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TEXTO 1
Matsuda (2007)
Além do contexto das empresas, o conceito de sistema é aplicado nas diversas áreas de
conhecimento humano.
Todo sistema parte do princípio de que é necessário que haja a geração de resultados após o
processamento de determinados insumos
É possível se associar sistema ao conceito de processos, pois assim como o sistema, todo processo
requer uma sequência que compõe a entrada, o processamento e a saída.
“Podemos conceituar sistema como sendo um conjunto ordenado de ideias e atividades tendentes
a resultados pretendidos”.
“Sistema é um grupo de componentes inter-relacionados que trabalham juntos rumo a uma meta
comum recebendo insumos e produzindo resultados em um processo organizado de
transformação".
O'Brien (2004)
Um sistema não existe em um vácuo – Todo sistema depende da existência de outro, ou outros,
sistemas. Esta situação não o coloca em um grau de maior ou menor de importância, apesar de
haver uma dependência efetiva.
É preciso que no ambiente contenha outros sistemas – No ambiente em que contém um sistema,
normalmente existem outros sistemas. Como exemplo, pode-se imaginar uma organização, a qual
é considerada um sistema maior, que é contido por diversos sistemas menores. Este mesmo
Todo sistema é composto de subsistemas – São os subsistemas que formam o sistema maior.
Como já tratado no item anterior, os sistemas podem ser considerados um aglomerado de
subsistemas, porém não se deve considerar o grau de importância individual. Afinal, só existe
sistema quando há outros sistemas que o compõem.
Tipos de Sistemas
Sistema Aberto - entende-se por sistema aberto aquele que, na sua operacionalização, efetua
troca com o meio em que está inserido. Sendo assim, este tipo de sistema está em constante
transformação, pois está sempre conectado com seu ambiente pela troca através das suas
entradas e saídas.
Sistema Fechado - é o sistema que, durante a sua operacionalização, não realiza troca com o
ambiente em que existe, isto é, não necessita de entradas vindas de outros sistemas.
Consequentemente, a sua influência é por resultado e não por processo. Consiste em uma técnica
de análise de sistema que estuda os sistemas em isolamento. Tratando-se apenas de mecanismo
que sem entrada e saída de dados possibilita um resultado, normalmente por reação.
Exemplo: no estudo de física é necessário utilizar a técnica de sistema fechado para análise de
comportamento em estruturas para se conhecer a estabilidade de um átomo em um acelerador de
partículas.
Além dos sistemas aberto e fechados temos ainda a possibilidade de classificar um sistema como
simples ou complexos, estáveis ou dinâmicos, adaptativos ou não adaptativos, permanentes ou
temporários.
Exemplo 1
Uma empresa de limpeza que limpe escritórios fora do horário de expediente comercial provavelmente será
classificada como simples e estável, pois existe uma necessidade constante e bastante estável de seus
serviços.
Exemplo 2
Uma empresa fabricante de computadores é tipicamente complexa e dinâmica, pois como opera em um
mercado de constantes mudanças, e é uma empresa de alta tecnologia, se não for adaptativa, não
conseguirá acompanhar os avanços necessários ao ritmo do mercado da alta tecnologia.
Sistema de Informação
Se tivéssemos que definir um conceito convencional para os dias modernos, diríamos que todos
nós interagimos diariamente com sistemas de informação.
Quando usamos qualquer meio de sistema que possibilite o armazenamento e que este nos dê
uma resposta sobre o que desejamos. Existem vários exemplos: os caixas automáticos dos bancos,
os scanners de leitura de preços dos supermercados que identificam nossas compras usando o
código de barras, e ainda, os casos em que obtemos informação em quiosques por meio de telas
sensíveis ao toque.
Observem que tratamos sobre ações que normalmente podem estar atreladas à informática. Mas,
nem sempre sistema de informação está associado à TI.
Como se percebe claramente, o conceito de sistemas de informação tem muita familiaridade com
o conceito de sistemas, simplesmente.
Como se pode perceber, nem sempre o conceito de Sistemas de Informação está necessariamente
ligado com a informática, ou melhor, a área de TI.
Armazenamento
Quando lidamos com dados e informações é comum a necessidade de registrar e guardar, pelo
menos temporariamente, esses dados para consulta ou uso futuros. Daí, a principal forma de se
diferenciar sistemas de informação, de sistemas de modo geral.
OBSERVAÇÃO:
A partir deste ponto do material de estudo, passaremos
a tratar os sistemas de informação informatizados,
simplesmente como “Sistemas de Informação”. 7
Para melhor entendermos o motivo pelo qual a existência dos sistemas de informação é de suma
importância dentro das organizações, vamos conhecer os conceitos de Dados e Informação:
Dados
Pode-se classificar como dados, a ocorrência ou descrição de quaisquer elementos, eventos,
transações e atividades registradas, classificadas e ou armazenadas, mas que não são organizados
a fim de transmitir qualquer significado.
Os dados podem ser classificados, também, como sequência de fatos brutos que representam
eventos que ocorrem nas organizações ou no ambiente físico, antes de terem sido organizados e
arranjados de forma que o ser humano possa entendê-los e usá-los satisfatoriamente.
Informação
Hoje em dia, existe o consenso de que na sociedade pós-industrial, cuja economia assume
tendências globais, a informação passou a ser considerada um capital precioso equiparando-se aos
recursos de produção, materiais e financeiros.
Um exemplo que pode ser bastante útil são as caixas de supermercados registram milhões de
dados (tais como códigos de barras, que, ao serem lidos, descrevem produtos). Estes dados
podem ser somados e analisados no sentido de fornecer, ao gestor, números significativos e
relativamente importantes, pois podem revelar resultados satisfatórios de vendas de um
determinado produto, bem como a queda nas vendas de outros.
Resumindo: Na entrada estão os dados (códigos de barras), que em seguida são convertidos pelo
processamento do sistema, proporcionando saídas que podem satisfazer às necessidades de
operadores, gestores em geral, e mercado. Associado ao resultado, é preciso se considerar o
feedback, fator de relevância na busca pelos resultados esperados.
DADOS INFORMAÇÕES
15245862 - Detergente Hilton - 1,29 Relatório de Vendas da
SISTEMA DE INFORMAÇÃO
Região Nordeste
15245963 - Detergente OMO - 1,31
Produtos mais vendidos: 78%
15245966 - Detergente Sapólio - 1,28
Item Descrição Qt Total
15245867 - Detergente Sonho - 1,27 15245867 Detergente Sonho 1.214 1.541,78
15245963 Detergente OMO 8.111 10.625,41
15245769 - Detergente Sonico - 1,34 Total Geral - Detergente: 12.167,19
Dados e Informação
A aceitação, por parte dos gestores, de que a informação possui um valor significativo, da mesma
forma que outros recursos da organização é, ainda, um assunto polêmico. Lentamente esta
percepção tem sido colocada em pauta em reuniões nos mais variados setores da economia, mas
ainda há um trabalho muito árduo e um caminho muito longo a ser percorrido, até que esta seja a 9
visão da maioria dos empresários, principalmente no mercado local.
Para (King & Kraemer, 1988), esta crença de que a informação não é tão importante, em relação a
outros recursos, dificulta ou impossibilitam a sua categorização (mensuração) em termos
econômicos.
Corroborando com o pensamento, Barreto (1996) define o termo informação da seguinte maneira:
estruturas significantes com a competência de gerar conhecimento no indivíduo, em seu grupo, ou
na sociedade.
Mas, além do reconhecimento acerca do uso da informação como sendo uma importante
ferramenta na tomada de decisão, outro fator precisa ser considerado. Este fator é a forma como
usar a informação. Ou ainda, é preciso ter claro que, quando não se sabe usar a informação, ela
não tem significado concreto e, portanto, não gera resultados.
Se analisarmos o conceito de informação, é possível se perceber que o seu destino é bem claro.
Vejamos: Informação acontece quando os dados são organizados a fim de transmitir algum tipo de
significado ao seu operador.
Assim, é importante notar que o ambiente que envolve uma organização está em constante
mudança exigindo uma grande capacidade de adaptação por parte desta.
Pode-se dizer que as empresas estão sendo mais impulsionadas a desenvolverem mudanças pelos
seus próprios mercados.
Atualmente, é correto afirmar que a sociedade que está a constituir-se tem na veia a disseminação
da informação de maneira flexível e sem obstáculo. Nos dias atuais, as tecnologias são
amplamente utilizadas e a quantidade de recursos para armazenamento e transmissão das
informações, é cada vez mais, de baixo custo.
Para o autor existem formas distintas para se classificar uma informação e esta capacidade precisa
ser desenvolvida por quaisquer empresas, pois assim, será possível planejar de forma mais
eficiente, as suas metas.
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A seguir, temos uma ilustração que demonstra o pensamento de Amaral (1994):
Informação Potencial
Informação Mínima
Informação Crítica
Sobrevivência da Organização
Gestão da Organização
Gestão Competitiva
Lixo
No contexto de uma organização, a informação deve atender às necessidades dos diversos níveis
administrativos.
O institucional corresponde ao nível mais elevado da empresa, composto dos diretores, dos
proprietários ou acionistas e dos altos executivos. É o nível em que as decisões são tomadas e são
estabelecidos os objetivos da organização, bem como as estratégias para alcançá-los.
Mantém a interface com o ambiente, lidando com a incerteza, exatamente pelo fato de não ter
poder ou controle algum sobre os eventos ambientais presentes e muito menos capacidade de
prever com razoável precisão os eventos ambientais futuros.
1 – As organizações
2 – As pessoas
3 – A tecnologia da Informação
No que se refere às pessoas, é possível afirmar que uma empresa é tão boa quanto as pessoas que
a formam. O mesmo se aplica ao sistema de informação por ela utilizado. Mas, sem as pessoas
capazes de desenvolver todas as suas operacionalidades, o sistema não tem a menor chance de
ser eficiente.
Como exemplo, é possível citar uma situação em que a empresa contrata um sistema de alto nível
para um determinado setor, porém mantém os mesmos funcionários (e com os mesmos costumes
e dificuldades) que já apresentavam antes do sistema.
A Tecnologia de informação é uma das muitas ferramentas que os gestores utilizam para enfrentar
as mudanças organizacionais. Na sua composição é possível compreender a lista de itens
conforme a seguir:
Hardware – é o equipamento físico usado para atividades de entrada, processamento e 13
saída. Consiste dos computadores (de vários tipos), diversos dispositivos de entrada e
saída, além do meio físico que interliga todos estes elementos.
É através das redes que os equipamentos são conectados em rede para compartilhar voz, dados,
imagem, som e vídeo. É através das redes que os computadores são interligados.
Cabe ressaltar que trataremos com mais ênfase sobre estes assuntos em outros textos, pois os
mesmos são parte do processo de aprendizagem futura.
Para o autor, os sistemas de informações podem ser conceituados com uma rede de informações
cujos fluxos alimentam o processo de tomada de decisões, não apenas da empresa como um todo,
mas também de cada área de responsabilidade.
Tais limites evidenciam a intenção dos usuários quanto à determinação dos sacrifícios que devem
ser feitos para se obter um retorno esperado de suas decisões, tomadas em condições de
incertezas.
Ainda conforme Eleutério (2011), há uma questão que precisa estar bem evidente na visão dos
gestores, a quantidade de informações geradas nas empresas.
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É neste contexto que a equipe de gestão das empresas precisa ter o máximo de atenção, pois, a
informação precisa ser trabalhada para proporcionar os resultados que se espera, ou melhor, que
foram planejados.
Para tanto, os sistemas de informação podem, e devem, ser direcionados para as áreas específicas
das empresas, mas atenção que isso não quer dizer que os sistemas não devem ser “linkados”, ou
alinhados entre si. Apenas cabe a cada área ter definida de forma bastante clara, a sua parcela de
utilização do software de gestão da companhia.
Desta forma, aborda o autor, os sistemas podem ser classificados – lembrando que os sistemas
não devem ser independentes, pois, esta decisão pode gerar muito retrabalho – de diversas
formas, vejamos:
Sistema de Informações Contábeis (SIC) – Para Moscove, Sinkim e Bagranof, (2002, p. 24), este é
o sistema de informações que, dentro de uma organização, acumula informações de vários
subsistemas e procede com a comunicação aos devidos setores interessados”.
Subsistemas
Os subsistemas são as partes em que se divide um determinado sistema. Um sistema de
informações será composto de tantos subsistemas quantos sejam necessários para cumprir os
seus objetivos propostos.
Portanto, para que a informação possa transitar dentro dos processos internos de uma empresa, é
preciso haver um alinhamento com muita afinidade entre os setores. E a ferramenta correta a ser
usada neste sentido é um Sistema de Informação Gerencial – SIG.
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Os gestores, por meio do SIG, têm condições de fazer projeções quanto a eventos que possam
ocorrer e – por ventura – prejudicar os resultados esperados. É através desta análise que os
gestores podem proceder com possíveis ajustes fazendo com que o curso das atividades possa se
manter alinhado com o que foi realmente planejado.
Ainda conforme aborda Eleutério (2011), este alinhamento deve ser perseguido de forma
continuada e focada nos resultados. Por ser este o principal papel da controladoria, reforça o
autor: “é necessário que as empresas disponham de uma boa base de tecnologia da informação
(hardware e software) combinada com um SIG adequado, possibilitando a mensuração da eficácia
e da eficiência dos processos”.
Assim, para uma organização bem-sucedida alcançar seus objetivos e satisfazer suas
responsabilidades sociais, é preciso que esta tenha bons gestores. Se os administradores fazem
bem seu trabalho, a instituição atingirá suas metas. E se as grandes corporações de uma nação
realizam seus objetivos, a nação como um todo irá prosperar. O sucesso econômico do Japão foi e
ainda é uma evidência clara deste fato.
Para sobreviver na atualidade, pensando no futuro e, não ser expulsa do mercado, uma empresa
precisa fornecer valor superior aos seus clientes. Fornecer valor é dar aos clientes tudo o que eles
querem e nada do que não querem; a melhor qualidade e os melhores preços, a rapidez no
atendimento e a simpatia ao servir! Os clientes atuais, sofisticados e atentos, fazem quatro
Através da imagem a seguir, pode-se ter uma visão mais abrangente da dimensão organizacional
que os sistemas são submetidos. Vejamos:
Fornecedores Clientes
AMBIENTE - ORGANIZAÇÃO
SISTEMA DE INFORMAÇÃO
Processar
Entrada Classificar
Saída
Organizar
Calcular
Feedback
Outro ponto bastante visível na imagem é a força com que os fatores ambientais, como cliente,
fornecedores, concorrentes, acionistas e agências reguladoras, podem ser considerados e quais as
suas importâncias desde a implementação até o uso dos sistemas de informação organizacionais.
Para conseguir ser competitiva de forma durável, em contexto de concorrência mundial crescente,
a empresa deve aproveitar o surgimento de qualquer oportunidade. E isto só se consegue com
informação. Neste contexto, cabe ressaltar que em muitos momentos existem oportunidades que
são desconsideradas ou pelo menos subestimada pelas empresas. Então, para que se invista com
maior certeza de retorno, aproveitando todas as oportunidades que surgirem, fica evidente que o
principal instrumento é a informação e o conhecimento.
Atualmente as empresas estão cada vez mais enxutas em termos de quantidade de funcionários.
Com isso as atividades rotineiras, as quais estão associadas ao seu objetivo de mercado são, cada
dia mais, programadas sequenciadamente para que as máquinas possam desenvolver. Assim,
estas empresas passaram a absorver a computação e as telecomunicações com mais frequência e,
com elas, todas as tecnologias multiplicadas e apropriadas para que se tenha o resultado
desejado. Este é o modelo de empresa que tem se tornado mais comum.
No caso da informática, tem-se cada vez maior dependência, porém com uma série de pontos em
estágios diferentes. Os computadores, cada vez mais potentes, servem como centralizadores de
informações e são capazes de fornecê-las a cada consulta feita pelo usuário, não importando em
qual setor ou filial ele esteja.
Com isto, administrar a informática ganha conotações diferentes. É preciso saber administrar os
recursos como eles são e serão. Por exemplo, os CPD's e os CI's a cada dia são mais pulverizados
nos tipos de informações, assim como em suas funções. Nesta linha, tornou-se comum as
A disseminação da informática, resultado do uso intenso do microcomputador nas empresas, chegou a tal
ponto que hoje é impossível viver sem estar em contato com a tecnologia da informação. Das coisas mais
sofisticadas às mais simples, vamos sempre encontrar um dos dois tipos da tecnologia da informação
existentes: a aplicação ao produto e a aplicação ao processo. Entretanto, tratando-se de sistemas de
informações, ainda persiste a discussão entre a necessidade que pretensamente gerou o projeto de
desenvolvimento do sistema e a solução final implantada. Ou seja, ainda é muito comum termos sistema de
um lado e processos do outro, quando na verdade o sistema deveria ter sido desenvolvido para apoiar os
processos, tornando-os mais organizados, documentados, ágeis e produtivos, o que faria da organização
uma excelência em resultados.
É comum se utilizar profissionais que são classificados como “o Homem da Inteligência” ou até “o
Gerente da Informação”. Esta nomenclatura fica a critério da empresa, mas, com certeza, este
profissional deverá ter uma visão e um conhecimento da realidade tecnológica, de mercado e de
processos empresariais.
Quando uma determinada organização tem uma visão tradicional é possível se reconhecer
facilmente pela forma como ela apresenta suas funções. Cabe ressaltar que esta forma de
gerenciar, caso seja longe daquilo que o mercado deseja, pode tornar essa mesma organização
muito limitada no que se refere aos resultados esperados.
Com este pensamento é possível se perceber que os processos, que envolvem todas as funções,
permitem seus cruzamentos e estão focalizados no cliente.
Num processo sistêmico, a entrada de Capital que pode alimentar a organização via um
processo financeiro, assim como o faturamento.
Um processo de vendas gera pedidos para um processo de produção que é alimentado por
matérias primas e projetos, que nascem no processo de pesquisa e desenvolvimento
alimentado por tecnologia desenvolvida ou adquirida.
O movimento constante das empresas para buscar melhoria é uma atividade intrínseca ao
complexo processo de gerenciamento. Às vezes, o maior potencial de melhoria está nas próprias
interfaces das funções da organização.
Normalmente, basta procurar e se encontram situações como as que se podem perceber a seguir:
Em relação à redução de custo – (Ex. Reduzir o custo operacional em 20% – estabelecer período).
Em relação à melhoria de qualidade – (Ex. Eliminar ou minimizar reclamações dos clientes por
atraso nas entregas – especificar período).
ASSIM, SERÁ NECESSÁRIO SE CONHECER RESPOSTAS PARA AS QUESTÕES A SEGUIR , NO SENTIDO DE RESPONDER:
Criou-se um modelo de uso da informática, no qual o profissional que atuava nesta área era
conhecido como o comandante do cofre da empresa e com isto se mantinha em um nível superior
aos demais funcionários, principalmente pelo distanciamento que era exigido por parte dos outros
setores ao setor de informática, ao CPD.
No início da utilização da informática pelas empresas, esse caráter elitista era quase justificável.
Primeiro porque a tecnologia era caríssima, problemática para manter, difícil de usar e causava
muita dor de cabeça aos usuários.
Tecnologia da Informação não se chamava assim no início de sua utilização nas organizações. A
tecnologia que começava a invadir as empresas tinha outros nomes, conforme segue:
computadores, sistemas de tratamento da informação, máquina de processamento de dados; o
pior deles talvez tenha sido cérebro eletrônico.
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Com o passar dos tempos, e com a evolução de tais sistemas, foi acontecendo uma conjunção de
várias especialidades na utilização do computador. Por isso essa mesma tecnologia já foi chamada
de telemática, informática e outras denominações, até adquirir a que tem hoje: Tecnologia da
Informação.
Tecnologia da Informação
Conforme descreve Cruz (2003), tecnologia da informação é todo e qualquer dispositivo que tenha
capacidade para tratar e ou processar dados e ou informações, tanto de forma sistêmica como
esporádica, quer esteja aplicada no produto, quer esteja aplicada no processo.
Ainda segundo o mesmo autor, a definição de Tecnologia da Informação deve ser compreendida
tanto para a tecnologia usada no processo produtivo quanto para a tecnologia que faz parte do
produto, bem ou serviço.
Partindo para uma análise de toda a evolução pela qual passou a Tecnologia da Informação, em
todos esses anos, conclui-se que o principal motivo de tantos erros, desmandos, irritações, brigas
com usuários (de outras áreas) e demais problemas no uso das tecnologias eletrônicas foi a falta
de uma metodologia que colocasse as necessidades do usuário em primeiro lugar.
Qualquer Tecnologia da Informação deve dar ao usuário o controle efetivo da informação, além de
simplificar a operacionalidade de sua atividade; caso contrário, todos perdem. Esses são princípios
que permanecerão válidos indefinidamente. 24
Para que isso aconteça são necessários alguns cuidados na hora de planejar e desenvolver
sistemas de qualquer tipo, em qualquer empresa.
Neste princípio, se avalia o funcionamento da tecnologia que já foi adquirida como sendo
FUNCIONALIDADE
oportuna. O que se busca é a pura e simples funcionalidade! E esse princípio serve tanto
para o hardware (parte física da TI) quanto para o software (parte abstrata da TI –
programas).
Segundo Cruz (2003), o que se deve observar é que a simplicidade deve ser a primeira
preocupação de um bom analista. Somente as ideias simples funcionam corretamente, sem
sobressaltos, sem incidentes, fazendo exatamente aquilo para o que tenham sido
projetadas para realizar.
Resumindo: é preciso que se tenha em mente que nem sempre o que está em evidência pelos
meios de comunicação de marketing ou até pelo modelo apresentado, é realmente uma boa
oportunidade para ser adquirido, pois cabe a avaliação sobre a sua funcionalidade. Em caso de
uma avaliação positiva, o custo de oportunidade deve ser usado como diferencial competitivo.
Para que se tenha este alinhamento entre a oportunidade e a funcionalidade da tecnologia, o que
deve sempre ser levado em consideração quando da sua aquisição, é preciso se desenvolver um
plano que possa alinhar a Tecnologia da Informação aos objetivos da empresa.
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4 - A aquisição de uma determinada tecnologia deve ser observada conforme que princípios?
Justifique cada um deles.
6 - Quais os critérios que podem nos permitir avaliar a capacidade de competitividade de uma
empresa, sabendo que estes podem proporcionar sua suficiência e independência financeira e os
meios necessários à sua adaptação ao mercado concorrente?