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O Estado da Bahia e a sua capital, Salvador, passaram por um período, que durou
três décadas, onde o crescimento econômico foi muito lento e o crescimento
populacional insignificante. Entre 1920 e 1940, a população de Salvador cresceu a
uma taxa de 0,16% ao ano, enquanto que o crescimento da Bahia foi de apenas
0,81% (Tabela 1). Na década de 40, as taxas de crescimento aumentaram para
3,7% e 2,1%, respectivamente.[2]
Bahia:
Ano Bahia Taxa anual de crescimento
em década
1900 2,117,956 -
1920 3,334,465 2.2 % (1900-1920)
1940 3,918,112 .81 %
1950 4,834,575 2.1 %
1960 5,920,447 2.1%
1970 7,493,437 2.4 %
1980 9,455,392 2.4 %
Salvador:
Ano Salvador Taxa anual de crescimento
em década
1620 21,000 -
1872 129,109 -
1890 174,412 1,6% (1872-1890)
1900 205,813 1.7%
1920 283,422 1.6 %
1940 290,443 .16 %
1950 417,235 3.7 %
1960 649,453 4.5 %
1970 1,007,195 4.5%
1980 1,828,300 6.1 %
Entre 1940-60, a Bahia passou por uma grande emigração em direção aos estados
mais ricos e em crescimento do Sudeste e do Sul. Entre 1940-50, a emigração
excedeu os 100.000, mas ultrapassou a mais de 600.000 (ou 11,4% da população
do Estado) entre 1950-60, tendo em vista a finalização da rodovia BR 116 (Rio-
Bahia) em 1949.[5] Caminhões começaram a carregar nordestinos para trabalhar
no Sudeste, na construção civil em crescimento acelerado. Assim como na década
de 40, a criação de gado começou a ser substituída pela cana-de-açúcar causando
desemprego entre lavradores inexperientes.[6]
O porto e armazéns permaneceram centros alvoroçados. Os ricos jogavam no
luxuoso Hotel da Bahia (até que o jogo foi proibido em 1946). A Companhia de
Navegação Costeira teve navios circulando entre Salvador e Rio. Muito do tabaco e
cacau do Recôncavo Baiano passou pelo porto. Algumas fábricas produtoras de
cigarro operaram em São Félix e Mangagipe e a Usina Aliança (construída em 1892)
em Santo Amaro processaram cana-de-açúcar. As antigas casas comerciais
britânicas de Stevenson e Duder operaram em Salvador, ocupadas principalmente
com o comércio de exportação de cacau.[7] Duder também tinha uma frota de
embarcações modernas para caçar baleias e uma fábrica para refinar óleo de baleia
na Bahia.[8] Duder & Irmão foi estabelecido em 1900, F. Stevenson & Cia. Ltda em
1895 e a firma suíça Hugo Kaufmana & Cia. em 1908, todos envolvidos com a
exportação de cacau.[9] As grandes empresas locais de cacau de Correa Ribeiro e
Barreto de Araújo prosperaram ao longo deste período. O moinho de farinha
Moinho da Bahia S/A foi estabelecido em Salvador em 1923. Uma reportagem
publicada em 1924 relatou que haviam 24 moinhos de açúcar operando no Estado
da Bahia produzindo um total de 30.000 toneladas métricas por ano.[10] Por esta
época, a grande Usina Aliança em Santo Amaro também começou a produzir álcool
para fins industriais, encorajados pelos incentivos federais. A Companhia de
Bebidas Leão do Norte começou a fazer o tradicional vinho de mesa Jurubeba Leão
do Norte nos anos 20.[11]
Pierre Verger relatou que, em 1946, todo transporte era ainda feito por mar,
porque praticamente não havia estradas vindo ou indo ao interior do país.[12] A
rodovia Feira de Santana não era nada mais do que uma trilha de terra batida
usada pelo gado em sua última viagem, para o matadouro municipal de Retiro
(construído em 1912) nos arredores de Salvador. Barcos pesqueiros se
amontoavam no mar.
Até 1929, Salvador teve dois sistemas de bonde distintos: as linhas do Município na
Cidade Baixa e a linha circular de Eduardo Guinle na Cidade Alta. Em maio de 1929,
Guinle foi vendida e ambas as linhas foram unificadas pelo conglomerado
americano, Electric Bond & Share Company, que continuou operando a Companhia
Linha Circular [a “CLC”]. A subsidiária da Electric Bond & Share, American Foreign
& Power, obteve concessão, em 1927, para fornecer energia elétrica a dez Estados
brasileiros, incluindo a Bahia.
Em 1930, o povo de Salvador fez um protesto contra a qualidade do serviço de
bonde e seus altos preços, colocando fogo em 60 bondes.[13] As reclamações
sobre o serviço de bonde continuaram pelos vinte anos seguintes. A cidade de
Salvador finalmente tomou o sistema de bonde “CLC” do Electric Bond & Share em
1955, trocando os bondes na Cidade Baixa por trolebus da Fiat em 1959 e
eliminando os bondes das áreas comerciais em expansão da Cidade Alta em 1960.
Os ônibus tornaram-se o veículo de preferência. Até então, os bondes da Linha
Circular American & Foreign Power cruzavam a cidade e a Western & Bazilian
Telegraph Co. forneceu serviço de fiação.[14]14 Companhias de energia no Brasil
foram nacionalizadas [em 1964 com pagamento] durante o governo Goulart do
início dos anos 60, incluindo as geradoras de eletricidade e fornecedoras de
serviços telefônicos na Bahia.
O Elevador Lacerda passou por uma reforma, adquirindo sua fachada Art-Deco e foi
expandida. As duas cabines velhas foram substituídas por quatro, capazes de
transportar 27 pessoas cada.[15] A nova estrutura foi inaugurada no dia de Ano
Novo de 1930.[16] As cabines do elevador do Taboão, semelhante a girafas (1895-
1961), trouxeram trabalhadores para o centro comercial no centro. Surgiram
alguns centros comerciais novos, como o da Baixa dos Sapateiros e o da Av. Sete
de Setembro. Algumas poucas fábricas novas de bens de consumo perecíveis foram
construídas após 1920: Chandler fazendo chocolates em Monte Serrat, a fábrica de
óleo vegetal SANBRA montada em Lobato nos anos 40, as fábricas Souza Cruz and
Leite & Alves manufaturaram cigarros no distrito de Monte Serrat/Bomfim e a
fábrica do Café América em Pirajá torrou café. Por volta de 1960, seis
empreendimentos industriais estiveram envolvidos no processamento do cacau –
quatro localizados em Salvador (incluindo um empreendimento chocolateiro
estabelecido em 1960, muito provavelmente a fábrica Chandler em Monte
Serrat).[17] As principais indústrias eram as de processamento de alimento, de
fabricação de móveis, de farinha e bolachas, têxteis, chapéus, sapatos, cigarros,
roupas (costureiras), fósforos, sabão, velas, destilados e fabricação de metal
simples. Algumas lojas de departamento respeitáveis como Mesbla e Sloper são
datadas desta época. O primeiro supermercado (Paes Mendonça) surgiu em 1958.
O incomparável Pierre Verger nos dá uma idéia de Salvador nos anos 40:
“as atividades comerciais como a exportação, importação e setor bancário
eram concentradas entre a Igreja Conceição da Praia e o Prédio da Câmara
de Comércio. As pessoas costumavam discutir os seus negócios nas ruas
tranqüilas onde poucos carros passavam. O ar condicionado ainda não
estava na moda e as ruas eram infinitamente mais bem ventiladas que os
escritórios. Bahia manteve sua característica provinciana e seu ritmo de vida
continuou atrelado aos hábitos estabelecidos no começo do século. Os
telefones funcionavam muito mal e as pessoas preferiam discutir os seus
negócios em certas esquinas escolhidas por serem mais frescas a certas
horas do dia...” [18]
Em 1944 a Bahia produziu uma pequena quantidade de recursos minerais -
petróleo, manganês, cromo, magnesita, cobre, ouro, diamantes, carbonados,
esmeraldas, asbestos e barita (nas ilhas Camamu).[19] Pequenas quantidades de
cromita retiradas da mina Cascabulhos, perto de Campo Famoso, Bahia, foram
exportadas para a Alemanha, bem como pequenas quantidades de tungstênio. Por
volta de 1910, o cônsul-geral dos Estados Unidos no Brasil relatou que uma
corporação americana obteve possessão de praticamente todo o território rico em
diamantes numa das melhores regiões brasileiras conhecida como “região da
Diamantina” e dragas foram instaladas ao longo do Rio Jequitinhonha em Minas
Gerais. Entre 1919-29, quase todas as tentativas das companhias estrangeiras de
introduzir métodos em grande escala de recuperação de diamantes falharam, com
o rendimento vindo principalmente de trabalhos manuais em pequena
escala.[20] Alguns anos antes, uma companhia francesa, a Boa Vista Co., se
estabeleceu em 1899, capitalizada em dois milhões de francos naquela época, para
se empenhar na mineração de diamantes em Boa Vista [BA], a leste da Cidade de
Diamantina [MG], na margem mais norte do Rio São Francisco acima da Cachoeira
de Paulo Afonso. Ela usou modernos equipamentos de draga elétricos, mas também
falhou porque o preço dos diamantes era muito baixo e o sistema de utilização de
água bombeada do rio em níveis era insalubre.[21] A São José [Brasil] Diamantes e
Carbonados Ltda foi formada em 1903 para adquirir nove concessões do Sindicato
Anglo-Brasileiro de Diamante, nas cercanias do Rio São João [próximo a Lençóis]
na Bahia e arrendar terras em outras partes com custo de meio milhão de
dólares.[22] Subseqüentemente, duas companhias brasileiras operaram na área
com algum sucesso.[23] A mina Bonfim [Bahia] produziu 13.500 toneladas
métricas de cromita em 1918.[24] Uma firma americana operou um campo
comprovado de diamantes industriais [carbonados] e outra firma relatou que
minerou cromita nos anos 30.[25] De fato, uma firma americana - Bahia Corp. -
teve um monopólio virtual nos campos de diamante negro da Bahia, empregando
1.400 trabalhadores no início dos anos 30 e tendo negociado uma concessão de 30
anos. A Corporação Bahia foi fundada pela família Bandler em 1927, com emissão
de 60.000 ações de $25 cada como companhia controladora para a Bernard Bandler
& Sons Inc. [uma corretora de Nova Yok de diamantes negros] e a Cia. Brasileira
de Exploração Carbonífera.[26] A Companhia estava engajada na produção e
marketing de diamantes pretos de carvão usados em brocas. Sua Cia. Brasileira
Carbonado foi organizada no Brasil para ser dona e operar propriedades com minas
no distrito de Piranha na Bahia sob uma concessão de 30 anos [1927-57]. As minas
foram avaliadas em 50 milhões.[27] Ela controlou a Cia. Exploração Diamantina
que possuía 14 1/2 milhas quadradas de territórios comprovados ao longo do Rio
Paraguaçu.[28] A Bahia forneceu quase todo diamante preto ou industrial do
mundo usado na indústria de moer e cortar.[29]
Durante os anos 30, como o preço internacional do ouro subiu, a atividade dos
garimpeiros (mineiros artesanais) nas minas de ouro da Serra da Jacobina cresceu.
Durante os anos 50, três novas minas de ouro foram abertas: Canavieras, João
Belo e Serra Branca. Canavieras era a maior, processando 115.653 toneladas de
terra contendo minério e recuperando, em média, 18,13 gramas de ouro por
tonelada. As três minas foram fechadas nos anos 60.[30]
O famoso depósito de magnesita de Brumado no distrito baiano de Serra das Éguas
foi explorado pela primeira vez em 1912-13. Uma formação de ferro em camadas
(chamada itabirito) foi extraída e foi fundida pelos habitantes locais. Esmeraldas
também foram descobertas em seguida no Vale Pirajá e foram extraídas pelos
próximos 30 anos pelos garimpeiros. Nos anos 40, dois cidadãos naturalizados
brasileiros, Pierre Cahen e Georges Minville, começaram a explorar a área em
busca de magnesita. Os dois organizaram uma companhia de mineração sob o
nome de Magnesita S.A. Em 1949, o grupo brasileiro Moureo Guimarães, começaria
a extrair magnesita em Brumado [BA]. Por décadas, as minas de Brumado -
especialmente a fabulosa mina Pedra Preta – produziriam magnesito de alta
qualidade mas também uma riqueza de metais preciosos.[31] A companhia de E.J.
Lavino & Co., baseada na Filadélfia, investiu na mineração e exportação de
manganês baiano em 1971. Lavino adquiriu quatro minas na Bahia próximo à
ferrovia Central do Brasil, perto de Nazaré, onde o manganês era produzido há
muito tempo.[32]32 A Cia. Minas da Bahia exportava manganês nos anos 40 de
sua mina próximo a Santo Antonio de Jesus [BA].
Uma inovação industrial interessante foi trazida por um empresário americano
durante a segunda guerra mundial. A Companhia Monsanto abriu uma fábrica
[Monsanto do Brasil Inc.] no sul da Bahia, em 1943, para extrair teobromina bruta
do cacau. A teobromina foi enviada às operações da Monsanto nos Estados Unidos
para manufaturarem cafeína, usada como um aditivo nos refrigerantes, café e
remédios. Monsanto construiu uma fábrica de um milhão e meio de dólares em St.
Louis em 1945 para manufaturar cafeína sintética, mas a inovação não foi
satisfatória.
Mas, no geral, a cidade permaneceu
atolada na pobreza.[33] As residências
da Cidade Alta, com ornamentações
opulentas, as igrejas barrocas cobertas
de ouro, a fina aparência de um
cosmopolitanismo europeu, “dissimulou
um miasma de condições urbanas com
falta de tratamento
sanitário”.[34] Construções
desmoronando, falta de sistema de
esgoto, um sistema de saúde precário,
lixo e doenças generalizadas
caracterizavam a cidade. O dia-a-dia
cheio de cor e particularidades de então foram muito bem captados nas novelas de
Jorge Amado bem como nas fotografias de Pierre Verger do final dos anos 40.[35]
Nos anos 20-60, pessoas muito pobres começaram a habitar as casas velhas e
abandonadas da aristocracia do açúcar, no distrito histórico central do Pelourinho
(como Maciel). O distrito histórico se tornou o lar para os desamparados, vadios e
os trabalhadores pobres. Maciel foi o centro da prostituição e das drogas nos idos
de 30. As classes trabalhadoras viviam na Estrada da Liberdade, Cabula e Retiro,
chegando ao trabalho na Cidade Baixa pela Baixa dos Sapateiros nos bondes da
Linha Circular. O pequeno burguês morava em Brotas, no Matatu, Santo Antonio
Além do Carmo, enquanto que os ricos se agrupavam na Barra Avenida, distritos de
Vitória e Canela na Cidade Alta, com a vista para o mar.[36] Milton Santos (1959)
escreveu que as ocupações de trabalho mais comuns em Salvador eram:
“bicheiro, encanador, lavadeira, cozinheiro, bombeiro, pequeno funcionário,
porteiro, engraxate, encerador, viajante ipógrafo, empregado doméstico,
vendedor ambulante, chofer, condutor de ônibus, camelô, etc.são pequenos
empregados ou pessoas sem uma ocupação permanente ou bem definida,
seu local de trabalho era, de preferência, no centro da cidade”.[37]
As mudanças na paisagem da capital, do Recôncavo e da Bahia foram devidas,
primeiro, à atividade crescente da Petrobrás[38], aos programas de construção de
rodovias e à expansão da administração estadual nos anos 50 e depois, ao
estabelecimento do centro industrial planejado de Aratu em 1967 (no qual, por
volta de 1975, 68 companhias começaram suas operações) promovido pela estatal
SUDENE (criada em 1959) e ao Pólo de Camaçari em 1970 construído nas
redondezas do núcleo da refinaria da Petrobrás em Mataripe. Uma publicação de
1970 descrevendo o Centro Industrial de Aratu, listou cerca de 23 firmas com
fábricas, empregando no mínimo 4-5.000 trabalhadores.[39] A Odebrecht criou sua
companhia de construção em Salvador em 1945 e rapidamente se envolveu em
grandes projetos de construção na região. A Universidade Federal da Bahia (UFBA)
foi formada em 1946.
Por volta de 1964, em Salvador, a Petrobrás sozinha empregou cerca de 24.000
pessoas, a maioria da nova classe média.[40] Na Bahia e em Salvador,
diferentemente de São Paulo e Rio, ocorreu pouca imigração de brancos. Devido à
esmagadora população negra, a classe trabalhadora industrial da Bahia era negra,
considerando tanto homens como mulheres. Por exemplo, baianas negras eram a
principal força na indústria do corte de diamante em Diamantina, na fabricação de
cerâmica nas áreas rurais, no trabalho com o tabaco e o cigarro no Recôncavo,
carregando água na cidade de Salvador e nas indústrias têxteis de Salvador e
Valença. Os homens negros operavam o transporte público (primeiro as cadeiras e
depois, os bondes), trabalhavam nas docas, nas usinas de gás e de eletricidade,
construindo ferrovias e na construção civil.
A proporção de pessoas ativamente econômicas na população total de Salvador
permaneceu em torno de 40% nos anos 40-50, caindo para 36% em torno de
1970, visto que a criação de empregos não acompanhou o crescimento da
população:
1971:
renda familiar (em Cr$) % de famílias nesta faixa % cumulativa
[1] Parte do meu livro a ser publicado, Visibilidade e Invisibilidade: Uma História da Mudança Socioeconômica
na Bahia e em Salvador Durante o Século XX: De Senhores de Engenho a Barões Químicos.
[2] Obtido de várias fontes, incluindo Richard Morse, “Tendências e Padrões de Urbanização da América
Latina, 1750-1920”, Estudos Comparativos na Sociedade e História 16,4 (Setembro 1974), Tabela 3 da p.
436 e dados do IPEA no site http://www.ipeadata.gov.br
[4] Souza, Guaraci Adeodato Alves de, “Urbanização e Fluxos Migratórios Para Salvador,” in Bahia de Todos
os Pobres (Petrópolis: Editora Vozes Ltda. Em co-edicao com CEBRAP, Caderno CEBRAP nº. 34, 1980): 109.
[5] Douglas H. Graham, “Divergent and Convergent Regional Economic Growth and Internal Migration in
Brazil - 1940-1960”, Economic Development and Cultural Change 18,2 (April 1970): 362-382.
[6] H.W. Hutchinson and Maria Salete Z. Trujillo, “Mundança social em Salvador (Bahia)”, Revista Brasileira
de Sociologia 3, 1-2 (Jan-Dez. 1977): 20-28.
[7] Lilian E. Elliott, Brazil Today and Tomorrow (New York: Macmillan, 1917): 290.
[8] Elliott, op. cit.: 291.
[9] sobre cacau na Bahia, veja Gustavo Falcon, Os coronéis do cacau [Salvador:
Centro Editorial e Didático, and Edições Ianama, 1995].
[10] W.L. Schurz, “The Brazilian Sugar Industry”, Bulletin of the Pan American Union 58,4 (April 1924): 369-
374.
[11] “Leão do Norte Produz Nova Bebida Catuaba”, Gazeta Mercantil On-line (June 9, 1997).
[12] Verger, Pierre, Retratos da Bahia 1946 a 1952 (Salvador: Corrupio, 1980).
[13] “História do Transporte Urbano em Salvador”, no
site http://www.seutransporte.com/sistema_transporte/historia_transporte/historia.htm
[14] Bill Glover, “History of the Atlantic Cable & Submarine Telegraphy. The Evolution of Cable & Wireless”,
no site: http://www.atlantic-cable.com/CableCos/CandW/EATC/
[15] Redação Terrasms, “Elevador Lacerda: de Frente para Baia de Todos os Santos”, Terrasms (5 de
novembro de 2002).
[16] “Modern Elevator in Bahia”, Bulletin of the Pan America Union 643 (May 1930): 500-1. Para fotos antigas
excelentes dos diferentes elevadores, vejahttp://www.tramz.com/br/sv/f/f.html
[17] Milton Santos, “La culture du cacao dans l’ etat de Bahia”, Les Cahiers d’ Outre-Mer 16, 64 (1963): 371.
[21] 21Bulletin of the International Bureau of the American Republics 27,2 [February 1909]: 252.
[22] Wileman, J.P., The Brazilian Year Book second issue - 1909 (Rio de Janeiro and London: Messrs.
McCorquodale & Co. Ltd., 1909).
[23] As minas de diamante da época são discutidas em Fielding Provost, "The Gold and Diamond Country of
Brazil," Pan American Magazine 37 [April 1920): 286-291.
[25] Lewis, Cleona, America's Stake in International Investments [Washington D.C.: The Brookings
Institution, 1938]: 215, 258.
[26] New York Times (June 3, 1927): 30.
[27] De acordo com The Bulletin of the Pan American Union 61 (September 1927): 914.
[31] A.J. Bodenlos, “Magnesite Deposits in the Serra dos Eguas, Brumado, Bahia, Brazil”, Bulletin of the U.S.
Geological Survey no. 975 (1954), cited in Carlos P. Barbosa et. al., “Minerals of the Brumado Magnesite
Deposits, Serra das Eguas, Bahia, Brazil”, Rocks and Minerals (January 2000),
em: http://www.findarticles.com/cf_dls/m0GDX/1_75/61933123/p1/article.jhtml
[32] Bulletin of the Pan American Union 45,2 [August 1917]: 257.
[33] veja Florestan Fernandes, “Mercado do Trabalho na Bahia: Um Diagnóstico”, Revista Força de Trabalho e
Emprego 1,7 (1986): 19-34.
[34] Robert M. Levine, “The Singular Brazilian City of Salvador”, Luso-Brazilian Review 30,2 (1993): 61.
[35] para uma excelente introdução aos fotógrafos da Bahia, veja Amanda Hopkinson, A Hidden
View. Images of Bahia, Brazil (London: Brazilian Contemporary Arts, 1994), 106 pp.
[36] Verger, op. cit.
[37] Santos, Milton, O Centro da Cidade do Salvador. Estudo de Geografia Urbana (Salvador: Publicações da
Universidade da Bahia, IV-4, 1959): 166.
[38] o papel crítico desempenhado pelo petróleo no Recôncavo é descrito pelo geógrafo Milton Santos, “Villes
et region dans un pays sous-developpe: l’ exemple du Recôncavo”, Annales de Geographie. Bulletin de la
Societe de Geographie 74, no.406 (nov-dec. 1965): 678-694.
[39] Marcel Gautherot, Aratu. Avenir de l’ Industrie a Bahia (Hamburg: Hamburger Verlags-Buchhandlung
Livraria Kosmos Editora, 1970), 62 pp.
[40] Santos, Milton, “Villes et Region dans un pays sous-developpe: l'exemple du Reconcavo de Bahia”,
Annales de Geographie. Bulletin de la Societe de Geographie 74, 406 [nov-dec. 1965]: 678-694.
[41] note que este número parece ser correto na medida em que se relatava que as indústrias de Salvador
em 1950 empregavam 13.682 e em 1970, 95.741 (Faria, 1980: 38).
[42] Agier, Michel, “Une ville entre magie et industrie: nouveaux espaces d’ identite a Bahia”, Problemes d’
Amerique Latine nº. 14 (Juillet-Septembre 1994): 297-309.
[43] Paul Singer, More is Sometimes Less. Without Adequate Income Redistribution, A Great Number of
People May Go Hungry in the Midst of Plenty - the Case of Salvador (Bahia), Ceres (FAO) (May-June 1975):
46-48.
[49] maiores detalhes podem ser encontrados em Barbara-Christine Nentwig Silva, “Dinâmica do Crescimento
Demográfico Urbano e Rural no Estado da Bahia: 1940-1980”, Geografia 14, 27 (abril 1989): 67-76.
[50] um estudo fascinante de sobrevivência na favela Alagados é de William P. Norris, “Coping With Poverty
in Urban Brazil: The Contribution of Patron-Client Relationships”, Sociological Focus 17,4 (October 1984):
259-273.
[51] William W. Goldsmith and Robert Wilson, “Poverty and Distorted Industrialization in the Brazilian
Northeast”, World Development 19,5 (May 1991): 435-455.
[52] Nathan A. Haverstock, ³Angel of the Slums,² Americas (January 1963): 22-25.