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Profa. Me.

Mariana Schossler
História
1º ano do Ensino Médio

REVISÃO 1º ANO DO ENSINO MÉDIO

PRÉ-HISTÓRIA E MESOPOTÂMIA

A idade do planeta e o surgimento dos primeiros organismos vivos

A Terra, desde o seu surgimento até os dias atuais, percorreu um longo caminho.
Segundo alguns historiadores, se a história do planeta pudesse ser medida de acordo com um
relógio, o ser humano teria surgido no último segundo (CONFIRMAR INFORMAÇÃO). Isto
ocorre porque, se colocarmos em perspectiva fenômenos que deram origem à Terra e o
surgimento dos diferentes, e cada vez mais complexos, organismos e espécies, estes somam
4,55 bilhões de anos, enquanto os primeiros hominídeos surgiram há cerca de 4 milhões de
anos.

Época Evento
4.6 Ba. Origem da Terra e da Lua
3.6 Ba. Surgimento da vida – organismos unicelulares
3.3 Ba. Seres capazes de realizar fotossíntese
2 Ba. Seres com células complexas
1 Ba. Seres multicelulares
600 Ma. Animais simples
570 Ma. Artrópodes
550 Ma. Animais complexos
500 Ma. Surgimento dos peixes e proto-anfíbios
475 Ma. Vegetais terrestres
400 Ma. Insetos e sementes
365 Ma. Anfíbios
300 Ma. Répteis
230 Ma. Surgimento dos dinossauros
200 Ma. Primeiros mamíferos
150 Ma. Primeiras aves
100 Ma. Surgimento das flores
65 Ma. Extinção dos dinossauros.

Segundo a teoria do evolucionismo, os pequenos organismos unicelulares, surgidos


há cerca de 3,6 bilhões de anos, foram se complexificando e adaptando aos diferentes hábitats,
e, aos poucos, deram vida a seres que foram desde animais até plantas. Estes animais, que
tinham, no início, pequenas dimensões, passaram a tornar-se cada vez maiores, chegando às
diferentes espécies de dinossauros e mamíferos de grande porte. Os dinossauros, que foram

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dizimados, supõe-se, há cerca de 65 milhões de anos, a partir da queda de um meteoro,


habitaram diversas regiões do globo terrestre, inclusive o território que hoje faz parte do
Brasil.

Dos primeiros hominídeos ao Homo Sapiens

Há cerca de 6 ou 7 milhões de anos, surgem, na África, os primeiros hominídeos, a


partir da evolução de primatas. O Australopitecus, hominídeo bípede que já se utilizava de
instrumentos, como pedras, pôde ser encontrado a partir de 4 milhões de anos. A evolução
dos humanos pode parecer lenta. Entretanto, se comparada à história do planeta Terra como
um todo, é bastante recente.

FALAR SOBRE A QUESTÃO DA PERCEPÇÃO DO TEMPO.


FALAR SOBRE AS FONTES PARA O ESTUDO DA PRÉ-HISTÓRIA E DA
HISTÓRIA.

USAR MAPA DAS MIGRAÇÕES DA PÁGINA 36 DO LIVRO DIDÁTICO


OLHARES DA HISTÓRIA
USAR INFOGRÁFICO DA EVOLUÇÃO DO SER HUMANO DO LIVRO
DIDÁTICO OLHARES DA HISTÓRIA

Deve-se considerar, também, a importância de levar em consideração que, se os


primeiros hominídeos surgiram na África, aos poucos eles foram migrando para outras regiões
do globo terrestre e passaram a desenvolver-se em ritmos diferentes. Isso dependia muito das
necessidades de adaptação das espécies aos diferentes lugares e climas, bem como dos
contatos feitos entre os diferentes grupos.
Aos poucos, os humanos foram se desenvolvendo e suas características físicas e
cognitivas foram se aprimorando, de acordo com os contatos e necessidades. Assim, iniciou-
se o uso de artefatos e ferramentas. No início, estes eram resultado apenas da coleta de pedras,
pedaços de madeira e outros objetos úteis para as atividades de caça e coleta, principais fontes
de alimentação desses hominídeos, como, também, de defesa dos grupos. Com o passar do
tempo, as ferramentas passaram a ser produzidas. A pedra lascada e afiada produziu facas e
machados rudimentares. Os pedaços de madeira passaram a servir, também, como cabos para
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as ferramentas, aumentando a ergonomia. O fogo foi outra descoberta importante, que


possibilitou o calor nas noites frias, a cocção dos alimentos, e luz, que aumenta a segurança
dos grupos.

TEXTO DO LIVRO DIDÁTICO OLHARES DA HISTÓRIA, P. 41

Do nomadismo às sociedades sedentárias

Na história da Terra ocorreram períodos de queda drástica de temperatura entremeados


por ligeiro aquecimento. Em conjunto, esses períodos glaciais são denominados Era do Gelo,
Idade do Gelo ou Era Glacial. A última glaciação iniciou-se há aproximadamente 100 mil
anos, com temperaturas extremamente baixas, e terminou por volta de 13 mil anos atrás.
Essa última glaciação ocorrida na Terra alterou as formas de vida existentes no planeta
e também estimulou a migração de animais e seres humanos para lugares onde houvesse
abundância vegetal. Isso favoreceu a ocupação de diversas regiões do globo e possibilitou a
sedentarização de grupos humanos, ou seja, sua fixação à terra.
O processo de sedentarização humana esteve associado à domesticação de animais e
ao cultivo de plantas, meios que promoveram mudanças profundas na história da humanidade.
Tais práticas, adotadas pouco a pouco em diferentes partes do planeta, não substituíram a caça
e a coleta, mas foram incorporadas ao repertório de meios de sobrevivência. Tidas como uma
“revolução”, tais transformações caracterizam o período denominado Neolítico, ou idade da
Pedra Polida, que se estendeu de cerca de 10000 a.C. a 4000 a.C. Diversos grupos, porém,
permaneceram nômades e adotaram outros modos de vida.

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Os grupos humanos, a partir de seu desenvolvimento, começaram a ficar mais


numerosos, necessitando, assim, de um incremento na obtenção de alimentos para os grupos.
Ao mesmo tempo, o Homo Sapiens foi, aos poucos, abandonando o nomadismo e passando ao
sedentarismo, formando agrupações maiores, construindo casas e outros prédios e, também,
uma vida em sociedade, que necessitava de regras e acordos entre os indivíduos para
funcionar.

TEXTO DO LIVRO DIDÁTICO OLHARES DA HISTÓRIA, P. 29:

Uma falsa trajetória: do atraso cultural ao progresso

A noção de que haveria uma Pré-História caminha para a ideia de um progresso


histórico. Segundo essa concepção eurocêntrica, conforme o tempo passa e as civilizações se
sucedem, a humanidade evoluiria de estágios menos aperfeiçoados para situações de maior
desenvolvimento. É como se existisse um roteiro, uma trajetória que devesse ser
obrigatoriamente cumprida por todos os povos e sociedades.
Dessa forma, a Pré-História corresponderia a um período em que a humanidade estaria
ensaiando seus passos, em que ainda não se organizava em civilizações e engatinhava no
domínio de tecnologias essenciais, como o uso do fogo e dos metais.
Deve-se problematizar essa concepção, já que foi com esse olhar que os europeus, já
no século XVI, consideraram-se superiores às demais sociedades humanas e justificaram a
conquista de povos, nações, reinos e até de continentes inteiros. Essa dominação foi, muitas
vezes, apresentada como um “favor” aos povos submetidos e uma “missão” dos
conquistadores, já que serviria para “melhorá-los”, para “civilizá-los”. O discurso também se
estendia para justificar a prática da violência, exploração, extermínio físico e cultural e
escravização. Além disso, a ideia de superioridade constituiu uma base falsamente científica
para a prática do racismo.

O surgimento das Cidades

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Mapa-múndi com destaque para a região onde surgiram as primeiras cidades

Se pensarmos em uma cidade pequena, uma cidade do interior, o que veremos no


centro desta cidade? Geralmente veremos a prefeitura, onde o prefeito toma as decisões de
governo, a igreja, onde as pessoas se reúnem para rezar e o comércio, com várias lojas que
vendem os produtos de que precisamos. O mais interessante é que estas cidades surgiram há
mais ou menos 6 mil anos atrás. Com o aumento dos excedentes de produção, a comida que
as pessoas produziam e não consumiam, algumas pessoas ficavam livres para realizar outros
serviços, como construir estradas e canais de irrigação. Essas pessoas resolveram morar mais
próximas dos templos, (que além de possuírem função religiosa (onde as pessoas se reuniam
para rezar), ajudavam na estocagem dos alimentos, ou seja, guardavam a comida para
aqueles que não a produziam), do governo (o palácio onde o rei distribuía as diferentes
funções, os diferentes serviços que deveriam ser feitos) e do mercado (onde as pessoas
realiavam as trocas comerciais entre aquilo que tinham sobrando por aquilo de que
precisavam). Assim surgiram as primeiras cidades na região do Egito e da Mesopotâmia, atual
Iraque. Uma delas, que se chamava Ur, chegou a ter 50 mil habitantes.

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A Mesopotâmia

Situada entre os rios Tigre e Eufrates, a região que ficou conhecida como
Mesopotâmia abrigou o que, no século XIX europeu, ficou conhecido como civilização. Ali
formaram-se cidades-estado (Ur e Uruk são exemplo), as quais abrigavam centros de governo,
templos religiosos, comércio e uma série de atividades sociais dos povos da região.
Os sumérios foram os primeiros habitantes dessas cidades, que, por volta de 2400 a.C.
foram conquistadas pelos acádios e, em 1950 a.C, pelos amoritas. Hamurabi, governante
amorita que manteve sob seu domínio a região que ficou conhecida como Primeiro Império
Babilônico. Posteriormente, os assírios, com seu governo de forte caráter militar, os caldeus,
fundadores do Segundo Império Babilônico, cujo governo de Nabucodonosor ficou conhecido
pelas conquistas e obras urbanas, também governaram a região, que foi anexada ao Império
Persa no século VI a.C.

A importância da escrita para os povos do Crescente Fértil


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O Egito

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