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Atuação da Psicologia hospitalar

na Medicina de Urgência e
Emergência
Camila Freire Sebastião
R1 Psicologia – UE-HC-FMRP
VIREIRA, M. C. (2010)
Introdução
• Psicologia hospitalar: modelo próprio de atuação, adaptado à realidade
institucional hospitalar e visa atender as necessidades dos pacientes,
familiares e equipe.
• O atendimento no hospital é focal, breve e muitas vezes emergencial.

• Reconhecer a importância da necessidade da inserção do psicólogo na


equipe de emergência é um primeiro passo rumo à adequada prática do
acolhimento e na humanização.
O hospital e sua evolução
• Hospital = depósito (finalidade mais social que terapêutica)

Locais de isolamento onde a caridade se exercitava como uma


prática de cristianismo.

O que é Psicologia Hospitalar?


• Ramo da psicologia que se diferencia dos demais por pretender
humanizar a prática dos profissionais de saúde dentro do contexto
hospitalar.
• O psicólogo vai até o cliente e, junto a este ou a equipe multidisciplinar,
identifica sua demanda.
Psicologia hospitalar:
• O objetivo principal é a minimização do sofrimento provocado pela
internação.
Abordar não somente a internação, mas questões referente a doença,
levando em conta as sequelas e consequências emocionais.
• CUIDADO: limites da atuação – não se tornar abusivamente invasivo.

• Hospitalização: deixa de ser sujeito e passa a ser apenas objeto da prática


médica hospitalar.
 O que é adoecer na nossa sociedade?
Cenário de urgência e emergência:
sentimentos e aspectos psicológicos
• Tratamento de emergência: modificar a psicopatologia incapacitante
específica, sem necessidade de alterar estruturas psíquicas básicas.
Melhora nos mecanismos de adaptação e enfrentamento
• Situação de urgência e emergência: dor física + dor psíquica
O paciente
• Desestruturação, instalação súbita de um processo mórbido → buscar
auxiliar na compreensão e minimização do sofrimento.
• Caráter preventivo: desvendar os significados pessoais que as experiências
de doença e hospitalização tem para o indivíduo.
• Abalo na capacidade de controlar o eu e o ambiente que o cerca →
promoção de uma percepção positiva dos agentes estressantes e de uma
resposta positiva a estes.
• DESAMPARO → momento de perda de referencial, que é acompanhado
por isolamento, abandono e rompimento de laços afetivos.
• O psicólogo auxilia o tratamento médico.
Família
• Pode auxiliar a compreender os processos de construção e manutenção da
doença, bem como ser um contexto de cura, de potencialização de
recursos terapêuticos.
• Processo de reconstrução da realidade com a doença da realidade com a
doença, que envolve mudanças de planos futuros, manuseio das limitações
e aceitação.
Equipe de saúde
• O trabalho interdisciplinar visa o manejo das situações e o
fortalecimento em equipe que beneficie o paciente no enfrentamento da
situação de adoecimento.
• O psicólogo nesse contexto pode atuar intermediando a relação
equipe/paciente.
• No ambiente de urgência e emergência a relação do psicólogo com os
demais profissionais deve abranger a totalidade das possibilidades dessa
interação.
Acolhimento e vínculo
• Acolhimento: tecnologia relacional permeada pelo diálogo.

• Ao acolher permitimos a criação de vínculo → a criação do vínculo


influencia a adesão terapêutica.
• ETAPAS DO ACOLHIMENTO:

- Acesso: receber o paciente


- Escuta: encontrar manifestação de dúvidas/medos
- Diálogo: orientar sobre o que está acontecendo
- Vínculo: orientar sobre benefícios/complicações
O paciente gravemente efermo ou terminal na
Unidade de Emergência e a equipe de saúde
• Morte = maior adversário

• No contexto de terminalidade é importante a atuação do psicólogo, por


afetar tanto a equipe quanto o paciente e seus familiares.
• O significado e a extensão das perdas (físicas e simbólicas) vão diferir para
cada pessoa de acordo com sua personalidade e características.
• Tornar-se consciente de uma doença terminal → necessidade de
reorientação.
• É necessário a equipe ter conhecimento dos estágios que o paciente
terminal passa: negação, raiva, súplica/barganha, depressão, aceitação.
Obrigada!

VIEIRA, M. C. Atuação da psicologia hospitalar na medicina de urgência e emergência. Revista


Brasileira de Clínica Médica, São Paulo, v. 8, n. 6, 2010, p. 513-9.

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