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Disciplina: Saúde Laboral e Doenças Ocupacionais.

Identificação da tarefa: Tarefa 4. Envio de arquivo.


Pontuação: 15 pontos.

Tarefa 4

Promoção de saúde no ambiente de trabalho.


Acredito no poder transformador da educação. Começo este texto desta
forma porque realmente acredito que saúde, sob todos os aspectos, é hábito, é
rotina neuronal aplicada à plasticidade cerebral.
Tenho experimentado uma grande variedade de alunos nas salas de
aula do SENAI DF. Nos últimos 3 anos aproximadamente, tenho atendido mais
turmas de qualificação, que apresentasse como uma modalidade que recebe
um público bastante variado, como por exemplo: quem já possui conhecimento
mas não possui certificação, pessoas acima dos 40 anos que querem voltar ao
mercado de trabalho, outras que não aceitam mais ficar em uma condição de
vida sem desafios, “parados no tempo”, em contraponto atendo também turmas
de jovens aprendizes que experimentarão o mercado de trabalho pela primeira
vez. São turmas diferenciadas epidemiologicamente, mas que tem em comum
a oportunidade de aprender e exercitar a autoestima. Uns porque não a
conhecem e outros porque querem resgatá-la.
É isso! A saúde começa antes no indivíduo. Apoderar-se do
autoconhecimento é abrir-se para a educação intelectual e desta faz parte, ver-
se como parte de um grupo social com poder de alteração do universo pessoal.
Como instrutora da área de SST, abordo com todos os meus alunos,
independente da modalidade de ensino, os processos de certificação
empresarial. Chamo atenção para o estabelecimento empresarial de Missão,
Visão e Valor que determinam as diretrizes empresariais para a certificação de
qualidade, preconizadas pela ISO/NBR 9001:2015.
É importante que estes novos colaboradores e os colaboradores
“reciclados” entendam que traçar normativas de Missão, Visão e Valor pessoal,
facilitam a compreensão e a adesão às ações de saúde e segurança bem
como o aumento expressivo da qualidade de vida no trabalho e na extensão
social do colaborador.
A visibilidade do trabalho como um meio e não como um fim é
importantíssimo em um momento em que falamos de indústria 4.0 e resgate da
qualidade das ações humanas para a promoção do bem-estar social.
Estamos vivendo um período de paradigmas culturais. Possuímos
dispositivos tecnológicos que nos trazem a informação pré-formatada, moldada
por interesses diversos.
Em contrapartida, os brasileiros, mais especificamente, possuem ainda
hábitos trazidos de um passado não muito distante, se considerarmos a
juventude de nossa legislação trabalhista. Trabalhadores que executam tarefas
sem distinção, fazem o que lhe mandam, sem reclamar, porque afinal é
necessário trabalhar, trabalhar e trabalhar até a exaustão e depois quem sabe,
viver esperando o fim, cuidando de adoecimentos trazidos por uma vida de
anulação, negação, de aculturação.
Nossos trabalhadores, em sua grande maioria é adepta do: -Manda
quem pode, obedece quem precisa e quem tem juízo! - Patrão não gosta de
quem reclama! – Até acho que está errado mas vou ficar quieto para não
perder o emprego!
Nossos trabalhadores em sua grande maioria desconhecem a lei que os
protege e o que é pior, são radicalmente contra a reforma de uma lei que
ignoram completamente.
Se observarmos com atenção, a duas gerações atrás, nos anos 60 aos
80, era comum que trabalhadores assumissem a postura corporal de sua
atividade. Trabalhos como o de lavradores, costureiras, calceteiros
(colocadores de calçamento de ruas), conviviam com o arqueamento
permanente da coluna vertebral. Estas condições levavam o trabalhador a uma
condição de invisibilidade social, imposta por um apartaid profissional que
determinava que trabalhos que exigiam maior operacionalidade muscular, eram
destinados a pessoas sem acesso ao conhecimento. Assumiam, portanto, uma
postura que os forçava a olhar para o chão.
Elevar o corpo desde o começo da humanidade foi fator de mudança
cultural profunda.
Corpo ereto, visibilidade ampla, saúde física, emocional e em
consequência, satisfação pessoal.
Quando oriento os alunos dos cursos profissionalizante a formar opinião,
estou incentivando o resgate do emocional, do autoconhecimento, da
percepção cognitiva, do entender-se como parte do social, do entender-se
como a parte mais importante da própria existência.
Ser sadio emocionalmente é entender que é preciso ser forte para poder
ser bom. Fomos ensinados a querer o bem e rechaçar o mal, deus e o diabo
etc... etc...
A psicologia laboral nos traz um aprendizado de que não há nada de
mais em ser egoísta, muito antes pelo contrário, construir um personagem
profissional forte, requer autocontrole e autoconhecimento e nos permite
visualizar o sistema social como algo a ser construído e melhorado
constantemente a partir do encontro e reforço do “self”.
Assim, trabalhando na educação profissional básica, é possível trabalhar
também valores de promoção da saúde nos ambientes ocupacionais, pelo
resgate da autoestima através da educação.

Referencial Bibliográfico:
Ford, C. Self Esteem For Men: Boost Your Confidence & Social Skills,
Overcome Low Self Esteem And Transform Into A Fearless Alpha
Male Whilst Eliminating Insecurity, ... Shyness And Social Anxiety –
English Edition – 99 p.

Silva, E.S. Trabalho e desgaste mental: o direito de ser dono de si mesmo


Editora: Cortez; 1ª Edição 2012 – 624 p.

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