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GESIEL MOTTA

COMUNIDADE SURDA: A IMPORTÂNCIA DA LÍBRAS NA SOCIEDADE


BRASILEIRA

TOLEDO, Pr.
2016
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GESIEL MOTTA

COMUNIDADE SURDA: A IMPORTÂNCIA DA LÍBRAS NA SOCIEDADE


BRASILEIRA

Trabalho apresentado como requisito para


obtenção de nota no 1° bimestre na disciplina de
LIBRAS, pela Faculdade Sul Brasil (FASUL), de
Toledo, Paraná.

Prof.ª Karianny Aparecida Gerotto Del Mouro

TOLEDO, Pr.
2016
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COMUNIDADES SURDAS

As comunidades surdas são definidas como espaços de partilha linguística e


cultural presentes em milhares de cidades do mundo, reúnem surdos e ouvintes que
em geral são usuários de línguas de sinais e possuem interesses, expectativas,
histórias, olhares ou costumes comuns.
A ideia de comunidade existe pela presença de vínculos simbólicos que
congregam sujeitos concentrados em um mesmo local ou dispersos territorialmente
com interesses comuns e propostas coletivas. O termo, corrente nos estudos surdos
e entre militantes e profissionais ligados à causa surda, é comumente usado em sua
acepção ampla para delimitar os espaços de existência de uma minoria linguística
com marcadores culturais próprios. Segundo Felipe (2007):

A principal característica da comunidade surda é que ela é composta por


um grupo de pessoas que vivem num determinado local, compartilham
objetivos comuns aos dos seus membros, e trabalham no sentido de
alcançarem esses objetivos. Uma comunidade surda pode incluir pessoas
que não são elas próprias surdas, mas que apóiam os objetivos da
comunidade e trabalham em conjunto com as pessoas surdas para os
alcançarem.

Assim, entendemos “comunidade surda” como um espaço de trocas


simbólicas em que as línguas de sinais, a experiência visual e os artefatos culturais
surdos são partilhados entre sujeitos surdos e ouvintes que congregam interesses
comuns e projetos coletivos. Um espaço que acena para outras possibilidades de
existir e vivenciar a diferença.
Nessa comunidade nega-se a surdez biológica como elemento restritivo de
pertença, pois as comunidades surdas são também formadas por diferentes sujeitos
ouvintes: como familiares de surdos, cônjuges, amigos, intérpretes de línguas de
sinais, profissionais que trabalham com a surdez, etc.
É nas comunidades surdas, na interação com o outro-surdo e com o mundo
ouvinte, que diferentes trajetórias se encontram, que na multiplicidade de vozes e de
sinais reforçam as identidades surdas, as narrativas pessoais, os marcadores
culturais, as lutas e os discursos que permeiam os grupos surdos.
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LEI 13.146/2015
CAPÍTULO IV: DO DIREITO À EDUCAÇÃO

A LEI 13.146/2015 afirma que a educação é direito da pessoa com


deficiência, e deve ser assegurado o sistema educacional inclusivo em todos os
níveis e aprendizado ao longo de toda a vida, de forma a alcançar o máximo
desenvolvimento possível de seus talentos e habilidades físicas, sensoriais,
intelectuais e sociais, segundo suas características, interesses e necessidades de
aprendizagem.
A LEI ainda afirma que é dever do Estado, da família, da comunidade escolar
e da sociedade assegurar educação de qualidade à pessoa com deficiência,
colocando-a a salvo de toda forma de violência, negligência e discriminação. Fica
sobre a responsabilidade do poder público assegurar, criar, desenvolver,
implementar, incentivar, acompanhar e avaliar.

INCLUSÃO DA LIBRAS

No que diz respeito a inclusão de Libras a LEI afirma no capitulo IV do artigo


28, que também e dever do poder publico ofertar uma educação bilíngue, em Libras
como primeira língua e na modalidade escrita da língua portuguesa como segunda
língua, em escolas e classes bilíngues e em escolas inclusivas. No capitulo XI a LEI
exige do Estado a formação e disponibilização de professores para o atendimento
educacional especializado, de tradutores e intérpretes da Libras, de guias intérpretes
e de profissionais de apoio.
No capitulo XII diz que a oferta de ensino da Libras, do Sistema Braille e de
uso de recursos de tecnologia assistiva, de forma a ampliar habilidades funcionais
dos estudantes, promovendo sua autonomia e participação. Quanto aos tradutores e
interpretes a LEI Nº 13.146, DE 6 DE JULHO DE 2015, traz:

§ 2o Na disponibilização de tradutores e intérpretes da Libras a que se


refere o inciso XI do caput deste artigo, deve-se observar o seguinte:
I - os tradutores e intérpretes da Libras atuantes na educação básica
devem, no mínimo, possuir ensino médio completo e certificado de
proficiência na Libras;
II - os tradutores e intérpretes da Libras, quando direcionados à tarefa de
interpretar nas salas de aula dos cursos de graduação e pós-graduação,
devem possuir nível superior, com habilitação, prioritariamente, em
Tradução e Interpretação em Libras. (BRASIL, 2015).
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A LEI traz algo importante para o ensino aprendizagem em todas suas


instancias, pois o intérprete de Libras tem a função de ser o canal comunicativo
entre o aluno surdo, o professor, colegas e equipe escolar. Seu papel em sala de
aula é servir como tradutor entre pessoas que compartilham línguas e culturas
diferentes. A exigência de formação é muito importante porque a tradução e a
interpretação de Libras, exige estratégias mentais na arte de transferir o conteúdo
das explicações, questionamentos e dúvidas, viabilizando a participação do aluno
em todos os contextos da aula e fora dela, nos espaços escolares.
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REFERÊNCIAS

BRASIL. LEI Nº 13.146, DE 6 DE JULHO DE 2015. Disponível em: <


http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13146.htm >. Acesso
em: 17/08/2016.

COMUNIDADE. NET. COMUNIDADE SURDA. Disponível em: <


https://culturasurda.net/comunidades-surdas/ >. Acesso em 18/08/2016.

FELIPE, Tanya A. LIBRAS em contexto: Curso básico: Livro do estudante. 8ª ed.


Rio de Janeiro: WalPrint, 2007.

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