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Acidentes de Trabalho
René Mendes
Com a colaboração técnica da professora doutora Elizabeth Costa Dias, engenheiro Paulo
Henrique Barros Silva e doutora Dalva Aparecida Lima, dentre outros.
É permitida a reprodução total ou parcial desta obra, desde que citada a fonte.
CDD 341.617
ISBN 85-88219-12-3
SUMÁRIO
Apresentação ...................................................................................................................... 5
Prefácio I ............................................................................................................................ 7
Prefácio II .......................................................................................................................... 9
Introdução ........................................................................................................................ 11
ROBERTO BRANT
Ministro de Estado da Previdência e Assistência Social
RONALD CAPUTO
Gerente do Projeto 8 do Programa Brasileiro
de Qualidade e Produtividade PBQP
PREFÁCIO II
O acidente de trabalho é um dos principais focos de atenção do Ministério do
Trabalho e Emprego. Preveni-lo, evitá-lo, eliminar a possibilidade de sua ocorrência
são nossas prioridades. Um acidente de trabalho causa sofrimentos à família, prejuízos
à empresa e ônus incalculáveis ao Estado. Tais eventos não devem ocorrer, essa é uma
de nossas regras fundamentais. Um acidente começa muito antes da concepção do
processo de produção e da instalação de uma empresa. O projeto escolhido, as máqui-
nas disponibilizadas e as demais escolhas prévias já influenciam a probabilidade de
acidentes de trabalho. Quando os defeitos são intrínsecos aos sistemas sociotécnicos, é
muito mais difícil e dispendioso. Dessa forma, se a prevenção se funda e se inicia ainda
na fase de concepção de máquinas, equipamentos e processos de produção, a ação de
prevenção flui com muito mais facilidade e os acidentes se tornam eventos com redu-
zida probabilidade de ocorrência.
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Máquinas e Acidentes de Trabalho
INTRODUÇÃO
Este estudo foi desencadeado pela constatação da enorme importância social e
econômica dos acidentes do trabalho graves e mutilantes provocados por máquinas, pro-
vavelmente obsoletas e inseguras. Estudos estatísticos têm demonstrado a gravidade des-
te problema, seja pela incidência desses acidentes, seja pela idade dos acidentados, seja
pelas suas conseqüências , medida pela incapacidade permanente produzida, geradora
dos benefícios previdenciários correspondentes. Para a Previdência Social, está implícito
o interesse por esse estudo, pelo significativo custo econômico, vis-à-vis a factibilidade
técnica da prevenção desses acidentes. Buscou-se, portanto, melhorar a compreensão a
respeito da natureza do problema, a fim de encontrar estratégias que pudessem ser efica-
zes no seu controle, sempre levando em conta a parceria com outros órgãos públicos que
atuam no campo da Saúde e Segurança dos Trabalhadores, em especial, o Ministério do
Trabalho e Emprego, a FUNDACENTRO e o Ministério da Saúde.
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Coleção Previdência Social Volume 13
prensas mecânicas
prensas hidráulicas
máquinas cilindros de massa
máquinas de trabalhar madeiras: serras circulares
máquinas de trabalhar madeiras: desempenadeiras
máquinas guilhotinas para chapas metálicas
máquinas guilhotinas para papel
impressoras off-set a folha
injetoras de plástico
cilindros misturadores para borracha
calandras para borracha
Para cada uma das máquinas ou equipamentos selecionados, tentou-se fazer
uma análise por três ângulos:
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Máquinas e Acidentes de Trabalho
1. A IMPORTÂNCIA DO PROBLEMA
No contexto do problema dos acidentes de trabalho no Brasil, chama a atenção
o problema dos acidentes graves e incapacitantes causados por máquinas e equipa-
mentos obsoletos e inseguros. Sobre a importância do tema, alguns aspectos vêm sen-
do observados, os quais sugerem a possibilidade/necessidade de intervenção para a
redução do problema, como, por exemplo, os seguintes:
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Coleção Previdência Social Volume 13
observaram, também, que as mãos e os dedos foram a parte do corpo mais atingida
nos acidentes de trabalho, responsáveis por 31,5% de todos acidentes analisados. Cer-
ca de 16% dos acidentes registrados foram considerados graves, com alta
incidência de contusões e fraturas (SANTOS et al., 1990).
2. METODOLOGIA UTILIZADA
O presente estudo utilizou as seguintes estratégias metodológicas:
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Máquinas e Acidentes de Trabalho
O B JET IV O M ET O D O LO G IA PR O D U T O (S)
(continua)
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Coleção Previdência Social Volume 13
(continuação)
O B JET IV O M ET O D O LO G IA PR O D U T O (S)
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3. ACHADOS E DISCUSSÃO
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PR ED O M IN AN T E
IN C APAC ITAN T ES D O T R AB ALH O
1.PR EN SA S: • M etalurgia básica • R esponsáveis por A prensa excêntrica
m áquinas (C N A E G rupo 27); 31,8% de todos os tem seus riscos
ferram entas,nas • fabricação de acidentes graves acentuados pela
quais o m aterial, produtos de m etal investigados pelo velocidade de descida
placa ou chapa,é (C N A E G rupo 28); IN SS/SP, do m artelo e,
trabalhado sob • fabricação de (C LEM EN T E,1974) tam bém ,pelo
operações de m áquinas e (30% dos 31,8% m ecanism o de
conform ação ou equipam entos (C N A E foram acidentes chaveta rotativa,peça
corte,que se sucedem G rupo 29); causados por prensas que,sujeita à fadiga e
entre a parte superior • fabricação de excêntricas); à propagação de
ou inferior da m áquinas para • responsáveis por trinca,caracteriza a
ferram enta,a qualé escritório e 15% de todos os acentuação no risco
fixada a um m em bro equipam entos de acidentes de trabalho de “repique” da
recíproco inform ática (C N A E causados por prensa.
denom inado m artelo. G rupo 30); m áquinas (SILVA ,
Segundo o tipo de • fabricação de 1995);
transm issão de força m áquinas,aparelhos e
as prensas são m ateriais elétricos
classificadas em : (C N A E G rupo 31);
(continua)
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(continuação)
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• prensas m ecânicas • fabricação e • responsáveis por A prensa hidráulica,
("excêntricas"); m ontagem de 25% de todos os norm alm ente dotada
• prensas com veículos acidentes graves de m enor velocidade
em breagem à fricção; autom otores, causados por de descida,apresenta
• prensas hidráulicas; reboques e m áquinas (SILVA , acentuação de risco de
e carrocerias (C N A E 1995); outra natureza:devido
• prensas G rupo 34); • responsáveis por ao seu porte,perm ite o
pneum áticas. • fabricação de 36% dos acidentes acesso da cabeça e
A m aioria das prensas outros equipam entos graves causados por m esm o do corpo do
do parque industrial de transporte (C N A E m áquinas,seguidos de operador à trajetória do
nacionalé constituída G rupo 35); am putação de dedos êm bolo.
por prensas • fabricação de (SILVA ,1995); N o acionam ento por
excêntricas (as m ais m óveis com • responsáveis por pedais,as m ãos ficam
perigosas).Segundo predom inância de 42% dos casos de livres para o acesso à
sua capacidade,as m etal(C N A E G rupo esm agam ento de zona de prensagem e
prensas m ecânicas 36.12-9). dedos ou m ão se dá facilm ente,até
classificam -se em : Todas estas (SILVA ,1995): m esm o por um
prensas leves (até atividades têm "...os riscos advindos e esbarrão;na botoeira
50t); distribuição nacional, a gravidade do quadro sim ples (há um botão
prensas m édias (de e concentram -se em de acidentes em de acionam ento),um a
50 a 500 t);prensas pequenas e m édias prensas m ecânicas e das m ãos fica livre para
de grande porte em presas. hidráulicas,em o acesso à zona de
(acim a de 500t).O particular,em prensas prensagem ;no
tipo de acionam ento m ecânicas com com ando bim anual,
pode ser:por pedais; transm issão de força (há 2 botões de
por botoeira sim ples; por acoplam ento de acionam ento,que
por com ando engate de chaveta devem ser pressionados
bim anual,ou por para trabalhos a frio, ao m esm o tem po),as
acionam ento em função da duas m ãos estão
contínuo. exposição das m ãos ocupadas;no
do trabalhador às acionam ento contínuo,
zonas de prensagem não há necessidade da
naqueles ação do hom em para
equipam entos,sem a dar início a cada ciclo,
devida proteção e ou fato que acentua
enclausuram ento..." im ensam ente o risco
(SIN D IC AT O D O S nos casos de
M ETA LÚ R G IC O S D E alim entação não
SÃ O PA U LO e outros, autom ática,um a vez
1999). que o operador deve
alim entar e retirar a
peça sincroniza-
dam ente com o
m ovim ento de subida
do m artelo.
(continua)
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A s m edidas de
proteção no trabalho
com prensas incluem ,
basicam ente,os
seguintes recursos
tecnológicos:
• ferram entas
fechadas;
• enclausuram ento da
zona de prensagem ,
com fresta que
perm ita apenas o
ingresso do m ateriale
não da m ão hum ana;
• m ão m ecânica;
• sistem a de gaveta;
• sistem a de
aliem entação por
gravidade e de
rem oção pneum ática;
• sistem a de bandeja
rotativa (tam bor de
revólver);
• transportador de
alim entação ou
robótica;
• cortina de luz com
autoteste;
• com ando bim anual
com sim ultaneidade e
autoteste,que garanta
a vida útildo
com ando.
2.M Á Q U IN A S D E • C onstrução civil • A s m áquinas de A proteção no
T R A BA LH A R (C N A E G rupo 45) – trabalhar m adeiras trabalho próxim o às
M A D EIR A S – distribuição nacional; foram responsáveis lâm inas das serras
SER R A S • fabricação de artigos por 15% de 1.000 circulares pode ser de
C IR C U LA R ES de m obiliário (m óveis acidentes graves dois tipos:a que se
com predom inância investigados pelo localiza sob a m esa de
de m adeira (C N A E IN SS/SP,com m áquina e a que se
G rupo 36.11-0) – destaque para a serra localiza sobre a m esa.
distribuição nacional; circular (C LEM EN T E, A inexistência de coifa
1974); e de cutelo gera um a
situação de grave e
im inente risco para os
trabalhadores.
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• fabricação de • os acidentes por
produtos de m adeira serras circulares foram
(C N A E G rupo 20) – responsáveis por 15%
distribuição nacional; de todos os acidentes
• C om ércio atacadista de trabalho causados
de m adeira,etc. por m áquinas (SILVA ,
(C N A E G rupo 51.53-5). 1995);
• as serras circulares
foram responsáveis
por 13% de todos os
acidentes graves
causados por
m áquinas (SILVA ,
1995);
• 16% dos casos de
am putação de dedos,
foram devidos a
acidentes com serras
circulares (SILVA ,
1995);
• estudo realizado na
Espanha m ostra que a
am putação de dedos
ou m ão ocorreu em
45% dos acidentes na
indústria m adeireira
(A R D A N U Y,1985).
3.M Á Q U IN A S D E • C onstrução civil • A s m áquinas de O s acidentes de
T R A BA LH A R (C N A E G rupo 45) – trabalhar m adeiras trabalho ocorrem
M A D EIR A S – distribuição nacional; foram responsáveis com freqüência
T U PIA S E • fabricação de artigos por 15% de 1.000 acentuada na
D ESEM PEN A D EIR A S: de m obiliário (m óveis acidentes graves variação da
A m áquina com predom inância de investigados pelo resistência de
denom inada tupia é m adeira) (C N A E IN SS/SP,sendo que penetração da
em pregada G rupo 36.11-0) – as tupias e as m adeira.Por
principalm ente na distribuição nacional; desem penadeiras qualquer m otivo,a
confecção de • fabricação de ocuparam o 2º e o 3º peça trabalhada sofre
m olduras. produtos de m adeiras lugar,respectivam ente retrocesso violento,
A função das (C N A E G rupo 20) – (C LEM EN T E,1974); conduzindo as m ãos
desem penadeiras é distribuição nacional. • as desem penadeiras do operador à zona
basicam ente ajustar ou são classificadas entre de risco,produzindo
endireitar a peça de as m ais “perigosas”. um grave acidente,se
m adeira bruta.Ela esta não se encontrar
tam bém pode servir devidam ente
para operações de protegida.
acabam ento e
execução de chanfro.
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O seu princípio Portanto,há duas
fundam entalde zonas de risco
projeto e concepção distintas na
baseia-se em duas desem penadeira,que
m esas de trabalho, se localizam na sua
situadas em níveis parte frontale na
diferentes, traseira da guia.Este
representando a últim o elem ento serve
profundidade do com o referência
passo de corte. verticalpara apoio da
peça,e pode ser
ajustado ao longo do
porta-ferram entas.
Freqüentem ente,as
guias são inclinadas
em 45 graus.A
proteção situada na
frente da guia deve ser
apoiada ou fixada
sobre o canto da m esa
de saída ou ainda ao
lado da estrutura da
m áquina.Esses
protetores situados na
frente da guia têm a
característica de serem
regulados no sentido
laterale na altura,de
form a m anual.
N orm alm ente,os
protetores possuem
regulagem em altura,
um dispositivo elástico
que torna esta função
praticam ente sem i-
autom ática,ou seja,
após o desbaste,o
protetor retorna à sua
posição original,a
qualele tinha sido
ajustado.
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Q uanto ao protetor
situado na parte
traseira da guia,ele
deve ser solidário à
m esm a,de m odo que
qualquer
deslocam ento dela
im plique tam bém a
m ovim entação do
protetor.Enfim ,o
protetor não deve
perm itir que haja
acesso à região da
lâm ina,e tam bém
não dificultar a
inclinação da guia.
4.IN JET O R A S D E • Fabricação de • “N a indústria A s proteções são
PLÁ ST IC O : produtos de plástico plástica,segundo dispositivos m ecânicos
m áquina injetora é a (C N A E G rupo 25.2) – levantam ento que im pedem o
utilizada para distribuição nacional, efetuado pelo acesso nas áreas dos
fabricação em todas as áreas com Sindicato dos m ovim entos de risco.
descontínua de indústrias, Trabalhadores na Elas podem ser fixas,
produtos m oldados, principalm ente Indústria Q uím ica e quando fixadas
pela injeção de pequenas e m édias. Plástica de São Paulo m ecanicam ente à
m aterialplastificado (ST IQ SP),junto ao injetora,cuja rem oção
no m olde,que C entro de ou deslocam ento
contém um a ou m ais R eabilitação som ente é possível
cavidades,em que o Profissional com o auxílio de
produto é form ado. C R P/IN SS/SP,os ferram entas;ou
Esses produtos acidentes com m óveis,as quais
podem ser m oldados m áquinas im pedem o acesso à
em term oplásticos ou representaram , área dos m ovim entos
term ofixos.A durante o ano de de risco quando
m áquina injetora 1992,cerca de 78% fechadas,podendo
consiste, dos casos de doenças porém ser deslocadas
essencialm ente,da e acidentes graves, e perm itir então o
unidade de sendo que,desse acesso a esta área.
fecham ento,unidade porcentual,m etade
de injeção,sistem as foicom m áquinas
de acionam ento e injetoras de plástico.”
controle. (C O M ISSÃ O
PER M A N EN T E D E
N EG O C IA Ç Ã O ,
1997);
(continua)
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• “...estim ativa de que O s dispositivos de
80% das m áquinas proteção obrigatórios,
injetoras de plástico para a área do m olde
que estão sendo incluem proteções
atualm ente utilizadas m óveis dotadas de,
no Brasilse pelo m enos,dois
encontram obsoletas sensores de posição,e
e/ou em precárias segurança m ecânica
condições de uso e de ou sistem a hidráulico
segurança.” de segurança
(C O M ISSÃ O adicional.Para a
PER M A N EN T E D E unidade de
N EG O C IA Ç Ã O , fecham ento,devem
1997); ser colocadas
• “...situação proteções fixas ou
acidentária no Setor m óveis.Se m óveis,
Plástico,em que as deverão ser dotadas
m áquinas injetoras de pelo m enos um
têm um papel sensor de posição
destacado no tocante para interrom per o
à geração de acionam ento do
acidentes graves com m otor principalda
m utilações, m áquina,quando
esm agam entos e abertas as proteções.
lesões nos m em bros D evem ser tam bém
superiores.” (VILELA , aplicadas proteção
1998). para m áquinas
hidráulicas de
com ando m anual:
proteção fixa no lado
posterior ao da
operação da m áquina,
cobrindo toda a área
de risco;proteção
m óvel,no lado de
operação da m áquina,
que protege toda a
área de risco.
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Pela C onvenção
C oletiva Sobre
Segurança em
M áquinas Injetoras de
Plástico,as indústrias
de transform ação do
Setor Plástico (Estado
de São Paulo),
usuárias de m áquinas
injetoras de plástico,
com prom eteram -se a
instalar,quando
desprovido,
dispositivos de
segurança,de m odo a
im pedir a exposição
do operador a riscos,
para evitar acidentes,
conform e especificado
no docum ento
“R equisitos de
Segurança para
M áquinas Injetoras de
Plástico”,anexo à
C onvenção.Por outro
lado,os fabricantes de
m áquinas injetoras de
plástico
com prom eteram -se a
cum prir os requisitos
do A nexo da
C onvenção,em todas
as m áquinas novas
colocadas para
com ercialização.
5.G U ILH O T IN A S: • M etalurgia básica • R esponsáveis por A s m edidas de
A s guilhotinas são (C N A E G rupo 27); 2,6% de todos os prevenção aplicam -se
m áquinas • fabricação de acidentes graves, de form a diferente
ferram entas para produtos de m etal causados por para os m odelos de
corte principalm ente (C N A E G rupo 28); m áquinas (SILVA , guilhotinas de
de chapas ou lâm inas • fabricação de 1995); concepção antiga
de m etal,podendo m áquinas e • responsáveis por (operadas a pedale
tam bém ser equipam entos (C N A E 4,5% de todas as alavanca) e de
em pregadas no corte G rupo 29); am putações de dedos, concepção nova
de papel,papelão e dentre os acidentes (com ando bim anual
em algum as situações causados por sincronizado).
couro e plásticos. m áquinas (SILVA ,
1995).
(continua)
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• fabricação de A s proteções podem
m áquinas para ser do tipo fixo
escritório e (preferidas),ou do
equipam entos de tipo m óvel,quando
inform ática (C N A E há necessidade de
G rupo 30); corte de placas de
• fabricação de pequena dim ensão.O
m áquinas,aparelhos e essencialé cobrir a
m aterais elétricos parte frontalem toda
(C N A E G rupo 31); a extensão da região
• fabricação e da lâm ina,não
m ontagem de veículos desprezando a
autom otores, im portância de
reboques e carrocerias conferir proteção à
(C N A E G rupo 34); seção traseira da
• fabricação de outros m áquina.
equipam entos de
transporte (C N A E
G rupo 35);
• fabricação de m óveis
com predom inância
de m etal(C N A E
G rupo 36.12-9).
Todas essas atividades
têm am pla distribuição
nacionale
concentram -se em
pequenas e m édias
em presas.
6.C A LA N D R A S E • Fabricação de • R esponsáveis por • N a fam ília de
C ILIN D R O S: produtos de padaria, 3,4% de todos os calandras e cilindros,
C alandras e cilindros confeitaria e acidentes com o risco reside na
são m áquinas pastelaria;fabricação m áquinas (SILVA , região de
utilizadas com o de biscoitos e bolachas 1995); convergência dos
propósito de atingir a (C N A E G rupos 15.81-4 • responsáveis por cilindros,onde pode
espessura desejada e 15.82-2, 6,6% de todos os haver o
para a seqüência do principalm ente) – acidentes graves, aprisionam ento das
processo. distribuição nacional; causados por partes avançadas dos
m icros e pequenas m áquinas (SILVA , m em bros superiores;
em presas; 1995);
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A tarefa da lam inação • lavanderias e • “...na indústria da • além desse,há outro
de m assa (“cilindros tinturarias (C N A E panificação,os risco presente em
de m assa”) efetua-se G rupo 93.01-7) – acidentes com determ inados tipos de
entre dois cilindros distribuição nacional, m áquinas m áquinas m ais velhas,
girando em sentido m icros e pequenas representam , que é o contato com o
inverso,sendo que o em presas (m áquinas aproxim adam ente, cilindro secador,cuja
cilindro inferior é de lavar,centrífugas, 70% dos infortúnios tem peratura da
estático,enquanto o secadoras rotativas, laborais,sendo que, superfície pode atingir
superior tem a passadeiras e desse porcentual,m ais de 80 a 140o C .O
característica calandras). da m etade ocorrem princípio de proteção
regulável,de acordo com m áquinas para essas m áquinas é
com a espessura cilindros de m assa.” sim ilar ao adotado
pretendida.Sua (Brasil.M IN IST ÉR IO para outras do m esm o
aplicação e D O TR A BA LH O , grupo,notadam ente
funcionam ento são 1996). para as m áquinas para
encontrados em um a processam ento de
variedade de borracha.D a form a
atividades,que vão m ais elem entar,a
desde o trabalho em recom endação m ais
lavanderias, indicada é a instalação
m etalúrgicas, de um a barra,que
indústrias alim entícias pode ser articulada
e de borracha,até as (com o um pêndulo),
padarias (“cilindros situada no m áxim o a
de m assa”). 10cm da superfície da
m esa.Q ualquer
avanço da m ão sob
essa barra aciona dois
dispositivos elétricos
que param o m otor.
H á um a distância de
segurança a ser
respeitada,em face da
inércia da m áquina
para a com pleta
parada dos cilindros;
• segundo o A nexo II
da N R 12,os cilindros
de m assa fabricados e
im portados para
com ercialização no
País deverão dispor
dos seguintes
dispositivos de
segurança:
(continua)
28
Máquinas e Acidentes de Trabalho
(continuação)
IM PO R T ÂN C IA PR IN C IPAIS
U T ILIZAÇ ÃO
C O M O C AU SAD O R PR O B LEM AS
M ÁQ U IN A O U SET O R IAL E/O U
D E AC ID EN T ES R ELAC IO N AD O S
EQ U IPAM EN T O G EO G R ÁFIC A
G R AV ES E C O M A SEG U R AN Ç A
PR ED O M IN AN T E
IN C APAC ITAN T ES D O T R AB ALH O
a)proteção para as
áreas dos cilindros (as
especificações técnicas
estão anexadas ao
texto da N R );
b)dispositivos para
proteção na lim peza
(idem );
c)proteção elétrica
(idem );
d)proteção das polias
(idem );
e)indicador visual.
7.M O T O SSER R A S • Silvicultura, • “...a utilização de A Portaria M T b nº
exploração florestale m áquinas do tipo 1.473,de 8.12.93,
serviços relacionados m otosserra tem instituiu a C om issão
com essas atividades ocasionado acidentes Tripartite responsável
(C N A E G rupo 02.1) – de trabalho com por propor m edidas
am pla distribuição, acentuada gravidade.” para m elhoria das
com predom ínio nas (Brasil.M IN IST ÉR IO condições de trabalho
regiões N orte e D O TR A BA LH O , no uso de
C entro-O este; 1994); m otosserras.
• secundariam ente, • “a atividade envolve Segundo o A nexo I da
fabricação de produtos enorm es riscos, N R 12,as m otosserras
de m adeira (C N A E com eçando pelo fabricadas e
G rupo 20) – elevado índice de im portadas,para
distribuição nacional. m utilações com com ercialização no
m otosserras e dem ais País,deverão dispor
equipam entos usados dos seguintes
na extração e dispositivos de
beneficiam ento da segurança:
m adeira. a) freio m anualde
(FU N D A C EN T R O , corrente;
1997/98b); b) pino pega corrente;
• em 43% dos c) protetor da m ão
acidentes com direita;
m otosserras,são d) protetor da m ão
atingidos m ãos e esquerda;
braços;38% dos e) trava de segurança
acidentes atingem as do acelerador.
pernas;6% os pés,8%
cabeça e face,e 5% o
tronco (O SH A ,1996).
(continua)
29
Coleção Previdência Social Volume 13
(continuação)
IM PO R T ÂN C IA PR IN C IPAIS
U T ILIZAÇ ÃO
C O M O C AU SAD O R PR O B LEM AS
M ÁQ U IN A O U SET O R IAL E/O U
D E AC ID EN T ES R ELAC IO N AD O S
EQ U IPAM EN T O G EO G R ÁFIC A
G R AV ES E C O M A SEG U R AN Ç A
PR ED O M IN AN T E
IN C APAC ITAN T ES D O T R AB ALH O
8.IM PR ESSO R A S Edição e im pressão de O s riscos de origem
jornais,revistas,livros m ecânica concentram -
e de outros produtos se na região de
gráficos (C N A E G rupo im pressão,pela
22.1): form ação de zonas de
• im pressão e serviços convergência,com um
conexos para terceiros nos m ecanism os onde
(im pressão de jornais, há cilindros em
revistas,livros, rotação.Portanto,
m aterialescolar e nessas regiões e
m aterialpara usos principalm ente em
industriale com ercial; m om entos de
execução de outros intervenção sobre
serviços gráficos) elas,há o risco de
(C N A E G rupo 22.2). arrasto e
Todas essas atividades esm agam ento entre
têm am pla os cilindros e os rolos;
distribuição geográfica cisalham ento e
no País. choques pelos
m ecanism os
(correntes,
transportadoras)
principalm ente nas
tarefas de alim entação
e retirada de folhas.
O s riscos de ordem
m ecânica não se
lim itam às atividades
de operação,m as
sobretudo nas
execuções dos serviços
de regulagem ,lim peza
e trabalho de
m anutenção.D entre
as m edidas
fundam entais de
prevenção,incluem -se:
a) im pedim ento do
acesso às regiões de
convergência dos
cilindros,pela
aplicação de barras
fixas;
(continua)
30
Máquinas e Acidentes de Trabalho
(continuação)
IM PO R T ÂN C IA PR IN C IPAIS
U T ILIZAÇ ÃO
C O M O C AU SAD O R PR O B LEM AS
M ÁQ U IN A O U SET O R IAL E/O U
D E AC ID EN T ES R ELAC IO N AD O S
EQ U IPAM EN T O G EO G R ÁFIC A
G R AV ES E C O M A SEG U R AN Ç A
PR ED O M IN AN T E
IN C APAC ITAN T ES D O T R AB ALH O
b) cobertura das áreas
de acesso residual,
com barreiras
com plem entares
(telas,acrílico).Esses
protetores perm item a
existência de
passagens ou orifícios
para a introdução de
ferram entas,não
possibilitando o
ingresso de qualquer
parte do corpo.
Todos os elem entos
m óveis da m áquina
(correntes,árvores,
engrenagens) devem
ser cobertos por
protetores fixos que
im peçam o acesso aos
m esm os.
9.M Á Q U IN A S D E • A tividades de O s acidentes com D esde 1984 vêm
D ESC O RT IC A R E serviços relacionados m áquinas “paraíbas” sendo desenvolvidos
D ESFIBR A R O SISA L com a A gricultura constituem um dos pela FU N D A C EN T R O
(C N A E 01.61-9); exem plos m ais dispositivos de
• beneficiam ento de conhecidos e trágicos, proteção na boca de
outras fibras têxteis associados com alim entação da
naturais (C N A E 17.19- m utilações graves,que m áquina “paraíba” de
1). incluem am putação descorticar e desfibrar
Essas atividades estão de m ãos e antebraços. o sisal,com distintas
presentes em regiões “...voltada ao setor de configurações.
de cultura e sisal,cujo “...a FU N D A C EN T R O
beneficiam ento do beneficiam ento é planejou em 1997
sisal,as quais responsávelpor um um a nova ação
predom inam em dos m aiores índices voltada ao setor de
zonas rurais e de m utilação de m ãos sisal(...).
pequenos m unicípios de todos os países.”
dos estados da R egião (FU N D A C EN T R O ,
N ordeste. 1997/98a).
(continua)
31
Coleção Previdência Social Volume 13
(continuação)
IM PO R T ÂN C IA PR IN C IPAIS
U T ILIZAÇ ÃO
C O M O C AU SAD O R PR O B LEM AS
M ÁQ U IN A O U SET O R IAL E/O U
D E AC ID EN T ES R ELAC IO N AD O S
EQ U IPAM EN T O G EO G R ÁFIC A
G R AV ES E C O M A SEG U R AN Ç A
PR ED O M IN AN T E
IN C APAC ITAN T ES D O T R AB ALH O
N a década de 80,a
FU N D A C EN T R O
desenvolveu um
dispositivo de
proteção para ser
colocado na boca de
alim entação da
m áquina de desfibrar
o sisal,que
praticam ente resolvia
o problem a.M as a
dificuldade de
m anejar a m áquina
com o dispositivo,
associada à m iséria
extrem a dos
trabalhadores nesse
setor fez com que a
proteção fosse
abondonada.A gora a
proposta é ir m ais
fundo no problem a,
em parceria com
outras entidades,por
m eio do “Projeto
Integrado para o
D esenvolvim ento da
A groindústria
Sisaleira”,que se
propõe a estudar
desde os problem as
socioeconôm icos,até
novos usos para a
fibra.”
(FU N D A C EN T R O ,
1997/98a).
32
Máquinas e Acidentes de Trabalho
ferramenta fechada;
enclausuramento da zona de prensagem, com fresta que permita apenas o
ingresso do material, e não da mão humana;
mão mecânica;
sistema de gaveta;
sistema de alimentação por gravidade e remoção pneumática;
sistema de bandeja rotativa (tambor de revólver);
transportador de alimentação ou robótica.
Prensa excêntrica com embreagem tipo freio/fricção
33
Coleção Previdência Social Volume 13
34
Máquinas e Acidentes de Trabalho
1
H á casos em que as letras são reutilizadas num outro tipo de m áquina.A ssim ,a repetição de
um a letra dentro de um tipo de m áquina indica a repetição do fabricante,m as isso não vale na
repetição de um a letra em outro tipo de m áquina.
35
Coleção Previdência Social Volume 13
Botão de
1 F 80 Ignorado Freio/fricção Bim anual
em ergência
Botão de
1 F 250 Ignorado Freio/fricção Bim anual
em ergência
Botão de
1 F1 ~ 250 Ignorado Freio/fricção Bim anual
em ergência
Botão de
1 E 165 77 Freio/fricção Bim anual
em ergência
Botão de
1 G 200 89 Freio/fricção Bim anual
em ergência
1 H ~ 40 Ignorado A chaveta Pedal –
2 I 15 Ignorado A chaveta Pedal –
1 Ignorado 80 Ignorado A chaveta Pedal –
1 Ignorado 130 Ignorado A chaveta Pedal –
1 J 12 Ignorado A chaveta Pedal –
1 J 40 Ignorado A chaveta Pedal –
1 K 65 Ignorado A chaveta Pedal –
(continua)
36
Máquinas e Acidentes de Trabalho
(continuação)
FAB R I- C APAC I- AN O D E AC IO N A- O U TRO S
Q T D E. EM B R EAG EM
C AN T E D AD E (t) FAB R IC AÇ ÃO M EN T O D ISPO SIT IV O S
1 A 80 77 A chaveta Bim anual –
2 F 200 Ignorado Freio-fricção Ignorado Ignorado
4 Ignorado ~15 Ignorado A chaveta Pedal Ignorado
1 Ignorado ~40 Ignorado A chaveta Pedal Ignorado
1
D efinido pela aparência do equipam ento,pois não havia identificação.
Essas prensas a chavetas são vendidas sem dispositivos de alimentação que im-
peçam a introdução das mãos na região de risco.
37
Coleção Previdência Social Volume 13
38
Máquinas e Acidentes de Trabalho
39
Coleção Previdência Social Volume 13
M AR C A/
C APAC ID AD E O U TRO S
M O D ELO / AC IO N AM EN T O PR EÇ O
(t) D ISPO SIT IV O S
T IPO
dispositivo
contra queda da
m esa m óvelpor
K / m odelo 1 / tipo C 30 a 200 bim anual –
gravidade1 e
botão de
em ergência
dispositivo
contra queda da
K / m odelo 2 / duplo m esa m óvelpor
50 a 400 bim anual –
m ontante gravidade1 e
botão de
em ergência
W / tipo C 60 por pedal nenhum R $18.000,00
1
Segundo inform ação do fabricante.
40
Máquinas e Acidentes de Trabalho
C APAC I-
FAB R IC AN T E/ O U TRO S
D AD E AN O AC IO N AM EN T O PR EÇ O
T IPO D ISPO SIT IV O S
(t)
Possívelcom
X / duplo m ontante 60 ~1980 N enhum –
apenas um a m ão
Ignorado/duplo Possívelcom
150 ~1980 N enhum R $8.000,00
m ontante apenas um a m ão
Possívelcom
Ignorado/tipo c 60 ~1980 N enhum R $4.000,00
apenas um a m ão
X / tipo C 20 1975 Bim anual N enhum R $8.500,00
Possívelcom
Y / duplo m ontante 100 ignor. N enhum –
apenas um a m ão
Possívelcom
Y / duplo m ontante 100 ignor. N enhum R $25.000,00
apenas um a m ão
Possívelcom
Z / tipo C ignor.1 ignor. N enhum R $12.000,00
apenas um a m ão
Ignorado/duplo Possívelcom
60 ignor. N enhum R $6.500,00
m ontante apenas um a m ão
Possívelcom
Y / duplo m ontante 30 <1980 N enhum R $6.000,00
apenas um a m ão
Por pedalou
Ignorado / tipo C 30 ignor. N enhum –
alavanca m anual
1
A altura da m áquina era aproxim adam ente 1,80m .
São máquinas utilizadas para sovar e laminar a massa de pão. Na sua operação,
na maior parte do tempo, o trabalhador fica posicionado na sua região frontal, passan-
do a massa por cima dos cilindros para que ela retorne pelo vão entre eles.
41
Coleção Previdência Social Volume 13
1
Adaptado do Anexo II da Norma Regulamentadora nº 12 do Ministério do Trabalho e Emprego.
42
Máquinas e Acidentes de Trabalho
Figura 2 Esquema de máquina cilindro de massa, com identificação dos componentes essenciais e sua
localização correta, para fins de segurança.
Fonte: FUNDACENTRO (1996).
43
Coleção Previdência Social Volume 13
FAB R IC AN T E M O D ELO 1 2 3 4 5 6 7
M M odelo 1 P P P P P P P
N M odelo 1 P O P O P* P P**
N M odelo 2 P I P I P* P P**
O M odelo 1 P P P P P P P
Legenda:
1.Presença de cilindro obstrutivo
2.Presença de chapa de fecham ento do vão
3.Presença de proteção lateralfixa
4.R espeito às dim ensões m ínim as
5.Presença de botão de parada de em ergência
6.Presença de proteção m etálica nas regiões de transm issão de força
7.Sentido único de rotação dos cilindros
P – A tende plenam ente
I – A tende insatisfatoriam ente
N C – N ão cum pre
* Barra de parada de em ergência sob a m esa de trabalho,na posição frontal
** Inform ação prestada pelo revendedor
44
Máquinas e Acidentes de Trabalho
Componente não desenvolvido, por não terem sido encontrados locais de ven-
da de cilindros de massa usados.
45
Coleção Previdência Social Volume 13
N Ú M ER O D E O U T R AS
FAB R IC AN T E PR O T EÇ Õ ES
LO JAS* C AR AC T ER ÍST IC AS
46
Máquinas e Acidentes de Trabalho
Componente não desenvolvido, por não terem sido encontrados locais de ven-
da de serras circulares usadas.
47
Coleção Previdência Social Volume 13
48
Máquinas e Acidentes de Trabalho
49
Coleção Previdência Social Volume 13
2
Equipamento de proteção individual com formato de cabo de serrote, por exemplo, que evita o
contato das mãos com a peça trabalhada.
50
Máquinas e Acidentes de Trabalho
TAM AN H O PR O T EÇ ÃO D AS
ID EM ,N A R EG IÃO
FAB R IC AN T E D A M ESA1 FER R AM EN TAS D E
PO ST ER IO R ÀS G U IAS
(cm ) C O R T E2
51
Coleção Previdência Social Volume 13
TAM AN H O PR O T EÇ ÃO D AS
ID EM ,N A R EG IÃO
FAB R IC AN T E D A M ESA FER R AM EN TAS D E
PO ST ER IO R ÀS G U IAS
(cm ) CO RTE
52
Máquinas e Acidentes de Trabalho
haver proteção do tipo fixo na parte traseira da máquina, para impedir o acesso à linha
de corte por essa área.
C APAC ID AD E
(espessura da chapa
FAB R I-
x tam anho da M O T O R IZAÇ ÃO PR O T EÇ Õ ES
C AN T E
ferram enta de corte
– em m m )
Proteção fixa frontaladequada
X 1,2 x ~ 1.200 N ão m otorizada
proteção traseira inexistente
1,2 X ~ 1.200 N ão m otorizada Proteção fixa frontalim pedindo acesso
pela fresta de alim entação
acesso pouco im portante à região de risco
por cim a da proteção
proteção traseira inexistente
Todas as guilhotinas para chapas métalicas vistas eram acionadas por pedal.
53
Coleção Previdência Social Volume 13
C APAC ID AD E
(espessura da chapa
FAB R I-
x tam anho da M O T O R IZAÇ ÃO PR O T EÇ Õ ES
C AN T E
ferram enta de corte
-em m m )
3,1 x 1.250 M otorizada Livre acesso à região de risco
Z
2,0 x 1.200 M otorizada Livre acesso à região de risco
6,3 x 2.000 M otorizada Livre acesso à região de risco
Nesse tipo de máquina não são utilizadas proteções fixas, pois a espessura do
maço de papel a ser cortado é elevada, tornando inviável a utilização dessas proteções,
baseadas no princípio de deixar entrar na região de risco o material, mas não alguma
parte das mãos.
Uma concepção aceitável para esse tipo de máquina, desde que bem projetada
e instalada 3, é aquela similar às prensas mecânicas, em que se utiliza um comando
bimanual sincronizado em máquinas dotadas de embreagem de revolução parcial.
Assim, as duas mãos do operador estarão ocupadas durante os movimentos de
prensagem e corte do papel. Havendo a interrupção do apoio sobre um dos coman-
dos, deve haver a parada da lâmina e do prensador em seu movimento descendente,
antes que o operador tenha tempo de alcançar a região de risco. Uma proteção fixa
para a parte traseira da máquina é necessária. Como no caso das prensas, uma cortina
de luz elevaria ainda mais o nível de segurança do equipamento, protegendo terceiros
contra acidentes.
3
Vide Prensa excêntrica com embreagem tipo freio/fricção no item 3.2.1.a.
54
Máquinas e Acidentes de Trabalho
TAM AN H O
FAB R I- AN O D E AC IO N A- O U TRO S
M O D ELO D A LÂM IN A
C AN T E FAB R IC AÇ ÃO M EN T O D ISPO SIT IV O S
(em cm )
55
Coleção Previdência Social Volume 13
56
Máquinas e Acidentes de Trabalho
57
58
TAM .
DA
FABRICANTE/ Nº DE GRUPO(S) DE RECEPÇÃO DE
FOLHA ALIM ENTAÇÃO PREÇO
M ODELO CORES IM PRESSÃO FOLHAS
EM CM
(l x c)
1 ~ 40 x 35 Sem proteção, mas Proteções metálicas Proteções metálicas R$120.000,00
não foram notados basculantes que interrompem basculantes que
riscos importantes. o funcionamento da máquina interrompem o
No final da quando abertas, não funcionamento da
M / mode lo 1 alimentação havia permitindo nem máquina quando
uma proteção fixa funcionamento em outra abertas, não permitindo
que só permitia a marcha. nem funcionamento em
passagem da folha, outra marcha.
não dos dedos.
N/ mode lo 1 4 +verniz ~ 70 x 55 Sem proteção, mas Proteções móveis e barras Saída aparentemente Ignorado
não foram notados sensíveis existentes, cuja muito segura: proteções
riscos importantes. abertura provoca a parada fixas e móveis com
No final da da máquina, permitindo frestas pouco
alimentação havia apenas movimentação lenta. importantes. Havia
uma proteção fixa Já o deslocamento das barras botões de emergência
que deixava sensíveis, adequadamente por toda a máquina: em
pequena fresta, instaladas na nas principais cada grupo de
aparentemente sem zonas de convergência de impressão, um de cada
riscos. cada grupo de impressão, lado, etc.
provocava a parada imediata
da máquina quando acionada.
Máquinas e Acidentes de Trabalho
59
60
61
Máquinas e Acidentes de Trabalho
Coleção Previdência Social Volume 13
62
Máquinas e Acidentes de Trabalho
Para impedir o acesso aos movimentos de risco na área do molde, bem como na
área do mecanismo de fechamento, a fim de que seja eliminado o risco de esmagamento
das mãos ou membros do trabalhador, a NBR 13.536/95 (ABNT, 1995) estabelece o se-
guinte:
4
Se a proteção móvel estiver na posição fechada, o micro que opera no modo positivo ficará somente
sob a ação de uma mola que fechará os contatos elétricos do dispositivo de segurança, permitindo que
a injetora funcione normalmente. Nesse caso, uma ruptura da mola implicará uma abertura dos con-
tatos elétricos, paralisando imediatamente a injetora. Por outro lado, se a proteção móvel estiver na
posição aberta, o micro ficará pressionado, opondo-se à ação da mola, fazendo com que os contatos
elétricos fiquem positivamente abertos, o que impede o funcionamento da injetora.
5
Se a proteção móvel estiver na posição fechada, o micro que opera no modo negativo ficará pressio-
nado, fechando os contatos elétricos por oposição à ação da mola, permitindo o funcionamento da
injetora. Por outro lado, se a proteção móvel estiver na posição aberta, os contatos elétricos ficarão
negativamente abertos isto porque estão exclusivamente sob a ação da mola , e haverá interrupção
do funcionamento da injetora; entretanto, uma falha na mola poderá manter os contatos fechados,
ainda que a proteção móvel esteja na posição aberta.
63
Coleção Previdência Social Volume 13
64
Máquinas e Acidentes de Trabalho
65
Tabela 15 - Condições de Comercialização de uma Amostra de Injetoras de
Plástico Novas, São Paulo, Fevereiro de 2001
66
C APAC ID AD E AN O D E
IN JET O R A FAB R IC AN T E T IPO D E C O M AN D O
(g) FAB R IC AÇ ÃO
68
Tabela 20 - Condições de Comercialização de uma Amostra
de Injetoras de Plástico Usadas, São Paulo, Fevereiro de 2001
PROTEÇÃO CONTRA O PROTEÇÃO
PROTEÇÃO CONTRA O
ESPIRRAM ENTO PROTEÇÃO M ONITORAM ENTO CONTRA O
ACESSO À ÁREA DO
INJETORA TÉRM ICA DO DOS DISPOSITIVOS ACESSO À
NA ÁREA DO NO BICO DE M OLDE PELA
CILINDRO DE SEGURANÇA ROSCA SEM
M OLDE INJEÇÃO ABERTURA INFERIOR3
FIM
Proteção frontal e
Verificação
1ª traseira com placas Não existe Não existe Não existe Não existe
impossível2
de acrílico
Proteção frontal e
2ª traseira com placas Não existe Instalada Instalado1 Acesso impossível2 Não existe
de acrílico
Proteção frontal e
3ª traseira com placas Não existe Instalada Instalado1 Acesso impossível2 Não existe
de acrílico
Proteção frontal e
4ª traseira com placas Não existe Instalada Instalado1 Acesso impossível2 Não existe
de acrílico
Proteção frontal e
5ª traseira com placas Não existe Instalada Não existe Acesso impossível2 Não existe
de acrílico
6ª traseira com placas Não existe Não existe Não informado Acesso impossível2 Não existe
de acrílico
Proteção frontal e
7ª traseira com placas Não existe Instalada Instalado1 Acesso impossível2 Adequada
de acrílico
Proteção frontal e
8ª traseira com placas Não existe Instalada Instalado1 Adequada Não existe
de acrílico
1
Segundo declaração obtida no estabelecimento.
2
As injetoras apresentavam- se sem o silo de alimentação, mas esse é indispensável para o funcionamento da máquina. Para a primeira injetora (marca A), o
acesso à rosca sem fim vai depender das dimensões do silo que for instalado. Nos outros casos, pela altura da rosca sem fim, mesmo com a instalação de um
silo desfavorável o acesso seria impossível.
3
Abertura destinada à saída das peças.
Máquinas e Acidentes de Trabalho
ÁR EA D O M O LD E
PR O T EÇ ÃO FR O N TAL PR O T EÇ ÃO T R ASEIR A PR O T EÇ ÃO SU PER IO R
IN JET O R A
D ISPO SIT IV O D ISPO SIT IV O D ISPO SIT IV O
T IPO DE T IPO DE T IPO DE
SEG U R AN Ç A SEG U R AN Ç A SEG U R AN Ç A
disp.elétrico disp.elétrico disp.elétrico
1ª m óvel m óvel m óvel
(c/ 2 m icros1) (c/ 1 m icro2) (c/ 2 m icros1)
disp.elétrico
(c/ 2 m icros
negativos),disp.
hidráulico
disp.elétrico
(acionado por 1 não
2ª m óvel m óvel (c/ 1 m icro –
dos m icros que existe3
negativo)
aciona o sist.
elétrico) e disp.
m ecânico auto-
ajustável
disp.elétrico
(c/ 2 m icros
negativos),disp.
hidráulico
disp.elétrico
(acionado por 1 não
3ª m óvel m óvel (c/ 1 m icro –
dos m icros que existe3
negativo)
aciona o sist.
elétrico) e disp.
m ecânico auto-
ajustável
disp.elétrico
(c/ 1 m icro
disp.elétrico
positivo e 1
(c/ 1 m icro não
4ª m óvel m icro negativo) m óvel –
positivo e 1 existe3
e disp.
m icro negativo
m ecânico não
auto-ajustável
disp.elétrico
(c/ 2 m icros1) e
não
5ª m óvel disp.m ecânico m óvel não existe –
existe
não auto-
ajustável
(continua)
71
Coleção Previdência Social Volume 13
(continuação)
ÁR EA D O M O LD E
PR O T EÇ ÃO FR O N TAL PR O T EÇ ÃO T R ASEIR A PR O T EÇ ÃO SU PER IO R
IN JET O R A
D ISPO SIT IV O D ISPO SIT IV O D ISPO SIT IV O
T IPO DE T IPO DE T IPO DE
SEG U R AN Ç A SEG U R AN Ç A SEG U R AN Ç A
disp.elétrico
(c/ 2 m icros1) e
disp.hidráulico
(acionado pelos
disp.elétrico não
6ª m óvel m icros que m óvel –
(c/ 1 m icro1) existe3
acionam o disp.
elétrico) e disp.
m ecânico não
auto-ajustável
disp.elétrico
(c/ 2 m icros
disp.elétrico
negativos) e não
7ª m óvel m óvel (c/ 2 m icros –
disp.m ecânico existe3
negativos)
não auto-
ajustável)
disp.elétrico
(c/ 2 m icros
disp.elétrico
negativos) e m óvele
8ª m óvel m óvel (c/ 2 m icros não existe
disp.m ecânico parcial3
negativos)
e não auto-
ajustável
1
N ão foipossívelidentificar o m odo de operação do m icro (positivo ou negativo).
2
A proteção m óvelfrontaltam bém se estende à área superior de acesso ou m olde.
3
A altura da injetora é o único fator im portante que im pede o acesso à área superior do m olde.
ÁR EA D O M EC AN ISM O D E FEC H AM EN T O D A PR EN SA
PR O T EÇ ÃO PR O T EÇ ÃO PR O T EÇ ÃO PR O T EÇ ÃO
FR O N TAL T R ASEIR A SU PER IO R LAT ER AL
IN JET O R A
D ISPO SIT IV O D ISPO SIT IV O D ISPO SIT IV O D ISPO SIT IV O
T IPO DE T IPO DE T IPO DE T IPO DE
SEG U R AN Ç A SEG U R AN Ç A SEG U R AN Ç A SEG U R AN Ç A
não
1ª fixa – fixa – – fixa –
existe
disp.elétrico disp.elétrico
não
2ª m óvel (c/ 1 m icro m óvel (c/ 1 m icro – fixa –
existe2
negativo) negativo)
(continua)
72
Máquinas e Acidentes de Trabalho
(continuação)
ÁR EA D O M EC AN ISM O D E FEC H AM EN T O D A PR EN SA
PR O T EÇ ÃO PR O T EÇ ÃO PR O T EÇ ÃO PR O T EÇ ÃO
FR O N TAL T R ASEIR A SU PER IO R LAT ER AL
IN JET O R A
D ISPO SIT IV O D ISPO SIT IV O D ISPO SIT IV O D ISPO SIT IV O
T IPO DE T IPO DE T IPO DE T IPO DE
SEG U R AN Ç A SEG U R AN Ç A SEG U R AN Ç A SEG U R AN Ç A
disp.elétrico disp.elétrico
não
3ª m óvel (c/ 1 m icro m óvel (c/ 1 m icro – fixa –
existe2
negativo) negativo)
não
4ª fixa – fixa – – fixa –
existe
não
5ª fixa – fixa – – fixa –
existe
disp.elétrico disp.elétrico não
6ª m óvel m óvel – fixa –
(c/ 1 m icro1) (c/ 1 m icro1) existe2
disp.elétrico disp.elétrico
não
7ª m óvel (c/ 1 m icro m óvel (c/ 1 m icro – fixa –
existe2
negativo) negativo)
disp.elétrico disp.elétrico
não
8ª m óvel (c/ 1 m icro m óvel (c/ 1 m icro – fixa –
existe2
positivo) negativo)
1
N ão foipossívelidentificar o m odo de operação do m icro (positivo ou negativo).
2
A altura da injetora é o único fator im portante que im pede o acesso à área superior do m ecanism o de fecham ento da prensa.
Esse equipamento pode oferecer risco de acidente muito grave quando existir a
possibilidade de aprisionamento das mãos na região de convergência do par de cilin-
dros metálicos. São comuns máquinas com cilindros de cerca de 30cm de diâmetro, de
grande inércia, podendo, por isso, provocar esmagamento extremamente grave em
mãos e braços.
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Coleção Previdência Social Volume 13
Outros requisitos também são definidos nesse fascículo, como tipo e quantida-
de de chaves de fins de curso, requisitos para os freios, necessidade de também impe-
dir o acesso à região de risco pelas laterais ou parte traseira da máquina, etc.
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Máquinas e Acidentes de Trabalho
ALT U R A D A
D IÂM ET R O
PAR T E M AIS
DO S
M O D ELO ALTA D O S PR O T EÇ Õ ES
C ILIN D R O S
C ILIN D R O S
(cm )
(cm )
Proteção inadequada:barra que provoca parada
M odelo 1 40 ~ 135 da m áquina quando acionada,instalada na altura
dos pés do operador
As proteções utilizadas são ineficientes: não são concebidas para parar a máqui-
na quando as mãos estiverem prestes a ser esmagadas, mas para interromper ou rever-
ter o sentido de rotação dos cilindros após a sua ocorrência. Porém, podem-se verifi-
car boas proteções nas partes móveis de transmissão de força.
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Tabela 24 - Condições de Comercialização de uma Amostra
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ALTURA DA
DIÂM ETRO
ANO DE PARTE M AIS
FABRICANT- DOS
FABRICAÇÃ- ALTA DOS PROTEÇÕES PREÇO
E CILINDROS
O CILINDROS
(cm)
(cm)
sem nenhuma proteção na região de convergência dos
X ~ 35 ~ 135 cilindros e com pares de engrenagens de grandes
dimensões expostas
sem nenhuma proteção na região de convergência dos
R$ 15.000,00
Ignorado ~ 35 ~ 135 cilindros e com pares de engrenagens de grande
dimensões expostas
sem nenhuma proteção na região de convergência dos
R$ 16.000,00
Ignorado ~ 35 ~ 13 5 cilindros e com pares de engrenagens de grande
dimensões expostas
proteções inadequadas: barra que provoca parada da
entre 1970 e
Y ~ 40 ~ 135 máquina quando acionada instalada, na altura dos pés do
1980
operador
proteções inadequadas: barra que provoca parada da
máquina quando acionada, instalada na altura dos pés do
Z ~ 1990 ~ 20 ~ 120 operador e placas basculantes, instaladas na altura da
cabeça do operador e que produzem o mesmo efeito
quando movimentadas
Máquinas e Acidentes de Trabalho
Figura 12 Regiões de convergência de uma calandra com três cilindros. As setas menores
indicam a região de convergência inferior (na parte traseira da máquina).
Fonte: Rubber Industry Advisory Committee (1991).
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A região de convergência inferior pode ser protegida por meio de barra fixa,
como mostrado em desenho para as impressoras off-set. Nos casos em que, devido ao
tipo de trabalho a ser executado na máquina, uma barra fixa não puder ser utilizada,
outros tipos de proteção devem ser adotados.
Em janeiro e fevereiro deste ano, foram obtidos catálogos de dois deles, com as
próprias empresas. Nesses catálogos pode-se observar duas calandras de três rolos dis-
postos verticalmente sem proteções.
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Máquinas e Acidentes de Trabalho
Foram observadas duas calandras de três cilindros numa loja na cidade de São
Paulo, em fevereiro de 2001. Uma delas possuía cilindros de 40cm de diâmetro e,
segundo declaração, havia sido fabricada na década de 70. A outra, de marca diferen-
te, possuía cilindros de mesmo diâmetro.
Cada uma delas possuía uma proteção em forma de barra horizontal que, quan-
do pressionada interrompia o funcionamento da máquina ou invertia o sentido de
rotação de cada cilindro. Porém, em ambos os casos, o posicionamento dessa barra
não impedia ou diminuía as chances de um início de esmagamento. O acesso às regiões
de convergência, superior e inferior, continuava possível. A interrupção do esmaga-
mento dependia, então de uma ação voluntária do operador ou de outra pessoa, que
poderia não acontecer, ou demorar para acontecer, permitindo que o esmagamento
prosseguisse.
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Coleção Previdência Social Volume 13
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Com efeito, este estudo levou a entender, de modo mais claro, que o grave
problema dos acidentes do trabalho mutiladores e incapacitantes precisa ser analisa-
do em pelo menos cinco vertentes:
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5. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas. Máquinas injetoras de plásticos e
elastômeros requisitos técnicos de segurança para o projeto, construção e utiliza-
ção. NBR 13536, 10p. 1995.
ALMEIDA, I. M. Construindo a culpa e evitando a prevenção: caminhos da investigação de
acidentes do trabalho em empresas de município de porte médio, Botucatu, São
Paulo, 1997. São Paulo, 2000. [Tese de doutoramento, Faculdade de Saúde Pública
da USP].
AVILA, J. B. C. e CASTRO, M. C. Metodologia para cálculo de indicadores de acidente de
trabalho e critérios para avaliação do enquadramento dos ramos de atividade econômica por
grau de risco. 1996. Brasília : MPAS, 1998.
ARDANUY, T. P. Accidentes de trabajo en la industria de la madera. Salud y trabajo, 48:10-7,
1985.
BINDER, M. C. P. ; ALMEIDA, I. M. e MONTEAU, M. Árvore de causas - método de
investigação de acidentes do trabalho. São Paulo : Publisher Brasil Editora, 1995. 144 p.
BRASIL. Lei nº 5.280, de 27 de abril de 1967. Proíbe a entrada no País de máquinas e
maquinismos sem os dispositivos de proteção e segurança do trabalho exigidos
pela Consolidação das Leis do Trabalho, e dá outras providências.
BRASIL. MINISTÉRIO DO TRABALHO. Norma Regulamentadora nº12. Máquinas e
Equipamentos. Redação dada pela Portaria nº 12/83.
BRASIL. MINISTÉRIO DO TRABALHO. Portaria nº 13, de 24 de outubro de 1994. Altera
a NR nº 12, sobre Proteção de Máquinas e Equipamentos (motosserra).
BRASIL. MINISTÉRIO DO TRABALHO. Portaria nº 02, de 6 de dezembro de 1996. Altera
a NR nº 12, sobre Proteção de Máquinas e Equipamentos (cilindros de massa).
BRASIL. Decreto nº 1.255, de 29 de setembro de 1994. Promulga a Convenção nº, 119, da
Organização Internacional do Trabalho, sobre Proteção de Máquinas, concluída em Ge-
nebra, em 25 de junho de 1963.
CLEMENTE, D. S. Investigação de 1.000 acidentes graves. Congresso Nacional de Pre-
venção de Acidentes do Trabalho, 13., São Paulo, 1974. In: Anais MINISTÉRIO
DO TRABALHO FUNDACENTRO, 1974. p. 517-28.
COMISSÃO PERMANENTE DE NEGOCIAÇÃO. Convenção Coletiva sobre Segurança em
Máquinas Injetoras de Plástico. São Paulo : FUNDACENTRO, 1997. [Organização
Técnica de Roberto Giuliano e Rodolfo A. G. Vilela].
FUNDACENTRO. Dispositivo de proteção da boca de alimentação da máquina de descorticar e
desfibrar o sisal. São Paulo, 1984. 21 p. [mimeo].
FUNDACENTRO. Convenção Coletiva sobre Proteções em Máquinas Cilindros de Massa. São
Paulo, 1996. 14 p. [mimeo].
FUNDACENTRO. Convenção Coletiva sobre Segurança em Máquinas Injetoras de Plástico.
São Paulo, 1998a. 31 p.
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