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•
Entregue para cada criança uma cópia em xerox preto-e-branco da
obra
Paisagem Brasileira
, deLasar Segall.
•
Os alunos deverão pintá-la com lápis de cor ou giz de cera,
colorindo essa imagem da maneiraque melhor lhes convier.
•
Guarde os trabalhos para a aula seguinte.
Segunda aula
Pendure na parede todos os trabalhos dos alunos e junto deles
uma cópia colorida da obra"Paisagem Brasileira", de Lasar
Segall.Peça aos alunos que observem todos os trabalhos do grupo
e a obra de arte do artistaassinalando:
•
as que chamam mais atenção e por quê;
•
se alguém conseguiu pintar igual ao artista;
•
as cores que o artista utilizou na sua pintura;
•
se a obra do artista chama mais atenção do que o trabalho dos
alunos;
•
se alguém conseguiu ser tão caprichoso quanto o artista;
•
se existem, na pintura do artista, cores que se repetem;
•
onde elas estão e quais são;
•
o que acontece na pintura de Lasar Segall;
•
o que os alunos vêem na pintura do artista;
•
que cor mais aparece nessa pintura.Ao observar todos os trabalhos
e as cores predominantes da pintura do artista, o professor
podemostrar ao grupo outras obras de Segall do período de
Paisagem Brasileira
e perceber os temas,as cores usadas e tentar descobrir por que as
pinturas dessa fase do artista são tão coloridas.Essas informações
podem ser obtidas no site doMuseu Lasar Segall.
Terceira aula
Para finalizar esse trabalho, que objetiva o conhecimento e o uso
de cores, o professor poderápropor aos alunos a pintura da
paisagem brasileira por eles imaginada a partir da motivaçãocriada
pela obra apresentada. Será que ela é diferente da pintada por
Lasar Segall? Por quê?A sugestão é que os alunos pintem com
cores primárias, que você explicará quais são e por quesão
chamadas assim. Exponha os resultados juntando a eles o xerox
colorido da obra do artista.Outro ponto importante é sistematizar e
registrar os conhecimentos adquiridos a respeito doartista e acerca
das cores escrevendo sobre o que os alunos aprenderam com esse
trabalho. Porfim, decida com os alunos o local ideal para a
exposição dos trabalhos.
Texto original:
Lelê Ancona
Consultoria pedagógica:
Anamélia Bueno Buoro
Edição:
Equipe EducaRedeOs sites indicados neste texto foram visitados
em 08/05/2003
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Disciplina:
Arte - Educação Artística
Ciclo:
Ensino Fundamental - 1ª a 4ª
Assunto:
Observação e desenho
Tipo:
Artes VisuaisNas produções artísticas de alunos da 4
a
série são comuns alguns desenhosestereotipados como a casinha,
a árvore de maçãs, o “homem palito”, pássaros em forma de um “v”,
sol com carinha, entre outros.O desenho estereotipado se justifica
porque as crianças os identificam como aceitos, um tipo dedesenho
que elas “não erram” ao realizá-lo. Esses desenhos estereotipados,
no entanto, acabampor limitar as descobertas visuais e a
capacidade de expressão das crianças, reduzindo seurepertório
visual e expressivo.Assim, propor desafios para os alunos
desenharem, descobrindo, com o professor, novas maneirasde
realizar esses desenhos consagrados amplia o conhecimento e
desenvolve a expressão.Propomos um trabalho, em três aulas,
sobre o tema “árvore”, pois é um dos desenhosfreqüentemente
realizados pelos alunos a partir do estereótipo. Quando solicitados a
desenharuma árvore costumam apresentá-la com copa verde e
maçãs vermelhas.Na primeira aula, converse com os alunos sobre
as variedades de árvores que existem, leve-os aperceber que cada
tipo de árvore tem formas, linhas, cores, folhas, tamanhos, flores e
frutosdiferentes. Em seguida, convide-os a dar uma volta no
quarteirão da escola ou em algum outrolugar próximo, descobrindo
e observando pausadamente as diferentes árvores
existentes.Conversem sobre os detalhes, as semelhanças e
diferenças entre uma e outra.Ao observar essas árvores, os alunos
podem registrar as observações com rascunhos de desenhosou
anotações descritivas. Se não houver pelo menos duas árvores nas
proximidades da escola,passa-se para a etapa seguinte, que é a de
observação de árvores em reproduções, fotografiasetc.Se for
possível, peça aos alunos que tragam de casa recortes de revistas
e jornais, calendários,fotografias ou selos que contenham imagens
de árvores para a próxima aula.Para essa aula, leve reproduções
de diferentes épocas com imagens de árvores que mostrem
osvários momentos da História da Arte como os antigos egípcios,
os artistas japoneses, os africanos,as árvores no Renascimento e
na Arte Contemporânea. Pode ser interessante trazer a série
deárvores criadas por Mondrian, que pode ser encontrada em livros
de arte.Mostre essas imagens aos alunos e compare-as entre si e
com as que os alunos trouxeram;proponha a observação de
semelhanças e diferenças entre elas, as diversas cores que
existem,quantos tons de verde conseguem identificar, as muitas
formas, texturas, tipos de folha, flores,galhos, troncos e as variadas
formas que os artistas usam para representar uma árvore.Cole as
imagens que você trouxe no centro de cartolinas grandes e peça
que cada aluno escolhauma imagem de árvore que ele trouxe e
cole em uma dessas cartolinas, justificando para a classepor que
essas imagens devem ficar juntas. Monte, assim, vários painéis que
poderão sercolocados nas paredes da sala. Conversem sobre
esses painéis e os detalhes que osimpressionaram. Procure
estimulá-los a perceber que, em Arte, não existem duas árvores
iguais, anão ser que usemos um tipo de reprodução para copiar o
modelo.Na aula seguinte, com os painéis expostos, proponha a
cada aluno escolher um detalhe de árvorepara ser desenhado,
como os galhos, as folhas, a forma externa da árvore, a forma dos
galhosetc. É interessante que eles utilizem todo o espaço da folha.
Depois, organize os desenhos
Disciplina:
Arte - Educação Artística
Ciclo:
Ensino Fundamental - 1ª a 4ª
Assunto:
Percepção sonora, corpo, som
Tipo:
MetodologiasAntes de iniciar esta atividade, converse com os
alunos a respeito da grande variedade de sonsque podemos
produzir com o nosso corpo. Dentre os inúmeros músicos que
utilizam sonsrealizados com o corpo para fazer seus trabalhos,
comente sobre Hermeto Pascoal e Tom Zé.Descubra com eles sons
que podemos produzir usando o corpo: palmas, voz, batidas de
pé,estalos de dedos, respiração forte, estalos com a boca etc.
Estimule-os a descobrir sons a partir decada parte do corpo. Para
isso, proponha o seguinte jogo: “que som posso fazer com” a boca,
osdentes, a língua, as bochechas, os lábios, o nariz, o rosto, os
braços, as mãos, os dedos, as coxas,as pernas, os pés etc.Em
roda, realize os jogos em grupos compostos por três ou quatro
alunos. Cada um deles deveráproduzir sons com apenas uma parte
do corpo para o grupo seguinte responder com novasproduções de
som usando outra parte do corpo. Por exemplo, um grupo bate
palmas uma vez, ooutro bate os pés duas vezes, o seguinte joga
um beijinho, o outro estala os dedos três vezes eassim
sucessivamente. Crie vários jogos, alternando seqüências rítmicas.
Uma batida conversacom cinco batidas, duas batidas conversam
com quatro etc.Na aula seguinte, conte para eles que existe um
grupo chamadoBarbatuquese que eles usamapenas os sons
produzidos pelo corpo para fazer música. Busque materiais na
Internet e emoutros locais sobre o grupo. Utilize esse material em
sala de aula para desenvolver a percepçãoauditiva dos alunos,
fazendo o seguinte exercício: ao ouvir fragmentos da música, as
criançasdeverão descobrir com qual parte do corpo o som foi
produzido.Conclua o trabalho ouvindo uma música inteira e
proponha a construção de uma mímica commovimentos corporais
tendo por trilha sonora a música do grupo Barbatuques.Se possível,
leve os alunos para assistir a uma apresentação desse grupo.
Referência:
Disco do grupo Barbatuques.Tom Zé, música "Chique-chique",
disco Parobelo (ele começa essa música esfregando bexigas
naboca).Discos de Hermeto Pascoal.
Texto original:
Lelê Ancona
Consultoria pedagógica:
Anamélia Bueno Buoro
Edição:
Equipe EducaRede
005. Paisagem sonora
Disciplina:
Arte - Educação Artística
Ciclo:
Ensino Fundamental - 1ª a 4ª
Assunto:
Música, paisagem sonora
Tipo:
Músicas
O conceito de “Paisagem sonora” tornou-se conhecido para os
educadores em música a partir do trabalho produzido pelo professor
canadense Murray Schaffer. Em seusestudos, ele trabalha com a
percepção de sons de diversos ambientes e utiliza estratégias para
sensibilizar o ouvido de seus alunos, como fazer um passeio por um
bosque deolhos vendados.Povos e culturas diversos apresentam
paisagens sonoras diferentes. A paisagem sonorana qual vivemos
nos traz o sentimento de pertencimento, de fazer parte
daqueleambiente. Alguns músicos da contemporaneidade inspiram-
se nessas diferentes paisagens, criando em suas composições
sons que não são produzidos por instrumentosmusicais, como
Hermeto Pascoal e John Cage, entre outros.Para que as crianças
sejam estimuladas a perceber e identificar sons nos
diversosambientes em que vivem e de entender melhor o conceito
de paisagem sonora, umaatividade que pode ser proposta é um
passeio pela escola. Nesse passeio, as criançasregistram em
gravadores os sons do pátio, da diretoria, da rua, da sala de aula,
dacantina, da aula de Educação Física, do recreio, da sala dos
professores, da entrada, dasaída, enfim, os sons que compõem a
paisagem sonora da escola.De volta à classe, todos ouvem as fitas,
tentando descobrir a localização de cada som esuas principais
características - se são altos ou baixos (volume), graves ou
agudos,longos ou curtos (duração). Para ampliar o foco da
discussão, pode-se conversar com osalunos e pedir-lhes que
descubram outras paisagens sonoras diferentes da escola: a ruaem
diferentes horários, a casa, o shopping, um ginásio de esportes, a
igreja etc. Na aula seguinte, o professor propõe uma nova audição
do material recolhido parareorganizá-lo, estimulando as crianças a
perceberem pelos sons os locais de onde foramgravados. Depois,
pode-se construir um roteiro como se fosse um percurso pela
escola e produzir com o grupo uma nova gravação, seguindo o
roteiro. Essa gravação devecorresponder a um passeio sonoro pela
escola. Esse trabalho pode ser realizado emgrupos, com cada um
cuidando de uma parte do passeio.Para finalizar a atividade, toda a
classe ouve o “Passeio sonoro pela escola”, avalia ossons que
descobriram nesse percurso e como esse trabalho interferiu na
percepção de
Tipo:
MetodologiasEssa atividade está sendo proposta para os
professores que desejam trabalhar com o gêneroliterário teatro,
especialmente com os livros da coleção "Literatura em Minha
Casa", doProgramaNacional Biblioteca da Escola, distribuídos pelo
Ministério da Educação.Esse acervo, destinado a alunos de 4a e 5a
séries do Ensino Fundamental de todo o Brasil,compõe-se de cinco
conjuntos de livros (cada um em um gênero literário — novela,
conto, poesia,teatro, clássico), sendo que cada um deles reúne seis
títulos.A oportunidade de trabalhar com peças teatrais, além de
aguçar a criatividade, o interesse e oespírito crítico dos alunos,
pode trazer bons resultados com relação à leitura, à expressão oral,
àintegração da classe e apreensão dos conteúdos veiculados nos
textos.As peças que compõem a coleção já foram encenadas
muitas vezes, mas temos certeza que sualeitura e posterior
montagem na escola, pelos alunos, mostrarão facetas ainda
despercebidasdesses textos.Para um bom trabalho, é necessário
introduzir as noções do que é teatro, como se monta umapeça, o
papel do diretor, dos atores, do cenário, do figurino, da
sonoplastia.Para facilitar o entendimento sobre teatro, consulte e
apresente, quando necessário, o PequenoGlossário do Teatro.
•
Ator/atriz
: aquele(a) que representa uma personagem.
•
Cenário
: conjunto de materiais e efeitos de luz, som, formas, que servem
para criar umambiente propício para a peça teatral.
•
Cenógrafo(a)
: aquele(a) que cria o cenário.
•
Coreógrafo(a)
: aquele(a) que cria a seqüência de movimentos, passos e gestos
daspersonagens.
•
Diretor(a)
: responsável artístico pela peça teatral, é aquele(a) que integra e
orienta osdiversos profissionais. (...)
•
Dramaturgo
: escritor que compõe peças teatrais.
Figurinista
: responsável pelas roupase acessórios utilizados na peça teatral.
•
Iluminador(a)
: aquele(a) que concebe e planeja a colocação das luzes em uma
peçateatral.
•
Maquiador(a)
: responsável pela pintura do rosto ou do corpo dos atores e atrizes.
•
Mímica ou pantomima
: peça em que o(a) ator(atriz) se manifesta por gestos,expressões
corporais ou do rosto, sem utilizar a palavra.
•
Peça
: texto e/ou representação teatral.
•
Personagem
: o papel representado pelo ator ou pela atriz.
Platéia
: espaço destinado aos espectadores.
•
Rotunda
: pano de fundo, de flanela, feltro etc.
•
Saltimbanco
: artista popular que se exibe em circos, feiras, ruas, percorrendo
diversascidades.
•
Sonoplasta
: aquele(a) que compõe e faz funcionar os ruídos e sons de um
espetáculoteatral.
•
Teatro
: palco onde se representam peças; coleção das obras dramáticas
de um(a)autor(a), de uma época ou de um país.
•
Teatro de bonecos
: aquele em que se fazem representar marionetes ou fantoches.
•
Titeriteiro
: aquele que movimenta o fantoche ou a marionete.
•
Trupe
: grupo de artistas.” O autor da peça nos indica o roteiro. Esse
roteiro proporcionará uma base a ser interpretada, bemcomo os
personagens que são apresentados.Ao estudar a peça e preparar
sua apresentação, cada um dos envolvidos vai realizando
suarecriação. Por exemplo, como será determinada fala: alegre,
triste, melancólica, serena, raivosa; eo cenário será figurativo?É
necessário que o texto teatral seja lido dramatizado. Esclareça o
que isto significa e faça umexercício com a classe toda, com a
leitura dramatizada de um trecho de um dos livros
escolhidoaleatoriamente.Diga a seus alunos que leiam em casa a
peça que eles receberam com a coleção do PNBE ou outrotexto
teatral que você selecionou, e marque um dia para realizar a
atividade.Reúna os alunos em pequenos grupos e proponha que
pesquisem e discutam o texto: quem é oautor, em que época foi
escrito, quando foi editado e por quem, quem são os
personagensprincipais, que problemas enfrentam, como se
desenvolve o enredo, que temas abordam, entreoutras
questões.Combine com os grupos leitura em voz alta com bastante
entonação de alguns trechos dos textosescolhidos. Outra
possibilidade é organizar com os alunos um festival de teatro na
escola. Duranteuma semana, ou quinze dias, dependendo de
combinar com professores de outras áreas essetrabalho conjunto,
da disponibilidade de tempo e local, todos encenarão a peça para
os seusfamiliares, amigos e colegas de outras classes.Essa
montagem tem de ser “profissional”, com direção, atores, cenário,
sonoplastia, figurino,entradas, confirmação de presença etc. Afinal,
os alunos vão virar “artistas” no festival. Umapossibilidade de
encaminhar esse trabalho pode ser:Cada grupo, sob sua
supervisão, fará a leitura dramática de um texto. No caso do
conjuntoLiteratura em minha casa – “O fantástico mistério de
Feiurinha”, “Eu chovo, tu choves, elechove...”, “Hoje tem
espetáculo: No país dos prequetés”, “O macaco malandro”, “Pluft,
ofantasminha” e “Bazar do Folclore” (escolher um conto popular
desse livro e os alunostransformam-no em peça).Em seguida,
deverão decidir quem fará o quê na peça. Ressalte que não só os
atores sãoimportantes, pois a montagem é um processo coletivo e o
sucesso depende da equipe.Dê início aos ensaios. Fique atento
para que essa atividade seja realmente levada a sério. Marquea
data das apresentações.Cada grupo deverá fazer os convites para
a peça, ilustrando-os com motivos ligados ao tema daencenação.
Para tal, oriente-os sobre as informações que deverão constar no
convite. Tambémdeverão confeccionar cartazes para serem
espalhados na escola, criando um clima de pré-estréia,envolvendo
todo mundo.
Marque um último ensaio para cada grupo. Este ensaio deve ser
feito com a presença de público(outra classe, por exemplo), que
poderá opinar sobre aspectos que podem ser
melhorados.Finalmente, é importante fazer um ensaio geral, o
último antes da estréia. Depois dasapresentações, como conclusão
e parte da avaliação, pode-se propor que cada aluno faça
umacrítica da peça, dizendo o que achou, se gostou, quais os
pontos fortes e fracos.Se você julgar necessário, apresente um
esquema com os itens que eles devem tratar e leia comeles alguns
recortes de jornal ou revistas com críticas que possam ser utilizadas
como referência.Bom trabalho.
Sugestão de leitura
:VASCONCELOS, Luiz Paulo. Dicionário de Teatro.
007. A História de uma Folha
Disciplina:
Ciências
Ciclo:
Ensino Fundamental - 1ª a 4ª
Assunto:
Partes da planta, folha
Tipo:
TextoO livro “A História de uma Folha”, de Leo Buxcaglia, pode ser
uma boa opçãopara trabalhar o conteúdo
Seres Vivos
com alunos de 3
ª
e4
ª
séries, introduzindo o tema dasplantas e o estudo mais aprofundado
das folhas: suas partes, pigmentos, fisiologia.O livro narra a história
de uma folha que, ao crescer, encontra um amigo chamado Daniel.
Esseamigo explica a ela todos os fenômenos que ocorrem durante
as estações do ano, ascaracterísticas climáticas, a influência do sol
e do vento na vida das folhas e questões referentesao ciclo da
vida.Na história, a folha vive todas as fases de sua vida com
intensidade e, um dia, sente-se flutuandoem direção ao solo. Ao
olhar para a árvore, percebe o começo de um novo ciclo da
vida.Depois de ler o texto com os alunos, o professor pode fazer
uma roda e estimular uma conversasobre o que leram e as
experiências que eles têm com plantas, abordando os seguintes
tópicos:
•
Vida das folhas
•
Semelhanças e diferenças entre as folhas
•
Influências do clima na vida das plantas
•
Ciclo da vidaNas aulas seguintes, o professor propõe a elaboração
de um
herbário
(álbum com exemplaresvivos) e, para isso, solicita que as crianças
tragam de casa ou coletem nas proximidades da escolaalgumas
folhas de vegetais.Em sala de aula, os alunos reúnem-se em
grupos de quatro participantes. Cada grupo analisa oseu material,
observando as diferentes formas que as folhas possuem. Devem
identificar com quese parece cada folha, associando a forma de
cada uma delas a objetos conhecidos, por exemplo:coração, grão
de feijão, ponta de lança, fio de cabelo, estrela.Esse trabalho de
análise do material recolhido propicia o desenvolvimento das
habilidades deobservação, a partir da busca de padrões de
classificação das folhas: cor, tamanho, reação ao
tato(macio/áspero), tipo de borda, nervuras.Para subsidiar o
trabalho dos alunos, o professor pode trazer, entre outras,
informações sobre:
•
As partes da folha: limbo, pecíolo, bainha.
•
Os pigmentos que estão presentes nas folhas: clorofila, xantofila.
•
Possíveis formas de classificação da borda da folha: lisa, serrilhada.
•
Fisiologia da folha: função das nervuras e dos pêlos.Depois da
etapa de classificação do material, cada grupo monta um cartaz
com as folhasrecolhidas, colocando os nomes criados e/ou
convencionados pelos próprios alunos para cada umadelas e
apresentam seu trabalho para a classe.É interessante que o
próximo passo da atividade seja a consulta de bibliografia
específica sobrefolhas de vegetais (enciclopédia, livro didático ou
paradidático), para que os alunos conheçam aclassificação e a
nomenclatura oficiais.
Referência:
BUXCAGLIA, Leo.
A História de uma Folha
. Rio de Janeiro: Record, 1999.
Texto original:
Vera Lúcia Moreira
008. A Luz e a Visão
Disciplina:
Ciências
Ciclo:
Ensino Fundamental - 1ª a 4ª
Assunto:
A necessidade da luz para a visão
Tipo:
MetodologiasPara que os alunos entendam por que a luz é
necessária para vermos o que nos cerca, o professorpode
desenvolver um experimento que favoreça a ação concreta, a
observação, a comparação e aconclusão por parte do aluno.Essa
experiência permitirá aos alunos perceberem porque, com pouca
luz, as cores não podem serdiferenciadas pelo olho humano. No
caso dessa atividade, veremos os pedaços de papel coladosno
fundo da caixa, mas não sua cor. Isso só será possível se a janela
estiver aberta e houver ummínimo de luz. Não se esqueça de que
é preciso vedar bem a tampa na caixa, com fita adesiva epapel,
para não haver muita entrada de luz.
Material necessário:
Disciplina:
Ciências
Ciclo:
Ensino Fundamental - 1ª a 4ª
Assunto:
Células, tensão superficial, decomposição da luz
Tipo:
TextoUm modo de enriquecer sua aula e garantir a aprendizagem
de seus alunos é propiciar que elesbrinquem e pensem sobre o que
estão fazendo.No artigo “A Ciência da Bolha de Sabão”, da revista
Ciência Hoje das Crianças, você encontrarávários tipos de
brincadeiras como forma de abordar conteúdos científicos,
envolvendoconhecimentos sobre células biológicas, tensão
superficial e decomposição da luz. Elas podem seraproveitadas por
você.Após a leitura do artigo com a classe, divida os alunos em
grupos e desenvolva a experiência dabolha de sabão, construindo o
“aparelho” e preparando a água. Em seguida, releia o artigo e, junto
com eles, organize as informações enfatizando os seguintes pontos:
•
semelhança da bolha de sabão com alguns aspectos da membrana
biológica de células deplantas e animais – estrutura e
permeabilidade;
•
tensão superficial e elasticidade;
•
decomposição da luz – o que acontece com a luz quando passa por
um prisma.
“Aparelho” para fazer bolhas
Modele um arame em forma de círculo, quadrado ou retângulo de
tamanho que permita colocá-loem um copo ou caneca. Enrole um
fio de lã sobre o arame e amarre com o próprio fio de lã umpalito de
churrasco para segurar. Faça uma mistura de água e sabão com
detergente neutro deboa qualidade. De preferência, deixe essa
mistura repousar por 12 horas.
Referência:
“A Ciência da Bolha de Sabão”, in
Ciência Hoje das Crianças
, ano 12, nº 88, jan./fev., p. 8.
011. Brincando de Cientista
Disciplina:
Ciências
Ciclo:
Ensino Fundamental - 1ª a 4ª
Assunto:
Desenvolvimento da capacidade de pensar
Tipo:
MetodologiasAo trabalhar a capacidade de pensar e solucionar
problemas, o professordeve criar condições em sala de aula para
que os alunos exercitem as habilidades de observação,descrição,
classificação, análise de dados, elaboração de hipóteses,
experimentação etc.O ensino de Ciências envolve não só aprender
os conhecimentos científicos atuais, mas aprender,também, como
se constrói um novo conhecimento científico.É necessário que,
desde a primeira série, o professor crie oportunidades e situações
nas quais acriança participe ativamente da construção desses
conhecimentos.Brincando de cientista é uma atividade simples, mas
que proporciona ao aluno a vivência desituações de descoberta e
das habilidades de experimentação, observação,
inferência,levantamento de hipóteses e comparação.
Materiais necessários:
•
cordão;
Escolha um para simular o que será feito com todos os sacos, que
devem ser numerados.Não abra o que foi usado para a simulação.
Estimule as crianças a exporem suas idéias. Emseguida, entregue
os sacos para as equipes.
•
Disciplina:
Ciências
Ciclo:
Ensino Fundamental - 1ª a 4ª
Assunto:
Circuito elétrico
Tipo:
MetodologiasÉ importante trabalhar em sala de aula a energia como
um recurso natural que possibilita aohomem uma vida saudável e
confortável. Entre as formas de energia utilizadas pelo homem,
aenergia elétrica faz parte do dia-a-dia dos alunos e, portanto, deve
ser utilizada racionalmente.Para isso, a compreensão das noções
básicas do circuito elétrico favorece a tomada de consciênciapor
parte das crianças em relação ao desperdício e à prevenção de
acidentes.Inicialmente, os alunos precisam ter uma idéia do que é
um circuito. Precisam compreender que,para a lâmpada acender,
ela precisa estar ligada a fios que formem um caminho fechado.
Issopode ser feito em uma atividade em que o professor entrega a
cada equipe de 5 alunos uma pilha,dois fios-cabinho de 20 cm e
uma lâmpada e propõe aos grupos que façam com que a
lâmpadaacenda.Em seguida, o professor pede aos alunos para
desenharem o circuito construído, podendo discutiro fato de que um
circuito é um caminho fechado, como o circuito de Fórmula 1. O
professortambém pode dar mais um pedaço de fio e uma lâmpada
para cada equipe para que eles façamduas lâmpadas
acenderem.Feitas essas observações, a construção da maquete de
uma casa com três lâmpadas que acendemde forma independente
poderá se tornar um projeto prazeroso para os alunos da quarta
série. Oobjetivo desta construção é compreender os princípios
básicos do circuito elétrico de uma casa. A
classe é dividida em grupos de cinco alunos. Cada grupo constrói
uma casa e, no final, ela ésorteada entre a equipe.
Material necessário por grupo:
4 pilhas pequenas.
•
2 porta-pilhas.
•
Fita isolante.
•
Fita adesiva.
•
Cola.
•
Percevejos
•
comeu. Podemos dizer, então, que nosso organismo, por meio dos
alimentos, utiliza energia solarpara manter-se vivo.
:: A energia solar
O sol é a principal fonte de energia na Terra
Ilustração:
SOHO (ESA e NASA)Quase toda a energia utilizada pela
humanidade é, em última instância, energia solar.
Quandoqueimamos carvão, obtendo energia térmica, estamos
utilizando uma energia que o Sol emitiu hámuitos anos e que foi
transformada em energia potencial química, por uma reação
defotossíntese.No caso do petróleo, a fotossíntese ocorreu há
milhões de anos. As plantas morreram, ou setransformaram em
alimentos de outros seres vivos, que também morreram, e seus
corpospassaram por inúmeras transformações que deram origem
ao petróleo. Hoje, quando umautomóvel a gasolina está se
movendo, a energia luminosa transformada em energia química
pormeio de uma fotossíntese ocorrida há muito tempo, transforma-
se em calor no interior do motor emove o carro. Ou seja, a energia
cinética do carro a gasolina, ou óleo diesel, em movimento
temorigem na energia solar emitida há milhões de anos.Mas, de
onde vem a energia que o Sol emite? No interior do Sol ocorrem
reações nucleares defusão. Nessas reações, 4 núcleos de átomos
de hidrogênio, ou seja, 4 prótons, se fundem, paraformar um núcleo
de átomo de hélio. Cada núcleo de hélio possui 2 prótons e dois
nêutrons.Durante a fusão, dois dos prótons iniciais se transformam
em nêutrons.Essa é uma representação simplificada da reação
nuclear de fusão que ocorre no interior deestrelas como o Sol.
Durante essa reação, uma grande quantidade de energia é liberada.
Essamesma reação nuclear ocorre quando uma bomba de
hidrogênio (bomba-H) é detonada.
A energia liberada na reação nuclear surge datransformação de
matéria em energia
. A possibilidadede transformar matéria em energia foi considerada,
pelaprimeira vez, pelo físico alemão Albert Einstein (1879-1955).
Por meio de um complexo trabalho teórico,Einstein calculou a
relação existente entre energia ematéria, mostrando que matéria e
energia são formasdiferentes de um mesmo objeto físico.A relação
entre quantidades de matéria e energia é dadapela fórmula
E=m.c
2
na qual
E
é a energia,
m
é amassa convertida em energia e
c
é o valor da velocidadeda luz no vácuo (300 mil km/s, ou 3,0 X10
8
m/s).Na reação nuclear que ocorre no Sol, a massa de cada átomo
de hélio que se forma é ligeiramentemenor que a massa dos 4
prótons que deram origem a ele. Essa diferença é devida à
quantidadede matéria que foi transformada em energia durante a
reação de fusão.No Sol, a cada segundo, 657 milhões de toneladas
de hidrogênio transformam-se em 653 milhõesde toneladas de
hélio. As 4 milhões de toneladas de diferença correspondem à
matéria que setransforma em energia, e é emitida pelo Sol em
todas as direções do espaço.
Texto original:
Vinicius Signoreli
Edição:
Equipe EducaRede (Abril/2003)
013.Estetoscópio
Disciplina:
Ciências
Ciclo:
Ensino Fundamental - 1ª a 4ª
Assunto:
Corpo Humano
Tipo:
MetodologiasDesde as séries iniciais, é importante para a formação
do aluno que o professor desenvolva emsala de aula conteúdos
sobre o nosso corpo (anatomia) e como ele funciona (fisiologia).A
abordagem desses assuntos deve, preferencialmente, privilegiar o
fazer, o observar e orepresentar fenômenos e características do
corpo. Com isso, o aluno terá a oportunidade deaprender a
observar, fazer leituras e interpretações daquilo que sentimos, seja
pela visão,audição, tato, paladar, ou pelo olfato. Ensinar a sentir é,
também, ensinar a crescer.Para tanto, o professor pode propor à
classe a construção de um estetoscópio e, assim, promoverentre
seus alunos a capacidade de observação e de entendimento das
batidas do coração e deoutros barulhos do corpo decorrentes da
respiração, da tosse e de movimentos dos alimentos noestômago.
Material necessário:
•
2 balões de ar.
•
2 funis de plástico.
•
Fita crepe ou fita adesiva.
Procedimentos:
•
Com a fita adesiva, una os funis pelo “pescoço”, isto é, pelas partes
finas.Uma criança encosta uma das bocas do estetoscópio sobre o
peito do colega e põe o ouvido naoutra boca para ouvir os sons e
batimentos rítmicos do coração. Em seguida peça para que
umadelas coma algo ou beba água, enquanto o colega ouve os
barulhos do estômago.Interior de um reator nuclear
Disciplina:
Ciências
Ciclo:
Ensino Fundamental - 1ª a 4ª
Assunto:
Lixo tecnológico: pilhas e baterias
Tipo:
MetodologiasUma pesquisa sobre o destino de pilhas e baterias
pode ser um começointeressante para os alunos perceberem que
o lixo tecnológico contamina o solo, os lençóisfreáticos e,
conseqüentemente, o próprio ser humano.Para tanto, peça aos
alunos que perguntem aos familiares, amigos e vizinhos o que
fazem compilhas e baterias usadas. Por exemplo:
•
O que você faz com as pilhas usadas?
•
Você sabe que as pilhas e baterias jogadas no lixo podem
prejudicar o meio ambiente e a nossasaúde?Se a resposta a esta
pergunta for “Sim”, pode-se fazer uma outra pergunta.
•
Você sabe como as pilhas e baterias jogadas no lixo podem chegar
a prejudicar o meioambiente e a nossa saúde?Se a resposta for
“Não”, as crianças devem ser incentivadas a informar os
entrevistados sobre oproblema, incluindo o que fazer com essas
pilhas.Feita a pesquisa de campo, o professor coordena a tabulação
dos dados e, com os alunos, elaboraum relatório com a síntese das
respostas.Informe aos alunos que as pilhas e baterias são
altamente prejudiciais porque contêm metaispesados como o
chumbo, cádmio, zinco e mercúrio em níveis que podem causar
sérios danos àsaúde. O cádmio provoca disfunções renais e
problemas pulmonares; o mercúrio afeta oestômago, os rins e o
cérebro; o chumbo causa anemia, disfunção renal e perda de
memória, e ozinco ataca os pulmões.Explique aos alunos como o
lixo acaba voltando para casa e causando todos esses problemas
aoshomens.Finalmente, promova um concurso de cartazes para
divulgar o impacto causado pelas pilhas ebaterias. Mas antes
mostre aos alunos alguns exemplos a fim de que eles percebam as
qualidadesde um bom cartaz, tais como texto curto, de fácil leitura,
frases que chamam a atenção para aquestão central, uso de cores
etc.Decida com a classe os critérios de seleção e premiação dos
cartazes vencedores. O prêmio podeser um pequeno diploma, um
livro, uma menção honrosa etc.Para valorizar todos os trabalhos,
organize uma exposição pela escola ou em algum
espaçocomunitário; assim os alunos poderão perceber a
importância de contribuírem para a formação decidadãos capazes
de agir corretamente com a natureza.
Disciplina:
Ciências
Ciclo:
Ensino Fundamental - 1ª a 4ª
Assunto:
Água
Tipo:
TextoSe você estiver trabalhando o tema água nas suas aulas,
aproveite o livro “Aventuras de umaGota d’Água”, de Samuel M.
Branco. Esse texto conta a história de Carolina, que tenta saber se
aágua do mar é viva ou não.A menina coloca um pouco de água em
um vidro e, chegando em casa, percebe uma gota aflita
semexendo. Ao abrir a tampa, ela e a gota conversam. Falam sobre
as nuvens, evaporação,infiltração, córregos, rios e mares. Discutem
a ingratidão dos homens por poluírem as águas. Nofim, as duas se
despedem e Carolina descobre que a água é viva, não por se
mexer, mas porconter vida.O professor pode pedir aos alunos que
façam uma leitura em grupo e, em seguida, discutam oscapítulos do
livro a partir de questões que provoquem a busca de informações e
conhecimentos,por exemplo: Carolina sabia que iria faltar água.
Encheu um latão com água, deixando-o no sol.Qual fenômeno
ocorreu com a água? (processo de evaporação)Como há seis
capítulos, é possível dividir essa tarefa entre grupos. Cada um
expõe uma parte dotexto e abre-se a discussão para toda a
classe.É importante enfatizar o respeito pela saúde da água,
evitando o seu desperdício e considerandoas perspectivas do seu
valor neste século.
Referência bibliográfica:
BRANCO, Samuel M.
Aventuras de uma Gota d’Água
. São Paulo: Moderna, 1992.
016. Plantas aquáticas
Disciplina:
Ciências
Ciclo:
Ensino Fundamental - 1ª a 4ª
Assunto:
Fotossíntese, reprodução assexuada da planta
Tipo:
MetodologiasOs conceitos de fotossíntese e reprodução assexuada
das plantas são abstratospara os alunos da 4ª série. Um aquário
com plantas aquáticas é um recurso que facilita aobservação e a
compreensão desses fenômenos.Para preparar a atividade, o
professor traz à sala de aula um aquário simples e cobre o fundo
comuma camada de pedras. Nestas, espeta três ou quatro espécies
de plantas aquáticas, que podemser: aguapé, alface d’água ou
salvínia. Essas plantas podem ser encontradas em qualquer
casaespecializada em peixes ou animais. Adiciona-se água até
encher o recipiente.Está pronto um pequeno laboratório, por meio
do qual o professor pode mostrar que as plantasrespiram, realizam
fotossíntese e se reproduzem.O professor direciona a observação
dos alunos para perceberem que:
•
Quando a luz do sol incide diretamente no aquário, surgem bolhas
na água. Isso indica que oprocesso de fotossíntese (ver abaixo)
produz mais oxigênio;
•
Se alguns pedaços de caule ou pequenas raízes das plantas forem
colocados na água, elescrescem normalmente, exemplificando uma
forma de reprodução assexuada (ver abaixo);
•
Com excesso de luz e ausência de animais (peixes), haverá uma
superpopulação de plantas,tornando a água turva. Essa situação
remete à noção de equilíbrio ecológico, porque demonstraque a
ausência de animais que se alimentem das plantas e que absorvam
o oxigênio produzidopor elas provoca interferência na vida saudável
das plantas aquáticas.Com essas observações, os alunos podem
acompanhar de perto alguns fenômenos de sistemasecológicos,
que ocorrem de maneira dispersa na natureza.Depois, o professor
pode solicitar aos alunos a leitura de textos informativos sobre o
assunto. Porfim, elabora um texto coletivo, anotando na lousa as
observações e informações coletadas poreles. Faz intervenções
para organizar os conhecimentos, enfatizando os conceitos e os
processosde fotossíntese e reprodução assexuada das plantas.
Fotossíntese:
os vegetais produzem o seu próprio alimento, obtendo a glicose a partir da
combinação deágua, luz solar e gás carbônico. Essa reação libera o
oxigênio das folhas submersas, em forma de bolhas. Narespiração, o gás
carbônico é liberado e o oxigênio transforma a glicose em energia.
Reprodução Assexuada:
nesse tipo de reprodução, uma parte isolada da planta é capaz de criar
cópias delamesma.
Disciplina:
Ciências
Ciclo:
Ensino Fundamental - 1ª a 4ª
Assunto:
Temperatura corporal, febre
Tipo:
MetodologiasAo trabalhar os conteúdos referentes à saúde do
corpo, o professor pode criarum clima propício em sala de aula para
que as crianças construam alguns conceitos relacionados àfebre,
seus sintomas e controle.A atividade pode ser iniciada com uma
conversa entre os alunos sobre a questão da febre.Sugestão:
•
O que é ter febre?
•
Qual é a temperatura normal de nosso corpo?
•
Qual é a temperatura do nosso corpo quando estamos com febre?
•
O que provoca a febre?
•
O que as pessoas sentem quando têm febre?
•
A febre ajuda o organismo em alguma coisa, ou só atrapalha?
Observação
: É importante que o professor diga aos alunos que a febre é uma
manifestação desaúde do organismo. Ela faz com que o
metabolismo seja acelerado e, com ele, o combate feitopelo sistema
imunológico à infecção. Ao mesmo tempo, a febre é um indicador
de que umainfecção deve estar em curso.Essa conversa poderá
tratar de conceitos como febre, termômetro clínico, doenças,
sintomas,entre outros.Ao final dos comentários, o professor pode
convidar os alunos a escreverem individualmente umpequeno texto
sobre o que cada um considerou mais importante durante a
conversa.
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Febre
Descrição
Disciplina:
Ciências
Ciclo:
Ensino Fundamental - 1ª a 4ª
Assunto:
Seres vivos: plantas e animais, ciclo, equilíbrio, adaptação, vida
Tipo:
MetodologiasO livro "Vida no Jardim" envolve animais e plantas que
vivem ou freqüentamos jardins dos centros urbanos como praças,
parques, casas, condomínios.O texto enfoca uma visita a um
desses espaços da cidade, contando como vivem alguns animais
eplantas, o que comem, que relações estabelecem com os outros
seres vivos e algumas dasadaptações que fazem para sobreviver
nesse ambiente. Em cada página há atividades lúdicas,estimulando
os alunos a procurarem animais escondidos, verificarem a
quantidade de alguns ereconhecê-los no ambiente ilustrado.O livro
é composto por ilustrações que misturam desenhos e fotos de seres
vivos, retratando deforma atraente e dinâmica o ambiente real. O
texto aborda conceitos e conteúdos de forma nãosistematizada.
Convida as crianças a observarem os jardins, identificando o que
conhecem e o quenão é percebido: cadeias e teias alimentares,
relação presa–predador, equilíbrio e desequilíbrioambiental,
comportamento animal, ciclo de vida, adaptações dos seres ao
ambiente. Além disso,permite abordar a intervenção de agentes
externos ao ambiente com atitudes destruidoras, taiscomo a
utilização de inseticidas, a eliminação de plantas, entre outros. Há
atividadescomplementares ao final do texto e encarte de orientação
aos professores.Antes da leitura é recomendável que os alunos
manipulem o livro livremente, ressaltando suascaracterísticas:
ilustrações, formato, número de páginas, dados sobre o escritor e o
ilustrador. Oprofessor pode pedir às crianças para identificar o que
é desenho ou foto, animais ou plantasconhecidas ou
desconhecidas.A leitura propriamente dita deve ser feita pelo
professor, por partes, possibilitando comentários,explicações ou
fatos pertinentes.Após a leitura ou conforme o momento da leitura,
é possível desenvolver atividades deaprofundamento, tais como:
Visita a um jardim
Disciplina:
Ciências
Ciclo:
Ensino Fundamental - 5ª a 9ª
Assunto:
Seres vivos
Tipo:
MetodologiasNo estudo dos seres vivos, a observação do ambiente
natural favorece odesenvolvimento dashabilidades de observar,
levantar hipóteses, discutir e experimentar. Nesse sentido, a
montagemde um minhocário ajuda na construção de projetos de
investigação sobre a influência da minhocana decomposição de
detritos orgânicos e da luz no comportamento das minhocas.
Material e procedimentos para a construção do minhocário
•
encher um pote de vidro ou plástico incolor com camadas
alternadas de terra, areia e pó de giz;
•
acrescentar água, vagarosamente, até umedecer todas as
camadas;
•
colocar na superfície três ou quatro minhocas e uma folha de
alface.Monte quatro minhocários, divida os alunos em grupos de
trabalho e peça-lhes que observem:
•
o que os animais fazem assim que colocados no viveiro;
•
o que ocorre com dois viveiros descobertos sob a influência da luz;
•
o que ocorre com dois viveiros no escuro, cobertos com papel ou
pano preto.A cada semana programe momentos de observação e
registro: a) data da observação; b)descrição do que foi observado;
c) material utilizado; d) alterações.Após quatro semanas, socialize o
trabalho dos grupos e elabore, coletivamente, a conclusão:
aminhoca atua na formação e manutenção da fertilidade do solo
porque afofa a terra e seutratamento digestivo aumenta o teor de
nutrientes vegetais assimiláveis pelas plantas. Oambiente úmido,
rico em matéria orgânica e escuro, é favorável à vida da
minhoca.Ao desativar o minhocário, coloque as minhocas em um
jardim ou horta. É uma boa oportunidadepara o exercício do
respeito aos seres vivos.
Construção de terrário
Disciplina:
Ciências
Ciclo:
Ensino Fundamental - 5ª a 9ª
Assunto:
Ciclo da água
Tipo:
MetodologiasNas aulas sobre o ciclo da água, é interessante que os
alunos observem umasimulação do ambiente natural, para
compreender o processo de condensação da água causadopela
evaporação.A construção de um terrário é uma ótima alternativa
para essa finalidade. O professor pode dividira classe em grupos e
solicitar aos alunos que tragam um vidro incolor de boca larga e
com tampa.Deve colocar no interior do recipiente uma camada de
pedregulho (pedrinhas de aquário) e outrade terra vegetal (usada
para vaso de planta). Depois é preciso umedecer a terra com água
eplantar vários tipos de folhagens pequenas ou flores, como a
violeta e a maria-sem-vergonha. Porfim, acrescentar um pequeno
tronco com folhas em broto. O vidro deve estar limpo e ser
bemtampado, para posterior observação.É importante desenvolver
um processo de observação por, aproximadamente, quatro
semanas. Osalunos irão perceber que a evaporação é visível
quando a água estiver condensada em gotas naslaterais e na parte
superior do vidro. As gotas, com o peso, cairão, simulando a chuva
eumedecendo novamente a terra. Completa-se o ciclo da água.A
atividade pode ser realizada em grupo e cada um deve registrar sua
observação em cartaz comdata, descrição do observado e
conclusão do grupo. Cada grupo socializa as suas conclusões e
oprofessor coordena a síntese coletiva, ampliando a experiência
para a dimensão do ecossistemaplanetário.No fim da atividade, os
terrários podem ser expostos em eventos escolares, como Feira
deCiências ou Semana Cultural.
019. A volta dos mortos-vivos
Disciplina:
Educação Física
Ciclo:
Ensino Fundamental - 1ª a 4ª
Assunto:
Jogo motor
Tipo:
JogosO jogo “A volta dos mortos-vivos” é uma adaptação do
tradicional jogo daqueimada que promove uma participação mais
ativa das crianças durante toda sua duração.Trabalha com as
habilidades de arremesso e recepção da bola e a capacidade de se
esquivar deum arremesso.O espaço ideal para esse jogo é uma
quadra de voleibol, ou seja, um retângulo de 9 por 18metros, com
uma linha central atravessando a lateral maior. O jogo é uma
espécie de “contrário” da tradicional “queimada”.As crianças são
divididas em duas equipes, sendo que apenas duas de cada equipe
começam o jogo dentro de seu próprio campo, representando os
“vivos”; enquanto as demais ficam no “cemitério”, que é ao redor do
campo adversário (veja esquema ilustrativo).O objetivo dos
jogadores que estão “mortos” é voltarem a ser “vivos”, o que
acontece quando “queimam” alguém da outra equipe. “Queimar”
significa fazer com que a bola atinja o corpo do
Disciplina:
Educação Física
Ciclo:
Ensino Fundamental - 1ª a 4ª
Assunto:
Consciência corporal e articulações
Tipo:
MetodologiasAs atividades que estimulam o conhecimento do
próprio corpo pelo aluno, explorando limites epossibilidades de
movimentos, desenvolvem a consciência corporal desde as
primeiras séries.Desse modo, essa proposta tem como objetivo
propiciar que a criança perceba o significado deuma articulação e
seja capaz de identificar as grandes articulações em seu próprio
corpo.Depois de conversar em roda com os alunos sobre o trabalho
a ser feito, organize a turma emduplas e entregue a elas canetas e
duas folhas grandes de papel. Peça, então, que uma dascrianças
se deite sobre a folha e a outra faça o contorno do corpo do colega.
Lembre-se deorientar o grupo de alunos deitados para que fechem
os olhos, relaxem e fiquem bem quietinhos,imóveis. Aos que fazem
o contorno, que sejam cuidadosos e cuidem do “corpo” do
colega.Com os desenhos prontos, as crianças completam sua
própria imagem, acrescentando olhos,boca, nariz, unhas, óculos,
roupas. Feito isso, questione as duplas sobre as principais
articulaçõesque permitem os movimentos corporais e peça-lhes que
as identifiquem em si próprios e nodesenho.Proponha, então, que
separem, com a tesoura, as duas peças de cada articulação móvel,
fixandoum colchete entre elas, o que vai permitir, de fato, o
movimento do corpo desenhado.Organize os bonecos em um varal
na classe ou guarde-os para outras atividades
021. Jogue tênis com raquete adaptada
Disciplina:
Educação Física
Ciclo:
Ensino Fundamental - 1ª a 4ª
Assunto:
Jogo motor
Tipo:
MetodologiasEsta atividade tem como objetivo fazer com que os
alunos desenvolvam a criatividade eparticipem da experiência de
“jogar tênis”, desenvolvendo habilidades e capacidades
comorebater, desenvolver a orientação espaço-temporal e a
coordenação motora grossa.Material necessário para a raquete: um
cabide de arame, pedaços de arame, uma meia-calça deseda e fita
crepe. O professor pode ter por perto um alicate para resolver
pequenos problemas.A proposta é que as crianças deformem o
cabide com as próprias mãos, transformando-o em umaforma
arredondada ou oval com um cabo reforçado por um arame duplo,
como nas raquetes.
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Cancele quando quiser.
Disciplina:
Educação Física
Ciclo:
Ensino Fundamental - 1ª a 4ª
Assunto:
Jogo motor
Tipo:
JogosPela sua natureza lúdica, os jogos são importantíssimos
porque permitem às crianças exercitarsuas habilidades e construir a
própria identidade como um ser único no grupo, pelo exercício
diáriocom a diversidade.Essa vivência coletiva é rica em
aprendizagens sociais porque permite à criança lidar com perdas
eganhos, frustrações, limitações pessoais, companheirismo,
conflitos, tão fundamentais à suaformação. É nessa relação que a
criança tem a chance de perceber mais intensamente que
aconvivência exige um exercício árduo e diário, um trabalho
constante. E o olhar permanentementeatento do professor é muito
importante para que essas crianças tenham a possibilidade de
setornar pessoas solidárias e comprometidas com o bem-estar
social.Em uma situação de jogo, o professor deve estar preparado
para lidar com os conflitos. Não deveevitá-los ou minimizá-los
porque eles criam uma situação privilegiada para o questionamento
e aconstrução de valores fundamentais para essa faixa
etária.Nessa medida, as interrupções durante a aula, quando
necessárias para a resolução de possíveisconflitos, ou as
interferências, não devem ser entendidas como perda de tempo
mas, sim, comoum espaço privilegiado para esse longo processo.
Querer abandonar o jogo antes de seu término;não querer jogar por
considerar antecipadamente sua equipe fraca; provocar o time
perdedor...são situações que merecem ser discutidas coletivamente
porque dizem respeito a todos.Para a realização desta atividade é
necessária apenas uma bola de vôlei de praia meio murcha, ouuma
bola de vôlei velha, para não machucar a criança. É um jogo
interessante porque cadacriança tem o seu momento de evidência,
isto é, cada uma delas será o centro das atenções dogrupo, tendo
que lidar com essa exposição acentuada, alternado com momentos
em que ela podese "dissolver" no grupo, sentindo-se apenas mais
uma, sem perder a noção da sua importância nadinâmica
coletiva.Inicialmente, divida a classe em dois grupos e mantenha
todos os alunos sentados. Explique-lhes
Disciplina:
Educação Física
Ciclo:
Ensino Fundamental - 1ª a 4ª
Assunto:
Consciência corporal, articulações
Tipo:
MetodologiasEssa atividade deve ser proposta, de preferência,
após a criação doBonecoarticulado, pois ela propiciará às crianças
uma melhor compreensão sobre as articulações e
suaspossibilidades de movimento.O professor deve levar os alunos
para uma sala de aula limpa, de preferência de piso quente(madeira
ou carpete) e pedir que eles tirem os sapatos, deitem no chão em
decúbito ventral(barriga para cima) e fechem os olhos. Se não
houver sala com essas características, pode-seutilizar outro
ambiente e contar com o auxílio de colchonetes.O professor explica
que irá contar uma história e, por isso, é necessário que todos
permaneçamem silêncio e que só abram os olhos depois que a
história terminar. Quando as crianças estiverem
Disciplina:
Educação Física
Ciclo:
Ensino Fundamental - 1ª a 4ª
Assunto:
Trabalho com sucata
Tipo:
JogosDentro da pedagogia infantil, os
jogos de construção
são uma etapa de transição entre os
jogossimbólicos
(faz-de-conta) e os
jogos sociais
(jogos de regra). Eles são de grande importânciaporque permitem à
criança explicitar sua visão de mundo concretamente, revelando
seu universointerior (medos, fantasias) por meio dessas
construções.Esta atividade tem por objetivo fazer com que os
alunos desenvolvam a criatividade e acapacidade de elaboração e
expressão, além de conscientizá-los sobre a importância
dareciclagem de materiais.Para sua realização serão necessárias
sucatas higienizadas, que podem ser trazidas pelascrianças:
•
latas de alumínio;
•
tampinhas de garrafa;
•
jornais e revistas;
•
Disciplina:
Educação Física
Ciclo:
Ensino Fundamental - 1ª a 4ª
Assunto:
Consciência corporal
Tipo:
MetodologiasAs brincadeiras de luta representam uma necessidade
infantil manifestada principalmente entre osmeninos, sendo na
maioria das vezes reprimidas e punidas.A proposta é fazer uso de
jogos de lutas, nos quais essa necessidade de contato corporal
sejasuprida de
forma organizada
e a criança possa expressar seu ímpeto em
condições seguras
,possibilitando a liberação da agressividade sem deixar de lado o
reconhecimento do outro. Afinal,lutar com o outro é, antes de tudo,
encontrá-lo fisicamente.Ao longo da atividade, propicia-se que a
criança:
•
Faça uso de uma variedade de deslocamentos, apoios e condutas
motoras que contribuem paraaperfeiçoar a sua imagem de corpo
em construção.
•
Reconheça ser mais leve ou mais pesada; mais alta ou mais baixa;
mais ágil ou mais lenta doque seu colega.
•
Desenvolva estratégias de ataque e defesa que se refinam com a
análise das atitudes doadversário, pois qualquer desequilíbrio ou
falta de atenção devem ser rapidamente aproveitados.
Disciplina:
Educação Física
Ciclo:
Ensino Fundamental - 1ª a 4ª
Assunto:
Controle das emoções
Tipo:
MetodologiasComo é freqüente nas situações de jogo, questões
afetivas e sociais das criançasaparecem no cotidiano das aulas,
expressas em atitudes como recusa de participar da
atividadequando não se está na mesma equipe dos melhores
amigos; sair no meio do jogo, reclamandoque ninguém passa a
bola; chorar depois de uma derrota; direcionar gozações aos
perdedores.Essas manifestações precisam ser acolhidas e
trabalhadas pelo professor, que deve ter em menteque elas
representam uma dificuldade infantil genuína de lidar com as
frustrações inerentes aoprocesso de socialização.É interessante
que o professor antecipe para os alunos situações como essas, de
modo que, sesurgirem, possam ser enfrentadas com mais
tranqüilidade. O jeito é falar sobre os sentimentos
Disciplina:
Educação Física
Ciclo:
Ensino Fundamental - 1ª a 4ª
Assunto:
Fortalecimento dos músculos dos pés
Tipo:
MetodologiasOs pés são os apoios que temos quando estamos na
posição vertical e são elesque suportam o peso do nosso corpo.
Conseqüentemente, uma boa postura é obtida a partirdeles, quando
alinhamos as pernas, a bacia, o tronco e a cabeça.Quando um
indivíduo possui pés debilitados, toda a sua postura fica
comprometida. A EducaçãoFísica deve voltar-se para a promoção
da saúde e não se restringir às habilidades necessárias paraa
prática desportiva. Assim, é recomendável que ela contemple
habilidades relacionadas àfuncionalidade do corpo, como ficar de
pé, andar, sentar ou transportar peso, pois são essashabilidades
que os alunos usam no seu cotidiano.
Descrição da Atividade
1
ª
etapa – Sensibilização e preparação
O professor inicia o trabalho em uma aula anterior à atividade
propriamente dita, com umaconversa sobre a importância dos pés e
sua funcionalidade. Pode levantar questões como:
•
Para que servem os pés?
•
Eles são uma parte do corpo de que você gosta?
•
O que causa o mau cheiro dos pés (chulé)?
•
Você sabia que se pode fortalecer os pés por meio de ginástica?
•
Você sabia que, segundo a medicina oriental, pode-se atingir a
maioria dos órgãos do corpo aomassagear os pés?Em seguida, o
professor fala sobre
apoio
,
postura
,
asseio
e a importância do uso de
calçadosadequados
. Depois, combina com os alunos sobre a aula seguinte, em que
será realizada uma
ginástica para os pés
, sendo necessário que estes estejam bem limpos (higienizados),
pois ossapatos serão retirados.
2
ª
etapa – Atividade propriamente dita
Essa atividade é constituída por umcircuitode dez estações
numeradas, que pode ser montado naquadra, pátio ou mesmo na
sala de aula. Os alunos dividem-se em grupos eqüitativos
(porexemplo, no caso de trinta alunos, ficam três por estação).
Cada grupo permanece por um minutoem cada estação, realizando
o movimento estipulado, deixando-se um tempo
deaproximadamente trinta segundos para a troca de estações.Cada
grupo escolhe uma estação para iniciar a atividade e depois segue
para a seguinte, conformea seqüência numérica. O professor faz
um aquecimento inicial e um relaxamento no fim da aula.
Material necessário:
•
Cabos de vassoura
•
Bambolês
•
Bolinhas de gude
•
Caixas de papelão
•
Escada ou tábua
•
Plinto
•
Latas (tamanho leite em pó)
•
Papel e caneta
•
Bolas
•
Pedrinhas
•
Papel de jornal ou revista
•
Cones ou fita crepe
•
Tambor plástico ou de metalAntes da chegada dos alunos, o
professor prepara as dez estações, que devem ser sinalizadas
porcones ou fita crepe.
Aquecimento Inicial
Os alunos tiram os sapatos e sentam-se em um grande círculo,
com as pernas estendidas. Devemobservar seus pés quanto a
tamanho, largura, cor, temperatura e sensações. Essas
impressõesdevem ser guardadas para comparação no fim da
aula.Levantam e andam livremente pelo espaço, tentando apoiar
todo o pé no chão, “desenrolando-o” do calcanhar à ponta. Em
seguida, ao comando do professor, os alunos caminham apoiando
asseguintes partes:
•
Calcanhar
•
Ponta dos pés
•
Borda externa
•
Borda internaPara finalizar o aquecimento, os alunos andam
alternando livremente esses quatro apoios. Emseguida, realizam o
circuito.
Relaxamento Final
Ao comando do professor, os alunos retomam a disposição do
início da aula (em círculo, com aspernas estendidas). Devem
observar atentamente se houve mudanças nos seus pés em relação
àsimpressões obtidas no aquecimento (tamanho, largura, cor,
temperatura, sensações). Emseguida, cada um comenta suas
impressões com o grupo. O professor deve concluir ressaltando
aimportância dos pés, retomando a conversa da aula anterior.
Disciplina:
Geografia
Ciclo:
Ensino Fundamental - 1ª a 4ª
Assunto:
Localização e relações projetivas
Tipo:
MetodologiasAs idéias de localização são abstratas para as
crianças de 7 e 8 anos, porém o professor podeencontrar formas de
torná-las mais concretas.Por meio de exercícios e brincadeiras que
tenham o próprio corpo da criança como referência eque
possibilitem “sentir” o espaço, o professor pode, periodicamente,
verificar se todosconseguem estabelecer corretamente as relações
projetivas - direita/esquerda, frente/trás,cima/baixo.O professor
pede às crianças que colem um barbante na testa (com fita adesiva)
em direção aonariz, indo até o chão. O barbante fica pendurado,
simulando uma divisão do corpo ao meio, nosentido vertical. As
crianças podem imaginar que seu corpo está separado em duas
partes – adireita e a esquerda - pelo barbante colado.Em seguida,
podem desenvolver exercícios de identificação: levantar o braço
direito, pular com aperna esquerda, pegar na orelha direita, dobrar o
joelho esquerdo, fechar a mão direita, e assimpor diante.Em duplas,
os alunos são colocados um de frente para o outro; o professor
repete os comandos.As crianças devem observar a inversão que
ocorre entre esquerda e direita no colega que está asua frente, em
relação a seu próprio corpo.Uma variação desse exercício é o
“banho de papel”. Com uma bolinha de papel que será
utilizadacomo se fosse um sabonete, as crianças, ainda “divididas
ao meio”, brincam de tomar banholimpando as partes do corpo
ditadas pelo professor.O professor observa o desempenho dos
alunos durante a atividade, intervindo com perguntasquando for
necessário.Brincando, os alunos passam a dominar os conceitos e
as idéias de localização, que sãonecessários para a compreensão
da linguagem cartográfica.Desenvolver, posteriormente, atividades
com gravuras, apontando-se objetos que estejam àdireita ou à
esquerda em relação a outros, conforme a orientação do
professor.Outra possibilidade é solicitar que os alunos desenhem, a
partir de um determinado ponto da folhaou de uma figura, objetos
que fiquem atrás, na frente, em cima, embaixo, à esquerda ou à
diretado referencial definido pelo professor.
029. Aonde você chegou?
Disciplina:
Geografia
Ciclo:
Ensino Fundamental - 1ª a 4ª
Assunto:
Alfabetização cartográfica, relações projetivas
Tipo:
JogosO estabelecimento das relações projetivas —
esquerda/direita, cima/baixo,frente/trás — varia de acordo com o
ponto de vista de quem observa ou a partir de umadeterminada
referência.
N
O
6
Confeccionar envelopes contendo, na parte externa, indicações de
como se deslocar no tabuleiroe, em seu interior, uma filipeta com a
resposta correspondente.O jogo deverá ser jogado em duplas.
Cada uma delas receberá um tabuleiro e dez envelopes.Um aluno
de cada vez sorteia um envelope, lê as indicações, executa o
deslocamento indicado econfere o local de chegada. O professor
acompanha o desempenho das duplas, fazendo asintervenções
necessárias: Esta é a sua direita? Quantas casas você tem de se
deslocar para cima?Ande você chegou?Vence o aluno que obtiver o
maior número de acertos.
030. Construção de maquetes com sucata
Disciplina:
Geografia
Ciclo:
Ensino Fundamental - 1ª a 4ª
Assunto:
Representação tridimensional do espaço
Tipo:
MetodologiasMapas como o do Brasil ou dos Estados são
representações abstratas e podemter um significado muito diferente
do usual para as crianças das séries iniciais.O trabalho com mapas
e a linguagem cartográfica podem ser iniciados a partir da
construção demaquetes de espaços mais próximos, com os quais a
criança tem relação afetiva: a sala de aula, aquadra de esportes, o
lugar que mais gosta de sua casa etc.
Disciplina:
Geografia
Ciclo:
Ensino Fundamental - 1ª a 4ª
Assunto:
Proporção de grandezas
Tipo:
MetodologiasA compreensão do conceito de escala exige que a
criança consiga estabelecerrelações e comparações entre objetos
de diferentes tamanhos e formatos: grande/pequeno,maior/menor,
alto/baixo, comprido/curto.O professor precisa verificar se a turma
faz essas relações com facilidade antes de iniciar otrabalho com
escala. Para isso, pode propor algumas comparações, por exemplo,
se a quadra deesportes é maior ou menor que o pátio interno, se o
armário da sala de aula é mais alto ou maisbaixo que a porta da
sala, se o corredor é mais curto ou mais comprido que o jardim, e
assim pordiante.Uma forma interessante para trabalhar com o
conceito de escala é utilizar uma planta baixa,especialmente a da
sala de aula, que é um ambiente do cotidiano do aluno. Para
trabalhar com
Disciplina:
Geografia
Ciclo:
Ensino Fundamental - 1ª a 4ª
Assunto:
Mapa, atlas, pontos de referência
Tipo:
TextoO livro “Mapas e Caminhos”, de Kate Petty e Jakki Wood,
aborda os aspectosbásicos da leitura e compreensão da linguagem
e da representação cartográfica.Os autores contam as aventuras de
Bruno e seu cão Ralf na exploração do espaço onde vivem.
Ahistória é dividida em doze tópicos que abordam a noção de
espaço e formas de localização,traçando uma progressão espacial
que vai do próximo ao distante.O livro enfoca a importância do
mapa como forma de comunicação e locomoção, a necessidadeque
temos de estabelecer pontos de referência, as características
naturais do espaço, o uso deinstrumentos de localização (como a
bússola) e a exploração do atlas. Cada um desses tópicos
écolocado de forma simples e sintética, dando pistas de como o
professor pode desenvolver eadaptar as ações em sala de
aula.Algumas sugestões para o professor explorar o livro com os
alunos:
•
Confeccionar plantas baixas de diferentes locais que fazem parte do
dia-a-dia do aluno,utilizando medidas não padronizadas, como
passos, para estabelecer uma proporção de tamanhoe de distância;
•
confeccionar plantas usando medidas padronizadas – escala;
•
imaginar-se em um balão para observar aspectos da natureza em
determinado lugar –passando por rios, lagos, morros, praias.
Representar em desenho como viram as paisagens,comparando-as
com fotos aéreas selecionadas de revistas ou jornais;
•
comentar com os alunos o caminho da casa para a escola, feito por
Bruno, o personagem dolivro (p. 14). Desafiá-los a traçar o caminho
que cada um percorre da casa para a escola,utilizando uma
legenda para identificar os pontos de referência;
•
comparar representações próximas e distantes: fotos aéreas com o
mapa da cidade,cidade/estado, estado/país, país/mundo,
favorecendo a construção do conceito de
inclusãoespacial
, ou seja, que a cidade está no estado que, por sua vez, está no
país e este, no mundo.É importante que os alunos possam
manipular o globo terrestre e vários tipos de mapa.Depois de
trabalhar cada tópico do livro, o professor deve realizar uma síntese
ou um pequenorelatório ilustrado com as produções dos alunos –
plantas, trajetos, aspectos da natureza, entreoutros, destacando:
•
para que e como utilizar o mapa;
•
a importância dos pontos de referência;
•
como fazer um mapa ou representar um trajeto;
•
a relação do tamanho do real e da representação do mapa (escala);
•
como e por que compreender o espaço onde se vive.
Referência bibliográfica:
PETTY, Kate & WOOD, Jakki.
Mapas e Caminhos
. São Paulo: Callis, 1994 (Coleção Viajando em umBalão).
033. O mapa do corpo
Disciplina:
Geografia
Ciclo:
Ensino Fundamental - 1ª a 4ª
Assunto:
Cartografia, conceitos espaciais
Tipo:
MetodologiasNo estudo da cartografia (leitura e interpretação de
mapas), as relações projetivas —esquerda/direita, cima/baixo,
frente/trás — precisam ser bem compreendidas e
internalizadaspelos alunos.A confecção do “mapa do corpo” é um
recurso que pode ajudar o aluno a compreender essasrelações.
Trata-se de um boneco desenhado a partir do contorno do corpo da
criança. Ter opróprio corpo como referencial torna mais concreto
para a criança o estabelecimento dessasrelações.Para o
desenvolvimento da atividade, cada aluno precisará de duas folhas
de cartolina coladascom fita adesiva, materiais para colorir e
tesoura. Trabalhando em duplas, um aluno se deitasobre o papel e
o outro desenha o contorno de seu corpo. Depois a dupla se
reveza.Usando material para colorir, cada aluno desenha a si
próprio no boneco e, em seguida, recorta omapa de seu
corpo.Terminado o trabalho, o professor desenvolve exercícios e
brincadeiras que favoreçam acompreensão das localizações. Por
exemplo:
•
•
O boneco funciona também como um espelho em exercícios de
inversão direita/esquerda:a esquerda do boneco corresponde à
direita do aluno e vice-versa.
Obs.:
Veja também as dicasSentir o corpoeBoneco articulado
034. Onde você está?
Disciplina:
Geografia
Ciclo:
Ensino Fundamental - 1ª a 4ª
Assunto:
Pontos Cardeais e Colaterais
Tipo:
JogosQuando as crianças conseguem estabelecer as relações
projetivas com facilidade(esquerda/direita, cima/baixo, frente/trás),
estão em condições de entender o que é orientaçãopor meio dos
Pontos Cardeais – Norte, Sul, Leste, Oeste – e Colaterais –
Nordeste, Sudeste,Noroeste e Sudoeste.Primeiramente, o professor
deve iniciar esse estudo no espaço concreto da criança, utilizando
aobservação do sol e a bússola. Identificar, com esses recursos, os
Pontos Cardeais e Colaterais dasala de aula, da quadra, do pátio,
da rua da escola, em casa.Depois de experimentar essas situações,
os alunos podem estabelecer relações entre dois ou maispontos por
meio de sua representação. O jogo “Onde está você?” trabalha com
essas relações efavorece a proposição de desafios que mobilizam a
reflexão e a interação dos alunos a respeitodesse assunto.Para a
realização do jogo, deve-se montar um tabuleiro de cartolina (30 cm
x 25 cm),quadriculada em 5 cm x 5 cm, com as letras de A a Z (
incluindo o K) e os números de 1 a 6.Iniciar com a seqüência das
letras e finalizar com os números.
Tabuleiro:
E
F
3
4
6
Preparar dez envelopes contendo as indicações de como se
deslocar no tabuleiro. As fichas com asrespostas correspondentes
devem ficar no interior do envelope.
Envelope (parte externa):
a2
a
cidade a Norte
a2
a
cidade a Noroeste
Disciplina:
História
Ciclo:
Ensino Fundamental - 1ª a 4ª
Assunto:
Diversidade cultural
Tipo:
Músicas
Onde encontrar:
Lojas convencionais ou pelo e-
mailatendimento@palavracantada.com.br Um jeito interessante de
estudar as diferentes origens da população brasileira ou mesmo
asdivisões regionais do Brasil é começar pela música, que
expressa, de forma eloqüente, adiversidade cultural de nosso
país.O CD “Canções do Brasil – O Brasil Cantado por Suas
Crianças”, produzido por Sandra Peres ePaulo Tatit, fornece um
repertório interessante: são 27 canções cantadas por crianças de
todos osEstados do Brasil, abarcando uma gama variada de ritmos,
como o maracatu (PE), o samba (RJ),o bumba-meu-boi (MA), a
congada (MG), o rap (SP), entre outros.Nem todas as canções são
consideradas folclóricas, mas se buscou uma identidade com as
raízesculturais de cada lugar. Destaque para "Tso Ere Poma", de
Rondônia, e "Você Conhece o Vento?",um rap de Nelson Triunfo,
de São Paulo.Acompanha o CD um livro com as letras das músicas
e um texto comentando cada ritmo e suahistória. Esse material
pode ser reproduzido para leitura e comentários com os alunos.
Disciplina:
História
Ciclo:
Ensino Fundamental - 1ª a 4ª
Assunto:
Conceito de tempo, noção de sucessão
Tipo:
MetodologiasO professor, ao trabalhar em sala de aula a
construção da noção de tempo nasséries iniciais, deve procurar
entender como os alunos pensam a questão dotempo e quais suas
representações a respeito da sucessão temporal e, a partir daí,
planejar asaulas de modo a auxiliá-los nessa caminhada.Para que
os alunos construam essa noção de tempo, uma atividade que pode
desafiá-los aexpressar suas hipóteses e a estabelecer
comparações entre diferentes momentos é a pesquisasobre seus
heróis e os de seus pais.
Primeira etapa:
Para criar um clima favorável à proposta, inicie uma conversa sobre
os heróis dos alunos. Ao finaldessa conversa, relacione os mais
significativos para o grupo: Batman, Homem Aranha,
Pokemon,Barbie etc. Observe se há, entre outras possibilidades,
um:
•
Quanto tempo passou para surgirem novos heróis? Por que isto
aconteceu?Enfatize junto aos alunos a concepção de tempo
histórico, analisando épocas de um mesmo tempoe de outros. O
tempo vivido precisa ser aproveitado em todas as atividades
escolares, pois é apartir dele que melhor se compreende e se
estabelece relações com os tempos mais distantes enão vividos
pelo indivíduo.Outro aspecto a ser trabalhado são os princípios e
valores que esses heróis defendem. Fale sobreo aparecimento de
heróis na cultura grega e romana e os heróis “nacionais”, por
exemplo,Tiradentes, Duque de Caxias e outros. Observe com eles
os interesses – econômicos, políticos,financeiros - que são
mobilizados quando se “fabrica um herói”.Para finalizar a proposta,
organize uma exposição dos cartazes e desenho dos pais com o
título “Heróis de Ontem e de Hoje”.Um vídeo interessante para
dar idéia de heróis gregos é “Hércules” (em VHS), encontrável
emlocadoras.
039. Os escravos no Brasil
Disciplina:
História
Ciclo:
Ensino Fundamental - 1ª a 4ª
Assunto:
Escravidão no Brasil
Tipo:
TextoPara complementar suas aulas sobre a escravidão no Brasil,
nada melhor do que o livro “A Históriados Escravos”, da historiadora
Isabel Lustosa, com ilustrações de Maria Eugênia.Nele, mesclam-se
memórias familiares da autora (um antepassado dela foi escravo e
outro donode escravo) com dados históricos sobre a escravidão no
Brasil. A narrativa gira em torno de umgaroto, o Chico, que se
apropria das histórias por meio do avô e de uma empregada da
fazendaem que passava as férias. Destaque para as gravuras de
época e para os desenhos de MariaEugênia.Após a leitura do texto
pelos alunos, convide-os a contarem o que sabem a respeito de
suaspróprias famílias e seus antepassados. Pergunte se sabem da
existência de antepassadosindígenas ou negros escravizados.
Disciplina:
História
Ciclo:
Ensino Fundamental - 1ª a 4ª
Assunto:
Diversidade cultural
Tipo:
MetodologiasAs relações humanas que se constróem na escola
merecem ser objeto de reflexão. Que ações aescola pode realizar
para valorizar a pluralidade cultural? Quais as possibilidades de
convíviotolerante, democrático, solidário e com respeito à
autonomia do outro estão dadas no dia-a-diaescolar?Veja
sugestões de atividades em
O Assunto é...041. Uma Visita à Cidade dos Direitos
Disciplina:
Informática Educativa
Ciclo:
Ensino Fundamental - 1ª a 4ª
Assunto:
Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), trabalho
infantil,direitos da população infantil
Tipo:
Sites
Onde encontrar:
www.risolidaria.org.br e www.educarede.org.brO objetivo da
atividade é apresentar aos alunos artigos do Estatuto da Criança e
do Adolescente(ECA) de uma maneira lúdica e, ao mesmo tempo,
fazer com que eles reflitam sobre esses direitosa partir de suas
próprias experiências.O ponto de partida é a Cidade dos Direitos do
Portal RISolidaria. Os alunos devem acessarwww.risolidaria.org.bre
entrar no link
Visite a Cidade
(no menu da esquerda) ou clicar nobanner (no lado direito da sua
tela).Na página inicial, clicar em
Embarcar
. Após a recepção do prefeito da Cidade, serão propostosdois tipos
de navegação: pela
Excursão
ou pelo
Mapa
. Vamos utilizar a segunda opção. Clique no
Mapa
para encontrar um resumo da Cidade como um guia de ruas pelo
qual se dá a navegação.Entre na rua da Cultura, na avenida das
Políticas Sociais Básicas, e depois no Museu. Após arecepção da
Belazarte, acesse a sala Portinari. Será aberta uma nova janela na
qual será possívelvisualizar vários quadros do pintor Candido
Portinari (1903-1962). Clicando nos quadros seráaberta outra janela
relacionando um artigo do ECA à obra. É aqui que começa nossa
dica.Caso não seja possível aos alunos acessarem a Cidade, o
professor pode imprimir as figuras e osartigos relacionados.Depois
da visita dos alunos, escolha um quadro para ser trabalhado. Nossa
sugestão é a obra “Trabalhadores do Algodão”. Em grupos de
cinco, os alunos são convidados a observar a obra:quais os
personagens? O que estão fazendo? Como são representados
(cores, formas, organizaçãoda obra)? Há crianças na obra? O que
estão fazendo? Você conhece crianças que trabalham?Apresente,
então, o artigo relacionado ao quadro e proponha ao grupo que
opine sobre ele a partirdas questões:
Disciplina:
História
Ciclo:
Ensino Fundamental - 1ª a 4ª
Assunto:
Trabalho infantil
Tipo:
TextoO emprego da força de trabalho de crianças e adolescentes
no Brasil éconsiderado natural por muitas pessoas e vem
acontecendo há séculos. Isso porque a idéia de queo trabalho
infantil ajuda a mudar a situação de pobreza da família ou “tira os
meninos da rua” estáarraigada em nossa cultura.Uma possibilidade
para tentar mudar esse pensamento, para além dos direitos
conquistados egarantidos pela legislação brasileira, passa pela
conscientização da sociedade sobre o tema. Umbom começo é
discutir o assunto em sala de aula.Entre tantos outros recursos que
podem ser utilizados para criar um ambiente propício àdiscussão,
sugerimos o livro "Serafina e a Criança que Trabalha”, de Jô
Azevedo, Iolanda Huzak eCristina Porto, para enriquecer o
debate.Com visual primoroso, aliando desenho e fotografia, o livro
narra a história de um outro livro arespeito do trabalho infantil, que
uma professora leva para ler em uma aula.É dessa forma que as
autoras apresentam dados sobre o trabalho infantil no Brasil: sua
incidênciapor diversas regiões, as atividades econômicas em que
crianças e adolescentes mais trabalham,os baixíssimos salários.
Essas informações são úteis porque permitem aos alunos visualizar
oproblema do trabalho infantil em sua complexidade.Como a
estrutura do livro reproduz uma situação de aula, sua leitura fornece
ao professor dicas decomo o assunto pode ser trabalhado com os
alunos do Ensino Fundamental.
Referência:
AZEVEDO, Jô; HUZAK, Iolanda & PORTO, Cristina.
Serafina e a criança que trabalha
. São Paulo:Ática, 2000.
Disciplina:
Língua Portuguesa/Literatura
Ciclo:
Ensino Fundamental - 1ª a 4ª
Assunto:
Novela
Tipo:
MetodologiasEssa atividade está sendo proposta para os
professores que desejam trabalhar com o gêneroliterário
novela
, especialmente com os livros da coleção "Literatura em Minha
Casa", doProgramaNacional Biblioteca da Escola– PNBE,
distribuídos pelo Ministério da Educação.Esse acervo, destinado a
alunos de 4
ª
e5
ª
séries do Ensino Fundamental de todo o Brasil,compõe-se de cinco
conjuntos de livros (cada um em um gênero literário — novela,
conto, poesia,teatro, clássico), sendo que cada conjunto reúne
seistítulos.
Observação:
veja na seçãoBiblioteca, as resenhas das novelas e as biografias
dos autores.Se perguntarmos aos alunos o que é uma novela, eles
provavelmente vão se lembrar das novelastransmitidas pela
televisão, pois entre o texto literário e o televisivo existem muitos
aspectos emcomum. Esse gênero surgiu na Idade Média como
relato de aventuras de um herói, por exemploas novelas de
cavalarias.Em uma novela, há uma história principal, na qual os
protagonistas (personagens principais)vivem acontecimentos e
enfrentam problemas até o desfecho no final. Essas peripécias, em
geral,vão sendo construídas com tramas (histórias) paralelas de
outros personagens e se entrelaçamem diversos tempos e espaços.
A novela é maior que o conto e menor que o romance.Esse gênero
literário oferece uma ampla gama de possibilidades de trabalho,
pois a diversidade detramas centradas em uma temática com
personagens bem definidos costuma ser atrativa para
osleitores.Outra questão diz respeito à estrutura literária da novela,
que os alunos precisam conhecer e seapropriar. Aprender
a identificar personagens principais, suas características, os
conflitos quevivem e os aspectos do desfecho de uma narrativa
pode capacitá-los não só para outras leituras,mas também para a
produção textual.
Dicas para trabalhar com as novelas:
Existem muitas possibilidades de trabalho com leitura em sala de
aula. Entre elas, por exemplo,ler um mesmo gênero (no caso, a
novela), escrito por diferentes autores. De qualquer modo,
éimportante desenvolver um trabalho que envolva
todos os alunos
, despertando o seu interesse epermitindo, além de um aprendizado
significativo, momentos de prazer.Esse trabalho necessita de
várias aulas
e, para isso, é importante que o professor organize umcronograma,
faça antecipadamente as leituras e pesquise informações sobre as
obras e autores.Para trabalhar com o acervo PNBE/2001 (ao qual
podem ser agregados outros títulos, retirados nabiblioteca), o
professor organiza a classe em grupos, atribui a cada grupo a
leitura de um doslivros, sendo que todos os componentes deverão
ler em casa a respectiva novela, e combina adata em que devem
apresentar a tarefa concluída.Se o grupo tem dificuldade com
leitura, outra possibilidade é o professor programar seções deleitura
em voz alta, feitas por ele mesmo e/ou por alunos que tenham
maior domínio dessahabilidade. O importante é ler com entonação,
procurando despertar o interesse e a curiosidadedos grupos.Depois
da leitura, o professor propõe uma roda de conversa sobre as
impressões
que os alunos
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Disciplina:
Língua Portuguesa/Literatura
Ciclo:
Ensino Fundamental - 1ª a 4ª
Assunto:
Produção de textos
Tipo:
MetodologiasOs
gêneros do discurso
são um elemento fundamental no processo deprodução de textos,
porque são os responsáveis pelas formas que estes assumem.
Qualquermanifestação verbal organiza-se, inevitavelmente, em
algum gênero do discurso, seja umaconversa de bar, uma tese de
doutoramento, seja linguagem oral ou escrita.Os gêneros são,
portanto,
formas de enunciados
produzidas historicamente, que se encontramdisponíveis na cultura,
como notícia, reportagem, conto (literário, popular, maravilhoso, de
fadas,de aventuras...), romance, anúncio, receita médica, receita
culinária, tese, monografia, fábula,crônica, cordel, poema, repente,
relatório, seminário, palestra, conferência, verbete,
parlenda,adivinha, cantiga, anúncio, panfleto, sermão, entre
outros.Os gêneros se caracterizam pelos
temas
que podem veicular, por sua composição e marcaslingüísticas
específicas. Assim, não é qualquer gênero que serve para se dizer
qualquer coisa, emqualquer situação comunicativa.Se alguém
pretender discutir uma questão polêmica, como a descriminalização
das drogas ou apena de morte, precisará organizar o seu discurso
em um gênero como
artigo de opinião
, porexemplo. É o gênero que pressupõe a argumentação a favor
ou contra questões controversas,mediante a apresentação de
argumentos que possam sustentar a posição que se defende e
refutaraquelas que forem contrárias àquilo que se defende.Por outro
lado, se a finalidade for relatar um fato ocorrido no dia anterior,
certamente a
notícia
Disciplina:
Língua Portuguesa/Literatura
Ciclo:
Ensino Fundamental - 1ª a 4ª
Assunto:
Regras, escrita de instruções
Tipo:
JogosUm dos aspectos importantes no ensino da Língua
Portuguesa é utilizá-la demodo diversificado, ou seja, favorecer o
desenvolvimento da competêncialingüística dos educandos.Isso
significa aprender a manipular diversos tipos de textos escritos e
adequar o registro àsdiferentes situações de comunicação (recados,
cartas, bilhetes, avisos etc.).O
texto instrucional
contém informações sobre procedimentos ou normas adequadas a
umdeterminado contexto, por exemplo:
•
uma receita de comida;
•
uso e dosagens de um medicamento;
•
uso de um aparelho eletrônico;
•
um jogo.A linguagem deve ser clara e objetiva, identificar todos os
passos a serem percorridos, indicarquantidades ou informações
relevantes e os cuidados a serem tomados.Relacionar esses
conteúdos ao cotidiano do aluno torna a aprendizagem significativa
e prazerosa.O professor deve abordar o texto instrucional de forma
a favorecer a compreensão sobre anecessidade e importância
desse tipo de estrutura de linguagem.O “Jogo das Instruções” é
uma atividade que atende esses objetivos e é uma alternativa
paramobilizar o pensamento da criança sobre suas próprias ações e
sobre as ações do seu grupo. Oregistro das instruções e regras de
um jogo e a interação entre os elementos do grupo torna
maisdinâmica a escrita de um texto instrucional.Além disso,
possibilita ao professor perceber como seus alunos o produzem e
quais as relaçõesque se estabelecem entre eles durante o
processo: o que pensam, o que sentem, como reagemdiante de
diferentes situações. Nesse clima, é mais fácil intervir sobre as
questões que envolvem oregistro de instruções, além de auxiliar no
entendimento da forma de organização e convivênciasocial do
grupo classe.O “Jogo das Instruções” parte de brincadeiras
conhecidas pelos alunos. O professor pede a elesque tragam de
casa um jogo de que gostem, divide a classe em grupos e os deixa
jogar na sala deaula. Depois de uma partida, o professor solicita a
eles que escrevam as regras que utilizarampara jogar. Esse é um
momento precioso para a intervenção na escrita de instruções:
clareza das
Disciplina:
Língua Portuguesa/Literatura
Ciclo:
Ensino Fundamental - 1ª a 4ª
Assunto:
Leitura e escrita, interação leitor/escritor
Tipo:
TextoO livro “Ninguém é Igual a Ninguém”, de Regina Otero e
Regina Rennó, favorece a discussãosobre a identidade e as
diferenças pessoais. O texto se divide em duas partes.Na primeira,
o personagem Danilo narra as características físicas dos amigos da
rua onde mora.Ele conta sobre o gorducho, a negra, o ruivo e como
cada um reage quando atingido em suafragilidade. Em suas
reflexões, Danilo percebe que ninguém é igual a ninguém e que
cada um temqualidades a serem aproveitadas.Na segunda parte,
há um diálogo entre o personagem Tim e o leitor. Esse personagem
mobiliza oleitor a pensar sobre si mesmo, lançando questões
reflexivas sobre a identidade da criança e seussentimentos. Desse
modo, o livro possibilita à criança desenvolver sua relação
intrapessoal einterpessoal. Na relação intrapessoal, ela pode
pensar como identifica seu corpo, seus sentimentose suas
possibilidades. Na relação interpessoal, pode tomar consciência do
seu olhar sobre o outroe como interage com as diferenças.O
professor pode explorar a leitura e diferentes formas de expressão.
Como parte do trabalho, éimportante socializar as produções dos
alunos, por exemplo, montando painéis, publicandopequenos livros,
apresentando dramatizações. O texto permite também desenvolver
o tematransversal Ética, enfocando o respeito por si e pelo outro.
Referência bibliográfica:
OTERO, Regina & RENNÓ, Regina.
Ninguém é Igual a Ninguém
. São Paulo: Editora do Brasil,2000.
Texto original:
Vera Lúcia Moreira
Edição:
Equipe EducaRede047.
Orientação para leitura de textos I (1
ª
a4
ª
série)
Disciplina:
Língua Portuguesa/Literatura
Ciclo:
Ensino Fundamental - 1ª a 4ª
Assunto:
Leitura e compreensão de textos
Tipo:
MetodologiasNas atividades de leitura e compreensão de textos, é
preciso estar atento para doistipos fundamentais de atividades: as
que tematizam o
processo
de leitura e as que buscam o
produto
do processo de leitura e compreensão do texto.No primeiro caso, é
necessário que a ativação de conhecimentos prévios aconteça. Nos
dois casos,é preciso que as questões apresentadas para o
desenvolvimento da atividade (estratégias deleitura) não estejam
apenas relacionadas à localização de informações no texto, mas
quepermitam a realização de antecipações e inferências, seguidas
de verificação das mesmas.Dessa forma, antes de propor a leitura
de um texto, é preciso ter uma conversa com os alunos,para
levantar os conhecimentos que eles já têm sobre o assunto. Esse
levantamento possibilitauma leitura mais fácil e aprofundada do
texto.A partir da leitura do título do texto e da articulação dessa
informação com outras como autoria,fonte e características do
gênero, é importante solicitar aos alunos que realizem antecipações
doque irão encontrar no texto. Por exemplo:
•
Considerando que o título do texto é “A Princesa e as Ervilhas”, que
tipo de assunto você achaque o texto abordará?
•
Você acha que será uma história, uma notícia, um poema...?
•
Sabendo que quem o escreveu foi o mesmo autor de “Chapeuzinho
Vermelho”, você mantémsuas respostas anteriores ou as modifica?
Por quê?
•
E sabendo que ela foi publicada em um livro cujo título é “Um
Tesouro de Contos de Fadas”, quehipóteses levantadas até agora
você mantém?Durante a leitura, é preciso que sejam explicitados as
pistas e os procedimentos utilizados pelosdiferentes leitores (os
alunos) que possibilitaram determinadas compreensões. Para tanto,
éimportante que sejam feitas questões ao longo da leitura para
propiciar inferências eantecipações, assim como a verificação das
mesmas a partir de pistas lingüísticas. Por exemplo:
•
Você acha que a Chapeuzinho Vermelho irá seguir o caminho da
floresta ou o caminho do rio?Por quê?
•
Você acha que o lobo irá conseguir realizar o seu intento? Por quê?
•
Por que esse fato - o da proibição da utilização das rocas em todo o
reino (em “A BelaAdormecida”) - foi mencionado agora, logo no
começo da história?
•
Será que o príncipe irá encontrar a princesa? Por quê? O que faz
você pensar assim?No que se refere ao
produto
do processo de leitura e compreensão do texto, as questões
devemestimular os alunos a realizarem inferências e reconstrução
de informações de trechos do texto enão apenas a localização de
informações. Por exemplo:
•
Quais fadas estiveram no batizado/nascimento da Bela
Adormecida?
•
De que animal o caçador retirou o coração para enganar a rainha
(em “Branca de Neve”)?
•
Inferência
: que sentido faz descobrir que a princesa identifica um grão de
ervilha colocadoembaixo dos colchões (em “A Princesa e a
Ervilha”)?
•
Reconstrução de informações
: por que o lobo conseguiu chegar à casa da vovó antes
deChapeuzinho?Esses tipos de questões e estratégias de leitura
podem levar à compreensão efetiva do texto.
Texto original:
Kátia Lomba Bräkling
Edição:
Equipe EducaRede
048.
Disciplina:
Língua Portuguesa/Literatura
Ciclo:
Ensino Fundamental - 1ª a 4ª
Assunto:
Produção de textos
Tipo:
MetodologiasAo propor atividades de produção de textos – orais ou
escritos – é fundamental o professorapresentar todas as
características do
contexto de produção
:
•
quem são os leitores do texto;
•
qual a finalidade do texto;
•
onde vai circular – na escola, nas mídias impressa, eletrônica,
radiofônica ou televisiva, emoutros meios sociais, como clubes,
igreja etc.;
•
em que portador será tornado público – livro, revista, panfleto, sites
e páginas da Internet, jornal, almanaque;
•
em que gênero será organizado – conto de ficção científica, conto
popular, conto maravilhoso,conto literário, crônica, notícia, artigo de
opinião, reportagem, anúncio, propaganda, tese,verbete,
monografia, carta comercial, carta pessoal, bilhete, romance etc.;
•
de que posição social o autor do texto falará – como aluno,
representante de classe ou docolégio, sindicalista, filho, irmão,
adolescente, leitor de um determinado jornal ou revista.Os alunos
precisam saber que o texto terá maiores possibilidades de atingir a
sua finalidade seestiver adequado aos elementos do contexto de
produção. Isto é, se o produtor adequar alinguagem e o tipo de
informação que considerar relevantes e necessárias para a
compreensão doassunto às possibilidades de compreensão que
seu interlocutor possui, às características dogênero, do portador e
do meio onde o texto circulará.Mesmo que o assunto seja idêntico,
não se escreve do mesmo modo para uma criança de dezanos,
para leitores de uma revista de rock, ou para o público que
freqüenta a igreja de umadeterminada religião, por exemplo.Da
mesma forma, escrever para uma revista não é a mesma coisa que
escrever para um jornal –ainda que a seção seja equivalente –,
para um panfleto ou folder, ou ainda, para um livro
oualmanaque.Igualmente, não é o mesmo escrever para uma
revista que circulará em um determinado meioacadêmico, na mídia
popular impressa ou em um meio religioso.E, finalmente, é muito
diferente falar sobre um determinado assunto quando se está na
posição defilho, pai, professor, aluno, colega, especialista ou
estudioso de um determinado assunto.Assim, saber escrever bem
é, fundamentalmente, saber adequar o texto às características
docontexto de produção.Quando o professor pedir para seu aluno
produzir um determinado texto (oral ou escrito), épreciso
contextualizar melhor o pedido e não simplesmente indicar um
tema, como comumente sefaz.Por exemplo, ao invés de dizer
“Escreva uma história sobre a necessidade de preservação do
meioambiente”, é preciso apresentar todos os
elementos do contexto de produção
: “Escreva, comoum escritor de livros infanto-juvenis (
posição social
), um conto de aventuras (
gênero
), paracompor um volume de contos de aventura (
portador
), que passará a compor o acervo dabiblioteca da sua escola (
esfera de circulação
), que aborde a necessidade de preservação domeio ambiente (
assunto
)”.
Texto original:
Kátia Lomba Bräkling
Edição:
Equipe EducaRede.049.
Orientação para produção de textos II (1
ª
a4
ª
série)
Disciplina:
Língua Portuguesa/Literatura
Ciclo:
Ensino Fundamental - 1ª a 4ª
Assunto:
Produção de textos
Tipo:
MetodologiasUma aprendizagem efetiva pressupõe a construção
sólida de conceitos. Issosignifica estabelecer relações de
comparação e identificar diferenças e
Disciplina:
Língua Portuguesa/Literatura
Ciclo:
Ensino Fundamental - 1ª a 4ª
Assunto:
Produção de textos
Tipo:
MetodologiasUma aprendizagem efetiva pressupõe uma construção
sólida de conceitos. Essa construção, porsua vez, implica
estabelecer diferenças e semelhanças entre exemplos dos
fatos/conteúdos emestudo e fazer comparações. Elas são
necessárias para que as características do que está emestudo
possam ser observadas, construindo os conceitos respectivos.Por
exemplo, se a proposta é produzir contos de fadas, é preciso que os
alunos conheçam ascaracterísticas desse gênero. Conhecer tais
características pressupõe comparar textos organizadosnesse
gênero com outros de outros gêneros, para estabelecer diferenças.
Depois, comparar comtextos do mesmo gênero, para estabelecer
semelhanças e aprofundar as observações anteriores.
É possível, por exemplo, solicitar que os alunos comparem um
conto de fadas ("A BelaAdormecida") com um conto maravilhoso
("Aladin e a lâmpada maravilhosa") e com um conto deaventuras
("Os doze trabalhos de Hércules").Após observar as diferenças
entre eles, é possível fazer o levantamento das
característicasespecíficas do conto de fadas:
•
presença das fadas, de uma heroína e da(o)vilã(ão);
•
organização num eixo temporal, com tempo indeterminado, que se
organiza num movimentoque prevê a apresentação do cenário e de
uma situação de equilíbrio inicial;
•
a alteração do equilíbrio por algum problema;
•
a volta a um equilíbrio reconstruído pela resolução do problema
(castigo do vilão, recompensa à “heroína/herói”) e um término com
a apresentação de algumas expressões consagradas como “Eforam
felizes para sempre”.É importante que essas observações sejam
registradas por escrito (coletiva ou individualmente),para que
possam ser comparadas com as que forem feitas na comparação
entre textos do mesmogênero, com a perspectiva de realizar tanto
uma generalização quanto um aprofundamento.Após o primeiro
registro, é interessante que se procure caracterizar explicitamente o
gênero emestudo, por meio da elaboração de um verbete, ao qual
se deve voltar depois da segundaatividade de comparação para
acrescentar informações, reformular o enunciado, aprofundando
oconceito.
Texto original:
Kátia Lomba Bräkling
Edição:
Equipe EducaRede.051.
A revolta dos números
Disciplina:
Matemática
Ciclo:
Ensino Fundamental - 1ª a 4ª
Assunto:
Valor Posicional, convenção numérica, situação-problema (adição
esubtração)
Tipo:
TextoO livro “A Revolta dos Números”, de Odete Barros Mott, conta
a história de Júlia,uma garota que, ao tentar resolver um problema
de Matemática, enfrenta dificuldades porque osnúmeros de seu
caderno resolveram se revoltar, formando a maior confusão.Após a
leitura do livro em sala de aula, o professor pode discutir a história
com a classe e pediraos alunos que apontem todas as noções
matemáticas que puderam perceber enquanto liam.Iniciar esse
levantamento com questões do tipo:
•
Quais foram os números que organizaram a revolta?
•
Por que os números se revoltaram?
•
Qual o problema que Júlia precisava resolver?
•
Se você estivesse na revolta, que número gostaria de ser?
•
Qual outra forma você proporia para os números se
organizarem?Terminando os comentários, o professor pode extrair
da história conteúdos matemáticos eexplorá-los por meio de
problematizações:
1. Valor Posicional
(*)
•
Quanto vale o número 4 em 24? E em 42?
•
Com os algarismos 1, 2, 3, e 4, quantos números diferentes de dois
algarismos podemosformar?
2. Convenção Matemática
•
Como seria a nossa vida se cada um escrevesse os números de um
jeito diferente? O que iriaacontecer?
•
Montar, junto com os alunos, uma lista de situações e lugares do
dia-a-dia em que os númerossão usados: hora, número da classe,
andares de um prédio, número das casas, números detelefone etc.
3. Situações-Problema (adição e subtração)
Partindo do problema apresentado no livro, criar variações como:
•
Alterar a pergunta inicial;
•
Solicitar que os alunos formulem outras perguntas, considerando a
situação apresentada;
•
Alterar dados do problema;
•
Modificar a estrutura do problema.Essas variações proporcionam o
exercício do raciocínio da criança e evitam que
conceitosmatemáticos sejam trabalhados de forma isolada e sem
significado.
(*)
Valor Posicional
corresponde ao valor que o algarismo adquire em função da sua
posição nonúmero. Por exemplo: em 24, o algarismo 4 equivale à
unidade, portanto a 4; em 42, o 4corresponde à dezena, portanto a
40.
Fonte:
CÂNDIDO, Patrícia Terezinha et al.
Era uma vez na Matemática: uma conexão com a literaturainfantil.
3
a
ed. São Paulo: IME-USP, Centro de Aperfeiçoamento do Ensino da
Matemática,1996 (vol. 4).
Referência bibliográfica:
MOTT, Odete Barros.
A Revolta dos Números
. São Paulo: Edições Paulinas, 1995.
Texto original:
Vera Lúcia Moreira
Edição:
Equipe EducaRede052.
Como dividir um pirulito
Disciplina:
Matemática
Ciclo:
Ensino Fundamental - 1ª a 4ª
Assunto:
Frações
Tipo:
TextoO livro “O Pirulito do Pato”, de Nilson José Machado, é próprio
para tratar de fração com os alunosque estão começando a
compreender esse conceito. O livro narra a história de dois patos
queganham um pirulito e têm que dividi-lo entre amigos.Faça uma
leitura compartilhada da história com os alunos. Depois, os alunos
comentam ediscutem o enredo. O professor então pode propor a
dramatização da história que possibilitapraticar o conceito de
fração.
Dramatização da história
Os dois patos e seus amigos, os outros animais, serão
representados pelos alunos. Para fazer opirulito, use um círculo de
cartolina (de 20 cm a 30 cm de diâmetro) e um palito de
churrasco.Os dois patos têm de resolver como dividir o pirulito a
cada amigo que chega, criando desafios denovas frações.Após a
dramatização, as crianças recortam círculos de cartolina em meios,
terços, quartos esextos de frações. Essas ações devem ser
seguidas da representação matemática, por exemplo:1/2, 2/4, 1/6.
O professor pode também estimular a descoberta de equivalência
de frações aosobrepor os círculos.Essas atividades favorecem a
construção dos conceitos formais de fração, porque o aluno,
paradesenvolvê-los, precisa refletir sobre suas ações e estabelecer
as relações entre parte/todo,todo/parte e parte/parte.
Fonte:
Disciplina:
Matemática
Ciclo:
Ensino Fundamental - 1ª a 4ª
Assunto:
Relações espaciais, formas geométricas
Tipo:
TextoIntegrar a Literatura às aulas de Matemática pode representar
uma mudança significativa noprocesso de ensino-aprendizagem.
Nos primeiros anos do Ensino Fundamental, o livro “As TrêsPartes”,
de Edson Luiz Kozminski, possibilita desenvolver o senso de
relações espaciais, conceitose linguagem da Geometria.O livro
conta a história de uma casa que resolve se transformar. Para isso,
ela se divide em trêspartes que se movem, formando novos objetos
de acordo com as aventuras e experiênciasnarradas.Trabalhar com
essa história pode ajudar os alunos no processo de aquisição dos
conhecimentosreferentes à idéia de número, medidas, formas
geométricas, conceito de ângulo e simetria.Após uma ou duas
leituras e comentários sobre o livro, o professor pode propor aos
alunos,organizados em dupla:
•
reconstruir as formas que as três partes fazem ao longo do livro;
•
comparar duas páginas do livro, identificando semelhanças e
diferenças entre as figuras;
•
identificar o nome das figuras, número de lados, ângulos (cantos);
•
construir novas figuras com as três partes feitas em cartolina;
•
escolher uma das três partes e montar seqüências em desenho ou
colagem;
•
compor e decompor a figura de cada parte a partir do eixo de
simetria;
•
reescrever e recriar a história a partir das figuras criadas.O
professor pode utilizar seus conhecimentos e criatividade para
outras possibilidades de trabalhocom essa história.
Fonte:
CÂNDIDO, Patrícia Terezinha et al.
Era uma vez na Matemática: uma conexão com a literaturainfantil.
3
a
ed. São Paulo: IME-USP, Centro de Aperfeiçoamento do Ensino da
Matemática,1996 (vol. 4).
Referência:
KOZMINSKI, Edson Luiz.
As Três Partes
. São Paulo: Ática, 1998 (Coleção Lagarta Pintada).
Texto original:
Vera Lúcia Moreira
Edição:
Equipe EducaRede.
054.
Jogo das Bandeirinhas
Disciplina:
Matemática
Ciclo:
Ensino Fundamental - 1ª a 4ª
Assunto:
Adição – representação gráfica e frase matemática
Tipo:
JogosConstruir e representar graficamente a frase matemática da
adição exige que o professor favoreçao desenvolvimento das
habilidades de
observação
,
comparação
,
classificação
e
relaçõeslógicas
.Para que isso ocorra, nada melhor do que o jogo. Isso porque, ao
jogar, a criança se senteestimulada a pensar, comparar e
estabelecer relações, optando por alternativas, arriscando jogadas
para encontrar possíveis soluções ou respostas. Ao levantar
hipóteses, a criança chega àpercepção da melhor escolha a ser
feita e pode compreender o porquê de sua escolha.O Jogo das
Bandeirinhas é um caminho possível para compreender a
representação matemática eas relações lógicas que envolvem a
ação de juntar (adição).
Materiais necessários para a atividade:
•
15 bandeirinhas vermelhas e 15 bandeirinhas azuis, de cartolina (5
cm x 10 cm),confeccionadas pelos alunos e professor.
•
Um dado de cartolina etiquetado de 1 a 3 com bolinhas vermelhas,
e um outro, de 1 a 3, combolinhas azuis. Como o dado tem seis
lados, repetem-se os números de 1 a 3 nos lados opostos.Elaborar
três “kits” desse material.
•
Fita adesiva.
Procedimentos:
•
O professor organiza os “kits” em sua mesa e divide a classe em
três grupos, propondo a cadaum deles a escolha de um nome que o
identifique.
•
O professor divide a lousa em três partes, colocando em cada uma
delas o nome de um grupo.Exemplo:
•
O professor dá início ao jogo. Um aluno do grupo 1 joga os dois
dados, verifica as quantidadessorteadas, pega o número
correspondente de bandeirinhas vermelhas e azuis. Com a fita
adesiva,vai até a lousa e cola as bandeirinhas no espaço reservado
ao seu grupo, formando fileiras porcor. Os demais grupos fazem o
mesmo, até terminar as bandeirinhas.Durante o jogo, o professor
questiona a classe sobre que grupo tem mais bandeirinhas, se
estásendo respeitada a formação das fileiras pela cor, ou ainda,
outras questões que favoreçam acomparação de quantidades e a
classificação pelo critério de cor.Na última rodada, caso o número
sorteado seja maior do que as bandeirinhas restantes, oprofessor
pode decidir com o grupo o procedimento a ser adotado
nesse caso: jogar de novo,passar a vez ou usar as bandeirinhas
que sobraram. Ganha o grupo que sortear maior número
debandeirinhas.Para conferir o resultado, o professor pede aos
alunos que contem as bandeirinhas de cada fileirae registrem o
número. A partir desse momento, introduz a frase matemática,
comparando aleitura das quantidades e sua representação. Por
exemplo, cinco mais quatro é igual a nove:
5+4=9
Cada aluno registra o relatório de seu grupo (veja sugestão de
relatório).
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Disciplina:
Matemática
Ciclo:
Ensino Fundamental - 1ª a 4ª
Assunto:
Contagem, escrita e ordenação de números, medida de
comprimento
Tipo:
TextoA partir da leitura do livro "Sabe de Quem Era Aquele
Rabinho?", de Elza C.Sallut, é possível trabalhar com alunos das
séries iniciais do EnsinoFundamental algumas noções de
Matemática, como contagem e escrita de números, ordenação
eseqüência numérica e medida de comprimento. Envolvidas com a
história, as crianças participamcriativamente e usam a
representação escrita e numérica.O livro conta a história de um
elefante que vai viajar e resolve dar uma festa de despedida
paraseus amigos. Nessa festa, é tirada uma foto de recordação, na
qual aparece um rabinho estranhoque ninguém sabe identificar de
quem é e todos tentam descobrir esse personagem.É interessante
que o livro seja lido em sala de aula, possibilitando comentários e
problematizaçõeslançadas pelo professor. Sugestões:
Contagem, ordenação, seqüência e escrita numérica
•
Numerem as páginas do livro.
•
O que aparece na página 6? E na página 8?
•
Quantos animais foram à festa?
•
Quantos animais foram à festa, mas não aparecem na capa do
livro?
•
Quais são esses animais?
Medida de comprimento e massa
•
Qual o animal mais alto? E o mais baixo?
•
Qual o animal mais leve? E o mais pesado?Posteriormente, o
professor solicita que as crianças, divididas em grupos, criem outro
fim para ahistória e, em seguida, promove a votação do fim
preferido. Ao terminar, o professor registra onúmero de alunos
votantes, o fim da história sugerido pelos grupos e a quantidade de
votos.Pode discutir, então, questões que envolvem contagem,
ordenação e comparação de quantidades,usando as expressões “a
mais” e “a menos”, que são importantes para a construção de
conceitosmatemáticos, como sistema de representação de
quantidades, operações com números naturais e,principalmente,
subtração. Sugestões:
•
Quantos alunos votaram?
•
Quantos alunos votaram em cada fim?
•
Qual foi o fim mais votado? E o menos votado?
•
Como ficariam ordenados os grupos a partir do mais votado?
•
Quantos votos o grupo que ficou em primeiro lugar teve a mais do
que o segundo e o terceiro?
•
Quantos votos o grupo que ficou em terceiro lugar teve a menos
que o segundo e o primeiro?O professor pode finalizar a atividade
solicitando a representação da história em desenho, com o
Referência:
SALLUT, Elza C.
Sabe de Quem Era Aquele Rabinho?
São Paulo: Scipione, 1992.
Texto original:
Vera Lúcia Moreira
Edição:
Equipe EducaRede.056.
Minimercado
Disciplina:
Matemática
Ciclo:
Ensino Fundamental - 1ª a 4ª
Assunto:
Problemas com as quatro operações
Tipo:
MetodologiasA dramatização de situações cotidianas da vida do
aluno pode favorecer a compreensão deconceitos e operações
matemáticas pelas crianças de forma contextualizada, significativa
econsiderando seus conhecimentos prévios.Montar um
minimercado com a classe para experimentar ações de compra e
venda é umexcelente caminho para o desenvolvimento das
habilidades do pensamento quantitativo e cálculos.
Primeiro passo – Como planejar e montar o minimercado
Inicialmente, o professor orienta os alunos para que realizem uma
relação de produtos a seremvendidos no minimercado e coletem
dados no comércio próximo à escola ou de suas casas, oumesmo
com os pais, para se informarem sobre os preços desses vários
produtos. Durante apesquisa, os alunos deverão guardar
embalagens cujos preços foram consultados ou representá-las com
caixas, plásticos, vidros etc.O professor divide a turma em
pequenos grupos, atribuindo a cada um deles uma tarefa:
•
separar as embalagens (cereais, frutas, laticínios, limpeza etc.);
•
confeccionar cédulas e moedas;
•
montar a tabela de preços pesquisados e etiquetar as mercadorias;
•
montar prateleiras, balcão, caixa;
•
organizar as embalagens.
Segundo passo – Como organizar e definir papéis
Com o minimercado pronto, o professor encaminha uma eleição
para definir o nome do mercado.Os personagens da dramatização
são escolhidos pelos alunos em pequenos grupos – por
exemplo,quem vai ser o proprietário, o caixa, o vendedor, o
freguês.Cada equipe apresenta para a classe uma situação-
problema no minimercado. Quando um grupoestiver se
apresentando, a classe observa e faz as seguintes anotações:
•
O que o freguês comprou?
•
Quanto pagou?
•
Houve troco ou não?
•
Faltou dinheiro ou não?
•
Houve algum erro de cálculo?É importante que o professor oriente
os alunos sobre essas anotações.
Terceiro passo – Comentário das dramatizações e síntese
•
Quem foi o freguês?
•
O que comprou?
•
Quanto custou cada mercadoria comprada?
•
Qual a quantidade de cada produto comprado?
•
Quanto o freguês apresentou de dinheiro para pagar a compra?
•
Houve troco ou não?Para cada situação dramatizada, o professor
deve estimular os alunos para que calculem,identifiquem a
operação matemática para cada situação e registrem a frase ou o
cálculomatemático. Por exemplo:
•
O dinheiro foi suficiente para comprar tudo que o freguês escolheu?
•
Como posso saber isso?
•
Por quê?
•
Como vamos calcular se houve troco ou não?
•
Que operação precisa ser feita para saber isso?
•
Que operação (conta) devemos fazer para saber quanto o freguês
gastou?
•
Como escrever esta operação?Pela reflexão das ações vividas e
pelo diálogo desafiador, o professor pode trabalhar
cálculo,representações matemáticas, dobro, triplo, dúzia, medidas
de capacidade (lista de compras,unidade, peso, litro), sistema
monetário. Além disso, o professor pode incluir assuntos de
outrasáreas do conhecimento.É interessante que a avaliação final
sobre a atividade seja feita coletivamente, mas o professordeve ter
clareza dos aspectos matemáticos que deseja priorizar e verificar se
os alunosaprenderam os conceitos ou não.
Fonte:
Revista do Professor
. Rio Pardo – RS, CPOEC, ano XII, no 48, 1996.
Texto original:
Vera Lúcia Moreira
Edição:
Equipe EducaRede.057.
Número: contagem, medição, ordenação ou codificação?
Disciplina:
Matemática
Ciclo:
Ensino Fundamental - 1ª a 4ª
Assunto:
Números
Tipo:
TextoAssim como as palavras escritas, os números estão presentes
no nosso cotidiano de uma formatão natural, que os diferentes
significados que eles assumem passam desapercebidos.Tomar
ciência desses diferentes significados – resultantes de contagem,
medição, ordenação oucodificação –, em situações que demandam
identificação, possibilita um maior domínio do seu uso.Por isso, é
importante desenvolver com os alunos a habilidade de leitura e
escrita dos números, apartir da observação de seus significados e
usos.Para trabalhar essas questões, o professor pode propor aos
alunos a leitura do textoSignificados eUsos dos Números, de César
Coll e Ana Teberosky.Se houver alunos com dificuldade de leitura, o
professor ou colega pode ajudá-los, lendo o textopara eles. Os que
ainda apresentam dificuldades na escrita devem ser incentivados a
ditar o quetêm a dizer para que outros escrevam, ou registrar como
souberem (inclusive por meio dedesenhos).
Medição
Ordenação
Codificação
Disciplina:
Língua Portuguesa/Literatura, Arte - Educação Artística, Informática
Educativa
Ciclo:
Ensino Fundamental - 1ª a 4ª
Assunto:
Projeto de desenvolvimento de leitura utilizando o computador.
Tipo:
InformáticaPúblico Alvo: 3ª e 4ª séries do ensino
fundamental.Duração: Aproximadamente 02 a 03 dias.Objetivo
Geral:* Desenvolver produções textuais relacionadas à temática
diversas para a criação de um banco detextos do Programa Ciência
e Tecnologia.Objetivos Específicos:•Trabalhar a coordenação
motora através de atividades rítmicas de músicas e
gestos;•Desenvolver a oralidade através do conto de histórias
utilizando fantoches;•Motivar a leitura virtual de textos e imagens
dos alunos;•Estimular nos alunos o interesse em construir textos,
digitando-os no computador;•Descobrir os meios de utilizar o
processador de texto (Word).Metodologia•Utilizar teatro de
fantoches e música, falando da importância do uso do computador
em nossasvidas, em que ele pode contribuir e outras temáticas de
grande relevância como família, amigos,
objetivos de vida, etc.•Apresentar aos alunos o processador de
textos, o teclado e estimular a produzirem textosdiversos. Podem
ser escritos diversos tipos de gêneros textuais, tais como a
dissertação, fábula,poesia. O importante é permitir que a
criatividade se desenvolva.DesenvolvimentoTempo estimado: 20
minutos? apresentação? música e teatro com fantoches
simultaneamenteTempo estimado: 20 minutos? Explicar que eles
realizarão a leitura das histórias clássicas: Contos de Fadas no
computador.Ensinar o processo de clicar nas histórias.Tempo
estimado: 50 minutos? Explicar o uso do teclado, como teclas
maiúsculas, minúsculas, espaço entre as palavras, enter(mudar de
linha), etc.? Pedir aos alunos que utilizem a criatividade para
produzir textos no Word. Sugerir alguns temas,como:•Uma história
sobre a sua Família, o bairro onde mora, os vizinhos.•Sobre a
escola, sua sala de aula, seus colegas, etc.•O que pretende ser, a
profissão que deseja ter, os planos para o futuro.•Sobre os
clássicos lidos.•Criar uma história com base no teatro com
fantoches realizado.•Falar sobre a informática, o que o computador
representa para ele.•E outros....? Finalização...Recursos
Didáticos•ônibus “Projeto Expresso Digital” ou laboratório de
informática na escola.•Fantoches•Instrumento musical:
violão•Software educativo com clássicos infantis: Contos de
Fadas•Cartazes de papel sulfite com letras de músicaBibliografia
utilizadaBettega, Maria Helena. Educação continuada na era digital,
Cortez editora.CulminânciaOs textos poderão serão lidos nos
computadores disponíveis no Expresso Digital, nos cartazes
queserão confeccionados posteriormente e colados no ônibus e na
distribuição de textos aos alunosem outras unidades escolares.
Terá, ainda, como culminância a divulgação no blog do
ExpressoDigital
www.expressodigital.uniblog.com.br.ANEXOTEATRO COM
FANTOCHE