Apostila do Curso

de Depilação
 Sumário

Introdução 1
Diretoria 2
Esteticista / Depiladora 3
Instruções a serem dada aos clientes 3
Antes de iniciar a depilação 4
Pele 4
Anatomia e Fisiologia do pelo 5
Estrutura do Pelo 5
Etapas da evolução do pelo 6
Tipos de pelo 7
Proliferação pilosas antes estéticas 8
Depilação 9
Epilação 10
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Introdução

O Centro Social e Cultural Refúgio e Fortaleza, observando as necessidades têm

desenvolvido cursos livres em diversos seguimentos. Além dos objetivos propostos em
cada curso, também temos interesse em disponibilizar serviços à comunidade, que
possam ajudá-los em todas as áreas, preparando-os para um futuro promissor,
possibilitando oportunidades para o mercado de trabalho.
Todos os cursos terão a duração prevista no edital, sendo que a duração mínima é de três
meses e a máxima 6 meses, ao final do curso, disponibilizaremos certificados.
Nos materiais utilizados por cada curso é responsabilidade do aluno, pois não fornecemos
material e não fazemos nenhum tipo de cobrança financeira.
Queremos futuramente implantar de forma voluntária e gratuita atendimento médico e
balcão de empregos.
Dessa forma, nosso principal objetivo é que a comunidade entenda que eles não são
produto do meio em que vivem. E sim colhemos os frutos daquilo que plantamos. Sendo
assim poderão ter uma realidade diferente. É necessário despertá-los do determinismo
que a sociedade criou para aqueles que vivem nas comunidades. E com o nosso Projeto
queremos ser a ponte para uma nova realidade, sabemos que não podemos mudar o
mundo, mais seremos agentes facilitadores dessa mudança.
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Diretoria

• Presidente: Ronalde Ribeiro de Souza

• Vice – Presidente: Luís Felipe Alves da Cruz Portugal
• 1º Secretária: Iara Bernardo de Carvalho
• 2ª Secretária: Cristiane Reis da Cunha
• 1º Tesoureiro: Sérgio Ricardo de Azevedo Nunes
• 2º Tesoureiro: Vilson Garcia do Amaral
• Assistente Social: Elizabeth Ferraz de Souza
• Pedagoga: Wilma Xavier Portugal
• Contadora: Joyce Gontijo Santos Braga
• Conselho Fiscal: Roseli Germano Antônio Pedrozo
Luiz Claudio Coelho Braga
Ronalde Ribeiro de Souza Junior
Alan de Souza
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Como Surgiu a Profissão

A área da beleza é composta por diversos setores, aparentemente nos dá impressão de

algo novo, mas é uma atividade muita antiga da humanidade.
O Brasil, é visto ultimamente como um dos países que mais atuam na área da beleza e
estética. Além disso, temos observado a expansão com o cuidado da aparência em ambos
os sexos.

ESTETICISTA / DEPILADORA

A esteticista é a profissional que mediante conhecimentos práticos e técnicos, aplica

produtos e tratamentos na pele com a finalidade de tratar e prevenir problemas cutâneos,
buscando melhor aparência do ponto de vista estético. A função da esteticista é de
analisar, aconselhar, e personalizar os tratamentos, avaliando minuciosamente o problema
estético de cada cliente. A depiladora trata exclusivamente do pelo.
A profissional de depilação deve estar atenta às novas técnicas desenvolvidas e ao
lançamento de novos produtos, realizando uma análise crítica, baseada no seu
conhecimento e experiência.

INSTRUÇÕES A SEREM DADAS Á CLIENTE

• Após a depilação, não usar qualquer tipo de desodorante ou hidratante corporal por um
período de 24 horas;
• Depilar sempre 3 dias antes de tomar sol, ir à praia ou piscina, isto representa 72 horas,
se a cliente estiver acabada de chegar da praia não depilar pois a pele estará sensível até
5 dias a depender do grau de bronzeamento da pele, caso faça antes desse prazo a pele
soltará bolhas;
• Em caso de foliculite (pelo encravado) limpar a área com loção pré-depilatória, esfoliar
com o creme esfoliante, limpar o excesso com água e aplicar o gel pós-depilação, não
depilar, aguardar o resultado do tratamento, tenha sempre em mãos para repassar a sua
cliente os produtos necessários, orientando a mesma a continuar o tratamento em casa,
hidratando sempre a pele.
• Usar roupas leves após a depilação, não usar cremes, hidratantes ou óleos corporais;
• Se estiver utilizando tratamentos com ácido glicólico ou retinóico, parar o uso do mesmo
por 3 a 10 dias, (a depender do tipo do tratamento estético) antes da depilação e só retornar
ao uso do cosmético/tratamento após esse mesmo período.
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Antes de Iniciar a depilação
Observe o tamanho do pelo, se está favorável à depilação. O tamanho ideal é de 1,0 a 1,5
cm, menor que isto o pelo não tem base de fixação de cera e pode encravar, isto é, nascer
por baixo da pele.
• Observar manchas na pele ou tendência a vasos ou varizes.
• Álcool ou solução alcoólica, não deve ser usado antes ou após a depilação para não causar
irritação na pele;
• Em caso de DST’s, irritações ou qualquer outro tipo de lesão, com muita discrição e
respeito, orientar a cliente quanto à necessidade do tratamento adequado e não depilar;
• A presença de foliculite, é comum em pessoas com transpiração excessiva (hiperidrose),
é uma formação avermelhada com ponto inflamatório, com pus em torno do pelo (causada
por bactérias estafilococos que invade o folículo piloso).
• Observar junto à cliente se há nódulos na virilha e axilas, caso a cliente já tenha extraído
nódulos da virilha ou axilas, a depiladora deverá pedir a ela que traga um atestado médico
dizendo as causas dos nódulos e se há indicação para fazer a depilação na região, o mesmo
em caso de cirurgias de todos os tipos e gravidez, não é recomendado depilar gestantes
até o sexto mês de gestação, somente sob orientação médica, mediante atestado e
preenchimento de ficha de anamnese e assinatura da cliente.
• Esticar bem a pele antes de cada puxão, e pressionar levemente com a mão logo após para
amenizar a dor da puxada.
• Pele íntegra, sem lesões ou irritações.

Pele

A pele é uma membrana elástica que reveste exteriormente o corpo e tem a função de
proteger as partes internas contra as ações de agentes externos e várias espécies
microbianas. A superfície da pele não é lisa como aparenta a olho nu, ela apresenta uma
infinidade de sulcos e orifícios (poros) de abertura das glândulas cetáceas e sudoríparas e
de saída dos pelos. A superfície varia dependendo da idade, sexo e tamanho do indivíduo.
No recém-nascido é de aproximadamente ½ m². O peso da pele também varia de 200g no
neném a 4 kg no adulto. A pele é o órgão mais pesado do corpo humano. A sua espessura
varia, dependendo da idade. Normalmente no adulto, tem uma espessura de 2 a 4 mm nas
palmas das mãos e na planta dos pés, e de 4 mm no couro cabeludo.

A pele é formada por 3 tecidos que formam 3 camadas sucessivas:

EPIDERME: é a camada superficial da pele constituída pelo epitélio (tecido de

revestimento da pele)

DERME: é a camada situada abaixo da epiderme e constituí o tecido mais importante da

pele. Tem em média uma espessura de 2 mm. É na derme que encontramos as fibras
colágenas e elásticas, as glândulas sebáceas e sudoríparas, os vasos sanguíneos e as
terminações nervosas. É a derme que determina o equilíbrio e a evaporação excessiva.
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HIPODERME: é a terceira e a última camada do tecido subcutâneo, situada depois da

derme, ela é composta de gorduras.

Anatomia e fisiologia do pelo

Os pelos são formações córneas da epiderme, filiformes e flexíveis que recobrem toda a
superfície do corpo, com exceção das palmas das mãos e das plantas dos pés, dos
mamilos, e das mucosas labiais e genitais.

Possuem uma função protetora e termo-reguladora. Os pelos são mais desenvolvidos em

algumas regiões do corpo, onde tomam nomes especiais de acordo com a localização,
como: cabelos, barba, cílios, sobrancelhas, pelos axilares, pelos púbicos. No homem são
mais desenvolvidos na zona peitoral, na zona dorsal, nos braços e nas pernas.

Os pelos estão implantados na derme, obliquamente à superfície epidérmica, e geralmente

obedecem, para cada zona do corpo, os mesmos sentidos, formando sistemas chamados
“correntes do pelo”.

A sua espessura é a mais variada possível, desde alguns centésimos de milímetros, como
na lanugem, até 0,30 mm na barba e nas sobrancelhas. A sua espessura também varia em
função do tipo étnico, ou seja, nas raças (maior na raça negra, menos na amarela, e
extremamente menos na branca).

Os pelos, e de modo especial os cabelos, possuem cores diversas, desde o negro intenso,
ao castanho, ao louro, ao ruivo e ao branco, sendo que o cabelo branco e o pêlo branco
possuem duas causas distintas: no jovem é causado por falta de melanina e seus pigmentos
derivados, o que ocasiona o albinismo; enquanto que no idoso a despigmentação é
fisiológica.

ESTRUTURA DO PÊLO

Em cada pelo distinguem-se duas partes: uma externa aparente que emerge da epiderme
e que recebe o nome de TALO ou HASTE, e uma “interna” ou “invisível” que se insere
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até a derme e recebe o nome de RAIZ. A raiz do pelo está localizada numa invaginação
epidérmica denominada FOLÍCULO PILOSO. A parte inferior do folículo piloso é
formada por uma bainha epitelial externa e uma bainha epitelial interna.
Esta última está ligada diretamente à epidermícula do pelo, tendo a função de calçar o
pelo e proteger a sua zona germinativa. A extremidade profunda da raiz é mias larga e
recebe o nome de BULBO. O bulbo é constituído de uma cavidade oca, onde se insere a
PAPILA DÉRMICA que contém um sistema vascular e nervoso muito importante,
responsável pela fisiologia do pelo.

ETAPAS DA EVOLUÇÃO DO PELO

Os pelos, atingindo um determinado comprimento, cessam de crescer, entretanto se forem

cortados, tornarão a crescer com uma rapidez que varia segundo a região do corpo, e é
sempre maior nos jovens e nos períodos quentes do ano.
Os pelos são formações transitórias, porque a intervalos mais ou menos longos se
renovam; assim, por exemplo, os cabelos, renovam-se de dois a cinco anos, os cílios a
cada três a cinco meses etc.

O processo inicia-se com um espessamento das camadas externas da bainha externa

(também chamada de bainha dérmica) do folículo piloso, enquanto a papila do pelo vai
evoluindo, desaparecem as divisões mitódicas (crescimento celular) nas células da matriz
do pelo; as células do bulbo do pelo se cornificam, e este perde a formação côncava que
possuía na base (pelo em forma de clava); e a bainha da raiz é reabsorvida.

Enquanto o folículo piloso se encurta e o bulbo do pelo se desloca para o exterior, a

epiderme do folículo apresenta uma proliferação que se constituí num verdadeiro cilindro
epitelial que preenche o espaço deixado entre o bulbo do pelo e o fundo do folículo piloso,
empurrando cada vez mais o pelo para o exterior. É a fase TELÓGENA que se conclui
com a queda do pelo.

A fase ANÁGENA, ao invés, inicia-se com a regeneração de uma nova papila que,
reproduzida em parte a custa da papila anterior, dá origem a um novo ciclo do pelo. É na
fase anágena que tanto o folículo quanto o pelo atingem o seu comprimento normal e
definitivo, sendo que nesta fase a atividade mitódica é muito intensa.

A fase CATÁGENA sucede-se anágena. Aparentemente a papila separa-se e retira-se

gradativamente da matriz. O pelo ainda se encontra preso às paredes do folículo e
continua a ser sustentado por fontes secundárias de alimento. Porém a queda da papila
inicia a degeneração da estrutura do folículo.
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O período de tempo em que o pelo permanece na fase catágena é muito breve. Além disso,
somente uma pequena porcentagem de pelos de uma determinada área é que estão na fase
catágena.

Por vezes acontece que o folículo passa desta fase tão rapidamente que não a tempo do
pelo cair, e outro pelo começa a sair da base do folículo. Temos neste caso, dois pelos no
mesmo folículo, um atingindo a fase telógena e outro iniciando a fase anágena. A fase
catágena é, pois o período de “repouso”, e este tempo de duração varia de acordo com o
tipo de pelo e a natureza do indivíduo.

Tipos de Pelos

LANUGEM OU VELO
É o pelo fino que se encontra na face e em outros lugares, normalmente sem pigmentação
e que cresce superficialmente. O grau de desenvolvimento do sistema de suprimento de
sangue à papila do pelo é o que determina a vitalidade do seu crescimento e do seu
folículo, fato que não pode ser aplicado à lanugem que recebe a nutrição dos suprimentos
da glândula sebácea.

A lanugem está inserida nos glóbulos sebáceos. Esses glóbulos sebáceos, as vezes podem
crescer para baixo e dar origem a um folículo de um pelo,

quando houver um estímulo glandular ou uma irritação tópica. Esta transformação pode
levar poucos meses, como muitos anos. Nas primeiras fases de transformação pode levar
poucos meses, como muitos anos. Nas primeiras fases de transformação chama-se
“lanugem acelerada”, e quando esta começa a desenvolver pigmentação e torna-se mais
escura, sua raiz é mais profunda, o bulbo mostra sinais de formação, e finalmente esta
lanugem vai se transformando num pelo superficial.

A lanugem possui um ciclo de queda e substituição igual ao dos pelos, porém cresce mais
lentamente, levando de dois a três meses para reaparecer após depilação ou epilação.

PÊLOS TERMINAIS
São pelos grossos e profundos que crescem nas axilas, regiões púbicas, etc. É que ao
contrário da lanugem, possuem a raiz e o bulbo muito desenvolvidos e são originados
num folículo subcutâneo.
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Proliferações Pilosas Antiestéticas

HIPERTRICOSES
A hipertricose é caracterizada por uma grande abundância de pelos, sobretudo nas partes
do corpo onde os pelos não deveriam estar, ou deveriam estar em pequenas quantidades.

Apesar do homem também apresentar hipertricose, este excesso de pelos é considerado

anormal, antiestético e patológico em mulheres. Na prática hipertricose é um problema
feminino, suas causas podem ser:

1) Padrões congênitos.
A) Padrões normais
B)Padrões anormais
Estes padrões são ditados pela hereditariedade e pelos padrões genéticos dos pais.

Os padrões normais são os que determinam uma variação do conceito de beleza em

função do contexto social. Assim o que poderíamos considerar absolutamente normal em
termos de distribuição de pelos para um grupo étnico, poderá representar um inesteticismo
para um outro grupo.

Os padrões anormais são determinados pelo padrão genético anormal, ou seja, dentro de
uma família pode ocorrer um indivíduo com denso crescimento de pelos, em contraste
com os demais integrantes da mesma.

2) Causas tópicas.
Curativos, aplicação de Raios-X, e fatores que aumentam o fluxo sanguíneo, são passíveis
de provocarem hipertricoses, que, entretanto, não são muito importantes, porque são
passageiras.

3) Causas sistêmicas.
Quando alterações glandulares geram hipertricoses em:

a) condições normais:

- Na puberdade
- na gravidez
- na menopausa
b) condições anormais:

- Deficiência glandular hereditária

- disfunção hormonal patológica
- tumor glandular
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- deficiência dietética
- cirurgia de glândulas sexuais
- ingestão exagerada de medicamentos
- causas emocionais

HIRSUTISMO
Segundo os mais modernos conceitos médicos e critérios de diagnósticos, pode-se
considerar o hirsutismo como um sintoma de numerosas doenças do ovário e da
suprarrenal, pois é um caso patológico, no qual apenas a intervenção médica poderá tornar
possível um tratamento.

Eis as formas e não tumorais as quais são responsáveis pelo hirsutismo:

• Do ovário: Ovário policístico – Hiperplasia celular hilliar – Ginadroblastoma – Tumor
Ovárico.
• Do Supra-renal: Hiperrandrogenismo – Hiperplasia Nodular – Hipernefrona
Suprarrenal.

DEPILAÇÃO

Chamamos de depilação a técnica pela qual é eliminada a parte aérea do pelo, ou seja, a
parte externa (talo ou haste), sem que haja a remoção da raiz do pelo.
Os depilatórios mais conhecidos são: a lâmina de barbear, os abrasivos, os cremes
depilatórios. Estes últimos são compostos de ingredientes químicos que destroem a
estrutura queratínica do pelo.

São preparados a base de sulforetos e tioglicolatos, os primeiros mais irritantes.

Por serem mais fáceis de manuseio do que os epilatórios, os depilatórios constituem-se

nos produtos a serem utilizados em casa para a depilação de axilas e pernas.

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EPILAÇÃO

Chamamos de epilação a técnica pela qual é eliminado todo o pelo, seja a haste, seja a
raiz juntamente com o seu bulbo.
Dentre os epilatórios mais utilizados, destacam-se as ceras depilatórias (o nome certo
seria epilatórias), que podem ser em temperaturas que variam entre quente à frio; a pinça
mecânica (manual); a pinça elétrica; e a eletro coagulação.

Vejamos rapidamente cada um dos métodos, que pela sua peculiaridade de aplicação e
utilização, são recomendáveis para os profissionais, não sendo pratico e nem
aconselháveis para o uso caseiro.
• Ceras quentes
As ceras tradicionais, chamadas em “barra” na realidade são misturas de ceras animais e
vegetais com resinas que se derretem a temperaturas de 70º a 80º C, e que após a fusão se
deixam esfriar a aproximadamente 45ºC, ocasião em que são aplicadas, e se deixam
endurecer levemente, suas composições são à base de resinas sintéticas, quando aplicadas
na pele são retiradas com movimento rápido e decidido, no sentido do crescimento dos
pelos. Os pelos ficam aderidos no produto e são arrancados de seus folículos
integralmente.

A limpeza da área pelo uso deste produto (resíduos de cera) é feita com óleos
removedores, o que não favorece a pele , pois em caso de irritação pode agravar a mesma,
ainda há o risco de queimaduras , quando o produto não for manipulado em temperatura
ideal, o que às vezes pode “enganar”, pois cada pele é única, umas mais sensíveis outras
mais tolerantes, ainda há o inconveniente da cera quebrar na pele, deixar resíduos, o que
é garantido, o ideal é usar a linha 100% natural, a base de mel, própolis, cera de abelhas
e compostos fitoterápicos e aplicada em temperatura morna.
• Ceras frias
Existem diversos tipos de ceras desta natureza, e as mais utilizadas são as
“hidrossolúveis” e as “lipossolúveis”, ou seja, as que são removidas com água morna, e
as que devem ser removidas com substâncias oleosas.

Estas ceras não requerem aquecimento, são práticas e podem ser utilizadas em casa, se
bem que os resultados de uma epilação feita por uma profissional, e os feitos por uma
“amadora”, são infinitamente diversos. “A técnica pode ser de duas maneiras: ou se aplica
o produto na parte a ser depilada com uma espátula em finíssima camada e depois se
coloca uma tira de material aderente, pressiona-se este material sobre a cera e depois
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arranca-se” decididamente no sentido contrário do ao crescimento do pelo; ou se aplica

um pouco do produto sobre o papel aderente , depois coloca-se outra folha sobre o
produto, fazendo um “sanduíche”, aperta-se bem entre as palmas das mãos para que o
produto fique homogeneamente distribuído por entre as folhas, e depois separa-se as
mesmas e se aplicam sobre a parte a ser depilada, antes orientando os pelos para o sentido
do crescimento, e arrancando a folha no sentido contrário, este método também tem suas
desvantagens, além de ser muito dolorido, pois os pelos são arrancados “friamente” de
seus folículos.
• Pinça manual
Remover os pelos com as pinças tradicionais, é um ritual que vem desde a antiguidade,
sem nenhum progresso palpável. Hoje em dia, a depilação por pinça está restrita à pessoas
de baixo poder aquisitivo, pois é um processo que não é dispendioso, porém doloroso,
demorado e imperfeito. Para ajuste e alinhamento das sobrancelhas, este método é ainda
o mais usado.
• Rollon
Utilizam-se ceras semelhantes a depilatórios frios, mas de uma forma mais rápida e
prática. Com um aparelho semelhante ao depilador elétrico, foi desenvolvido um
aquecedor elétrico que aquece a cera, e esta é espalhada na área a ser depilada por um
Roll-On (cilindro plástico) que está anexado a um refil contendo a cera que é liberada
gradualmente. Retira-se a cera no mesmo processo que a cera fria, com TNT (tecido, não
tecido). A limpeza da área depilada requer também o uso de removedores oleosos (o que
não acontece com a linha DEPILGEL onde utilizamos à geleia depilatória para todos os
processos, ou seja, a geleia depilatória que é aquecida em banho-maria na “panelinha”
quando em temperatura ideal é despejada no refil, de forma prática, econômica e segura,
não requer removedores, pois além de não deixar resíduos na pele é hidrossolúvel, além
de todos os benefícios, trata a pele deixando-a macia).
• Pinça elétrica
Consiste em fazer passar uma corrente elétrica através do pelo para atingir a raiz,
pinçando a sua haste com uma pinça especial. O pelo não é um bom condutor de corrente
e, portanto é preciso um tempo bem maior para se obter o resultado desejado. Se os pelos
forem muito compridos, é preciso cortá-los para facilitar o trabalho.
• Laser e Eletrocoagulação
O Laser para redução permanente de pelos funciona porque ele esquenta a haste do cabelo
que é escura, funcionando como um para-raios que leva o calor até a matriz do cabelo,
destruindo-a.
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Curiosidades
HEMATOMA: É um extravasamento de sangue no tecido subcutâneo. É raro acontecer
hematomas em regiões recém depiladas, a não ser que haja excesso de cera depilatória na
pele ou o papel já esteja saturado de cera ou quando puxado incorretamente, nos casos
em que todos os poros sangrem interromper a depilação e orientar a cliente sobre uma
possível baixa nas suas plaquetas, procurar um médico.

VERMELHIDÃO: Após a depilação é normal notarmos uma ligeira vermelhidão na

pele, a causa não é alérgica, mais sim a ativação dois casos sanguíneos ou pele muito
sensível. Este processo é natural, não há necessidade de ficar alarmado. Após compressa
gelada (água pura ou soro fisiológico) e a aplicação de gel pós-depilatório a pele fica
completamente perfeita em minutos.

SANGRAMENTO: É comum nas regiões da virilha e axila, nos casos em que todos os
poros após “a puxada” venham a sangrar, interromper a depilação e orientar a cliente
sobre uma possível baixa nas suas plaquetas, procurar um médico.
Passo-a-Passo de uma Depilação com cera
BUÇO, SEIOS, AXILAS, VIRILHA, VIRILHA CAVADA, E TRICOTOMIA
TOTAL.

Estas regiões poderão ser depiladas com a geleia em banho-maria.

Derreta a GELÉIA no termo cera em banho-maria.

Faça a assepsia das mãos de sua cliente com LOÇÃO PRÉ-DEPILATÓRIA e também na
parte onde será depilada, com o auxílio de algodão, gaze ou até mesmo papel toalha.

Em caso de depilação em seios, proteja o bico dos seios com os dedos.

Se houver excesso de transpiração nas axilas no momento da depilação, direcione o

ventilador e aplique leve camada de talco ANTES de aplicar a geleia, depile por partes,
pois os pelos nascem nesta região em várias direções, o mesmo vale para virilha e
tricotomia total, geralmente essas regiões muito pressionadas pelo uso de roupas, que
fazem com que os pelos nasçam em direções diversas.

Com a ajuda de uma espátula plástica verifique a consistência do derretimento da geleia,

e manipule a mesma somente com espátula descartável (abaixador de língua).

Inicie o processo de depilação, aplicando a geleia em partes pequenas, posicionando o

PAPEL TEXTURIZADO sobre a geleia e puxando com firmeza no sentido contrário ao
nascimento dos pelos.

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Lembrando que ao espalhar a geleia verifique o tamanho dos pelos, pelos pequenos:
espalhe contra o crescimento, pelos em tamanho normal: a favor do crescimento.

Lembre-se de sempre esticar bem a pele e puxar sempre do lado oposto, junto ao corpo,
nunca para cima.

Uma ótima técnica é a do “vai e vem”, indicada principalmente para pelos resistentes e
pequenos, é infalível. A cada “puxada” pressione levemente o local depilado com a mão
livre, isso aliviará a dor naquela região.

Nunca depile uma região de uma só vez.

A GELÉIA proporciona uma depilação delicada, podendo assim a mesma ser realizada
com praticidade, usando sempre o papel texturizado, nunca use os TNT’s, eles não
aderem bem.

Conclua o processo de depilação borrifando água e limpando com papel toalha, apesar da
geleia não deixar resíduos na pele, esse processo elimina qualquer eventual resíduo.

Aplique o Gel PÓS-DEPILATÓRIO em toda a região com muita suavidade.

PERNAS
Faça a assepsia das mesmas e aplique o roll-on de cima para baixo, em toda parte frontal
da perna, retire o produto com tiras de papel texturizado, borrife água, aplique o Gel Pós-
Depilatório. Repita o procedimento com as partes de trás das pernas.

BARBA
Limpe toda a região com a LOÇÃO PRÉ-DEPILATÓRIA, faça uma esfoliação usando o
CREME ESFOLIANTE, enxágue e faça uma compressa com loção emoliente por 15
minutos (se possível associe papel alumínio, calor e vapor).

Limpe com LOÇÃO PRÉ-DEPILATÓRIA e dê início pelas partes laterais, abaixo da

último se for o caso do seu cliente se um “iniciante”, pois se ele desistir você poderá
concluir com uma barba “desenhada” preservando a região do queixo e bigode. Caso
contrário, se seu cliente for “experiente”, siga o processo de depilação pela forma
tradicional, pelas partes mais resistentes, bigode e queixo, depile as laterais do rosto e
pescoço (use a técnica no vai e vem para bambear os pelos). Dê continuidade na depilação
aplicando a geleia contra os pelos. Repita a sequência para retirar os pelos que ficarem.
Não insista mais que três vezes.
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Sugestão de Materiais de Trabalho para Depilação
· 01 AQUECEDOR ELÉTRICO (PANELINHA)
· 01 AQUECEDOR PARA CÊRA ROLLON.
· 01 KIT CONTENDO GELÉIA PARA DEPILAÇÃO, LOÇÃO PRÉ-DEPILATÓRIA,
ESFOLIANTE CORPORAL E GEL PÓS-DEPILAÇÃO.
· REFIL PARA ROLL-ON
· 01 ROLO DE PAPEL TOALHA BRANCO.
· 01 Pct. DE FOLHAS TEXTURIZADAS DEPILGEL.
· 01 Pct. DE ALGODÃO PARA ESTÉTICA (QUADRADO OU REDONDO
PRENSSADO).
· 01 TESOURINHA COMUM, PEQUENA.
· 01 PINÇA COM PONTA ACHATADA.
· 01 PINÇA PONTA DOURADA COMUM.
· 01 Pct. DE ABAIXADOR DE LÍNGUA.
· 01 Pct. DE MÁSCARAS BUCO NASAL DESCARTÁVEIS.
· 01 CAIXA DE LUVAS DESCARTÁVEIS
· 01 BORRIFADOR, PEQUENO.
· 01 LÁPIS PARA MAQUIAGEM.
· 01 TOALHA PEQUENA.
· 01 Pct. DE GAZE
· CARRINHO AUXILIAR.
· MACA.
· LENÇOL DESCARTÁVEL PARA MACA.
· FICHA DE ANAMNESE.
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Referência Bibliográfica:

• www.primecursos.com.br