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Ser esteticista é compensador, mas também é uma enorme responsabilidade.

Uma ação
descuidada pode causar lesões ou infecção e você pode perder sua licença para
praticar a função. Felizmente, é fácil prevenir a disseminação de uma infecção se
você souber o que fazer e praticar o que aprendeu o tempo todo. A segurança começa
e termina em você.

Controle da infecção
Existem quatro classificações de microrganismos potencialmente infecciosos:
bactérias, fungos, vírus e parasitas. Lembre-se de que, ao praticar o controle da
infecção, o objetivo não é tratar qualquer doença ou condição, mas tomar medidas
para que os materiais e instrumentos e equipamentos sejam seguros para usar nos
clientes. Essas medidas foram desenvolvidas para impedir infecções ou doenças.
Os desinfetantes usados nos salões devem ser bactericidas, fungicidas e virucidas,
o que significa que, quando essas soluções são preparadas e usadas de acordo com as
instruções do rótulo, matam bactérias, fungos e vírus potencialmente infecciosos.
Instrumentos e equipamentos contaminados podem transmitir a infecção de um cliente
para outro. Você tem a obrigação de prestar serviços seguros e impedir danos ao
cliente, praticando a segurança. Se seu cliente sofreu danos ou infecções porque
você não seguiu corretamente as diretrizes de higienização, você pode ser
considerado legalmente responsável pela condição, lesão ou infecção dele.

Regulamentos
Diversas agências estaduais e federais regulamentam e estabelecem normas para a
prática da estética. As agências federais estabelecem diretrizes para fabricação,
venda e uso de equipamentos e ingredientes químicos e segurança no local de
trabalho. As agências estaduais regulamentam licenciamento, imposição e conduta
para trabalhar em um salão, spa ou clínica médica.

Agência de Vigilância Sanitária no Brasil


A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) foi criada como parte do
Ministério do Trabalho brasileiro para regulamentar e impor padrões de segurança e
saúde para proteger os funcionários no local de trabalho. Regulamentar a exposição
às substâncias possivelmente tóxicas e informar aos funcionários dos possíveis
riscos de materiais usados no local de trabalho são os principais objetivos do
Laudo Técnico das Condições Ambientais de Trabalho (LTCAT) emitido pelo médico do
trabalho ou engenheiro de segurança do trabalho. Esse laudo é elaborado com o
intuito de documentar os agentes nocivos existentes no ambiente de trabalho e exige
que os fabricantes e importadores de substâncias químicas analisem os riscos
associados a seus produtos.
Os padrões definidos pela Anvisa são importantes para a indústria cosmética por
causa dos produtos usados nos salões, spas e clínicas médicas. Esses padrões tratam
de questões relacionadas ao manuseio, mistura, armazenamento e descarte dos
produtos e também da segurança geral no local de trabalho. O mais importante é que
eles garantam seu direito de conhecer os ingredientes tóxicos nos produtos que você
usa.
As leis brasileiras exigem que o fabricante forneça informações de segurança de
produtos químicos para cada produto vendido. As informações incluem ingredientes
tóxicos, procedimentos seguros de uso e manuseio, precauções para reduzir o risco
de danos e superexposição, combustão e dados no caso de incêndio, diretrizes de
descarte correto e informações médicas, caso alguém tenha uma reação ao produto.
Quando necessário, essas informações podem ser enviadas para o médico para que ele
trate adequadamente qualquer reação. As fichas de anamnese do cliente devem conter
o registro do histórico do paciente, possíveis alergias a determinados produtos,
como também os procedimentos e produtos utilizados no cliente, e essas fichas devem
estar disponíveis no spa, salão ou clínica médica para que possam ser rastreados os
produtos que tenham causado danos ao cliente ou ao profissional. A Anvisa também
exige do estabelecimento outras documentações: o Programa de Prevenção de Riscos
Ambientais (PPRA), que é um programa com a finalidade de reconhecer e reduzir e/ou
eliminar os riscos existentes no ambiente de trabalho, servindo de base para a
elaboração do Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO).
Os fiscais da vigilância sanitária podem aplicar multas se o estabelecimento não
tiver essas documentações. No Brasil, a ausência desses documentos apresenta um
risco de saúde para todas as pessoas do salão, spa ou clínica, que ficam expostas
ao material perigoso, e é uma violação dos regulamentos federais. Reserve um tempo
para ler todas essas informações e garantir que você e seus clientes fiquem
protegidos.
Fonte: Fundamentos de Estética 2 : ciências gerais / Joel Gerson... [et al.];
colaboradores editoriais Catherine M. Frangie, John Halal; [tradução EZ2Translate]
- São Paulo: Cengage Learning, 2011

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