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Expertise em

Eletroterapia

CORRENTES ELÉTRICAS 

APLICADAS AOS 

TECIDOS BIOLÓGICOS


PRINCÍPIOS E FUNDAMENTOS


BIANCA LONGO
MARINA BIANCHI

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EXPERTISE EM ELETROTERAPIA
CORRENTES ELÉTRICAS APLICADAS AOS TECIDOS BIOLÓGICOS
PRINCÍPIOS E FUNDAMENTOS

 
 
 

 
AUTORIA
BIANCA LONGO
MARINA BIANCHI
 
 
 

 
ESTE MATERIAL FOI ELABORADO PARA ELUCIDAR O FUNCIONAMENTO DAS CORRENTES
ELÉTRICAS COM OS TECIDOS BIOLÓGICOS. ATUA COMO APOIO ÀS AULAS DE
ELETROESTÉTICA.
 
NENHUMA PARTE DESSE MATERIAL PODERÁ SER COPIADA OU REPRODUZIDA SOB
QUALQUER FORMA OU MEIOS SEM O CONSENTIMENTO POR ESCRITO DAS AUTORAS.

AS INFORMAÇÕES CONTIDAS AQUI ESTÃO SUJEITAS A MUDANÇAS SEM PRÉVIA


NOTIFICAÇÃO.

AS AUTORAS NÃO ASSUMEM NENHUMA RESPONSABILIDADE POR QUALQUER ERRO QUE


POSSA OCORRER NESTE DOCUMENTO. CÓPIAS PODEM SER OBTIDAS COM AS AUTORAS.
 
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SUMÁRIO
MARINA E BIANCA

DUAS FISIOTERAPEUTAS
APAIXONADAS POR
ELETROTERAPIA QUE SE
UNIRAM PARA OFERECER
O MELHOR CONTEÚDO
Vem ser uma CIENTÍFICO SOBRE O
#eletroterapialover
Instagram:
ASSUNTO COM FOCO NA
ESTÉTICA.
@suaclinicadeestetica

Site:
www.suaclinicadeestetica.com.br

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ELETROTERAPIA BÁSICA
TANTO PARA OS
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PROFISSIONAIS QUE JÁ
TÊM MAIS INTIMIDADE
COM A ELETROTERAPIA.

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APROVEITE!

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INTRODUÇÃO

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Este trabalho foi criado com o intuito de elucidar
os princípios e fundamentos básicos da
eletricidade aplicada aos tecidos biológicos,
principalmente no tocante aos equipamentos de
eletroterapia com finalidades terapêuticas e
estéticas.

Aqui, temas da física e da biologia se misturam,


dando lugar à eletrofisiologia, que compreende a
aplicação de fenômenos elétricos nos tecidos
biológicos para tratamento de dores e disfunções
teciduais, sejam estéticas ou não estéticas.

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HISTÓRICO

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No ano de 1780, Luigi Galvani realizou um
experimento com uma perna de rã, onde, através
da energia elétrica acumulada, era possível
movimentar a perna da rã, estimulando tanto
nervo, quanto músculo.

Em 1800, Alessandro Volta repetiu a experiência de


Galvani, criando a pilha voltaica. Assim como
Galvani, Michael Faraday ficou conhecido por
estudar o mecanismo de ação entre a eletricidade
e o magnetismo – criando o termo
eletromagnetismo, que descreve a trajetória das
cargas em movimento no campo elétrico aplicado.
A eletricidade só se tornou conhecida, difundida e
aceita como uma ciência praticável após o século
XIX com a Revolução Industrial.

Sem sombra de dúvida, as correntes elétricas se


difundiram, e hoje são amplamente conhecidas,
bem aceitas e empregadas como uma forma de
terapia segura e eficaz no Brasil, graças ao trabalho
dos Fisioterapeutas, em meados dos anos 1970.

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ENTENDENDO O
SIGNIFICADO
DA
ELETRICIDADE

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Eletricidade é um termo geral que abrange os
fenômenos elétricos que acontecem na
natureza. Por exemplo, os raios em uma
tempestade, a energia elétrica, cinética,
dentre muitas outras.
Engloba também conceitos menos
conhecidos como o eletromagnetismo.
Para entender o que é eletricidade neste
contexto de equipamentos aplicados ao
corpo humano, é necessário entender alguns
conceitos que irão construir uma definição de
eletricidade voltada para os objetivos do
presente trabalho. São eles:

Átomo: menor partícula de um corpo.

Carga: partículas que compõem um átomo.


Podem ser negativas, positivas ou neutras (sem
carga); são os elétrons, prótons e nêutrons,
respectivamente.

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As cargas são as peças chave para o
entendimento dos fenômenos físico-
biológicos.
Para haver movimento de cargas, é
necessário que um átomo precise perder
ou ganhar elétrons. Se ele ganha elétrons,
fica negativamente carregado; se perder
elétrons fica positivamente carregado. Um
átomo repleto de elétrons recebe o nome
de cátodo. Um átomo deficiente de
elétrons, portanto rico em prótons, recebe
o nome de ânodo.

Do gerador de corrente representado pelo


círculo amarelo saem dois cabos, um positivo e
o outro negativo conectados aos eletrodos,
representados em preto dentro do copo
contendo solução de cloreto de sódio.

As setas vermelhas e pretas indicam a perda e


o ganho de elétrons respectivamente, fazendo
com que o pólo negativo que acumula
elétrons ser chamado de cátodo e o pólo
oposto de ânodo, por perder elétrons.

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Neste contexto, podemos definir eletricidade
como movimento e/ou acúmulo de carga
dentro de um material.
Propriedades das Cargas Elétricas:
As cargas podem atrair-se, repelir-se ou manter-
se em posição neutra, conforme a natureza de
sua polaridade. A polaridade é um termo
utilizado para definir se a carga é positiva ou
negativa.
A força entre duas cargas é medida em
coulombs (C), pela magnitude do sinal, e é
inversamente proporcional ao quadrado da
distancia entre elas. Representada pela fórmula
abaixo, onde Q significa carga, r a distancia, F
a força, e expressa a Lei de Coulomb:
F ∝ (Q₁ x Q₂)

Lei de Coulomb
Quanto maiores ou mais próximas as cargas
estiverem, maior será a força atrativa ou
repulsiva entre elas.

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Campo Elétrico

Compreende linhas de força invisíveis


geradas pela atração ou repulsão entre
elas.

As cargas "sabem" umas das outras, e


se atraem ou se repelem em razão do
campo elétrico. É a força que criam em
volta de si mesmas. Veja o esquema
abaixo:

A letra A (+) representa um próton e a letra B um elétron (-). As


linhas azuis representam a força entre elas – o campo elétrico.

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Voltagem:

O nome voltagem tem origem no pesquisador


Alessandro Volta, inventor da pilha. Pode
também ser chamada de Força eletromotriz
(FEM), ou diferença de potencial elétrico, e é
expressa pela fórmula:

1 V = 1 J/ 1 C

Para que as cargas possam mover-se e produzir


energia elétrica, é necessário que uma força
seja exercida. É preciso que um tipo de impulso
as estimule a se mover adiante. Essa força
dentro do contexto é chamada de voltagem.

Por definição é: mudança na energia potencial


elétrica entre dois pontos do campo elétrico
que faz as partículas carregadas se moverem.

Os valores em volts utilizados na eletroterapia


são extremamente pequenos: são os milivolts
(mV).

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ELETROFISIOLOGIA


OS TECIDOS BIOLÓGICOS COMO
COMPONENTES ELETRÔNICOS

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PROPRIEDADES DOS CAPACITORES

Condutância e Resistência

Os capacitores têm propriedades físicas que


podem impedir ou facilitar o trajeto,
deslocamento e movimentação dos elétrons.

Em um meio condutor, esse fluxo é livre e


facilitado, ao passo que, em um isolante, o
fluxo diminui pela dificuldade de livre
movimentação que o meio oferece.

A propriedade que descreve a facilidade do


fluxo em trafegar pelo condutor é a
condutância (G), e sua dificuldade é
inversamente proporcional e chamada de
resistência (R). São representadas pela fórmula:

R = 1/G

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PROPRIEDADES DO TECIDO BIOLÓGICO

Capacitância e Impedância

O tecido biológico, por sua característica


natural, também possui propriedades físicas
que mimetizam as propriedades dos
capacitores.

A propriedade que descreve quão bem uma


corrente elétrica pode fluir em um condutor é a
capacitância, ao passo que a propriedade que
descreve a dificuldade dessa energia elétrica
em fluir pelos tecidos é chamada de
impedância.

Para melhor entendimento desse mecanismo


de funcionamento da interação das correntes
de eletricidade com o tecido biológico, faz-se
necessário elucidar o que é a Lei de Ohm.

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LEI DE OHM
É a relação entre os fatores voltagem (V) e
resistência (R), que determina a quantidade
de corrente elétrica (I) que irá fluir em um
corpo. É expressa pela fórmula:

V= R X I

Isso quer dizer que a corrente induzida no meio


condutor aumenta se aumentar a voltagem ou se
diminuir a resistência.

No tecido biológico, a magnitude das correntes


elétricas é medida de acordo com a sua natureza
capacitiva, uma vez que o comparamos com um
capacitor.

É fundamental que isso fique bem esclarecido para


compreender a importância dos conceitos de
capacitância e impedância.

Sendo assim, o marcador frequência vai decidir


quando o capacitor biológico está mais capacitivo
ou mais resistivo, isto é, quando há maior
condutância ou maior impedância.

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O Tecido Biológico Como Um Capacitor

Partindo do princípio de que o capacitor é um


corpo composto de condutores e isolantes, fica
fácil entender que o tecido biológico tem
propriedades que nos permitem compará-lo
com um capacitor.

Os tecidos pelos quais as correntes elétricas irão


fluir são os tecidos de revestimento do
organismo: pele, músculos e nervos.

Epiderme e hipoderme (camada gordurosa) são isolantes.


Derme e músculos são condutores.
 

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CORRENTES ELÉTRICAS


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Correntes Elétricas
Por definição, uma corrente elétrica é o fluxo
de elétrons que passa do polo negativo para
o polo positivo de uma fonte de tensão,
sempre que houver um meio condutor entre
os polos.

Assim, a quantidade de corrente


(intensidade) é proporcional à tensão
elétrica fornecida pela fonte e à resistência
exibida pelo meio condutor.
 

Parametrização

A corrente elétrica é parametrizada em:


 

• frequência
• período
• intensidade

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O que é Frequência?
Medida em hertz e representada pela letra f,
significa o número de vezes que um evento se
repete.

O que é Período?
Representado pela letra T, significa em quanto
tempo esses eventos se repetem; quanto tempo
leva para que eles se repitam. Assim sendo, a
frequência é o inverso do período.
 
f= 1/T
 
O que é Intensidade?
É a razão entre a quantidade de carga que
atravessa certa parte do condutor em um
determinado intervalo de tempo. É medida em
ampères, e representada pela letra I. Para o
objetivo do presente estudo, a intensidade pode
ser chamada de dose, e significa a quantidade de
corrente que está fluindo no tecido biológico por
tempo.
 
I = δQ / δT
 
Intensidade (I) igual a quantidade de carga (δQ) dividido
pela quantidade de tempo (δT).

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Interação com o Tecido Biológico
O tecido biológico tem suas propriedades, assim
como os capacitores. Os mecanismos de interação
com os tecidos são medidos especialmente pela
capacidade de conduzir eletricidade, ou seja,
muito mais pela natureza capacitiva. O que
mensura essa interação eletricidade-tecido vivo é
a Reatância capacitiva (Xc), representada pela
fórmula:

Xc = -1/2𝛑fC
 
Isso significa que a reatância é inversamente
proporcional à freqüência e à capacitância. Em
outras palavras, se aumentar a freqüência ou a
capacitância, a reatância irá diminuir.

A reatância capacitiva só existe em circuitos de


corrente despolarizada. Em circuitos de corrente
contínua, um capacitor apresenta resistência
considerada nula ao se ligar o circuito, e infinita,
depois de carregado o capacitor.

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Classificação e Nomenclatura das Correntes Elétricas
As correntes elétricas são muitas, diversas mesmo. As
variáveis utilizadas para sua parametrização, como a
frequência e o período, podem, mesmo sofrendo
pequeníssimas alterações, modificar toda a sua forma
de interação com o tecido, e dar lugar a uma nova
corrente elétrica, com efeitos certamente diferentes.

Em 1980, a Associação Americana de Fisioterapia


decretou regulamentação da nomenclatura das
correntes para oficializar termos para que pouca ou
nenhuma confusão fosse gerada ao proferir o nome
de uma determinada corrente elétrica.

Existem 2 formas de classificação:


 
Classificação Quantitativa
Refere-se a como as correntes são, e quantas variáveis
possuem. Por exemplo, correntes elétricas despolarizadas,
assimétricas e bifásicas.
 
Classificação Qualitativa
Refere-se a como essas correntes se comportam no meio
em que são conduzidas. Por exemplo: se é uma corrente
elétrica quadrada ou senoide.

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Como Classificar
No meio acadêmico e clínico, atualmente, o
modo como as correntes são e como se
comportam se fundem, tornando ainda mais
confusa essa classificação.

São tantas as variáveis quantitativas e


qualitativas de uma corrente elétrica que
somente dividi-las assim não causa apenas mais
confusão, como fica demasiado abrangente.

Utilizando os traços da classificação oficial


qualitativa, a maneira usual de se descrever uma
corrente elétrica é utilizando-se dos próprios
parâmetros empregados para construí-las. Eis os
mais utilizados em Eletroterapia:
 
• Forma de onda
• Polaridade
• Fase
• Pulso

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Forma de onda
É o formato que a corrente tem, e está relacionada
com a maneira com que ela se comporta no meio em
que está fluindo: quadrada, senoide etc.

Polaridade
Diz respeito ao fluxo de elétrons, se tem polos definidos
significa que seu fluxo é unidirecional, e é chamada de
contínua ou galvânica; e se não tem polos definidos,
significa que seu fluxo se alterna entre os polos positivo
e negativo durante todo o tempo em que transcorrer a
aplicação. É chamada de alternada.

Fase
A fase se refere ao fluxo da corrente elétrica: se esse
fluxo vai sempre para a mesma direção e depois para,
é chamada de monofásica; se se repete em duas
direções, é chamado de bifásica.
 
Pulso
É um evento elétrico isolado. Ocorre durante um
determinado tempo, e para.

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CORRENTES
ELÉTRICAS MAIS
UTILIZADAS

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Sem dúvida alguma, a aplicação das
correntes elétricas com fins terapêuticos é
conhecida e amplamente utilizada como
recurso seguro e eficaz.

Sua difusão é atribuída aos fisioterapeutas


que foram os precursores nessa área.

Atualmente, são utilizadas correntes com fins


estéticos além dos terapêuticos já
conhecidos.

Veja a seguir alguns exemplos…

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CORRENTE
ELETROLIPÓLISE
GALVANICA

MICROCORRENTES CORRENTE RUSSA

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REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
 

1. ROBINSON, A.J.; SNYDER-MACKLER, L. Eletrofisiologia


Clínica. Eletroterapia e teste eletrofisiológico. 3 ed.
Porto Alegre: Artmed, 2010.
2. AGNE, J. E. Eletrotermofototerapia. 2 Ed. revisada e
ampliada. Santa Maria: O Autor, 2013.
3. KHAN, J. Principles and Pratice of Electrotherapy. 3rd
ed. New York: Curchill Livingstone, 1994.
4. LONGO, G. J.; FUIRINI, N., Recursos Físicos I em Lesões
nos Esportes. Diagnóstico, Prevenção e Tratamento.
1ª ed. Rio de Janeiro:Revinter, 2003.
5. Rowley, B.A.; Mckenna, J.M.; Wolcott, L.E. The use of
low level electrical current for enhancement of tissue
healing. Biomedical Scientific Instrumentation. 1974.
10: 111-114.
6. JORGE, S; PARADA, C.A; FERREIRA, S. H.; TAMBELI, C.
H. Interferential Therapy Produces Antinociception
During Application in Various Models of Inflammatory
Pain. vl. 86, n.6, p.800-808, jun.2006.
7. Wikimedia Commons, the free media repository.
Disponível em: <http://commons.wikimedia.org/wiki/
Category:Electrotherapy>Acesso em 04 março2014.
8. How Stuff Works/Electricity. Disponível em: < http://
science.howstuffworks.com/electricity.htm> Acesso
em: 28 fevereiro 2014.
 

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