INTRODUÇÃO
Nosso objetivo é desenvolver uma pesquisa que levante fatos concretos sobre o tema ABORTO,
e concluir se abortar é um direito ou um crime do ponto de vista ético. Apontar o que motiva
esta prática, como ele é feito, qual a legislação sobre isso, quais a consequências fisiológicas,
quais os números desta prática no mundo, como combater, e quais as conclusões que chegamos
diante dos fatos e das verdades reveladas sobre o aborto?
Analisaremos a questão sobre o ponto de vista de sua maior vítima, do feto, o qual todos fomos
durante a fase gestacional de nossas mães, e graças a sábia escolha de nossos pais de nos aceitar,
nós pudemos viver, e hoje desfrutamos a graça de possuir uma vida, nosso bem mais precioso,
contribuir e retribuir a nossos pais, familiares, amigos, companheiros de trabalho e a sociedade
nosso amor, carinho e dons diversos, transformando nossa própria vida e de todos em nosso
entorno.
O que é ABORTO?
PRINCIPAIS SIGNIFICADOS:
Resposta 1; MEDICINA - Aborto ou interrupção da gravidez é a interrupção de uma gravidez
resultante da remoção de embrião ou feto, antes de este ter a capacidade de sobreviver fora do
útero. Um aborto que ocorra de forma espontânea denomina-se “aborto espontâneo” ou
"interrupção involuntária da gravidez".
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Resposta 2 ; JURÍDICO (TERMO) - Aborto é a descontinuação dolosa da prenhez, com ou sem
expulsão do feto, da qual resulta a morte do nascituro.
Bom, aqui temos o que de fato é o aborto. Fato concreto inquestionável, aborto é a interrupção
de uma gravidez que resulta na morte do feto ou nascituro, então aqui já identificamos 2
questões éticas.
Reposta 3 - ética - o termo “ab-ortus”, traduz a idéia de privar do nascimento, vez que, “Ab”
equivale à privação e “ortus” a nascimento. Entretanto, o termo aborto provém do latim
“aboriri”, significando “separar do lugar adequado”, e conceitualmente é: “a interrupção da
gravidez com ou sem a expulsão do feto, resultando na morte do nascituro”
O ABORTO E SUA EVOLUÇÃO HISTÓRICA
Os estudos históricos sobre o aborto, tem em seus registros mais antigos apontam que os
primeiros métodos abortivos foram descobertos na China, por volta do período de 2.800 a.c.
No entanto o desenrolar da história da humanidade inúmeros povos estudaram e discutiram a
problemática do aborto. Dentre eles estavam Israelitas (no século XVI a.c.), Mesopotâmicos,
Gregos e Romanos, mas limitavam-se a compor considerações e críticas de cunho inteiramente
moral. Também no período da Antigüidade, “Hipócrates, o grande gênio da incipiente
medicina, estudou todo o quadro clínico do aborto, estendendo ainda suas preocupações ao
tratamento e aos métodos para induzi-lo”. No entanto, sua atitude, choca-se com o clássico
juramento do estudioso desta área, os quais são até hoje, orgulhosamente repetido pelos
formandos das Faculdades de medicina em todo o Mundo.
A verdade é que os povos primitivos não previam o aborto como um ato criminoso, no entanto,
posteriormente, quando o faziam atribuíam a ele severas punições. A aceitação do aborto era
como exceção à regra geral da proibição, está revestida de norma moral ou legal - surgindo com
extrema raridade em algumas legislações antigas, mas impreterivelmente vinculadas ao
preenchimento de rigorosos requisitos, já previamente determinados.
Contudo, constatou-se que o aborto sempre foi praticado em todo o mundo, e embora
“reprovadas pela grande maioria das civilizações, em determinadas épocas foi aceita sob o
pretexto de que servir para controlar o crescimento populacional” - situação está que naquela
época preocupava diversos estudiosos, e ainda preocupa. Seus primeiros defensores pretendiam
proteger não somente o ser em formação, mas também a gestante e a própria sociedade
No final do século XIX e no início do século XX, surgiu na Europa, com mais força na
Inglaterra e França, movimentos feministas, preconizando a anticoncepção e defendendo o
direito da mulher ao aborto. Entretanto, a partir da década de 20, nos países escandinavos e
socialistas, houve flexibilidade maior na legislação. Na Rússia, com a Revolução de 1917, o
aborto deixou de ser considerado crime, legislação que influenciou os demais países socialistas
nos anos de 50.
Hoje nos dias atuais há poucos países onde o aborto é terminantemente proibido. O número de
legislações mais brandas vem crescendo com rapidez, principalmente nas duas últimas décadas.
Acrescenta-se que seja ou não, o aborto, permitido pelo ordenamento jurídico (o qual é variável
através dos tempos), ele encontra-se no seio de todas as civilizações, desde os primórdios até
os dias atuais. Devendo-se ter em mente, que esta é uma temática que acompanhou todos os
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passos trilhados pela história da humanidade, e certamente acompanhará para sempre sua
evolução. Mas existe algo que não se pode negar, o aborto fere intimamente todos os indivíduos
por possuir como escopo a discussão sobre o dever e direito de preserva a própria vida, como
pano de fundo.
Algumas questões éticas;
Alguém pode ter direito de me roubar a vida no útero de minha mãe? Isso é ético?
Não. Porque ninguém é capaz de me devolvê-la. Por isso roubar a vida é antiético, é errado.
Posso ter direito de doar minha vida para salvar a de minha mãe? Isso é certo ou
errado?
Sim. Posso doar minha vida a quem eu quiser. É ético se partir de minha vontade.
Se não sou culpado (feto) da violência ou de uma gravidez mau planejada, por que
devo morrer por isso?
Não. Não devo pagar pelo erro de outra pessoa, seja de meus pais ou do agressor.
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2 - ÉTICA
Vamos resgatar primeiramente o conceito de o que é
ética, pois iremos analisar os fatos e avaliar se são
éticos ou não, no decorrer de cada dilema apresentado.
A ética está relacionada aos princípios e argumentos
que fundamentam as nossas ações, ou seja, permite-nos ponderar sobre a causa ou o motivo
para agir de determinada maneira. Assim, a ética ajuda-nos a distinguir o bem do mal, levando-
nos a refletir sobre questões muito pertinentes, tais como: porque faço isto e não aquilo? Qual
o motivo que tenho para agir assim? Assim ética permite-nos refletir e encontrar o que é certo
e correto, acima de tudo decidir fazer o que é certo, construindo assim uma sociedade melhor.
Ao passo que se opto por sabendo o que é certo fazer, faço mesmo assim o errado, estarei
destruindo a sociedade na qual estou inserido e consequentemente me destruindo a longo prazo.
É por isso que devemos saber identificar o que é certo usando nossa bússola ética e moral, e
mais que isso devemos escolher fazer o certo e não o errado, ainda que seja mais difícil e
complicado, porém é o certo.
Logo, a ética foi, e ainda é, a régua para construir as sociedades desde sua origem, criando sobre
ela a moral e os costumes que posteriormente foram traduzidos em leis que regulavam o
comportamento tanto individual como coletivo, sendo base estrutural para outras leis
subsequentes.
Primeiramente surgem as que obrigações, que obrigam os homens a certas práticas de
comportamento, para conseguir viver em sociedade. O direito individual surge depois como
consequência desta ordem seguida e obedecida, e não o contrário.
Essas leis começaram a ser necessária a medida que os povos foram se organizando e vivendo
em grupos cada vez maiores. A partir daí foram sendo construídos aos poucos os códigos civis
conforme surgiam diferentes povos e nação.
Abaixo descrevo superficialmente uma linha histórica dos códigos civis mais importantes de
nossa civilização desde sua origem, e em todos eles, de alguma forma tem uma lei que protege
a vida humana ou punir o homicida com o objetivando proteger a vida do homem livre, seu
bem maior.
O primeiro código civil surgiu nas proximidades da mesopotâmia, a região mais antiga
civilizada a 3.200 a.c., na cidade de UR, denominado Código de UR-MAMMU, que tinha em
sua clausula “2ª – Se um homem comete assassinato, este deve ser morto”, uma lei que protegia
a vida humana.
O próximo código civil foi em 1.700ª.c., o Código de HAMURÁBI que vigorou na região entre
Iraque/Síria , conhecido como “lei de talião”, olho por olho, uma vida pela outra vida.
Em 1.400 a.c., Legislação Mosaica ou Lei Mosaica, na Palestina, tinha base no Pentateuco, cujo
uma das leis era a obediência ao decálogo, que continha o “não matarás”.
Em 1.000 a.c. Surge na índia o Código de Manu, onde este código hundi, composto por 12
livros divide a sociedade em castas, onde em um deles ensina a viver honrosa e honestamente
preservando sua vida sem prejudicar a vida alheia.
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Em 452 a.c. até 1.453 d.c., a Lei das XII Tábuas, do Império Romano até a República Romana,
onde a lei dizia assim na Tábua IX – “Se cometeu furto, e a vítima o matou, seja considerado
legitimamente morto”, esta foi a lei criada que se tornou a base de nossa lei de legítima defesa
dos dias atuais. Tenho direito de proteger minha vida.
Em 1215 d.c., Magma Carta, na Inglaterra, que limitou o poder absoluto dos monarcas, não
permitindo mais o rei declarar guerras, criar ou aumentar impostos sem antes consultar o
parlamento.
Em 1804 d.c., após a Revolução Francesa, nasce a “Declaração dos direitos do homem e
cidadão” na França, que se torna o documento culminante da Revolução Francesa, definindo
nele os direitos individuais e coletivos dos homens como universais. Influenciada pela doutrina
dos "direitos naturais", os direitos dos homens são tidos como universais, especialmente o
direito à vida: válidos e exigíveis a qualquer tempo e em qualquer lugar.
Em 1948 d.c., nasce a “Declaração universal dos direitos humanos”, elaborada por 51 países
líderes mundiais que construíram um guia para garantir os direitos de todas as pessoas e em
todos os lugares do globo, dentre os vários casos. Dentre a relação dos artigos declarados como
direito universal de um ser humano, logo no primeiro artigo se tem o seguinte:
No artigo 1º. “Todos os seres humanos nascem
livres e iguais em dignidade e direitos. São
dotados de razão e consciência e dever agir em
relação aos uns aos outros com espírito de
fraternidade
E no artigo 3º. “Todo ser humano tem direito à
vida, à liberdade e à segurança pessoal”
Esta última “Declaração universal dos direitos
humanos”, se encontra ativa e vigente atualmente.
Fizemos a exposição de todos os códigos civis mais importantes de toda a civilização, desde o
primeiro 3.200 a.c. até hoje, 2019 d.c só para demonstrar que de fato existe uma consonância
ética em todos eles, demonstrando que todos tem por objetivo proteger a vida humana de modo
unânime.
Já no Código Civil Brasileiro vigente temos descrito a proteção da vida desde a concepção da
personalidade civil da pessoa conforme o seu artigo 2º, “A personalidade civil da pessoa
começa do nascimento com vida, mas a lei põe a salvo, desde a concepção, os direitos do
nascituro”
Fazem-se necessários estabelecermos os conceitos de embrião, feto, e nascituro.
O embrião humano é a fusão dos gametas masculino (espermatozoide) e feminino (óvulo),
determinante da união de seus núcleos numa única célula (zigoto), num processo que se
denomina fecundação. Haverá embrião a partir da fecundação, isto é, da união dos gametas
masculino e feminino, que constituem uma nova célula composta de 46 cromossomos e
vocacionada à vida autônoma.
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O feto, é um estágio de desenvolvimento intrauterino que tem início após oito semanas de vida
embrionária, quando já se podem ser observados braços, pernas, olhos, nariz e boca, e vai até o
fim da gestação.
Nascituro é aquele que irá nascer, que foi gerado, porém não nasceu ainda. Em outras palavras,
nascituro é o ser já concebido e que está pronto para nascer, mas que ainda está no ventre
materno.
Agora que já conceituados, ainda que de maneira sucinta, resta outra pergunta, a partir de que
momento começa a vida? Tal pergunta perdurou-se por séculos, e há diversas teorias tentando
responde-la, portanto, é imperiosa a demonstração das mesmas.
A teoria concepcionista salienta que o início da vida se baseia no fato da vida humana ter
sua origem na fecundação do óvulo pelo espermatozoide, momento este denominado pelas
ciências humanas como concepção.
Portanto, se adotada essa teoria, não poderá haver pesquisas com embriões, mesmo que
fertilizados in vitro, pois isto implicaria em uma conduta prevista no Código Penal Brasileiro,
o aborto.
Em suma a teoria concepcionista sustenta que os direitos desde a concepção do zigoto até sua
transformação em embrião é feto viável e que, garantidas as condições naturais pode haver o
desenvolvimento à condição humana plena. Desse modo, a Constituição e o Código
Civil Brasileiro garantem a integridade de tal ser humano, o seu direito de evoluir da
condição de vida humana em potencial à vida humana de fato.
Essa teoria é adotada pela artigo 2º do Código Civil, que dispõe: “A personalidade civil da
pessoa começa do nascimento com vida, mas a lei põe a salvo, desde a concepção os direitos
do nascituro”.
Estão ainda garantidos os direitos do embrião na constituição, mais precisamente em seu
artigo 5º, caput, que trata do direito à vida: “Todos são iguais perante a lei, sem distinção de
qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a
inviolabilidade do direito à vida [...]”.
Com esse entendimento, se observa que as propriedades características da pessoa humana, ou
seja, todo o material genético, já estão presentes no embrião. Assim, nota-se que o embrião já
é considerado ser humano com vida própria, sendo garantido, portanto, no ordenamento
jurídico, a tutela do embrião e do nascituro.
Assim, aos olhos desta teoria, o mesmo merece respeito e dignidade que é dado a todo homem,
a partir do momento da concepção. Inclusive merecendo o devido amparo jurídico para que não
seja tratado como objeto.
Fato incontestável - O embrião ou o feto, NÃO PERTENCE ao corpo da mãe, pois possui
material genético (DNA) diferente tanto da mãe como do pai. Ou seja, ele está apenas alojado
na barriga da mãe. Tanto é verdade que este embrião fecundado poderá crescer e nascer em
uma barriga de aluguel que lhe seja compatível.
Agora, apontamos um argumento que pode chocar muitos pais, mas de fato assim o é. O filho
que a mãe gesta, está sob poder do casal (pai e mãe biológicos), denominado de poder familiar.
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No entanto este filho desde a concepção está sob proteção do Estado, e seus pais tem a guarda
dele. Entretanto se os pais não cuidarem bem de seu filho, e for constatado maus tratos, eles
poderão perder este poder familiar sob sua prole, ou seja perder a guarda do seu filho, através
do conselho tutelar a guarda da posse do casal genitor.
“Perda ou suspensão da guarda – As hipóteses legais para a perda da guarda da
criança e destituição do poder familiar – chamado anteriormente de poder pátrio -
, estão descritas no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e no Código Civil.
De acordo com o ECA, a perda da guarda ou suspensão da mesma pode ser
decretada judicialmente em caso de descumprimento injustificado dos deveres e
obrigações do artigo 22 do estatuto, que determina as obrigações dos pais perante
os filhos. Segundo esse artigo, cabe aos pais o dever de sustento, guarda e
educação dos filhos menores, e a obrigação de cumprir e fazer cumprir as
determinações judiciais”.
A perda do poder familiar pode ocorrer pela morte dos pais, pela emancipação, pela maioridade,
pela adoção ou por decisão judicial.
A ética universal no que diz respeito à vida = Todos os seres humanos nascem livres, tem
direito a vida, são iguais em dignidade e direitos.
A ética brasileira vai além = garante o direito à vida, a igualdade e a todos os direitos de um
cidadão brasileiro desde a sua concepção.
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3 - LEGISLAÇÃO SOBRE O ABORTO
3.1 - NO MUNDO
Atualmente, 60% da população mundial
vive em países cujas legislações são
favoráveis ao aborto. Veja ao lado como
o procedimento é encarado em diferentes
países.
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“Ter com prioridade educar e ensinar sistematicamente a
próxima geração a desejar famílias menos numerosas” (Idem
pág. 111)
“A grande necessidade é convencer a população que é para seu
benefício individual e nacional ter em média, só 3 ou então
dois filhos” (Idem, pág. 158)
“A assistência para o controle populacional deve ser
empregada principalmente nos países em desenvolvimento de
maior e mais rápido crescimento onde os EUA têm interesses
políticos e estratégicos especiais. Esses países são Índia,
Bangladesh, Paquistão, Nigéria, México, Indonésia, Brasil,
Filipinas Tailândia, Egito, Turquia, Etiópia e Colômbia (grifo
nosso, pág. 14/15, § 30).
Quanto ao aborto diz o documento:
Certos fatos sobre o aborto precisam ser entendidos:
- Nenhum país já reduziu o crescimento de sua população sem recorrer ao aborto.
- As leis de aborto de muitos países não são estritamente cumpridas e alguns abortos por razões
médicas são provavelmente tolerados na maioria dos lugares. É sabido que em alguns países
com leis bastantes restritivas, pode-se abertamente conseguir aborto de médicos, sem
interferência das autoridades.
... Sem dúvida nenhuma, o aborto legal ou ilegal, tem se tornado o mais amplo método de
controle da fertilidade em uso hoje no mundo.” (Implicações do crescimento da população
mundial para a segurança e os interesses externos dos Estados Unidos, pág. 182/184).
A IPPF, Federação Internacional de Planejamento Familiar é a maior organização privada
internacional promotora do controle de população com conotações racistas. Possui 142 filiais
no mundo e no Brasil a BEMFAM, sua afiliada tem um orçamento médio anual de 2 milhões e
meio de dólares para seus projetos.
Evidentemente essas estratégias e diretrizes não ficaram apenas nesses documentos! Para
materializar essas ações algumas medidas foram tomadas:
a) destinação de recursos nos chamados “Projetos de População”;
b) criação de associações e movimentos feministas para implementarem as medidas;
c) criação e manutenção de um “lobby” junto ao Congresso Nacional para trabalhar pela
aprovação de leis que atendam àqueles objetivos;
d) criação e manutenção do “Grupo Parlamentar de Estudos de População e Desenvolvimento”
para apresentação e aprovação de projetos de lei que consubstanciassem as medidas propostas;
d) destinação de recursos específicos para “assessoramento” a parlamentares à nível federal.
e) pressão dos países ricos, nas conferências internacionais, para que se adote o “planejamento
familiar” com o objetivo de controlar o crescimento da população através da contracepção da
esterilização e do aborto.
Entre as medidas para estimular a redução do crescimento demográfico estão:
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a) Não destinação de recursos para área social que implique em estímulo ao crescimento
demográfico: hospitais, escolas etc.
b) redução das despesas com educação e saúde nas declarações anuais do imposto de renda.
Evidentemente que com essas medidas a população raciocina, não se pode ter muitos filhos
hoje em dia. Não há hospitais públicos e a assistência médica custa muito. Faltam escolas
públicas e os professores não têm salário digno; o recurso é colocar os filhos em escolas
particulares com preços, sabemos, exorbitantes. Sem dúvida nenhuma é um artifício para as
pessoas escolherem livremente o número de filhos, contanto que sejam 2 ou menos, conforme
estabelece o já citado Relatório Kissinger.
Conclusão
Os debates sobre a legalização do aborto não devem se restringir a discussões teológicas,
morais ou éticas mas ao exame dos aspectos políticos que envolvem.
As propostas de legalização do aborto fazem parte de um plano internacional de controle
de população imposto pelos países ricos e por grupos interessados na “melhoria da raça
humana” e não atendem aos reais interesses das mulheres, nem do País.
Se a redução da população significasse prosperidade para o país, o Brasil seria um dos países
com a população mais rica do mundo uma vez que reduziu sua fertilidade em 50%, nos últimos
20 anos. Proeza que nenhum outro país conseguiu nesse curto espaço de tempo.
A pretensa defesa dos direitos da mulher, alegada pelos partidários da legalização do aborto, é
uma falácia. Em verdade trata-se de usar as mulheres em benefício dos interesses imperialistas
e racistas.
Logo percebemos que a popularização das práticas de aborto ao redor do globo é apenas uma
peça na política de controle populacional, impostas as nações mais fracas através de políticas
pseud. sociais diversas para impor a cartilha de controle mundial da população conforme os
interesses de um novo governo global em formação.
3.2 - NO BRASIL
No que diz respeito sob legislação, devemos lembrar que as leis são criadas tendo por base a
ética e a moral de um povo, que tem por si um código de conduta inicialmente implícito na
sociedade, que por sua vez vai sendo aperfeiçoado com a formalização desta conduta através
das leis, aperfeiçoado e atualizado conforme os valores e código moral em determinado tempo.
Entretanto à ética destes comportamentos nunca serão alterados, pois o que é correto e bom
sempre será o oposto do que é errado e mau.
O Crime do aborto apareceu, pela primeira vez, na legislação brasileira no Código Criminal do
Império em 1830, no capítulo dos crimes contra a segurança da pessoa e da vida, na seção de
infanticídio. Destaca-se que, diferente de como ocorre hoje, nesse código criminal, a prática do
auto-aborto não era criminalizada, ou seja, apenas punia-se o aborto praticado por terceiro,
independente do consentimento da gestante.
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Posteriormente, o aborto foi criminalizado no Código Penal Republicano de 1890, que incluiu,
pela primeira vez, o crime de auto-aborto, porém esse tinha sua pena atenuada se a finalidade
da genitora fosse esconder desonra própria. Esse Código merece destaque por ser o primeiro a
indicar a hipótese de aborto legal quando necessário para salvar a vida da gestante.
Atualmente, o crime do aborto, no Brasil, está tipificado no Código Penal de 1940 na parte
especial, no Capítulo I – Crimes contra a vida, nos artigos 124 à 128. No Código Penal atual,
ressalta-se, o bem jurídico tutelado é a vida intra-uterina e o direito ao nascimento com vida,
logo, percebe-se que é esse o objetivo da criação da lei, consequentemente, é um crime de dano,
que necessita da sua consumação, ou seja, a interrupção da gravidez com a expulsão do feto do
útero para sua configuração, sendo criminalizada a forma tentada. Observe-se que, diferente
dos ramos das ciências, o Código Penal não faz distinção entre o que é considerado óvulo
fecundado (até dois meses de gestação), embrião (de dois a quatro meses) e feto (de quatro
meses até o parto).
O crime do aborto, no Código Penal Brasileiro Atual, está previsto no Título I, Capítulo I, dos
Crimes Contra a Vida, nos artigos 124, 125,126, 127 e 128 que dizem, respectivamente, do
auto-aborto, aborto provocado por terceiro sem consentimento da gestante, aborto provocado
por terceiro com consentimento da gestante, forma qualificada do aborto e aborto necessário
(consideradas exceções à criminalização do aborto), veja-se:
Parágrafo único. Aplica-se a pena do artigo anterior, se a gestante não é maior de quatorze anos,
ou é alienada ou débil mental, ou se o consentimento é obtido mediante fraude, grave ameaça
ou violência
Forma qualificadas;
Art. 127 - As penas são aumentadas de um terço (1/3), se a gestante sofrer lesão corporal de
natureza grave e são duplicadas (2x), se morrer por causa da lesão (crime de homicídio).
O interesse penal, diante das diversas classificações de tipos de aborto, é limitado ao aborto
legal ou criminoso e aos casos de gravidez normal.
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Para que se configure o abortamento, a gravidez deverá ser normal. A interrupção da gravidez
extra-uterina (no ovário, fímbria, trompas ou na parede uterina) ou a da gravidez molar
(formação degenerativa do óvulo fecundado) não configuram aborto, uma vez que o produto da
concepção não atinge vida própria.
Observe-se ainda que não é possível a punição da forma culposa do aborto, ou seja, este somente
é possível na sua forma dolosa, nos moldes do artigo 18 do Código Penal. Neste sentido não há
crime de aborto culposo, mas a mulher que, de forma imprudente, causar o aborto, responde
por lesão corporal culposa.
Em caso de risco de vida da mulher, o próprio médico pode solicitar uma junta médica para
atestar a necessidade do aborto. A interrupção da gravidez será feita com toda segurança.
Neste tipo de interrupção de gravidez o médico não precisa do consentimento da gestante nem
do consentimento do representante legal (em caso de menor ou doente mental).
A mulher grávida que corre risco de vida com a gestação, ou que engravidou de um estupro,
não precisa procurar clínicas clandestinas. Ela tem o direito de ser atendida na rede pública
hospitalar, desde que apresente toda a documentação necessária.
A mulher deve imediatamente registrar a ocorrência do crime em uma delegacia, de
preferência Delegacia da Mulher, para que, além de registrar o crime para uma futura
punição do estuprador
receber o Boletim de Ocorrência (BO)
fazer o Exame de Corpo de Delito, que comprova a agressão sexual sofrida.
Existem hospitais referência para interrupção da gravidez resultante de estupro. Entretanto,
todas as unidades de saúde que tenham serviços de ginecologia e obstetrícia constituídos, de
acordo com a Norma Técnica do Ministério da Saúde, deverão estar capacitadas para o
atendimento a esses casos.
Documentos obrigatórios para realizar o aborto por abuso sexual de forma legal
1. Autorização da grávida - ou, em caso de incapacidade, de seu representante legal -, para
a realização do abortamento, firmada em documento de seu próprio punho, na presença
de duas testemunhas - exceto pessoas integrantes da equipe do hospital -, que será
anexada ao prontuário médico.
2. Informação à mulher - ou a seu representante legal -, de que ela poderá ser
responsabilizada criminalmente caso as declarações constantes no Boletim de
Ocorrência (BO) forem falsas.
3. Registro em prontuário médico, e de forma separada, das consultas, da equipe
multidisciplinar e da decisão por ela adotada, assim como dos resultados de exames
clínicos ou laboratoriais.
4. Cópia do Boletim de Ocorrência.
5. Cópia do Registro de Atendimento Médico à época da violência sofrida.
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6. Cópia do Laudo do Instituto de Medicina Legal, quando se dispuser
Pergunta ética – Se a mãe morrer durante o aborto, quem matou deve ser punido? E
quem matar o bebe não deve ser punido?
https://www.youtube.com/watch?v=_yVOPSZK2Xk
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3.3 - DADOS ESTATISTICOS NO BRASIL
No Brasil, os cálculos mostram que o índice de
abortamento é de 31%. Ou seja, ocorrem
aproximadamente 1,068 milhão de abortos espontâneos
e inseguros com taxa de 3,7 para cada 100 mulheres.
Destes abortos, 3.500 destes abortos são por feitos por
causa da violência de estupro e consequente gravidez,
por ano no Brasil. O número de estupro gira em torno
de 50 mil mulheres ano, mas destas apenas uma taxa de
7% acaba por engravidar de seus agressores.
A gravidade da situação do abortamento também se
reflete no SUS. Só em 2004, 243.988 mulheres foram
internadas para fazer curetagem pós-aborto.
*Fonte Anuário Brasil. Seg. Publica / Minist. Saúde:
Apenas 3.500 / 50.000 estupros.
Foram realizados no Brasil, mais de 1,068 milhão de
abortos, no de 2016. (0,03% equivale as vítimas de
estupro que engravidaram)
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assim como Brasil, e muitos países do mundo são teleguiados pela política de engenharia social
do estilo norte americano de viver, e sendo assim não estaríamos errando tanto em dizer que os
motivos seriam muito diferentes desses.
Vejamos abaixo os principais motivos e depois analisaremos a causa ética por detrás:
Para todos os demais casos que são voluntários engravidar é uma questão de escolha, e de
educação sexual, que cada indivíduo, mulher e homem devem tem por obrigação planejar e se
prevenir, assim como da doenças sexualmente transmissíveis.
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4.-TIPOS DE ABORTOS
4.1 Aborto Espontâneo Surge quando a gravidez é interrompida sem que seja por vontade da
mulher. Pode acontecer por vários fatores biológicos, psicológicos e sociais que contribuem
para que esta situação se verifique.
Os possíveis sintomas de um aborto espontâneo incluem:
Sangramento vaginal. A quantidade de sangue pode variar de algumas gotas a um fluxo
abundante. O sangramento pode começar sem aviso e às vezes começa com uma
tonalidade marrom.
Dor de cólica.
Perda de líquidos pela vagina, sem sangue e sem dor. Isto pode significar que as
membranas se romperam.
Se houver perda de materiais sólidos pela vagina, conserve para mostrar ao seu médico
para que ele examine.
Algumas mulheres sentem dor como a de um parto.
4.2 Aborto Induzido O aborto induzido é um procedimento usado para interromper uma
gravidez. Pode acontecer quando existem malformações congénitas, quando a gravidez resulta
de um crime contra a liberdade e autodeterminação sexual, quando a gravidez coloca em perigo
a vida e a saúde física e/ou psíquica da mulher ou simplesmente por opção da mulher.
4.2.1 Aborto Induzido Legal – é quando a interrupção da gravidez é realizada de acordo com
a legislação em vigor quando feito precocemente por médicos experientes e em condições
adequadas apresenta um elevadíssimo nível de segurança.
4.2.2 Aborto Induzido Ilegal O aborto ilegal é a interrupção duma gravidez quando os motivos
apresentados não se encontram enquadrados na legislação em vigor ou quando é feito em locais
que não estão oficialmente reconhecidos para o efeito. .
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4.3.2. HISTEROTOMIA: Como na operação cesariana, o abdômen e o útero são abertos
cirurgicamente. Só que na histerectomia, ao contrário da cesariana comum, o intuito não é
salvar a criança, mas eliminá-la. Alguns médicos usam a própria placenta para asfixiar o bebê.
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4.3.5. ENVENENAMENTO SALINO
Extrai-se o líquido amniótico dentro da bolsa que protege o bebê. Introduz-se uma longa agulha
através do abdômen da mãe, até a bolsa amniótica e injeta-se em seu lugar uma solução salina
concentrada. O bebê ingere esta solução que lhe causará a morte em 12 horas por
envenenamento, desidratação, hemorragia do cérebro e de outros órgãos.
Esta solução salina produz queimaduras graves na pele do bebê. Algumas horas mais tarde, a
mãe começa "o parto" e dar à luz a um bebê morto ou moribundo, muitas vezes em movimento.
Este método é utilizado depois da 16ª semana de gestação
Perfuração do Útero.
Hemorragias uterinas.
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5 – O ABORTO É A 3ª GUERRA MUNDIAL
Conforme o Instituto Guttmater, Organização Privada Norte Americana que trabalha para o
Governo EUA produzindo pesquisas e tabulando resultados no que diz respeito ao tema aborto
ao redor no mundo, demonstrou em seu relatório anual de 2017, uma estatística do numero de
abortos por região no mundo e entre estes analisou quais percentuais eram aborto seguros, e
quais eram clandestinos, por área global. Entretanto os dados que mais me impressionaram
foram os totais de abortos ocorridos no mundo por ano.
No ano de 1990 ocorreram 48,2 milhões de abortos/ano. Durante 25 anos este número de
abortos foi tendo um crescimento gradativo e no ano de 2014 atingiu a marca de 68,8 milhões
de abortos/ano. Conforme mostra parte da tabela desta pesquisa, abaixo:
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11 – Guerras Napoleônicas
Onde: Europa e ilhas nos oceanos Pacífico, Atlântico e Índico
Quando: de 1804 a 1815
Número estimado de mortos: 3.500.000 a 6.500.000 pessoas
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3 – Investidas Mongóis
Onde: Ásia e leste europeu
Quando: de 1207 a 1472
Número estimado de mortos: 30.000.000 a 60.000.000 pessoas
2 – Rebelião de An Lushuan
Onde: China
Quando: de 755 a 763
Número estimado de mortos: 33.000.000 a 36.000.000 pessoas
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Podemos concluir com isso que o aborto é a mãe de todas as guerras de matar mais seres
humanos que em toda a história já viu, e que esta política de morte para dizimar a população
pode ser considerado a 3º Grande Guerra Mundial que ocorre no ventre das mulheres em todo
o mundo, arquitetada por uma elite global que objetiva reduzir a população mundial menos
abastada, e por fim dizima-la.
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6 - CONCLUSÃO
Ao finalizar nossa pesquisa, é o momento para fazer algumas considerações breves, em forma
de balanço e conclusões, no que diz respeito às principais questões que causam o aborto temos:
O aborto provocado em uma gravidez de risco médico:
O nosso trabalho permite constatar os estudos históricos em torno da ética humana que sempre
visou preservar a vida, e no que diz respeito a gravidez, preservar a vida quer seja da mulher
que do feto como premissa, que por sua vez não são suscetíveis da vontade voluntária, mas aos
princípios éticos humanos de preservação da vida.
No entanto no que diz respeito a uma gravidez que venha colocar em risco de morte a vida da
gestante, risco este que não tenha sido causado voluntaria ou involuntariamente por esta mãe,
que aqui chamaremos de aborto terapêutico, tratando-se de uma intervenção que provoca direta
e deliberadamente a morte de uma vida humana inocente, é fim justificada pela ética de
preservar a vida se possível dos dois, mãe e feto, ou senão preservar a vida ao menos da mãe
que tentou salvar seu feto, mas por infelicidade de uma complicação médica que ocorreu de
modo involuntário a sua escolha ou de escolha médica, culminou na dramática escolha qual dos
dois preservar a vida.
Por outro lado, se a salvação da vida da mãe, independentemente do seu estado de gravidez,
requerer urgentemente um tratamento médico ou cirúrgico que tivesse como consequência
colateral, de nenhum modo querida nem pretendida, mas inevitável, a morte do feto, um acto
assim já não poderia ser considerado um atentado direto contra a vida inocente. Nestas
condições, o tratamento poderia ser lícito, sempre que se trate de salvaguardar o bem da vida e
que não seja possível recorrer a uma terapêutica alternativa, nem adiá-la para depois do
nascimento do filho.
O facto de que esta última ação terapêutica seja lícita, não significa que seja obrigatória.
Considerando os riscos que comporta para o filho, a mãe pode legitimamente recusar a terapia
ou solicitar que seja postergada para depois do nascimento, se com tal decisão se consegue que
o filho tenha mais possibilidades de vida.
Diante destes fatos e análises anteriores elencadas concluímos que, sobre a ótica de ser o
embrião ou feto, que um dia fomos no ventre de nossas mães, somos contra a prática do aborto,
exceto se a gestante estiver sob risco de morte, e que esta não tenha se colocado nesta situação
ou por terceiros. (seja médicos, fármacos etc).
Esta posição é perfeitamente ética porque remonta a outras situações análogas de desejar
preservar nossos entes mais queridos, por exemplo se eu e minha mães estivermos sofrendo um
assalto sobre arma de fogo, naturalmente eu me colocarei entre a arma de fogo e minha mãe
para protege-la, pois é quem mais amo e minha genitora.
O aborto provocado por consequência de um estupro que culminou em gravidez
Por infelicidade este é um fato representa 0,3% dos casos, e que são explorados pelos favoráveis
a aborto para embasar seus argumentos sem dar o devido peso que de fato representa, ou seja é
uma minoria de caso que se usa para justificar legalizar o erro da maioria.
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Neste caso específicos, consideramos uma fatalidade e como de fato acontece diante da lei,
consideramos facultativo a mulher abortar, seguindo sua consciência religiosa.
Do ponto de vista ético entendemos que se deve preservar a vida humana em qualquer condição,
mas devido a causa ter sido uma fatalidade que poderia ser evitada por mais segurança pública,
aceitaríamos uma decisão antiética neste caso.
O aborto provocado por consequência gravidez mal planejada ou descuido com uso de
métodos contraceptivos
Aqui recaem 90% dos casos e que a maioria se esconde nos argumentos anteriores citados para
justificar seus erros (seja da mãe solteira, seja do casal) desejar a legalização do aborto.
Neste caso específico não aceitaríamos em hipótese nenhuma o aborto, porque aqui ele poderia
ser perfeitamente evitado respeitando dois simples cuidados, receber educação sexual e
planejamento familiar, bem como também este é um fator de saúde publica que mesmo no
Brasil onde temos a saúde pública muito debilitada, ainda temos a distribuição gratuita de
remédios contraceptivos e camisinhas, que se utilizados em conjunto com o planejamento
sexual fora dos períodos férteis, seriam 100% dos caso evitáveis.
Logo nossa opinião segue de acordo com a legislação vigente no país, punir com ato de crime
de lesão corporal sim a vida do feto, mas punir tanto o homem com a mulher, ambos
responderem por este crime.
Concluindo,
Do ponto de vista sociológico, o fenómeno do aborto adquiriu atualmente características muito
dramáticas – estima-se que se realizam anualmente no mundo mais de 55 milhões de abortos
induzidos por ano/mundo, e tem crescido muito desde a evolução dos métodos de interrupção
da gravidez seja por meio farmacológicos e/ou por prática médica.
Se ocorrer a legalização sem tratar as causas especificamente do aborto provocado por
consequência gravidez mal planejada, que representa 90% dos casos, então teremos números
crescentes de mortes ainda maiores, pois não se estará tratando a causa, mas sim favorecendo
para que cada vez mais as pessoas se importem menos com a vida.
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6.- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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14. SCHOOYANS, Michel - O Aborto: Aspectos Políticos, Marques Saraiva Gráficos e
Editores Ltda, 1993
15. EXCESSIVE FORCE - Power, Politics & Population Control. Information Project for
Africa, Post Ofice Box 43345, Washington, DC 20010 - U.S.A.
16. Abortion Worldwide 2017:GUTTMATER INSTITUTE - Uneven Progress and Unequal
Access - https://www.guttmacher.org/sites/default/files/report_pdf/abortion-worldwide-
2017.pdf
17. SUPERBLOG; SUPER LISTAS – OS 12 CONFLITOS ARMADOS QUE MAIS
MATARAM PESSOAS - Por Livia Aguiar -access_time21 dez 2016, 10h13 - Publicado em 29
nov 2011, - https://super.abril.com.br/blog/superlistas/os-12-conflitos-armados-que-mais-
mataram-pessoas/
MATIELO, Fabrício Zamprogna. Aborto e o Direito Penal. 3ª edição. Porto
Alegre: Sagra-DC Luzzatto editores. 1996.
Sites
http://www.cfemea.org.br
http://www.nenossolar.com.br
http://www.aborto.com/tipos
http://aborto20.wordpress.com
http://portal.saude.gov.br/saude
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