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A LGDSADLM

SOBERANO SANTUÁRIO
Ordem Maçônica do Rito do Memphis
Fonte única, autentica e regular

Liturgia Do Grau 10
ELEITO DOS QUINZE
SEGUNDO O RITO
ANTIGO E PRIMITIVO DO MEMPHIS
“Preservando os antigos mistérios da maçonaria”

PUBLISHED BY KIND PERMISSION OF


Publicado Baixo a Amável Permissão De

Rui Alexandre Gabirro


Sovereign Grand Conservator General do Rito
Of the 95 and Last Degree of the Desafie of Memphis
1
Revision 1
SOBERANO SANTUÁRIO
DO GRAU 95 E ÚLTIMO
DO RITO ANT E PRIM DO MEMPHIS
PARA OS DOIS HEMISFÉRIOS

LOJA MAÇÔNICA CAPITULAR

LITURGIA DO GRAU X

ELEITO DOS QUINZE

2002

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Décimo grau
Rito Antigo e Primitivo do Memphis

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DECORACION DEL CONSEJO DEL
SALOMON
CORTINADO negro semeado de lágrimas brancas e vermelhas.
Sobre os tronos dos Vigilantes as duas pinturas que ficam na Câmara
do Meio, ou sejam as do Jubelás e Jubelós com seus instrumentos.
Baixo o solio do Oriente o símbolo do grau. e no trono, o cetro, a
cimitarra, um ramo de olivo e insígnias para os aspirantes. No Altar
dos juramentos, a espada. as Letras Capitular e o triângulo - Só
haverá quinze assentos em Los Vales, ficando vazio os que devem
ocupar os aspirantes que completam o número; outros irmãos se
colocam no Oriente.

O Doctísimo Mestre representa ao Salomón, e se titula MUITO


SAPIENTE MESTRE.

O Primeiro Vigilante se chama PRIMEIRO INSPETOR.

O Segundo. SEGUNDO INSPETOR.

O Grande Mestre de cerimônias é ZERBAL.

O Guarda da Torre se chama GUARDA DO CONSELHO.

As insígnias: são banda negra de esquerda a direita. com quinze


estrelas bordadas de linho de prata e sua parte anterior; dela pende a
adaga. Avental branco de borda e forro negros. No Centro se pinta ou
amurada com seda negra o símbolo do grau.

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PRELIMINARES DA ABERTURA
Assim que todos ocupam seus postos. dá um golpe com o cetro e diz
o:

SAPM- Irmãos minha : minha intenção é abrir o CONSELHO DE


MINISTROS , e lhes dou obrigado por sua assistência. Irmão
Primeiro Inspetor, qual é seu dever?

PRINSP- Ver se o CONSELHO está coberto.

SAPM- Sérvios fazê-lo, irmano meu!

PRINSP- Segundo Irmão Inspetor, lhes assegure de se estivermos a


coberto!

SEGINSP-Irmano Guarda do Conselho, vejam se estivermos a


coberto!

Este o executa em toda forma. e diz:

G DO CONS- Segundo Irmão Inspetor os sentinelas ocupam seus


postos respectivos!

SEG INSP- Irmão Primeiro Inspetor estamos a coberto!

PRINSP- SAP Mestre, podemos proceder!

SAP M- Qual é seu dever agora. Segundo irmão Inspetor?

SEG INSP- Ver com o PrInsp se todos formos do Conselho.

SAP M- HH PR e Seg Insp peçam a todos os pressente as


palavras
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Percorrem os Vales e voltam para seus tronos. O SegInsp dá e
diz:

SEG INS- HPrIns, todos os de meu Vale são ESCOLHIDOS DOS


QUINZE.

PR INSP- SAP M todos os pressente são do Conselho.


SAP M- Nos ponhamos nossas insígnias.

Todos o executam, e quando concluíram. O SAP Mdá


com o cetro em seu trono e procede à abertura da Câmara.

ABERTURA DA CAMARA

SAP M- Que horas são, H PrInsp?

PR INSP- A uma da madrugada.

SAP M- A que hora sei abre o CONSELHO DE MINISTROS,


HSegInsp?

SEG INSP- À uma da madrugada.

SAP M- E por que o abrimos a essa hora, H PrInsp?

PR INSP- Para que o segredo assegure o resultado de nossas


determinações e a tranqüilidade da noite nos permita discuti-los
livremente, para servir à nação do melhor modo possível.

Feito o anúncio. o SAP Mdá com o cetro, que simboliza


a primeira dezena. Os Inspetores o repetem.
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SAP M.-Em piei e à ordem, irmãos!

Todos o executam.

SAPM- A G D G A D Ou, em virtude dos poderes


que me conferiram, baixo os auspícios do Soberano Santuário
de Príncipes Patriarcas do 95º grau e último do Rito Antigo e
Primitivo do Memphis, declaro abertos os trabalhos dos
ESCOLHIDOS DOS QUINZE A mim irmãos!

O Sap faz o signo de saudação. Os outros dão o de resposta,


seguido da bateria com as palavras: VINCERE AUT MORI.

SAP M- Sentem-se, meus irmãos!

Todos o executam, depois do qual se anuncia, lê e Sanciona a


coluna gravada da sessão anterior: propõe-se e votam os
candidatos: despacham-se os negócios de família; recebe-se aos
visitadores e lhes consulta a respeito dos aspirantes.

EXALTACION DOS CANDIDATOS

O SAP Menvia ao Zerbal ou Grande Maest do Cerem pelos


candidatos. Aviso, sai, faz-os revestir de suas insígnias, entra sem
anunciar-se, volta a saudar e diz:

GR M DO CER- SAP M há um estrangeiro (ou tantos) que


pede entrada no CONSELHO DE MINISTROS para lhe
comunicar assuntos muito graves.

SAP M- Essa pretensão é muito estranha, e me admira que você, H


Zerbal, apóiem-lhe. Nas atuais circunstâncias todo estrangeiro

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é suspeito enquanto não lhe conheça. ou ache quem lhe credite.
por que sem uma destas garantias lhe recomendam?

GR M DO CER- Porque diz que percorreu as ribeiras do Jordão e


do mar Morto, atravessado as montanhas no Ekren, e depois de
mil pesquisas achou o paradeiro do Jubelás e Jubelós.

SAP M -Se isso for verdade, o anúncio de nova tão importante


será muito bem recebido. Mas não lhe percam de vista um
momento, e lhe apresentem com as precauções necessárias!

Vós, meus irmãos, acautelem suas armas e lhes prepare a lhe


castigar se for espião ou algum daqueles dois assassinos
disfarçados!

O Gr M do Cer saúda. sai: os irmãos tiram a adaga e aquele volta


com os candidatos e touca como Eleito dos Nove. O G do Cap não
responde mas diz:

G DO CAP- Segundo Irmão Inspetor, tocam à porta do Capítulo


como Eleito dos Nove.

SEG INSP- Irmano PR Insp, tocam como Eleito dos Nove.

PR INS- SAP M, tocam como Eleito dos Nove.

SAP M- Perguntem quem touca, irmão.

PR INSP- H SegINSP , inquiram quem touca.

SEG INSP- H Guard do Conselho, vejam quem touca.


Este entreabre e pergunta:
G DO CAP- Quem touca?

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GRM DO CER- É o Gr M do Cer que conduz ao estrangeiro.

anuncia-se e diz o

SAP M- Mandem que entre.

PRINSP- Lhe dêem passo, segundo Irmão Inspetor.

SEGINSP- Guarddel Cons, abram a porta!

Ao entrar, todos se levantam e dirigem ao candidato as adagas, mas


ao lhe ver entre os Vales, diz lhe reconhecendo o:

PRINSP- SAP M, peço graça para este irmão.

Então os pressente embainham suas adagas, fazem o signo de ordem


dos Escolhidos dos Quinze e dizem:

TODOS.-Graça para ele, Sap Mestre!

SAP M- E por que razão a pedem antes de lhe ouvir?

PR INSP- Porque reconhecemos nele ao Bendecar, um dos nove que


castigaram ao Jubelós, e em vez de nos ser suspeito, acreditam-
lhe dignos de recompensa.
SAP M- Está bem; irmano meu, sentem-se.

Levanta o cetro e todos se sintam, ficando sozinho de piei o Gr M do


Cer junto aos candidatos.

SAP M- O que pede nosso bom irmão Bendecar, irmano GrMde
Cerimônias?

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GRMDE CER-Que exijam a extradição de quão traidores achou
ocultos nas cercanias do Geht, cujo território percorreu para
perceber como seu Intendente os tributos do rei Maachah e que
façam executar a sentença que contra eles se pronunciou.

SAPM- Sentem-se, irmãos!

O Gr M do Cer ocupa seu posto.

SAP M- O que propõem, irmano PrInsp?

PRI INSP- Que se envie uma embaixada de quinze Mestrees ao rei


do Geht, da que forme parte nosso irmão Bendecar, quem lhe
expor a situação e lhe obrigará a escolher entre a paz e a guerra.
Recordarão que seu filho Achis há poucos anos deu asilo aos
escravos do Semei, e embora lhe devolveram como era justo,
foi necessário que seu dono, expondo a vida por infringir suas
ordens que lhe atribuíam por cárcere a Jerusalém, passasse em
pessoa a reclamá-los. Este fato, unido ao do amparo que dá faz
seis meses aos assassinos do Hiram, demonstra que o espírito
de independência germinou naquele país, e se não sustentarmos
nossa razão com o prestígio da força, seremos o ludíbrio de
todas as nações. Assim proponho que acompanhe à embaixada
um corpo de tropas escolhidas.

SAP M- O que opina meu Conselho de ministros?

TODOS - Que se faça o que diz nosso Primeiro Inspetor.

SAP M- Irmano meu: os que vêem nesta Câmara. cujo negro
cortinado expressa nossa dor, e suas lágrimas brancas e
vermelhas a pureza de nosso sentimento e o ardente amor que
professávamos ao respeitável Hiram Abif demandam para você,
o titulo de EMBAIXADOR e que sejam nosso

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REPRESENTANTE na corte do rei Maachah -Mas antes de
proceder convém nos assegurar do fato- Esses dois homens
disfarçados que viram na pedreira, são os criminosos, ou lhes
enganavam as aparências? Baixo o solio de nossos Inspetores
têm seus retratos - Respondem de que são eles mesmos?

Cand - Sim SAP M.

SAP M-E lhes sentem capaz de levar esse ramo de olivo e essa
cimitarra ao rei do Geth?

CAND- Sim, Muito sapiente Mestre.

SAP M- Sabem que esses dois inimigos que procuramos reúnen a


IGNORÂNCIA e a HIPOCRISIA. e lhes advirto irmão, que são
mais difíceis de destruir que a AMBIÇÃO, pois a primeira se
multiplica como a lagosta, e a segunda é um Proteo, que troca
sem cessar de faces. que ataca a empresa deve preparar-se à
luta mais encarniçada. Por isso nosso Primeiro Inspetor pediu
que lhes acompanhem não só os Nove Escolhidos, mas também
seis Mestrees, mais um corpo de tropas escolhidas. Mas a
força material não vale sem a intelectual neste combate.
Aquela imporá à Ignorância. E arrancará gritos de fingida
alegria à Hipocrisia: de maneira que acharão amigos em todas
partes que lhes adormecerão com seus festejos e mentidas
promessas, para nos destruir assim que estejam entorpecido,
Assim, não sintam saudades que para lhes elevar à alta
dignidade, de ELEITO DOS QUINZE lhes submeto às provas
necessárias.

INTERROGATÓRIO

Sap:. M:.- O que opinam, irmano meu, a respeito da lei de


extradição?
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RESPOSTA- Acredito, SapMaest, que é muito útil quando se trata
de fazer julgar ao acusado no ponto em que se cometeu o
delito, porque nele se acharão mais facilmente as provas de sua
culpabilidade ou sua inocência. Por esta razão poderosa. o
tribunal estabelecido naquele lugar terá o direito de lhe
reclamar a todos. outros da nação ou dos países tributários; e
se lhe julgou já, como resulta no presente caso, que resista à
entrega do criminoso ofende à Justiça e falta aos compromissos
que lhe asseguram a existência mediante a indenização
estipulada, que é o que acontece com o rei Maachah.

SAP M- Criem que essa lei de extradição deve generalizar-se entre


os países amigos, para que o crime não fique alguma vez
impune?

O candidato diz sua opinião.

SAP M- A extradição é auxiliar muito poderoso do poder judicial e


freio do crime que com a propagação desta lei se vê privado de
tudo asilo em que livrar do castigo merecido; mas é princípio
inviolável que só podem ser objeto da extradição os réus de
delitos de certa gravidade e de caráter imoral ou perverso, tais
como o roubo, o homicídio, o rapto, a violação e outros. Mas
jamais deve nenhum Estado permitir a extradição dos
perseguidos por causas religiosas ou políticas, em quem o
móvel não foi a perversidade, a não ser a livre conscientiza,
que é direito inalienável do homem.

Criem que uma nação deve ter Representantes estabelecidos


nas outras ou só nomeá-los em circunstâncias especiais?

Se o aspirante não responder bem, o SapMaest, demonstrará toda a


conveniência de que sejam permanentes entre as nações amigas,

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para a conservação da paz e o amparo dos cidadãos respectivos
assim como de seus interesses comerciais.

SAP M- Quem deve nomear os cônsuis, ministérios e embaixadores


para o estrangeiro, irmão?

RESPOSTA- O Chefe do Estado com a consulta de seu Conselho de


ministros.

SAP M- por que, irmão?

RESPOSTA- Porque é o que conhece o segredo da política. e o


único que pode julgar da aptidão dos indivíduos que nomeie
para levá-lo a cabo e engrandecer e servir melhor a sua pátria.

SAP M- Que diferença há entre ministros, embaixadores e ministros


plenipotenciários, irmão?

RESPOSTA- O ministro representa ao Governo, o embaixador à


Nação, e o plenipotenciário é o que tem faculdades para tratar
de um negócio determinado e decidi-lo conforme às instruções
que leve, em circunstâncias previstas ou eventuais.

SAP M-Que virtudes devem adornar aos Representantes destinados a


países estrangeiros?

RESPOSTA- Instrução, perspicácia, astúcia, dignidade e prudência.

Acabado o interrogatario, o SapMaest, dá e diz:

SAP M- Suas respostas são satisfatórias. Venham, irmano a receber a


recompensa que tão bem merecem. H Zerbal lhe conduzam ao
Altar dos juramentos e no ínterim, você, meu Gr Secretário,
estendam os créditos!
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Tudo se executa; forma-se a abóbada de aço; o SapMaest põe o
cetro sobre a mão direita que os aspirantes colocam em cima do
triéngulo, e lhes diz:

SAPM- Repitam comigo!

JURAMENTO
Eu ........................... prometo e juro baixo palavra de honra, não
revelar jamais os segredos que me confiem; sustentar dignamente os
direitos de minha pátria nos países estrangeiros, se tiver a honra de
ser seu Representante, e antes que ser traidor, preferiria que me
abrisse o corpo da barba ao púbis e de um lado a outro, e que minhas
vísceras ficassem por oito horas ao ar livre para que os insetos as
devorassem. Que Deus me libere de tal desgraça! Assim seja!

O Sap Maest levanta seu cetro sobre a cabeça dos graduandos e


diz:

SAP M- ALGDGADU, em virtude dos poderes que me conferiram,


baixo os auspícios do Soberano Santuário de Príncipes
Patriarcas do 95º grau e último do Rito Antigo e Primitivo do
Memphis, acredito-lhes, nomeio e constituo ELEITO DOS
QUINZE e membro deste CONSELHO DE MINISTROS, a
você.........

Toca a cada um na frente com o cetro. e diz em seguida:

SAP M- Consagremo-los, meus irmãos, pela bateria do grau!

Todos dão um golpe em devida forma.

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SAPM -H Zerbal, me tragam os créditos e os símbolos do grau!

Este apresenta o pergaminho que lhe dá o Grande Secretário, a


cimitarra, o ramo de olivo e as insígnias que estejam no trono. O
SapMaest, reveste-lhes delas e diz:

SAP M- Recebam as insígnias de sua dignidade. Agora, Bendecar,


tomem os créditos. Vós seis, tomem a cimitarra e o ramo de
olivo, e partam para essa missão com os nove Mestrees!
Reclamem aos criminosos, e empreguem a persuasão, não
acudindo a não ser depois aos últimos meios!
Você Zerbal, reunirão o corpo de tropas escolhidas e voltarão a
me informar do resultado da embaixada!

Zerbal e treze irmãos saem com o graduado

SAP M- Nós, irmãos, descansemos agora. O Conselho suspende de


seus trabalhos.

depois de um momento de recreação todos voltam para seus postos,


sentando-se no Oriente os neófitos frente ao Grande Orador. O Muito
sapiente Mestre dá e diz ao Grande Mestre de cerimônias
que estará sentado entre os Vales:

SAP M- Irmano Zerbal, têm a palavra.

GR M DO CER- Muito sapiente Mestre: os quinze Mestrees que


constituíamos a embaixada fomos perfeitamente recebidos.
Maachah nos deu guias seguros, e sem a menor oposição
prendemos aos traidores, que carregados de cadeias foram
conduzidos a Jerusalém. Ali confessaram seu crime, e segundo
sua Ordem, lhes atou pelos quatro membros a dois madeiros
cruzados em sinal de multiplicação, lhes abriu o corpo da barba
ao púbis e de um lado a outro, e lhes deixou com as vísceras
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fora para que os insetos as devorassem. Compadecido de suas
horríveis torturas, mandei lhes cortar a cabeça às oito horas e
arrojar seu corpo aos fossos da cidade para servir de pasto às
hienas, e pôr as primeiras com os instrumentos do crime nas
portas do Sul e Ocidente, como a do Jubelón estava faz seis
meses na do Oriente; aos três meses, as cabeças dos três
assassinos foram queimadas com as ferramentas. e suas cinzas
jogadas no ar para que não fique memória da culpa e seu
castigo mais que entre os maçons, quem aprenderá assim que o
crime não pode ficar impune.

SAP M- Está bem; irmano meu, sentem-se.

Executa-o e o SapMaest diz aos neófitos:

fostes os atores da última parte do drama sublime do Hiram, que


começou no terceiro grau. Quanto a Natureza tem de oculto e
grandioso; a Moral, de elevado; a Filosofia, de útil, e a Política,
de universal, expõe-se e desembrulha em suas cinco jornadas
da maneira mais interessante e engenhosa. Na primeira, a
Mestria, estudaram a Criação e os Mistérios da Vida e a Morte;
na segunda, ou Mestre Secreto, conheceram juiz inexorável que
premia e castiga nossas boas ou más obras, a Consciência; na
terceira ou Mestre Perfeito, elevaram-lhes ao Criador e viram
que todos somos filhos deles e co-participantes do reino da
terra e dos céus; na quarta, ou Escolhidos dos Nove, usaram de
seus direitos escolhendo quem lhes representasse em sua nação;
e na quinta e última, que vão concluindo. fostes seu
Embaixador nos países estrangeiros. Todos eles não têm,
entretanto, a primeira vista, outro fim que a reparação material
de um crime e seu castigo enriquecido com explicações morais
que nos Pequenos Mistérios se revelavam aos curiosos. A essas
explicações vulgares reduziram a Maçonaria os falsos
escoceses. Mas nos achamos no Santuário da Verdade, na hora

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dos Grandes Mistérios: eu lhes explicarei este décimo grau
como o para o Grande Hierofante do Eleusis aos escolhidos
depois da reforma do Orfeo, e como deve explicar-se no século
XIX.

Comecemos pela alegoria astronômica -Se somarem os três


meses transcorridos do falecimento do Hiram à morte do
Jubelón, e os seis do último ao do Jubelás e Jubelós, terão os
nove, do solstício estival em que começou a catástrofe, ao
equinócio vernal em que finaliza o movimento retrógrado do
Sol, culminando este no ponto em que a Eclíptica curta ao
Equador e figura uma cruz em sinal de multiplicação, de sorte
que o astro do dia brilha naquele centro como um homem
suspenso no Zenit, que com seus membros alargados em
opostas direções pudesse abraçar ao Universo, sobre o que
parece cernerse. daqui vem o nome do ANDROS que deu a
Grécia ao signo que significa HOMEM; palavra que alteraram
ligeiramente os cristãos muitos séculos depois; para tirar desta
a São Andrés e seu extravagante suplício. E como ao ocupar o
Sol aquele site salva ao mundo dos rigores do Inverno,
fecunda-lhe e cobre de flores. da mesma sorte que ao achar-se
no Meridiano de um país, o território que domina recebe seu
lhe vivifiquem influxo e o círculo mencionado divide ao
Equador em ângulos retos, o que forma a cruz latina, a Índia
tomou por símbolo do astro em seu apogeu. O Egito, ilustrado
pelo Hermes Trismegisto 1696 anos A. J. C., inventor dos
hieróglifos. converteu-a em símbolo do poder e a força. e a
figurou na chave que abria ou fechava os ocultos da Criação.
conforme o vemos no TAU ou maço sustentado pelo indique de
seus grandes deuses, e que é uma cruz truncada a que o braço
da divindade serve de complemento. A Grécia. perspicaz e
voluptuosa, achou a semelhança poética entre esse hieróglifo e
os órgãos pudendos do homem e confundindo aquele mito com
o do Touro ou bom APIs, emblema do vigor estival, adorou o

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poder genésico do Criador no deus do Gnido, origem do Falo e
do círio pascal. Os maçons a fizeram modelo da igualdade
perfeita, porque a constituem quatro esquadros unidos, como se
vê na Cruz grega; e finalmente, foi para os cristãos sinal de
redenção e terror de Satanás, porque ao chegar o Sol a aquele
ponto, as constelações inferiores desaparecem. sepultando-se
no abismo.

Rasgo-lhes com a mão poderosa da Ciência o véu impenetrável


com que até o dia de hoje a filosofia simbólica há encoberto as
verdades que ensinava a seus adeptos. Cada símbolo, cada
sujeito é a imagem mais ou menos palpitante de uma verdade
escura, ou a representa de um modo positivo; e o inteligente
sabe achar, estudando-os. a história dos conhecimentos
humanos, religiosos, cultos, morais, legislação. ciências, artes e
indústria. Para castigar aos dois últimos assassinos partísteis
com quinze Mestrees e um corpo de tropas escolhidas. Entre
aqueles se contavam os nove que mataram ao Abí Balah, e os
dirigiam os outros seis como agentes imediatos e ministros
mais seletos do monarca. Estes últimos com o exército auxiliar,
completam o estudo astronômico. Sabem que os nove mestrees
eram Áries, Touro, Gêmeos, Câncer, Leão, Virgem.
Capricórnio, Aquário e Peixes, e conhecem além disso a
Balança, Escorpião e Sagitário. a Vas Maior. Andrómeda e
Perseo, as Pléyades, Híadas, e o Cão maior. Os seis favoritos
que completam a embaixada dos Quinze são os oficiais
imediatos do Sol, ou os planetas Mercúrio, Vênus, a Lua,
Marte, Júpiter e Saturno. As tropas que os fazem invencíveis,
são as constelações do Orion, Hércules, Pegaso, a Coroa
boreal, o Chofer, Casiopea; o Cisne, a Lira, o Aguila, o
Golfinho, a Baleia, a Mosca, a Lebre, o Cão Menor, a Hidra,
Serpentario e Medusa.

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As pedreiras onde segundo a ficção estavam escondidos os
traidores, são os grupos do Cefeo e o Dragão, e a Vas Menor o
país do Geth que os explorava. Para que nada fique incompleto,
recordarão que destes três viagens em opostas direções: o
desaparecido; o outro mais determinado e como Eleito dos
primeiro na Mestria, para procurar por todo o universo ao
Hiram; Nove, para castigar ao Abí Balah; e o último para um
lugar conhecido, para prender ao Jubelás. Simbolizam os três
movimentos das estrelas fixas: o de Oriente ao Ocidente ao
redor dos pólos do mundo; o do Ocidente a Oriente
circunvalando os da Eclíptica, e o de cada estrela em volto do
ponto real em que está situada. Assim ensinavam nossos Pais
“toda a astronomia” e deles o aprenderam Tais do Mileto e
Hiparco. Logo anos antes do Alejandro os Caldeos se
dedicavam a seu estudo e colocavam ao Sol como se confirmou
nos últimos séculos , no centro o sistema Planetário. O
equinócio da primavera se celebrava no Egito com o major dos
Mistérios do Isis que se praticavam no Menfis 2900 anos antes
de nossa era; a comemoração ao casco de navio daquela
divindade (a Lua), em que foi receber ao Osiris (o Sol), que lhe
buscava ofegante; em Roma, com seu Hilaria destinada a lhes
Ceve, mãe dos deuses, cujos festejos começavam o dia depois
do equinócio até em 25 de Março; por isso os cristãos lhe
dedicam à Mãe do dele (María).

E dizem lhe concebeu então, e deu a luz no solstício em que o


Sol morre e renasce. Por que na Índia e no Egito os legisladores
estudavam preferivelmente a Astronomia? Porque a agricultura
era a fonte de sua riqueza, e o conhecimento dos fenômenos
celestes e das estações não só os para úteis a seu país para lhe
dirigir em suas agrícolas empresas, mas também aumentava seu
prestígio, acreditando o vulgo que por suas relações com a
divindade prediziam as mudanças meteorológicas, os eclipses e
os resultados da colheita. A imensa maioria de sua população,

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não aguilhoada pelo estímulo natural de prover por um cuidado
assíduo a seu alimento, naquelas terras ferocísimas que
abastecem com pouco trabalho as necessidades materiais,
deixou de dormir a inteligência e lentamente o Governo
patriarcal que a regia, composto de homens excepcionais que se
entregavam ao estudo das ciências e pensavam por outros,
converteu-se em poder soberano, que com o transcurso do
tempo se organizou em casta legisladora, sacerdotal e jaqueta,
que unia à perícia do saber a pujança do atrevimento e o
esplendor da opulência. Sua máxima era: tudo para o povo e
nada pelo povo. Queriam que a extensão dos conhecimentos
estivessem sempre acompanhados da elevação da alma. e que
não se prostituyese a doutrina reservada aos corações generosos
comunicando-a aos que não sabiam empregá-lo. Por isso
davam suas lições em emblemas astronômicos, apólogos e
hieróglifos que só entendiam os iniciados.. Deles nos vêm os
graus de Mestria que recebestes, e que Salomón a quem
represento, deu origem à lenda do Hiram que utiliza a
Maçonaria.
Unam ao cientista da idéia e sua dramática exposição, o brilho
das vestimentas orientais e o deslumbrador aparelho de suas
decorações, e convirão em que estes graus, tão singelos hoje,
eram dignos dos grandes Mestrees que os punham em cena.

Meditem os dois últimos da profunda lenda do Hiram e


compreenderão o segredo dos Mistérios e dogmas das distintas
religiões antigas e modernas, que se vestem desta ou daquela
roupagem para encantar a imaginação ou aterrá-la por ser de
sua tão inclinada ao maravilhoso. Que seduzam a Razão com
as lições da moral mais pura e adulem o bom sentido com os
preceitos da mais perfeita higiene; aqueles princípios e estas
regras nada têm que ver com a crença de um ou mais deuses,
nem com a fé em tais ou quais revelações. Estudem, e sempre
verão que todos eles denunciam a Inteligência ou Malícia

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humana que os formula. Nossos pais acreditaram achar a
salvaguarda de sua casta e do bem general unindo a religião à
política, e para radicar a ordem o fizeram instituição do Estado:
mas não averiguaram com a Razão o mais conveniente,
sempre oculto e menos possível. É mais singelo conter ao povo
pelo temor à cólera divina que lhe moldar com a educação.
Para aterrar não se requer sabedoria, o instinto sobra; em tanto
que sempre a Inteligência vem curta para tirar o povo da
piscina da ignorância; e se Thot dizia que Mercúrio lhe
inspirava suas leis, Minos que Júpiter. Coronda que Saturno,
Moisés que Jehovah, e Solón que Minerva, nós proclamemos
no Templo da Razão o reinado da Inteligência, e que todo
Progresso vem da atividade e da perseverança no estudo, e o
atraso, da apatia e o abandono.

O Muito sapiente Mestre dá com o cetro e diz:

SAPM - Irmão Grande Mestre de cerimônias, lhe conduzam ao


Oriente!

Uma vez. que se executou, diz o:

SAPM - Este grau, irmano meu, tem signos de ORDEM, de


SAUDAÇÃO e de RESPOSTA

O primeiro se faz cruzando os dedos de ambas as mãos, que se


elevam para a frente com as Palmas para frente. O segundo,
levando a adaga ou o polegar direito, com os outros dedos
fechados debaixo da barba e fazendo-o descender com o passar
do corpo. O terceiro é o do Aprendíz. feito com aquele polegar
e os outros dedos na postura antes dita.

BATERIA- Cinco golpes iguais.


IDADE- vinte e cinco anos.
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PALAVRA DE PASSE- Eligam ou Eliham.
PALAVRA Sagrada-zerbael-ben-iah.

Irmão Grande Mestre de Cerimônia, sérvios lhe levar a nossos


Inspetores!

Feito o anúncio lhe proclama, aplaude e dá assento nos postos


vazios dos Vales e se oferece a palavra ao Grande Orador: diz sua
coluna gravada: aplaude-se, oferece-se a palavra; depois se dão as
graças aos visitadores e se circula a Caixa de assistência fraternal.

CLAUSURA DO CONSELHO DE MINISTROS

O Muito sapiente Mestre dá com o cetro e diz:

SAPM - Que idade têm. irmão Primeiro Inspetor?


PRINSP- Vinte e cinco anos. Muito sapiente Mestre.

SAPM- E por que essa idade, segundo Irmão Inspetor?

SEGINSP- Por ser aquela em que a Razão está apta para


compreender os princípios da Alta Filosofia que professamos e
temos a atividade e energia que se requer para propagá-los no
universo.

SAPM- O que fica que fazer, irmão Primeiro Inspetor?

PRINSP- Educar as massas, para que a Ignorância, a Hipocrisia e a


Ambição, que destruímos, não ressuscitem.

SAPM- Que horas são, segundo Irmão Inspetor?

SEGINSP- As seis da manhã.

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SAPM- A que hora se fecha o Conselho de ministros, irmão Primeiro
Inspetor?

PR INSP- A de cumprir seus acordos; às seis da manhã.

SAPM- Pois então, sérvios, primeiro Irmãos e Segundo Inspetores,


anunciar que vou proceder a sua clausura.

Feito o anúncio, o Sapientisimo Mestre dá que os Inspetores


repetem.

SAPM- Em piei e à ordem, irmãos!

Todos o executam.

SAPM- A G D G A D Ou, em virtude dos poderes que me


conferiram, baixo os auspícios do Soberano Santuário de
Príncipes Patriarcas do 95º grau e último do Rito Antigo e
Primitivo do Memphis, declaro fechados os trabalhos. Comigo
irmãos, pelo Signo e a bateria.

Todos- VINCERE AUT MORI!


SAPM- Vão em paz. irmãos; mas antes jurem guardar silêncio a
respeito do ocorrido nesta sessão! Juram-no?

Estendem a mão e dizem:

Todos- Juro-o!

E se retiram em silêncio.

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© ORDEM MAÇÔNICA DO RITO ANTIGO E PRIMITIVO DO
MEMPHIS, FONTE ÚNICA, AUTENTICA E REGULAR.
© SOBERANO SANTUÁRIO DO GRAU 95 E ÚLTIMO DA
ORDEM MAÇÔNICA DO MEMPHIS PARA OS DOIS
HEMISFÉRIOS.
Edita: SOBERANO SANTUÁRIO.
Dep. Legal: (Pendente)
I.S.B.N. (Pendente)
Imprime (Pendente)
Editado no ano 2002

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nem a recopilação em um sistema informático, nem a transmissão em
qualquer forma ou por qualquer meio, por registro ou por outros
métodos, sem a permissão prévia e por escrito do Soberano Santuário

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