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A origem da Enfermagem como profissão

Os primeiros registros que contribuíram para a história da Enfermagem mostram que a


profissão surgiu a partir do desenvolvimento empírico das práticas de saúde. Para termos
ideia da complexidade da questão, as doenças, em si, eram vistas e tratadas de
maneiras distintas entre as civilizações.

No período pré-Cristão, por exemplo, as doenças eram tidas como provenientes


de castigo divinoou manifestação diabólica. Os sacerdotes e feiticeiros ficavam
encarregados de tratar os doentes à base de suplicações a divindades, sacrifícios,
massagens e banhos — não, isso não é uma cena da série Vikings, embora pareça.

Tal cenário ocorria, similarmente, em algumas regiões entre o Oriente Médio e a África,
tais como: Assíria, Babilônia e Egito. Nesses lugares, incluindo a Grécia, os sacerdotes
(médicos) agiam intrinsecamente às mitologias. Os tratamentos consistiam em
interpretação de sonhos, talismãs, banhos, dietas, entre outras práticas.

Alheio a isso estava o povo hindu que, embora religioso, adquiriu uma visão científica
da questão, o que, certamente, contribuiu para o seu conhecimento sobre músculos,
ligamentos, nervos e vasos linfáticos. Na Índia, inclusive, foram construídos hospitais, e
a função de enfermeiropassou a ser exercida por pessoas que tinham conhecimento
científico.

Reverter os efeitos colaterais das crises pelas quais a medicina passou implicava uma
série de desafios. O principal deles foi a reorganização dos hospitais, de maneira que o
médico fosse a autoridade máxima quanto à saúde.

Para entendermos a amplitude do que significava instituir e reorganizar os hospitais,


devemos considerar a epidemia de doenças graves e infectocontagiosas da época,
visto que elas levaram à falta de pessoas capacitadas para tratar os pacientes.

O cenário só veio a mudar quando Florence Nightingale, mulher de múltiplos talentos (e


muita perseverança), recebeu do Ministro da Guerra, da Inglaterra, o convite para trabalhar
como enfermeira durante a Guerra da Crimeia — um enorme conflito ocorrido de 1853 a
1856, entre Inglaterra, França e Turquia versus Rússia.

O período de Florence Nightingale na história da


Enfermagem
De acordo com a sua história, Florence Nightingale dotava de notável inteligência, o que é
evidente devido à fluência em seis idiomas (inglês, italiano, francês, alemão, grego e
latim), e tinha como sonho trabalhar como enfermeira.

A fim de realizar esse sonho, Florence adquiriu seus conhecimentos em Enfermagem, em


Roma, observando o que as irmãs faziam nas Irmandades Católicas. Posteriormente,
decidida sobre sua vocação, estudou nas diversas irmandades católicas espalhadas pela
Europa.

Graças às suas qualidades como poliglota e inteligência, ela tinha proximidade com
políticos e militares, a ponto de, consequentemente, conquistar influência entre os
poderosos da época. Esse detalhe influenciou no convite para atuar junto aos soldados
na Guerra da Crimeia.

Florence aceitou o desafio e levou consigo 38 voluntárias oriundas de vários países,


todas unidas para amparar os soldados feridos. Tamanha foi a eficiência do trabalho das
enfermeiras que a taxa de mortalidade foi reduzida de 40% para 2%, feito que levou-a a
receber um generoso prêmio do governo britânico.

Com o prêmio recebido, Florence pôde fundar, em 1859, uma escola de Enfermagem,
localizada no hospital Saint Thomas, em Londres. A partir dali novas escolas surgiram,
seguindo o mesmo modelo disciplinar, o que culminou na disseminação da Enfermagem e,
consequentemente, na formação de enfermeiras qualificadas.

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