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Índice
0.Introdução .................................................................................................................................... 3
1.Objectivos .................................................................................................................................... 4
1.1.Geral:......................................................................................................................................... 4
1.2.Específicos: ............................................................................................................................... 4
2.Metodologia ................................................................................................................................. 4
3.Conceitos básicos ......................................................................................................................... 5
3.1. Sintagma .................................................................................................................................. 5
3.2.A sintaxe ................................................................................................................................... 5
3.3.Pragmática................................................................................................................................. 5
3.4.Semântica .................................................................................................................................. 5
3.5.Frase .......................................................................................................................................... 5
3.6.Enunciado ................................................................................................................................. 5
4.Princípios e conceitos fundamentais em sintaxe, semântica e pragmática .................................. 6
4.1.Princípios da sintaxe ................................................................................................................. 6
4.2.Princípios da semântica............................................................................................................. 8
4.3. Principios pragmáticos ............................................................................................................. 8
5.Estrutura interna da frase ............................................................................................................. 9
5.1.O Sintagma................................................................................................................................ 9
5.1.1.Sintagma nominal ................................................................................................................ 11
5.1.2. Sintagma verbal .................................................................................................................. 13
5.1.3.Sintagma adjectival .............................................................................................................. 14
5.1.4.sintagma preposicional......................................................................................................... 14
5.1.5.Sintagma adverbial............................................................................................................... 15
6. Níveis de hierarquia dos sintagmas dentro de uma oração ....................................................... 16
7.Relações Sintácticas (ou Gramaticais) ....................................................................................... 17
8. Relações gramaticais oblíquas .................................................................................................. 20
9.Relações semânticas.................................................................................................................. 20
9.1.Homógrafas ............................................................................................................................. 22
9.2.Homófonas .............................................................................................................................. 22
2

9.3.Paronímia ................................................................................................................................ 22
9.4. Polissemia .............................................................................................................................. 22
9.5.Hiperonímia e Hiponímia ....................................................................................................... 22
9.5.1.Hiperónimo .......................................................................................................................... 22
9.5.2.Hipónimos ............................................................................................................................ 23
9.6.Holonímia ............................................................................................................................... 23
9.7.Meronímia ............................................................................................................................... 23
10.O enunciado e o contexto......................................................................................................... 24
11.Conclusão................................................................................................................................. 24
12.Referência bibliográfica ........................................................................................................... 26
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0.Introdução
O presente trabalho visa abordar os “princípios e conceitos fundamentais em sintaxe, semântica
e pragmática ” partindo do princípio que a sintaxe é a parte da gramática que estuda a disposição
das palavras na frase e a das frases no discurso, bem como a relação lógica entre si.

Na linguística, a sintaxe é o ramo que estuda os processos generativos ou combinatórios das


frases das línguas naturais tendo em vista especificar a sua estrutura interna e funcionamento.
Também é usado para referir o estudo das regras que regem o comportamento de sistemas.

O tema é de estrema importância visto que poderá trazer de uma forma sumaria vários aspectos
ligados aos elementos essenciais de uma frase que é a unidade básica para a comunicação.
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1.Objectivos

1.1.Geral:
 Compreender os princípios e conceitos fundamentais em sintaxe, semântica e pragmáticas.

1.2.Específicos:
 Identificar a estrutura interna da frase;
 Identificar as relações semânticas;
 Explicar as relações semânticas;

2.Metodologia
A Metodologia é a aplicação de procedimentos e técnicas que devem ser observados para
construção do conhecimento, com o propósito de comprovar sua Validade e utilidade nos
diversos âmbitos da sociedade (PRODANOV & FREITAS: 2013).
Nesta áptica o grupo recorreu às consultas bibliográficas para trazer à superfície “princípios e
conceitos fundamentais em sintaxe, semântica e pragmática ”.
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3.Conceitos básicos
3.1. Sintagma é qualquer construção sintática que se comporta como uma unidade na oração ou
frase e que nela funciona como argumento ou predicado,(FACUNDES ,sem data).
Segundo DUBOIS (1993), sintaxe é a parte da Gramática que descreve as regras pelas quais se
combinam as unidades significativas em frases; a sintaxe, que trata das funções, distinguem se
tradicionalmente da morfologia, estudo das formas ou das partes do discurso, de suas flexões, da
formação das palavras ou derivação.

3.2.A sintaxe, as vezes tem sido confundida com a própria relação que os signos linguísticos
estabelecem entre si, em sentido mais geral, tradicional, é o estudo da oração. O mesmo autor
citando IVIC (1971), acrescenta que a sintaxe estuda a relação mútua dos signos num sistema
dado exclusivamente com meios de análise formal (sem ter em consideração o significado).

3.3.Pragmática é uma ciência que estuda as relações do signo linguístico com o homem como
emissor e receptor compreendendo o estudo dos meios de comunicação e a sua relação com o
homem: o que acontece ao homem quando transmite ou recebe uma mensagem de que depende e
em que medida a forma de comunicação está condicionada pela forma cultural, (ABRAHAM,
1981).

3.4.Semântica é uma ciência linguística que estuda as relações das formas linguísticas como os
conteúdos, os significados (ABRAHAM, 1981).

3.5.Frase é uma reunião de palavras que formam um sentido completo, distinta da proposição
pelo facto de aquela poder conter várias proposições, (DUBOIS, 1993). VILELA, acrescenta
ainda que a frase configura numa proposição, um dado estado de coisas que ocorrem num texto,
transformada em enunciado ou em parte de um enunciado.

3.6.Enunciado é a unidade de comunicação integrada num acontecimento comunicativo


concreto realizado por um falante ou escrevente. O enunciado como facto do discurso, pode
ocorrer como uma palavra apenas, como uma frase, ou como um texto composto por várias
frases. Partindo do princípio que a frase é a unidade que melhor corresponde, no plano
comunicativo, ao enunciado.
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Os enunciados caracterizam se pelo facto de serem verdadeiros ou falsos; nas línguas naturais se
expressam normalmente, por meio de palavras declarativas.

4.Princípios e conceitos fundamentais em sintaxe, semântica e pragmática

4.1.Princípios da sintaxe
A palavra sintaxe significa etimologicamente, ordenação, disposição, organização e tem sido
entendida como o conjunto das propriedades das estruturas que estão subjacentes aos enunciados
existente (ou possíveis) numa dada língua particular e a descrição dessas estruturas (VILELA,
1992).

A língua é uma relação simbólica que se estabelece entre duas massas amorfas: a do pensamento
e a dos sons/gestos. Essa relação simbólica constrói signos. Os menores signos são os morfemas.

Os morfemas ajudam nos a construir novas palavras, que também são signos. A combinação de
palavras pode criar também signos maiores, que são os enunciados.

É fundamental que, para se começar a lidar com a estrutura dos enunciados é necessário respeitar
à distinção que existe entre unidades lingüísticas que são autônomas, e unidades lingüísticas que
são dependentes.
São autônomas aquelas unidades lingüísticas que se bastam a si mesmas, sem precisar de outras
unidades que ajudem a completar a conceitualização iniciada por elas. Por outro lado, unidades
dependentes são aquelas que necessariamente precisam se combinar com outras unidades
lingüísticas para criar uma conceitualização, por exemplo, expressões nominais (substantivos),
de um lado, e verbos, de outro.
De maneira geral, as expressões nominais são relativamente autônomas, enquanto os verbos são
dependentes.
Pensemos no substantivo mesa. Todos os que conhecem a língua portuguesa entendem o
conceito de mesa. Podemos não saber de que tipo de mesa se trata, se é grande ou pequena, se é
de madeira, de vidro ou de plástico, se é de brinquedo ou de verdade. Mas, sem dúvida, sabemos
o que é uma mesa. Agora, pensemos no verbo pôr, do português.
Esse verbo expressa uma relação entre alguém que causa o movimento de um
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determinado objecto até um determinado local. Se não expressarmos lingüisticamente esses


elementos envolvidos na relação designada pelo verbo pôr, não vamos ser capazes de
conceitualizar um evento de “pôr”.
Por exemplo:
(1) O Luís pôs a maçã na Geleira.
(2) O Luís pôs na Geleira.
(3) O Luís pôs a maçã.
(4) O Luís pôs.
.
O único enunciado que expressa uma conceitualização completa é a sentença(1) . Nela, todos os
participantes da relação designada pelo verbo pôr estão linguisticamente expressos. Em todos os
demais exemplos, um ou mais participantes da relação não estão expressos. Em conseqüência, os
enunciados não nos ajudam a formar uma conceitualização completa de um evento de pôr. Por
isso, esses enunciados são mal formados.
Todas as expressões linguísticas que designam uma relação são dependentes. Verbos e
preposições são tipicamente relacionais.
Para que possamos conceitualizar uma determinada relação, é necessário que saibamos o quê
está relacionado com o quê.
Um verbo intransitivo, como sorrir, por exemplo, pode se combinar com apenas um outro
elemento para construir um conceito completo.
Exemplo‫ ׃‬O bebé sorriu.
Verbos transitivos, como construir, precisam se combinar com (pelo menos) dois outros
elementos para que possamos conceitualizar o evento que ele designa. Esses dois elementos são
realizados pelos sintagmas o Pedro e esta casa:
Exemplo‫ ׃‬O Pedro construiu esta casa.
Um verbo ditransitivo, como pôr ou dar, precisam de (pelo menos) três outros elementos para
que possa construir o conceito do evento a que se refere, podemos ter por exemplo os sintagmas
a Marta, o bilhete, e o professor para o seguinte conceito:
A Marta deu o bilhete para o professor. (Campos&Xavier:1991).
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A sintaxe ocupa-se pelo estudo das propriedades de combinação de certas expressões lingüísticas
cuja essas propriedades determinam, em grande parte, a construção e a estruturação dos
enunciados de uma determinada língua.
Em sintaxe, relações ou funções são expressas pelos constituintes da oração ou frase, ou seja
pelos sintagmas.
Mais que isso, toda e qualquer função ou relação linguística é uma função ou relação de alguma
forma linguística.
Em sintaxe, essa forma linguística é o sintagma.
Assim, uma análise completa de qualquer língua precisa dar conta não apenas das funções ou
relações linguísticas, mas também dos elementos formais (os sintagmas) as que exercem.

4.2.Princípios da semântica
A aprendizagem de uma língua inclui a aprendizagem dos significados pré-estabelecidos de
determinadas cadeias de sons e a transformação dessas unidades significativas noutras, mais
amplas que tem significado. Esse significado não pode ser alterado de uma forma arbitrária sob
pena de impossibilitar a comunicação.
Todos os falantes de uma língua partilham entre si um conhecimento do vocabulario básico dessa
língua (sons e significados das palavras).
Em linguística, uma das maneiras de abordar o estudo do significado consiste em considerá-lo.

4.3. Principios pragmáticos


Todo falante reconhece mais ou menos empiricamente que sempre que codifica ou interpreta
uma frase da sua língua, faz o uso de determinados conhecimentos que lhe são facultados pela
situação em que a frase é usada, pois tem como dado adquirido que a comunicação linguística
não existe fora de um contexto particular motivado pela interação social.
Em sintaxe a pragmática oucapa se pelo estudo da influência do contexto no modo como
vamos proceder a interpretação das frases.
Geralmente, a forma linguística que um enunciado linguístico pode assumir não é suficiente para
que possamos classificar como uma coisa ou outra, como promessa ou como afirmação.
Exemplo:
a) Prometo que te trago o livro amanhã.
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b) Trago-te o livro amanhã.


( a ) e ( b ) são enunciados semelhantes, do ponto de vista da acção que realizam.
A única diferença entre as duas frases acima está na sua estruturação semântica. Enquanto
(a)mostra claramente a acção que está a ser realizada por meio do verbo prometer, (b) usa para
tal apenas factores contextuais, no entanto, encarados como veículos de realização de acções, os
dois enunciados realizam a mesma acção: uma promessa.

5.Estrutura interna da frase

5.1.O Sintagma
Segundo CUNHA e CINTRA (1999 ) Entre o nível estrutural da palavra e o da frase existe um
nível intermédiario: o nível sintagmático. Assim, a estrutura da frase não marcada em Português
segue a seguinte ordem dos seus constituintes (também chamada ordem directa): SVO (sujeito+
verbo+ complemento/s).
Exemplo: A Maura joga a bola.
Desta estrutura podemos dizer que o sujeito e o complemento são formados por um agrupamento
de ordem nominal também chamado sintagma nominal, ou seja os núcleos desses agrupamentos
são constituidos por palavras nominais.
Os sintagmas são agrupamentos com valor significativo na oração e seus elementos mantêm
relação de dependência e de ordem (linear e hierárquica) entre si.
Segundo PERINI (2001) define esses agrupamentos como grupos de unidades que fazem parte
das sequências maiores, mas que mostram certo grau de coesão entre eles, isto é, sua posição na
sequência dos constituites, suas relações de regência ou concordância com outros elementos,
suas possibilidades de retomada pronominal.
Segundo SOUSA e SILVA e KOCH (2009), os sintagmas organizam se em turno de um núcleo
que muitas vezes pode constituir um sintagma por si só. Assim, se o núcleo for um verbo, tem
um sintagma verbal (SV); se fôr um adjectivo, é um sintagma adjectival (SA); se fôr um nome
(substantivo ou um pronome substantivo), um sintagma nominal (SN). Há também o sintagma
preposicional (SP), que é formado de uma preposição + sintagma nominal.
As orações independentemente de sua extensão, são decompostas em, no mínimo, dois
constituintes: sintagma nominal (SN) e sintagma verbal (SV).
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Exemplo:
1. A Isa e a Rita / jogam a neca.
SN SV
2. Jogam a neca.
SV
O sintagma nominal (SN) nem sempre aparece explícito na oração, ao contrário do sintagma
verbal (SV) como no exemplo 2 onde aparece como um elemento vazio uma vez que ele está
implícito na conjugação do verbo compraram.
PERINE (2010), analisa os elementos pré-nucleares ou seja, todos os elementos que estão à
esquerda do núcleo do sintagma nominal (SN) e em seguida explica os elementos pós-nucleres à
direita do núcleo do sintagma nominal (SN).
Assim temos como elementos pré-nucleares:
 Pré-determinantes: são os elementos que ocorrem no início do sintagma nominal, antes do
determinante como ambos e todos;
Exemplo:
Todos os alunos gostam de Português.
Os alunos todos gostam de Português.
Os alunos gostam todos de Português.

O pré-determinante todos apresenta certa mobilidade dentro do sintagma nominal, podendo


aparecer até mesmo depois do núcleo.

 Determinantes: são os elementos que aparecem depois do pré-determinante e, na ausencia


dele, aparecem como primeiro elemento do sintagma nominal, são eles; o, um, esse, aquele,
algum, nenhum, cada, que, qual;
Exemplo:
Alguém entrou na sala.
 Quantificadores: quantos, tantos, poucos, muitos, vários, qualquer, certos, meio;
Exemplo:
um certo exercício de Português.
 Possessivos sintéticos: meu,seu,nosso;
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Exemplo:
Meu amigo não passa necessidade.
 Numerais: todos os numerais ordinais e cardinais.
Um aluno inteligente.
Elementos pós –nucleares:
Segundo o mesmo autor acima citado os elementos que ocorrem depois do núcleo do sintagma
nominal constituem uma classe aberta, de número indefenido e composição interna muito
variada, são os chamados modificadores. Alguns modificadores podem aparecer antes do núcleo,
provocando diferença do significado.
Exemplo:
O carro azul.
O carro do João.

5.1.1.Sintagma nominal
O sintagma nominal (por vezes abreviado em SN) é constituido obrigatoriamente por um nome
(abreviado em N) e seus respectivos determinantes (pronomes e palavras que originalmente
pertenciam a outras classes lexicais mas que foram recategorizadas como nomes, por vezes
abreviados em Det).
As funções sintácticas que o sintagma nominal pode desempenhar são: sujeito, predicativo
(predicação secundária), objecto (complemento) directo, indirecto e obliquo (nominal e
adverbial), aposto, adjunto adverbial e vocativo.
Quando o sintagma nominal contém um só especificador, este ocorre na posição inicial do
sintagma.
Exemplo:
Este estudante; muitos alunos.
Não obstante, quando o especificador é um quantificador vago, este pode ocorrer também entre
um determinante definido e o nome.
Exemplo:
Os vários amigos do Luis.
Esta posição é chamada intermédia. (Campos&Xavier:1991).
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Os quantificadores todos e ambos que iniciam o sintagma nominal não podem preceder
directamente um nome sem determinante.
Exemplo:
Todas as casas; ambas as casas.
Sendo agramaticais tais construções como todas casas, ambas casas. Estes quantificadores
podem ocorrer também em posição pós-verbal, separados do sintagma nominal, numa construção
chamada flutuação do quantificador.
Exemplo:
Todas as casas eram brancas. ou: Ambas as crianças comeram o bolo.
são substituiveis por:
As casas eram todas brancas. As crianças comeram ambas o bolo.
Quanto a função sintáctica que o sintagma nominal exerce na oração, geralmente é representado
pelo sujeito e pelos complementos verbais da oração.
Exemplo:
Os alunos escreveram um teste.
Temos na oração dois sintagmas nominais, um na função de sujeito e outro na função do objecto
(complemento directo): na função de sujeito encontra-se os alunos, cujo núcleo é alunos e
especificador é o determinante os; na função do objecto (complemento directo) encontra-se um
teste, cujo núcleo é teste e especificador é o determinante um.
O sintagma nominal, como vemos, tem uma estrutura interna mais complexa. Dentro do SN
distinguimos ainda um constituinte menor formado pelo nome (abreviado em N) e os outros
elementos lexicais (além dos especificadores). Estes grupos são chamados grupos nominais
(abreviados em GN) e são, portanto, unidades cuja extensão se sobrepoe a N.
Exemplo:
Os meus cinco irmãos da parte da mãe estão fora do país.
GN
Nem todos os sintagmas contém um especificador, sobretudo quando representam uma
quantidade indeterminada de entidades ou uma quantidade indeterminada de substância.
Exemplo:
Comprei CDs do Zeca Afonso. ou Comi bolo ao jantar. (Campos&Xavier:1991).
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O referente do SN denota uma quantidade indeterminada (de discos, de bolo). Estes grupos
nominais, sem o especificador, são denominados sintagmas nominais reduzidos.
O sintagma nominal pode ser substituido por um pronome pessoal.
Os pronomes são palavras que substituem os substantivos ou os determinam.
Exemplo1:
A menina rica viajou para Londres.
Ela viajou para Londres.
Exemplo 2:
A irmã mais nova do joão viajou para Londres.
Ela viajou para Londres.
O pronome ela, está substituindo a menina rica no 1 e no 2 a irmã mais nova do João, sujeitos
das orações, que tem por núcleo um substantivo, menina e irmã respectivamente.
O pronome, não substitui o nome, mas sim um sintagma nominal (um constituinte da oração).

5.1.2. Sintagma verbal


O sintagma verbal é constituído pelo predicado da oração, em que o núcleo é o próprio verbo,
como ilustra o seguinte exemplo:
As visitas chegaram.
Nesta frase o predicado é o verbo chegaram, representando, assim, o sintagma em evidência. Por
vezes, o sintagma verbal é abreviado em SV e o seu núcleo em V.
Os elementos que ocorrem juntamente com o verbo pleno dentro do sintagma verbal são
chamados argumentos do verbo, que podem ocorrer sob forma do sintagma nominal, adjectival,
adverbial ou preposicional, desempenhando as funções de predicativo (ou de predicação
secundária), de objecto (complemento) directo, indirecto e oblíquo (adverbial e nominal).
Diz-se que o verbo selecciona os seus argumentos, e que são, portanto, constituintes obrigatórios,
sem os quais a oração não teria sentido completo. O argumento é crucial na organização
sintáctica e semântica da oração.
Os argumentos do verbo são classificados em: argumento externo (o sujeito) e os
argumentos internos (os complementos). (Campos&Xavier:1991).
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5.1.3.Sintagma adjectival
O sintagma adjectival (abreviado em Adj.) é constituido por um elemento nuclear que é
um adjectivo que tipicamente funciona como predicativo, complemento, adjunto ou aposto.
Além do núcleo, o sintagma adjectival pode conter especificadores adverbiais, que são
tipicamente de carácter quantificacional (muito famoso, bastante raro, nada estúpido,
completamente vazio, extraordinariamente interessante), mas também podem ser avaliativos
(terrivelmente egoista, historicamente importante).
Quando o sintagma adjectival contém um complemento, este completa-lhes o sentido e
ocorre sempre a direita do adjectivo (orgulhoso dos seus filhos, alérgico ao polén, agradável
de ouvir, amável com alguém, simpático com alguém).
Além dos especificadores e complementos, o sintagma adjectival pode conter adjuntos,
elementos facultativos que não são seleccionados pelo adjectivo. Ocorrem exclusivamente a
direita do adjectivo e de um eventual complemento do adjectivo. Os adjuntos descrevem as
circunstâncias da situação expressa pela predicação adjectival.
Exemplo:
Uma pessoa infeliz na sua casa; um homem bebado a meia-noite.
O sintagma adjectival desempenha na oração a função de predicativo e de adjunto.
Nem todos os sintagmas adjectivais contém um especificador ou um complemento, sobretudo
quando denotam precisamente a propriedade de referentes.
Exemplo:
Estou cansada.
O falante não pretende especificar nem pormenorizar o estado de cansaço, transmite uma
informação mais neutra. Estes adjectivos, isolados, sem o especificador nem complemento,
constituem os sintagmas adjectivais reduzidos.

5.1.4.sintagma preposicional
O sintagma preposicional (abreviado em SP) é constituído por uma preposição, ou por uma
locução prepositiva que formam o seu núcleo. O SP pode, junto com o nome, funcionar como
complemento oblíquo (adverbial e nominal), complemento (objecto) indirecto e directo
preposicionado, adjunto adnominal (modificador adjectival) ou adjunto adverbial.
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O sintagma preposicional nunca aparece na forma reduzida, sendo obrigatório o uso


do complemento ou adjunto.
Exemplos:

O Manuel foi á Maputo;

O Heldo esta na barraca

5.1.5.Sintagma adverbial
O sintagma adverbial (abreviado em SAdv) é constituido de advérbio, que é o seu núcleo e de
outros constituintes, que podem ser complementos ou especificadores.
Os especificadores, como, por exemplo: muito cedo, extraordinariamente bem, três dias antes, e
outros, são tipicamente advérbios que geralmente denotam um sentido quantificacional que
explicita o grau da propriedade ou da relação denotada pelo advérbio, funcionando, nesse
sentido, como os especificadores quantificacionais no SN.
Logo, os especificadores ocorrem com os advérbios que denotam domínios escalares ou
graduaveis: devagar, cedo, tarde, próximo, longe.
Entre os especificadores do advérbio temos:
Advérbios quantificacionais de grau: bastante, bem, demasiado, muito pouco,
enormemente, excessivamente, suficientemente;
Locuções adverbiais de grau: um bocadinho, um bocado, um pouco;
Sintagma nominal de valor temporal: antes de, depois, cujo núcleo nominal denota uma
unidade de medida temporal dois minutos antes, uma hora depois;
Especificador quantificacional de valor espacial- cujo núcleo nominal representa uma unidade
de medida espacial (a duzentos quilometros depois de Chókwè).
Apenas as locuções prepositivas iniciadas pelo prefixo a ou pela preposicao admitem ser
especificadas por SN quantificacionais: duzentos metros atras/a frente, a cinco quilometros
acima/abaixo, três metros a esquerda/a direita, a duzentos quilometros de Chibuto, a cinco
meticais o quilo.
Os complementos do advérbio, sobretudo relacionais,(como dentro de, fora de, perto de), podem
ser sintagmas preposicionais ou orações, como mostram os seguintes exemplos:
Fora da casa; dentro do prédio.
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Os complementos do advérbio ocorrem à direita e completam-lhe o sentido.


Os advérbios mais típicos, contudo, não se combinam com um complemento porque,
de certa forma, ele está implicito no sentido do próprio advérbio.
Por exemplo:
O advérbio aqui implica o sentido da preposição em. De um modo semelhante, os advérbios que
terminam em – mente, implicam também o sentido de modo (no latim: mens,- mentis significa
modo, maneira, forma). Assim, semelhantemente, corresponde ao seu equivalente: de um modo
semelhante.
Aos advérbios que se podem combinar com complementos na forma do SP, pertencem, entre
outros:
 Advérbios que terminam em –mente e que preservam o complemento seleccionado pela base
adjectival de que deriva: identicamente a, paralelamente a, perpendicularmente a,
relativamente a, contrariamente a, juntamente com, independentemente de.
 Advérbios relacionais que denotam uma relação espacial e que se combinam
obrigatoriamente com um SP: fora de, dentro de, cerca de, frente a.
 Advérbios de lugar deícticos que podem aparecer com algumas locuções prepositivas:ca em
baixo, la em cima, la fora, la longe, ai a frente, ali atras.
 Advérbios mais, menos, tão, tanto que aparecem nas construções comparativas que denotam
o grau dos advérbios
Exemplo:Ele come mais do que deveria comer; Este ano estuda menos do que no ano passado.

6. Níveis de hierarquia dos sintagmas dentro de uma oração


Dentro de cada oração, os sintagmas organizam-se hierarquicamente, incluindo esta hierarquia
vários níveis:
No nível mais alto encontra-se o sintagma por excelência (sintagma básico), formado por sujeito
e predicado e que compõe a oraçãoo típica.
No segundo nível, encontram-se os núcleos de todos os complementos verbais e nominais.
No terceiro nível os seus modificadores, especificadores e complementos.
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Exemplo: Rescrita
Frase= SN+SV+SP
SN=D+N+SP
SP=P+SN
SN=N
SV=V+SP+SN
SP=P
SN=D+N
SP= Especificador+P+SN
SN=N

SN SV SP
D N SP V SP SN Esp P SN
P SN P D N N
N

O director da escola lutou com uma professora simpática na escola.


SN SV SP

7.Relações Sintácticas (ou Gramaticais)

De acordo com MATEUS, M et all (2003:275 -294) Cada constituinte da frase tem uma dada
relação gramatical e que os seus constituintes ocorrem segundo uma ordem linear.
Exemplo:
Agramaticalmente: a novidade aos amigos o jornalista contou.
Gramaticalmente: O jornalista contou a novidade aos amigos.
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Em um domínio sintáctico de predicação, uma oração contém dois termos fundamentais: o


predicado e o sujeito.
Predicado
Predicado (abreviadamente Pred) de um modo geral um oração coincide com uma frase simples,
e neste caso, o predicado inclui pelo menos um elemento verbal.
Exemplo:
O miúdo comeu um bolo.
Sujeito
Sujeito (abreviadamente SU) é uma das relações gramaticais centrais.
O Português é uma língua que fixa o valor positivo para o parâmetro do sujeito nulo, admite
sujeitos sem realização lexical em frases finitas como:
a) Sujeitos argumentais- podem ser foneticamente nulos.
Exemplo:
Soube que passaste no exame. Parabénsǃ
b) Sujeitos expletivos – (também denominados gramaticais, aparentes ou vazios)
Exemplo:
Choveu torrencialmente.
c) Sujeitos com interpretação arbitrária podendo ser expresso:
- Pelo clítico normativo se acompanhado da 3ª pessoa do singular de um verbo.
Exemplo:
Diz-se que o leite vai faltar.
-pela 3ª pessoa do plural de um verbo com sujeito nulo
Exemplo:
Dizem que o leite vai faltar.
- Pela 2ª pessoa do singular de um verbo em frases com interpretação genérica.
Exemplo:
Ajudas sempre os amigos e apesar disso eles criticam-te.
O constituinte com a relação gramatical de sujeito pode ser substituído pela forma nominativa do
pronome pessoal, se for de natureza nominal.
Exemplo:
O miúdo que está a jogar à bola comeu um bolo.
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Ele comeu um bolo.


Ou por uma forma tónica neutra do pronome demostrativo em posição pré-verbal se for de
natureza frásica.
Exemplo:
Surpreendeu o João que a Maria não tivesse vindo á festa
Isso surpreendeu o João.
Surpreendeu o João isso.
Podendo o pronome demostrativo estar no início ou no fim.
Objecto directo
Objecto directo (abreviadamente OD) têm esta relação gramatical todos argumentos internos
directos de predicadores verbais de dois ou três lugares.
Exemplo:
Os miúdos comeram um bolo.
OD
Os amigos ofereceram uma viajem ao Japão aos recém-casados.
OD
Constituem o objecto lógico dos verbos ou gramaticalmente como objectos directos nas frases.
Objecto Indirecto
Objecto indirecto (abreviadamente OI) o constituinte com esta relação gramatical é tipicamente o
argumento interno de verbos de dois ou três lugares com o papel semântico de alvo ou fonte.
Exemplo:
O João ofereceu um lápis ao Pedro.
OI
O João comprou esse livro raro a um professor de Português.
OI
Predicativo do sujeito e predicativo do objecto directo.
Os predicadores secundários têm a relação gramatical de predicativo do sujeito (abreviadamente
PredSU) quando tal verbo pertence a subclasse dos verbos copulativos.
Exemplo:
Ele está um homem.
PredSU
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E de predicativo do objecto directo (abreviadamente PredOD) quando o verbo pertence a


subclasse dos verbos transitivos predicativos.
Exemplo:
Esse professor torna aula interessante.
PredOD

8. Relações gramaticais oblíquas (abreviadamente OBL) são as relações gramáticas não


centrais. Têm relações gramaticais oblíquas tanto argumentos obrigatórios e opcionais do
predicador verbal como adjuntos.
Exemplo:
O João pôs o livro na mesa.
OBL
O João trouxe da igreja essa bíblia.
OBL

9.Relações semânticas
Algumas relações semânticas mais importantes entre frases são as de implicação estrita,
pressuposição e contradição .
Uma implicação estrita pode ser entendida como uma relação entre uma frase ou um conjunto de
frases e uma outra frase.
Exemplo1:
a) O carro é vermelho.
b) O carro tem uma cor.
Se (a) é verdadeiro, o (b) também é verdadeiro, isto é, não se pode dizer que o primeiro é
verdadeiro e o segundo é falso. Ou se (b) é falso o (a) também o é.
Exemplo2:
c) Johane axavile xiluva (=O João comprou uma flor).
d) Johane axavile xilu (=O João comprou algo).
Neste exemplo temos o mesmo tipo de relação que o anterior. No entanto a compreensão do
exemplo 1 é em parte determinada pelo significado das palavras (vermelho e cor) enquanto já
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não podemos dizer o mesmo em 2. Por isso se pode dizer que a cor é hiperónimo de vermelho e
este hipónimo de cor, mas não se pode estabelecer esta relação entre as palavras no exemplo 2.
Exemplo3:
a)Aquilo é um gato preto.
b)Todos os gatos são pretos.
c)Aquilo é um animal preto.

Este exemplo ilustra um tipo de raciocinio que se chama silogismo. Nele interessa verificar que (
c ) é conclusão.
Uma outra relação aparentada como a de implicação estrita é a de pressuposição.
Pressuposição é a relação de sentido que se estabelece entre um enunciado e o que esse
enunciado deixa dizer, a qual pode ser de índole semântica ou pragmática.
Os falantes fazem muitas vezes suposições a cerca do mundo real e o sentido de um enunciado
pode depender dessas suposições.
Exemplo:
a)A Maria lamenta que o Mamuel tenha chegado tarde.
b)A Maria não lamenta que o Manuel tenha chegado tarde.
c)A Maria lamenta que o Manuel tenha chegado tarde?
d)O Manuel chegou tarde.
As três primeiras frases apresentam um certo tipo de implicação relativamente a última frase, isto
é, esta última é verdadeira em qualquer dos casos. Esta relação chama se pressuposição.
A contradição é uma outra relação entre frases muito próximas da implicação estrita.
Exemplo:
A Maria comprou um romance, mas ninguém comprou o romance.
Portanto a 1ª e 2ª sào contraditórias, pois, uma contradiz a outtra.
Também, as relações semânticas estabelecem a relação entre duas ou mais palavras que, embora
possuam significados diferentes, apresentam a mesma estrutura fonológica, ou seja, os
homônimos.

Os homônimos subdividem-se em palavras homógrafas, homófonas e perfeitas:


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9.1.Homógrafas: São as palavras iguais na escrita, porém diferentes na pronúncia. Exemplos:


gosto (substantivo) – gosto (1ª pessoa do singular do presente indicativo) / conserto (substantivo)
– conserto (1ª pessoa do singular do presente indicativo);

9.2.Homófonas – São as palavras iguais na pronúncia, porém diferentes na escrita.

Exemplos: cela (substantivo) – sela (verbo) / cessão (substantivo) – sessão (substantivo);

Perfeitas: São as palavras iguais tanto na pronúncia como na escrita.

Exemplos: cura (verbo) – cura (substantivo); canto (verbo) – canto (advérbio).

9.3.Paronímia- Relação estabelecida entre duas ou mais palavras que possuem significados
diferentes, porém são muito semelhantes na pronúncia e na escrita, ou seja, os parônimos.
Exemplos: emigrar – imigrar; comprimento – cumprimento, assento- acento.

9.4. Polissemia - A polissemia caracteriza-se pela propriedade que uma mesma palavra possui de
apresentar vários significados.

Exemplos: Hidrate as suas mãos (parte do corpo humano) – Ele abriu mão dos seus direitos
(desistir).

9.5.Hiperonímia e Hiponímia
As relações entre hipônimos e hiperônimos são, portanto, hierárquicas.
Os hiperónimos e hipónimos são estudados pela Semântica, área da Linguística que se ocupa do
estudo do significado das palavras. A Semântica analisa a relação entre significantes, como
palavras, frases, sinais e símbolos, investigando a sua denotação.

9.5.1.Hiperónimo: Do grego hyperonymon (hyper = acima, sobre/ onymon = nome), são


palavras de sentido genérico, ou seja, palavras cujos significados são mais abrangentes do que os
hipónimos. Fazendo uma comparação com a Biologia, podemos dizer que os hiperónimos seriam
os gêneros, isto é, palavras que apresentam características comuns. Observe os exemplos:
Animais é hiperónimo de gato e boi.
Flor é hiperónimo de violeta e rosa.
Automóvel é hiperónimo de Toyota e Isuzu
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Doença é hiperónimo de malária e cólera.

9.5.2.Hipónimos: Do grego hyponymon (hypo = debaixo, inferior/ onymon = nome), são


palavras de sentido específico, ou seja, palavras cujos significados são hierarquicamente mais
específicos do que de outras. Fazendo novamente uma comparação com a Biologia e seus
termos, os hipónimos seriam as espécies, isto é, palavras que estão ligadas por meio de
características próprias. Vejamos alguns exemplos:
Laranja e manga são hipónimos de fruta.
Amarelo e azul são hipónimos de cor.
Brígida e Énia são hipónimos de mulheres.
Gripe e pneumonia são hipónimos de doença.

Uma característica dos hipônimos é que eles são incompatíveis: se uma entidade é um cabrito,
então ela não pode ser um gato, ou um boi. Se uma entidade é uma violeta, ela não pode ser uma
rosa ou uma margarida. Por outro lado, se uma entidade pode ser chamada de boi, ela pode
também ser chamada de animal. Se uma entidade pode ser chamada de violeta, ela pode ser
chamada de flor.

9.6.Holonímia: relação de hierarquia semântica entre duas unidades lexicais; uma denota um
todo (holónimo) sem impor obrigatoriamente as suas propriedades semânticas à outra,
considerada sua parte (merónimo).
Ex: carro- roda, carro estabelece uma relação de Holonímia com roda, sem porém lhe impor as
suas propriedades;
Pessoa – braço
Ex: a unidade lexical” dedo” (merónimo)
9.7.Meronímia: relação de hierarquia semântica entre duas unidades lexicais, uma denotando a
parte (merónimo) e criando uma relação de dependência ao implicar a referência a um todo
(holónimo) relativo a essa parte.
Implica a unidade lexical “mão” (holónimo).
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10.O enunciado e o contexto


Sentido de um enunciado Visão tradicional: O sentido estaria inscrito no enunciado e sua
compreensão dependeria do léxico e da gramática.O contexto teria papel periférico,fornecendo
os dados para desfazer eventuais ambigüidades. Ex.a) O cachorro late. (contexto vai determinar
se é um cão particular ou a classe dos cães) b) Ela está acesa. (o contexto vai mostrar a quem o
pronome ela se refere e se ‘acesa’ se refere a um estado (a lâmpada está acesa) ou a um
comportamento (a criança está acesa).

Outra concepção de interpretação de enunciados:


baseada na assimetria da enunciação. A pessoa que interpreta o enunciado reconstrói seu sentido
a partir de indicações presentes no enunciado produzido, mas nada garante que o que ela
reconstrói coincida com as representações do enunciador. -O contexto não é mais visto como
pré-estabelecido e estável. -Rejeita-se a idéia de sentido fixo (literal) fora de contexto. isso não
significa: a) que as unidades lexicais não signifiquem nada; b) nem que suas relações
deixem de orientar a interpretação. Um enunciado qualquer é assumido em algum lugar e tempo
determinado por um sujeito que se dirige numa determinada perspectiva a um ou a vários outros
sujeitos. (Campos&Xavier:1991).

11.Conclusão
Terminada a leitura conclui-se que, qualquer falante de uma língua que possui a gramática da
mesma, é capaz de emitir juízos da gramaticalidade sobre os enunciados que ouve. Ele pode
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dizer se uma frase feita de palávras da sua língua está formada em conformidade com regras
gramaticais que ele tem em comum com outros indivíduos que falam essa língua.

A frase obedece às regras sintácticas da língua e é defenida como um enunciado de sentido


complleto,m a uniadade mínima de comunicaçào e esta tem os seus constituentes que oodem ser
classificados de acordo com a funçào que nela desempenham.

A sintaxe ocupa-se pelo estudo das propriedades de combinação de certas expressões lingüísticas
cuja essas propriedades determinam, em grande parte, a construção e a estruturação dos
enunciados de uma determinada língua.
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12.Referência bibliográfica
CUNHA , Celso, CINTRA, Lindley.Nova Grámatica do Português Contemporâneo. João Sá de
Costa, Lisboa 1999;

DUBOIS, Jean et all, dicionário de linguística. 9ª edição, São Paulo 1993

MATEUS, M.H,BRITO, A. M, FARIA, Grámatica da Língua, 7ª edição, Lisboa 2003;

PERINI, Mário A. Grámatica de Português brasileiro. São paulo 2010;

SOUZA e SILVA, M. C. P.de; KOCH. Linguística Aplicada ao Português: Sintaxe. 15ª edição
São Paulo: Cortez, 2009;

VILELA, Mário. Gramática de valências: Teoria e aplicação. Coimbra, 1992.

PRODANOV, C.C & FREITAS, E.C. METODOLOGIA DO TRABALHO CIENTIFICO


Métodos e Técnicas da Pesquisa e do trabalho Académico, 2ª Edição, Brasil, Editora Feevale,
2013.

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