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ACADEMICO: IVAIR JOSE CRISTOVAO JUNIOR

ESTUDO DE CASO
DIREITO DA CRIANCA E DO ADOLESCENTE

Caroline foi abandonada ainda bebe em frente a um supermercado em São Paulo pelos pais biológicos, que
eram usuários de crack. A menina , atualmente com nove anos, foi rejeitada por quatro vezes em processos
de adoção. Levada em 2015 por um casal carioca que pretendia adota-la, ela acabou sendo devolvida sob
justificativa de que tinha temperamento difícil e era insubordinada, o que dificultava a convivência. A mesma
alegacão veio nas três tentativas seguintes de adoção. No relato da primeira adoção, os pais afirmaram que
“a criança era assustada e desconfiada, e que a boa convivência era uma luta diária, que aos poucos foi sendo
desgastada”. A historia de carolina e frequente no Brasil. Segundo reportagem da BBC Brasil, houve cerca de
172 registros nos últimos anos cinco anos e o ultimo numero inclui apenas os 11 Estados.

1) Segundo a historia acima, discorra sobre a devolução na adoção, comentando dobre esta situação
recorrente no Brasil, apontando aspectos jurídicos a luz do Estatuto da criança e do adolescente.

As famílias muitas vezes não estão preparadas (para a adoção), e os profissionais têm dificuldade de lidar
com essa realidade. E no auge do conflito as pessoas pensam na devolução como solução imediata, diz.

Gomes diz que é preciso trabalhar o histórico de sofrimento de pais e filhos no processo de construção da
família, evitando tanto o romantismo quanto o desalento.

Desistir de uma adoção só é permitido durante o estágio de convivência, fase que tem duração mínima de
30 dias e prazo fixado pela Justiça caso a caso - um projeto no Senado quer determinar tempo máximo de
um ano para essa fase.

Após conclusão dos procedimentos de adoção, contudo, não há previsão de "devolução". A adoção é medida
irrevogável, segundo o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), que atribui ao adotado a condição de
filho. Uma eventual "devolução" nesse caso poderia ser enquadrada como o crime de abandono de incapaz.

Art. 39. A adoção de criança e de adolescente reger-se-á segundo o disposto nesta Lei.

§ 1o A adoção é medida excepcional e irrevogável, à qual se deve recorrer apenas quando esgotados
os recursos de manutenção da criança ou adolescente na família natural ou extensa, na forma do parágrafo
único do art. 25 desta Lei.

Embora a desistência no estágio de convivência seja direito dos pretendentes, pois está prevista no ECA,
alguns Estados têm tomado medidas para minimizar os impactos desses casos.

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