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é a das suas mura-

, admirável e fortificada
Construção imponente (sic ) por tas, dispostas numa or-
) Tem seis
lhas e da sua alcáçova. (… ta Grande, que é ocidental, sobrepu-
a Por
dem curiosa. Entre elas, de mármore, sendo
assentes sobre colunas
jada por arcadas duplas, es de má rmore branco.
bém) sobre bas
estas colunas fixadas (tam con hec ida como Porta do Postigo
a oes te,
Outra porta, também e verde pradaria,
Panorâmica de Lisboa abre para uma extensa
(Bab al-Hawha), que se a atra ves sam até se lançarem
Panorâmica de Lisboa Biblioteca de Leiden sos de águ a
no meio da qual dois cur tras) portas, há uma porta meridional,
Panorâmica de Lisboa Biblioteca de Leiden Porta de Alfôfa s (ou
no mar. De entre as sua entram as ondas,
Panorâmica de Lisboa Biblioteca de Leiden Portas do Sol (Bab al-Bahr); por onde
Panorâmica de Lisboa Biblioteca de Leiden Torre de São Pedro chamada Porta do Mar de três bra ças . Entre elas tam-
ralha cerca
Biblioteca de Leiden Chafariz d’El-Rei que sobem pela sua mu o Por ta das Termas (Bab
l, conhecida com
Porta do Mar bém, uma porta orienta a; nel as correm duas
termas próximas del
al-Hamma), estando as a águ a fria , e ambas próximas do ma
r;
nte e um
águas: uma água que e-a s, e qua ndo bai xa, descobre-as.
obr
quando a maré enche, enc l, é chamada Porta do Estreito (Bab
nta
Outra porta, também orie
al-Madiq).
2 vols. (Madrid 1983),
ndalus, ed. Luís Molina,
Anónimo, Dikr Bilad Al-A Rei e Adel Sidarus, “Lisboa e
seu Termo
ues a por Ant ónio Edições Afron-
tradução portug a Med ieva l 7, Por to,
es”, Arqueologi
segundo os geógrafos árab
6.
tamento, 2001, pp. 65-6

Fragmento da Plantaa
3 Julho topográfica de LIsbo te
que compreende a par
ca moura
10h abrangida pela cer
Manuel Fialho Silva O traçado e as legendas
a preto
ade.
GEO/CML correspondem à actualid
elho são as
O traçado e legendas a verm
do terremoto
11h correspondentes à época
aído da
José Manuel Garcia de 1755. O traçado é extr
de Lisboa,
Planta topographica da Cida o Novo
GEO/CML

workshop
undo
arruinada, e Também Seg
s Eugenio dos
Alinhamento dos Architéto
os Mardel. As
14h
Gaspar Santos, e Carvalho, e Carl
Ana Gomes /Alexandra legendas são extraídas do
Tombo da
o organizar por
DRCLV T/MC Cidade de Lisboa, mandad
ro de 1755.
decreto de 29 de Novemb
s da cêrca o traço

A Cerca de
15h No traçado das muralha
servadas
Cláudio Torres cheio mostra as partes con
há dúvidas.
Mértola ou aquelas sôbre que não
Campo Arqueológico de A linha tracejada represe
nta o traçado
conjectural.
duvidoso, ou puramente
16h a: estudo histórico-
in A Cêrca Moura de Lisbo

Al-Ušbuna
Clementino Amaro descritivo / A. Vieira da Silva
, 2ª edição, Lisboa,
ara Mun icipa l, 1939, entre p. 58 e 59
Câm
4 Julho
mira de ajuste frente/verso

16h
os da Cerca
Visita Guiada aos vestígi

verso frente
Moura de LIsboa

,2
Largo das Portas do Sol
1100 - 411 Lisboa Museu de Artes Decorativas Portuguesas
Tel 218814600 Fundação Ricardo do Espírito Santo Silva
www.fress.pt
http://geo.cm-lisboa.pt Esc. 1/1180 GEO | gabinete de estudos olisiponenses
http://geo.cm-lisboa.pt
também chamada mana que governava a
A Cerca Moura de Lisboa, Isto porque a elite muçul
é um mo num ento nacional que imp unh a a con versão ao islamismo
“Cerca Velha” cidade não
tígi os da est rutura defensiva que nça s reli gio sas da população

mira de ajuste frente/verso


consiste nos ves e permitia as cre nte o pagamento de
erv ar, de modo parcial, nas me dia
ainda hoje se pode obs autóctone, mas apenas
ma muralha original
. A cos , tal como acontecia
várias freguesias de Alfa taxas e impostos específi abes, cristãos que
elm ent e erig ida no período tardo- o Al-A nda luz . Os mo çár
foi provav em todo
) e dep ois muito possivelmente pra tica r ritu ais litú rgicos criados
romano (séc III-V continuavam a iam ao lado
da no período islâmico s ibé rico s, viv
aproveitada e reforça pelos primeiros cristão rados
s.VI II-X II)1
. A mu ralh a que defendia Al- de muçulmanos e judeus
, tam bém tole
(séc ueguês Sigurd
Augusto Vieira da Silva, 9, o rei nor
Ušbuna teria, segundo em Al-Ušbu na. Em 110
0m de comprimento na sua da cidade, aquando
aproximadament e 125 afirma que a população
m de espessura e abrangia em por Al-Ušbuna, seria
extensão total, 2m a 2,5 oximadamente 15,6 da sua belicosa passag çulmanos e metade
a de apr mu
no seu interior uma áre composta por metade de
a área total de Al-Ušbuna, unh o vem concordar com
hectares. Sendo assim, cristãos . Este tes tem
1
em finais do séc. XI, seria oriadores que
2
apo geu es opi niõ es dos hist
aquando do seu as mais recent Península
30 hectares, juntando à já etra ção do Islã o na
de aproximadamente o consideram que a pen
s dois arrabaldes, formand so lento e gradual onde
referida área intramuro foi sobretudo um proces
tares. Nes te esp aço , terá tido grande peso.
um conjunto de 15 hec a força das arm as não
a população na ordem em que Lisboa cai às mã
os
Cláudio Torres admite um Em 1147, no momento
itan tes , comparando-a por cruzados de
dos 20 ou 30.000 hab de um extens o exé rcit o com pos to
laga e Almeria .
2
es,
gra nde s por tos de Má e também por portugues
aos vários países da Europa ik), a
da época, Al-Ušbuna chefiados por D. Afonso
Hen riqu es (Ibn -Err
Segundo as descrições
ente povoada e rica moçárabe, o qual acabou
era uma cid ade den sam cidade possuía um bispo
riqu eza da exploração intensa ina do pel os cruzados francos. Está
provindo a sua por ser assass
las e pis catórios, da produção a exi stê ncia da mesquita 3
dos recursos agríco também confirmada actual Sé de Lisboa ,
inte nsas trocas da
industrial e mineira e de maior (Aljama) no espaço
tes descreve Al-Ušbuna tão moçárabe teria um
comerc iais . Um a das fon enquanto que o culto cris
lenta em provisões3de esp aço da actual igreja de Santa
como “a mais rica e opu local privileg 4iad o no
unidade judaica não
nde parte da Europa” . nto à com
toda a África e de gra Cruz do Castelo , qua vas arqueológicas ou
Al-Ušbuna, diferentes er pro
No interior da Cerca de são conhecidas quaisqu5 com certeza teria o
giosas conviviam de , mas
raças, povos e crenças reli epigráficas desta época um a parte da cidade.
ífico. Sabemos que a o cul to em alg
um mo do rela tiva me nte pac seu espaço par
s reli giõ es, cris tianismo, islamismo onne: Le Problème de
as três grande Al-Ušbuna. ​ Cf. Picard, Christophe,
“Les Mozarabes de Lisb
domination mu-
tole rad as em 1
ersion des Chrétiens sous
e judaísmo, eram l’ass imilation et de la conv
e de Lisb onn e” Arqueologia Medieval
l’exe mpl
oa Islâmica” Arqueologia
Medieval 7, sulmane à la lumière de
1 Cf. Matos, José Luís, “Lisb ento, 2001.
7, Porto, Edições Afrontam ria de Portugal, José
Afro ntam ento, 2001. Garb-Al.Andaluz” in Histó
Port o, Ediç ões
oa Muçulmana - Um espa
ço urbano e o seu 2 Cf. Torres, Cláudio, “O
2 Cf. Torres, Cláudio, “Lisb lo de Leitores, 1992, p. 407.
Edições Afrontamento, 2001
. Mattoso, ed. Lisboa, Círcu Lisboa: um percur-
ia Medieval 7, Porto , “Arqueologia Islâmica em
território” Arqueolog
Mou ros – Relato de um cruzado, trad
. do lat. 3 Cf. Amaro, Clementino, – Os últim os sinais do Mediterrâneo
,
de Lisbo a aos ugal Islâm ico
3 A conquista Vega, 2007, p. 77 so possível” in Port
s A. Nascimento, Lisboa, gia, 1998.
para português por Aire Museu Naci onal de Arqu eolo
dos: a dioc ese de
ia João, “Reis bispos e cabi
4 Cf. Branco da Silva, Mar ão”, Lusitania Sacra,
século da sua restauraç
Lisboa durante o primeiro
2ª série, 10, 1998, 55-94. ria de Portugal, José
Garb-Al.Andaluz” in Histó
5 Cf. Torres, Cláudio, “O
lode Leitores, 1992, p. 407.
Mattoso, ed. Lisboa, Círcu

CML / DMC / DGED / GEO / JULHO 2009 GEO | gabinete de estudos olisiponenses
http://geo.cm-lisboa.pt

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