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Nietsche
e
Maquiavel
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NICOLÓ MACHIAVELLI
“O Príncipe”
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O homem
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nova. Um dos principais autores foi Tito Lívio, além de
outros lidos através de traduções latinas, e entre os
conceitos apropriados por ele, encontram-se o de virtù e
o de fortuna. 1
A época
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Extraído do site http://pt.wikipedia.org/wiki/Nicolau_Maquiavel
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herdeiros de Carlos V na Itália, dominaram a península
durante dois séculos.
2
Extraído do site
http://pt.wikipedia.org/wiki/Hist%C3%B3ria_da_It%C3%A1lia
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seu filho, a Itália foi invadida por Carlos VIII, causando a
expulsão dos Médici de Florença.
3
Extraído do site http://pt.wikipedia.org/wiki/Nicolau_Maquiavel
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A Obra
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compus um pequeno livro chamado De
principatibus, onde investigo profundamente o
quanto posso cogitar desse assunto, debatendo o
que é um principado, que tipos de principado
existem, como são conquistados, mantidos, e
como se perdem.
As intenções de Maquiavel
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e colaborador do governo anterior. Em 1513 foi preso
acusado de ser republicano e torturado. Solto depois de
22 dias, retirou-se para sua propriedade de Sant´Andrea
in Percussina, onde morreu, sem ter retornado para
qualquer função política.
Divisão da obra
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a) Hereditários
b) Mistos
c) Novos
d) Civil
e) Eclesiásticos
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Os principados
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O príncipe, nesses territórios, deve tornar-se
protetor dos fracos, sem conferir a eles nenhum poder, e
oprimir os poderosos, para retirar-lhes a força. Se um
príncipe estrangeiro invadisse a terra, não encontraria
ninguém com recursos suficientes para ser um bom
aliado.
a) Arruiná-los
b) Habitá-los pessoalmente
c) Deixá-los viver com suas próprias leis
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Para as repúblicas, onde Maquiavel acredita que
exista um ódio maior aos invasores, ele não vê outra
solução exceto a de aniquilá-las.
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Para medir a forças de um principado, devemos
verificar se o príncipe tem força própria ou as empresta
de outrem. Nesse último caso, convém que o príncipe
fortifique sua cidade pois não poderá contar com ajuda
imediata em caso de invasão.
As virtudes
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exagerada do povo. A liberalidade deve ser usada
somente em tempo de guerra, quando os soldados
estão propensos à rapina e poderiam rebelar-se contra o
príncipe se este não concedesse-lhes despojos de
guerra.
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grandeza é que o faze estimado pelo povo. Aqueles que
são irresolutos ou mantém-se neutros estão propensos
a serem odiados por todas as partes, pois não toma
partido de nenhum deles ou então deixará que eles
produzam os acontecimentos.
República
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esse tipo de governo, embora ele dê ao príncipe
fórmulas para tomá-las e manter-se no poder.
Povo
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O que chega ao principado com a ajuda dos
grandes se mantém com mais dificuldade daquele
que ascende ao posto com o apoio do povo, pois
se encontra príncipe com muitos ao redor a lhe
parecerem seus iguais e, por isso, não pode nem
governar nem manobrar como entender. (cap. IX)
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Concluirei apenas que a um príncipe é necessário
ter o povo como amigo, pois, de outro modo, não
terá possibilidades na adversidade. (cap.IX)
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mesmas lhe sejam tomadas, enquanto o
comerciante não deixe de exercer o seu comércio
por medo das taxas; deve, além disso, instituir
prêmios para os que quiserem realizar tais coisas
e os que pensarem em por qualquer forma
engrandecer a sua cidade ou o seu Estado.
Ademais, deve, nas épocas convenientes do ano,
distrair o povo com festas e espetáculos. E,
porque toda cidade está dividida em corporações
de artes ou grupos sociais, deve cuidar dessas
corporações e desses grupos, reunir-se com eles
algumas vezes, dar de si prova de humanidade e
munificência, mantendo sempre firme, não
obstante, a majestade de sua dignidade, eis que
esta não deve faltar em coisa alguma. (cap. XXI)
Natureza Humana
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homem deve ser tal que não se possa temer
vingança (cap. III)
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obrigam por ambição, é sinal que pensam mais
em si próprios do que em ti: desses deve o
príncipe guardar-se temendo-os como se fossem
inimigos declarados, porque sempre, na
adversidade, ajudarão a arruiná-lo. (cap. IX)
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Deve o príncipe, não obstante, fazer-se temer de
forma que, se não conquistar o amor, fuja ao
ódio, mesmo porque podem muito bem coexistir o
ser temido e o não ser odiado: isso conseguirá
sempre que se abstenha de tomar os bens e as
mulheres de seus cidadãos e de seus súditos e,
em se lhe tornando necessário derramar o
sangue de alguém, faça-o quando existir
conveniente justificativa e causa manifesta. Deve,
sobretudo, abster-se dos bens alheios, posto que
os homens esquecem mais rapidamente a morte
do pai do que a perda do patrimônio. (cap. XVII)
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Porque os homens são levados muito mais pelas
coisas presentes do que pelas passadas e,
quando nas presentes encontram o bem, ficam
satisfeitos e nada mais procuram (cap. XXIV)
Guerra
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Virtude
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Portanto, aquele que num principado não
conhece os males logo no início, não é
verdadeiramente sábio, o que é dado a poucos
(cap. XIII)
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universalidade dos homens, estes vivem felizes e
somente se terá de combater a ambição de
poucos, o que se refreia por muitos modos e com
facilidade. Desprezível o torna ser considerado
volúvel, leviano, efeminado, pusilânime,
irresoluto, do que um príncipe deve guardar-se
como de um escolho, empenhando-se para que
nas suas ações se reconheça grandeza,
coragem, gravidade e fortaleza; com relação às
ações privadas dos súditos, deve querer que a
sua sentença seja irrevogável; deve manter-se
em tal conceito que ninguém possa pensar em
enganá-lo ou traí-lo. (cap. XIX)
Moral
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tempo aumentam ao invés de se extinguirem.
Aqueles que observam o primeiro modo de agir,
podem remediar sua situação com apoio de Deus
e dos homens, como ocorreu com Agátocles; aos
outros torna-se impossível a continuidade no
poder. (cap. VIII)
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Um príncipe não deve, pois, temer a má fama de
cruel, desde que por ela mantenha seus súditos
unidos e leais, pois que, com mui poucos
exemplos, ele será mais piedoso do que aqueles
que, por excessiva piedade, deixam acontecer as
desordens das quais resultam assassínios ou
rapinagens: porque estes costumam prejudicar a
comunidade inteira, enquanto aquelas execuções
que emanam do príncipe atingem apenas um
indivíduo. (cap. XVII)
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jamais se conservará exército unido e disposto a
alguma empresa. (cap. XVII)
Leis
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Conclusão
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NIETSCHE
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O Homem
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crescente. Este período termina brutalmente em 3 de
Janeiro de 1889 com uma "crise de loucura" que,
durando até a sua morte, coloca-o sob a tutela da sua
mãe e sua irmã. No início desta loucura, Nietzsche
encarna alternativamente as figuras míticas de Dionísio
e Cristo, expressa em bizarras cartas, afundando depois
em um silêncio quase completo até a sua morte.
A Terra
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O Sacro Império Romano Germânico, que existiu
desde o século VIII d.C. até 1806, é considerado o
primeiro Reich alemão (Reich = Império, em alemão,
termo usado para descrever os sucessivos períodos
históricos do povo alemão). No momento de maior
extensão territorial, o Império incluía o que são hoje a
Alemanha, a Áustria, a Eslovênia, a República Tcheca, o
oeste da Polônia, os Países Baixos, o leste da França, a
Suíça e partes da Itália central e setentrional. A partir de
meados do século XV, passou a ser conhecido como o
"Sacro Império Romano da Nação Germânica". O
Império Alemão de 1871-1918 é chamado de o Segundo
Reich, de modo a indicar a sua descendência do império
medieval. Segundo o mesmo raciocínio, Adolf Hitler
referia-se à Alemanha Nazista (1933-1945) como o
Terceiro Reich. 5
O tempo
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Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Alemanha, 17 de Fevereiro de
2008, 10:50
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De início extremamente conservador, aristocrata,
e monarquista, Bismarck lutou contra o crescente
movimento social democrata na década de 1880 ao
tornar ilegais várias organizações e ao instituir, de forma
pragmática, a lei de acidentes de trabalho, o
reconhecimento dos sindicatos, o seguro de doença,
acidente ou invalidez entre outras, convencido de que só
com a ação do estado na resolução destes problemas
se poderia fazer frente às novas idéias políticas. Tornou-
se conhecido como o "Chanceler de Ferro" (Eiserner
Kanzler).
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autoritários permaneceram intocados e só após a
Segunda Guerra Mundial é que se pode falar em
democracia na Alemanha. 6
A obra
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O militarismo alemão de sua época explica,
talvez, suas assertivas contra a democracia e a
Revolução Industrial da Inglaterra provocou repúdios ao
capitalismo.
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Filosofia e os eruditos
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as idéias sairiam naturalmente mas, envolveria uma pré-
disposição da própria pessoa ao livre pensar. O
pensamento de Kant, Platão, dos estóicos, dos
atomistas materialistas é sistematicamente
bombardeamento como falsos e, acima de tudo,
produtores de modos de vida e pensar que provocam
um deperecimento do ser humano. Chama Spinoza de
inconseqüente por considerar que o instinto de auto-
conservação de instinto fundamental do ser humano.
Para ele, a vontade de viver é a vontade de potência.
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“A força dos preconceitos morais penetrou
profundamente no mundo intelectualizado,
aparentemente mais frio, mais livre de
pressupostos e, como é evidente, teve os efeitos
mais perniciosos porque o entravou, cegou e
desnaturou.” (art.23)
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Quando hoje se ouvir louvar alguém dizendo que
“vive como um sábio” ou como “um filósofo”, isso
quer dizer apenas que ele vive “prudentemente à
parte”. (art. 205)
O espírito livre
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consideram como tal. A estes ele atribui apenas a
preguiça ou conformismo que os leva a considerarem os
atos sem avaliá-los corretamente.
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pensamentos, visto que os outros não podem fazê-lo. A
frase está imbuída de elitismo.
Religião
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“O amor destinado a um só é uma barbaridade,
porque se exerce às custas de todos os outros. O
mesmo quanto ao amor por Deus”. (art. 67)
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c) Serve de consolo para as classes dominadas,
ao dar-lhes o conformismo com sua situação.
A Moral
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“Entendendo que, desde que há homens tem
havido também rebanhos humanos sempre muito
obedientes, relativamente ao reduzido número de
mandatários”. (art. 199)
As virtudes
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As virtudes tradicionais como compaixão, piedade
e as derivadas do pensamento judaico-cristão podem
ser abandonadas quando o objetivo a ser alcançado
necessita de outras qualidades.
Identidade alemã
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incalculáveis, mais supreendentes, mesmo mais
terríveis do que outros povos são para si próprio.”
(art. 243)
Misoginia
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vossa licença, é de fato “o animal estéril”. (art.
144)
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a importância das transformações químicas que
produzem.
Racismo
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Darwin, ele acusa a falta de senso do europeu como
produto de uma mestiçagem. As idéias européias sobre
a imoralidade dos povos de outros continentes faz com
que ele pressuponha que somente possa existir uma
raça pura dentro da Europa.
Autoritarismo
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“A democratização da Europa é, ao mesmo
tempo, uma instituição involuntária para a criação
de tiranos, entendida essa palavra em todos os
sentidos, inclusive no mais espiritual”. (art. 242)
Anti-semitismo
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italiano, o inglês, graças a uma digestão mais
completa – é a nítida expressão e a linguagem de
um instinto geral que se deve escutar e de acordo
com o qual se deve agir. Não deixe entrar nem
mais um judeu! Principalmente fechem-lhes as
portas na fronteira do leste! Isso é o que ordena o
instinto de um povo cuja índole é ainda fraca e
indefinida, de forma que facilmente poderia
esbater-se, ser apagada por uma raça mais forte”
(art. 251)
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Aristocracia
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“Mesmo correndo o risco de desgostar ouvidos
inocentes eu ouso afirmar: o egoísmo pertence à
natureza da alma aristocrática, isto é, a inabalável
fé segundo a qual a um ser como “nós somos”,
outros seres tem por natureza de sujeitar-se e
sacrificar-se-lhe.” (art. 265)
Conclusão
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poder suportar e em leão para poder lutar, mostra que o
homem deve abnegar-se do que é para poder
transformar-se em um ser superior.
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A mulher deve ser mantida em seu lugar nessa
sua sociedade, apenas para os fins que ele julga
adequados que seriam os da procriação e criação de
filhos. As demais atividades somente podem ser
exercidas pelos homens, que ele julga naturalmente
superiores. Essa forma de ver o sexo feminino é
coerente com as teorias evolutivas da predominância do
mais forte e apto e da mentalidade luterana e puritana
de sua época.
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