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Modelo Psicanalítico

Freud e a Psicanálise - o trabalho inicial

 A descoberta do inconsciente - etapa significativa da busca que o homem realiza à


procura de si mesmo; Pscianálise como um dos marcos do século XX.
 Freud e Charcot - Charcot descobriu que a hipnose eliminava temporariamente a
manifestação de sintomas histéricos, além de, pelo mesmo mecanismo, conseguir
criar artificialmente sintomas histéricos. No entanto, os sintomas histéricos ora
voltavam iguais, ora atingiam outra parte do corpo.
 Liebaut e Bernhein - sedimentaram a ideia de que existem processos inconscientes,
subjacentes e determinantes sobre a consciência. Essas ideias posteriormente farão
Freud abandonar a hipnose e permitir que o paciente, sozinho, realize a busca dos
eventos traumáticos reprimidos.
 Joseph Breuer - Método cartático (cura pela fala - hipnose). Com a paciente Ana O.,
que tem seus sintomas histéricos eliminados após reconstituir com o psicanalista
fatos dolorosos (início da psicanálise).

Consciente e inconsciente - o modelo topológico

 Existência de dois processos psíquicos paralelos: consciente e inconsciente, sendo


que este determina as ações do sujeito sem que ele perceba.
 Hipnose - "não saber que sabia" - evitar a dor do acontecimento. Orderns que firam
profundamente valores morais não são cumpridas.
 Estado de absence (Breuer) - alteração psíquica em que o indivíduo diz coisas
fragmentadas sem coerência.
 Nesta época a medicina ignorava os sintomas histéricos, rotulando-os como
fingimento, ou tentava curá-la ainda presa às ideias de Hipócrates de Cós,
por alterações na posição do útero ou extração do clitóris.
 Mais tarde Freud abandonará o método cartático devido as falhas.

Resistência e Repressão

 Técnica sugestiva: afirmar ao paciente que ele vai recordar (esforço consciente).
 Resistência: força que mantém o evento traumático inconsciente, protegendo o
individuo da dor.
 Repressão: força que se mobiliza para que o indivíduo não seja ferido em seus ideais
éticos e estéticos, que tira da consciência a percepção de acontecimentos cuja dor o
indivíduo não poderia suportar. É uma consequência lógica da resistência.

As estruturas dinâmicas da personalidade

Id = conjunto de impulsos instintivos inatos que motivam as relações do indivíduo com o


mundo; fonte de energia psíquica, gerador de imagens que organizarão a canalização de
nergia.
 Processo Primário: mecanismo que gera imagens correspondentes às pulsões.
Características do Id
 Responsável pelo processo primário. Diante do desejo, forma no plano imaginário o
objeto que permitirá a satisfação. Ex.: seio da mãe para o bebê. O desejo será
satisfeito pelo ego.
 Funciona pelo princípio do prazer; busca a satisfação imediata das necessidades sem
questionar qualquer aspecto da adaptação do desejo à realidade física, social ou
moral; é o "querer a qualquer preço".
 Inexiste o princípio da não-contradição: desejos mutuamente excludentes dentro da
lógica.
 É atemporal: tudo é "vivido" no presente (sonhos, devaneios, desejos).
 Não é verbal; funciona pela produção de imagens.
 Funciona basicamente pelos processos de condensação e deslocamento (em geral
coexistentes).
 É uma instância estruturalmente inconsciente; os processos são estruturados sem a
participação do consciente. Porém este não se confunde com o inconsciente; os
desenhos oriundos do Id podem ser percebidos pela consciência, quando não sofrem
repressão.

Ego = intermediário entre o desejo e a realidade; é, acima de tudo, biológico; há uma


formação instintiva inicial que se desdobra em estruturas mais sofisticadas a partir da
elaboração da realidade.
Características do Ego
 Dá o juízo de realidade, funcionando pelo processo secundário. O Id traz o desejo e
forma a imagem do objeto desejado; o Ego, a partir da imagem formada no princípio
primário, procurará construir na realidade caminhos que possibilitem a satisfação do
desejo.
 Intermediário entre os processos internos (Id e Superego); efetua a conciliação entre
os desejos e proibições internos e os da realidade objetiva.
 Domina a capacidade de síntese (funções lógicas como memória e pensamento
lógico e operatório).
 Domínio da motilidade (praxias);
 Organiza a simbolização, a linguagem, atuando por meio destas na realidade física e
psíquica.
 Sede da angústia, detecta perigos reais e psicológicos; angústia real (medo),
neurótica (desejos se sobrepõe à realidade) e moral (sentimento acusatória, culpa).

Superego = responsável pela estruturação interna dos valores morais, ou seja, pela
internalização das normas referentes ao que é moralmente proibido e o que é valorizado e
deve ser ativamente buscado.
 Ego ideal: internalização dos ideiais valorizados dentro grupo cultural, os quais o
indivíduo deve ativamente perseguir. Ex.: honestidade, intelectualidade, caridade etc.
O superego pune e critica o indivíduo quando este falha na perseguição desses
objetivos.
 Consciência moral: internalização das proibições; face complementar do ego ideal.
 O superego é uma estrutura necessária para o desenvolvimento do grupo social. Sem
eles seríamos todos delinquentes, respeitando apenas as restrições da força externa.
Quem não desenvolve o superego é psicopata; mas ele, quando exacerbado, neurotiza
o indivíduo.

Mecanismos de Defesa

São os diversos tipos de processos psíquicos cuja finalidade consiste em afastar um


evento gerador de angústia da percepção consciente. São funções do ego e, por definição,
inconscientes.

1. Repressão = impede que os pensamentos dolorosos ou perigosos cheguem à


consciência.
2. Divisão ou cisão = um objeto ou imagem nos desperta simultaneamente
características opostas. Ex.: Amor/Ódio.
3. Negação = não percebemos aspectos que nos magoariam ou que seriam
perigosos. Ex.: filho homossexual.
4. Projeção = transferimos nossa responsabilidade, projetando-a no mundo
externo.
5. Racionalização = selecionamos, na realidade, informações fragmentadas que
justificam nossa conduta.
6. Formação Reativa = atitude ou hábito psicológico com sentido oposto ao desejo
recalcado.
7. Identificação = internalizar características de alguém valorizado, passando a
sentir-se como ele.
8. Regressão = voltar a níveis anteriores do desenvolvimento, que em geral se
caracterizam por respostas menos maduras diante de uma frustração evolutiva.
9. Isolamento = isolar um pensamento, atitude ou comportamento das conexões
que teria com o resto.
10. Deslocamento = descarregamos sentimentos acumulados em pessoas e objetos
menos perigosos.
11. Sublimação = desejos que não podem ser literalmente realizados são canalizados
pelo Ego para serem satisfeitos em atividades simbolicamente similares e
socialmente produtivas.

Libido

É a energia afetiva original que mobiliza o indivíduo na perseguição de seus


objetivos. Sofrera progressivas organizações durante o desenvolvimento, apoiando-se
numa zona erógena corporal.

Fases do Desenvolvimento

Organização da libido em torno de uma zona erógena que molda relações com
objetos.

Fase Oral = "ao nascimento, a estrutura sensorial mais desenvolvida é a boca. É pela
boca que se mobilizará na luta pela preservação do equilíbrio homeostático. É pela boca
que começará a provar e conhecer o mundo. É pela boca que fará sua primeira e mais
importante descoberta afetiva: o seio."

 Incorporação: caso particular do mecanismo de introjeção. A criança incorpora o leite


e o seio e sente ter a mãe dentro de si. Por isso, tudo o que a criança pega é levado à
boca.
 Etapas orais: o bebê, além da necessidade da alimentação, tem prazer em mamar.
Essa capacidade de formar um vínculo de prazer permite a formação da afetividade.
O desenvolvimento das relações objetais começa com o amor que a criança
inicialmente dirige ao seio. Posteriormente o afeto reconhecerá a mãe, o pai, as
outras pessoas e objetos do mundo.
 Etapa oral de sucção: precede a dentição; a modalidade de relação é introjetiva. A
criança vive seu mundo externo de fantasias como realidade e a realidade objetiva
externa só é apreendida parcialmente. Este modelo de organização psíquica infantil é
c chamado narcisismo. A fixação nesta etapa caracterizará a esquizofrenia.
 Etapa sádico-canibal: dentes como a primeira concretização da capacidade destrutiva.
Com o desenvolvimento afetivo normal, o amor será estabelecido como sentimento
básico; se isso não correr, a agressividade será predominante e aquilo que é amado
deverá ser incorporado, destruído.

Fase anal = no início do segundo ano de vida a libido passa da organização oral para a
anal. Desenvolve-se o sentimento de que a criança tem coisas suas, as quais pode ofertar
ou negar ao mundo. Fases: repulsiva e retentiva → treino dos esfíncteres.
Paranoia e neurose obsessiva podem ser produtos de uma fase anal frustrada.

Fase fálica = nova organização da libido por volta dos três anos de idade.
 A erotização se dirige à genitália, inicia-se a masturbação e nasce a preocupação com
as diferenças sexuais entre meninos e meninas. A vagina, no entanto, contunará
desconhecida, sendo a definição dada pela ausência ou não do pênis.
 A mulher é castrada, portanto "inferior"; o homem, portador do pênis, é superior, mas
teme a castração.
 Nasce a procura do sexo oposto; o primeiro objeto de fantasias sexuais é a mãe.
 Complexo de Édipo: estabelecida a fantasia secual com a mãe, a figura paterna surge
como adversária do filho. Por ser maior, mais forte e inspirar autoridade, nasce no
filho o temor de ser castrado pelo pai em castigo ao desejo pelo mãe, que é vista
como propriedade paterna.

Período de Latência = com a repressão do Édipo, a energia da libido fica


temporariamente deslocada dos seus objetivos sexuais, sendo canalizadas para o
desenvolvimento intelectual e social (sublimação).

Fase genital = chegada ao pleno desenvolvimento do adulto formal; reprodução sexual;


Formação de sintomas: constitui característica básica do ser humano a utilização de
meios indiretos para se comunicar. A exemplo disso, nos casos de histeria o sintoma do
conflito interno é transferido para o corpo físico como obra do inconsciente.
1. Atos falhos ou parapraxias: o conflito do desejo ou intenção que contraria os
ideais morais do sujeito faz com que ele aja de tal forma que consiga realizar seu
desejo sem ser agressivo.
2. Sonhos: "São portas para o inconsciente". Os desejos são retomados e realizados
alucinatoriamente. Sonhos com desejos não conflitivos são chamados de
infantis.

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