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Abstract
The article approaches the first “Great Debate” in International Relations theory
(IR) from an innovative perspective: revisiting it through the theoretical and political
formulations held by preeminent Marxist authors, especially, Rosa Luxemburg’s
writings on pacifism, together with the experience of their involvement with anti-
war movements of those times. The aim is to go beyond approaches that wished to
denounce the first “Great Debate” as a mere, retroactive invention or simply a pure
“myth” (WILSON, 1988). It demonstrates that the failure of such attempts can be
reverted if we deploy a “contextualist approach” (QUIRK & VIGNESWARAN, 2004),
which is able to juxtapose the academic debate to the political, historical one really
taking place at European and North-American societies during the inter-war period of
the 20th century. It concludes by noting that the insertion of a Marxist-Luxemburgist
point of view about the war and peace problematique, developed at the same historical
period to which IR’s first “Great Debate” refers to, has the potential of weakening the
agenda-setting powers that such discourse traditionally exerted on the discipline.
Key Words: International Relations Theory. First Great Debate. Marxism.
Rosa Luxemburg.
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Introdução
2. Para enunciações da versão con-
vencional da evolução baseada nos
O chamado primeiro ‘grande debate’ da teoria de Relações In-
‘grandes debates’, ver Banks (1985) e
Lapid (1989); para uma crítica que ainda ternacionais (RI) é o modo mais tradicional de apresentar a origem da
assim mantém a narrativa estruturada disciplina aos que iniciam estudos nesta área (BOOTH, 1991; SMITH,
em debates, ver Weaver (1996).
1995; WEAVER, 1998). Apesar de questionada, a estruturação baseada
3. A mais detalhada revisão da litera- numa sucessão de ‘grandes debates’ oriunda de sua versão anglo-ameri-
tura crítica sobre o primeiro ‘grande
debate’ é, sem dúvida aquela realizada cana 2 segue influente também na comunidade acadêmica de RI no Bra-
por Quirk & Vigneswaran (2004). Sua sil (GONÇALVES, 2010: 95-103; MESSARI & NOGUEIRA, 2005, p. 3-8).
análise do contexto e da tradição que
se formou em cima do primeiro ‘grande
Esta permanência se explica, em parte, pelo reduzido debate sobre os
debate’ pretende ir além das denún- ‘grandes debates’, em especial o primeiro deles. Ficamos restritos a uma
cias já existentes acerca do “mito” opção binária entre a descrição convencional ou sua negação completa,
do primeiro ‘grande debate’, como as
de Ashworth (2002), Schmidt (1998) e sem jamais reexaminá-lo criativamente. Tendo em vista, portanto, que
Wilson (1988). Mas, assim como estes ignorar o primeiro ‘grande debate’ ou denunciá-lo como puro “mito”
autores críticos, é possível que sua (ASHWORTH, 2002; THIES, 2002; SCHIMDT, 1998; WILSON, 1988;
tática comum de esmiuçar os supostos
debates a fim de conferir se de fato 2012; QUIRK & VIGNESWARAN, 2004) não surtiu o efeito esperado,
ocorreram e cobrar precisão histórica novas táticas merecem ser testadas3. Nesta oportunidade, perseguire-
(cronológica) acabe produzindo o efeito
oposto ao esperado: reiterar a constru-
mos uma delas: a de resgatar a presença oculta do marxismo neste pri-
ção discursiva do “mito” que pretendem meiro ‘grande debate’ disciplinar.
desconstruir. Além disto, tal método O ‘grande debate’ fundador das RI, habitualmente descrito como
empiricista dificilmente se acomoda
bem numa abordagem crítica, como a
uma disputa apenas entre idealistas e realistas, versava sobre as questões
que dizem professar. Em face disto, e da paz e da guerra4. Travado na conturbada atmosfera das primeiras dé-
do fato de que a narrativa calcada em cadas do século XX, este ‘grande debate’ foi de fato grande: ele é mais
debates continua a ser a dominante
no ensino das relações internacionais antigo do que geralmente apresentado e aconteceu para além do mundo
como os próprios autores reconhe- universitário e estatal. Ele penetrou no bojo das sociedades civis euro-
cem (Quirk & Vigneswaran, 2004: 33;
WILSON, 1988:1) é preciso tentar outras
peias e norte-americana que, anos antes da eclosão da 1ª Guerra Mundial,
estratégias. cindiram-se ao meio entre agendas de política externa opostas; uma paci-
4. Para uma emblemática e sintética fista, outra belicosa (HOBSBAWM, 1988; 1995).
auto-descrição deste ‘grande debate’ Naquele contexto, múltiplas vozes tentaram influenciar os rumos
fundador das RI, ver a narrativa ainda de suas sociedades, atuando tanto no campo pacifista como no belicoso.
hoje presente no departamento de
Política Internacional da Universidade Dentro do pacifismo, não se encontravam somente os idealistas de caráter
galesa de Aberystwyth, onde a disci- liberal geralmente descritos nos livros-texto de RI, mas também grupos
plina oficialmente teria nascido, junto
com o primeiro ‘grande debate’, a partir
religiosos como Quakers e Testemunhas de Jeová; organizações de mu-
de 1919, segundo informa o WebSite lheres; intelectuais e artistas de prestígio; além de seções dos movimentos
sobre a história do curso mais famoso operários e socialistas de então (HOSCHILD, 2011)5. É sobre este últi-
de RI: Disponível em (Acesso Out/2016):
https://www.aber.ac.uk/en/interpol/ mo grupo que o presente artigo se debruçará, em busca de compreender
about/history/. como se posicionava diante das questões de guerra e paz de sua época
5. Para uma elucidativa recopilação de e, com isto, examiná-lo vis-à-vis o primeiro ‘grande debate’ de RI. Para
histórias cruzadas de militantes pacifis- tanto, resgataremos as ideias e a figura da revolucionária marxista Rosa
tas de diferentes persuasões, religiões e
origens políticas, que muitas vezes aca-
Luxemburgo, que destacou-se pela atuação intensa no período que ante-
baram juntando-se nas prisões, antes e cede ao conflito mundial, quando dedicou-se à campanhas para evitá-lo
durante a 1ª Guerra Mundial, por “ob- (BESANCENOT & LÖWY, 2016), fazendo do primeiro ‘grande debate’
jeção de consciência” ao conflito ver:
Opposing World War One: Courage and das RI parte de sua vida pessoal também. Uma que, de acordo com um
Conscience. Published 2013 jointly by biógrafo recente, ela viveu “entre o amor e a cólera”; entre a revolução e
Fellowship of Reconciliation, Pax Christi,
a guerra (SCHÜTRUMPF, 2015, p. 21).
Peace Pledge Union, Quaker Peace and
Social Witness, Women’s International Primeiro, analisaremos seus textos e formulações sobre a questão
League for Peace and Freedom. Há uma do militarismo, que podem ser lidos como uma crítica ao tipo de real-
versão digital disponível em (Acesso
em out/2016): http://www.ppu.org.uk/
politik belicista praticada na Alemanha imperial e que, ao conquistar a
OpposingWorldWarOne.pdf maioria da opinião pública, propiciou a deflagração das hostilidades em
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Borba de Sá, Miguel A presença oculta do marxismo na Teoria de Relações Internacionais...
1914. Em seguida, continuaremos com Rosa Luxemburgo em sua análise 6. O objetivo deste artigo é apresentar ao
público brasileiro do campo das RI uma
da ameaça de guerra quando esta já era iminente, trazendo à luz seus es- entrada frutífera no universo marxista a
critos sobre as crises internacionais e as alianças entre grandes potências, partir de uma argumentação que sugere a
assim como sua participação nas campanhas anti-guerra da Internacional existência de benefícios teóricos e políticos
que tal contato pode proporcionar ao
Socialista, onde Luxemburgo teve atuação destacada. Desta forma, a par- estudioso da política internacional. Não
tir de uma abordagem “contextualista” (QUIRK & VIGNESWARAN, Op. cabe nos propósitos nem no escopo deste
artigo, portanto, uma taxonomia ou uma
Cit., p. 12-13) espera-se mostrar uma parte da presença oculta do marxis-
apresentação exaustiva de exemplos da
mo no primeiro ‘grande debate’ de RI, de modo a enriquecê-lo, complexi- tradição marxista que poderiam ser úteis
ficá-lo e, com isto, ajudar no trabalho de despi-lo do poder delimitador de às RI - e menos ainda ingressar nas suas
inúmeras divergências internas, apenas
agendas que tradicionalmente exerceu sobre nossa disciplina6. mencionadas quando de interesse para
a discussão aqui realizada - mas de uma
demonstração preliminar baseada em ape-
Militarismo: classes sociais, capitalismo e Relações Internacionais. nas uma autora e um caso, que cumprem
assim uma função metonímica (representar
A crítica ao fenômeno do moderno militarismo ocupa um local pri- a parte pelo todo) na tática analítica aqui
vilegiado nas formulações de Rosa Luxemburgo. Para ela, não se trata empregada. Tal escolha deve-se ao hábito
na literatura das RI de apresentar a discipli-
de um aspecto a mais da dominação capitalista, mas de um dispositivo na por meio de debates e/ou de embates
central que é, ao mesmo tempo, sintoma da força do sistema, de suas entre “paradigmas” no sentido khuniano
(BANKS, 1985), sem que seja necessário
contradições e dos riscos que sua expansão engendrava. Em seu famoso sempre esmiuçar as correntes internas
ensaio “Reforma social ou Revolução” [1899], Luxemburgo elencava três do Liberalismo ou do Realismo quando
motivos pelos quais o militarismo tornara-se “indispensável” para a “clas- aborda-se tais tradições (dominantes) de
pensamento. Segundo Michael Banks
se capitalista” de cada grande potência industrial: (1985), o marxismo teria comparecido
somente o terceiro (ou “inter-paradigmáti-
Em primeiro lugar, como meio de luta para os interesses concorrentes “nacionais”
co”) desta ordem cronológica de debates,
contra outros grupos nacionais; em segundo, como o tipo de investimento mais
versão que pode e deve ser questionada
importante tanto para o capital financeiro quanto industrial; e, em terceiro, como
a partir de diferentes hipóteses como, por
instrumento de dominação interna de classe diante da população trabalhadora
exemplo, a avançada no presente artigo.
- todos esses sendo interesses que, em si, nada têm em comum com o desenvol-
vimento da economia mundial capitalista7. E o que melhor denuncia esse caráter 7. Note-se que esta posição era compar-
específico do militarismo atual é, primeiro, seu crescimento geral e contínuo em tilhada por autores idealistas liberais que
todos os países, por assim dizer, por sua própria propulsão mecânica interna, um aparecem como interlocutores típicos
fenômeno que ainda era inteiramente desconhecido até poucas décadas; além dos realistas do 1º debate, como Norman
disso, a inevitabilidade, o fatalismo da próxima explosão entre os Estados inicial- Angell (2002) [1910] e (1940), que defendia
mente interessados, apesar de ao mesmo tempo o motivo ser completamente in- a inutilidade econômica do imperialismo.
Ele seguiu debatendo quase pessoal-
determinado, assim como o objeto do conflito e todas as demais circunstâncias. O
mente contra Carr (2011) por décadas,
militarismo também transformou-se de motor do desenvolvimento capitalista em
acusando-o, paradoxalmente, de ter uma
uma doença capitalista (LUXEMBURGO, 2011f, p. 34)8.
visão “derrotista” da participação britânica
na 1ª guerra (QUIRK, J.; VIGNESWARAN,
Luxemburgo se inseria no bojo de uma polêmica interna a seu D. 2004: 16-17). Luxemburgo viria a
Partido Social Democrata dos Trabalhadores Alemães (SPD), cujas lideranças alterar sua posição a este respeito em
seu trabalho posterior A Acumulação do
principais – como Eduard Bernstein, contra quem o ensaio fora escrito Capital [1912] (1970), onde defende que
- tendiam ao reformismo dentro da ordem, que incluía o aceite do mili- sem expansão para regiões ainda não
tarismo e outras “necessidades” do sistema capitalista. Para tanto, além capitalistas, ou seja, sem colonialismo
e imperialismo, o sistema capitalista
de já alertar para o risco de um conflito entre grandes potências (“fatalis- em si não se sustentaria, e não apenas
mo da explosão entre os Estados”) cerca de uma década e meia antes da as empresas capitalistas singularmente
deflagração da guerra mundial, ela também tocava na discussão daquilo analisadas, como antes pensava.
que chamamos em RI de “dilema da segurança” (HERZ, 1950) ao afir- 8. A fim de permitir a melhor contextua-
lização histórica do pensamento de Rosa
mar que a escalada armamentista crescia continuamente “em todos os Luxemburgo, indicaremos entre colchetes
países (...) por sua própria propulsão mecânica interna”, para em seguida a data da publicação original de cada texto
destacar a dialética entre desenvolvimento e enfermidade que caracteriza a da autora utilizado neste artigo, deixando a
indicação da data da publicação brasileira
contraditória expansão do sistema internacional moderno. No anexo inti- de seus textos escolhidos por Isabel Lou-
tulado “Milícia e militarismo” [1899], escrito como resposta aos artigos do reiro (2011) entre parêntesis somente para
dirigente Max Schippel, Luxemburgo expande seu argumento no sentido as citações diretas, nas quais referencia-se
a paginação indicada, a fim de facilitar a
de questionar a existência de forças armadas permanentes e defende sua conferência do leitor na fonte.
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por não ter sido capaz de se opor com sucesso ao “militarismo ascen-
dente”, realista e conservador. Ou seja, por haver sido o idealismo liberal
derrotado temporariamente naquela etapa do primeiro ‘grande debate’,
que já vinha se desenrolando, como se percebe, “há um quarto de século”
não menos, porém, essa responsabilidade recai sobre o lamentável liberalismo,
cuja derrocada política gradual há um quarto de século pode ser imediatamente
medida pelos enormes empreendi mentos militares. A falha total diante do mi-
litarismo ascendente, que pisoteia e pulveriza a democracia, o parlamentarismo
e a reforma social, é o último e lastimável fim do liberalismo burguês (LUXEM-
BURGO, 2011c., p.415).
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Conclusão
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