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Arcoverde/2007
Projeto de pesquisa realizado pelos alunos do 1º período
De Biologia da AESA – Autarquia de Ensino Superior de
Arcoverde, e CESA – Centro de Ensino Superior de Arcoverde.
Sob as orientações do mestre Ednaldo Bezerra de Sousa.
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Sumário
Introdução...............................................................................................................................04
Problema.................................................................................................................................23
Objetivos.................................................................................................................................23
Hipóteses.................................................................................................................................23
Cronograma.............................................................................................................................23
Referencias Bibliográficas.......................................................................................................24
Anexos.....................................................................................................................................25
Índice........................................................................................................................................35
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Introdução
Serpentes
*Características
- Hábitos: Terrícolas, quando são serpentes terrestres.
Arborícolas, quando são serpentes que habitam as árvores.
Aquáticas, quando são serpentes aquáticas.
Subterrâneas, quando são serpentes que vivem em baixo da terra.
SENTIDOS
- Visão
A visão nas serpentes não é um órgão de orientação
de muita precisão. As imagens são interpretadas com
alguma distorção. Podemos dizer que, salvo raríssimas
exceções, as serpentes são míopes.
- Audição
As serpentes não são dotadas de uma audição muito
sensível. Elas não possuem ouvido externo, médio e nem
tímpano. São praticamente surdas. Apesar disto, elas
podem perceber vibrações sonoras propagadas pelo
solo, que são detectadas por um ossículo em seu crânio,
a columella auris.
- Olfato
O olfato é o principal sentido responsável pela
orientação das serpentes. A percepção olfativa é
realizada pela língua bífida. As serpentes captam as
partículas de odor dispersas no ar com a língua e
depois a retraem, levando-a ao céu da boca para
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que o Órgão de Jacobson possa enviar a mensagem
olfativa ao cérebro. As fossas nasais também fazem
parte do aparelho olfativo.
- Tato
O sentido do tato não é muito desenvolvido nas
serpentes. Há um grande número de corpúsculos
sensoriais, táteis, térmicos, vibratórios, distribuídos
por todo o corpo e situados na epiderme sob a
cobertura de escamas. Alguns destes corpúsculos
podem estar relacionados com a corte pré-nupcial,
sendo usados pelo macho para estimular a fêmea
antes da cópula.
- Paladar
O paladar nas serpentes não é desenvolvido. O
sentido é substituído pelo olfato. Elas ingerem suas
presas por inteiro, sem saboreá-las. A língua não
cumpre a função gustativa.
aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa
ANATOMIA
Interna
Os órgãos internos estão dispostos de modo a se
adequarem ao formato cilíndrico e alongado do
corpo das serpentes. Através da evolução, as serpentes
tiveram a disposição dos órgãos reorganizada e
melhor adaptada a este formato. Apesar disto, os
processos de deglutição, digestão do alimento e
respiração são dificultados pela falta de espaço e
podem levar o animal à morte por compressão de
órgãos e artérias.
Com o reduzido espaço, os órgãos pares sofreram
um deslocamento evolutivo, onde os órgãos do lado
esquerdo ficaram menores e localizados
posteriormente aos do lado direito.
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Externa
De modo geral, a anatomia externa das serpentes
apresenta em comum:
- Escamas Córneas
- Pálpebras Fixas
- Elasticidade Bucal
- Troca Periódica de Pele (Ecdise)
- Ausência de Ouvido Externo
- Caudas Diferenciadas
- Ausência de Membros Locomotores
METABOLISMO
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DESENVOLVIMENTO
Fêmea
aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa
Macho
- Nascimento
Nas serpentes o desenvolvimento dos filhotes
ocorre de duas maneiras distintas: total ou
parcialmente dentro do corpo da mãe,
caracterizando uma situação de oviparidade ou
viviparidade. No Brasil, que é um país tropical,
a maioria das serpentes é ovípara : fazem a
postura de seus ovos com casca resistente e
flexível, em geral com a forma oval longo.
Outras são vivíparas, parindo seus filhotes já
formados. Os recém-nascidos medem cerca de
20cm e podem ser idênticos aos pais ou
apresentar desenhos e cores diferentes dos
adultos, o que lhes dão maior proteção.
Crescendo através das trocas de pele vão
lentamente adquirindo o padrão dos adultos.
Apesar de algumas espécies se reproduzirem
durante todo o ano, o nascimento dos filhotes
geralmente ocorre durante a segunda metade da
época das chuvas.
- Dimorfismo sexual
Nas serpentes os sexos são separados, mas a
distinção entre macho e fêmea nem sempre é
bem aparente. Na sua grande maioria, as
fêmeas são maiores que os machos, condição
que está relacionada à capacidade de
acomodar os filhotes em desenvolvimento ou
ovos. Geralmente os machos apresentam um
afinamento discreto da cauda devido à
presença dos hemipênis alojados no interior
da base da cauda. Já as fêmeas apresentam um
estrangulamento abrupto da cauda na altura
da cloaca.
- Filhotes
A sobrevivência dos recém-nascidos vai depender de
muita sorte, pois não há uma assistência ou um
acompanhamento por parte dos pais, como ocorre com
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outros animais. Desta forma, podemos dizer que as
serpentes são animais solitários. Cada filhote segue o
seu próprio caminho e está à mercê dos muitos
predadores, como gaviões, gambás, siriemas e até de
outras serpentes ofiófagas.
Como mecanismo de defesa, os jovens de muitas
espécies apresentam desenhos e cores diferentes dos
adultos, que auxiliam na sua camuflagem em seu
hábitat. É o caso da Periquitambóia que, quando jovem,
apresenta uma tonalidade vermelha e, quando adulta, é
verde. Outro exemplo é a Muçurana que, quando jovem,
tem a cor vermelha e, quando adulta, é preta.
A Muçurana (Clelia sp.) é um exemplo de serpente ofiófaga,
ou seja, que se alimenta de outras serpentes, mesmo
peçonhentas. Por auxiliar no controle biológico da população
de jararacas foi, por muito tempo, considerada a serpente
símbolo do Instituto Butantan, representando, devido à sua
ofiofagia, a luta do bem contra o mal.
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- Dimensões
As serpentes são animais que nunca param de
crescer. Assim, elas precisam trocar a pele
periodicamente. Quanto mais velha é a serpente,
menor é a taxa de crescimento e logicamente a
freqüência de trocas de pele. O tamanho das
serpentes varia de acordo com a família e espécie.
Algumas são muito pequenas e mal chegam aos
20 cm quando adultas, caso da Cobra-cega.
Outras podem alcançar 10 metros de comprimento
como a Sucuri .
- Longevidade
Não existem meios para se saber que idade uma
serpente pode alcançar em ambiente natural.
Existem registros no quais a idade varia entre 5 e
30 anos de acordo com a espécie. A Sucuri por
exemplo pode viver uns 35 anos. Serpentes em
cativeiro podem viver bem mais do que as
encontradas no habitat natural devido aos cuidados
que recebem e as condições sempre favoráveis
de alimentação. A literatura científica tem registro
de uma Naja que chegou a viver 29 anos.
LOCOMOÇÃO
As serpentes têm a capacidade de deslizar, nadar,
submergir na água ou na areia e escalar planos
inclinados quase verticais desde que sejam
ásperos. A reptação é possível mediante três tipos
de movimentos básicos, e um quarto misto. Sua
progressão é facilitada pela flexibilidade da coluna
vertebral. Por isto as serpentes são os únicos
vertebrados que podem retroceder sobre seu
próprio corpo. As costelas e escamas ventrais,
conectadas por músculos, estão sincronizados para
que se proceda a locomoção.
Os movimentos que as serpentes realizam são:
Movimento Ondulatório Horizontal ou Serpentino,
Movimento Retilíneo, Movimento Sinuoso Lateral
ou "Sidewinding" e Locomoção Mista, conjugação
do Movimento Ondulatório Horizontal e
Movimento Retilíneo.
A velocidade máxima que uma serpente pode
desenvolver é muito variável, em geral não
ultrapassa os 7 km por hora, sendo que em
determinadas situações podem desenvolver maior
velocidade em distâncias curtas.
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Dentição
Dentição
IDENTIFICAÇÃO
A diferenciação correta entre serpentes
peçonhentas e não peçonhentas é o primeiro passo
para começar a entender esses animais, prevenir
acidentes e providenciar os primeiros socorros em
caso de acidente. Características morfológicas
não devem ser usadas isoladamente na
identificação das serpentes , como normalmente
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se divulga. Tudo deve ser analisado em conjunto :
forma da cabeça triangular, comprimento e tipo
de cauda, tipo de escamas, padrão de colorido e
de desenhos e até mesmo
as marcas deixadas pelas mordidas.
No Brasil, as serpentes causadoras de acidentes
com potencial para desenvolver quadro clínico
grave, as peçonhentas, estão divididas em quatro
grupos: Botrópico (Jararacas), Laquético
(Surucucus), Crotálico (Cascavéis) e Elapídico
(Corais).
A função venenosa é uma associação entre as
glândulas produtoras de veneno e os dentes
inoculadores; neste sentido as serpentes, de um modo
geral, estão agrupadas de acordo com a dentição.
A identificação prática entre peçonhentas e não
peçonhentas é feita pela presença da fosseta loreal
associada ao tipo de dentição. A única exceção
são as Corais.
Podemos dizer de maneira geral que toda
serpente que tiver fosseta loreal ou colorido
vermelho, preto, branco (ou amarelado) sob a
forma de anéis no corpo, com presas situadas na
parte anterior da boca são peçonhentas, com
exceção das falsas corais que, apesar do colorido
vermelho no corpo, não são peçonhentas.
Tentar diferenciar uma serpente peçonhenta de uma não peçonhenta pela cauda
curta e grossa é
errado, visto que este aspecto apenas diferencia o
sexo da serpente, bem como tipos de cauda variam
conforme a espécie, não sendo isoladamente um
critério de identificação.
Tipos de Cauda
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VENENO
Extração
O veneno é produzido por duas glândulas especiais
localizadas na cabeça das serpentes, atrás e abaixo
dos olhos. São na verdade nada mais que glândulas
salivares modificadas, que produzem toxina , como
uma espécie de saliva modificada. Estas glândulas
estão conectadas a dentes especias (presas
inoculadoras) através de pequenos canais ou ductos.
Quando ocorre o bote, o veneno é eliminado pela
contração da musculatura que envolve as glândulas.
A toxina armazenada nas glândulas tem reserva para
vários botes seguidos. Quando se extrai a toxina,
esvaziando as glândulas totalmente, elas voltarão a
estar cheias num período máximo de duas semanas.
Para se obter o veneno, extração, as serpentes são
introduzidas em um recipiente contendo gás do tipo
dióxido de carbono (CO2), para que as mesmas fiquem anestesiadas, diminuindo a
agitação do
animal e oferecendo mais segurança ao técnico
manipulador. Neste processo de narcose, que
acontece em pouco tempo, comprime-se
manualmente as duas glândulas na parte detrás da
cabeça, aplicando-se uma pressão moderada. A
serpente, já com a boca aberta, tem suas presas
apoiadas em um recipiente de vidro envolto em gelo
para onde fluirá o veneno.
As serpentes passam por esse processo de extração
mensalmente, por lotes da mesma espécie. Após a
coleta, o veneno é centrifugado, embalado,
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congelado e estocado para o uso em pesquisas e
também na imunização de cavalos. Posteriormente
os cavalos serão submetidos a uma sangria, para
que com o sangue seja preparado o soro anti-ofídico
específico.
O veneno produzido pelas serpentes é um complexo
enzimático com finalidades principalmente
digestivas, além de seu efeito defensivo contra
predadores e outros animais que representem perigo.
O soro específico para cada grupo de serpentes
peçonhentas brasileiras foi pesquisado e produzido
pelo Dr. Vital Brazil no começo do século XX, com a
utilização e processamento do próprio veneno da
serpente e hoje é produzido em sua quase totalidade
pelo Instituto Butantan, com excelência.
- Remédios
A partir do veneno das serpentes é possível preparar
uma série de medicamentos com várias finalidades
terapêuticas. Cada vez mais pesquisas são realizadas
para um melhor aproveitamento do veneno. Temos
o exemplo da fabricação de anticoagulantes e
hipotensores, já existentes no mercado. Estão em
desenvolvimento, entre outras pesquisas, a investigação de uma cola biológica
cicatrizante,
analgésicos e o uso no tratamento de alguns tipos
de câncer. Convém lembrar que para se obter
estes medicamentos, usa-se frações separadas do
veneno total.
A produção de medicamentos somente é obtida a
partir de pesquisas científicas e tecnológicas em que
é possível evitar efeitos colaterais e com controle de
qualidade. Portanto, o uso de remédios caseiros
obtidos a partir do veneno de animais e a consulta a
charlatães são extremamente perigosos.
- Digestão
O veneno é produzido pelas serpentes como um
complexo enzimático com finalidades principalmente
digestivas, além de seu efeito defensivo contra
predadores e outros animais que representam perigo
para elas.
- Ação
Nas serpentes peçonhentas a capacidade de veneno
está associada às ações tóxicas que neutralizam e
matam a presa durante a captura. Portanto, o veneno
das serpentes peçonhentas é muito mais potente e
perigoso para o homem do que o das serpentes não
peçonhentas. O mecanismo utilizado pelas serpentes
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peçonhentas para injetar veneno são os dentes e a
ação muscular sobre as glândulas.
Aranhas e Escorpiões
Aranhas
Existem cerca de 4.000 espécies conhecidas no Brasil, e distribuídas em 106 famílias
de aranhas.
HABITAT
Os aracnídeos vivem em ambientes definidos pelas
limitações de fatores abióticos (condições físicas:
temperatura, umidade, vento, intensidade de luz) e
fatores bióticos (condições bioecológicas) como,
tipos de vegetação, suprimento alimentar,
competição e inimigos naturais. São estritamente
terrestres, vivendo em todos os ecossistemas (com
exceção da Antártida) e ambientes como, desertos,
savanas, cerrado, florestas temperadas e tropicais,
além de áreas urbanas e rurais.
ANATOMIA EXTERNA
Os aracnídeos possuem o corpo dividido em
prossoma e opistossoma, sendo que nas aranhas estas
regiões estão unidas pelo pedicélio (estrutura curta
com exoesqueleto flexível, permitindo ampla
movimentação do opistossoma em relação ao
prossoma). O corpo é recoberto por quitina
(substância de consistência sólida e composição
proteica) que impede o crescimento do animal,
necessitando trocar de pele periodicamente. Alguns
possuem glândulas de veneno localizadas
internamente nas quelíceras, pedipalpos ou outras
partes do corpo do animal, utilizadas para defesa ou
imobilização de suas presas.
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dispostos em uma elevação -cômoro ocular, encontrados
em caranguejeiras e escorpiões ou em fileiras -
fórmula ocular, nas aranhas verdadeiras.
Estão presentes os seguintes segmentos:
- um par de quelíceras
- um par de pedipalpos
- quatro pares de pernas locomotoras
Metassoma (pós-abdômen ou
cauda): formado por cinco segmentos.
Em sua extremidade há um artículo
terminado em ferrão, chamado télson ou
vesícula, onde estão localizadas as
glândulas de veneno.
Alimentação
Os aracnídeos são carnívoros, alimentando-se de
animais vivos como: insetos, aranhas e pequenos
vertebrados como: répteis (lagartos e serpentes),
anfíbios (pererecas, rãs e sapos), peixes, aves e
mamíferos (roedores). Algumas espécies podem
provocar canibalismo. Os aracnídeos capturam suas
presas com os pedipalpos e as imobilizam inoculando
veneno através dos ferrões. Enzimas digestivas são
regurgitadas sobre o alimento que será digerido e
sugado, completando-se a digestão internamente.
Substrato - é o tipo de
material utilizado como refúgio
ou defesa.
Estratégia - mecanismos
utilizados para garantir a
sobrevivência da espécie.
Hábitos
Os aracnídeos utilizam diferentes substratos,
estratos e estratégias para sua sobrevivência. Habitam
sob rochas, cascas de árvores e troncos em
decomposição enterrados no solo, entre o folhiço,
na copa de árvores e arbustos, dentro de bromélias e
outras plantas onde possam se refugiar e em cavernas.
Podem viver no solo ou ocupar estratos em várias
alturas, baseada nas condições climáticas e
abundância de alimento. Sua atividade pode ser
diurna, crepuscular ou noturna. Algumas espécies
podem ter hábitos sociais ou solitários. Um grande
número de espécies de aranhas da infra-ordem
Araneomorphae são tecedeiras, vivendo desde
estratos de 0,5 metro até estratos arbóreos. Cada
grupo ou espécie utilizará estratégias diferentes
durante suas atividades. Podem ser: fossoriais,
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errantes, arborícolas, ou aquáticas.
Reprodução
Os aracnídeos possuem sexo separado e a
fecundação pode ser interna ou externa. Podem
ser ovíparos, vivíparos ou partenogenéticos. Os
machos de aranhas possuem aparelho
copulatório modificado nos pedipalpos. Os
espermatozóides são produzidos por um par de
testículos localizados no abdômen e os
transferem para o aparelho copulador,
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utilizando a teia espermática. Após a cópula a
fêmea guarda o esperma nos reservatórios
(espermatecas) e fecunda os óvulos a cada
oviposição. Nos escorpiões, o material
espermático é armazenado em ovidutos, onde
os óvulos serão fecundados à cada gestação.
Espermatóforo - Estrutura
tubular quitinizada, com 0,6 a 0,7
centímetros de comprimento,
contendo em sua extremidade
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o esperma.
DESENVOLVIMENTO
Filhotes
Nos escorpiões, os filhotes nascem através de parto.
À medida que vão nascendo a mãe os recolhe com o
auxílio dos pedipalpos e os ajudam subir em suas
costas, onde permanecem até a primeira troca de
pele. Muitas espécies de aranhas cuidam de suas
ootecas até o nascimento de seus filhotes. Algumas
aranhas como, a aranha de grama, têm o mesmo
comportamento dos escorpiões. Os filhotes de
determinadas espécies dispersam-se por
aeronatismo, liberando um fio de seda e soltando-se
ao vento.
Dimorfismo sexual
É caracterizado por pequenas diferenças na anatomia
externa dos indivíduos, além do tamanho e coloração.
Nas aranhas as fêmeas são maiores do que os machos.
As fêmeas apresentam epígino (abertura genital)
localizado no abdômen e os machos, órgão copulador
nos pedipalpos. Os machos de algumas espécies de
escorpiões presentam a mão dos pedipalpos mais
volumosa com um pequeno orifício entre os dedos,
utilizados para segurar os dedos das fêmeas durante
o ritual de acasalamento.
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Neste momento a coloração está
alterada, bem mais clara que a cor
real do animal. Seu corpo adquire
aparência gelatinosa, estando
vulnerável ao ataque de predadores.
Após algum tempo, o exoesqueleto
enrijece retomando a cor natural.
As fêmeas de caranguejeiras
continuam a trocar de pele uma
ou duas vezes por ano mesmo
quando adultas.
SENTIDOS
Os órgãos dos sentidos podem ser: receptores
visuais (olhos), mecanoreceptores e quimioreceptores
Visão
Olhos: os aracnídeos recentes possuem olhos mais
desenvolvidos. São ocelos simples semelhantes à
câmara fotográfica. Os olhos podem estar dispostos
em cômoro ocular ou em fileiras -fórmula ocular.
Mecanoreceptores
São formados por pêlos sensoriais pêlos táteis,
espinhos erécteis e tricobótrias e fendas sensoriais.
Os aracnídeos percebem sensações táteis e vibrações
em superfícies diferentes (água, ar e terra).
Pêlos sensoriais: as aranhas possuem pêlos de
revestimento por todo corpo, os quais não possuem
terminações nervosas. Estes pêlos podem ser
hidrófobos, pêlos abdominais especiais para auxiliar
os filhotes a prenderem-se na mãe logo após o
nascimento, pêlos urticantes utilizados como defesa
escópulas e tufos sub-ungueais, localizados na
extremidade dos tarsos, permitindo subir em
superfícies lisas.
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artrópodes, com origem e distribuição diferente em
cada espécie. São receptores de fracas correntes de
ar e de determinações sonoras em diferentes
frequências (Tityus serrulatus).
Quimioreceptores
São constituídos por pêlos olfativos e órgãos
tarsais, ligados a terminações nervosas. São
responsáveis pela percepção de odores e paladar,
através de atividades relacionadas as cortes, detecção
de inimigos e presas.
Escorpiões
São conhecidas aproximadamente 80 espécies de escorpiões distribuídas em 4
famílias. No Brasil, as espécies perigosas pertencem ao gênero Tityus e T. stygmurus.E no
município de Arcoverde-PE existem 3 espécies do mesmo gênero.
Os escorpiões são animais invertebrados. Apresentam o corpo dividido em tronco e
cauda; quatro pares de patas, um par de ferrões (queliceras), um par de pedipalpos (em forma
de pinça e que serve para capturar o alimento); um ferrão no final da cauda por onde sai o
veneno. São também chamados de lacraus, picam com a cauda e variam de tamanho entre 6 a
8,5 cm de comprimento
No mundo todo existem aproximadamente 1.400 espécies de escorpiões até hoje descritas,
sendo que no Brasil há cerca de 75 espécies amplamente distribuídas pelo país. Esses animais
podem ser encontrados tanto em áreas urbanas quanto rurais.
Apresentam hábitos noturnos, escondendo-se durante o dia sob cascas de árvores, pedras,
troncos podres, dormentes de linha de trem, madeiras empilhadas, em entulhos, telhas ou
tijolos e dentro das residências. Muitas espécies vivem em áreas urbanas, onde encontram
abrigo dentro e próximo das casas, bem como alimentação farta. Os escorpiões podem
sobreviver vários meses sem alimento e mesmo sem água, o que torna seu combate muito
difícil.
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Na área urbana estes animais aparecem em prédios comerciais e residenciais, armazéns, lojas,
madeireiras, depósitos com empilhamento de caixas e outros. Eles aparecem, principalmente,
através de instalações elétricas e esgotos. São sensíveis aos inseticidas, desde que aplicados
diretamente sobre eles. As desinsetizações habituais não os eliminam, pois o produto fica no
ambiente em que foi aplicado e os escorpiões costumam estar escondidos. O fato de
respirarem o inseticida ou comer insetos envenenados não os mata. São resistentes inclusive à
radiação.
Não possuem audição e sentem vibrações do ar e do solo. Enxergam pouco, apesar de terem
dois olhos grandes e vários pequenos. Seus principais predadores são pássaros, lagartixas e
alguns mamíferos insetívoros.
Soros
Nos casos benignos, onde a dor é suportável, a soroterapia é dispensada pelo médico após a
aplicação de anestésicos locais e o desaparecimento da dor.
- Adultos idosos;
O soro deve ser aplicado o mais rápido possível, com a maior segurança e presteza. É
inoculado por via endovenosa e só pode ser feito em hospitais, por médicos e enfermeiros
autorizados pelo Ministério da Saúde.
O soro não é fornecido a pessoas para uso em animais ou mesmo para armazenamento em
fazendas. Não é fornecido também para o uso em acompanhamentos em viagens.
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Problema
Objetivos
- Geral
Que a população de Arcoverde tome conhecimento sobre o determinado assunto citado
no projeto.
- Específico
Para conhecermos melhor e nos aprofundarmos nestas espécies.
Hipóteses
Cronograma
Atividades / Períodos 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15
1 Levantamento de literatura X
2 Montagem do Projeto X X X X X X
3 Coleta de dados X X X X
4 Tratamento dos dados X X X X X
5 Elaboração do Relatório Final X X X X
6 Revisão do texto X X X
7 Entrega do trabalho X
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Referencias Bibliográficas
24
Anexos
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Porthidium
Crotalus
26
Lachesis
27
Typhlopidae
28
BOIDAE (Jibóia, sucuri)
Boidae
Boidae
29
Boidae
30
Colubridae
Ctenidae
31
Sicariidae
Theridiidae
Lycosidae
32
Theraphosidae
Caranguejeira (Caranguejeira)
Comprimento Máx.: 25cm
Alimentação: Insetos e pequenos, répteis e alguns mamíferos, como ratos.
Peçonhenta: Não
Reprodução: Ovípara
Hábito: Noturno
Nephila
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Espécies de Escorpiões encontrados no município de Arcoverde-PE
Buthidae
Buthidae
Buthidae
1 – Introdução_____________________________________________________________04
2 – Serpentes_____________________________________________________________04
2.1 – Características________________________________________________________04
3 – Sentidos______________________________________________________________04
3.1 – Visão_______________________________________________________________04
3.2 – Audição_____________________________________________________________04
3.3 – Olfato_______________________________________________________________04
3.4 – Tato_________________________________________________________________05
3.5 – Paladar_______________________________________________________________05
4 – Anatomia______________________________________________________________05
4.1 – Interna______________________________________________________________05
4.2 – Externa______________________________________________________________06
5 – Metabolismo___________________________________________________________06
5.1 – Alimentação__________________________________________________________06
5.2 – Digestão_____________________________________________________________06
5.3 – Excreção_____________________________________________________________06
6 – Desenvolvimento________________________________________________________06
6.1 – Nascimento___________________________________________________________07
6.2 – Dimorfismo Sexual_____________________________________________________07
6.3 – Filhotes______________________________________________________________07
6.4 – Crescimento e a Troca de Pele____________________________________________08
6.5 – Dimensões____________________________________________________________09
6.6 – Longevidade__________________________________________________________09
7 – Locomoção_____________________________________________________________09
8 – Dentição_______________________________________________________________10
8.1 – Áglifa_______________________________________________________________10
8.2 – Opistóglifa___________________________________________________________10
8.3 – Proteróglifa___________________________________________________________10
8.4 – Solenóglifa___________________________________________________________10
9 – Identificação___________________________________________________________10
10 – Tipos de caudas________________________________________________________11
11 – Veneno_______________________________________________________________12
11.1 – Extração____________________________________________________________12
11.2 – Remédios___________________________________________________________12
11.3 – Digestão____________________________________________________________13
11.4 – Ação_______________________________________________________________13
12 – Aranhas e Escorpiões____________________________________________________14
13 – Aranhas_____________________________________________________________14
13.1 – Habitat_____________________________________________________________14
13.2 – Anatomia Externa_____________________________________________________14
13.3 – Prossoma____________________________________________________________14
13.3 – Fiandeiras___________________________________________________________15
13.4 – Quelíceras___________________________________________________________15
13.5 – Peldipapos___________________________________________________________15
35
13.6 – Opistossomos________________________________________________________15
13.7 – Mesossoma__________________________________________________________15
13.8 – Matassoma__________________________________________________________16
13.9 – Pêlos Táteis__________________________________________________________20
13.10 – Espinhas Erécteis____________________________________________________20
13.11 – Tricobátiros_________________________________________________________20
13.12 – Fendas Sensoriais____________________________________________________21
13.13 – Quimioreceptores____________________________________________________21
13.14 – Pelos olfativos_______________________________________________________21
13.15 – Órgãos Tarsais_______________________________________________________21
14 – Escorpiões____________________________________________________________21
14.1 – Soros_______________________________________________________________22
15 – Problema_____________________________________________________________23
16.1 – Objetivos___________________________________________________________23
16.2 – Geral_______________________________________________________________23
16.3 – Específico___________________________________________________________23
17 – Hipóteses_____________________________________________________________23
18 – Cronograma___________________________________________________________23
19 – Referencias Bibliográficas_______________________________________________24
20 – Anexos______________________________________________________________25
20.1 - Espécies de Serpentes existentes no Município de Arcoverde-PE________________25
20.2 – Espécies de Aranhas existentes no Município de Arcoverde-PE_________________31
20.3 – Espécie de Escorpiões existentes no Município de Arcoverde-PE________________33
36