Académique Documents
Professionnel Documents
Culture Documents
Bengala Eletrônica
Professor Orientador:
Salomão Choueri Junior
A “Bengala Eletrônica” é um projeto pensado por nós para facilitar a vida dos
deficientes visuais e deixá-los mais independentes, além é claro, da questão da
inclusão social dos deficientes visuais na sociedade. A “Bengala Eletrônica” funciona
da seguinte maneira: ela possui um sensor ultrassônico que detecta os obstáculos e
os transforma em sinais de vibração (motor de vibração em uma pulseira) e sonoros
(bips em fone de ouvido) inversamente proporcionais à distância do obstáculo
detectado, ou seja, quanto mais perto do obstáculo, mais constantes são os bips e
vibrações e quanto mais longe do obstáculo, menos constantes são os bips e
vibrações.
INTRODUÇÃO ............................................................................................................ 8
TEMA E DELIMITAÇÃO .............................................................................................. 8
OBJETIVOS – GERAIS E ESPECÍFICOS .................................................................. 8
JUSTIFICATIVA .......................................................................................................... 8
METODOLOGIA.......................................................................................................... 8
PESQUISA DE CAMPO .............................................................................................. 8
1 – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ........................................................................... 10
1.1 - ULTRASSOM .................................................................................................... 10
1.1.1 - SENSOR ULTRASSÔNICO ........................................................................... 12
1.1.2 - FUNCIONAMENTO DO SENSOR ................................................................. 12
1.1.3 - INFORMAÇÕES IMPORTANTES SOBRE O COMPONENTE ...................... 14
1.2 - PWM ................................................................................................................. 15
2 - PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTO DO PROJETO ................................ 18
2.1 - PARTE ELETRÔNICA ...................................................................................... 18
2.1.1 - DIAGRAMA EM BLOCOS .............................................................................. 18
2.1.2 - HARDWARE .................................................................................................. 19
2.1.3 - LAYOUT ......................................................................................................... 21
2.1.4 - LISTA DE MATERIAIS ................................................................................... 22
2.2 - PARTE LÓGICA ................................................................................................ 24
2.2.1 - FLUXOGRAMA DO PROCESSO................................................................... 24
2.2.2 - SOFTWARE ................................................................................................... 26
2.3 - PARTE MECÂNICA .......................................................................................... 29
2.3.1 - CROQUI ......................................................................................................... 29
2.3.2 - ENGENHARIA DO PRODUTO ...................................................................... 30
2.4 - CRONOGRAMA ................................................................................................ 33
2.5 - TESTES REALIZADOS..................................................................................... 33
2.6 - PROBLEMAS ENCONTRADOS E SOLUÇÕES ADOTADAS .......................... 34
3 - RESULTADOS OBTIDOS .................................................................................... 35
4 - CONCLUSÕES E DESENVOLVIMENTOS FUTUROS ....................................... 37
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .......................................................................... 38
ANEXO A .................................................................................................................. 39
ANEXO B .................................................................................................................. 40
APÊNDICE A – DATASHEET CI 555 ........................................................................ 41
8
Introdução
Nosso grupo inicialmente teve 10 ideias de projeto para realizarmos como TCC mas o
projeto escolhido foi, a “Bengala Eletrônica”. As quais ideias eram: de um detector de
vazamento de gás, um relógio, uma ponte automática, um detector de chuva para para-
brisa, um chuveiro elétrico, um armário para cadeirantes, um semáforo inteligente, uma
biblioteca automática, um detector de metal e uma lixeira eletrônica.
O grupo discutiu as características de cada trabalho e atribuiu notas, segundo os
seguintes critérios: pertinência, relevância, viabilidade e identificação. Após a atribuição
de notas de acordo com esses critérios somamos as notas e fizemos uma média final,
chegando aos três melhores projetos, e assim o grupo discutiu outros critérios,
conseguindo chegar ao consenso de fazer a Bengala Eletrônica para deficientes visuais.
A “Bengala eletrônica” é uma bengala feita para deficientes visuais, com o intuito de
facilitar a locomoção deles.
Tema e delimitação
A Bengala seria feita com o intuito de facilitar a vida dos deficientes visuais e para
aprofundarmos nossos conhecimentos no funcionamento dos circuitos utilizados no
projeto.
Justificativa
Fazer a bengala seria muito importante para os deficientes, porque além de poder evitar
acidentes eles podem se tornar cada vez mais independentes e fazer diversas atividades
sozinhos, que não faziam antes, na rua ou em qualquer outro lugar.
Metodologia
O primeiro passo que tomamos para iniciar o trabalho foi realizar uma pesquisa de campo
com os futuros usuários do produto. Para isso fomos nos seguintes institutos de cegos:
ADEVA e Padre Chico, para conseguirmos compreender as reais dificuldades dos
deficientes visuais em seu dia-a-dia, fizemos pesquisas de tipos de bengala para cegos
que encontramos no mercado, para melhor adaptarmos nosso sistema na bengala.
Pesquisa de Campo
O grupo tinha algumas dúvidas sobre como finalizar o projeto para melhor atender os
deficientes visuais e para sanar essas dúvidas o professor orientador sugeriu que
fizéssemos uma pesquisa de campo com os deficientes visuais.
9
1 – Fundamentação Teórica
Neste capítulo apresentaremos as tecnologias utilizadas para o desenvolvimento do
projeto “Bengala Eletrônica”.
1.1 - Ultrassom
O espectro de sons acima mostra que o Ser Humano consegue escutar sons com uma
frequência de até 20 kHz, e o ultrassom está acima dessa frequência de 20 kHz.
Mas, por que usar os ultrassons em sensores e não sons comuns?
Além de não sermos incomodados com o barulho, pois não podemos ouvir os ultrassons,
existem outras propriedades importantes que devem ser levadas em conta.
Os sons e ultrassons, como qualquer tipo de vibração possuem uma intensidade,
frequência e comprimento de onda. O comprimento de onda, que nos interessa em
especial, é a distância entre dois pontos de compressão máxima ou mínima de uma onda,
conforme mostra a figura 2.
11
Se a frequência do som aumenta, a distância entre esses pontos diminui, ou seja, temos
comprimentos de onda menores. Esse comprimento é importante, pois determina as
dimensões dos objetos em que ele pode refletir.
De fato, os sons comuns produzem o eco pela reflexão em objetos. No entanto, para
refletir, o objeto deve ter dimensões maiores do que o comprimento de onda emitido.
Assim, se desejamos que um sensor seja capaz de detectar pequenos objetos por
reflexão, o som emitido deve ter pequeno comprimento de onda, ou seja, deve ter uma
frequência muito alta, na faixa dos ultrassons.
Um sinal de 33 kHz, por exemplo, tem um comprimento de onda de 1 cm. Essa será,
portanto a ordem de grandeza do menor objeto que um sensor que use um sinal desta
frequência pode detectar, conforme mostra a figura 3.
A distância em que o objeto se encontra pode ser facilmente determinada pelo tempo que
o som leva para ir e voltar.
Pinos:
deve-se ao fato de que a onda é enviada e rebatida, logo ela percorre duas vezes a
distância procurada. O diagrama temporal da figura abaixo ilustra o que foi dito:
A figura abaixo representa como a onda ultrassônica enviada pelo emissor é refletida e
volta para o receptor.
(Disponível em:https://docs.google.com/document/d/1Y-yZnNhMYy7rwhAgyL_pfa39RsB-
x2qR4vP8saG73rE/edit?pli=1)
A figura acima representa a gama efetiva alcançada pelo HC-SR04, que chega a cerca de
30°.
(Disponível em:https://docs.google.com/document/d/1Y-yZnNhMYy7rwhAgyL_pfa39RsB-
x2qR4vP8saG73rE/edit?pli=1)
1.2 - PWM
A sigla PWM (Pulse Width Modulation), em português significa modulação por largura de
pulso.
Modular a largura do pulso é basicamente, mudar a largura do ciclo de trabalho ou ciclo
ativo, em inglês, duty cycle. O ciclo de trabalho em ondas quadradas (sinal que é utilizado
em nosso trabalho) é dado por:
DC% = t x100
T
É claro que não é possível usar um interruptor em um circuito com PWM, pois não
conseguiríamos pressioná-lo na velocidade necessária. Mas o PWM pode ser feito de
diversas maneiras, no caso do nosso projeto o PWM foi feito por software. Abaixo temos
imagens de outras ondas quadradas moduladas em outros ciclos de trabalho, utilizando a
mesma situação exemplo mostrada acima neste capítulo.
Este capítulo apresenta como foi todo o decorrer do projeto, desde o início, contendo a
parte lógica, a parte eletrônica e a parte mecânica do projeto, além é claro do cronograma
feito pelo grupo para organizar melhor o trabalho.
O diagrama em blocos mostra todas as entradas e saídas que contém em nosso projeto e
por onde passam essas entradas e saídas, no caso no microcontrolador ATMEGA328,
como podemos ver no esquema abaixo (Figura 15).
2.1.2 - Hardware
Para conectar o fone de ouvido na saída desse oscilador colocam-se três resistores em
série para controlar a corrente e a tensão no fone, sendo que um deles é variável para
controlar o volume no fone de ouvido.
A alimentação da “Bengala Eletrônica” é feita por quatro pilhas, tipo AA.
A figura abaixo mostra o circuito elétrico completo utilizado para o desenvolvimento da
“Bengala Eletrônica”.
20
No circuito abaixo (figura 18) estão representados o circuito de interface de potência para
o motor de vibração, o circuito oscilador de frequência e a ligação do sensor ultrassônico
HC-SR04, para ficar mais clara a visualização.
21
2.1.3 - Layout
Na figura abaixo (Figura 19), está o layout do circuito oscilador de frequência e interface
de potência para o motor de vibração DC, feito em uma placa virgem
22
A parte lógica da “Bengala Eletrônica”, é a parte mais complexa do nosso projeto e este
capítulo contém tudo que é necessário para entender o funcionamento da parte lógica,
como: fluxograma do processo e o programa implementado, bem como a linguagem de
programação utilizada.
2.2.2 - Software
“analogWrite”: gera uma onda quadrada em PWM de 490Hz em um pino, variando o ciclo
de trabalho através de um valor de 0( 0%) a 255(100%), como mostra abaixo:
“Tone”: gera uma onda quadrada de 50% de ciclo de trabalho em um pino, especificando
a frequência desejada em hertz, podendo indicar a duração em milissegundos:
Caso não indique a duração o pino continuará emitindo o sinal até que use o comando
“noTone”:
Porém, ao utilizar a função “tone” juntamente com a biblioteca “NewPing”, o programa não
é compilado e apresenta-se a seguinte mensagem:
Uma das soluções para isso é utilizar a biblioteca “NewTone”, ela funciona da mesma
maneira do que a biblioteca “tone”. A única diferença é a substituição do comando “tone”
por “NewTone” e “noTone” por “noNewTone”. Com isso solucionamos o problema do
“vector7”.
Mas quando as funções “NewTone” e “analogWrite” são utilizadas no mesmo programa, a
função “NewTone” não funciona devidamente.
Para isso opta-se por gerar a onda PWM “manualmente” sem utilizar a função
“analogWrite”, assim substituindo esse comando por esse conjunto de instruções:
27
Como o comando “analogWrite” possui uma frequência de 490Hz, o seu período dura
2ms, assim a soma do tempo em nível alto com o tempo em nível baixo terá que ser
sempre igual a 2ms.
Com isso foi possível implementar o programa final:
28
29
Neste capítulo são mostradas as ideias iniciais de como ficaria o projeto e o seu resultado
final.
A bengala para deficientes visuais foi comprada. A bengala é do tipo roller, onde usa-se o
método de rolar a sua ponteira no chão. Utilizamos a bengala roller por dois motivos, o
primeiro é que ela foi apontada na pesquisa de campo como melhor do que a bengala do
tipo ponteira fixa, onde usa-se o método de bater no chão a ponteira, e o segundo motivo
é que entendemos que rolar a bengala seria melhor do que bate-la no chão, já que
estamos utilizando um sensor que é um dispositivo sensível.
2.3.1 - Croqui
No croqui abaixo (Figura 23) é representada a nossa ideia inicial de como ficaria o
produto final do nosso projeto.
30
Figura 23 - Croqui
Uma das maiores dificuldades que o grupo imaginava enfrentar era aonde acoplar as
placas, o motor de vibração e o sensor ultrassônico, que deveria ficar junto à bengala.
Para o acoplamento das placas usamos uma bolsa de pano (Figura 24), emborrachada e
acoplamos a chave liga/desliga, a entrada para fone de ouvido, o conector para
alimentação do motor de vibração, o conector de alimentação do sensor e o suporte das
quatro pilhas AA.
O sensor ultrassônico foi uma preocupação grande do grupo, para acopla-lo à bengala de
um modo que ele ficasse protegido e em uma posição que sua gama efetiva não
detectasse o chão como obstáculo, influenciando assim no funcionamento do projeto. A
partir de simulações do movimento do deficiente visual ao utilizar a bengala, chegamos ao
valor do ângulo em que deveria ser colocado o suporte do sensor, 52° em relação à
bengala. O suporte foi feito de acrílico com 52° de inclinação em relação à bengala, o
encaixe do suporte com a bengala está foi rebitado para ficar muito bem fixado e para a
proteção do sensor fizemos um molde de espuma emborrachada branca, que fica em
torno dele. O suporte final está mostrado nas figuras abaixo.
32
2.4 - Cronograma
O cronograma abaixo (Figura 28) mostra todas as tarefas realizadas pelo grupo e os
responsáveis pelas tarefas, na primeira linha estão as tarefas e na segunda linha os
responsáveis por ela, com a data prevista de realização em preto e a data real de
realização em verde.
O maior problema encontrado pelo grupo para o desenvolvimento do projeto foi para fazer
o software, que foi desenvolvido por arduíno e tivemos problemas nos conflitos das
bibliotecas “analogWrite” e “NewTone”.
O outro grande problema encontrado pelo grupo foi para acoplar as placas do hardware
(na bolsinha) com o sensor (na ponta da bengala), e para a solução deste problema
usamos flat cabe e colocamos espaçadores para o flat cable na bengala.
35
3 - Resultados Obtidos
Referências bibliográficas
CRUZ, Eduardo Cesar Alves; JUNIOR, Salomão Choueri. Eletrônica Aplicada. São Paulo:
Editora Érica, 2011.
Anexo A
Pesquisa de Campo
Nome:__________________________________________________________
Perda total de visão ou Baixa visão? ________________________________
Você utiliza Bengala?_____________________________________________
Roller ou Fixa? __________________________________________________
Quais são suas principais dificuldades no dia – a – dia?
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
No caso de você utilizar uma bengala eletrônica, quanto mais perto do obstáculo, você
prefere sentir tons de vibrações ou sons através de fones de ouvidos?
___________________________________________________
Nível de Utilidade: ( ) 1 ( ) 2 ( ) 3 ( ) 4 ( ) 5 ( ) 6 ( ) 7 ( ) 8 ( ) 9 ( ) 10
Você compraria uma bengala eletrônica? ___________________________
Você tem alguma sugestão para melhorar nosso projeto?
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
40
Anexo B
Segunda pesquisa de campo:
Pesquisa de Campo
Nome:__________________________________________________________
Perda total de visão ou Baixa visão? ________________________________
Você utiliza Bengala?_____________________________________________
Roller ou Fixa? __________________________________________________
Quais são suas principais dificuldades no dia – a – dia?
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
No caso de você utilizar uma bengala eletrônica, quanto mais perto do obstáculo, você
prefere sentir tons de vibrações ou sons através de fones de ouvidos?
___________________________________________________
Nível de Utilidade: ( ) 1 ( ) 2 ( ) 3 ( ) 4 ( ) 5 ( ) 6 ( ) 7 ( ) 8 ( ) 9 ( ) 10
Você compraria uma bengala eletrônica? ___________________________
Você tem alguma sugestão para melhorar nosso projeto?
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
41
LM555/NE555/SA555
Single Timer
Features Description
• High Current Drive Capability (200mA) The LM555/NE555/SA555 is a highly stable controller
• Adjustable Duty Cycle capable of producing accurate timing pulses. With
• Temperature Stability of 0.005%/ C monostable operation, the time delay is controlled by one
• Timing From Sec to Hours external resistor and one capacitor. With astable operation,
• Turn off Time Less Than 2 Sec the frequency and duty cycle are accurately controlled with
two external resistors and one capacitor.
Applications 8-DIP
• Precision Timing
• Pulse Generation
• Time Delay Generation
• Sequential Timing 1
8-SOP
R R R
GND 1 8 Vcc
OutPut
Output 3 Stage F/F 6 Threshold
Comp.
Reset 4 5 Control
Vref Voltage
LM555/NE555/SA555
Electrical Characteristics
(TA = 25 C, VCC = 5 ~ 15V, unless otherwise specified)
Notes:
1. Supply current when output is high is typically 1mA less at V CC = 5V
2. Tested at VCC = 5.0V and VCC = 15V
3. This will determine maximum value of RA + RB for 15V operation, the max. total R = 20MΩ , and for 5V operation the max.
total R = 6.7MΩ
45
LM555/NE555/SA555
Application Information
Table 1 below is the basic operating table of 555 timer:
1. Monostable Operation
+Vcc
102
4 8 RA
RESET Vcc 101 Ω
Ω Ω Ω
Ω
Trigger DISCH 7 =1k
RA 10k 100k 1M 10M
2
Capacitance(uF)
TRIG 100
THRES 6
10-1
3 OUT C1
GND CONT 5 10-2
RL 1 C2
10-3
10-5 10-4 10-3 10-2 10-1 100 101 102
Time Delay(s)
Figure 1 illustrates a monostable circuit. In this mode, the timer generates a fixed pulse whenever the trigger voltage falls
below Vcc/3. When the trigger pulse voltage applied to the #2 pin falls below Vcc/3 while the timer output is low, the
timer's internal flip-flop turns the discharging Tr. off and causes the timer output to become high by charging the external
capacitor C1and setting the flip-flop output at the same time.
The voltage across the external capacitor C1, VC1 increases exponentially with the time constant t=R A*C and reaches
2Vcc/3 at td=1.1RA*C. Hence, capacitor C1 is charged through resistor R A. The greater the time constant RAC, the longer it
takes for the VC1 to reach 2Vcc/3. In other words, the time constant RAC controls the output pulse width.
When the applied voltage to the capacitor C1 reaches 2Vcc/3, the comparator on the trigger terminal resets the flip-
flop, turning the discharging Tr. on. At this time, C1 begins to discharge and the timer output converts to low.
In this way, the timer operating in monostable repeats the above process. Figure 2 shows the time constant relationship
based on RA and C. Figure 3 shows the general waveforms during monostable operation.
It must be noted that, for normal operation, the trigger pulse voltage needs to maintain a minimum of Vcc/3 before the timer
output turns low. That is, although the output remains unaffected even if a different trigger pulse is applied while the output
is high, it may be affected and the waveform not operate properly if the trigger pulse voltage at the end of the output pulse
remains at below Vcc/3. Figure 4 shows such timer output abnormality.
2. Astable Operation
+Vcc
100
RA (RA+2RB)
4 8 10
1k
RESET Vcc 10k
Capacitance(uF)
DISCH 7 1
100k
2 TRIG
RB 1M
0.1
THRES 6 10M
3 OUT C1 0.01
GND CONT 5
1E-3
RL 1 C2 100m 1 10 100 1k 10k 100k
Frequency(Hz)
48
LM555/NE555/SA555
An astable timer operation is achieved by adding resistor R B to Figure 1 and configuring as shown on Figure 5. In astable
operation, the trigger terminal and the threshold terminal are connected so that a self-trigger is formed, operating as a multi
vibrator. When the timer output is high, its internal discharging Tr. turns off and the V C1 increases by exponential function
with the time constant (RA+RB)*C.
When the VC1, or the threshold voltage, reaches 2Vcc/3, the comparator output on the trigger terminal becomes high,
resetting the F/F and causing the timer output to become low. This in turn turns on the discharging Tr. and the C1 discharges
through the discharging channel formed by RB and the discharging Tr. When the VC1 falls below Vcc/3, the comparator
output on the trigger terminal becomes high and the timer output becomes high again. The discharging Tr. turns off and the
VC1 rises again.
In the above process, the section where the timer output is high is the time it takes for the V C1 to rise from Vcc/3 to 2Vcc/3,
and the section where the timer output is low is the time it takes for the V C1 to drop from 2Vcc/3 to Vcc/3. When timer
output is high, the equivalent circuit for charging capacitor C1 is as follows:
RA RB
Vcc C1 Vc1(0-)=Vcc/3
dv
c1 Vcc – V 0-
C1 dt = R +R 1
-- - - -- - - -- - -
A B
------- ------ ----- -
------- ----
R + R C1
2 A B
V t = V 1 – --e 3
C1 CC 3
Since the duration of the timer output high state(tH) is the amount of time it takes for the VC1(t) to reach 2Vcc/3,
50
555/NE555/SA555
tH
- –------------------------------------
2 2 RA + RB C1
V t = --V =V 1 – --e 4
C1 3 CC CC 3
The equivalent circuit for discharging capacitor C1 when timer output is low as follows:
RB
R
C1 VC1(0-)=2Vcc/3 D
dvC1 1
C1--------------dt + R + R VC1 = 0 6
A B
t
-------------------------------------
2 RA + RD C1
--V
VC1 t = 3 CCe 7
Since the duration of the timer output low state(tL) is the amount of time it takes for the VC1(t) to reach Vcc/3,
tL
------------------------------------
1 2 - RA + RD C1
--V = --V 8
3 CC 3 CC e
Consequently, if the timer operates in astable, the period is the same with
'T=tH+tL=0.693(RA+RB)C1+0.693RBC1=0.693(RA+2RB)C 1' because the period is the sum of the charge time and
discharge time. And since frequency is the reciprocal of the period, the following applies.
1
frequency, f = -- = --------------------------------------1.44- 11
T RA + 2RB C1
3. Frequency divider
By adjusting the length of the timing cycle, the basic circuit of Figure 1 can be made to operate as a frequency divider.
Figure 8. illustrates a divide-by-three circuit that makes use of the fact that retriggering cannot occur during the timing cycle.
5
1
52
LM555/NE555/SA555
+Vcc
R
A
4 8
RESET Vcc
7
Trigger DISCH
2 TRIG
6
THRES
Output
3 OUT Input
GND CONT 5 C
1
Figure 9. Circuit for Pulse Width Modulation Figure 10. Waveforms of Pulse Width Modulation
+Vcc
RA
4 8
RESET Vcc
7
DISCH
2 TRIG
RB
6
THRES
Output
3 OUT Modulation
GND CONT 5 C
1
Figure 11. Circuit for Pulse Position Modulation Figure 12. Waveforms of pulse position modulation
6. Linear Ramp
When the pull-up resistor RA in the monostable circuit shown in Figure 1 is replaced with constant current source, the V C1
increases linearly, generating a linear ramp. Figure 13 shows the linear ramp generating circuit and Figure 14 illustrates the
generated linear ramp waveforms.
+Vcc
RE R1
4 8
RESET Vcc
DISCH 7
2 TRIG Q1
THRES 6 R2
Output
3 OUT C1
GND
CONT 5
1 C2
Figure 13. Circuit for Linear Ramp Figure 14. Waveforms of Linear Ramp
In Figure 13, current source is created by PNP transistor Q1 and resistor R1, R2, and RE.
V –V
CC E
IC = 12
--------------------------RE
Here, VE is
R2
V
VE = VBE + R--------------------1+R2- CC 13
For example, if Vcc=15V, RE=20kΩ , R1=5kW, R2=10kΩ , and VBE=0.7V,
VE=0.7V+10V=10.7V
55
Ic=(15-10.7)/20k=0.215
56
M555/NE555/SA555
When the trigger is started in a timer configured as shown in Figure 13, the current flowing to capacitor C1 becomes a
constant current generated by PNP transistor and resistors.
Hence, the VC is a linear ramp function as shown in Figure 14. The gradient S of the linear ramp function is defined as
follows:
V
p–p
S= 14
----------------T
Here the Vp-p is the peak-to-peak voltage.
If the electric charge amount accumulated in the capacitor is divided by the capacitance, the V C comes out as follows:
V=Q/C (15)
V Q⁄T
--- = 16
T ----------C-
and may be simplified into the following equation.
S=I/C (17)
In other words, the gradient of the linear ramp function appearing across the capacitor can be obtained by using the
constant current flowing through the capacitor.
If the constant current flow through the capacitor is 0.215mA and the capacitance is 0.02uF, the gradient of the ramp
function at both ends of the capacitor is S = 0.215m/0.022u = 9.77V/ms.
5
7
58
LM555/NE555/SA555
Mechanical Dimensions
Package
Dimensions in millimeters
8-DIP
( 0.79 )
6.40 0.20
0.252 0.008
0.031
0.10
0.018 0.004
0.060 0.004
0.10
0.4
1.524
#1 #8
6
0.362 0.008
9.20 0.20
MA
0.378 X
9.60
#4 #5
0.100
5.08 2.54
3.30 0.30
MAX
7.62 0.200 0.130 0.012
0.300 3.40 0.20 0.33
0.134 0.008 0.013 MIN
+0.10
0.25 –0.05
+0.004
0.010 –0.002
0~15
5
9
60
LM555/NE555/SA555
8-SOP
0.1~0.25
MIN 0.004~0.001
1.55 0.20
0.061 0.008
( 0.56 )
0.022
#1 #8
0.194 0.008
4.92 0.20
MA
0.202 X
5.13
0.016 0.004
0.41 0.10
#4 #5
006 15
MAX0.004
MAX0.10
- +
0
. 0
.
-
0
.
+
0
3.95 0.20
0.156 0.008
.
05 10
002 004
5.72
0.225 0~
0.50 0.20 8
0.020 0.008
6
1
62
LM555/NE555/SA555
Ordering Information
Product Number Package Operating Temperature
LM555CN 8-DIP
0 ~ +70 C
LM555CM 8-SOP
DISCLAIMER
FAIRCHILD SEMICONDUCTOR RESERVES THE RIGHT TO MAKE CHANGES WITHOUT FURTHER NOTICE TO ANY
PRODUCTS HEREIN TO IMPROVE RELIABILITY, FUNCTION OR DESIGN. FAIRCHILD DOES NOT ASSUME ANY
LIABILITY ARISING OUT OF THE APPLICATION OR USE OF ANY PRODUCT OR CIRCUIT DESCRIBED HEREIN;
NEITHER DOES IT CONVEY ANY LICENSE UNDER ITS PATENT RIGHTS, NOR THE RIGHTS OF OTHERS.
www.fairchildsemi.com