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Resumo de história econômica

De acordo com o texto, o pensamento sobre desenvolvimento econômico é entendido


aqui como aquele que se ocupa dos processos de transformações econômicas resultantes
de investimento e progresso técnico que leva a redução da pobreza e melhor distribuição
de renda. Assim se usa a periodização como instrumento para narrar a evolução do
pensamento econômico, que consiste em três grandes fases. As duas primeiras fases
pertencem ao que é chamado “era desenvolvimentista” que vai de 1930 a 1980; o
pensamento desenvolvimentista descreveu dois ciclos, um que vai até 1964 - ciclo
original- e outro que vai daí até 1980 - ciclo desenvolvimentista no regime autoritário.
A terceira fase se inicia por volta de 1980 e se estende até hoje. Trata-se da era da
instabilidade macroeconômica inibidora e de baixo crescimento.
O processo de elaboração do projeto desenvolvimentista passou, no período, por quatro
subperíodos, que descrevem um ciclo ideológico: nascimento (1930-1945),
amadurecimento (1945-1955), auge (1956-1960) e crise (1961-1964).
Assim são cinco as correntes de pensamento identificáveis a partir do conceito
―desenvolvimentismo: a neoliberal, três correntes desenvolvimentistas e a socialista.
Os economistas neoliberais caracterizava-se por três aspectos fundamentais: i) Eram
partidários da redução da intervenção do Estado na economia brasileira, opositores à
estatização da economia e defensores da atração de capitais estrangeiros à infra-
estrutura; ii) Priorizavam políticas de equilíbrio monetário e fiscal, mesmo em
circunstancias de relativa estabilidade macroeconômica; iii) Não propunham medidas de
apoio ao projeto de industrialização, e muitos eram partidários da idéia da -vocação
agrária brasileira. Já as três correntes desenvolvimentistas fundamentalmente, o projeto
de estabelecer um capitalismo industrial moderno no país, e a convicção de que para
isso era necessário planejar a economia e praticar distintas formas de intervenção
governamental. Os socialistas defendiam, tal com os desenvolvimentistas nacionalistas,
a estratégia de industrialização com forte intervenção estatal e via de desenvolvimento
das forças produtivas, em sua linguagem - assim como do controle do capital
estrangeiro.
O pensamento desenvolvimentista posterior a 1964 é marcado pela continuidade da
formação de uma ampla e integrada economia industrial por meio de planejamento e
forte intervenção estatal; assim houve reformas institucionais que fortaleceram o Estado
brasileiro, e de plena reafirmação do projeto de industrialização. O objetivo era
montagem de um parque industrial complexo, integrado e moderno. Com esse critério,
pode-se afirmar que o segundo ciclo ideológico do desenvolvimentismo passou por três
fases. A primeira vai de 1964 ao fim dos anos 1960, onde o período se inicia com
ceticismo com relação à capacidade de crescimento da economia, que aos poucos irá se
dissolvendo, diante do êxito da política anti-inflacionária, das reformas que fortaleceram
a capacidade de financiamento do crescimento e, a partir de 1968, da rápida expansão
da renda e do emprego. A maturidade do segundo ciclo desenvolvimentista dar-se-ia
quando os atores centrais ao debate, governistas e críticos, convenceram-se de que a
economia encontrava-se em um ciclo de expansão acelerada, essa fase vai de fins da
década dos anos 1960 até meados dos anos 1970. A terceira fase corresponde à segunda
metade dos anos 1970, em que o desenvolvimentismo prosseguiu hegemônico, mas
sofreu uma fragilização, por conta dos questionamentos advindos da instabilidade
internacional e das dificuldades econômicas e financeiras que se seguiram ao colapso do
modelo de Bretton Woods e ao primeiro choque do petróleo.
A era da instabilidade macroeconômica que inibiu o crescimento, também inibiu o
pensamento desenvolvimentista. A instabilidade macroeconômica e a fragilizaçãop da
maquina estatal dedicada às tarefas desenvolvimentistas reduziram fortemente o espaço
para que eventuais projetos de transformação prosperassem. A evolução da
problemática macroeconômica posterior à crise de fins dos 1970 sugere distinguir três
períodos no pensamento sobre estabilização e restrições ao crescimento. Entre 1980 e
1985 os problemas da dívida externa têm grande participação no debate sobre inflação e
ajuste; no período que vai daí até 1994 a hiperinflação centraliza a atenção dos
economistas; e, no período posterior ao Plano Real, a questão central passa a ser a
relação entre, por um lado, a estabilidade de preços e, por outro, a instabilidade em nas
demais variáveis centrais como o cambio, os juros e a atividade econômica, bem como a
evolução e os efeitos das dívidas pública e externa.

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