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1.

O COLECALCIFEROL:
O colecalciferol foi equivocadamente chamado de “vitamina” D no
início do século XX, quando sua presença foi percebida no óleo de
fígado de bacalhau como uma substância de estrutura química ainda

2019 desconhecida, capaz de promover a recuperação e a cura do


raquitismo infantil, promovendo a absorção do cálcio presente nos
alimentos proporcionando a absorção da quantidade necessária deste
elemento para o pleno desenvolvimento do esqueleto. Atualmente o
Prof. Dr. Cicero Galli Coimbra colecalciferol é reconhecido não somente como uma substância
esteróide (hormonal), mas como necessário para a regulação de
MILHARES de genes, em todas nossas células. É produzido
essencialmente por exposição da pele ao sol, sendo encontrado em
quantidades insuficientes nos alimentos, para a execução de suas
numerosas funções biológicas:
http://www.institutodeautoimunidade.org.br/#

2. MUDANÇAS NO ESTILO DE VIDA E DOENÇAS


ASSOCIADAS :
ORIENTAÇÕES AO PACIENTE A deficiência de exposição solar própria da vida urbana moderna
associada ao uso indiscriminado de filtros solares, nas últimas
EM TRATAMENTO COM décadas, levou ao aumento da ocorrência de um número crescente de
doenças que afetam virtualmente todos os órgãos e sistemas do
VITAMINA D organismo humano, e que estão diretamente relacionadas à “vitamina
D”. Entre as mais notórias estão as doenças infecciosas, as de
ORIENTAÇÕES AOS PACIENTES EM USO DE DOSES origem auto-imune, o câncer, as doenças cardiovasculares,
ELEVADAS DE “VITAMINA D” (a leitura cuidadosa destas hipertensão, diabetes, infertilidade, abortos espontâneos,
recomendações, é fundamental) eclâmpsia e pré-eclâmpsia, autismo, depressão e outras doenças

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neuropsiquiátricas como esquizofrenia, inúmeras inflamações como parte do tratamento tradicional, no tratamento de quadros auto-
oculares que podem causar cegueira, doenças do tecido imunitários a administração de colecalciferol (“vitamina” D)
esquelético, entre outras. AUMENTA e REGULA a potência do sistema imunológico no
Há evidências irrefutáveis de componentes auto-imunes nos combate a infecções.
Transtornos do Espectro do Autismo, e a resposta clínica destes
casos com o tratamento de “vitamina D” apresenta importantes
5. CONTROLE DO CÁLCIO:
A utilização de doses elevadas de colecalciferol SOMENTE pode
resultados.
ser viabilizada através da prevenção da ocorrência do seu temido

3. DEFICIÊNCIA DA “VITAMINA” D:
efeito colateral: a absorção de quantidades excessivas de cálcio
presente nos alimentos. É como se essas doses elevadas “abrissem
A DEFICIÊNCIA de “vitamina” D leva à PERDA DA completamente a porta” para a passagem de cálcio do interior do
REGULAÇÃO de milhares de funções nos genes do organismo intestino para a corrente sanguíneas, obrigando o organismo a livrar-
humano, inclusive nas células do sistema imunológico, se do excesso de cálcio através de sua eliminação na urina. O
REDUZINDO a potência desse sistema no combate a infecções e EXCESSO de cálcio, concentrado durante a formação da urina pode
permitindo a agressão imunitária contra o próprio organismo. então depositar-se nos rins, podendo provocar a perda da função
Últimas estatísticas mostram que grande parte da população mundial renal e tornando o indivíduo dependente de hemodiálise, para poder
não tem níveis mínimos adequados de “vitamina” D. Os indivíduos sobreviver.
mais suscetíveis a desenvolverem doenças auto-imunitárias são Por este motivo este tratamento EXIGE REGRAS a serem
parcialmente resistentes à “vitamina” D. Uma vez instalada a doença RIGIDAMENTE RESPEITADAS.
são necessárias doses muito elevadas de colecalciferol para torná-la Para evitar-se a lesão renal é FUNDAMENTAL que o (a) paciente
inativa, não somente para compensar essa resistência parcial, mas NÃO esteja ingerindo alimentos ricos em cálcio (essencialmente leite
também para “apagar” da memória dos sistema imunológico a falsa e seus derivados e os chamados “leites vegetais”: de soja, arroz ou
informação de que uma parte do corpo deve ser tratada como um aveia), pois esses elementos NÃO podem estar presentes no intestino
micro-organismo invasor. quando a “porta” para a passagem do cálcio para o sangue for
completamente “aberta” pela “vitamina” D em doses elevadas. Se
4. AUTO-IMUNIDADE: não houver excesso de cálcio no outro lado da porta (ou seja, no
O colecalciferol (“vitamina D”) tem importante papel em nosso interior do intestino), apenas a quantidade normal de cálcio (presente
SISTEMA IMUNOLÓGICO. Ao contrário do que ocorre com doses nos demais alimentos) passará para a corrente sanguínea quando ela
elevadas de corticóides, e com o uso de imunossupressores utilizados for aberta pelos níveis elevados de “vitamina” D, não sendo

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necessária a eliminação de excesso de cálcio pelo rim, evitando-se NÃO CONSUMIR também alimentos típicos da dieta libanesa que
assim riscos para a função renal. contenham pasta de gergelim (tahine), como homus (hummus) e
babaganoush. NÃO CONSUMIR sardinhas, anchovas ou aliche, e as
6. FONTE DA “VITAMINA D”: chamadas “sopas de ossos” (caldo de mocotó, tutano).
O (A) paciente deve ter especial CUIDADO com a FONTE NÃO CONSUMIR bebidas gaseificadas (especialmente
FORNECEDORA de “vitamina” D. Utilizar farmácia de refrigerantes de cola), nem café em excesso (podem contribuir para
manipulação confiável (especificamente confiável na manipulação da Osteoporose). NÃO CONSUMIR “Mugi-cha” (chá gelado japonês
“vitamina” D) ou produto industrializado. Doses acima das prescritas feito de cevada). CUIDADO com ingesta em excesso de erva mate,
por erro de manipulação podem provocar problemas muito sérios. chimarrão, etc.
Por outro lado, se a farmácia de manipulação utilizar um estoque de EVITAR excessos de açaí, assim como com consumo rotineiro de
colecalciferol que se encontra com validade vencida, nenhum efeito bananas, carambola, as chamadas anonáceas: graviola, araticum,
benéfico será obtido, perdendo-se meses de tratamento durante os atemóia, fruta do conde (também chamada de pinha ou ata), suco de
quais terá continuidade a agressão do sistema imunológico contra o laranja.
próprio organismo, com o consequente risco de sequelas Atenção ao excesso de salsa ou temperos que contenham cálcio.
cumulativas. Alimentos que levam leite na preparação (purê de batata, pães,
bolos, biscoitos, etc), assim como manteiga e margarina, ESTÃO
7. ORIENTAÇÃO NUTRICIONAL: LIBERADOS.
Aconselha-se fazer dieta ovo-vegetariana com peixes (principalmente
ESTE ITEM É INEGOCIÁVEL: lembre-se de que o sucesso do
tratamento depende deste compromisso. criados em cativeiro para evitar-se a presença de níveis elevados de
RESTRIÇÃO COMPLETA do consumo de laticínios (leite, mercúrio), utilizando (como fonte de proteínas) a proteína texturizada
queijos, iogurte, coalhada, creme de leite, leite condensado, doce de de soja, tofu, clara de ovo, peixes. Consumir verduras em geral e
leite, pudim de leite, recheios cremosos, requeijão, queijo do tipo principalmente folhas verdes CRUAS diariamente. A dieta
“Catupiry” ou qualquer queijo cremoso, etc) e dos “leites” de soja, aconselhada, mas não obrigatória pode ser otimizada pela restrição
de aveia, de amêndoas, de arroz e de “sucos verdes” (para redução de carnes de aves, bovina e suína (para redução de quantidades de
da quantidade de cálcio ingerida). NÃO CONSUMIR alimentos do “aminas heterocíclicas”, podendo-se pesquisar o assunto).
tipo castanhas (do Pará ou caju), amêndoas, nozes, amendoim,
pistache, granola, sementes de gergelim, macadâmia, quinoa, pipoca 8. HIDRATAÇÃO:
em excesso, etc), além de frutas secas contendo sementes. É FUNDAMENTAL a ingesta de líquidos em abundância: pelos
menos de

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2,5 litros de líquidos diariamente (incluindo água, sucos, chás, etc). não prejudicar ou mesmo comprometer completamente a efetividade
Essa quantidade elevada de líquidos assegura um volume de urina de de seu tratamento.
cerca de 2.000 ml, permitindo a diluição do cálcio eliminado na
urina, evitando-se a excessiva concentração do cálcio urinário, que 11. USO DE ÁLCOOL:
dessa forma (diluído) não será depositado nos rins, preservando-se a Pela mesma razão do tabagismo, o consumo de destilados DEVE ser
função renal. evitado, limitando-se ao consumo de álcool a uma taça de vinho (ou
Lembre-se que a ingesta de líquidos deve ser rigidamente respeitada 2 latas de cerveja), uma vez por semana. O álcool inibe as enzimas
assim como a dieta orientada. que convertem a “vitamina” D para a forma ativa hormonal) e o seu
ATENÇÃO: é completamente inadequado realizar consumo rotineiro LIMITA a efetividade do tratamento.
hidratação acima do recomendado para “compensar
quebra da dieta”. 12. FALSO SURTO: “ESQUENTANDO CICATRIZES”:
Desrespeitar as orientações nutricionais colocará o paciente Toda vez que o (a) paciente portador (a) de Esclerose Múltipla já
e o tratamento em risco. com a doença em remissão pelo uso de doses elevadas de
colecalciferol (“vitamina” D), passar POR ESTRESSE
9. SOBRE A DOSE INICIAL: EMOCIONAL, FIZER ATIVIDADES FÍSICAS EXTENUANTES,
TIVER PRIVAÇÃO DO SONO, OCORRÊNCIA DE INFECÇÕES,
A dose inicial de “vitamina” D a ser administrada na primeira
consulta é calculada por estimativa, levando-se em conta diversos HÁBITO DE FUMAR, USO DE ÁLCOOL COM FREQUÊNCIA,
fatores, principalmente peso, altura, idade, cor da pele e gravidade FOR SUBMETIDO A CALOR AMBIENTAL EXCESSIVO
das manifestações do quadro do paciente. A iminência de perda de (incluindo banhos quentes), os sintomas antigos (provocados por uma
funções mais fundamentais para a qualidade de vida (por exemplo a cicatriz ainda presente em seu Sistema Nervoso), podem voltar a
visão, no caso da Esclerose Múltipla) influencia a dose inicial manifestar (de forma mais branda), o que ocorre no mesmo local
prescrita, levando o (a) médico (a) a optar por uma terapêutica inicial onde haviam se manifestado anteriormente, ou (se não haviam
mais enérgica (doses mais elevadas). desaparecido) podem se intensificar parcialmente e transitoriamente.
É como se o estresse emocional (ou demais fatores) “esquentasse” a
10. O TABAGISMO NO TRATAMENTO: cicatriz. Assim que o (a) paciente se tranquiliza, os sintomas voltam a
arrefecer. Se houver preocupação, estresse, nervosismo, angústia,
O tabagismo, além de piorar as doenças auto-imunitárias, pode
com a possibilidade de um novo surto da doença, isto só prolongará o
REDUZIR ou mesmo ANULAR o efeito protetor das altas dose de
sintoma.
“vitamina” D. O (A) paciente deve ABANDONAR o tabagismo para

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Durante os primeiros 2 meses após o início do tratamento ou após o
13. UM VERDADEIRO NOVO SURTO: reajuste da dose diária de colecalciferol os níveis de vitamina D ainda
Um novo surto é, em geral, caracterizado por um sintoma novo, não se estabilizaram (ainda estão se elevando), não sendo adequada,
diferente, que NUNCA ocorreu. É improvável (não impossível) que portanto, a coleta de exames de sangue e urina antes desse prazo,
apresente um novo surto após os 2 primeiros meses de tratamento exceto se ocorrer SEDE, quando uma dosagem de cálcio na urina
com a dose elevada de colecalciferol prescrita, calculada (estimada) será feita de forma independente dos demais exames (VER
de acordo com as características do caso. Nos raros casos em que isso ADIANTE). Deve-se permitir o transcurso de pelo menos 1 mês a
acontece, verifica-se que se trata de um surto leve, então identificado partir da última coleta de exames até a consulta marcada para a
pelo fato de que se trata de um sintoma novo, que nunca ocorreu (ou avaliação desses exames para assegurar-se de que todos os exames
por um sintoma que já ocorreu, mas que ocorre em uma área do estarão prontos na data da consulta.
corpo onde não havia ocorrido), que algumas vezes se resolve
espontaneamente e que via de regra não deixa sequelas. Ao longo do 15. EFEITO MÁXIMO DO TRATAMENTO:
período em que a dose de colecalciferol está sendo ajustada, novos Representa o efeito máximo na remissão da doença. Em geral é
surtos podem ocorrer, sendo tratados de acordo com o procedimento atingido após o decurso de 2 meses contados a partir do ajuste da
tradicional (pulsoterapia por via intravenosa ou corticoterapia oral, de dose feito na segunda consulta. Ao longo dos meses que transcorrem
acordo com a gravidade). até atingir-se o efeito máximo, surtos da doença ainda podem ocorrer
(em geral leves e de curta duração), devendo ser tratados com
14. AJUSTE DA DOSE DIÁRIA DE COLECALCIFEROL: pulsoterapia intravenosa ou com corticoterapia por via oral, conforme
O ajuste da dose da “vitamina” D é feito pelo médico (a) na segunda a gravidade das manifestações.
consulta, de acordo com as necessidades específicas de cada Dependendo do quadro a ser tratado, o efeito máximo esperado deve
paciente. Através da comparação dos resultados de exames (de ocorrer em até, aproximadamente, 1 ano de tratamento.
sangue e urina) colhidos antes do início do tratamento (primeira leva
de exames) com os resultados dos exames colhidos com o tratamento 16. ESTRESSE:
em curso há pelo menos 2 meses (segunda leva de exames), será Durante o período de ajuste da dose final de “vitamina” D, é
realizado o ajuste da dosagem, individual e personalizada. absolutamente vital a cooperação do (a) paciente no sentido de buscar
Haverá um plano de tratamento, com períodos de intervalos entre o máximo nível de tranquilidade, pois os surtos ou exacerbações das
consultas, orientado pelo médico, para os controles e reavaliações doenças auto-imunitárias são em geral (cerca de 85% dos casos)
necessárias. desencadeados por estresse emocional (“eventos da vida
estressantes”). Por outro lado, o nível de estresse emocional também

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influencia na dose final, sendo muitas vezes necessário atingir-se normais, se o paciente estiver RIGOROSAMENTE respeitando a
níveis de “vitamina” D mais elevados e dieta ainda mais restrita, em dieta e hidratação recomendadas.
pacientes que persistem emocionalmente desestabilizados.
Medicamentos e psicoterapia para estas questões, podem vir a ser 19. ATENÇÃO NO USO DA VITAMINA:
necessários. O colecalciferol (“vitamina” D) NÃO deve ser ingerida diluída em
A Depressão é reconhecidamente facilitada por níveis baixos suco ou água (pois não é solúvel em água e parte da dose ficaria
circulantes de “vitamina” D e parece associar-se à forma progressiva perdida, presa às paredes do copo), nem gotejada diretamente na boca
da Esclerose Múltipla e de outras doenças, devendo ser (para evitar contaminação acidental e crescimento de bactérias na
apropriadamente tratada. solução, prejudicando o prazo de validade da preparação). A dose
Procure praticar atividades físicas e outras como yoga, meditação, (aspirada por seringa ou medida com conta-gotas) deve ser colocada
mindfulness, para auxílio do controle das emoções. em uma colher e ingerida pura.
A solução manipulada, deve ser mantida sob refrigeração (não
17. EXAMES SOLICITADOS: congelada).
O (A) paciente ou seu (s) familiar (es) devem conferir se TODOS os Em caso de cápsulas, estas devem ser ingeridas após uma refeição
exames solicitados foram disponibilizados pelo laboratório de (preferencialmente café-da-manhã), e não necessitam da refrigeração.
análises, trazendo na forma IMPRESSA os mesmos na data da
consulta agendada. NÃO é aconselhável que o paciente traga apenas 20. ATENÇÃO AO USO DE MEDICAMENTOS:
o número de identificação e senha fornecida pelo laboratório pois Deve-se evitar o uso de drogas NEFROTÓXICAS, que podem
frequentemente a página eletrônica ou internet podem não estar com limitar a eliminação do cálcio através dos rins, provocando o
facilidade de acesso. Caso os exames não estejam disponíveis na data acúmulo na corrente sanguínea, pois a “porta” entre o intestino e a
da consulta, a mesma deverá ser remarcada com as secretárias da corrente sanguínea está “aberta” pelos ALTOS níveis de “vitamina”
clínica, com a devida antecedência. D circulantes. EVITE tomar medicamentos desnecessários. Tenha
especial CUIDADO com anti-inflamatórios e antibióticos,
18. NÍVEIS DE “VITAMINA” D: especialmente administrados por via parenteral (intravenosa ou
Os níveis de “vitamina” D (25OHD3 ou 25-hidróxi-vitamina D) intramuscular). Se for prescrita qualquer medicação como
devem estar elevados (acima dos valores de referência indicados absolutamente necessária, LEIA a bula e informe-se com o médico
como normais pelos laboratórios) a partir da segunda coleta. Isso É (a) que a prescreveu e o farmacêutico (a) sobre a nefrotoxicidade do
esperado e NÃO deve provocar preocupação. Por outro lado, os mesmo. Se verificar que de fato trata-se de medicação com potencial
níveis de cálcio no sangue SEMPRE devem estar dentro dos limites nefrotóxico, discuta alternativas com o médico (a) que prescreveu

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esse tratamento. Se for insubstituível, ou absolutamente necessário, a indicar a eliminação excessiva de cálcio na urina, colocando em risco
hidratação ser intensificada para diminuir-se, ao máximo, a a função real. Preliminarmente o (a) paciente deve diferenciar se há
concentração da droga na urina em formação nos rins. outros motivos para a ocorrência de náuseas, como infecções virais,
ESPECIAL CUIDADO deve ser tomado no uso de ANTIBIÓTICOS por exemplo. As NÁUSEAS PERSISTENTES são acompanhadas de
(como os aminoglicosídeos: Amicaina, Estreptomicina, Tobramicina, outros sintomas como INAPETÊNCIA ALIMENTAR (FALTA DE
Gentamicina, Neomicina,etc.) por via parenteral (intramuscular ou APETITE), SEDE EXCESSIVA, VÔMITOS, OBSTIPAÇÃO
intravenosa), em caso de infecções respiratórias ou urinárias graves. INTESTINAL (CONSTIPAÇÃO).
MEDICAÇÕES CONTRA-INDICADAS: NÃO HÁ outra forma de esclarecer destes sintomas senão através da
- CARBONATO DE LÍTIO, utilizado no tratamento de transtornos mensuração do cálcio total eliminado na urina, coletada ao longo de
psiquiátricos como transtorno bipolar, depressão refratária, autismo, 24 horas (o exame laboratorial CALCIÚRIA DE 24 HORAS), que
psicoses, de acordo com artigos científicos, está associado a risco de deve ser realizado pelo paciente utilizando uma das requisições que
hipercalcemia, em pessoas que sequer utilizam a vitamina D, são fornecidas pelo médico (a) por ocasião das consultas.
portanto este medicamento está contraindicado para o tratamento O paciente DEVERÁ realizar o exame, coletando a urina por 24
com altas doses do colecalciferol. horas (deve anotar o volume total), SEM ALTERAR DOSE
- ANASTROZOL (inibidor não-hormonal da aromatase), utilizado INGERIDA DE COLECALCIFEROL, pois se for suspensa ou
no tratamento para câncer de mama, também está relacionado a reduzida o resultado do exame já não representará o que estava
hipercalcemia. ocorrendo com o cálcio urinário em resposta à dose diária utilizada.
- SUPLEMENTOS ou MEDICAMENTOS CONTENDO
VITAMINA C também estão PROIBIDOS pelo risco de produção 22. O CÁLCULO DA CONCENTRAÇÃO DE CÁLCIO NA
de pedras de oxalato de cálcio. URINA:
- INIBIDORES DA BOMBA DE PRÓTONS: medicamentos para Ao receber o resultado do exame da calciúria de 24 horas
tratamento de gastrite e úlcera, como omeprazol, pantoprazol,
(geralmente disponibilizado pelos laboratórios após 48 horas), o (a)
esomeprazol, etc, atuam ALTERANDO cálcio e magnésio, paciente (ou familiar responsável) deve verificar que o
ocasionando prejuízos no tratamento, além de riscos de perturbações RESULTADO de cálcio (em mg) nas 24 horas NÃO deve ultrapassar
no ritmo cardíaco. 300 mg / 24 horas (verifique o resultado no próprio exame).

21. SINTOMAS DE INTOXICAÇÃO: Para fazer o CÁLCULO da concentração de cálcio, em mg, na urina
pelo volume total de urina, divide-se a quantidade total que foi
Durante o tratamento o (a) paciente deve ter especial atenção com o
sintoma de NÁUSEAS PERSISTENTES, por vários dias, que pode

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eliminada em 24 horas (cálcio mg) pelo volume de urina (em litros). Se a concentração de cálcio na urina for SUPERIOR a 300mg /24
Este resultado NÃO deve ultrapassar 250 mg por cada litro de urina. horas ou 250 mg/litro, o (a) paciente deverá INTERROMPER as
(Alguns laboratórios não declaram o volume de urina entregue, de tal doses diárias de colecalciferol até desaparecimento total das náuseas.
forma que o (a) paciente deve registrar em suas anotações o volume Deverá aumentar a hidratação para 3,5 litros de líquidos ao dia.
de urina que entregou). Cessando os sintomas deverá retomar o uso da “vitamina D” com
Por exemplo: dosagem menor do que a que utilizava, retirando 20 gotas da dose
Calciúria de 24 horas = 270 mg/24 hs. está dentro do parâmetro (20.000 UI), e repetir o processo de coleta de calciúria de 24 horas.
esperado) Caso venha a apresentar náuseas novamente, deverá interromper a
Volume de urina = 2000 ml (equivalente a 2 litros) dose, até os sintomas cessarem, novamente, repetindo o exame.
Divide-se o valor de 270 mg por 2 litros, obtendo-se o resultado de Deverá entrar em contato com seu médico (a), para orientações,
135 mg /litro -o que está abaixo do valor (concentração) máximo através do e-mail da clínica.
recomendado, conforme o item abaixo. E-mail da clínica: cgc.secretaria@gmail.com , devendo colocar no
Assunto do e-mail o NOME DE SEU MÉDICO (A) (assim o
23. PARÂMETROS DO EXAMES DE CALCIÚRIA DE 24 direcionamento será mais rápido).
HORAS E ORIENTAÇÕES A SEGUIR: Alguns dias ou semanas após a redução da dose a NÁUSEA pode
A concentração de cálcio na urina estará adequada (ou seja, o cálcio voltar a ocorrer. Nesse caso, deve-se repetir a CALCIÚRIA (sem
estará suficientemente diluído a ponto de não provocar lesão renal) suspender o colecalciferol) e, se a concentração de cálcio na urina for
SE for inferior a 300mg/24 horas (conforme os resultados novamente superior aos resultados esperados, deverá repetir o que foi
fornecidos pelo laboratório) ou 250 mg por litro de urina (calculada recomendado ANTERIORMENTE.
através da calciúria de 24 horas ou da amostra de cálcio isolada na Novas reduções poderão ser necessárias se os sintomas voltarem a
urina). ocorrer e o cálcio na urina persistir acima dos níveis recomendados.
NÃO ESQUEÇA QUE SEGUIR RIGIDAMENTE A DIETA E
REALIZAR A HIDRATAÇÃO CORRETA (CERCA DE 2,5 A 3
LITROS DE LÍQUIDOS AO DIA) É FUNDAMENTAL PARA
MANTER O CÁLCIO SUFICIENTEMENTE DILUÍDO NA 25. PACIENTES COM USO DE FRALDAS OU
URINA A PONTO DE NÃO PROVOCAR LESÃO RENAL. ABSORVENTES DE URINA:
Algumas pessoas com incontinência urinária, que fazem uso de
24. CASO DE INTERRUPÇÃO DAS DOSES: fraldas geriátricas ou absorventes de urina, deve ter suas requisições

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de exames para dosagem de cálcio em amostra isolada, pesando-se a tratamento, tratar a infecção e, após, retomar o tratamento. Para esses
cada troca os absorventes e/ou fraldas, ao longo de 24 horas. A indivíduos, e também para aqueles que tem história de infecções
estimativa da calciúria de 24 horas é feita através de um artifício de urinárias de repetição, MÁXIMO CUIDADO deve ser implementado
cálculo, onde se assume que 1kg de fralda ou absorvente é na higiene da região perianal.
equivalente a 1 litro de urina. O peso total NÃO pode ser inferior a 2
RECOMENDA-SE: após CADA evacuação LAVAR a região com
kg se o (a) paciente estiver sendo corretamente hidratado (ingerindo o
sabonete antisséptico, e após a secagem passar pomada com
mínimo de 2,5 litros de líquidos por dia), Calcula-se mg/dL, devendo
antibacterianos, para uso tópico (externo apenas), como Nebacetin ®. No
estar entre 10 e 30 o resultado para que o cálcio esteja
caso de não encontrar-se em local que seja possível o uso de água, deve
suficientemente diluído na urina a ponto de não provocar lesão renal.
usar lenços umedecidos (levar ao sair de casa), lavando-se assim que
26. INFECÇÕES URINÁRIAS: possível. A maioria dos germes que provoca infecções urinárias são
originários de resíduos microscópicos de fezes que não são eliminadas
Pacientes com tendência a retenção urinária, (incluindo alguns que pelo simples uso do papel higiênico; misturados ao suor, esses germes
necessitam de sondagem vesical) acabam mantendo a urina reservada no espalham-se pelo períneo alcançando a abertura da via urinária (uretra)
interior da bexiga por tempo mais longo, o que propicia a multiplicação provocando cistites e pielonefrites. Se as medidas preventivas aqui
de bactérias, transformando o resíduo urinário estagnado no interior da aconselhadas não forem efetivas na prevenção de infecções urinárias de
bexiga ao longo das horas, em um meio de cultura bacteriana. Além disso repetição, o paciente com bexiga neurogênica (caracterizada por
a própria sondagem vesical pode levar germes para o interior da bexiga. tendência à retenção urinária), pode discutir com seu urologista a
Se adicionalmente mantiver a urina coletada no interior da bexiga por indicação da administração local da toxina botulínica no esfíncter vesical,
tempo mais longo em decorrência da redução (intencional, por conta permitindo o esvaziamento espontâneo da bexiga. As INFECÇÔES
própria) da ingestão de líquidos para redução da freqüência das URINÁRIAS promovem RISCOS ao tratamento com altas doses de
sondagens vesicais, o(a) paciente propicia o tempo necessário para a “vitamina” D, pois se o paciente precisar de hospitalização para uso de
bactéria multiplicar-se, transformando o resíduo de urina estagnado no antibióticos por via intravenosa, potencialmente nefrotóxicos, pode-se
interior da bexiga ao longo de horas em um meio de cultura bacteriana. configurar situação potencialmente desastrosa descrita no item 21.
Por outro lado, o esvaziamento urinário periódico por contração
RECORRÊNCIAS DE INFECÇÕES: A recorrência de infecções,
espontânea da bexiga representa uma defesa importante contra infecções,
sejam elas urinárias, respiratórias, ginecológicas, ou de qualquer
pois constitui-se em um mecanismo que intermitentemente expele
natureza, mantém o estado de “agressividade” do sistema imunológico,
(expulsa, varre) germes potencialmente invasores para fora das vias
prejudicando o efeito benemérito das altas doses de “vitamina” D no
urinárias. Em caso de infecções urinárias recomenda-se interromper o
controle de doenças auto-imunitárias.

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Paciente (mulher) pode conversar com seu (sua) ginecologista para ossos, não nos rins. Outra opção, se for desejo da mãe, são os leites
receber orientações a fim de evitar infecções urinárias desencadeadas por vegetais sem cálcio. Não haverá a necessidade de realizar exame para
atividade sexual. verificar níveis de vitamina D no bebê. No período de transição para a
O uso do Própolis Verde pode auxiliar nos quadros de infecções de iniciar a alimentação (papinhas), o bebê deverá começar a ser
repetição, pois esta substância tem propriedades naturais antibacterianas, suplementado.
anti-inflamatórias e anti-fúngicas, amplamente estudadas.
RECOMENDAÇÕES:
27. ATIVIDADE FÍSICA:
A atividade física de impacto, regular (mínimo de 3 vezes por -Sugestões de links que serão úteis: entrevistas sobre a “vitamina” D,
semana, totalizando 150 minutos por semana) será fundamental para informações sobre Magnésio, aminas hetererocíclicas, grupo
evitar o risco de osteopenia ou osteoporose, além de benefícios para a organizado por pacientes que realizam o Protocolo.
redução do estresse. Em caso de impossibilidade, converse com seu https://youtu.be/O-NFMeaNsO0
médico.
https://youtu.be/pPcalcUxOZk
28. GESTAÇÃO E ALEITAMENTO MATERNO: https://youtu.be/vcA28pt4gE
https://youtu.be/I54SFiFtAoA
A paciente em tratamento com altas dosagens de “vitamina D” DEVE
https://youtu.be/9-Q1nY3TuA8
MANTER O TRATAMENTO REGULARMENTE, DURANTE A
https://oglobo.globo.com/sociedade/saude/falta-de-vitamina-na-
GESTAÇÃO. Não há qualquer necessidade de mudança da rotina
gestacao-aumenta-risco-de-autismo-diz-estudo-206477034
do tratamento e nenhuma preocupação quanto ao desenvolvimento do
https://www.facebook.com/search/top/?q=protocolo%20coimbra%20-
feto, pois a vitamina D tem importante papel no neurodesenvolvimento
%20vitamina%20d%20para%20esclerose%20m%C3%BAltipla%20e
e não acarretará nenhum prejuízo, pelo contrário. A paciente gestante
%20doen%C3%A7as%20autoimunes&epa=SEARCH_BOX
deve manter RIGOROSAMENTE a orientação nutricional e a https://jornal.usp.br/ciencias/ciencias-da-saude/pesquisa-confirma-que-
hidratação. carne-bem-passada-aumenta-risco-de-cancer-/?amp
Após o nascimento do bebê, durante o período de aleitamento materno, https://oglobo.globo.com/sociedade/saude/harvard-lanca-sinal-de-
o bebê não precisará ser suplementado. Não há problemas em utilizar alerta-para-carne-vermelha-4459995?versao=amp
fórmulas como complemento, pois os bebês absorvem o cálcio nos

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- O documentário HEAL – O Poder da Mente, pode ser extremamente necessita de refrigeração, mas não deve ser submetida
proveitoso ao calor. A solução, em viagens de avião, deve ser
- Pesquise sobre os compostos “aminas heterocíclicas”, clique em colocada na bagagem despachada (no compartimento
de bagagens a temperatura é baixa).
imagens, isso será importante para as escolhas alimentares.
Ao chegar ao destino, a solução deve ser colocada no
frigobar do hotel.
RESUMO:
 Realize os exames como orientado pelo médico, desde
sua 1ª consulta.
 Preocupe-se em escolher uma fonte confiável da
“vitamina” D.
 Siga as orientações alimentares rigidamente.
 Siga as recomendações de hidratação (ingerindo 2,5 a 3
litros de líquidos ao dia)
 O controle do estresse é fundamental para o sucesso do
tratamento.
 Tome os cuidados para evitar infecções urinárias.
 No caso de sintomas como sede excessiva, náuseas,
vômitos, perda do apetite, obstipação intestinal, realize
os exames de urgência e entre em contato com o seu
médico, o mais rapidamente possível.
 Pratique atividade física.
 Evite o uso de álcool.
 Não fume.
 Atenção aos medicamentos nefrotóxicos (item20) e
contra-indicados.
 EM CASO DE VIAGEM: Durante o transporte, em
viagens, a forma encapsulada do colecalciferol não

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