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ESCOLA SUPERIOR DE CIÊNCIAS NÁUTICAS

DEPARTAMENTO DE MÁQUINAS

4ºano – ENGENHARIA DE MÁQUINAS MARÍTIMAS

ANÁLISE ENERGÉTICA DE SISTEMAS

SEMINÁRIO Nº02

COMPRESSOR DE AR (ANÁLISE ENERGÉTICA DE COMPRESSORES


ALTERNATIVOS)

GRUPO Nº 3

Discentes:

Anastácio da Conceição António

Edgar Pereira Joaquim Supião

Docente: Prof. Dr. Carlos Alejandro Alfonso

Maputo, Agosto de 2017.


Sumário
1. Resumo
O ar encontra – se em abundância na natureza e o ar possui propriedades úteis para ser aproveitado
em varia gama de aplicabilidade. Então com a existência dos compressores de ar foi bem possível
conseguir – se armazenar o ar e aplica – ló de acordo com as nossas necessidades. Entretanto e
importante também sabermos que existem vários tipos de compressores (os volumétricos e os
cinéticos) que podem ser usados na indústria de acordo com o seu tipo e aplicabilidade.

De modo a não termos perdas de produção e importante que conheça –mós como estes operam e
entender o seu comportamento energético de modo a não termos surpresas no âmbito da utilização.
Com mais clareza os compressores volumétricos (alternativos) são aqueles que capta o ar ambiente
e eleva a sua pressão, mas estes possuem êmbolos que podem dispor –se (em linha, em v, em w)
nos compressores e podem ser de simples estágio ou duplo estágio.

Estes podem ser analisados a partir da lei dos gases, primeira e segunda lei da termodinâmica em
termos de massa do ar, temperatura, pressão, volume, quantidade de calor ganho ou rejeitado,
trabalho e eficiência do mesmo. Para mais detalhes são traduzidos com mais clareza todos estes
fenômenos que acontecem com estes tipos de compressores mais adiante.
2. Introdução

O presente trabalho irá abordar sobre Compressores de Ar focando – se na análise energética dos
compressores alternativos. Os compressores são equipamentos de grande importância e
aplicabilidade para auxiliar em outras máquinas assim como para atividades nas indústrias de
produção. Entretanto há uma necessidade em fazer – se o estudo destas maquinas, tendo como
principal aspecto fenômenos termodinâmicos, destes de modo a procurar saber – se como se
comportam estes quando em funcionamento em relação as energias que estão associadas no seu
funcionamento. E útil saber que se muita energia é perdida para o meio ambiente em um sistema
energético menor será a eficiência, e nestas maquinas em estudo muita energia e gasta no trabalho
de comprimir o ar. Parte dessa energia aparece na forma de calor e não obstante muitas vezes não
tem utilidade, sendo necessário o uso de diversas instalações para retirar este calor. Em seguida
iremos ver como podemos estudar estas maquinas e com isso será importante muita atenção ao
leitor de modo que se perceba com clareza este assunto.
3. Desenvolvimento

Sabe – se que o ar esta em abundancia na natureza, mas este ar encontra – se a uma pressão menor
em relação a pressão necessária para por exemplo acionar uma máquina principal ou para
atividades de limpeza, e se estivesse a estas pressões o homem estaria em extinção. Então assim
sendo, houve uma maneira de se pensar em como termos essa pressão elevada acima da pressão
atmosférica para colmatar – se alguns problemas e para aumentar a produção. Desta forma o
homem sendo inteligente criou – se mecanismos de se pensar em uma máquina que pode – se
efetuar a compressão do ar atmosférico a esta máquina chama – se de compressor de ar.

“Compressor de ar é um equipamento mecânico que capta o ar ambiente e eleva a sua pressão”


(Eficiência Energética em Sistemas de Ar Comprimido, S.d, p.14).

Existem vários tipos de compressores de ar de acordo com as suas classificações e enquadramento,


em seguida ilustra – se uma breve classificação:

 Compressores de deslocamento positivo ou compressores volumétricos (aqui onde


enquadram – se os compressores alternativos este que será feito a analise energética);
 Compressores de deslocamento dinâmico ou compressores cinéticos (enquadram –se os
compressores rotativos);
 Recorrendo a aplicação (Compressores de ar para serviços ordinários, Compressores de ar
para serviços industriais, Compressores de gás ou de processo, Compressores de
refrigeração e Compressores para serviços de vácuo).

O ar atmosférico admitido pelo compressor de ar, apesar de ser filtrado à entrada (filtro primário),
contém várias impurezas, invisíveis a olho nu. Entre elas, podemos destacar duas principais: vapor
de água (umidade) e particulados (poeiras). Após a compressão, pode ocorrer a contaminação do
ar com o óleo lubrificante do compressor, e, devido ao processo de compressão, a temperatura do
ar se eleva consideravelmente dentro do compressor.
Figura 1: Visão tridimensional de uma instalação de geração de ar comprimido.

Fonte: Eficiência Energética em Sistemas de Ar Comprimido, S.d.

Quando se fala de gerar ar comprimido e importante considerar três sistemas básicos:

 Sistema de geração de ar comprimido como um conjunto;


 Sistema de distribuição de ar comprimido e
 Sistema de uso final de ar comprimido.

3.1.Compressores alternativos

Quando trata – se de compressores alternativos ou seja de êmbolo temos saber que estes podem se
encontrar na máquina na forma horizontal ou vertical, assim como o número de cilindros podem
ser classificados como de simples efeito ou de duplo efeito.
Figura 2: alguns tipos de compressores a pistão.
Fonte: Rocha e Monteiro (2005).

3.1.1.Componentes

É de grande importância e relevância termos em conta aos componentes principais que compõem
estes tipos de compressores para melhor operar com estas maquinas. Segundo Touza (2015), estes
componentes são:

 Conjunto de acionamento: é composto pelo cárter de óleo, mancais, cruzeta, volante, eixo
virabrequim e outros. Serve para transformar o movimento rotativo do acionador por
movimento alternativo da haste.
 Conjunto de compressão: é formado por haste, pistão, selagem, válvulas, anéis de
compressão, cilindro, tampas e válvulas, e ficam todos dentro do cilindro.
 Sistemas auxiliares: são itens importantes para o correto funcionamento da máquina que
são o sistema de refrigeração, sistema de lubrificação, garrafas e tubulações e sistema de
monitoração e proteção.
 Um componente muito importante é o inter-resfriador (intercooler) que serve para diminuir
a temperatura do gás entre estágios. A redução da temperatura do gás diminui o consumo
de energia do compressor.
3.1.2.Ciclo da compressão

Em 2015, Touza disse que a análise de ciclo de compressão deve ser feita por meio de um diagrama
(PV) ou seja, pressão em função do volume no qual este ciclo corresponde a admissão, compressão
propriamente dita, expansão e a descarga.

Figura 3: exemplo de um diagrama ideal PV.


Fonte: Touza (2015).

Figura 4: exemplo de um diagrama real PV.


Fonte: Touza (2015).

De maneira a se explicar o primeiro diagrama (ideal), em 2015, Touza disse que estes podiam ser
explicados da seguinte maneira:
 Admissão (sucção)

No ponto 4 a pressão interna se iguala a pressão de sucção. O pistão se movimenta diminuindo


a pressão até que haja um diferencial suficiente para abrir a válvula de admissão, e o gás ser
aspirado para dentro do cilindro.

 Compressão

O ciclo inicia no ponto 1 que é o ponto morto. As válvulas estão fechadas e o pistão começa seu
movimento, reduzindo o espaço que o gás ocupa e aumentando a pressão do gás até a pressão de
descarga.

 Expansão

O ponto 3 é o ponto superior e onde a pressão se iguala a pressão de descarga e fecha a válvula. O
pistão começa a retornar para a posição inicial, fazendo o gás confinado no volume morto se
expandir, diminuindo sua pressão.

 Descarga

No ponto 2, a pressão interna do cilindro é igual à pressão de descarga mas é necessário um


acréscimo de pressão para vencer a inércia e abrir a válvula de descarga.

Então com o avanço do pistão, a pressão vai subindo até abrir a válvula e descarregar o gás para a
linha.

Entretanto o ciclo real diferencia – se do ideal porque existem perdas, e assim sendo o seu
rendimento não será de 100%, veja a figura a seguir:

Figura 5: perdas e fugas.


Fonte: Touza (2015).
3.2.Análise energética de compressores alternativos.

Baseando – se no diagrama que se segue de um princípio básico de funcionamento de um


compressor alternativo:

Figura 6: ciclo termodinâmico de um compressor alternativo


Fonte: Rocha e Monteiro (2005).

Para analisar estes tipos de compressores antes devemos ter conhecimento de algumas variáveis
que serão importantes para estas analises, sendo assim:

𝐸𝑓 − 𝑒𝑓𝑖𝑐𝑖ê𝑛𝑐𝑖𝑎 𝑑𝑜 𝑐𝑜𝑚𝑝𝑟𝑒𝑠𝑠𝑜𝑟;

𝑘 − 𝐶𝑜𝑒𝑓𝑖𝑐𝑖𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑖𝑠𝑒𝑛𝑡𝑟𝑜𝑝𝑖𝑐𝑜;

𝑛 − 𝑐𝑜𝑒𝑓𝑖𝑐𝑖𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑝𝑜𝑙𝑖𝑡𝑟𝑜𝑝𝑖𝑐𝑜;

𝐶𝑃 𝑒 𝐶𝑉 − 𝑐𝑎𝑙𝑜𝑟𝑒𝑠 𝑒𝑠𝑝𝑒𝑐𝑖𝑓𝑖𝑐𝑜𝑠;

𝑊 − 𝑡𝑟𝑎𝑏𝑎𝑙ℎ𝑜 𝑑𝑜 𝑐𝑜𝑚𝑝𝑟𝑒𝑠𝑠𝑜𝑟;

𝑃 − 𝑝𝑟𝑒𝑠𝑠𝑎𝑜;

𝑉 − 𝑣𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒;

𝑇 − 𝑡𝑒𝑚𝑝𝑒𝑟𝑎𝑡𝑢𝑟𝑎;

𝑚 = 𝑚𝑎𝑠𝑠𝑎 𝑑𝑜 𝑓𝑙𝑢𝑖𝑑𝑜;
Figura 7: Diagrama PV ilustrando o comportamento do coeficiente politrópico e isentrópico.
Fonte: Rocha e Monteiro (2005).

Na figura acima quando:

n=1, o processo é isotérmico;

n, o processo é politrópico;

n=k, o processo é isentrópico e

n>k, o processo é adiabático.

Supondo a lei1 dos gases ideias válidas:

𝑃. 𝑉 = 𝑅. 𝑇 𝑒 𝑅 = 𝐶𝑝 . 𝐶𝑣 eq. (1 e 2)

Supondo ainda 𝐶𝑃 𝑒 𝐶𝑣 constantes ao longo da compressão, podemos escrever:

𝑅.𝑇 𝑑𝑃
𝑑𝑃 = (𝐶𝑝 − 𝐶𝑣 ). 𝑇. eq. 3
𝑃 𝑃

Podemos dizer ainda que:

𝑃 𝐶𝑝 𝑇
ln (𝑃2 ) = 𝐶 ln(𝑇2 ) eq. 4
1 𝑝 −𝐶𝑣 1

Com todas as deduções teremos que:

1
Lei de Boyle-Mariotte, Lei de Gay-Lussac e Lei de Charles que relacionam os três parâmetros (pressão, volume e
temperatura de um gás).
𝐶𝑝
𝑘=𝐶 eq. 5
𝑉

Assim:

𝐶𝑝
⁄𝐶 𝑘
𝑉
𝐶𝑃 𝐶 = 𝑘−1 eq. 6
⁄𝐶 − 𝑉⁄𝐶
𝑉 𝑉

Então:

𝑘
𝑃2 𝑇
= ( 2)𝑘−1 eq. 7
𝑃1 𝑇1

NOTA: esta última equação relaciona as pressões e as temperaturas numa compressão adiabática
e isentrópica reversível, levando – se em conta ainda as demais simplificações já efectuadas. A
temperatura de descarga adiabática fica:

1−𝑘
𝑃
𝑇2 = 𝑇1 ( 1) 𝑘 eq. 8
𝑃2

 Para o ar e alguns outros gases:1,39 < 𝑘 < 1,41;


 Para gases monoatômicos: 𝑘 ≅ 1,67;
 Para gases triatômicos: 𝑘 ≅ 1,33.

Na maioria dos compressores industriais alternativos ou não, não são isolados, de modo que as
trocas de calor com o exterior não são nulas. A quantidade de calor perdido, pode ser estimada
por:

𝑞 = ℎ. 𝐴. ∆𝑇 eq. 9

Onde:

q= taxa de transferência de calor;

h= coeficiente de transferência de calor;

A= superfície externa (de troca) do compressor.

𝑇2 +𝑇1
∆𝑇 = [ − 𝑇𝑎𝑚𝑏𝑖𝑒𝑛𝑡𝑒 ] eq. 10
2
NOTA: o coeficiente de transferência de calor pode ser estimado por procedimentos convencionais
e sugere – se o uso de 14𝑤/𝑚2 . 𝑘.

 Calor rejeitado no processo politrópico:

Antes podemos saber como determina – se o coeficiente politrópico (n) e em seguida analisar o
calor que e rejeitado neste processo:

𝑅𝑇 𝑃 𝑛−1 𝑇 𝑛
𝑉= 𝑒 ( 2) = ( 2) eq. 11
𝑃 𝑃 1 𝑇 1

Tomando logaritmos nos dois lados da última expressão, teremos:

𝑃 𝑃
ln(𝑃2 ) ln(𝑃2 )
1 1
𝑛= 𝑃2 𝑇 = 𝑃2 𝑇1 eq. 12
ln( )−ln( 2 ) ln( )
𝑃1 𝑇1 𝑃1 𝑇2

A equação da 1ª lei2 da termodinâmica para um sistema fechado é função de P, V, T, sendo que


duas dessas variáveis são independentes, portanto essas equações podem ser manipuladas para
ficar em função de duas variáveis mais convenientes, por isso é indispensável esta lei para analisar
– se as perdas. Sendo assim:

𝑞 − 𝑊 = ∆ℎ eq. 13

Sabendo que:

𝑃1 𝑉1𝑛 = 𝑃2 𝑉2𝑛 eq. 14

Então:

𝑛𝑅
𝑞𝑟𝑒𝑗𝑒𝑖𝑡𝑎𝑑𝑜 = ∆ℎ + 𝑊𝑟𝑒𝑣𝑒𝑟𝑠𝑖𝑣𝑒𝑙 = 𝐶𝑝 (𝑇2 − 𝑇1 ) − (𝑇2 − 𝑇1 ) eq. 15
𝑛−1

𝐶𝑝
𝑅 = 𝐶𝑝 − 𝐶𝑣 𝑒 𝑘 = eq. (15 e 16)
𝐶𝑣

Então podemos escrever:

2
Pelo princípio da conservação de energia, sabemos que um Sistema jamais pode criar ou destruir energia, portanto,
se um sistema recebe energia, esta deve estar armazenada ou fornecida para o meio ambiente, sob forma de trabalho,
ou devem acontecer duas coisas em simultâneo (Q=W+∆U).
(𝑛−𝑘)
𝑞𝑟𝑒𝑗𝑒𝑖𝑡𝑎𝑑𝑜 = 𝐶𝑝 (𝑛−1) (𝑇2 − 𝑇1 ) q. 17

 Calor rejeitado no processo isotérmico:

𝑃
𝑞𝑟𝑒𝑗𝑒𝑖𝑡𝑎𝑑𝑜 = 𝑊𝑟𝑒𝑣𝑒𝑟𝑠𝑖𝑣𝑒𝑙 = −𝑅𝑇1 ln ( 2) eq. 18
𝑃 1

3.2.1. Cálculo da massa de ar/gás succionada pelo pistão

𝑃1 𝑉1
𝑚1 = = 𝑃1 𝑉1 eq. 19
𝑅.𝑇1

𝑃4 𝑉4
𝑚4 = = 𝑃4 𝑉4 eq. 20
𝑅.𝑇4

Mas e importante saber que:

𝑇1 = 𝑇4 𝑒 𝑃1 = 𝑃4 eq. 21

Então a massa de sucção será igual a:

𝑃1 𝑉1 −𝑉4
𝑚𝑠𝑢𝑐 = [𝑉1 − 𝑉4 ] = = [𝑉1 − 𝑉4 ]. 𝑃1 eq. 22
𝑅.𝑇1 𝑉1

Da mesma forma que:

𝑃2 𝑉2 −𝑉3
𝑚𝑑𝑒𝑠𝑐 = 𝑚2 − 𝑚3 = [𝑉2 − 𝑉3 ] = = [𝑉2 − 𝑉3 ]. 𝑃2 eq. 23
𝑅.𝑇2 𝑉2

NOTA: podemos dizer que a massa da descarga é igual a massa da sucção.

Em 1999, Santos disse que para analisarmos energeticamente os compressores (alternativos) temos
que ter em conta aos processos que regem a estes quando em funcionamento que são:

 Processo isobárico (pressão constante):

𝑊 = −𝑅(𝑇2 − 𝑇1 ) eq. 24
Figura 8: processo isobárico (diagrama PV).
Fonte: Touza (2015).

 Processo isométrico (volume constante):

𝑤=0

Figura 9: processo isotérmico (diagrama PV).

Fonte: Touza (2015).

 Processo isotérmico (temperatura constante):

𝑉2 𝑃2
∆𝑈 = ∆ℎ = 0; 𝑊 = −𝑅𝑇𝑙𝑛 = 𝑅𝑇𝑙𝑛 eq. 25
𝑉1 𝑃1
Figura 10: processo isotérmico (diagrama PV).
Fonte: Touza (2015).

 Processo adiabático ou isentrópico (não há troca de calor com o meio externo):

𝑇2 𝑉 𝑘−1
= ( 1) eq. 26
𝑇1 𝑉2

Figura 11: processo adiabático (diagrama PV).


Fonte: Touza (2015).

 Processo politrópico (aproxima – se da adiabática):

𝑛−1
𝑛 𝑃1 𝑛
𝑊 = 𝑅𝑇1 [( ) −1 eq. 26
𝑛−1 𝑃
2
Figura 12: processo politrópico (diagrama PV).
Fonte: Touza (2015).

NOTA: um processo politrópico sugere um modelo com alguma versatilidade, que é intermediário
entre o isotérmico e o adiabático.

3.2.2. Coeficiente de espaço morto (𝜺)

𝑉3
𝜀= eq. 27
𝑉1 −𝑉3

𝑃𝑚𝑎𝑥 𝑉1 𝑛
=( ) eq. 28
𝑃1 𝑉3

𝑉1 𝑉1 −𝑉3 +𝑉3 𝑉1 −𝑉3 1 1+𝜀


= = = +1= eq. 29
𝑉3 𝑉3 𝑉3 𝜀 𝜀

1+𝜀 𝑛
𝑃𝑚𝑎𝑥 = 𝑃1 ( ) eq. 30
𝜀
3.2.3. Rendimento ou eficiência volumétrica

Real:

𝑚𝑠𝑢𝑐 𝑚𝑠𝑢𝑐
𝐸𝑓𝑣𝑜𝑙 = = eq. 31
𝑚𝑚𝑎𝑥 𝑉𝑐𝑐

Onde:

𝜋𝐷2
𝑉𝑐𝑐 = 𝐿 eq. 32
4

Aparente:

𝑉1 −𝑉4
𝐸𝑓𝑣𝑜𝑙𝑎𝑝 = eq. 33
𝑉1 −𝑉2

3.2.4. Rendimentos (isentrópico, isotérmico e politrópico) dos compressores alternativos

 Isentrópico:

𝑊𝑠𝑢𝑐𝑐𝑎𝑜
𝐸𝑓𝑖𝑠𝑒𝑛𝑡𝑟𝑜𝑝𝑖𝑐𝑎 = eq. 34
𝑊𝑐𝑜𝑚𝑝𝑟𝑒𝑠𝑠𝑎𝑜

𝑊𝑠𝑐𝑢𝑐𝑐𝑎𝑜 = −𝑃1 (𝑉1 − 𝑉2 ) eq. 35

𝑊𝑐𝑜𝑚𝑝𝑟𝑒𝑠𝑠𝑎𝑜 = 𝑃1 (𝑉1 − 𝑉2 ) eq. 36

 Isotérmico:

𝑊𝑇𝑒𝑟𝑚𝑖𝑐𝑜
𝐸𝑓𝑖𝑠𝑜𝑡𝑒𝑟𝑚𝑖𝑐𝑎 = eq. 37
𝑊𝑐𝑜𝑚𝑝𝑟𝑒𝑠𝑠𝑎𝑜

 Politrópico:

𝑊𝑝𝑜𝑙𝑖𝑡𝑟𝑜𝑝𝑖𝑐𝑜
𝐸𝑓𝑝𝑜𝑙𝑖𝑡𝑟𝑜𝑝𝑖𝑐𝑎 = q. 38
𝑊𝑐𝑜𝑚𝑝𝑟𝑒𝑠𝑠𝑎𝑜
4. Conclusão

Conclui – se que é muito importante ter conhecimento sobre as variedades de compressores de ar


que existem (em particular os alternativos), isto porque industrialmente estes possuem uma vasta
gama de aplicabilidade consoante ao seu tipo. Entretanto e necessário também para um engenheiro
mecânico na área marítima saber como estes funcionam e ter o conhecimento dos processos que
ocorrem no seu interior, de modo a ter em conta a eficiência do mesmo para que não se pare de
produzir/operar. Contudo foram discutidos vários parâmetros (trabalho, calor, energia interna até
a eficiência, entre outros) que são uteis para avaliar o desempenho de um compressor alternativo.
Foi possível identificar também que quanto menor for a temperatura da descarga do ar/gás em uso
maior será a eficiência deste compressor porque estará a se perder menor quantidade de energia
para o meio exterior e maior para realizar trabalho (armazenar no reservatório de ar).
5. Referências bibliográficas

Dias, J. A. Q. (2012). Concepção de instalações frigorificas em expansão direta versus sistemas


inundados: analise energética das soluções. (Dissertação de mestrado). Instituto Superior de
Engenharia de Lisboa.

Karmouche, A. R. (2009). Analise da eficiência energética em compressores a pistão em sistemas


de ar comprimido. (Dissertação de mestrado). Universidade Federal de Mato Grosso do Sul.

Milcent, P. F. (2007). Introdução aos compressores [PDF]. Recuperado de


www.paulfmilcent.net.br

Rocha, C. R.; Monteiro, M. A. G. (2005). Eficiência energética em sistemas de ar comprimido:


manual prático. Rio de Janeiro. Eletrobrás.

Ribeiro, L. F. M. (S.d). Física. Universidade Federal de Juiz de Fora.

Santos, I. (1999). Máquinas e aparelhos mecânicos [PDF]. Recuperado de ftp.demec.ufpr.br

Touza, V. A. (2015). Análise da performance de compressores pelo modelo REDLICH/KWONG.


(Projeto de Graduação). Universidade Federal do Rio de Janeiro (Escola Politécnica).

Weege, T. A. (2009). Avaliação de tecnologias aplicáveis a medição de pressão em Pequenos


volumes de Compressores de Refrigeração. (Dissertação de mestrado). Universidade Federal de
Santa Catarina.

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